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FEIRA DE ABASTECIMENTO DE POJUCA
MEMORIAL DESCRITIVO
PROJETO DE PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIO E
CATASTROFES (SPDA) – R00
1
MEMORIAL DESCRITIVO PROJETO DE PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIO E
PÂNICO
OBRA: FEIRINHA DE POJUCA
LOCALIZAÇÃO: RUA ANTÔNIO BATISTA, POJUCA – BAHIA
PROPRIETÁRIO: PREFEITURA MUNICIPAL DE POJUCA
PROJETO ELABORADO POR:
Mauricio Felzemburgh Vidal
Arquiteto e Urbanista | Engenheiro de Segurança
CAU – A40086-6
Eberth Maciel de Lima Menezes
Arquiteto e Urbanista
CAU – A118776-7
Luciano Geanizelle Figueiredo Jr
Arquiteto e Urbanista
CAU – A142487-4
RESPONSÁVEIS TÉCNICOS PELO PROJETO:
Mauricio Felzemburgh Vidal
Arquiteto e Urbanista | Engenheiro de Segurança
CAU – A40086-6
2
Sumário
1.0 OBJETIVO ............................................................................................................................... 3
2.0 LEGISLAÇÃO E NORMAS TÉCNICAS................................................................................ 3
3.0 GERAL ..................................................................................................................................... 4
4.0 MEDIDAS DE SEGURANÇA ................................................................................................. 6
4.1 PROTEÇÃO POR EXTINTORES ...................................................................................... 7
4.2 REDE DE HIDRANTES ...................................................................................................... 7
4.3 SISTEMA DE ALARME ...................................................................................................... 8
4.4 MOTOBOMBA ELÉTRICA ................................................................................................. 9
4.5 ILUMINAÇÃO DE EMERGÊNCIA ................................................................................... 11
4.6 SINALIZAÇÃO DE EMERGÊNCIA .................................................................................. 12
4.6.1. Finalidade ................................................................................................................... 12
4.6.2. Características da sinalização de emergência ....................................................... 12
4.7 SAÍDAS DE EMERGÊNCIA ............................................................................................. 14
4.8 BRIGADA DE INCÊNDIO E PLANO EMERGENCIAL .................................................. 18
4.9 CENTRAL DE GLP. ............................................................. Erro! Indicador não definido.
4.9.1. Normas Técnicas .......................................................... Erro! Indicador não definido.
4.9.2. Dados das Centrais de GLP ........................................ Erro! Indicador não definido.
3
1.0 OBJETIVO
O presente relatório visa apresentar as soluções adotadas e normativas atendidas na
elaboração do Projeto de Instalações e Equipamentos Contra Incêndio para o FEIRINHA DE
POJUCA a ser localizado na RUA ANTÔNIO BATISTA, no município de POJUCA - BAHIA.
2.0 LEGISLAÇÃO E NORMAS TÉCNICAS
O projeto em questão foi desenvolvido obedecendo à legislação e em conformidade
com as normas da ABNT específicas, que tratam do assunto.
Lei Estadual Nº 12.929 de 27 dezembro 13 – Segurança contra Incêndio e
Pânico
Decreto Estadual Nº 16.302 de 27 agosto 15 – Regulamenta a Lei Nº 12.929
IT 01/2016 - Procedimentos Administrativos: Anexos Disponíveis
IT 03/2016 - Terminologia de Segurança contra Incêndio
IT 04/2016 - Símbolos Gráficos
IT 06/2016 - Acesso de Viatura na Edificação
IT 07/2016 - Separação entre Edificações
IT 08/2016 - Resistência ao Fogo dos Elementos de Construção
IT 09/2016 - Compartimentação Horizontal e Vertical
IT 10/2016 - Controle de Materiais de Acabamento/Revestimento
IT 11/2016 - Saídas de Emergência
IT 14/2017 - Carga de Incêndio nas Edificações, Estruturas e Áreas de Risco
IT 16/2018 - Plano de Emergência contra Incêndio e Pânico
IT 17/2016 - Brigada de Incêndio
IT 18/2017 - Sistema de Iluminação de Emergência
IT 19/2017- Sistema de detecção e alarme de incêndio
IT 20/2017 - Sinalização de Emergência
IT 21/2017 - Sistema de Proteção por Extintores de Incêndio
IT 22/2016 - Sistemas de Hidrantes e de Mangotinhos para Combate a Incêndio
IT 28/2017 - Manipulação, armazenamento, comercialização e utilização de gás
liquefeito de petróleo (GLP);
4
IT 37/2018 - Subestação elétrica
IT 43/2016 - Adaptação às Normas de Segurança contra Incêndio – edificações
existentes
NBR 9077 - ABNT – Saída de Emergência em Edifícios.
NBR 10898 – ABNT -Sistema de iluminação de emergência
NBR 12693 - ABNT - Sistemas de proteção por extintores de incêndio
NBR 13434-1 - ABNT - Sinalização de segurança contra incêndio e pânico. Parte
1: Princípios de projeto.
NBR 13434-2 - ABNT - Sinalização de segurança contra incêndio e pânico. Parte
2: Símbolos e suas formas, dimensões e cores
NBR 13434-3 - Sinalização de segurança contra incêndio e pânico – Parte 3:
requisitos e métodos de ensaio
NBR 13485 - ABNT - Manutenção de terceiro nível (vistoria) em extintores de
incêndio
NBR 13714 - ABNT - Instalações hidráulicas contra incêndio, sob comando, por
hidrantes e mangotinhos.
