Filosofia - Ensino Médio€¦ · Filosofia - Ensino Médio 1. Alguns fatos do período arcaico...

Post on 04-Jul-2020

7 views 0 download

Transcript of Filosofia - Ensino Médio€¦ · Filosofia - Ensino Médio 1. Alguns fatos do período arcaico...

O NASCIMENTO DA FILOSOFIA

Uma nova forma de analisar e ver a realidade.

Professor Ricardo da Cruz AssisFilosofia - Ensino Médio

1

Alguns fatos do período arcaico ajudaram a alterar a visão míticapredominante e contribuíram para o surgimento da filosofia:

• Sociedade cosmopolita;

• A invenção da escrita e da moeda;

• A lei escrita;

• As Viagens Marítimas;

• A Invenção do Calendário;

• A fundação da pólis (cidade-Estado);

• A Invenção da Política.

• O Surgimento da Vida Urbana;

• A consolidação da democracia;

2

3

"A filosofia é perigosa. Se eu a compreendesse, teria de alterar minha vida. Adquiriria outro estado de espírito, veria as coisas com uma claridade insólita, teria de rever meus juízos. Melhor é não pensar filosoficamente.“

Karl Jaspers (1883/1969) Introdução ao pensamento filosófico.

“Para que serve a filosofia?”(Gilles Deleuze)

4

"Quando alguém pergunta para que serve a filosofia, a resposta deve ser agressiva, visto que a pergunta

pretende-se irônica e mordaz. A filosofia não serve nem ao Estado, nem à Igreja, que têm outras preocupações.

Não serve a nenhum poder estabelecido. A filosofia serve para entristecer. Uma filosofia que não entristece a

ninguém e não contraria ninguém, não é uma filosofia. A filosofia serve para prejudicar a tolice, faz da tolice algo

de vergonhoso. Não tem outra serventia a não ser a seguinte: denunciar a baixeza do pensamento sob todas as

suas formas. Existe alguma disciplina, além da filosofia, que se proponha a criticar todas as mistificações,

quaisquer que sejam sua fonte e seu objetivo? Denunciar todas as ficções sem as quais as forças reativas não

prevaleceriam. Denunciar, na mistificação, essa mistura de baixeza e tolice que forma tão bem a espantosa

cumplicidade das vítimas e dos algozes. Fazer, enfim, do pensamento algo agressivo, ativo, afirmativo. Fazer

homens livres, isto é, homens que não confundam os fins da cultura com o proveito do Estado, da moral, da

religião. Vencer o negativo e seus altos prestígios. Quem tem interesse em tudo isso a não ser a filosofia? A

filosofia como crítica mostra-nos o mais positivo de si mesma: obra de desmistificação. […] tolice e a bizarria, por

maiores que sejam, seriam ainda maiores se não subsistisse um pouco de filosofia para impedi-las, em cada

época, de ir tão longe quanto desejariam, para proibi-las, mesmo que seja por ouvir dizer, de serem tão tolas e

tão baixas quanto cada uma delas desejaria. Alguns excessos lhes são proibidos, mas quem lhes proíbe a não

ser a filosofia? Quem as força a se mascararem, a assumirem ares nobres e inteligentes, ares de pensador?

Certamente existe uma mistificação propriamente filosófica; a imagem dogmática do pensamento e a caricatura

da crítica são testemunhos disso. Mas a mistificação da filosofia começa a partir do momento em que esta

renuncia a seu papel ... dismitificado e faz o jogo dos poderes estabelecidos, quando renuncia a contrariar a

tolice, a denunciar a baixeza."

DELEUZE, Gilles. Nietzsche e a filosofia. Editora Rio. Trad. de Edmundo Fernandes Dias e Ruth Joffily Dias. Rio de Janeiro, (Fevereiro) 1976, p.875

Periodização da história da Grécia Antiga• Civilização micênica (sécs. XX a XII a.c.). Desenvolveu-se desde o início do segundo milênio a.C. Tem esse

nome pela importância da cidade de Micenas, de onde, por volta de 1250 a.C., partiram Agamêmnon, Aquiles

e Ulisses para sitiar e conquistar Troia.

