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FACULDADES INTEGRADAS DE ITARAR
Projeto Pedaggico do Curso de LICENCIATURA EM
PEDAGOGIA
PPC/PED
2012
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SUMRIO
1. Apresentao 4
2. Perfil Institucional 4
2.1. Instituio 4
2.2. Estrutura administrativa 5
2.3. Histrico da sociedade Itarareense de ensino 9
2.4. Insero regional 11
2.5. Misso 14
2.6. Princpios das Faculdades Integradas de Itarar 14
3. ORGANIZAO DIDTICO PEDAGGICA 15
3.1. rgos consultivos e deliberativos do curso 15
3.2. Organizao do controle acadmico 15
3.3. Pessoal tcnico e administrativo 16
3.4. Descrio do curso 16
3.5. Concepo, finalidade e objetivos do curso 17
3.6. Perfil do profissional pretendido 19
3.7. Organizao curricular 22
3.8. Estrutura curricular 26
3.9. Formas de acesso ao curso 28
3.10. Sistema de avaliao do processo de ensino e aprendizagem 30
3.11. Matriz curricular 31
3.12. Ementrio 34
3.12.1. 1 Perodo 34
3.12.2. 2 Perodo 38
3.12.3. 3 Perodo 42
3.12.4. 4 Perodo 47
3.12.5. 5 Perodo 52
3.12.6. 6 Perodo 57
3.12.7. 7 Perodo 62
4. Estrutura fsica utilizada pelo curso 69
5. Atendimento ao discente 74
5.1. Ouvidoria 74
5.2. Ncleo de Orientao Psicopedaggica (NOP) 75
6. PROGRAMAS DE INCENTIVO PERMANNCIA DO ALUNO 76
6.1. Transporte subsidiado 76
6.2. Atividades de Nivelamento 76
7. TRABALHO DE CONCLUSO DE CURSO 78
8. ATIVIDADES COMPLEMENTARES 86
3
9. ESTGIO SUPERVISIONADO 91
10. PROGRAMA DE INCIAO CIENTFICA 109
11. ANEXOS - 114
11.1. ANEXO 1 - REGULAMENTO DO COLEGIADO DE CURSO DE LICENCIATURA
EM PEDAGOGIA DAS FACULDADES INTEGRADAS DE ITARAR
114
11.2. ANEXO 2 - REGULAMENTO DO NCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE DO
CURSO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA DAS FACULDADES INTEGRADAS DE
ITARAR
119
11.3. ANEXO 3 - RGOS SUPERIORES DAS FACULDADES INTEGRADAS DE
ITARAR
120
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1. APRESENTAO
O Projeto Pedaggico do Curso de Licenciatura em Pedagogia das Faculdades Integradas de
Itarar procura incorporar a experincia cotidiana da Faculdade com o Curso, suas atividades
acadmicas com vistas ao processo de apropriao do conhecimento e das vivncias adquiridas no
referido curso
O Projeto Pedaggico o instrumento destinado a mostrar o que se pretende fazer,
quando, de que maneira, por quem, visando sempre atingir o resultado almejado que oferecer
um ensino de qualidade de acordo com modernas e adequadas concepes do ensino, quando
ento se privilegia o esprito crtico, o carter empreendedor, a didtica enquanto elemento
motivador, o uso dos instrumentos que balizam o ensino-aprendizagem, entre outros.
Conforme aponta Pimenta (2002, p.53), A construo do projeto pedaggico pelo coletivo
dos educadores escolares objetiva a democratizao do ensino, cujo ncleo a socializao do
saber, que passa agora a se diferenciar da democratizao das relaes internas, sem, no entanto,
se desvincular delas.
Alm disso, intenta-se explicitar a filosofia da Instituio de Ensino que sempre procura
harmonizar-se com as diretrizes da educao nacional definindo seu compromisso com a clientela
e com os setores para os quais prestamos clareza quanto identidade e responsabilidades
didticas, pedaggicas, legais e institucionais.
em sntese um chamamento responsabilidade dos agentes com racionalidade
interna e externa, implicando numa relao em que haja a aceitao do mesmo para todos os
envolvidos.
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2. PERFIL INSTITUCIONAL
2.1. Identificao
Mantenedora:
SOCIEDADE ITARAREENSE DE ENSINO
Sede: Rua Joo Batista Veiga, 1725 Itarar-SP.
CEP 18460-000
C.N.P.J. - 45.463.841/0001-73
Presidente Gabriela Maria de Almeida Silva
e-mail: gabriela@fafit.com.br
Enquanto mantenedora de uma instituio educacional de formao e aperfeioamento de
Recursos Humanos para promoo do Ensino, da Iniciao cientfica e da Extenso, dispe-se a AIE
a contribuir na produo, acumulao, sistematizao e disseminao de conhecimentos e cultura
em reas do conhecimento de relativa conexo, mediante o vinculo da multidisciplinaridade.
Em funo dessa concepo, concentra esforos para contribuir na formao integral do
indivduo, despertando-lhe o senso crtico, o critrio tico e a capacidade de julgar e agir
corretamente; formando cidados conscientes, capacitados para a vida profissional e cvica,
procurando atender as exigncias da sociedade moderna.
Mantida:
FACULDADES INTEGRADAS DE ITARAR FAFIT FACIC
Sede: Rua Joo Batista Veiga, 1.725
CEP 18460-000 Itarar-SP.
Home page: www.fafit.com.br
Diretor Acadmico/Procurador Institucional/Pesquisador Institucional Edson Makoto
Ueno
e-mail: diretor@fafit.com.br
mailto:gabriela@fafit.com.br
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2.2. Estrutura Administrativa
2.2.1. Mantenedora
SOCIEDADE ITARAREENSE DE ENSINO
Gabriela Maria de Almeida Silva Presidente
o gabriela@fafit.com.br
2.2.2. Entidades Mantidas
2.2.3. Faculdades Integradas de Itarar e colgio XXV de Abril
Me. Edson Makoto Ueno Diretor Acadmico
o diretor@fafit.com.br
Esp. Aristeu Ado Duarte Diretor do colgio XXV de Abril e Diretor do Instituto Superior de
Educao (ISE)
o aristeu@fafit.com.br
Esp. Giovana Cristina Gusmo Oliveira - Coordenao - Pedagogia
o pedagogia@fafit.com.br
Me. Josete Biral Jorge - Coordenao - Letras
o letras@fafit.com.br
Me. Marcus Vincius Gonalves - Coordenao - Administrao
o administracao@fafit.com.br
Esp. Daniele Caroline Machado - Coordenao - Cincias Contbeis
o contabeis@fafit.com.br
Me. Claudia Aparecida Colla Taques Ribas - Coordenao - Direito
o direito@fafit.com.br
Doutorando Jos Roberto Cantorani Coordenao Educao Fsica
o edfisica@fafit.com.br
Me. Ricardo Czelusniak da Silva Coordenao Sistemas de Informao
o sistema@fafit.com.br
Esp. Christiane Dornelles Coordenao - Matemtica
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o matemtica@fafit.com.br
Central de atendimento:
Luciana Miguel Pinto Siqueira - Secretria Geral;
o luciana@fafit.com.br
Samantha Ferreira de Mello Atendimento
Sandra Diniz de Oliveira PROUNI, FIES, Escola da famlia
o nj@fafit.com.br
Nilce de Souza Oliveira Caixa
Biblioteca:
Viviane Thales dos Santos - Bibliotecria
o biblioteca@fafit.com.br
Mercedes Aparecida Vieira Ges Atendimento
Marjory Motta Pereira
Joo Paulo de Almeida - Atendimento
Ncleo de Orientao Psicopedaggica
Ana Vitria Camargo - Psicloga
o anavitoria@fafit.com.br
Comisso Prpria de Avaliao (CPA)
Tiago Antunes - Coordenador
o cpa@fafit.com.br
Ouvidoria
Tiago Antunes - Ouvidor
o ouvidoria@fafit.com.br
Ncleo de comunicao institucional (NCI)
mailto:anavitoria@aie.edu.br
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Vanessa Assessora de Imprensa
o imprensa@fafit.com.br
Walter de Paula Produtor grfico
o walter@fafit.com.br
Ncleo de Tecnologia da Informao NTI
Pedro Luiz Meneghel Filho Administrao de sistemas
o nti@fafit.com.br
Leandro Arajo Segatto Recursos multimdia
o agendamento@fafit.com.br
Adilson Jos Oliveira Administrao de suporte
Setor administrativo
Regina Negro Direo Administrativa/financeira
o reginanegrao@fafit.com.br
Amanda de Siqueira Silva - Contas a receber
o amandar@fafit.com.br
Jos Maria Aparecido de Almeida Filho Compras
o paco@fafit.com.br
Luiz Osrio Cavazotti - Transportes
o luizcavazotti@fafit.com.br
Newton Fbio Marques - Cobranas
o fabio@fafit.com.br
Anele Airam Moreira de Lima Costa Gomes Cobranas Atendimento
o anele@fafit.com.br
Murilo Tirado de Almeida Departamento Pessoal
o murilo@fafit.com.br
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2.2.4. Educadora FAFIT 88,7
Clvis Negro Machado Diretor
o educadorafafit@uol.com.br
ndrea Pereira Santiago Locutora
Valquria Gomes - Locutora
Ezequiel Jorge Rafael - Tcnico
2.3. Histrico da sociedade Itarareense de ensino
Em l970, um grupo de idealistas, na maioria professores da rede estadual de ensino e
empresrios de Itarar, planejou um audacioso projeto de implantao de uma Faculdade, para
atender uma clientela carente de ensino superior na regio sudoeste paulista e norte pioneiro
paranaense. Nascia a Associao Itarareense de Ensino (AIE), com seu primeiro pleito
encaminhado ao MEC para autorizar os cursos de graduao em Pedagogia e Letras, embrio da
FAFIT Faculdade de Filosofia Cincias e Letras de Itarar, autorizada em 1973, e em 1976 se deu
o reconhecimento com concluso dos cursos pelas primeiras turmas.