3.0 GERAL
O projeto contempla os seguintes blocos (principais): Pavilhão Hortifrúti (4.719,29 m2)
Pavilhão Lojas (1.134,19 m2)
Pavilhão Carnes (964,55 m2)
Pavilhão Cereal (404,88 m2)
Pavilhão Fast Food (403,85 m2)
Praça de Alimentação I (709,70 m2)
Praça de Alimentação II (709,12 m2)
Pavilhão de Vestuário/Calçados I (334,66 m2)
Pavilhão de Vestuário/Calçados II (518,72 m2)
Ainda há blocos de menor dimensão: Área de Bares (206,20 m2)
Área de Sanitários/subestação (82,96 m2)
Área de Alimentação (290,35 m2)
5
As medidas de segurança aplicáveis cada um dos blocos foram definidas com base nas
determinações do Decreto Estadual nº 16.302 de 27 agosto de 2015 e aparecem
sintetizadas no quadro 01 do item 04 deste memorial.
6
4.0 MEDIDAS DE SEGURANÇA
Quadro 01 - MEDIDAS DE SEGURANÇA OBRIGATÓRIAS (CONFORME DECRETO ESTADUAL Nº 16.302 DE 27 DE AGOSTO DE 2015)
Medidas de
Segurança
Contra
Incêndio
Edificação Hortifrúti Lojas Carnes Cereal Fast Food Praça de
Alimentação
Praça de
Alimentação
2
Vestuário /
Calçado
Vestuário /
Calçado 2
Área (m2) 4.719,29 1.134,19 964,55 404,88 403,85 709,7 709,12 334,66 334,66
Altura Térreo Térreo Térreo Térreo Térreo Térreo Térreo Térreo Térreo
População 944 227 193 81 404 710 709 67 67
Grupo Decreto nº 16.302
Tabela 03 C-1 C-2 C-1 C-2 F-8 F-8 F-8 C-2 C-2
Carga de Incêndio
(MJ/m2) Anexo A da IT14 200 600 40 600 300 300 300 500 500
Risco Decreto nº 16.302
Tabela 03 Baixo Médio Baixo Médio Baixo Baixo Baixo Médio Médio
Tabela Decreto nº 16.302 Tabela 6C Tabela 6C Tabela 6C Tabela 5 Tabela 5 Tabela 5 Tabela 5 Tabela 5 Tabela 5
Compartimentação horizontal Obrigatória Obrigatória - - - - - - -
Compartimentação vertical - - - - - - - - -
Saídas de emergência Obrigatória Obrigatória Obrigatória Obrigatória Obrigatória Obrigatória Obrigatória Obrigatória Obrigatória
Brigada de incêndio Obrigatória Obrigatória Obrigatória Obrigatória Obrigatória Obrigatória Obrigatória Obrigatória Obrigatória
Iluminação de emergência Obrigatória Obrigatória Obrigatória Obrigatória Obrigatória Obrigatória Obrigatória Obrigatória Obrigatória
Detecção de incêndio - - - - - - - - -
Alarme de incêndio Obrigatória Obrigatória - - - - - - -
Sinalização de emergência Obrigatória Obrigatória Obrigatória Obrigatória Obrigatória Obrigatória Obrigatória Obrigatória Obrigatória
Extintores Obrigatória Obrigatória Obrigatória Obrigatória Obrigatória Obrigatória Obrigatória Obrigatória Obrigatória
Hidrantes e mangotinhos Obrigatória Obrigatória - - - - - - -
Chuveiros automáticos - - - - - - - - -
Acesso de viatura em edificação Obrigatória Obrigatória - - - - - - -
Controle de materiais de acabamento Obrigatória Obrigatória - - Obrigatória Obrigatória - - -
Plano de emergência Obrigatória Obrigatória - - - - - - -
Segurança estrutural contra incêndio Obrigatória Obrigatória - - - - - - -
Controle de fumaça - - - - - - - - -
7
4.1 PROTEÇÃO POR EXTINTORES
Foi projetado um Sistema de Extintores Portáteis para proteger os riscos do edifício de
modo que o número, tipo e capacidade dos Extintores sejam em função de:
da natureza do fogo; o do agente extintor; o da quantidade do agente extintor; o
da classe ocupacional do risco e de sua respectiva área.
Atendendo a classificação do risco, definida pela Tabela 03 do Decreto Estadual nº 16.302
como risco baixo, foi dimensionada uma Proteção através de Extintores Portáteis com
emprego de unidades de carga d’água, carga de dióxido de carbono (CO2) e carga de pó
ABC com capacidade extintora de, no mínimo, 2-A / 20-B. Considerou-se também a
distância de 25m a ser percorrida pelo operador de onde estiver ao extintor mais próximo,
conforme determinação da tabela 01 da IT 21/2017 - Sistema de Proteção por Extintores de
Incêndio.
