Post on 24-Jan-2015
description
Conclusões
Regulação e Qualificação de Engenheiros - Dúvidas
• Há mais perguntas do que respostas consensadas a respeito:– O mecanismo de atribuições definidas pelo Sistema
CONFEA/CREAS não estaria defasado?• Reduzir de 270 para 88 como pretende o CONFEA ainda não seria
excessivo?– A tendência não é para a especialização mas para a multifuncionalidade;
• As atribuições não deveriam ter um prazo de validade?
– A duração do curso de graduação de 5 anos é o mais adequado?• Não poderia ser reduzido para a formação básica, abrindo as
especializações em cursos de pós-graduação?
– Deveria haver um exame de qualificação para o exercício profissional, como existe para os advogados?
• A alternativa poderia ser um similar à residência, como dos médicos?
O problema maior
• O problema maior da formação dos engenheiros está antes do ingresso:– Está na deficiência dos graus anteriores que não
formam a fundamental competência em matemática e língua portuguesa.
– Essa deficiência dificulta aos alunos acompanharem o curso, levando a um alto nível de desistências.
• A melhoria da educação fundamental é o maior desafio brasileiro.
A formação do engenheiro
• A formação do engenheiro deve compreender o domínio das ciências básicas (matemática, física, química) mas deve contemplar as ciências ambientais e de saúde.
• O engenheiro é a profissão mais humanista e deve ser preparado para perceber e exercer esse papel.– É um resolvedor de problemas em benefício da humanidade.
• Terá que trabalhar cada vez mais em equipes multifuncionais, mas a sua formação básica já deverá ser multifuncional.
• Deverá desenvolver a capacidade empreendedora e de integração.
Aprender a aprender
• Diante dos rápidos e intensos avanços tecnológicos o engenheiro precisará ter uma base sólida nas ciências básicas, e estar preparado para acompanhar as mudanças.– O aprendizado deverá ser permanente.
– As especializações não podem ser consolidadas, sob o risco do obsoletismo.
– O domínio de idiomas e das novas tecnologias é essencial.
– Devem ser preparadas mais as mentes do que as carreiras.
– Em todo processo deve ser consolidada a ética.
• O recém formado não sai pronto para o mercado de trabalho:– Estágios nas empresas são um passo essencial para a capacitação.
Inovação e ousadia
• O Brasil caminha para ser uma das maiores economias mundiais, mas a sua infraestrutura e sua engenharia ainda não estão preparadas.– Enfrentou uma crise de mais de 20 anos, em que perdeu
conhecimento e quadros.– Vem retomando, mas ainda não se recuperou inteiramente.
• Para enfrentar os novos desafios a Engenharia Brasileira precisa ser OUSADA e INOVADORA.
Sumário:PRINCIPAIS PONTOS
Reflexões
• A tônica principal dos debatedores foi a de propor reflexões aos participantes.
• Por isso neste sumário há mais perguntas do que respostas.
• E muitos alertas em relação aos desafios.• Houve um consenso geral em relação aos diagnósticos,
mas divergências em relação à regulação profissional e dúvidas em relação à capacitação dos engenheiros pós formação.
Crise, retomada e tendências
• A economia brasileira perdeu posições no ranking mundial, mas vem retomando.
• Já somos a oitava maior economia mundial, em termos de PIB, vamos avançar para a 5ª posição e, até 2050, podemos chegar a 3ª.
• Vamos precisar de muita infraestrutura, muita engenharia e muitos engenheiros.
• Não podemos ficar focados em oportunidades momentâneas:– Temos que pensar muito além da Copa 2014 e da Olimpiadas 2016.
O “bônus” demográfico
• O Brasil ainda conta com um “bônus demográfico” com uma estrutura piramidal na distribuição da população por faixas etárias.– Diversamente dos paises mais desenvolvidos, onde o formato já é de
barril.