Em 1996, o MEC autorizava o curso de Cincias Contbeis, embrio da FACIC Faculdade
de Cincias Contbeis e Administrativas de Itarar.
Preenchendo uma lacuna no mbito do ensino tcnico na regio, a AIE -Associao
Itarareense de Ensino, instalou o Colgio XXV de Abril em 1995 inicialmente com o curso de
Processamento de Dados, atualmente conta com os cursos de nvel mdio profissionalizante nas
reas de Informtica, Enfermagem, Meio Ambiente e Segurana do Trabalho.
Em 2001, o MEC autorizava os cursos de Administrao Geral, Administrao em
Agronegcios e Turismo, todos j devidamente reconhecidos pelo MEC, atravs de suas comisses
de verificao de funcionamento. Logo aps, em 2002, o curso de Direito era autorizado pelo MEC.
Aps 32 (trinta e dois anos) de Educao Superior, atravs da Portaria N - 539, de 20 de
Fevereiro de 2006, foi credenciada a instituio Faculdades Integradas de Itarar, por
transformao da Faculdade de Filosofia Cincias e Letras de Itarar e da Faculdade de Cincias
Contbeis e Administrativas de Itarar, a serem estabelecidas na Rua Joo Batista Veiga, n 1725,
Bairro Cruzeiro, na cidade de Itarar, Estado de So Paulo, mantidas pela Associao Itarareense
10
de Ensino S/C Ltda., com sede na cidade de Itarar.
Em 2007 o curso de Direito foi reconhecido pelo MEC assim como foram autorizados os
cursos de Licenciatura em Educao fsica, Matemtica, Letras Habilitao Espanhol e o
licenciadoado em Sistemas de Informao, totalizando, desta forma, dez cursos de graduao
oferecidos.
A rdio EDUCADORA FAFIT 88,7 FM, uma emissora FM da FAFIT, com programao com
durao as 24 horas por dia, digitalizada e com moderna infraestrutura, tem contribudo para o
desenvolvimento sociocultural da regio. O setor de transporte de acadmicos e professores tem
merecido especial ateno da SIE, proporcionando melhor e maior frequncia aos cursos
mantidos, contando com 18 nibus utilizados pelos acadmicos das cidades atendidas; uma
agncia bancria instalada em seu campus.
As Faculdades Integradas de Itarar - FAFIT/FACIC oferecem instalaes modernas aos
acadmicos, como Biblioteca com acervo atualizado em todas as reas; laboratrios de
Enfermagem, 04 (quatro) laboratrios de Informtica, Laboratrio de Prticas Pedaggicas,
Laboratrio de Ensino de Fsica e Laboratrios de Fisiologia do Exerccio.
No ano de 2007, as Faculdades Integradas de Itarar - FAFIT/FACIC desenvolveram um
programa de Educao Continuada em parceria com o Governo do Estado de SP - a Teia do Saber.
Em 2009, atravs do Parecer CEE-SP 334/09 foi autorizado o funcionamento do curso de
Especializao em Gesto Escolar com o objetivo de habilitar portadores de diplomas de
licenciatura a cargos de superviso, orientao e direo no sistema estadual de educao.
Em janeiro de 2010 iniciou-se o curso gratuito de Habilitao Tcnica em Enfermagem
atravs do Programa Tecsade em parceria com a FUNDAP e a Associao Itarareense de Ensino,
credenciando o Colgio XXV de Abril a participar da iniciativa do governo de So Paulo em
capacitar seus auxiliares de enfermagem.
Atravs das Portarias 832 de 1/07/2010 e 1.863 de 10/11/2010 mais dois novos cursos,
respectivamente, Licenciadoado em Ed. Fsica e Licenciatura em Histria, sendo mais duas opes
de cursos para a formao de cidados qualificados para o mercado de trabalho de nossa regio.
Atendendo a um antigo sonho da sociedade itarareense a Fafit/Coplgio XXV de Abril lana
em janeiro de 2011 o ensino mdio (autorizado pela Portaria da DRE de 20/12/2010 publicada em
21/12/2010) parceria com o Sistema Objetivo de Ensino, com uma proposta inovadora
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proporcionando um ensino de alta qualidade, com atividades de reforo,esportivas e culturais no
perodo da tarde.
Inovao a nossa marca. Sempre procuraremos superar expectativas e propiciar ao
pblico de nossa regio ensino de alta qualidade, com a melhor infraestrutura e o melhor corpo
docente e administrativo de toda a regio.
2.4. Insero Regional
,
2.4.1. Localizao da cidade de Itarar
Estado So Paulo
Mesorregio Itapetininga
Microrregio Itapeva
Municpios limtrofes: Sengs-PR, Riversul, Itaber, Itapeva, Nova Campina, Bom Sucesso de
Itarar
Distncia at a capital 282,1 quilmetros
2.4.2. Caractersticas geogrficas
rea 1.003,576 km
Populao 48.732 hab. cont. IBGE/2007 [1]
Densidade 49,9 hab./km
http://pt.wikipedia.org/wiki/Estados_do_Brasilhttp://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%A3o_Paulohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Mesorregi%C3%A3ohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Mesorregi%C3%A3o_de_Itapetiningahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Microrregi%C3%A3ohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Microrregi%C3%A3o_de_Itapevahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Seng%C3%A9shttp://pt.wikipedia.org/wiki/Riversulhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Itaber%C3%A1http://pt.wikipedia.org/wiki/Itapeva_(S%C3%A3o_Paulo)http://pt.wikipedia.org/wiki/Nova_Campinahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Bom_Sucesso_de_Itarar%C3%A9http://pt.wikipedia.org/wiki/Bom_Sucesso_de_Itarar%C3%A9http://pt.wikipedia.org/wiki/Quil%C3%B4metrohttp://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%81reahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Km%C2%B2http://pt.wikipedia.org/wiki/Popula%C3%A7%C3%A3ohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Popula%C3%A7%C3%A3o_residentehttp://pt.wikipedia.org/wiki/Contagem_de_popula%C3%A7%C3%A3ohttp://pt.wikipedia.org/wiki/IBGEhttp://pt.wikipedia.org/wiki/2007http://pt.wikipedia.org/wiki/Itarar%C3%A9#cite_note-IBGE_Pop_2007-0#cite_note-IBGE_Pop_2007-0http://pt.wikipedia.org/wiki/Densidade_populacionalhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Popula%C3%A7%C3%A3o_residentehttp://pt.wikipedia.org/wiki/Km%C2%B2http://pt.wikipedia.org/wiki/Imagem:SaoPaulo_Municip_Itarare.svg
12
Altitude 740 metros
Clima subtropical
2.4.3. Indicadores
IDH 0,732 mdio PNUD/2000
PIB R$ 266.054.399,00 IBGE/2003
PIB per capita - R$ 5.492,45 IBGE/2003
A regio de Itarar, que informal e academicamente conta com trinta e dois municpios:
Bom Sucesso de Itarar, Buri, Capo Bonito, Guapiara, Iporanga, Itaber, Itaca, Itapeva,
Itapirapu Paulista, Nova Campina, Ribeira, Ribeiro Branco, Ribeiro Grande, Riversul, Taquariva,
Taquarituba, Coronel Macedo, Itaporanga, Baro de Antonina, Itarar todo no Estado de So
Paulo, e Sengs, Jaguariava, Wenceslau Braz, Arapoti, Salto do Itarar, Santana de Itarar,
Siqueira Campos, Castro, Pira do Sul, Ventania, Dr. Ulysses, no Estado do Paran.
Nossa regio caracteriza-se por forte presena de cobertura vegetal tpica de Mata
Atlntica, parcialmente inserida em unidades de conservao como Parques, Estaes Ecolgicas,
reas de Proteo Ambiental, que protegem as formas mais expressivas da biodiversidade desse
ecossistema.
As caractersticas geolgicas e geomorfolgicas da regio favorecem formaes ambientais
especficas como grutas, cavernas e cachoeiras, que se constituem num patrimnio natural de
grande valor paisagstico.
Apesar de contar com um forte potencial de desenvolvimento e de expanso de sua
economia, nossa regio, entretanto, convive com vrios problemas sociais, entre eles os de
natureza fundiria, que geram conflitos entre posseiros, proprietrios e grileiros, agravados pela
falta de uma infra-estrutura adequada, impondo contnuos entraves ao seu desenvolvimento e
apresentando alguns dos menores ndices sociais do Estado.
Entretanto possvel afirmar que o municpio de Itarar, malgrado os problemas polticos e
econmicos que de certa forma assolaram as regies de menor expresso, experimentou razovel
desenvolvimento ao longo dos ltimos dez anos e em face disso aumentou significativamente suas
demandas, seja em termos culturais, sociais, educacionais e sanitrios.