Os Extintores devem ser instalados nas locações indicadas em planta baixa, observando-
se:
1. Suporte de parede ou cabide, deve ser fixado no máximo, a 1,60m acima da cota
do piso, podendo ser empregado em sua fixação buchas de nylon;
2. Acima do suporte de parede de cada extintor, numa altura de 1.80m do nível do
piso, deve ser fixado placa de sinalização conforme indicado em projeto.
4.2 REDE DE HIDRANTES
Com base nas exigências normativas, foi desenvolvido uma Rede de Hidrantes
operando por meio de pressurização mecânica. O sistema de proteção por hidrante adotado
é do tipo 02, conforme descrição da Tabela 02 da IT 22/2016 - Sistemas de Hidrantes e de
Mangotinhos para Combate a Incêndio, cujas características são listadas no quadro 02.01.
Quadro 02.1 – Características do Sistema de Proteção por Hidrante Adotado
Esguicho regulável – DN (mm) 40
Mangueiras de incêndio DN (mm) 40
Comprimento (m) 30
Número de expedições Simples
Vazão mínima admissível na válvula do hidrante mais desfavorável (L/min) 125
Pressão residual mínima na ponta do esguicho mais desfavorável (mca) 15
Reserva Técnica de Incêndio Mínima (m3) 12
8
Os Hidrantes projetados são internos e externos e estão previstos dentro de armários
que poderão ser em alvenaria ou em chapa de aço guardando as medidas conforme
detalhes em planta, constituídas de uma extensão de rede ∅ 2 ½” dotado de registro
angular 45° em latão naval, ∅ 2 ½”, fêmea 11 f x ∅ 2 ½ ”macho 5 f incluído adaptador em
latão naval ∅ 2 ½ ”, fêmea 5 f x ∅ 1 ½ stortz.. Está previsto no passeio a instalação de
hidrantes de recalque (hidrante de passeio) dotados de tomada de ∅ 2 ½” composta de
registro angular 90O ∅ 2 ½” F 11f x F 5f F x ∅ 2 ½” storz e tampão cego ∅ 2 ½” storz.
Quadro 02.2 - Dimensionamento do sistema de Hidrantes
Trecho
Vazão P
válvula Perda de carga (tubulação) elevação
v P montante
lpm mca D (mm) L real L
virtual L total
C
tubo J unit
J
total m
(m/s) mca
H1-A 150,00 30,01 65 49,73 6,30 56,03 100 0,019 1,06 1,70 0,753 32,78
H2-A 152,22 30,91 65 2,40 6,30 8,70 100 0,020 0,17 1,70 0,765 32,78
B-A 302,22 32,78 65 106,63 14,50 121,13 100 0,069 8,41 -0,40 1,518 40,79
BI-RI 302,22 40,79 65 2,33 27,90 30,23 100 0,069 2,10 -4,00 1,518 38,89
Quadro 02.3. Características da Bomba de Incêndio e RTI
H manométrica mínima admissível 38,89 mca
Vazão mínima 302 l/min
18,1 m3/h
Potência mínima das Bombas 5,8 cv
Reserva Técnica de Incêndio Mínima 12,0 m3
4.3 SISTEMA DE ALARME
A edificação contará com um sistema de Alarme Automático e Manual, destinado à
proteção de todas as áreas das edificações e ainda para supervisionar as operações do
Sistema de Hidrantes instalados, através de Pressostatos instalados para o disparo das
motobomba.
Haverá uma Central de Alarme. Com o disparo de qualquer botoeira o LED
correspondente no painel se ascenderá e a cigarra começará a tocar quando um circuito de
tempo começará a contar para o disparo do alarme geral.
O Painel Central e o Sistema de Alarme deverão ser alimentados por corrente alternada
110/220 volts, transformada em corrente contínua 24 volts.
9
Prevendo-se a falta de corrente alternada, acompanha o Painel um carregador de
bateria 24 volts e uma bancada de bateria, com amperagem capaz de manter o sistema
operando por 24 horas (24 horas de supervisão e mais cinco minutos de alarme geral).
Deverão ser previstos, também no Painel, circuitos de supervisão de defeitos, inclusive
para o carregador de baterias com indicador de queda de tensão, rompimento de linhas,
lâmpadas e fusíveis queimados e curto-circuito, com LEDs indicativos e alarme sonoro
(cigarra).
O Painel deverá ser construído em caixa metálica, com acabamento em epóxi,
apresentando painel modulado para condicionamento dos diversos módulos de comandos e
supervisão. Os módulos devem ser montados tipo gaveta (plug in), placa de circuito
impresso com grande resistência termomecânica com componentes eletrônicos de alta
qualidade, devendo ser protegidos contra umidade e pó com camada de silicone.
4.4 MOTOBOMBA ELÉTRICA
A rede elétrica do Edifício deverá estar dimensionada para atender a motobomba
elétrica projetada do Sistema de Hidrantes de forma a permitir que esta opere com o Edifício
em plena carga.
O circuito elétrico, antes das chaves de proteção e partida deve estar sempre
energizado com tensão suficiente para acionar o conjunto motobomba a plena carga, e ter
disjuntor independente de forma que permita o desligamento geral de energia elétrica do
Edifício sem prejuízo de funcionamento da motobomba.
Para atender o recalque do Sistema de Hidrantes foi previsto duas motobombas sendo
uma Elétrica e uma Diesel de igual capacidade.
