Post on 11-Jul-2015
Escola Estadual Dona Consuelo Muller
Campo Grande, 20 de Setembro de 2011
Disciplina: Geografia
Profº: Gilvano
Nome: Cecília Lopes dos Reis N : 06
Nome: Michael Douglas Soares da Silva N : 19
Este trabalho vai abordar as principais conseqüências do desmatamento que
são:
- Destruição da biodiversidade;
- Genocídio e etnocídio das nações indígenas;
- Erosão e empobrecimento dos solos;
- Enchente e assoreamento dos rios;
- Diminuição dos índices pluviométricos;
- Elevação das temperaturas;
- Desertificação;
- Proliferação de pragas e doenças.
Uma das conseqüências do desmatamento é a destruição e extinção de
diferentes espécies. Muitas espécies podem ajudar na cura de doenças,
usadas na alimentação ou como novas matérias-primas,
são desconhecidas do homem, correndo o risco de serem destruídas
antes mesmo de conhecidas e estudadas. Esse bem natural é muito
conhecido pelos índio que vivem nas florestas. Mas esse povo
indígeno também estão sofrendo um processo que tem levado à perda
de seu patrimônio cultural, dificultando, o acesso aos seus
conhecimentos.
Um consequência agravante do desmatamento é o progresso dos
processos de erosão. As árvores de uma floresta têm a função de
proteger o solo, para que a água da chuva não passe pelo tronco e
infiltre no subsolo. Elas diminuem a velocidade do escoamento
superficial, e evitam o impacto direto das chuvas como o solo e suas
raízes ajudam a retê-lo, evitando a sua desagregação.
-diminuição dos índices pluviométricos, em conseqüência do fenômeno descrito
acima, mas também do fim da evapotranspiração. Estima-se que metade das
chuvas caídas sobre as florestas tropicais são resultantes da
evapotranspiração, ou seja, da troca de água da floresta com a atmosfera;
- elevação das temperaturas locais e regionais, como conseqüência da maior
irradiação de calor para a atmosfera a partir do solo exposto. Boa parte da
energia solar é absorvida pela floresta para o processo de fotossíntese e
evapotranspiração. Sem a floresta, quase toda essa energia é devolvida para a
atmosfera em forma de calor, elevando as temperaturas médias;
- agravamento dos processos de desertificação, devido à combinação de todos
os fenômenos até agora descritos: diminuição das chuvas, elevação das
temperaturas, empobrecimento dos solos e, portanto, acentuada diminuição da
biodiversidade;
-ou fim das atividades extrativas vegetais, muitas vezes de alto valor
socioeconômico. É importante perceber que, muitas vezes, compensa
mais, em termos sociais, ambientais e mesmo econômicos, a
preservação da floresta, que pode ser explorada de forma sustentável,
do que sua substituição por outra atividade qualquer;
- proliferação de pragas e doenças, como resultado de desequilíbrios
nas cadeias alimentares. Algumas espécies, geralmente insetos,
antes em nenhuma nocividade, passam a proliferar exponencialmente
com a eliminação de seus predadores, causando graves prejuízos,
principalmente para a agricultura.
-Além desses impactos locais e regionais da devastação das florestas,
há também um perigoso impacto em escala global. A queima das
florestas, seja em incêndios criminosos, seja na forma de lenha ou
carvão vegetal para vários fins (aliás, a queima de carvão vegetal vem
aumentando muito na Amazônia brasileira, como resultado da
disseminação de usinas de produção de ferro gusa, principalmente no
Pará), tem colaborado para aumentar para aumentar a concentração
de gás carbônico na atmosfera. É importante lembrar que esse gás é
um dos principais responsáveis pelo efeito estufa.
A causa de perda de biodiversidade no planeta e estão
contribuindo para uma extinção em massa de espécies, em um
índice 100 a 1.000 maior do que poderia ser considerado normal
no tempo evolutivo.
Isso ocorre porque a discussão ambiental se resume a dizer que
não se deve desmatar, sem tentar provar que essa é uma
opinião racional. Mas nossa consciência exige justificativas para
tomar decisões, mesmo que não estejamos percebendo. Além
disso, o ambientalismo hoje, é facilmente associado ao
radicalismo, o que é um erro.
BELÉM - O desmatamento da Amazônia não causa apenas a perda da sua rica
biodiversidade. A destruição da floresta também contribui para o aumento da
temperatura do planeta, a extinção de espécies e o colapso das economias locais,
alertou o pesquisador Leandro V. Ferreira, do Museu Paraense Emílio Goeldi,
durante o II Seminário de Ciências da Terra e Ecologia, realizado ontem, dia 23,
em Belém (PA). Segundo o pesquisador, que participou do Zoneamento
Econômico Ecológico da BR-163, estrada que liga Cuiabá (MT) a Santarém (PA),
a ocupação territorial da Amazônia ainda é bastante desordenada e está baseada
na demanda por infra-estrutura e por commodities regionais, como madeira,
pecuária e soja. “O plantio da monocultura da soja já ocupa cerca de 40% de toda
área plantada na Amazônia”, alerta Leandro. Leandro explica que as emissões de
gás carbônico na atmosfera, resultante da queima da floresta, contribuem para o
aumento da temperatura do planeta e afetam diretamente o clima e o ecossistema
da região
. “Cerca de 74% das emissões brasileiras de gás carbônico são resultantes
do desmatamento, que ocorre, em grande parte, na Amazônia”, afirma.
Segundo Leandro, o aumento de 2 a 3 C da temperatura do planeta já seria
o suficiente para ocasionar um colapso da floresta amazônica. Para reverter
este cenário pouco animador, ele ressalta a necessidade de se investir em
atividades econômicas ecologicamente e socialmente mais sustentáveis.
“Nós vivemos um impasse muito grande na região. Infelizmente, a maioria
dos grandes projetos agro-extrativistas na Amazônia são pilotos e
sobrevivem com subsídios governamentais”, explica. “Além disso, a nossa
capacidade de transferência de renda é muito limitada”. Segundo Leandro, a
construção de um território sustentável depende da estruturação de um
conjunto de áreas protegidas e de corredores, associados às áreas
destinadas para atividades econômicas localizadas em locais adequados e
respeitando o meio ambiente. Outro grande desafio apontado pelo
pesquisador é a implantação de instituições de pesquisa e de centro de
excelência em todas as regiões em desenvolvimento na Amazônia a fim de
gerar mão de obra qualificada para trabalhar na região amazônica.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Desfloresta%C3%A7%C3%A3o
http://www.istoeamazonia.com.br/index.php?option=com_conte
nt&task=view&id=447&Itemid=2
http://www.cultivando.com.br/saude_meio_ambiente_desmatam
ento_impactos.html
Segundo as pesquisa neste trabalho o desmatamento e suas
conseqüências quando uma floresta é desmatada, muito mais do que
apenas árvores é perdido mais um ecossistema inteiro é destruído e
inúmeras espécies de plantas e animais ou se adaptam a seus novos
ambientes ou morrem e a populações humanas são deslocadas e suas
culturas e fontes de sobrevivência são danificadas ou perdidas.