• Ainda temos uma população ativa maior que paga a sustentação dos inativos.– Com a redução da natalidade e maior sobrevivência dos idosos essa
relação tende a se inverter.
• Não estamos preparados para essa situação.– As gerações que estão se formando agora não tem a garantia de sua
aposentadoria.
• Não podemos ficar esperando pela crise:– Temos que nos preparar já para evitá-la.
Avanços e crise da engenharia brasileira
• A engenharia brasileira teve um grande avanço entre os anos 50 e 80 do século passado.
• Depois submergiu numa crise de mais de 20 anos:– Quase acabou;– Perderam-se equipes, com a dispersão dos engenheiros para
outros setores;– Perdeu-se o conhecimento adquirido;– Retraiu-se a formação de novos engenheiros
• Perdeu-se o sentido do planejamento.
Retomada
• Há uma retomada, mas com sequelas da crise:– Há falta de profissionais qualificados em setores de tecnologia mais
avançada, como o da Tecnologia da Informação;
– No setor industrial falta capacidade de inovação, condição essencial, atualmente, para ganhos e manutenção de competitividade;
– O setor da construção atende aos desafios da produção, mas ainda com custos elevados e problemas de qualidade;
– O setor ferroviário precisa ser recomposto;
– O setor de projetos está defasado em relação ao “estado d’arte”.
• Os investimentos ainda estão voltados a demandas reprimidas e a necessidades momentâneas, como Copa 2014 ou Olimpiadas 2016.
• Não estão estruturados em torno de um projeto nacional
Projeto nacional
• O Brasil ainda não retomou um projeto nacional.• Tornou-se um grande produtor e exportador de commodities.• Mas a sua indústria vem perdendo posições no mercado nacional e
internacional.• Esse é o Brasil que queremos? Essa é a nossa vocação?• Teremos condições de ser um importante “player” mundial nas
áreas de alta tecnologia?• O mercado interno será suficiente para assegurar a continuidade do
crescimento e a superação da crise internacional?
Oportunidade na área de TI
• O setor de tecnologia da informação é o que oferece grandes oportunidades de trabalho para os engenheiros:– Há uma carência de engenheiros qualificados para atender à demanda;– Por conta dessa carência perdem-se contratos para outros paises;– Há um crescimento de engenheiros estrangeiros para ocupar os postos;– O setor paga salários competitivos para atrair as melhores
competências.
A falha na educação fundamental
• O grande problema nacional está na falha na educação fundamental.
• Os jovens que chegam ao terceiro grau, com falhas essenciais na sua formação em matemática e português (escrita e leitura).– Muitos não tem condições de acompanhar os cursos superiores,
dai uma elevada evasão nos dois primeiros anos.
• Melhorar a educação fundamental é a maior das prioridades nacionais.
O papel do engenheiros
• O papel do engenheiro é resolver problemas, em benefício da humanidade.– É o que tem o maior sentido humanista, porque cria
benefícios para a humanidade.
• A sua formação não pode deixar de lado esse papel fundamental que é resolver problemas, com menos ideologia e mais efetividade.
Formação do engenheiro
• Os cursos de engenharia ainda formam engenheiros para os desafios do passado.
• Precisam ser reformulados para acompanhar a evolução:– A evolução tecnológica tem sido muito rápida e é díficil prever o futuro.
– Estabelecer no presente as especializações de forma estrutural é um risco.
• Essa pode ficar obsoleta em curto prazo.
• A formação do engenheiro deverá seguir contemplando a formação nas ciências básicas como em matemática, física, quimica, geologia e outros.
• As especializações devem ser desenvolvidas em pós-graduações.
Formação do engenheiro
• O novo engenheiro deverá ter formação básica em ciências ambientais e humanas.– Para trabalhar em grupos multifuncionais precisa estar
preparado para o diálogo.
• Terá que se capacitar no uso das ferramentas modernas propiciadas pela tecnologia da informação, incluindo as simulações.