O motor elétrico deverá possuir placa de identificação contando de:
1. Fabricante
2. tipo
3. modelo
4. série
5. potência (HP)
6. rotação (RPM)
10
7. volts
8. ampères
9. hertz
Na falta de energia elétrica quem garantirá a operação das motobombas dos
será a bomba acoplada ao motor a diesel. A mesma entrará em funcionamento com
capacidade para atender as emergências projetadas.
A Motobomba Diesel (reserva) do Sistema de Pressurização da Rede de Hidrantes
deverá observar:
1. Injeção direta por bomba injetora;
2. Partida sem o emprego de meios de pré-aquecimento ou de ar comprimido;
3. Condição de partida com temperatura ambiente de 15oC, podendo operar a
plena carga 15 segundos após o sinal de partida;
4. Aspiração natural de ar para combustão ou por meio do seu próprio turbo
compressor;
5. Condição de operarem a plena carga durante 06 (seis) horas ininterruptas;
6. Possuir controlador de rotação para manter a rotação nominal dentro do limite
de 10% para mais ou menos, independente de carga;
7. Dispor de meios de operação manual, o qual deverá retornar sempre a posição
normal que não impeça nova partida automática;
8. Possuir para o acionamento, o ventilador do radiador múltiplas correias de
forma que até o rompimento de metade delas não impeça a operação;
9. A entrada de ar para combustão deverá ser provida de filtros;
10. O escapamento do motor deverá ser levado para fora da casa de gerador e,
ainda, possuir silencioso especificado pelo fabricante;
11. Devem ser observados meios de evitar que a água resultante de condensação
da umidade na descarga penetre no interior do motor;
12. O tanque combustível deve ser montado com seu fundo em nível acima da
bomba injetora, devendo ser provido de indicador de nível e conter um volume
de combustível para manter o conjunto operando a plena carga durante 04
(quatro) horas;
11
13. As conexões de bomba injetora não podem ser soldadas;
14. Na tubulação de alimentação da bomba injetora não poderão ser empregados
tubos e conexões plásticas;
15. O sistema de alimentação de combustível do motor dever ser provido de:
• tampão para efetuar limpeza no tanque.
• filtro de tabulação de alimentação da bomba injetora.
• dreno de ar no sistema de alimentação de combustível.
16. O motor diesel deverá possuir partida automática que será comandada pela
falta de fornecimento de energia pela concessionária. Para esta partida
automática deve existir um dispositivo para repetir o arranque quando o motor
não entrar em funcionamento imediatamente. A capacidade das baterias
deverá ser suficiente para efetuar 10 (dez) operações de arranque de 15
segundos cada, separadas por período de repouso. Deverá existir, também
partida manual através botoeiras;
17. A recarga das baterias deve ser automática, através carregador próprio e
exclusivo. As baterias devem ser recarregadas sem a necessidade de serem
removidas de sua posição normal.
O motor diesel deve possuir placa de identificação contendo: Fabricante, Tipo, Modelo,
Número e serie, HP e RPM nominal
4.5 ILUMINAÇÃO DE EMERGÊNCIA
Quanto à condição de permanência de iluminação dos pontos do sistema será
utilizado o classificado como “não permanente”, onde os aparelhos (luminárias) só acendem
quando a energia normal que alimenta o prédio é desligada (concessionária ou
desligamento da chave geral). Quando isto ocorre suas lâmpadas acendem
automaticamente pela fonte de alimentação própria (bateria). Quando volta o fornecimento
da energia normal, as lâmpadas se apagam. Quanto ao tipo de fonte de energia serão
utilizados blocos autônomos.
Foi projetado o sistema composto por luminárias com 02 (duas) lâmpadas
fluorescentes de 8 W ou lâmpadas de LED, todas acopladas à caixa de comutação
12
instantânea do tipo Unilamp, modelo Unitron (ou similar), com autonomia para 02 (duas)
horas de funcionamento. As luminárias possuem baterias seladas (12 Ah).
Todas as unidades de Iluminação de Emergência serão ligadas à rede de energia
elétrica normal em 100 Vca para manter o sistema de flutuação (manutenção de carga)
supervisionado pro circuito integrado de alta precisão. A localização das unidades de
Iluminação de Emergência está indicada em projeto (plantas e detalhes). O nível mínimo de
iluminamento no piso é de 3 Luxes para os locais planos é de 5 Luxes para desníveis.
Deve-se verificar mensalmente o acionamento do sistema através de dispositivo de
proteção e seccionamento (desligamento de chave geral).
4.6 SINALIZAÇÃO DE EMERGÊNCIA
4.6.1. Finalidade
A sinalização de emergência tem como finalidade reduzir o risco de ocorrência de
incêndio, alertando para os riscos existentes e garantir que sejam adotadas ações
adequadas à situação de risco, que orientem as ações de combate e facilitem a localização
dos equipamentos e das rotas de saída para abandono seguro da edificação em caso de
incêndio.
4.6.2. Características da sinalização de emergência
4.6.2.1 Características básicas
A sinalização de emergência faz uso de símbolos, mensagens e cores, definidos por
norma (NBR 13434-1 e NBR 13434-2), que devem ser alocados convenientemente no
interior da edificação e áreas de risco.
