Post on 07-Apr-2016
FISIOLOGIA FISIOLOGIA CARDIOVASCULAR.CARDIOVASCULAR.
Vanessa Corralo Borges
Excitação rítmica do Excitação rítmica do CoraçãoCoração Sistema Especial:Sistema Especial:--Gera impulsos elétricos rítmicos Gera impulsos elétricos rítmicos
que causam contrações rítmicas que causam contrações rítmicas do miocárdiodo miocárdio
-Conduz esses impulsos por todo o -Conduz esses impulsos por todo o coraçãocoração
-Quando esse sistema funciona ele permite que os átrios se contraiam, aproximadamente, 1/6 de
segundo antes dos ventrículos.
Sistema Excitatório e Sistema Excitatório e condutor especializadocondutor especializado
Nodo S-A- onde é gerado o impulso rítmico normal.
Vias internodais: conduzem o impulso do S-A ao nodo A-V.
Nodo A-V= o impulso vindo dos átrios, é retardado antes de passar para os ventrículos.
Feixe A-V: Conduz o impulso
Ramos direito e esquerdo do SISTEMA DE PURKINJE: conduzem os impulsos para todas as partes dos ventrículos.
Ritmicidade elétrica automática Ritmicidade elétrica automática das fibras sinusaisdas fibras sinusais
Algumas fibras capacidade de auto-excitação- causa descarga automática rítmica e consequente, contrações rítmicas.
Fibras do nodo sinoatrial- controla a frequência dos batimentos cardíacos.
Mecanismos de ritmicidade do Nodo S-A
Menor negatividade
da fibra sinusal- mais permeáveis
aos íons cálcio e sódio, neutralizando
a negatividade intracelular
Diferença do funcionamento dos canais nas fibras do nodo S-A:
-Valor de repouso – negativo (55 mV)
-Devido a isso, os canais rápidos de sódio estão inativados- bloqueados (qualquer momento em que o potencial esteja menos negativo que 55 mV- fecham os
canais de sódio).
-Devido a isso, só os canais lentos de cálcio podem se abrir e causar o potencial de ação.
-Potencial de ação do nodo sinusal- ocorre mais lentamente que o do músculo ventricular- volta ao
repouso mais lentamente.
Transmissão do impulso Transmissão do impulso cardíaco pelos átrioscardíaco pelos átrios
Conexão das fibras do nodo sinusal Conexão das fibras do nodo sinusal diretamente ao tecido muscular atrial.diretamente ao tecido muscular atrial.
Então, potenciais de ação gerados no Então, potenciais de ação gerados no nodo sinusal, se propagam para nodo sinusal, se propagam para diante- fibras atriais- até nodo A-V.diante- fibras atriais- até nodo A-V.
Retardo da condução dos átrios para os ventrículos
Organização: Impulso cardíaco não se propague dos átrios aos ventrículos muito rapidamente- permitindo que os átrios se contraiam e esvaziem seu conteúdo nos ventrículos.
Esse retardo se deve ao nodo A-V e suas fibras condutoras.
Atinge o nodo A-V- 0,03 seg após sua origem no nodo sinusal.
0,09 seg- no próprio nodo A-V, antes que este alcance a porção do feixe A-V (essa demora é devido ao menor número de junções comunicantes).
Retardo de 0,16 seg- desde o nodo sinusal ao tecido contrátil ventricular.
Fibras de PurkinjeFibras de Purkinje
Responsável pela condução do feixe A-V para Responsável pela condução do feixe A-V para os ventrículos.os ventrículos.
Fibras muito calibrosas, maiores que as fibras Fibras muito calibrosas, maiores que as fibras musculares normais do ventrículo, e musculares normais do ventrículo, e conduzem o impulso na velocidade de 1,5-4 conduzem o impulso na velocidade de 1,5-4 m/s.m/s.
Isso permite a transmissão quase instantânea Isso permite a transmissão quase instantânea do impulso cardíaco para o restante do do impulso cardíaco para o restante do músculo ventricular permeabilidade músculo ventricular permeabilidade muito alta das junções comunicantes nos muito alta das junções comunicantes nos discos intercalados, entre as sucessivas discos intercalados, entre as sucessivas células que constituem o sistema de purkinje.células que constituem o sistema de purkinje.
Transmissão do impulso cardíaco pelo músculo
ventricular Após ter atingido a extremidade Após ter atingido a extremidade
final das fibras de purkinje, o final das fibras de purkinje, o impulso é transmitido para toda a impulso é transmitido para toda a massa ventricular pelas fibras massa ventricular pelas fibras musculares.musculares.
Velocidade- 0,3-0,5 m/s (1/6-Velocidade- 0,3-0,5 m/s (1/6-purkinje).purkinje).
Controle da excitação e Controle da excitação e condução no coraçãocondução no coração
Nodo Sinusal- Marca-passo cardíaco normal Situações anormais- outras partes
apresentam excitação intrínseca-fibras do nodo A-V e fibras de purkinje.
Quando as fibras do nodo A-V não são estimuladas, elas emitem descargas elétricas rítmicas, com frequência de 40-60 X por minuto.
Fibras de purkinje- 15-40 X. Normal- 70-80 X Descarga do nodo sinusal-
consideravelmente mais rápida que a auto-excitação do nodo A-V e Purkinje.
Marca-passos anormais (ectópicos)
O marca-passo ectópico produz O marca-passo ectópico produz sequências anormais da sequências anormais da contração de diferentes partes do contração de diferentes partes do coração e pode comprometer o coração e pode comprometer o bombeamento cardíaco.bombeamento cardíaco.
Causa: Bloqueio da condução do Causa: Bloqueio da condução do impulso pelo nodo sinusal.impulso pelo nodo sinusal.
MARCA-PASSOMARCA-PASSO
Controle da ritmicidade: nervos simpáticos e parassimpáticos
ParassimpáticosDistribuem-se para os
nodos S-A e A-V (inibitórios), menos para a musculatura atrial e ventricular.
Simpáticos Distribuem-se por todas as porções do
coração.
Estímulo Estímulo ParassímpáticoParassímpático O estímulo para- produz liberação de
acetilcolina pelas terminações vagais. Ele diminui o ritmo cardíaco e reduz a
excitabilidade das fibras juncionais A-V. Estímulo leve a moderado= reduz a
frequência cardíaca até a metade. Estímulo vagal intenso= interrompe por
completo, a excitação rítmica do nodo sinusal.
Os sinais não são transmitidos para os ventrículos- batimento interrompido por 5-20 s- fibras de purkinje desenvolve ritmo próprio (15-40 bat)- ESCAPE VENTRICULAR.