• O fundamental é preparar para aprender a aprender.– Precisam estar com as mentes abertas para perceber e se
ajustar às mudanças.
Estágio e “trainee”
• O estágio dos recém-formado nas empresas deve ser um passo fundamental para a carreira profissional do engenheiro.
• O “trainee” diversamente do estagiário estudante, não será apenas um auxiliar de baixo custo, mas deve ser familiarizado com todas as áreas da empresa, com um conhecimento de toda a cadeia produtiva, mediante programa bem estruturado.
Mudanças no perfil do engenheiro
• O engenheiro tradicional era um “tocador de obras”, com foco na técnica e administrando por “gestão de conflitos”.
• O novo engenheiro tem que se preparar para trabalhar em equipes multifuncionais, administrando as interfaces e buscando qualidade.– As dimensões ambiental, segurança e saúde são fundamentais.
• Deve desenvolver um perfil empreendedor.
Regulação
• Os cursos de engenharia estão sujeitos à regulação pelo MEC.– A aprovação de novos cursos é demorada e pode estar defasada quando
efetivada.
– O prof. Helio Guerra entende que o programa dos cursos de engenharia hoje é uma commodity, não cabendo tanta burocracia para sua aprovação.
• O Sistema CONFEA-CREAs contempla hoje 280 especialidades.– É demais, estando sendo estudada a redução para 80.
– Foi ainda considerada excessiva.
Certificação
• Questão controversa foi a certificação do engenheiro para o exercício profissional.
• Foram levantadas e discutidas, sem consenso, as alternativas de:– Um exame, similar ao da Ordem dos Advogados;– Residência, à semelhança dos médicos e – Estágios e treinamento introdutório (trainees).
Inovação
• O Engenheiro deve estar preparado para inovar.• Não pode se intimidar ou se acomodar.• Precisa ousar.• Não deve seguir Maquiavel que alertava sobre os riscos
de ser pioneiro:– Terá que enfrentar as resistências e contrataques dos que não
querem mudar.
• O exemplo presente é de Steve Jobs:– Um dos seus principais ensinamentos é:
• Fazer o que gosta
Ética
• A excelência da formação do engenheiro deve se fundar na ética.• A missão do engenheiro é melhorar as condições de vida da
humanidade.• É o engenheiro que faz com que as pessoas possam ter acesso
aos bens materiais e às facilidades.• Esse papel não pode ser comprometido por desvios éticos.
– A formação ética deve vir desde a edução básica (escolar e familiar) e deve ser consolidada na Universidade.
Abertura
Aluizio de Barros Fagundes
Presidente do Instituto de Engenharia
• O curso de Engenharia tem currículo com forte conteudo logico matemático,voltado a resolver problemas.
• O engenheiro é o que mais 'aprende a aprender', o que constitui a essencia da sua educação.
• A engenharia é certamente a mais humana das profissões. O engenheiro usa seu conhecimento das leis da natureza, as domina e faz isso em beneficio do homem.
• Nisso a engenharia é mais humana do que as chamadas ciências humanas que se atém tão somente ao homem e ao intrínseco conhecimento dele mesmo, mas que não tratam da interação com a natureza que o engenheiro conhece, domina e interage.
• Também a engenharia é mais humana que as ciências econômicas que tratam da distribuição e acumulação daquilo que foi entendido pela humanidade como valor depois que o dinheiro foi inventado.
• E os arquitetos que nos mostram o céu de cima de seus altos edificios, mas não nos tiram do inferno aqui em baixo.
• Ao dominar as leis da natureza, o engenheiro deve conhecer e dominar a física.
• Luiz Cintra do Prado, emérito professor de física da Escola Politécnica dizia: 'Engenharia é a Física mais bom senso'.
• Mas o problema é que os 'Os físicos conversam com Deus e deixam a solução dos problemas aqui da Terra por conta dos engenheiros'.