4.6.2.2 Sinalização básica
A sinalização básica é o conjunto mínimo de sinalização que uma edificação deve
apresentar, constituído por quatro categorias, de acordo com sua função:
• I Proibição
Visa proibir e coibir ações capazes de conduzir ao início do incêndio ou ao seu
agravamento.
13
• II Alerta
Visa alertar para áreas e materiais com potencial de risco de incêndio, explosão,
choques elétricos e contaminação por produtos perigosos.
• III Orientação e Salvamento
Visa indicar as rotas de saída e as ações necessárias para o seu acesso e uso.
• IV Equipamentos
Visa indicar a localização e os tipos de equipamentos de combate a incêndios e
alarme disponíveis no local.
4.6.2.3 Implantação da sinalização básica
Os diversos tipos de sinalização de emergência deverão ser implantados em função de
características específicas de uso e dos riscos, conforme indicado nas plantas, bem como
em função de necessidades básicas para a garantia da segurança contra incêndio na
edificação.
• I Sinalização de proibição
A sinalização de proibição apropriada deverá ser instalada em local visível e a uma
altura de 1,50m medida do piso acabado à base da sinalização, distribuída em mais de um
ponto dentro da área de risco, de modo que pelo menos uma delas possa ser claramente
visível de qualquer posição dentro da área, distanciadas em no máximo 13m entre si.
• II Sinalização de alerta
A sinalização de alerta apropriada deverá ser instalada em local visível e a uma altura
de 1,50m medida do piso acabado à base da sinalização, próxima ao risco isolado ou
distribuída ao longo da área de risco generalizado, distanciadas entre si em, no máximo,
13m.
• III Sinalização adotada
A indicação da rota de saída será fixada na parede em local visível e a uma altura de
2,20 m medida do piso acabado, localizadas de acordo com projeto em anexo.
14
4.7 SAÍDAS DE EMERGÊNCIA
Para esta medida foram aplicados os critérios da IT 11/2016 - saídas de Emergência, visando descrever e caracterizar as
indicações e sinalizações de rotas e fugas, no intuito de garantir que a população desta edificação possa abandoná-la, em
caso de incêndio, completamente protegida em sua integridade física, bem como permitir o fácil acesso de auxílio externo
(bombeiros) para o combate ao fogo e a retirada da população. Os requisitos de especificação e dimensionamento para os
diversos blocos, definidos de acordo com a IT 11, seguem sintetizados abaixo:
Quadro 03 -. SAÍDAS DE EMERGÊNCIA (conforme a IT11 - Saídas de Emergência)
Edificação Hortifrú
ti Lojas Carnes Cereal Fast Food
Praça de
Alimentaç
ão
Praça de
Alimentação
2
Vestuário /
Calçado
Vestuário /
Calçado 2
População 944 227 193 81 404 710 709 67 67
Grupo Decreto nº 16.302 Tabela
03 C-1 C-2 C-1 C-2 F-8 F-8 F-8 C-2 C-2
Capacidade por Unidade
de Passagem (UP)
Acessos e Descargas 100 100 100 100 100 100 100 100 100
Escadas / Rampas 75 75 75 75 75 75 75 75 75
Portas 100 100 100 100 100 100 100 100 100
Distância máxima a ser percorrida sem chuveiros
automáticos e sem detecção de fumaça (piso de descarga)
Saída Única 40 40 40 40 40 40 40 40 40
Mais de uma saída 50 50 50 50 50 50 50 50 50
Distância máxima a ser percorrida sem chuveiros
automáticos e sem detecção de fumaça (demais andares)
Saída Única 30 30 30 30 30 30 30 30 30
Mais de uma saída 40 40 40 40 40 40 40 40 40
15
De acordo com os critérios de dimensionamento nenhuma das áreas excede os valores mínimos normativos para
acessos, descargas, escadas ou portas, sendo utilizados no projeto duas unidades de passagem para escadas e circulações
comuns e uma unidade de passagem mínima para as portas.
4.8 CONTROLE DE MATERIAIS E ACABAMENTOS
Os parâmetros de acabamentos e materiais foram definidos com base na IT 10 – Controle de Acabamento e
Revestimento.
Quadro 04 – Parâmetros de Controle de Materiais e Acabamentos (conforme a IT10 - Controle de Materiais de Acabamento e Revestimento)
Classe dos materiais para piso (acabamento*1
/ revestimento) Classe I, II-A, III-A ou IV-A
Classe dos materiais para paredes e divisórias (acabamento*2
/ revestimento) Classe I ou II-A
Classe dos materiais para teto e forro (acabamento / revestimento) Classe I ou II-A
4.1. REQUISITOS PARA ESPECIFICAÇÃO DE REVESTIMENTOS DE PISOS, PAREDES E TETOS (ENSAIOS)
Classes de Acabamento
Requisitos gerais Requisitos específicos
Piso (NBR 8660) Parede e Teto (NBR 9442*5)1
ISO 1182 ASTM E 662 EM ISO 11925-2 (exposição = 15 s) NBR 8660 NBR 9442
Combustibilidade Dm FS (mm em 20s) Fluxo Crítico (kW/m2) Ip
Classe I Incombustível ≤ 450 - - -
Classe II A
Combustível ≤ 450
≤ 150 mm em 20s ≥ 8,0 ≤ 25 B > 450
Classe III A
Combustível ≤ 450
≤ 150 mm em 20s ≥ 4,5 25 < Ip ≤ 75 B > 450
Classe IV A
Combustível ≤ 450
≤ 150 mm em 20s ≥ 3,0 75< Ip ≤ 150 B > 450
Classe V A
Combustível ≤ 450
≤ 150 mm em 20s ≥ 3,0 150< Ip ≤ 400 B > 450
16
Abreviaturas:
Dm – Densidade ótica específica máxima corrigida.