A populao passou de 30.000 habitantes para 48.000 (censo de 2000) e o nmero de
http://pt.wikipedia.org/wiki/Altitudehttp://pt.wikipedia.org/wiki/Metrohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Climahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Subtropicalhttp://pt.wikipedia.org/wiki/IDHhttp://pt.wikipedia.org/wiki/PNUDhttp://pt.wikipedia.org/wiki/2000http://pt.wikipedia.org/wiki/PIBhttp://pt.wikipedia.org/wiki/R$http://pt.wikipedia.org/wiki/IBGEhttp://pt.wikipedia.org/wiki/2003http://pt.wikipedia.org/wiki/PIB_per_capitahttp://pt.wikipedia.org/wiki/R$http://pt.wikipedia.org/wiki/IBGEhttp://pt.wikipedia.org/wiki/2003
13
escolas de ensino mdio cresceu de 3 para 9, o que por si s justificaria a significativa expanso do
nmero de estudantes do ensino mdio, fenmeno que nossa Instituio pode atestar: de 800
acadmicos em 1995, contamos hoje com aproximadamente 1.300. O nmero de matrculas no
ensino mdio pode ser observado na tabela 1.
Tabela 1 Nmero de matrculas no ensino mdio na regio de Itarar
Municpio Matrculas no ensino Mdio (IBGE-2007)
Itarar 2.498
Itapeva 4.549
Itaporanga 650
Riversul 281
Bom Sucesso do Itarar 276
Salto do Itarar 248
Santana do Itarar 223
Sengs 805
Jaguariaiva 1.718
Arapoti 1.463
Wenceslau Braz 1.019
Siqueira Campos 1.061
So Jos da Boa Vista 266
Baro de Antonina 159
TOTAL 15.216
Fonte: IBGE - 2007
Ainda que adote uma referncia holstica e uma viso universal, nosso modo de fazer
pedaggico tem a ver com as particularidades uma regio localizada na regio sudoeste do Estado
de So Paulo e no norte pioneiro paranaense; com uma denominao Faculdades Integradas de
Itarar - FAFIT/FACIC que registra o vnculo poltico e vocacional de seus fundadores, todos com
reconhecida participao na educao no municpio e na regio.
Por isso, o Projeto Pedaggico considera diferentes aspectos, sejam sociais, econmicos ou
polticos da regio em que inserida, todos estes fundamentais, para subsidiar nossa prtica
pedaggica:
Aspectos sociais: regio constituda de muitos municpios com populao inferior a
cinqenta mil habitantes e a inexistncia de um grande centro econmico que
possa agir como agente impulsionador de desenvolvimento;
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Aspectos econmicos: a atividade econmica principal baseia-se na agricultura e
extrao de madeira para as empresas de papel e beneficiamento de madeira;
pequeno nmero de indstrias na regio que absorvam grande quantidade de mo-
de-obra qualificada, sendo que o maior empregador continua sendo o Estado
(prefeituras, escolas e autarquias);
Aspectos polticos: tanto para o estado de So Paulo como para o estado do Paran
esta regio no recebe grandes investimentos em termos de infra-estrutura, talvez
por no ser uma regio que oferea um potencial consumidor alto, ou por no ser
uma regio densamente povoada, sem grandes centros urbanos, o que no justifica
grandes projetos direcionados para ela.
2.5. Misso
As Faculdades Integradas de Itarar FAFIT/FACIC, projetadas em princpios ticos e
humansticos, tm por misso contribuir na formao integral de cidados, por meio da
produo e difuso do conhecimento e da cultura, em um contexto de pluralidade.
2.6. Princpios das Faculdades Integradas de Itarar FAFIT/FACIC
Igualdade: Todos os indivduos so iguais perante a sociedade, com os mesmos direitos e
deveres e sero possuidores, com igualdade, ao final de cada curso, do melhor conhecimento, na
respectiva especialidade.
Qualidade: O ensino e a vivncia escolar so conduzidos de modo a criar as melhores e
mais apropriadas oportunidades para que os indivduos se desenvolvam na sua potencialidade,
culturalmente, politicamente, socialmente, humanisticamente e profissionalmente.
Democracia: A responsabilidade pelo cumprimento desta misso est dividida entre
alunos, professores, funcionrios, administradores e comunidade, que participando crtica e
enfaticamente do processo acadmico, promovem o exerccio da plena cidadania.
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3. ORGANIZAO DIDTICO PEDAGGICA
A administrao acadmica dos cursos de graduao das Faculdades Integradas de Itarar
visa priorizar a harmonizao entre os corpos docente e discente e entre estes entre si. Para tanto,
em primeiro lugar, as coordenaes de curso devem realizar acompanhamentos docentes
individualizados, servindo-se, para isso, de diversos instrumentos, mormente os referentes
pesquisa peridica aplicada ao corpo discente.
3.1. rgos consultivos e deliberativos do curso
Com a finalidade de auxiliar e direcionar os trabalhos da Coordenao, o Curso
de Licenciatura em Pedagogia conta com dois rgos. O Colegiado de Curso e o Ncleo Docente
Estruturante. A natureza, finalidade, composio e regulamentao das atividades desses rgos
encontram-se detalhadas nos Anexos IV e V a este Projeto Pedaggico, respectivamente.
3.2. Organizao do controle acadmico
O controle acadmico das Faculdades Integradas de Itarar encontra-se
informatizado e tem se constitudo em um importante centro de controle de freqncia, notas,
expectativas e trajetria de nossos alunos, bem como num importante centro de dados de nossa
instituio que faz a conexo entre o planejamento pedaggico do curso e sua execuo. O
controle acadmico conta hoje com funcionrios, liderados por uma Secretria Geral (Central de
Atendimento) e uma Adjunta e com um completo sistema de controle acadmico, acessvel
atravs de terminais distribudos no interior da Instituio, por meio de rede interna (intranet),
bem como pela prpria rede mundial (Internet). Deve-se salientar, ainda, que o atendimento
feito tanto no turno noturno, quanto nos turnos vespertino e matutino, o que enquadra este item
no conceito muito bom.
16
3.3. Pessoal tcnico e administrativo
Os cursos tm a sua disposio um qualificado corpo tcnico-administrativo para
prestao de servios essenciais tais como biblioteca, laboratrios, secretaria, ncleo de
comunicao, ncleo de marketing, ncleo de pesquisa, controle de equipamentos e de recursos
didtico-pedaggico, segurana, manuteno, servios de informtica e de Internet, tesouraria,
jardinagem e de relaes institucionais. Deve-se salientar que a adequao deste pessoal de apoio
tcnico administrativo provada atravs de duas vertentes: em primeiro lugar, pela formao
especfica atravs de graduao em curso superior, como o caso das bibliotecrias, em segundo
lugar atravs da experincia profissional, como o caso dos profissionais da secretaria e dos
laboratrios.
3.4. Descrio do curso
3.4.1. Atos reguladores
Fonte e-Mec
17
3.4.2. Dados Gerais
Regime escolar
o Seriado Semestral
Vagas anuais
o Cem vagas anuais totais, sendo todas no perodo noturno em duas turmas de
cinquenta alunos.
Turnos de funcionamento
o Noturno
Dimenses das turmas.
o As turmas tero, no mximo, 50 alunos nas aulas tericas. Nas atividades prticas,
as turmas devem ser subdivididas, segundo a metodologia adotada pelo Colegiado
do Curso.
Durao do curso
o O curso ter 3.220 horas-aula, que devem ser integralizadas em, no mnimo sete e,
no mximo, dez semestres.
3.5. Concepo, finalidades e objetivos do curso
3.5.1. Concepo
Como toda profisso, o magistrio tem uma trajetria construda historicamente. A forma
como surgiu a profisso, as interferncias do contexto scio-poltico no qual ela esteve e est
inserida, as exigncias colocadas pela realidade social, as finalidades da educao em diferentes
momentos e, consequentemente o papel e o modelo de professor, o lugar que a educao
ocupou e ocupa nas prioridades de governo, os movimentos e lutas da categoria e as presses
da populao e da opinio pblica em geral so alguns dos principais fatores determinantes do
18
que foi e vir a ser a profisso do magistrio.
Nesse contexto, a formao para o magistrio tem papel crucial para possibilitar que os
professores se apropriem de determinados conhecimentos e possam experimentar, em seu
prprio processo de aprendizagem, o desenvolvimento de competncias necessrias para atuar
nesse cenrio. A formao de um profissional para o magistrio tem que estimul-lo o tempo
todo a pesquisar, a investigar sua prpria formao e a usar sua inteligncia, criatividade,
sensibilidade e capacidade de interagir com outras pessoas.
O curso de Pedagogia nestes moldes est assumindo o papel social que lhe cabe e
prope-se a cumprir sua misso ajustando os princpios da formao docente para a educao
infantil, as sries iniciais do Ensino Fundamental, bem como para a educao especial e
educao de Jovens e Adultos, aos novos parmetros da educao nacional.
3.5.2. Objetivos
O curso de Pedagogia tem como objetivos:
3.5.3. Objetivo Geral
Formar profissionais do ensino, com competncias tcnico-cientficas e domnio das
prticas pedaggicas, aptos a fomentar a produo de conhecimentos, comprometidos com os
avanos tecnolgicos educacionais, com a tica profissional e a cidadania e, tambm, o
desenvolvimento integral do ser humano para contribuir com a construo de uma sociedade
justa, solidria e fraterna.
