Post on 14-Dec-2018
Produtividade primária
• Produtividade bruta quantidade de material produzido pela fotossíntese, num período fixo de tempo do universo considerado (ecossistema, plantação ou indivíduo)
Produtividade primária
Produtores RESPIRAÇÃOEnergia
potencial acumulada
Automanutenção: atividades físicas,
crescimento, formação de ovos
e sementes
Produtividade primária
• Varia em um mesmo ecossistema
• Idade do indivíduo
• Estação do ano
– Verão maior produtividade bruta
– Inverno menor produtividade bruta
• Ecossistemas diferentes
• Tropicais maior produtividade bruta
Produtividade primária
TIPO DE ECOSSISTEMA CLIMA PRODUTIVIDADE (Kcal/m2/ano)
Deserto 400
Oceano 800
Lago Temperado 800
Lago Poluído Temperado 2400
FLORESTAS
Decídua Temperado 4800
Coníferas Temperado 11 200
Tropical Pluvial Tropical 20000
CULTURAS AGRÍCOLAS
Anual Temperado 8800
Perene Temperado 12000
Anual Tropical 12000
Perene Tropical 30000
PÂNTANOS
Pântano Temperado 17100
Pântano Tropical 30000
Valores aproximados da produtividade primárialíquida para diversas regiões da Terra (Kormondy, 1976)
Produtividade primária
• Disponibilidade de água• Intensidade luminosa• Quantidade de sais minerais• Ex:
– Desertos e regiões profundas dos mares condições opostas taxas baixíssimas de produtividade
• Conjunto de ecossistemas da Terra anualmente 31 bilhões de toneladas de matéria
• Florestas 20 bilhões de toneladas
Produtividade primária
• Humanos + animais domésticos consomem mais de 6% da produção líquida da biosfera!
• Homem grande interessado no aumento da produtividade
• Irrigação
• Ampliação da área agrícola
• Reciclagem dos elementos nutritivos dos mares
• Melhoria no rendimento das culturas maiores investimentos e diversos estudos
Produtividade primária
• Fluxo suplementar de energia
• Trabalho humano ou animal, combustíveis fósseis cultivo, irrigação, fertilização, seleção genética e controle de pragas
• Esforços não aumentam a produtividade bruta
• Aumento considerável da produtividade líquida redução de perdas de energia e desenvolvimento de variedades que produzam mais frutos e folhas, em vem de caule e raiz.
Sucessão ecológica
• “É o desenvolvimento de um ecossistema desde sua fase inicial até a obtenção de sua estabilidade e do equilíbrio entre seus componentes.”
• Alterações na composição das espécies com o tempo levando sempre a uma maior diversidade
• Ação da comunidade sobre o meio físico condições de desenvolvimento de novas espécies estrutura estável e equilibrada
Sucessão ecológica
• Cadeias alimentares tornam-se mais longas complexas redes alimentares
• Nichos mais estreitos maior especialização
• Aumento da biomassa
• Auto-suficiênciadesenvolvimento de processos de reciclagem de matéria orgânica
• Série sequência de comunidades que se substituem
• Estágioscomunidades transitórias
• Comunidades pioneiras primeira que se instala
• Comunidade clímaxúltima da sucessão
Sucessão ecológica
• Sucessão primária
– Inicia-se em uma área nunca povoada anteriormente
– Mais lenta
• Sucessão secundária
– Área anteriormente povoada comunidade quase extinta
– Mais rápida alguns organismos ou sementes
Sucessão ecológica
• Ação de vários fatores bióticos e/ou abióticos
• Clima e alterações geológicas podem alterar o ambiente– Desfavorável às espécies que nele habitavam
• Favorável a novas espécies
• A própria comunidade age no meio físico alteração
• Decomposição da matéria orgânica (excreção ou cadáveres) modificações químicas no solo
Sucessão ecológica
• Desenvolvimento de vegetação
– Alterações climáticas próximas ao solo
– Retenção de mais água
– Aumento da taxa respiratória
– Ciclagem de nutrientes
• Grande importância dos decompositores
• Clímax organismos tendem a aumentar de tamanho com ciclos de vida mais longos
Amplificação Biológica
• Aumento de concentração de determinados elementos e compostos químicos na cadeia alimentar
• Poluentes da água
• Aumento da concentração ao longo da cadeia alimentar
• Assimilação pelo organismo quando da síntese dos tecidos ou gorduras
• Amplificação biológica, magnificação biológica, ampliação biológica ou bioacumulação.
Amplificação Biológica
O poluente deve ser
recalcitrante ou de difícil degradação
Segunda lei da termodinâmica: é necessário um grande número
de elementos do nível trófico anterior para alimentar um
determinado elemento do nível trófico seguinte
O poluente deve ser
lipossolúvel
Amplificação biológica
Amplificação Biológica
• Mais séria quando são elementos tóxicos
• Radionuclídeos e pesticidas
• Casos mais frequentes mais utilizados pelos humanos inseticida DDT e mercúrio
Amplificação Biológica
• Mercúrio
• Japão Baía de Minamata
• Pescadores se alimentaram de peixes contaminados com mercúrio
• Constante despejo de mercúrio no mar fitoplâncton zooplâncton peixes homem (doses altamente tóxicas)
Amplificação Biológica
• DDT (Dicloro-Difenil-Tricloroetano)
• Doses lançadas não são letais à vida dos vegetais e animais
• Sua toxicidade permanece por longo tempo absorvido junto com detritos concentra-se ao longo da cadeia alimentar
• Observado nas gorduras dos animais
Amplificação Biológica
• Extinção de alguns animais águia pesqueira norte-americana.
• Acúmulo no organismo das fêmeas ovos com casca excessivamente frágil quebram-se antes que sejam chocados
ELEMENTOS CONCENTRAÇÃO DE DDT
(ppm) NOS TECIDOS
Água 0,00005
Plâncton 0,04
Silverside Minnow (peixe de pequeno porte) 0,23
Sheephead Minnow (peixe de pequeno porte) 0,94
Pickered (peixe predador) 1,33
Peixe- espada (peixe predador) 2,07
Heron (garça-real) (alimenta-se de animais menores) 3,57
Tern (andorinha do mar) (alimenta-se de animais menores) 3,91
Herring Gull (gaivota) 6,00
Ovo de gavião marinho 13,8
Merganser (Pato que se alimenta de peixe) 22,8
Pelicano (que se alimenta de peixe) 26,4
Concentração de DDT na cadeia alimentar verificada em Long
Island, Estados Unidos (Odum, 1971)