• Tempos homéricos (sécs. XII a VIII a.C.). Na transição de um mundo essencialmente rural, os senhores

enriquecidos formaram a aristocracia proprietária de terras, que fez recrudescer o sistema escravista. Nesse

período teria vivido Homero (séc. IX ou VII I a.c.).

• Período arcaico (sécs. VII I a VI a.C.). Com a formação das cidades-estados (póleis), ocorreram grandes

alterações sociais e políticas, bem como o desenvolvimento do comércio e a expansão da colonização grega.

No início desse período teria vivido Hesíodo. No final do século Vil e durante o século VI a.C. surgiram os

primeiros filósofos.

• Período clássico (sécs. V e IV a.C.). Auge da civilização grega; na política, o apogeu da democracia

ateniense; desenvolvimento das artes, Literatura e filosofia; época em que viveram os sofistas e os filósofos

Sócrates, Platão e Aristóteles.

• Período helenístico (sécs. 111 e 11 a.c.). Decadência política, domínio macedônico e conquista da Grécia

pelos romanos; culturalmente, significativa influência das civilizações orientais; florescimento das filosofias

estoica e epicurista.

6

Os primeiros pensadores centraram a atenção na natureza eelaboraram diversas concepções de cosmologia. Note que dizemoscosmologia, conceito que se contrapõe à cosmogonia de Hesíodo.

Enquanto no período mítico a cosmogonia relata o princípio comoorigem no tempo (o nascimento dos deuses), as cosmologias dos pré-socráticos procuram a racionalidade constitutiva do Universo. Todoseles procuram explicar como, diante da mudança (do devir),podemos encontrar a estabilidade; como, diante do múltiplo,descobrimos o uno.

7

Ao perguntarem como seria possível emergir o cosmo do caos - ouseja, como da confusão inicial surge o mundo ordenado -, os pré-socráticos buscam o princípio (em grego, a arkhé} de todas ascoisas, entendido não como aquilo que antecede no tempo, mascomo fundamento do ser. Buscar a arkhé é explicar qual é oelemento constitutivo de todas as coisas.

8

Apesar de ser um processo lento, existe uma ruptura entre mito efilosofia. Enquanto o mito é uma narrativa cujo conteúdo não sequestiona, a filosofia problematiza e, portanto, convida à discussão.No mito a inteligibilidade é dada, na filosofia ela é procurada. Afilosofia rejeita o sobrenatural, a interferência de agentes divinos naexplicação dos fenômenos. Ainda mais: a filosofia busca a coerênciainterna, a definição rigorosa dos conceitos; organiza-se em doutrina esurge, portanto, como pensamento abstrato.

9

FILOSOFIA PRÉ-SOCRÁTICA

Professor Ricardo da Cruz AssisFilosofia - Ensino Médio

10

Cosmologia x Cosmogonia.

11

Enquanto no período mítico a cosmogonia relata oprincípio como origem no tempo (o nascimento dosdeuses), as cosmologias dos pré-socráticos procuram aracionalidade constitutiva do Universo (COSMOS).

12

Atenção:

A filosofia não rompe radicalmente com o mito, mas suscita o uso da razão no esclarecimento,

sobretudo da origem do mundo.

13

Os filósofos pré-socráticos procuram explicar como, dianteda mudança (do devir), podemos encontrar a estabilidade;como, diante do múltiplo, descobrimos o uno.

Ao perguntarem como seria possível emergir o cosmo docaos - ou seja, como da confusão inicial surge o mundoordenado -, os pré-socráticos buscam o princípio (em grego, aarché) de todas as coisas, entendido não como aquilo queantecede no tempo, mas como fundamento do ser.

Buscar a arkhé é explicar qual é o elemento constitutivo detodas as coisas.