3.5.4. Objetivos Especficos
Os objetivos especficos do curso contemplam e inter-relacionam s distintas reas de
atuao do pedagogo: docncia na educao infantil, educao especial e nas sries iniciais do
Ensino Fundamental e educao de Jovens e Adultos; gesto educacional (administrao
escolar, coordenao e superviso educacional), visando o trabalho pedaggico na educao
formal e no-formal. Para tanto se prope a:
19
incentivar e orientar o estudante para a excelncia acadmica;
desenvolver no profissional da educao uma postura tica-poltica comprometida com
a melhoria da qualidade do ensino;
possibilitar ao pedagogo a construo de conhecimentos especficos da docncia e do
processo ensino-aprendizagem;
formar o administrador escolar, o supervisor ou coordenador pedaggico para
organizar e gerir sistemas, unidades, projetos e experincias educacionais;
favorecer condies ao pedagogo para a produo do saber cientfico e tecnolgico no
campo educacional;
oferecer condies para o profissional atuar em realidades e espaos educativos
diversos (ONGs, Conselhos Tutelares, postos de sade, igrejas, penitencirias, hospitais)
ou ainda em aes coletivas e culturais com jovens, meninos de rua ou outras;
capacitar o estudante para pesquisar e propor solues para os problemas
educacionais da escola;
3.6. Perfil profissional pretendido
O profissional da educao a ser formado pelas Faculdades Integradas de Itarar
dever apresentar as caractersticas abaixo elencadas. Considerando as propostas de Diretrizes
Curriculares para Pedagogia e as Diretrizes para formao de professores do CNE. O profissional
dever estar preparado para:
orientar e mediar o ensino para a aprendizagem dos alunos;
dominar os contedos disciplinares das reas de sua escolha e as respectivas didticas e
metodologias, com vistas a conceber, construir e administrar situaes de
aprendizagem e de ensino;
utilizar as cincias humanas e sociais, bem como os conhecimentos das cincias da
natureza e as tecnologias, como referencias e instrumentos para o ensino formal e para
a conduo de situaes educativas em geral;
20
atuar no planejamento, organizao e gesto dos sistemas de ensino, nas esferas
administrativa e pedaggica, com competncia tcnico-cientifica, com sensibilidade
tica e compromisso com a democratizao das relaes sociais na instituio escolar e
fora dela;
ser capaz de estabelecer um dilogo entre a sua rea e as demais reas do
conhecimento das cincias humanas e sociais, da natureza e das tecnologias,
relacionando o conhecimento cientifico e a realidade social, conduzindo e aprimorando
suas prticas educativas e propiciando aos seus alunos a percepo da abrangncia
dessas relaes;
contribuir para a elaborao e para o desenvolvimento do projeto pedaggico de
maneira coletiva e solidria, interdisciplinar e investigativa, desenvolvendo saberes
educacionais a partir das questes da prtica educativa;
exercer um papel catalisador do processo educativo, possibilitando a articulao dos
sujeitos escolares entre si e destes com os movimentos socioculturais da comunidade
em geral, assim como contribuir para a construo e organizao coletiva de sua
categoria profissional;
responsabilizar-se pelo sucesso da aprendizagem dos alunos;
assumir e saber lidar com a diversidade existente entre os alunos;
incentivar atividades de enriquecimento cultural;
desenvolver prticas investigativas;
elaborar e executar projetos para desenvolver contedos curriculares;
utilizar novas metodologias, estratgias e materiais de apoio;
desenvolver hbitos de colaborao e trabalho em equipe;
ter uma viso de totalidade do trabalho pedaggico, no mbito escolar ou no escolar;
participar da elaborao do projeto educativo da escola, planejar, executar e avaliar sua
progressiva implementao;
21
atuar com esprito de autonomia e de trabalho coletivo no mbito escolar ou no
escolar;
ter uma postura tica, solidria e cientfica, comprometido com a melhoria da qualidade
do ensino;
ser consciente da necessidade de sua permanente atualizao como pedagogo.
3.6.1. Competncias e habilidades a serem desenvolvidas:
compreenso ampla e consistente do fenmeno e da prtica educativos que se do em
diferentes mbitos e especialidades;
compreenso do processo de construo do conhecimento no indivduo inserido em
seu contexto social e cultural;
capacidade de identificar problemas socioculturais e educacionais propondo respostas
criativas s questes da qualidade do ensino e medidas que visem superar a excluso
social;
compreenso e valorizao das diferentes linguagens manifestas nas sociedades
contemporneas e de sua funo na produo do conhecimento;
capacidade de apreender a dinmica cultural e de atuar adequadamente em relao
ao conjunto de significados que a constituem;
capacidade para trabalhar junto a alunos com necessidades especiais de modo a
assegurar seus direitos de cidadania;
capacidade de estabelecer dilogo entre as cincias da educao e as cincias
humanas e da natureza;
capacidade de articular ensino e pesquisa na produo do conhecimento e da prtica
pedaggica;
capacidade para dominar processos e meios de comunicao e de informao em suas
relaes com problemas tericos e prticos da educao;
22
capacidade de desenvolver metodologias e materiais pedaggicos adequados s
prticas pedaggicas;
capacidade de atuao nas diferentes formas de gesto educacional, na organizao
do trabalho pedaggico e administrativo da escola, no planejamento escolar, na
execuo e avaliao da proposta pedaggica.
3.6.2. Campo de Atuao do Profissional:
O pedagogo pode atuar nas reas de educao formal e no-formal. Na rea de
Educao formal esse profissional pode atuar em docncia na Educao Infantil, nas sries
iniciais do Ensino Fundamental (Educao Bsica), na Educao Especial e Educao de Jovens e
Adultos. Ainda nessa rea, ele pode atuar tanto em gesto educacional, exercendo funes
diretivas e de suporte pedaggico em escolas pblicas e particulares, como em superviso
escolar, planejando e garantindo a qualidade do ensino, orientando professores e elaborando
sindicncias e processos administrativos. Na Educao no-formal o profissional da educao
pode atuar em prefeituras, empresas, organizaes no-governamentais e instituies
comunitrias, implantando e acompanhamento o desenvolvimento de projetos educacionais.
3.7. Organizao curricular
As Faculdades Integradas de Itarar consideram como ponto de partida para a
elaborao de uma proposta curricular o perfil do cidado e do profissional moderno, de quem se
espera competncia questionadora, reconstrutiva, como pr-requisito de formao do sujeito
histrico capaz de inovar, mas, sobretudo, de humanizar a inovao. A definio desse perfil
desencadeia a seleo, organizao, a sequenciao e a articulao das disciplinas do curso e a
construo das ementas que refletem a contribuio de cada componente curricular em funo do
esforo para atingir essa formao explicitada. Para Demo:
A Universidade poderia confirmar papel imprescindvel e gerador
frente ao desenvolvimento humano, desde que se fizesse o signo
exemplar da formao da competncia, indicando a gestao do
cidado capaz de intervir eticamente na sociedade e na economia,
23
tendo como alavanca instrumental crucial o conhecimento inovador.
O conhecimento concebido, portanto, como a fonte principal das
mudanas mais significativas do mundo moderno e, nesse sentido, a
IES deve assumir o processo de reconstruo do conhecimento como
preocupao central de seu trabalho acadmico.
Esse direcionamento acadmico da Instituio pautou todo o processo de elaborao
do currculo do Curso de Pedagogia Educao Infantil, Educao Especial, Educao de Jovens
e Adultos e Magistrio das Sries Iniciais: as Faculdades Integradas de Itarar consideram como
essenciais algumas diretrizes polticas que sustentaro todo o processo de construo,
realizao, monitoramento e avaliao do currculo, bem como das atividades de extenso,
iniciao cientfica e qualificao docente. Para o bom desempenho do profissional Pedagogo,
as Faculdades Integradas de Itarar adotaram como poltica de formao as seguintes
habilidades bsicas a serem adquiridas pelo acadmico:
Engajamento no seu processo de formao atravs de uma determinao interna de
construo de seu projeto pessoal, de querer tornar-se professor;
Aprender a problematizar a realidade, pois s se reflete sobre a realidade quando se
consegue problematiz-la;
Incorporar no processo de formao acadmica a experincia profissional j vivida;
Compreender o processo de construo do conhecimento no indivduo inserido em seu
contexto social e cultural.
3.7.1. A Indissociabilidade: Ensino e Extenso.
As Faculdades Integradas de Itarar entendem que unir ensino, pesquisa e extenso
significa caminhar para que a educao seja realmente integrada, envolvendo docentes e
discentes numa criao e reelaborao do conhecimento, com o intuito de que a realidade seja
apreendida e no somente reproduzida.
Dessa forma, a Instituio buscar vincular suas aes s necessidades da comunidade,
permitindo que as mesmas sejam realmente relevantes, bem como promovendo o
24
fortalecimento do ensino atravs de um processo de ao/reflexo/ao.
atravs de um trabalho coletivo e participativo de toda a comunidade acadmica, do
envolvimento de todos os segmentos na execuo, avaliao, reelaborao e encaminhamento
das aes educativas que se pretende que o aluno construa seus prprios caminhos de ensino e
aprendizagem, assumindo com responsabilidade e comprometimento o seu papel dentro do
grupo.
As atividades sempre com base na vivncia, na experincia e na orientao para a
prtica no trabalho, procurando temticas de interesse relevante para a comunidade como um
todo, possibilitando, assim, restituir sociedade suas contribuies para com o
desenvolvimento do curso e das Faculdades Integradas de Itarar, cujo princpio bsico o da
globalizao dos conhecimentos.
Dentro do processo de desenvolvimento das atividades de extenso, o curso
inicialmente alicerar os conhecimentos dos acadmicos, contribuindo para o seu
desenvolvimento e aproximao realidade do trabalho, acontecendo como desenvolvimento
comunitrio para a formao da conscincia social; extenso como ao cultural; extenso
como ao continuada; como prestao de servio e como formao de opinio pblica.
Pelo exposto, fundamental a continuidade do desenvolvimento dos conhecimentos
e, para tal, sero realizados de acordo com a necessidade cursos de extenso e atualizao,
bem como atividades aliadas ao ensino de graduao e ps-graduao.