• Foram os engenheiros que desenvolveram a aplicação das leis de Maxwell sobre eletromagnetismo, que são lineares e desenvolveram a eletricidade que é o maior instrumento de modernidade do mundo. Basta uma pequena ou grande diferença de potencial para que os eletrons disciplinadamente circulem nos fios condutores. Hoje as aplicações da lei de Maxwell até são mais confiáveis do que as Leis exponenciais da Gravidade de Newton ou Equivalência massaenergia de Einstein.
• Talvez, no futuro se os físicos puserem-se de acordo se o neutrino pode ser ou não mais veloz que a luz, os engenheiros possam dominar as leis exponenciais de Newton e Einstein e extrair a infinita energia disponível nos 'buracos negros' em benefício do homem aqui na Terra.
Aluizio de Barros Fagundes
• A finalidade do ensino não é apenas a transmissão de conteúdo para os discípulos mas uma oportunidade de estimulalos a descobrir os poderes neles latentes.
• 'A verdadeira finalidade da educação é formar mentes e não carreiras‘.
Regulação e formação de engenheiros
Debatedores e Moderador• João Batista Crestana – Presidente do SECOVI- SP;• Marcos Túlio de Melo – Presidente do CONFEA;• Alcir Vilela Junior – Coordenador de Graduação do Centro Universitário SENAC• João Ernesto Figueiredo – Presidente do Conselho Consultivo do Instituto de
Engenharia• Antonio Helio Guerra – Presidente da FDTE.• Rui de Arruda Camargo (moderador) – Vice-Presidente de Atividades Técnicas do
Instituto de Engenharia.
Desafios e oportunidades na engenharia
Debatedores e Moderador• Plinio Assmann – responsável pela implantação da linha pioneira do
Metrô SP em 1974• Cristiano Kok – Sócio e Presidente da Engevix Engenharia• Edson Luiz Pereira – Executivo de Parcerias Educacionais – IBM Brasil• Denis Gabos (moderador) – Professor do Centro Universitário Senac
Excelência na Graduação
Engenheiro Cristiano Kok
50 anos de evolução
1960-1965 1965-1970 1970-1975 1975-1980Brasília Inaugurada
Janio Eleito
Jango Deposto
Castello e Costa e Silva governam e morrem
Guerrilha urbana
Medici governa
Guerrilha Araguaia
Milagre econômico
Geisel governa
Morre Herzog
Figueiredo eleito e anistia
Criada OPEP
Kennedy Eleito e Morto
Guerra Vietnã
Revolução cultural
Golpe argentino
Guerra 6 dias
Che morto
Nixon se aproxima da China. Fim da guerra V
Allende morto
Guerra Yom Kipur
Carter eleito, morre Mao Tse Tung
Barril a US$ 95
Paz Camp David
Pilula anti-concepcional
Gagarin em órbita
Circuito integrado
Calculadora bolso TI
PC c/teclado e mouse
Amstrong na Lua
1o. e-mail
DDD no Brasil
Internet Microsoft
Apple Computers
Theory net
Bebê proveta
Compact Disc
600 mil TVs no Brasil
Produção 350 mil geladeiras
Um milhão de Fuscas
Embraer
TV Globo
Metrô de SP
Itaipu e Tucuruí
Angra 1
Lei de Informática
Lei do divórcio
50 anos de evolução
1980-1985 1985-1990 1990-1995 1995-2005 2005-2010
AIDS
Gorbachev
Malvinas
Chernobyl
Muro de Berlim
Eleição de Clinton
Mandela Presidente
Comunidade Européia
Bush eleito
Atentado WTC
Euro
Eleição de Obama
Quebra Financeira
China Potência