FS – Tempo em que a frente da chama leva para atingir a marca de 150 mm indicada na face do material ensaiado.
Fluxo crítico – Fluxo de energia radiante necessário à manutenção da frente de chama no corpo de prova.
Ip – Índice de propagação superficial de chama
Normas:
NBR 8660 - Revestimento de piso - determinação da densidade crítica de fluxo de energia térmica – método de ensaio.
NBR 9442 - Materiais de construção - determinação do índice de propagação superficial de chama pelo método do painel radiante - método de ensaio.
ASTM E 662 – “Standard test method for specific optical density of smoke generated by solid materials”.
ISO 1182 – “Buildings materials – non – combustibility test”.
4.2. OBSERVAÇÕES
*1 Incluem-se aqui cordões, rodapés e arremates;
*2 Excluem-se aqui portas, janelas, cordões e outros acabamentos decorativos com área inferior a 20% da parede onde estão aplicados
*3 A classe III-A à admitida apenas para acabamentos.
*5 Na impossibilidade de classificação conforme NBR 9442, pode ser realizado ensaio por meio do método Uniform Building Code Standard (UBC) 26-3 , sendo as exigências estabelecidas em termos
do Índice de Propagação Superficial de Chamas, substituídas pela e
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Nas edificações só foram utilizados materiais das classes I e II-A, em todos os blocos, conforme breve descrição do quadro 05
abaixo.
Quadro 05 – Classes de Acabamento Utilizadas no Projeto
Materiais e Revestimento de Piso
Classe I
Piso de alta resistência polido Revestimento dos pisos internos, exceto áreas molhadas, escadas, locais de saúde e cantina
Piso de alta resistência natural Escadas e rampas
Piso cimentado desempolado Passeios
Piso cimentado xadrez Cantina
Classe II-A Piso vinílico Áreas de saúde
Materiais e Revestimento de Parede
Classe I
Alvenaria com revestimento cerâmico Sanitários, vestiários, DML, copas, salas de aula, circulações e laboratórios
Alvenaria com aplicação de pintura Demais ambientes
Materiais e Revestimento de Teto
Classe I
Laje aparente sem pintura Barrilete
Laje com pintura Escada, almoxarifado, TI, laboratórios, salas de aula, preparo, compressor e depósitos
Classe II-A
Forro linear em PVC rígido Circulação externa
Forro em gesso de fibra mineral Salas de peritos, circulações, laboratórios
Forro em gesso acartonado Sanitários, vestiários, laboratórios.
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4.9 BRIGADA DE INCÊNDIO E PLANO EMERGENCIAL
Por ocasião da solicitação de vistoria, será apresentado Certificado de Formação de
Brigada de Incêndio e Plano de Emergência de acordo IT 17/2016 – Brigada de Incêndio.
Abaixo, no quadro 06, seguem requisitos específicos para o conjunto de edificações
abordado.
Quadro 06 - BRIGADA DE INCÊNDIO (conforme a IT17 - Brigada de Incêndio)
Edificação Hortifrút
i
Loja
s
Carne
s
Cerea
l
Fast
Food
Praça de
Alimentaçã
o
Praça de
Alimentaçã
o 2
Vestuári
o /
Calçado
Vestuário /
Calçado 2
População 944 227 193 81 404 710 709 67 67
População Total 3401
Grupo
(predominante) C
Ocupação/Uso
(predominante) Comercial
Descrição Comércio com baixa carga de incêndio / Comércio com média e alta carga de incêndio
Grau de Risco
(predominante) Baixo
Conforme definições da IT 17, segue dimensionamento:
• População fixa: 80 pessoas;
• População fixa até 10 pessoas = 2 pessoas (tabela A.1 da IT 17/2016 – Brigada de
Incêndio); • População fixa acima de 10 pessoas = 80 (população fixa) – 10 (população já
contabilizada) = 70 pessoas;
• Número de Brigadista Adicional = 70 ÷ 20 ≈ 4 (mais um brigadista para cada grupo de
20 pessoas);
• Número total de brigadistas: 2+4 = 6 pessoas.
4.10 SISTEMA DE PROTEÇÃO CONTRA DESCARGAS ATMOSFÉRICAS
Para avaliação da necessidade de proteção do conjunto da edificação por SPDA,
assim como determinação dos parâmetros de projeto, foi realizada uma análise de risco,
com base nas prescrições da NBR 5419/2015.
Dentre as variáveis de risco, foi analisada a variável de risco R1, referente ao risco de
perda de vida humana (incluindo ferimentos permanentes). Os parâmetros R2 (risco de
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perdas de serviço ao público) e R3(risco de perdas de patrimônio cultural) não se aplicam à
edificação em questão. Os parâmetros de risco R4 (risco de perda de valor econômico) não
foi solicitado pelo contratante.
