Post on 20-Jul-2015
Gênero Lírico
Gênero Dramático
Gênero Épico
Gênero Narrativo
Gênero Lírico
Forte carga subjetiva
Resposta aos anseios humanos
Expressão de sentimentos e expressões pessoais
Associado à música: origens
UFBA 2009
TRILHOS URBANOSCaetano Veloso
O melhor o tempo esconde, longe, muito longe
Mas bem dentro aqui, quando o bonde dava a volta ali
No cais de Araújo Pinho, tamarindeirinho
Nunca me esqueci onde o imperador fez xixi
Cana doce Santo Amaro, gosto muito raro
Trago em mim por ti, e uma estrela sempre a luzir
Bonde da Trilhos Urbanos vão passando os anos
E eu não te perdi, meu trabalho é te traduzir
Rua da Matriz ao Conde no trole ou no bonde
Tudo é bom de vê, seu Popó do Maculelê
Mas aquela curva aberta, aquela coisa certa
Não dá prá entender o Apolo e o rio Subaé
Pena de Pavão de Krishna, maravilha, vixe Maria
Mãe de Deus, será que esses olhos são meus?
Cinema transcendental, Trilhos Urbanos
Gal cantando o BalancêComo eu sei lembrar de você
Constituem afirmações verdadeiras sobre o texto:
(01) Em “Trilhos Urbanos”, Caetano Veloso manifesta-se sobre o passado, a partir de modelos que o presente lhe oferece.
(02) Na primeira estrofe, as noções de tempo e lugar se confundem na evocação do poeta.
(04) No verso 3, o “tamarindeirinho” — diminutivo afetivo —aparece no cenário como testemunha de fatos ocorridos no passado.
(08) No verso 12, ao referir-se a “Apolo” e ao “rio Subaé”, o poeta relaciona um monumento da cultura clássica a um patrimônio natural.
(16) Nesse poema-canção, as palavras do poeta demonstram a indissociabilidade do tripé sujeito, história e lugar.
(32) No texto em estudo, os valores da terra são desqualificados pelo enunciador.
(64) Nos versos de Caetano, a pluralidade de sentidos sugerida pela expressão “Trilhos Urbanos” permite ao leitor articular a idéia objetiva de uma empresa de transporte com representações poéticas dos caminhos de uma cidade determinada.
Constituem afirmações verdadeiras sobre o texto:
(01) Em “Trilhos Urbanos”, Caetano Veloso manifesta-se sobre o passado, a partir de modelos que o presente lhe oferece.
(02) Na primeira estrofe, as noções de tempo e lugar se confundem na evocação do poeta. (tempo/longe, dentro/quando)
(04) No verso 3, o “tamarindeirinho” — diminutivo afetivo —aparece no cenário como testemunha de fatos ocorridos no passado. (passivo)
(08) No verso 12, ao referir-se a “Apolo” e ao “rio Subaé”, o poeta relaciona um monumento da cultura clássica a um patrimônio natural.
(16) Nesse poema-canção, as palavras do poeta demonstram a indissociabilidade do tripé sujeito, história e lugar. (versos 2 e 5)
(32) No texto em estudo, os valores da terra são desqualificados pelo enunciador. (É o inverso)
(64) Nos versos de Caetano, a pluralidade de sentidos sugerida pela expressão “Trilhos Urbanos” permite ao leitor articular a idéia objetiva de uma empresa de transporte com representações poéticas dos caminhos de uma cidade determinada. (verso 7 –artigo “a”)
Eu te vejo sair por aí
Te avisei que a cidade era um vão
-Dá tua mão
-Olha pra mim
-Não faz assim
-Não vai lá não
Os letreiros a te colorir
Embaraçam a minha visão
Eu te vi suspirar de aflição
E sair da sessão, frouxa de rir
Já te vejo brincando, gostando de ser
Tua sombra a se multiplicar
Nos teus olhos também posso ver
As vitrines te vendo passar
Na galeria, cada clarão
É como um dia depois de outro dia
Abrindo um salão
Passas em exposição
Passas sem ver teu vigia
Catando a poesia
Que entornas no chão
AS VITRINESChico Buarque de Holanda
A leitura do poema-canção “As Vitrines” permite afirmar:
(01) A cidade é mostrada como lugar de perigo.(02) O enunciador, na primeira pessoa, dirige-se à mulher
amada, colocando-se como seu protetor.(04) A idéia associada a “vitrines” acentua o aspecto da
mercantilização de seres e objetos na cidade.(08) O temor do sujeito apaixonado diante da possibilidade
de coisificação da mulher amada é percebido no texto.(16) A relação entre os termos “letreiros” (v. 7), “colorir” (v. 7)
e “Embaraçam” (v. 8) expressa o deslumbramento do poeta com o mundo citadino.
