Florbela espanca 2

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Trabalho realizado por:- Cristiano Sales, nº6- José Franco, nº16- Pedro Silva, nº26

Joana Fortunata Espanca

João Maria Espanca

Mariana do Carmo Toscano

Antónia da Conceição Lobo

Florbela Espanca Apeles Espanca

1894

Nasce FlorbelaA 8 de Dezembro

1899

Florbela entra na escola primária

1903

Florbela escreve o seu primeiro soneto

1907

Florbela escreve o seu primeiro conto

1908

Falece a mãe de Florbela

1897

Nasce Apeles

Cronologia

1912

Florbela ingressa no liceu

1913

Florbela casa com Alberto Moutinho em Évora

1915

Florbela decide ir viver para casa dos pais por dificuldades económicas

1916

Florbela publica o seu primeiro livro “Trocando Olhares”

1917

Colabora como jornalista em “Modas e Bordados”

Florbela completa o 11ºano do curso Complementar de Letras e matriculou-se na faculdade de Direito de Lisboa

1918

Florbela sofre de um aborto involuntário que lhe infectou os ovários e os pulmões

1919

Florbela publica a sua primeira obra, “Livro de Mágoas”, um livro de sonetos

1920

Florbela vai viver António Guimarães, sendo ainda casada.

Interrompeu os estudos de Direito

1921

Florbela casa com António Guimarães a 29 de Abril

1922

Florbela publica o seu soneto “Prince charmant…”

1923

Florbela publica “Livro de Sóror Saudade” 

1925

Florbela divorcia-se pela segunda vez

Casa mais tarde com o médico Mário Lage

Começa a dar aulas particulares de Português

1926

Vai viver para o porto

1927

Morre Apeles

1928

Florbela tenta suicidar-se

1931

Publica “Charneca em flor” e “As mascaras do Destino”

1930

Florbela tenta suicidar-se mais 2 vezes em Outubro e Novembro.

Foi-lhe diagnosticado um edema pulmonar e suicida-se, não sobrevivendo desta vez.

Morre a 8 de Dezembro de 1930, quando fazia 36 anos

Tipo de poesiaFlorbela escrevia principalmente sonetos, que são composições poéticas compostas por 14 versos em que:

Enche o meu peito, num encanto mago,O frémito das coisas dolorosas...Sob as urzes queimadas nascem rosas...Nos meus olhos as lágrimas apago...

Anseio! Asas abertas! O que tragoEm mim? Eu oiço bocas silenciosasMurmurar-me as palavras misteriosasQue perturbam meu ser como um afago!

E, nesta febre ansiosa que me invade,Dispo a minha mortalha, o meu bruel,E já não sou, Amor, Soror Saudade...

Olhos a arder em êxtases de amor,Boca a saber a sol, a fruto, a mel:Sou a charneca rude a abrir em flor!

2 são quadras

2 são tercetos

e

Não tenhas medo, não! Tranquilamente,Como adormece a noite pelo Outono,Fecha os olhos, simples, docemente,Como à tarde uma pomba que tem sono... - Florbela Espanca