Assim sendo, o Curso buscar o atendimento das necessidades regionais,
intermediando uma participao com a comunidade nas diversas reas de atuao de seu
profissional.
As linhas de ao no ensino da Graduao na busca da qualidade so:
Organicidade e integrao entre as atividades de ensino e extenso;
Avaliao permanente das aes efetivas e adequadas do curso s necessidades
regionais e locais;
Valorizao dos recursos humanos, oportunizando o aprimoramento da equipe e o
25
progresso na carreira docente;
Aquisio de acervos bibliogrficos, multimeios, de forma a atender as necessidades
pedaggicas do curso;
Reviso permanente e atualizao dos contedos programticos e metodologia,
reelaborando-os, s necessidades dos alunos e s exigncias oriundas dos problemas
sociais, polticos, econmicos, tecnolgicos e culturais da sociedade;
Avaliao permanente do curso como forma de corrigir distores, tendo em vista a
melhoria do processo de ensinar e aprender.
Para atendimento dessa proposta de formao profissional, o eixo do projeto
pedaggico do curso tem como base a melhoria qualitativa do ensino superior e, para tanto,
prev-se a formao de grupos de estudos com os professores das reas fundamentais, com o
grupo de contedos especficos do saber fazer, cujo objetivo a construo da cientificidade do
processo ensino-aprendizagem na Faculdade.
Assim, as Faculdades Integradas de Itarar tem como princpio educativo o
permanente dilogo com a realidade, para assegurar a qualidade educativa do projeto
pedaggico em ao.
A partir dos trabalhos de concluso de curso as Faculdades Integradas de Itarar
buscar ampliao da produo do saber e a veiculao dos conhecimentos a servio da
comunidade como forma de assegurar a anlise, a compreenso e interveno na realidade,
enquanto suporte bsico para uma formao conectada com os problemas que emergem desta
realidade e das demandas do progresso cientfico e tecnolgico. Estas atividades estaro
diretamente comprometidas com a melhoria do ensino de graduao.
Rejeita-se, portanto, uma formao meramente tecnicista, porque se entende que a
universidade, alm de ser o lcus privilegiado para a produo de conhecimento, de cultura e
de tecnologia, tambm a Instituio onde se deve formar pessoas, cidados e profissionais.
Nesse sentido, a integrao das atividades ensino desenvolvidas no Curso conferiro
organicidade s aes do ncleo, oportunizando mecanismos de anlise dos problemas sociais,
polticos, tecnolgicos, culturais e profissionais com o objetivo de contribuir para a qualidade
26
de ensino e o atendimento das necessidades regionais e locais.
3.8. Estrutura curricular
O currculo do Curso de Pedagogia - Licenciatura Plena abrange uma sequencia
ordenada de disciplinas hierarquizadas, cuja integralizao confere direito ao diploma de
Licenciado em Pedagogia.
As disciplinas foram distribudas na grade curricular, de acordo com as Diretrizes
Curriculares para o Curso de Pedagogia da Secretaria de Educao Superior (SESU/MEC), e
tambm de acordo com a necessidade regional, podendo categoriz-las em trs ncleos de
contedos: estudos bsicos, de aprofundamento e diversificao de estudos, estudos
integradores e atividades complementares.
As disciplinas do ncleo de estudos bsicos relacionadas: Histria da Educao, Direito
Educacional, Comunicao Oral e Escrita, Filosofia da Educao, Sociologia da Educao,
Organizao do Trabalho Pedaggico, Didtica, Poltica Educacional, Gesto Educacional,
Psicologia do desenvolvimento, Pesquisa Cientifica I, Currculos e Projetos, Estatuto da Criana
e do Adolescente e tica profissional, Educao Especial, Contedos Mtodos prticas e Valores
na Educao Infantil, Pesquisa Cientifica II, Psicologia da Aprendizagem, visam construo da
estrutura cognitiva do aluno no domnio da Pedagogia e tm como objetivos propiciar o
domnio dos conceitos e princpios bsicos da Pedagogia, essenciais para a regncia do ensino;
desenvolver paralelamente os contedos do ncleo de aprofundamento e do ncleo de
estudos integradores, no que diz respeito ao ensino, visando aquisio de conhecimentos
sobre o processo ensinar - aprender e aprendizagem, associadas referida construo, sem
ignorar o carter, em geral dramtico, do papel social da Educao, frente necessidade de
tomada de decises, ter um bom conhecimento da matria a ser ensinada, saber selecionar
contedos adequados que proporcionem uma viso atual da Pedagogia e sejam acessveis aos
alunos e suscetveis de interesse.
As disciplinas do ncleo de aprofundamento: Educao de Jovens e Adultos,
Metodologia da alfabetizao, Metodologia da educao Fsica, Literatura Infantil, Pesquisa
Cientifica III, Meios Tecnolgicos da Ao Docente, Preveno de Violncias nas escolas, Estgio
27
e Prtica I, Linguagem Brasileira de Sinais Libras, Relaes Humanas nas escolas, Metodologia
de Cincias, Metodologia de Lngua Portuguesa, Metodologia de Histria, Metodologia da Arte,
Estgio e Prtica II, Transversalidade Parmetros Curriculares Nacionais e Referencial
Curricular Nacional da Educao Infantil, Metodologia da Matemtica, Metodologia de
Geografia, Formao de Professores, Psicomotricidade e Jogos, Estgio e Prtica III, possibilitam
a formao pedaggica dirigida ao trabalho do professor, complementando a formao do
profissional de ensino, proporcionando ao futuro professor o instrumental terico e prtico
para que este crie e/ou recrie no seu cotidiano, situaes de ensino que levem a efeito a
produo do saber cientfico e pedaggico e compreenso da Pedagogia como uma prtica
social concreta.
Chamamos de disciplinas integradoras: Seminrio de Pesquisa / Trabalho de Concluso
de Curso, Pedagogia empresarial, Pedagogia Institucional, Pedagogia Hospitalar, Educao a
Distncia, Educao Inclusiva, Projetos na educao Infantil, Noes de Primeiros Socorros.
Estas disciplinas possuem o papel articulador na profissionalizao e constituem uma rea de
concentrao de esforos interdisciplinares, integrando os contedos especficos e os
pedaggicos.
Os Trabalhos de Concluso de Curso pretendem culminar as reflexes de cada
semestre. Sero elaborados individualmente ou em duplas, a partir de um projeto discutido
com o professor orientador e com os temas escolhidos pelos alunos, devendo, entretanto,
estarem ligados ao ensino/aprendizagem.
Consideramos como atividades complementares a participao em Congressos,
Conferncias, Seminrios, Encontros Cientficos, palestras e mini-cursos relacionados s reas
de Educao, devendo o acadmico cumprir 100 horas nessas atividades e apresentar os
devidos certificados, que sero aprovados pela Faculdade.
No currculo, so fixadas as cargas horrias a serem vivenciadas pelos alunos, para se
habilitarem ao respectivo diploma.
Para concluir, no Curso de Pedagogia - Licenciatura Plena, o estudante cursar um
elenco de disciplinas obrigatrias que correspondem a uma carga horria de 2800 (duas mil e
28
oitocentas) horas de atividades formativas, 320 ( trezentos e vinte) horas de estgio
supervisionado e 100 (cem) horas em atividades Complementares, totalizando 3.220 (trs mil,
duzentas e vinte) horas, assim distribudas:
Componentes Curriculares Obrigatrios Carga Horria
Contedos Bsicos Obrigatrios 1200
Contedos Aprofundamento e diversificao de estudos
Obrigatrios 1440
Contedos de estudos integradores Obrigatrias 480
Atividades Complementares Obrigatrios 100
Total 3220
O curso de Pedagogia ser oferecido no turno noturno, com durao mnima de 7
(sete) e mximo de 10 (dez) semestres em que devem ser cumpridas 3.220 horas para a
integralizao curricular.
O curso de Graduao em Pedagogia - Licenciatura Plena atende as exigncias da Lei
N 9394/96 (Lei de Diretrizes e Bases da Educao Nacional), Resoluo CNE/CP n 1 de 2006
das Diretrizes Curriculares Nacionais para o Curso de Graduao em Pedagogia da Secretaria
Superior (SESU/MEC).
3.9. Formas de acesso ao curso
3.9.1. VESTIBULAR
O Vestibular nas Faculdades Integradas de Itarar realizado uma vez ao ano, durante o
ms de dezembro. O edital do Vestibular contm a data do processo seletivo, o contedo
programtico das provas, os cursos e vagas disponibilizadas, assim como as portarias de
autorizao/reconhecimento de cada um, a descrio das provas, as datas para matrcula e formas
de divulgao dos resultados. O edital fixado em Mural Interno da Faculdade, assim como
publicado no site da Faculdade e em jornal de circulao regional ao menos com 15 dias de
29
antecedncia da data de abertura das inscries. O resultado do processo seletivo, atravs de lista
classificatria decrescente pela nota geral obtida nas provas de Conhecimentos Gerais (valendo 60
pontos) e Redao (valendo 40 pontos) divulgado atravs de lista publicada em Mural Interno da
faculdade, assim como em consulta via site da Faculdade (www.aie.edu.br). As datas de matrculas
e chamadas futuras so divulgadas em edital do processo seletivo, reiteradas no verso do caderno
de questes no dia da aplicao do vestibular.
3.9.2. PROUNI
O ProUni - Programa Universidade para Todos - foi institudo pelo Governo Federal e
oferece bolsas de estudos, em instituies de educao superior privadas, a estudantes brasileiros,
de baixa renda e sem diploma de nvel superior. Vale lembrar que no necessrio que o
candidato preste vestibular nem esteja matriculado na instituio em que pretende se inscrever.