Dados da edificação
A área de exposição equivalente (Ad) corresponde à área do plano da estrutura prolongada
em todas as direções, de modo a levar em conta sua altura. Os limites da área de exposição
equivalente estão afastados do perímetro da estrutura por uma distância correspondente à
altura da estrutura no ponto considerado.
Ad = 9468.53 m²
Risco de perda de vida humana (R1) - Padrão
Os resultados para risco de perda de vida humana (incluindo ferimentos permanentes)
levam em consideração os componentes de risco de descargas na estrutura e próximo
desta, e descargas em uma linha conectada à estrutura e próximo desta.
Componente Ra (risco de ferimentos a seres vivos causado por descargas na
estrutura)
Componente relativo a ferimentos aos seres vivos, causados por choque elétrico devido às
tensões de toque e passo dentro da estrutura e fora, nas zonas até 3m ao redor dos
condutores de descidas.
Nd (número de eventos perigosos para a estrutura)
Cd (Fator de localização) 5x10^-1
Ng (Densidade de descargas atmosféricas para a terra) 6.2x10^-1/km² x ano
Nd = Ng x Ad x Cd x 10^-6 2.94x10^-3/ano
Pa (probabilidade de uma descarga na estrutura causar ferimentos a seres vivos por
choque elétrico)
Pta (Probabilidade de uma descarga a uma estrutura causar choque a seres vivos devido a tensões de toque e de
passo) 1
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Pb (Probabilidade de uma descarga na estrutura causar danos físicos) 1
Pa = Pta x Pb 1
La (valores de perda na zona considerada)
rt (Fator de redução em função do tipo da superfície do solo ou do piso) 1x10^-2
Lt (Número relativo médio típico de vítimas feridas por choque elétrico devido a um evento
perigoso) 1x10^-2
nz (Número de pessoas na zona considerada) 5000
nt (Número total de pessoas na estrutura) 5000
tz (Tempo, durante o qual as pessoas estão presentes na zona considerada) 4380 h/ano
La = rt x Lt x (nz/nt) x (tz/8760) 5x10^-5
Ra = Nd x Pa x La
Ra = 1.47x10^-7/ano
Componente Rb (risco de danos físicos na estrutura causado por descargas na
estrutura)
Componente relativo a danos físicos, causados por centelhamentos perigosos dentro da
estrutura iniciando incêndio ou explosão, os quais podem também colocar em perigo o meio
ambiente.
Nd (número de eventos perigosos para a estrutura)
Cd (Fator de localização) 5x10^-1
Ng (Densidade de descargas atmosféricas para a terra) 6.2x10^-1/km² x ano
Nd = Ng x Ad x Cd x 10^-6 2.94x10^-3/ano
Pb (Probabilidade de uma descarga na estrutura causar danos físicos) 1
Lb (valores de perda na zona considerada)
rp (Fator de redução em função das providências tomadas para reduzir as consequências de um
incêndio) 1
rf (Fator de redução em função do risco de incêndio ou explosão na estrutura) 1x10^-2
hz (Fator aumentando a quantidade relativa de perda na presença de um perigo especial) 1
Lf (Número relativo médio típico de vítimas feridas por danos físicos devido a um evento perigoso) 1x10^-1
nz (Número de pessoas na zona considerada) 5000
nt (Número total de pessoas na estrutura) 5000
tz (Tempo, durante o qual as pessoas estão presentes na zona considerada) 4380 h/ano
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Lb = rp x rf x hz x Lf x (nz/nt) x (tz/8760) 5x10^-4
Rb = Nd x Pb x Lb
Rb = 1.47x10^-6/ano
Componente Ru (risco de ferimentos a seres vivos causado por descargas na linha
conectada)
Componente relativo a ferimentos aos seres vivos, causados por choque elétrico devido às
tensões de toque e passo dentro da estrutura.