(32) Chico Buarque, ao dizer “Passas sem ver teu vigia” (v. 19), se apresenta como um poeta encantado por sua musa, que o ignora.
(64) A repetida referência a “vitrines” reflete o fascínio que elas exercem sobre o poeta.
A leitura do poema-canção “As Vitrines” permite afirmar:
(01) A cidade é mostrada como lugar de perigo. (1ª estrofe)
(02) O enunciador, na primeira pessoa, dirige-se à mulher amada, colocando-se como seu protetor. (1ª estrofe)
(04) A idéia associada a “vitrines” acentua o aspecto da mercantilização de seres e objetos na cidade. (inferência a partir do signo)
(08) O temor do sujeito apaixonado diante da possibilidade de coisificação da mulher amada é percebido no texto. (versos 14 e 18)
(16) A relação entre os termos “letreiros” (v. 7), “colorir” (v. 7) e “Embaraçam” (v. 8) expressa o deslumbramento do poeta com o mundo citadino.
(32) Chico Buarque, ao dizer “Passas sem ver teu vigia” (v. 19), se apresenta como um poeta encantado por sua musa, que o ignora.
(64) A repetida referência a “vitrines” reflete o fascínio que elas exercem sobre o poeta. (idem 16)
Gênero Épico
Epopéia
fundo histórico e feitos
heróicos
narrativa em versos
ideais de um povo
construção identitária
Ilíada e Odisséia(Homero)
Epopéias de Imitação
Eneida (Virgílio) - Século I a.C.
Os Lusíadas (Luís de Camões) – Renascimento
Caramuru – Santa Rita Durão
O Uraguai – Basílio da Gama Século XVIII
Gênero Narrativo (Ficção)
Romance
Novela
Conto
Fábula
Eduardo E MônicaLegião Urbana
Quem um dia irá dizerQue existe razãoNas coisas feitas pelo coração?E quem irá dizer que não existe razão?Eduardo abriu os olhos, mas não quis se levantarFicou deitado e viu que horas eramEnquanto Mônica tomava um conhaqueNo outro canto da cidade, como elesdisseram...Eduardo e Mônica um dia se encontraramsem querer E conversaram muito mesmopra tentar se conhecer...Um carinha do cursinho do Eduardo quedisse: "Tem uma festa legal, e a gentequer se divertir"Festa estranha, com gente esquisita
"Eu não 'to' legal, não agüento maisbirita“E a Mônica riu, e quis saber um poucoMais sobre o boyzinho que tentavaImpressionarE o Eduardo, meio tonto, só pensava emir pra casa"É quase duas, eu vou me ferrar..."Eduardo e Mônica trocaram telefoneDepois telefonaram e decidiram seEncontrarO Eduardo sugeriu uma lanchonete,Mas a Mônica queria ver o filme doGodardSe encontraram então no parque daCidadeA Mônica de moto e o Eduardo de camelo
O Eduardo achou estranho, e melhor não
Comentar, mas a menina tinha tinta no
cabelo
Eduardo e Mônica era nada parecidos
Ela era de Leão e ele tinha dezesseis
Ela fazia Medicina e falava alemão
E ele ainda nas aulinhas de inglês
Ela gostava do Bandeira e do Bauhaus
De Van Gogh e dos Mutantes, de Caetano
e de Rimbaud
E o Eduardo gostava de novela
E jogava futebol-de-botão com seu avô
Ela falava coisas sobre o Planalto Central
Também magia e meditação
E o Eduardo ainda tava no esquema
"escola, cinema clube, televisão".
E mesmo com tudo diferente, veio
mesmo, de repente
Uma vontade de se verE os dois se encontravam todo diaE a vontade crescia, como tinha de ser...Eduardo e Mônica fizeram
natação, fotografiaTeatro, artesanato, e foram viajarA Mônica explicava pro EduardoCoisas sobre o céu, a terra, a água e o ar...Ele aprendeu a beber, deixou o cabelo
crescerE decidiu trabalharE ela se formou no mesmo mêsQue ele passou no vestibularE os dois comemoraram juntosE também brigaram juntos, muitas vezes
depoisE todo mundo diz que ele completa elaE vice-versa, que nem feijão com arroz
Construíram uma casa há uns dois anos atrás
Mais ou menos quando os gêmeos vieram
Batalharam grana, seguraram legal
A barra mais pesada que tiveram
Eduardo e Mônica voltaram pra Brasília
E a nossa amizade dá saudade no verão
Só que nessas férias, não vão viajar
Porque o filhinho do Eduardo tá de recuperação
E quem um dia irá dizer
Que existe razão
Nas coisas feitas pelo coração?
E quem irá dizer
Que não existe razão!
Gênero Dramático Drama: Ação (Grego)
Retrata os conflitos humanos
Ausência de narrador
A história é contada pelas ações e falas
Textos para serem representados
Tragédia
Comédia
Tragicomédia
Farsa