14

As respostas dos filósofos à questão do fundamento dascoisas, da unidade que pode explicar a multiplicidade,são as mais variadas. Vejamos algumas delas:

• ·Para Tales de Mileto (640-c.548 a.C.), astrónomo,matemático e primeiro filósofo, a arkhé é a água;

•De acordo com Pitágoras (séc. VI a.C), filósofo ematemático, o número é a essência de tudo; todo ocosmo é harmonia, porque é ordenado pelos números.

15

• Para Anaximandro ( 610-547 a.C.), o fundamento dos seres éurna matéria indeterminada, ilimitada ( ápeiron, em grego),que daria origem a todos os seres materiais.

• Para Anaxímenes (588-524 a.C.), é o ar, que pela rarefação econdensação faz nascer e transformar todas as coisas.

• Os filósofos Leucipo (séc. V a.C.) e Demócrito (c.460-c.370a.C.) são atomistas, por considerarem o elemento primordialconstituído por átomos, partículas indivisíveis. Como paraeles também a alma era formada por átomos, estamos diantede uma concepção materialista e determinista.

16

17

18

Ontologia: A ciência do ser.

19

HERÁCLITO de ÉFESO

“viver de morte e morrer de vida”

20

(535 a.C. -475 a.C.)

Fr. 10: Em conjunto: todo e não todo, unido separado, em consonância em dissonância. De todos um e de um todos.

Fr. 12: Ao entrar nos mesmos rios, outras e outras águas correm.

Fr. 50: Escutando não a mim, mas ao Logos, é sábio concordar [ou dizer com ele] que tudo é um.

Fr. 51: Eles não compreendem como o que se separa consigo mesmo se une: harmonia de tensões opostas como a do arco e da lira.

Fr. 62: Imortais mortais, mortais imortais, vivendo da morte destes, mas morrendo a sua vida.

21

Fragmentos e aforismos atribuídos a Heráclito:

Fragmentos e aforismos atribuídos a Heráclito:

Fr. 67: Deus [é] dia-noite, inverno-verão, guerra-paz, saciedade-fome; mas altera-se tal como o fogo, quando misturado comespeciarias, é nomeado de acordo com o aroma de cada uma.

Fr. 84ª: Mudando, permanece.

Fr. 88: Como uma mesma coisa estão em nós viver e morrer,acordar e dormir, jovem e velho; pois estas coisas, tendo mudado,são aquelas e aquelas, mudando de novo, são estas.

Fr. 91: Pois não é possível entrar duas vezes no mesmo rio ... eledispersa e de novo reúne ... associa e dissolve, prende e desprende.

22

Heráclito de Éfeso

•Polemos: Guerra;

•Luta de opostos;

•Crise;

•Devir: Vir a ser;

• “Ser” e “Não ser” são plausíveis;

•Arché: Fogo.

23

(em grego: Ἡράκλειτος ὁ Ἐφέσιος - Hērákleitos ho Ephésios, Éfeso, aprox. 535 a.C. -475 a.C.)

Filósofo pré-socrático considerado o "pai da dialética".

Recebeu a apelido de "Obscuro" principalmente em razão da obra a ele atribuída Sobre a Natureza, em estilo obscuro, próximo ao das sentenças oraculares.

24

Heráclito de Éfeso

Heráclito é o pensador do "tudo flui" (panta rei) edo fogo, o elemento do qual derivaria tudo o quenos circunda.

25

Panta rei os potamós (do grego πάντα ῥεῖ ), traduzidocomo "Tudo flui como um rio" é o célebre aforisma noqual a tradição filosófica subsequente identificousinteticamente o pensamento de Heráclito com o temado devir, em contraposição à filosofia do ser própria deParmênides.