Al (área de exposição equivalente de descargas para a terra que atingem a linha)
Linhas de energia
(E) Linhas de telecomunicações (T)
Ll (Comprimento da seção de linha) 1000 m 1000 m
Al = 40 x Ll 40000 m² 40000 m²
Ng (Densidade de descargas atmosféricas para a terra) 6.2x10^-1/km² x ano
Nl (Número médio anual de eventos perigosos devido a descargas na linha)
Linhas de energia
(E) Linhas de telecomunicações (T)
Ci (Fator de instalação da linha) 1 1
Ct (Fator do tipo de linha) 1 1
Ce (Fator ambiental) 0.1 0.1
Nl = Ng x Al x Ci x Ce x Ct x 10^-6 2.48x10^-3/ano 2.48x10^-3/ano
Ndj (número de eventos perigosos para uma estrutura adjacente)
Linhas de
energia (E) Linhas de telecomunicações (T)
Adj (Área de exposição equivalente da estrutura
adjacente) 0 m² 0 m²
Cdj (Fator de localização da estrutura
adjacente) 0.25 0.25
Ndj = Ng x Adj x Cdj x Ct x 10^-6 0/ano 0/ano
Ptu (Probabilidade de uma estrutura em uma linha que adentre a estrutura causar choques a seres vivos devidos a
tensões de toque perigosas) 1
Peb (Probabilidade em função do NP para qual os DPS foram projetados) 1
Pu (probabilidade de uma descarga em uma linha causar ferimentos a seres vivos por
choque elétrico)
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Linhas de
energia (E)
Linhas de
telecomunicações
(T) Pld (Probabilidade dependendo da resistência Rs da blindagem do cabo e
da tensão suportável de impulso Uw do equipamento) 1 1
Cld (Fator dependendo das condições de blindagem, aterramento e
isolamento) 1 1
Pu = Ptu x Peb x Pld x Cld 1 1
Lu (valores de perda na zona considerada)
rt (Fator de redução em função do tipo da superfície do solo ou do piso) 1x10^-2
Lt (Número relativo médio típico de vítimas feridas por choque elétrico devido a um evento
perigoso) 1x10^-2
nz (Número de pessoas na zona considerada) 5000
nt (Número total de pessoas na estrutura) 5000
tz (Tempo, durante o qual as pessoas estão presentes na zona considerada) 4380 h/ano
Lu = rt × Lt × (nz / nt) × (tz / 8760) 5x10^-5
Ru = Ru.E + Ru.T
Ru = [(Nl.E + Ndj.E) x Pu.E x Lu] + [(Nl.T + Ndj.T) x Pu.T x Lu]
Ru = 2.48x10^-7/ano
Componente Rv (risco de danos físicos na estrutura causado por descargas na linha
conectada)
Componente relativo a danos físicos (incêndio ou explosão iniciados por centelhamentos
perigosos entre instalações externas e partes metálicas, geralmente no ponto de entrada da
linha na estrutura), devido à corrente da descarga atmosférica transmitida, ou ao longo das
linhas.
Al (área de exposição equivalente de descargas para a terra que atingem a linha)
Linhas de energia
(E) Linhas de telecomunicações (T)
Ll (Comprimento da seção de linha) 1000 m 1000 m
Al = 40 x Ll 40000 m² 40000 m²
Ng (Densidade de descargas atmosféricas para a terra) 6.2x10^-1/km² x ano
Nl (Número médio anual de eventos perigosos devido a descargas na linha)
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Linhas de energia
(E) Linhas de telecomunicações (T)
Ci (Fator de instalação da linha) 1 1
Ct (Fator do tipo de linha) 1 1
Ce (Fator ambiental) 0.1 0.1
Nl = Ng x Al x Ci x Ce x Ct x 10^-6 2.48x10^-3/ano 2.48x10^-3/ano
Ndj (número de eventos perigosos para uma estrutura adjacente)
Linhas de
energia (E)
Linhas de
telecomunicações (T) Adj (Área de exposição equivalente da estrutura adjacente) 0 m² 0 m²
Cdj (Fator de localização da estrutura adjacente) 0.25 0.25
Ndj = Ng x Adj x Cdj x Ct x 10^-6 0/ano 0/ano
Peb (Probabilidade em função do NP para qual os DPS foram projetados) 1
Pv (probabilidade de uma descarga em uma linha causar danos físicos)
Linhas de
energia (E)
Linhas de
telecomunicações
(T) Pld (Probabilidade dependendo da resistência Rs da blindagem do cabo e
da tensão suportável de impulso Uw do equipamento) 1 1
Cld (Fator dependendo das condições de blindagem, aterramento e
isolamento) 1 1
Pv = Peb x Pld x Cld 1 1
Lv (valores de perda na zona considerada)
rp (Fator de redução em função das providências tomadas para reduzir as consequências de um
incêndio) 1
rf (Fator de redução em função do risco de incêndio ou explosão na estrutura) 1x10^-2
hz (Fator aumentando a quantidade relativa de perda na presença de um perigo especial) 1
Lf (Número relativo médio típico de vítimas feridas por danos físicos devido a um evento perigoso) 1x10^-1
nz (Número de pessoas na zona considerada) 5000
nt (Número total de pessoas na estrutura) 5000
tz (Tempo, durante o qual as pessoas estão presentes na zona considerada) 4380 h/ano
Lv = rp x rf x hz x Lf x (nz/nt) x (tz/8760) 5x10^-4
Rv = Rv.E + Rv.T
Rv = [(Nl.E + Ndj.E) x Pv.E x Lv] + [(Nl.T + Ndj.T) x Pv.T x Lv]
Rv = 2.48x10^-6/ano
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Resultado de R1
O risco R1 é um valor relativo a uma provável perda anual média, calculado a partir da
soma dos componentes de risco citados.
R1 = Ra + Rb + Ru + Rv
R1 = 4.34x10^-6/ano
Avaliação final do risco - Estrutura
O risco é um valor relativo a uma provável perda anual média. Para cada tipo de perda
que possa ocorrer na estrutura, o risco resultante deve ser avaliado. O risco para a
estrutura é a soma dos riscos relevantes de todas as zonas da estrutura; em cada zona, o
risco é a soma de todos os componentes de risco relevantes na zona.
Zona R1
Estrutura 4.34x10^-6
Foram avaliados os seguintes riscos da estrutura:
R1: risco de perda de vida humana (incluindo ferimentos permanentes)
R1 = 4.34x10^-6
Status: A instalação de um sistema de SPDA não é necessária, segundo a norma
NBR5419/2015, pois R < 10^-5
Salvador, 13 de dezembro de 2018.
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Eberth Maciel de Lima Menezes
Arquiteto e Urbanista
CAU – A118776-7