Entretanto, facultado s instituies submeterem os candidatos pr-selecionados a um processo
seletivo especfico que ser isento de cobrana de taxa. No caso das Faculdades Integradas de
Itarar no h processo seletivo interno alm do estipulado pelo MEC (a nota do ENEM).
3.9.3. REOPO
A reopo (mudana de curso) pode se dar de duas maneiras:
Ao aluno vinculado Faculdades Integradas de itarar, aquele que j est realizando
determinado curso, e pretende solicitar a troca para outro curso da mesma rea ou
afim. a chamada "transferncia interna";
Ao candidato que recentemente tenha prestado vestibular e, no ato da matrcula,
deseje modificar o curso em que escolheu quando da sua inscrio para aquele
Processo Seletivo. Nesse caso a condio o no preenchimento de vagas de um curso
(aps a chamada de seus suplentes). Assim, essas vagas podem ser preenchidas por
suplentes de outro curso. Para esse processo a preferncia se d pelo candidato de
maior nota. Em ambos os casos o aluno deve solicitar seu pedido na Central de
Atendimento ao aluno, respeitando os prazos por ela estipulados e conferindo,
posteriormente, o deferimento ou no de seu pedido.
http://www.aie.edu.br/
30
3.9.4. TRANSFERNCIA
A transferncia oferecida aos alunos de outras instituies que queiram ingressar nas
Faculdades Integradas de itarar. O candidato deve estar vinculado a outra Instituio de Ensino
Superior, em curso idntico ou afim. A transferncia est condicionada disponibilidade de vagas,
anlise de compatibilidade curricular e processo seletivo e observncia dos prazos disponibilizados
no Edital de Transferncias.
Para o pedido de transferncia o candidato deve, tambm, preencher um formulrio
prprio na Central de Atendimento das Faculdades Integradas de Itarar e, no prazo estipulado
por essa, verificar o deferimento ou no de seu pedido. O ingresso e a matrcula dos
acadmicos obedecem ao previsto no Regimento Interno das Faculdades Integradas de Itarar,
conforme determinado pelo seu Conselho Superior.
3.10. Sistema de avaliao do processo de ensino e aprendizagem
As diversas avaliaes aplicadas ao longo do perodo letivo compem um processo contnuo,
enfatizando os aspectos qualitativos do conhecimento adquirido pelos discentes. O processo de
avaliao visa tambm desempenhar o papel de orientar e retroalimentar as diversas aes
pedaggicas desenvolvidas pela Coordenao do Curso, possibilitando contemplar aspectos
dialgicos, polissmicos e relacionais do pensamento.
O processo de avaliao enfatiza princpios como a criatividade, a criticidade, a liberdade para
que o discente desenvolva os seus construtos terico-prticos e a interdisciplinaridade. Baseia-se
tambm em princpios ticos e transparentes, uma vez que os critrios, objetos e objetivos da
avaliao so definidos pelo corpo docente em consonncia s perspectivas do corpo discente.
Devem tambm contemplar a participao dos discentes nas atividades desenvolvidas pela
disciplina ao longo do perodo e a participao nas diversas atividades do Curso de Licenciatura
em Pedagogia. Seguindo determinao do Colegiado de Curso em reunio deliberativa e
consultiva realizada em dezembro de 2008, o corpo docente deve propor diferentes instrumentos
de avaliao para a disciplina sob a sua responsabilidade.
31
As condies de aprovao nas disciplinas cursadas seguem os parmetros de nota e
freqncia estabelecidos pelo Regimento Interno das Faculdades Integradas de Itarar ( Nota
igual ou superior 7,0 em uma escala de 0,0 at 10,0 e freqncia igual ou superior a 75% da
carga horria prevista para cada disciplina. Em caso de nota inferior a 7,0 e superior a 3,0 o
acadmico deve ser submetido a uma avaliao de Exame Final, devendo a mdia obtida aps a
aplicao desta, ser igual ou superior a 5,0).
Para os acadmicos que no realizarem provas no perodo regular ser oferecida a
possibilidade de realizar as provas em segunda chamada, conforme os prazos e critrios para
requerimento definidos em Regimento Interno das Faculdades Integradas de Itarar. Caso no
requeira a avaliao em segunda chamada dentro dos prazos previstos, ser atribuda a nota 0,0.
O Colegiado do Curso de Licenciatura em Pedagogia o rgo encarregado de apreciar e
assistir os acadmicos em caso destes solicitarem reviso de resultados das avaliaes ou outros
aspectos envolvendo o processo de avaliao.
3.11. Matriz curricular
Semestre Carga Horria
Terica Prtica Extra-
classe
1 semestre
Comunicao Oral e Escrita 40 20 20
Direito Educacional 50 10 20
Filosofia da Educao 50 10 20
Histria da Educao 50 10 20
Sociologia da Educao 50 10 20
Total 240 60 100
32
2 semestre
Didtica 40 20 20
Gesto Educacional 50 10 20
Pesquisa Cientifica I 20 10 10
Poltica Educacional 50 10 20
Psicologia do Desenvolvimento 25 05 10
Organizao do Trabalho Pedaggico 50 10 20
Total 235 65 100
3 semestre
Contedos, Mtodos, Prticas e Valores na Educao Infantil
40 20 20
Currculos e Projetos 30 30 20
Educao Especial 50 10 20
Estatuto da Criana e do Adolescente e tica Profissional
50 10 20
Pesquisa Cientifica II 20 10 10
Psicologia da Aprendizagem 25 05 10
Total 215 85 100
4 semestre
Educao de Jovens e Adultos 40 20 20
Estgio I 80
Estgio e Prtica I 20 10 10
Literatura Infantil 20 10 10
Metodologia da Alfabetizao 40 20 20
Metodologia da Educao Fsica 20 10 10
Meios tecnolgicos da Ao Docente 10 20 10
Pesquisa Cientifica III 20 10 10
Preveno de Violncias nas Escolas 20 10 10
Total 190 190 100
33
5 semestre
Estgio II 80
Estgio e Prtica II 20 10 10
Linguagem Brasileira de Sinais - LIBRAS 15 15 10
Metodologia da Arte 20 10 10
Metodologia de Cincias 30 30 20
Metodologia de Histria 30 30 20
Metodologia da Lngua Portuguesa 30 30 20
Relaes Humanas na Escola 20 10 10
Total 165 215 100
6 semestre
Estgio III 80
Estgio e Prtica III 15 15 10
Formao de Professores 50 10 20
Metodologia de Geografia 30 30 20
Metodologia de Matemtica 30 30 20
Psicomotricidade e Jogos 30 30 20
Transversalidade, Parmetros Curriculares Nacionais e Referencial Nacional de Educao Infantil
20 10 10
Total: Total 175 205 100
7 semestre
Educao Distancia 20 10 10
Educao Inclusiva 40 20 20
Estgio IV 80
Noes de Primeiros Socorros 15 15 10
Pedagogia Empresarial 20 10 10
Pedagogia Hospitalar 20 10 10
Pedagogia Institucional 20 10 10
Projetos na Educao Infantil 10 20 10
Seminrio de Pesquisa / Trabalho de Concluso de Curso
20 40 20
Total 165 215 100
34
Resumo da Carga Horria
Aulas Tericas/Prticas/Extra-Classe 2800
Estgio Supervisionado 320
Atividades Complementares 100
Total: 3220
3.12. Ementrio
O ementrio a seguir apresenta as disciplinas componentes da matriz curricular, bem como a
bibliografia bsica e complementar para cada disciplina.
3.12.1. 1 Perodo
COMUNIO E EXPRESSO
Ementa:
Aprimoramento da leitura compreensiva, interpretativa e crtica de textos prticos, informativos,
cientficos e extraverbais, tendo em vista a produo de diversas tipologias textuais em
conformidade com a gramtica em uso.
Bibliografia Bsica:
FIORIN, Jos Luiz; SAVIOLI, Francisco Plato. Para entender o texto: leitura e redao. 16 ed. So
Paulo: tica, 2006.
LUFT,Celso Pedro. Lngua e liberdade. 8 ed. So Paulo: tica, 2006.
VANOYE, Francis. Usos da linguagem: problemas e tcnicas na produo oral e escrita. 12 ed.
Martins Fontes: So Paulo, 2003.
Bibliografia Complementar:
BARBOSA, Severino Antonio M.. Escrever e desvendar o mundo: a linguagem criadora e o
pensamento lgico. Campinas: Papirus, 1986.
CAMARA JUNIOR, Joaquim Mattoso. Manual de expresso oral e escrita. 18 ed. Petrpolis: Vozes,
1986.
AQUINO, Renato. Portugus testes comentados: atualizado de acordo com a nova ortografia.
Rio de Janeiro: Campus, [s.d.].
35
DIREITO EDUCACIONAL
Ementa:
Relacionamento entre Direitos civis e a educao, entre dispositivos educacionais e estrutura legal
da Educao Brasileira. Liberdade acadmica e Direitos e deveres de alunos, professores e
servidores, administrao e outros especialistas. Estudo do Direito e da Educao como processos
de controle sobre os vrios aspectos da Educao Escolarizao Pblica e Direito.
Bibliografia Bsica:
BITTAR, Edurado C.B.. Direito e Ensino Jurdico: Legislao Educacional. So Paulo: Atlas, 2001.
MONTEIRO, Washington de Barros. Curso de Direito Civil 1 volume. Editora Saraiva 81/82, So
Paulo, 41 Edio, 2007.
CONCEIO, Lilian Feingold. Coordenao pedaggica e orientao: princpios e aes em
formao de professores e formao de estudante. Mediao, 2010.