Fundação PT
120 milhões habitantes
Diretas Já
Sarney e Collor
Planos Econômicos
Hiperinflação
Itamar Presidente
Privatizações
Plano Real
FHC presidente
Lula presidente
MST
Dilma Presidente
Grau de Investimento
Copa / Olimpíadas
Celulares
Transgênicos
AOL
WWW – internet
Projeto Genoma
Linux
CAD
Dolly
GSM
iPhone, iPad
Início da recessão Moratória Externa Início Internet 186 milhões hab. 200 milhões de celulares
• 1900-1920– Motor de combustão interna
– Iluminação Elétrica
– Telefone
– Rádio
– Fotografia e cinema
– Avião
• 1920-1940– Linha de Montagem Industrial – Taylorismo
– Aviação comercial – Dirigível
– Popularização do automóvel
– Eletrodomésticos
A evolução tecnológica (1900-1940)
• 1940-1960– Turbinas– Mísseis– Energia Nuclear– Radar– Televisão
• 1960-1980– Satélites artificiais– Conquista do Espaço– Computadores– Microeletrônica– Xerox– Telex
A evolução tecnológica (1940-1980)
A evolução tecnológica
(1980 – 2020)
• 1980-2000– Fax– Computadores pessoais em rede– Internet– Imagem– Tecnologia da Informação
• 2000-2020– Faça as suas previsões
Perfil do engenheiro
PASSADO PRESENTE FUTURO
FAZER INTEGRAR PENSAR
Tocador de Obra Trabalho em equipe
Empreendedor
Técnica Qualidade Ciência
Prazos e Custos Prazos e Custos Prazos e Custos
Gestão conflitos Gestão Interfaces Gestão Integrada
Perfil do engenheiro
• Formação em ciências básicas• Meio Ambiente e Saúde e Segurança• Espírito Empreendedor• Domínio de Informática• Capacidade de trabalho em equipe• Formação multi-disciplinar• Aprendizado contínuo• Domínio de línguas estrangeiras
Excelência na Graduação
• Domínio das ciências básicas – física, matemática, química, materiais, resistência, cálculo estrutural, fluxos, modelos matemáticos e estatísticos
• Domínio de informática – cálculos científicos, funções estatísticas, desenho com auxílio de computador – necessidade de laboratórios
Excelência na Graduação
• Ciências do Ambiente – O tema é o de maior relevância na próxima década
• Saúde e Segurança no Trabalho – ergonomia, prevenção de acidentes, saúde do trabalhador
• Gestão da Qualidade – Normas IS0 9000• Gestão de Recursos Humanos – liderança,
trabalho em equipe e empreendedorismo.
Excelência na Graduação
• Menor Especialização – Há necessidade de formação de generalistas, capazes de atuar em diversas frentes de conhecimento. Deixar a especialização para o mestrado e doutorado, que devem ser estimulados
• Inovação – Estimular a capacidade de inovação no curso de graduação
Edson luiz pereiraSobre o palestrante
Formação acadêmicaMestre em Administração de Empresas – MackenzieGraduação: Administrador – FASPTécnico em Eletrônica – ETE Getulio Vargas - Paula Souza
Atividades profissionaisIBM Brasil : Na área de Serviços desde 1975 – Várias posiçoes2006 Executivo Desenvolvimento Profissional 2009 Executivo Parcerias Educacionais
Mackenzie: Pesquisador no núcleo de Gestão Baseada em Valores e Professor das disciplinas: Competitividade e Desempenho Empresarial, Aprendizado e Mudanças Oranizacionais, Negociação( Pós Graduação Lato Sensu).