26

Panta Rei não é atestado nos fragmentos conhecidos da obrade Heráclito, e pode ser atribuído ao seu discípulo Crátilo. Afórmula léxica panta rei será cunhada e utilizada pelaprimeira vez somente por Simplício:

Não se pode percorrer duas vezes o mesmo rio e não sepode tocar duas vezes uma substância mortal no mesmoestado; por causa da impetuosidade e da velocidade damutação, esta se dispersa e se recolhe, vem e vai.

27

O panta rei é uma consequência de polemos (guerra,conflito), que reina sobre tudo. Em consequência,Heráclito de Éfeso não é o filósofo do simples "tudo flui"mas do "tudo flui enquanto resultado da tensão contínuados opostos em luta".

Polemos é pai de todas as coisas, de todos, de todos os rei.

28

Tudo é considerado como um grande fluxo perene no qualnada permanece a mesma coisa pois tudo se transforma eestá em contínua mutação. Por isso, Heráclito identifica aforma do Ser no Devir pelo qual todas as coisas sãosujeitas ao tempo e à sua relativa transformação.

Heráclito sustenta que só a mudança e o movimento sãoreais, e que a IDENTIDADE das coisas iguais a simesmas é ilusória.

29

A lei secreta do mundo reside na relação deinterdependência entre dois conceitos opostos, em lutapermanente; mas, ao mesmo tempo, um não pode existirsem o outro.

Nada existiria se não existisse, ao mesmo tempo, o seuoposto.

Assim, por exemplo, uma subida pode ser pensada comouma descida por quem está na parte de cima. Entre oscontrários se cria uma espécie de luta constitutiva do logosindiviso.

30

Nessa dualidade, que na superfície é uma guerra(polemos), mas no fundo é harmonia entre oscontrários, Heráclito viu aquilo que definia como ologos, a lei universal da Natureza.

31

A partir de seus pressupostos: panta rei e a guerra entre oscontrários, Heráclito definiu uma arkhé: O FOGO.

Para ele, "todas as coisas são uma troca do fogo, e o fogo,uma troca de todas as coisas, assim como o ouro é umatroca de todas as mercadorias e todas as mercadorias sãouma troca do ouro“.

Ou seja, todas as coisas transformam-se em fogo, e o fogotransforma-se em todas as coisas.

32

É o primeiro pensador a discutir questões relativas ao Ser, ea partir do seu poema intitulado Sobre a Natureza, ele nostraz as possibilidades de conhecê-lo, tendo em relação a eleum conhecimento verdadeiro e universal, e para chegarmosa este conhecimento, torna-se necessário odesvencilhamento dos sentidos, pois o verdadeiro não podeser percebido pelo nosso campo sensorial e sim pensado,inteligido por nossa razão.

33

A teoria de Heráclito é alternativa à ontologia deParmênides, o filósofo da unidade e da identidade doSer, que ensina que é a contínua mudança a principalcaracterística do Não Ser .

34

PARMÊNIDES DE ELÉIAO caminho que é e não pode não ser, é a via da Persuasão

35

(530 a.C. - 460 a.C.)

Segundo Karl Popper, no pensamento de Parmênides oracionalismo é a única via da verdade (alethea), prova serimpossível o movimento no mundo real (mundo material).Essa prova é completamente a priori e não passa pelasuposição empírica.

36

Só o que é, é;

O nada não pode ser;

Não há espaço vazio;

O mundo é cheio;

Uma vez que o mundo é cheio, não há espaço para o movimento e, portanto, nem para a mudança (que é um tipo

de movimento);

O movimento e a mudança são impossíveis.

POPPER, Karl. O mundo de Parmênides: Ensaios sobre o iluminismo pré-socrático. São Paulo: Unesp, 2014. p. 102.

37

“É necessário que o ser, o dizer e o pensar sejam, pois podem ser; enquanto o nada não é: nisto te indico que reflitas. ”

“nunca isto será demonstrado: que são as coisas que não são”

“o ser é ingênito e indestrutível, pois é compacto, inabalável e sem fim; não foi nem será, pois é agora um todo homogêneo, uno, contínuo”.