Bibliografia Complementar:
BLATES, Ricardo Lovatto ( org ). Direito a educao: subsdios para a gesto dos sistemas
educacionais: orientaes federais e marcos legais. 2 Ed. Braslia: SEESP, 2006.
MOTTA, Elias de Oliveira. Direito Educacional e municipalizao: um estudo normativo da
municipalizao do ensino fundamental regular paulista. So Paulo: Lemos e Cruz, 2005.
PENTEADO, Wilma Millan Alves. Orientao educacional: fundamentos legais. So Paulo: Edicon,
1980.
36
FILOSOFIA DA EDUCAO
Ementa:
A natureza filosfica das prticas educacionais. Paradigmas educacionais vigentes na educao
brasileira. A fundamentao filosfica da LDB. Aspectos antropolgicos, axiolgicos e
epistemolgicos dos Parmetros Curriculares Nacionais e dos Temas Transversais.
Bibliografia Bsica:
ARANHA, M. L. Filosofia da Educao. S. Paulo: Moderna, 1996.
LUCKESI, C. C. Filosofia da Educao. So Paulo: Cortez, 1994.
SAVIANI, D. Educao: do senso comum conscincia filosfica. So Paulo: Cortez, 2004.
Bibliografia complementar:
ARANHA, M. L. de A. Filosofando: Introduo Filosofia. 3. ed. So Paulo: Moderna, 2003
GUIRALDELLI, Jnior, Paulo. Filosofia e histria da educao brasileira. 2.ed. Manole, [s.d.
PILETTI, Claudino; PILETTI, Nelson. Filosofia e Histria da Educao. 4 ed. So Paulo: Atica, 1986.
HISTRIA DA EDUCAO
Ementa:
Histria das ideias educacionais e da educao formal no Brasil. O momento jesutico da educao
colonial. A fase pombalina e seus reflexos na educao brasileira. As iniciativas do perodo joanino.
A escola na monarquia brasileira. A educao e a repblica. Os renovadores da educao e suas
reformas. A educao na constituinte de 1933. A educao na tramitao da LDB de 1948 a 1961.
A nova LDB. O papel das Organizaes No Governamentais (ONGs) na educao contempornea
brasileira.
Bibliografia Bsica:
FAUSTO, B. Histria consisa do Brasil. So Paulo: Cortez, 2010.
GHIRALDELLI Junior, Paulo . Histria da educao. So Paulo: Cortez, 1990.
RIBEIRO, Maria L. S. Histria da Educao Brasileira: Organizao Escolar. So Paulo: Cortez, 1992.
Bibliografia Complementar:
GADOTTI, Moacir. Histria das Idias Pedaggicas S. Paulo: tica, 1995.
PILETTI, Claudino; PILETTI, Nelson. Filosofia e Histria da Educao. 4 ed. So Paulo: Atica, 1986.
TOBIAS, Jos Antonio. Historia da educao brasileira. 2 ed. So Paulo: Juriscredi, [s.d.].
37
SOCIOLOGIA DA EDUCAO
Ementa:
Sociologia Geral e da Educao. Educao, sociedade e cultura. Educao e estrutura social.
Educao e mudanas sociais. Educao e controle social. Educao para o desenvolvimento.
Bibliografia Bsica
ARON, Raymond. As etapas do Pensamento Sociolgico. So Paulo: Globo, 1990.
BARBOSA, Maria Ligia; OLIVEIRA, Maria Gardnia; QUINTANEIRO, Tnia. Um toque de clssicos:
Marx, Durkheim e Weber. Belo Horizonte: Editora da UFMG, 1995.
TOMAZI, Nelson Dacio. Sociologia da educao. So Paulo: Atual, 1997.
Bibliografia Complementar:
KRUPPA, Sonia Maria Portella. Sociologia da educao. So Paulo: Cortez, 1994.
SAVIANI, Dermeval. Escola e democracia. So Paulo: Cortez, 1984.
WERNECK, Vera Rudge. A ideologia na educao. Petrpolis: Vozes, 1984.
38
3.12.2. 2 Perodo
DIDTICA
Ementa:
Didtica: significado relaes e pressupostos. Breve retrospectiva histrica da Didtica. Reflexes
atuais sobre a Didtica. O processo de ensino-aprendizagem e suas implicaes para a prtica
educativa. Os elementos essenciais do fazer docente: o planejamento, a relao professor-aluno, o
espao sala de aula atendendo s diversas dimenses presentes, a anlise de estratgias de ensino
e o processo de avaliao. Reflexo sobre os percalos e desafios atuais postos prtica
pedaggica e ao perfil necessrio ao professor de um novo tempo.
Bibliografia Bsica:
LIBNEO, J. C. Didtica, So Paulo: Cortez, 1994.
PIMENTA, S. G. Didtica e formao de professores: percursos e perspectivas no Brasil e em
Portugal. So Paulo: Cortez, 2006.
ZABALA, A. A prtica educativa: como ensinar. Porto Alegre: ARTMED, 1998
Bibliografia Complementar:
BRASIL, Ministrio da Educao. Referncias para formao de professores. Brasilia: MEC, 1999.
FREIRE, P. Pedagogia da Autonomia: saberes necessrios a prtica educativa. Rio de Janeiro: Paz
e Terra, 2006.
LUCKESI, C. C. Filosofia da Educao. So Paulo: Cortez, 1994.
39
GESTO EDUCACIONAL
Ementa:
Breve retrospectiva das teorias e modelos organizacionais aplicados administrao da escola.
Descentralizao e administrao da escola. Autonomia da escola. Escolha de diretores. Conselho
Escolar. Projeto Pedaggico e regimento escolar como expresses da autonomia pedaggica e
administrativa da escola. Gesto financeira da escola.
Bibliografia Bsica:
FRIGOTTO, Gaudncio. Educao e a crise do capitalismo real. 5.ed. So Paulo: Cortez, 2003. 231
p.
FULLAN, Michael; HARGREAVES, Andy. A escola como organizao aprendente: buscando uma
educao de qualidade. [Traduo de: What's worth fighting for in your school?].Trad: Regina
Garcez. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.
RIBAS, Marin Holzmann. Construindo Competncia. Olho dgua, 2002, 2 ed.
Bibliografia Complementar:
COLOMBO, Sonia Simes (colab.) et al. Gesto educacional: uma nova viso. Porto Alegre:
Artmed, 2004. 261 p.
CONCEIO, Lilian Feingold. Coordenao pedaggica e orientao: princpios e aes em
formao de professores e formao de estudante. Mediao, 2010.
SACRISTN, J. Gimeno. Compreender e transformar o ensino/J. Gimeno Sacristn e A.I. Prez
Gmez; trad. Ernani F. da Fonseca Rosa. 4 ed., ArtMed, 1998.
PESQUISA CIENTIFICA I
Ementa:
Tcnicas de leitura, elaborao de trabalhos acadmicos, normas para redao, fundamentos
epistemolgicos e operacionais da pesquisa cientfica, normas para elaborao de trabalhos
acadmicos.
Bibliografia Bsica:
DEMO, Pedro. Metodologia do Conhecimento Cientfico. So Paulo: Atlas, 2000.
LAKATOS, Eva Maria. MARCONI, Marina de Andrade. Fundamentos de Metodologia Cientfica. 6
ed. So Paulo: Atlas, 2006.
40
MEDEIROS, Joo Bosco. Redao Cientfica. 8 ed. So Paulo:Atlas, 2006..
Bibliografia Complementar:
ASSOCIAO BRASILEIRA DE NORMAS TCNICAS. NBR 6028: informao e documentao:
resumo: apresentao. Rio de Janeiro: ABNT, 2003.
ASSOCIAO BRASILEIRA DE NORMAS TCNICAS. NBR 10520: informao e documentao:
citaes em documentos - apresentao. Rio de Janeiro: ABNT, 2002.
ASSOCIAO BRASILEIRA DE NORMAS TCNICAS. NBR 14724: informao e documentao:
trabalhos acadmicos apresentao. Rio de Janeiro: ABNT, 2005.
POLTICA EDUCACIONAL
Ementa:
Relaes entre Poltica, Estado e Educao. Poltica, planejamento e administrao da educao.
Relaes de poder e formao da poltica educacional. Os Planos Nacional, Estadual e Municipal
de Educao. As polticas educacionais dos governos federal, estaduais e municipais.
Possibilidades de interveno nas polticas pedaggicas.
Bibliografia Bsica:
FREIRE, Paulo. Pedagogia da esperana, Paz e terra. Campinas,2001
MORAES, Maria cndida. O paradigma da educao emergente. Papiros, 2001
RODRIGUES, Neidson. Por uma nova escola. Cortez, SP, 2003
Bibliografia Complementar:
LARAIA, Roque de barros. Cultura, um conceito antropolgico, Zahar, RJ, 2003
LIBANEO, Jose Carlos. Adeus professor, adeus professora? Cortez, SP, 2000
LUCKESI, Cipriano. Filosofia da educao. Cortez, SP, 1994
41
ORGANIZAO DO TRABALHO PEDAGGICO
Ementa:
A prtica pedaggica do professor gestor em contextos educacionais. O coordenador pedaggico
como articulador da teoria e prtica. O gestor (administrador escolar), parceiro coordenador e
professores e funcionrios, num trabalho colaborativo, como fator decisivo para a qualidade do
trabalho pedaggico, vivncias no interior de unidades escolares.
Bibliografia Bsica:
DELORS, J. Educao um tesouro a descobrir. So Paulo:Cortez; Brasilia: MEC/UNESCO, 2006.
