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07/11/13 Crítica: «Ágora» – Um filme Épico! | Ante-Cinema
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Crítica: «Ágora» – Um filme Épico!- 10 Dezembro 2009 / 26 Comentários
Agora
Com um orçamento de 50 milhões de dólares, um elenco onde se salienta Rachel Weisz, elementos de
acção equilibrados com momentos dramáticos e momentos onde o espectador é obrigado a usar o seu
espírito crítico, o filme Ágora, de Alejandro Amenábar, tem tudo para ser considerado um filme épico.
Uma história com séculos de idade, filmado em pleno Egipto com detalhes autênticos e um elenco de
diversas nacionalidades, Ágora prima pela precisão, pelo entretenimento que oferece e carácter
educacional que assume. Infelizmente, por não se tratar de um filme que aborde aspectos mais
comerciais, talvez não venha a ter o retorno merecido, face a um orçamento dispendioso.
Rachel Weisz é a protagonista com a sua personagem Hypatia, uma lendária filosofa e matemática da
antiga Alexandria, numa altura em que o Império Romano começava a entrar em declínio e a aceitar o
Cristianismo como a religião legal, sendo que a religião é um dos pontos chave do enredo do filme.
Seria o confronto entre o Cristianismo e os interesses pagãos a despoletar uma revolta dos Cristãos.
Na primeira parte do filme conhecemos Hypatia como professora, a ensinar matemática e astronomia
aos seus discípulos e a tentar solucionar o enigma das órbitas planetárias em torno do Sol. Famosa por
guiar a sua vida pelas Ciências e não seguir cegamente uma religião, normalmente não fazia distinções
entre os seus alunos, quer fossem Cristãos ou Pagãos, embora, em situações de maior pressão,
revelasse algum desdém pelos escravos. Ao não revelar diferenças entre as duas religiões, originou uma
situação de um triângulo amoroso, entre o seu escravo Davus (Max Minghella) e Orestes (Oscar Isaac).
No entanto, este aspecto não seria bem explorado, uma vez que a acção principal centra-se no
confronto entre as duas principais religiões da região. Na segunda parte do filme, verifica-se novo
confronto entre ideiais religiosos, visto que grande parte dos Pagãos se converteram ao Cristianismo,
os Cristãos focaram as suas atenções nos Judeus, uma religião emergente.
Ágora viveu para as expectativas de um filme épico, muito simples, muitos bons pormenores na sua
filmagem, perfeito equilíbrio entre a história e a dramatização, onde o elenco esteve soberbo,
especialmente na performance de Max Minghella, onde a sua passagem de escravo a soldado Cristão é
uma das imagens que será certamente recordada. Amenábar correu um risco deste filme poder ficar
um manifesto anti – Cristianismo, com diversas cenas de violência, o que não foi um caso, embora
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possamos considerar um manifesto contra o extremismo. A única crítica que se aponta deve-se ao
facto de ter ficado por explorar de forma mais profunda o triângulo amoroso entre Hypatia e dois dos
seus discípulos. Não seria o aspecto mais dominante num filme de forte componente histórica,
religiosa e científica, no entanto, uma boa longa metragem não deve ter pontas soltas.
Num filme com grande componente histórica e científica, à qual a figura de Hypatia tem
obrigatoriamente de vir associada, existe o perigo de não corresponder à exigência de um público que
prefira produções mais actuais e comerciais. Será Ágora muito avançado para o seu tempo? Talvez!
No entanto, o seu carácter épico, seja de que forma for, deixará uma importante marca em todos os
espectadores.
NOTA:
JÁ EM EXIBIÇÃO NOS CINEMAS
26 COMENTÁRIOS
Gilmar22 Janeiro 2011 at 06:52
Um dos filmes raros que nos fazem pensar.
Acostumados com a montanha de filmes inúteis e de baixo nível que desfila pelo orbe
terrestre, ao vermos filmes como este, podemos constatar estarrecidos, aonde chegamos
como seres humanos, como seres pensantes.
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É triste, muito triste termos que dizer que ‘nós mesmos’ criamos todas estas monstruosas
situações em que vivemos.
A maioria não nota, não percebe mesmo, o quanto e como estamos cavando fundo com
nossos próprios pensamentos, nossa própria extinção.
Quando for “a hora”, quando chegar o momento de nos perguntarmos “o que está
acontecendo, talvez nos lembremos de histórias como a contada e mostrada neste filme.
Pena que muitos não terão tempo sequer de pensarem!
Quando virem, já foi! – Estarão noutros planos de vida!
A raça humana de forma estúpida e constante, escolheu ao longo dos séculos decidir seus
próprios desígnios.
Cada vez mais pensamos com menos qualidade, e cada vez mais nossas ações são
destruidoras e mortais!
Pudera filmes como este, fizessem e causassem em nós o despertar de nossas
consciências!!!
Mas já ‘é tarde”!
- O nível intelectual transcendente está praticamente morto!
No filme se vê com certa clareza, como a massa foi e é submissa aos mais idiotas e imbecis
desta raça em fim de ciclo!
Enfim, este filme mostra que pensar é coisa nobre, e se você pensa com clareza e nitidez,
pondera e medita sobre “o sistema”, e dele se esforça para se libertar sem se esconder, vai
ser crucificado, internado ou calado!!!
Ó raça insana! Ó raça agonizante! – Esta “casa” não mais te pertence!
Ligia27 Março 2011 at 12:20
O filme é simplesmente envolvente e sério. realmente um épico.
Uma forma de contar uma parte da história que de certa forma “ficou esquecida”.
O que importa nesse filme, não é o triãngulo amoroso em si, embora seja componente
interessante para avaliar a condição humana no que diz respeito àquilo que ainda não
compreendemos verdadeiramene : O amor e as ilusões em torno dele.
Importa compreender a questão da alteridade e colocar-se no lugar do outro, o respeito pelo
pensar,pelo sentir e a impressão de que apesar da distãncia secular (infelizmente)a
humanidade não está tão diferente daqueles tempos e anda a promover várias atrocidades.
Podemos, também, nesse filme , refletir sobre os rumos do conhecimento enquanto
educação, e percebermos o quanto se perdeu . O ensino está segmentado, as fórmulas
matemáticas se repetem em sala de aula, mas falta a curiosidade filosófica para apreender,
(aquele porque da infância) falta a práxis como investigação, onde se poderia descobrir, um
pouco, a maravilha que é o universo em sua grandeza.
Resta pensarmos, como educadores no quanto o conhecimento é algo que abre nossas
consciências e pensar a grande e difícil tarefa que é Educar.
Dyeison1 Abril 2011 at 01:05
Filme bem produzido, mas com graves erros históricos e principalmente teológico, sendo
assim até proibido em alguns países pela sua repercursão.
Raquel5 Abril 2011 at 04:23
Lindo e apovoroso. Ciência e religião até hoje não se combina.
Vander Soares29 Setembro 2011 at 04:59
soberbo…intrigante e revelador…
com aspectos do conflito fundamentalista do discurso cristão e do discurso filosófico
defendido por uma mulher, o filme automaticamente assume um papel educativo.
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