Segundo o Dieese em 2010 foram 2,4 Milhões de desempregados nas regiões metropolitanasSegundo o Dieese em 2010 foram 2,4 Milhões de desempregados nas regiões metropolitanas
Fonte: Convênio DIEESE/SEADE, MTE/FAT e convênios regionais. PED - Pesquisa de Emprego e DesempregoElaboração: DIEESEFonte: Convênio DIEESE/SEADE, MTE/FAT e convênios regionais. PED - Pesquisa de Emprego e DesempregoElaboração: DIEESE
Índice Geral de Desemprego pelo DIEESEÍndice Geral de Desemprego pelo DIEESE
Há Vagas para Engenheiros e para Profissionais de TI
...E por outro lado
Há Vagas para Engenheiros e para Profissionais de TI
...E por outro lado
•Embora as Empresas de TI empreguem atualmente 600 mil pessoas, haverá déficit de quase 92 mil profissionais para este ano (dados da Brasscom)
• Em engenharia o quadro não é diferente o déficit esta em torno de 20 mil por ano de acordo com o CONFEA
•Embora as Empresas de TI empreguem atualmente 600 mil pessoas, haverá déficit de quase 92 mil profissionais para este ano (dados da Brasscom)
• Em engenharia o quadro não é diferente o déficit esta em torno de 20 mil por ano de acordo com o CONFEA
Fonte: BRASSCOM / SOFTEXFonte: BRASSCOM / SOFTEX
Cenário da mão de obra de TI no Brasil
Abril/2011Abril/2011
Futuro
Fonte: BRASSCOM / SOFTEXFonte: BRASSCOM / SOFTEX
• Até 2020,o País precisa enfrentar o desafio de formar mão de obra tecnológica e com conhecimento da língua inglesa para, então, incorporar cerca de 750 mil novos profissionais ao mercado de TI, sendo 450 mil para o mercado interno e 300 mil em atividades para exportação.
• A demanda por engenheiros será entre 600 mil e 1.2 Milhão
• Até 2020,o País precisa enfrentar o desafio de formar mão de obra tecnológica e com conhecimento da língua inglesa para, então, incorporar cerca de 750 mil novos profissionais ao mercado de TI, sendo 450 mil para o mercado interno e 300 mil em atividades para exportação.
• A demanda por engenheiros será entre 600 mil e 1.2 Milhão
Mão de obra estrangeira
Fonte: MTE/Coordenação Geral de Imigração - CGIgFonte: MTE/Coordenação Geral de Imigração - CGIg
De acordo com o Ministério do Trabalho, o número de profissionais estrangeiros autorizados a trabalhar no país em 2010 subiu 30% em relação à 2009, e hoje é de 56.006. A maioria é oriunda dos EUA e do Reino Unido, da Alemanha e das Filipinas.
De acordo com o Ministério do Trabalho, o número de profissionais estrangeiros autorizados a trabalhar no país em 2010 subiu 30% em relação à 2009, e hoje é de 56.006. A maioria é oriunda dos EUA e do Reino Unido, da Alemanha e das Filipinas.
Nossos alunos não aprendem Inglês no ensino fundamental
Grande crescimento do mercado de TI em contratos globais
Nossos alunos não aprendem Inglês no ensino fundamental
Grande crescimento do mercado de TI em contratos globais
Falta Educação Básica
xx
Prova ABC*
Fontes: Todos pela Educação, Instituto Paulo Montenegro/IBOPE, Fundação Cesgranrio e INEPFontes: Todos pela Educação, Instituto Paulo Montenegro/IBOPE, Fundação Cesgranrio e INEP
* Avaliação Brasileira do Final do Ciclo de Alfabetização* Avaliação Brasileira do Final do Ciclo de Alfabetização
Educação no Brasil
Fonte: ÍNDICE BRASSCOM DE CONVERGÊNCIA DIGITAL 2010 / Unesco e OECDFonte: ÍNDICE BRASSCOM DE CONVERGÊNCIA DIGITAL 2010 / Unesco e OECD
•PISA – Exame Internacional de Desenvolvimento Escolar / PISA – Matemática •2006: Brasil no 54º. De um total de 57 Países•2009: Brasil no 57º . De um total de 63 Países