“Ora, é precisamente essa indefinição que nos impede de conhecer um ‘não-cavalo’. Porque, se um cavalo é uma coisa definida, um não cavalo (qualquer ‘não-x’) pode ser tantas que, por isso mesmo, não é coisa nenhuma. ”

(PARMÊNIDES. Da Natureza .3. ed .São Paulo: Loyola, 2013 , p. 63)

38

Fragmentos atribuídos a Parmênides:

Parménides de Eleia (em grego Παρμενίδης ὁἘλεάτης) (530 a.C. - 460 a.C.)

Filósofo grego natural de Eleia, cidade grega na costasul da Magna Grécia

O único trabalho conhecido de Parmênides é umpoema:

Sobre a natureza, que sobreviveu apenas na forma defragmentos.

39

Parmênides inaugura algo radicalmente novo na filosofia aoconsiderar não os elementos mas o abstrato.

Em seu pensamento há uma recusa da sensação como meiode chegar à verdade.

Para ele, a sensação é um caminho errado para ainvestigação porque engendra contradições e confunde oque existe com o que não existe, o ser com o não ser.

40

Alguns veem no poema de Parmênides o própriosurgimento da ontologia

Ao mesmo tempo, o pensamento de Parmênides étradicionalmente visto como o oposto ao de Heráclito deÉfeso.

Parmênides fundou a metafísica ocidental com sua distinçãoentre o Ser e o Não-Ser. Enquanto Heráclito ensinava quetudo está em perpétua mutação, Parmênides desenvolvia umpensamento completamente antagônico:

“Toda a mutação é ilusória”.

41

Ontologia: parte da filosofia que estuda a natureza do ser, aexistência e a realidade, procurando determinar ascategorias fundamentais e as relações do “ser enquanto ser”.

Metafísica: ramo da filosofia que estuda a essência dascoisas; tentativa de descrever os fundamentos, as condições,as leis, a estrutura básica, as causas ou princípios primeiros,bem como o sentido e a finalidade da realidade como umtodo ou dos seres em geral.

42

Parmênides chega à conclusão de que toda mudança éilusória. O vir-a-ser é apenas uma ilusão sensível. Istoquer dizer que todas as percepções de nossos sentidosapenas criam ilusões, nas quais temos a tendência depensar que o não-ser é, e que o vir-a-ser tem um ser.

43

Parmênides afirma a unidade e imobilidade do Ser.Fixando sua investigação na pergunta: “o que é”, eletenta vislumbrar aquilo que está por detrás dasaparências e das transformações.

44

Aristóteles, no seu livro Metafísica, expõe essepensamento de Parmênides:

“Julgando que fora do ser o não-ser é nada,forçosamente admite que só uma coisa é, a saber, oser, e nenhuma outra.

45

Toda a realidade é imutável, estática, e sua essência estáincorporada na individualidade do Ser, o qual permeia todoo Universo. Esse Ser é onipresente, já que qualquerdescontinuidade em sua presença seria equivalente àexistência de seu oposto: o Não-Ser.

Esse Ser não pode ter sido criado por algo pois issoimplicaria em admitir a existência de um outro Ser. Domesmo modo, esse Ser não pode ter sido criado do nada,pois isso implicaria a existência do “Não-Ser”. Portanto,o Ser simplesmente é.

46

Teofrasto relata assim esse raciocínio de Parmênides:“O que está fora do Ser não é Ser; o Não-Ser é nada; oSer, portanto, é”.

Daí o crédito dado a Parmênides pela inspiração doprincípio de identidade.

Em Lógica diz-se que Identidade refere-se àquilo que éidêntico a si mesmo, ou seja, o que é, é. (A=A).

47

De modo simplificado, a doutrina de Parmênidessustenta o seguinte:

•Unidade e a imobilidade do Ser;

•O mundo sensível é uma ilusão;

•O Ser é uno, eterno, não-gerado e imutável;

•Não se confia no que vê.

48

49