•PISA – Exame Internacional de Desenvolvimento Escolar / PISA – Matemática •2006: Brasil no 54º. De um total de 57 Países•2009: Brasil no 57º . De um total de 63 Países
PaísPontuação
média
1º China 6002º Singapura 5623º Hong Kong 5554º Coreia do Sul 5465º Taiwan 5436º Finlândia 5417º Liechtenstein 5368º Suíça 5349º Japão 529
10º Canadá 52757º Brasil 386
Pisa 2009: pontuação média em matemática - 2006 - 2006
Ranking Pisa 2009
Economias Leitura Matemática Ciências1 Xangai-China 556 600 5752 Singapura 526 562 5423 Hong Kong-China 533 555 5494 Coreia 539 546 5385 Taipei - China 495 543 5206 Finlândia 536 541 5547 Liechtenstein 499 536 5208 Suíça 501 534 5179 Japão 520 529 539
10 Canadá 524 527 52931 Estados Unidos 500 487 50233 Portugal 489 487 49347 Uruguai 426 427 42750 México 425 419 41655 Argentina 398 388 40157 Brasil 412 386 40558 Colômbia 413 381 40263 Peru 370 365 36964 Panamá 371 360 37665 Quirguistão 314 331 330
Ranking do Pisa 2009
Demanda por educação em TI
Fonte: Radar 12 - Abril/2011 - Tecnologia, Produção e Comércio Exterior / IPEA Fonte: Radar 12 - Abril/2011 - Tecnologia, Produção e Comércio Exterior / IPEA
O fato é que grande parte das conclusões de cursos de graduação ocorrem em ciências sociais e humanas, sendo ainda minoritárias as conclusões nas chamadas áreas de hardscience (exatas, biológicas, computação e engenharias)
O fato é que grande parte das conclusões de cursos de graduação ocorrem em ciências sociais e humanas, sendo ainda minoritárias as conclusões nas chamadas áreas de hardscience (exatas, biológicas, computação e engenharias)
Como consequência temos poucos alunos interessados em exatas
18%18%
Fonte: MEC/INEP/DAES/ENEM
17%17%17%17%
Fonte: MEC/INEP/DAES/ENEM
12%12%12%12%
Qual é o problema?
O problema não é a oferta de cursos.....
...mas falta de alunos que consigam se formar
Como resolver?
Como ajudar o aluno de hoje a tornar-se um bom profissional de amanhã?
E não é somente isso....
O mercado busca um profissional completo
O Profissional deve ter outras competências alem de suas habilidades técnicas :O Profissional deve ter outras competências alem de suas habilidades técnicas :
Versatilidade TécnicaVersatilidade Técnica
Conhecimento do NegócioConhecimento do Negócio
Habilidade de RelacionamentoHabilidade de Relacionamento
Fonte: BRASSCOM 2010Fonte: BRASSCOM 2010
Mercado Interno em 2010
As áreas ligadas a desenvolvimento de SW são as que mais crescem.
Até 2020 a participação de TI no PIB Brasileiro será de 5,3%
As áreas ligadas a desenvolvimento de SW são as que mais crescem.
Até 2020 a participação de TI no PIB Brasileiro será de 5,3%
Fonte:: IDC 2011Fonte:: IDC 2011
Detalhe do Mercado de Exportação de Serviços de TI em 2010
77%77%
CONCLUINDO:
• Há falta de mão obra com qualificação em exatas – Engenheiros e Profissionais de TI
• O mercado de TI é crescente e pode absorver muito mais profissionais do que já vem absorvendo
• Se tivermos mais profissionais com as competências requeridas, o setor pode crescer numa velocidade ainda maior que a projetada.
• As principais questões são:– Como atrair e formar mais profissionais em Engenharia e TI?
– Como adequar os conteúdos dos cursos às demandas de um mercado em evolução acelerada?
Endereços
• Inteligência Estratégica (Jorge Hori)– http://iejorgehori.blog.uol.com.br – http://cndpla.blog.uol.com.br– hori@macbbs.com.br