GADOTTI, M. Perspectivas atuais da educao. Porto Alegre: Artmed, 2000.
LIBNEO, JOS CARLOS Adeus professor, adeus professora? Novas exigncias educacionais e
profisso docente. So Paulo: Loyola, 2006.
Bibliografia Complementar:
COLOMBO, SONIA SIMES (COLAB.) ET AL. Gesto Educacional: Uma Nova Viso. Porto Alegre:
Artmed, 2004.
CURY, AUGUSTO Pais Brilhantes: Professores Fascinantes. 13.ed.. Rio de Janeiro: Sextante, 2003.
VEIGA, I.P.A. Escola espao do projeto poltico pedaggico. Campinas: Papirus, 2006.
PSICOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO:
Ementa:
Universo cientfico da psicologia: mtodos em psicologia do desenvolvimento. Fatores
determinantes do processo de desenvolvimento. Teorias do desenvolvimento psicolgico:
psicanaltica, cognitiva e comportamental, desenvolvimento fisiolgico, perceptivo, cognitivo,
emocional e social.
Bibliografia Bsica:
CRIA-SABINI, M. A. C. Psicologia do Desenvolvimento. 2 ed. So Paulo: tica, 2003.
RAPPAPORT, C. R. Psicologia do desenvolvimento: teorias do desenvolvimento; conceitos
fundamentais. So Paulo: EPU, 2004. V.1
SALVADOR, Cesar Coll, et al. Psicologia da educao. Artmed, 1999.
42
Bibliografia Complementar:
BOCK, A. M. B. et al Psicologias: uma introduo ao estudo da Psicologia. So Paulo: Saraiva,
2002.
GALVO, I. Henri Wallon: uma concepo dialtica do desenvolvimento infantil. Petrpolis:
Vozes, 1995.
VYGOTSKY, L. S. A formao social da mente. So Paulo: Martins Fontes, 1991.
3.12.3. 3 Perodo
CONTEUDOS, MTODOS, PRTICAS E VALORES NA EDUCAO INFANTIL
Ementa:
Histria da Educao Infantil de Froebel atualidade, influncias na prtica escolar. Referencial
Curricular Nacional de Educao Infantil: Parmetros para uma educao de qualidade. A
Linguagem Oral e Escrita, Conhecimentos Matemticos, Natureza e Sociedade, Artes Visuais,
Msica e Movimento, conhecimentos necessrios s crianas de 0 5 anos. Identidade e
Autonomia: tema transversal na Educao Infantil.
Bibliografia Bsica:
BRASIL Ministrio da Educao e do Desporto. Secretaria de Educao Fundamental. Referencial
Curricular Nacional Para a Educao Infantil Volumes 1, 2 e 3. Braslia: MEC/SEF, 1998
MELLO, A. M. (org.), O dia a dia das creches e pr-escolas: crnicas brasileiras. Porto Alegre:
Artmed, 2010.
KISHIMOTO, Tizuko Morchida. O jogo e a educao infantil. Sao Paulo: Pioneira, 2003. 62 p. ISBN
8522101272.
Bibliografia Complementar:
CONSTANCE, Kamii; DEVRIES, Rheta. Jogos em grupo na educao infantil: implicaes da teoria
Jean Piaget. Artmed, 2009.
MOYLES, JANET R.. S brincar? O papel do brincar na educao infantil. PORTO ALEGRE: EDITORA
ARTMED, 2002.
ROMAN, E. D.; STEYER, V. E. A criana de 0 a 6 anos e a educao infantil: Um retrato
multifacetado. Canoas: ULBRA, 2001
43
CURRICULOS E PROJETOS
Ementa:
Determinaes histrica, cultural, epistemolgica, social e ideolgica do Currculo; paradigmas
tcnico, prtico e crtico e suas implicaes para o processo de desenvolvimento curricular.
Concepes de trabalho com projetos didticos. Aspectos que caracterizam um projeto:
introduo, justificativa, objetivos e contedo especfico, etapas previstas, coleta e anlise de
dados. Critrios para a seleo de projetos.
Bibliografia Bsica:
CELANI, Maria Antonieta Alba. Professores e formadores em mudana: relato de um processo de
reflexo e transformao da prtica docente. Campinas: Mercado de Letras, 2002.
HERNNDEZ, Fernando; VENTURA, Montserrat. A organizao do currculo por projetos de
trabalho: o conhecimento um caleidoscpio. 5. ed. Porto Alegre: Artmed, 1998.
SACRISTAN, J. Gimeno; Gomez, A. I. Perez. Compreender e transformar o ensino. Porto Alegre:
Artes Mdicas, 1998.
Bibliografia Complementar:
BRASIL. Lei 9394 24 de dezembro de 1996. Lei de Diretrizes e Bases da Educao Nacional.
Braslia: Ministrio da Educao, 1996.
HERNANDEZ, Fernando. Transgresso e mudana na educao: os projetos de trabalho. Porto
Alegre: Editora Artmed, 1998.
MARCONDES, Martha Aparecida S. Temas transversais e currculo. Liber Livro, 2010.
http://www.livrariacultura.com.br/scripts/resenha/resenha.asp?nitem=22052551&sid=9108239101449403576217739
44
EDUCAO ESPECIAL
Ementa:
Causas das deficincias: mental, auditiva, visual, fsica, mltipla e das sndromes. Deficincias
orgnicas e no orgnicas. Distrbios: de comunicao, leitura e escrita, aprendizagem e de
conduta.
Bibliografia Bsica:
BRASIL. Ministrio da Educao. Secretaria de Educao Especial. Adaptaes Curriculares
Estratgias para alunos com necessidades educacionais especiais. Braslia: MEC/SEESP, 1999.
BUENO, Jose Geraldo Silveira. Educao especial brasileira: integrao/segregao do aluno
diferente. 2. So Paulo: EDUC, 2004. p. 187
MENDES, Enicia Gonalves; et al. (Orgs.) Temas em educao especial: avanos recentes. So
Carlos: UFSCAR, 2009
Bibliografia Complementar:
BOLONHINI JNIOR, Roberto. Portadores de necessidades especiais: as principais prerrogativas
dos portadores de necessidade especiais e a legislao brasileira. So Paulo: Arx, 2004. 381 p.
ISBN 85-7581-026-X.
COLL, Csar; PALACIOS, Jess; MARCHESI, Alvaro (Org.). Desenvolvimento psicolgico e educao:
necessidades educativas especiais e aprendizagem escolar. Porto Alegre: Atmed, 1995. v 3. 381 p.
ISBN 8573071176.
MANTOAN, Maria Teresa Eglr (org.). O desafio das diferenas nas escolas. Petrpolis: Vozes,
2008. 152 p. ISBN 9788532636775.
45
ESTATUTO DA CRIANA E DO ADOLESCENTE E TICA PROFISSIONAL
Ementa:
Direito da Criana e do Adolescente: fontes, princpios e conceitos fundamentais; problemas e
temas relevantes; fundamentos histricos e constitucionais. Doutrinas jurdicas de proteo. O
Estatuto da Criana e do Adolescente: dos Direitos Fundamentais. A Justia da Infncia e da
Juventude. Perda e suspenso do Ptrio Poder. A Famlia substituta. Conselhos. Comunicao
compulsria de maus-tratos ao Conselho Tutelar. Produtos de venda proibida a crianas e
adolescentes. A criana e o adolescente e o ato infracional. A atuao do Ministrio Pblico.
Interveno e preveno. Abuso e negligncia na Infncia e Adolescncia. tica Profissional.
Bibliografia Bsica:
CURY, Munir. Estatuto da criana e do adolescente comentado: comentrios jurdicos e sociais. 7
ed. rev.e atual. So Paulo: Malheiros, 2005.
D'ANDREA, Giuliano. Noes de direito da criana e do adolescente. Florianpolis: OAB/SC, 2005.
LIBERATI, Wilson Donizeti. Comentrios ao estatuto da criana e do adolescente. 8.ed.rev.ampl.
So Paulo: Malheiros Editores, 2004.
Bibliografia Complementar:
BERTI, Alana Aguida. Estatuto da criana e do adolescente-art. 12: o direito de no ficar s.
Curitiba: Jurua, 1999.
ISHIDA, Valter Kenji. Estatuto da criana e do adolescente: doutrina e jurisprudncia. 3. ed. atual.
So Paulo: Atlas, 2001.
SARAIVA, Joo Batista Costa. Adolescente em conflito com a lei da indiferena proteo
integral: uma Abordagem sobre a responsabilidade penal juvenil. Porto Alegre: Livraria do
advogado, 2003.
46
PESQUISA CIENTIFICA II
Ementa:
Definio de pesquisa; as etapas da pesquisa problema, hiptese; variveis; justificativa, marco
terico.
Bibliografia Bsica:
DEMO, Pedro. Metodologia do Conhecimento Cientfico. So Paulo: Atlas, 2000.
LAKATOS, Eva Maria. MARCONI, Marina de Andrade. Fundamentos de Metodologia Cientfica. 6
ed. So Paulo: Atlas, 2006.
RUIZ, Joo Alvaro. Metodologia Cientfica: guia para eficincia nos estudos.6 ed.So Paulo: Atlas,
2006.
Bibliografia Complementar:
ASSOCIAO BRASILEIRA DE NORMAS TCNICAS. NBR 6023: informao e documentao:
referncias elaborao. Rio de Janeiro: ABNT, 2002.
ASSOCIAO BRASILEIRA DE NORMAS TCNICAS. NBR 6024: informao e documentao:
numerao progressiva das sees de um documento escrito: apresentao. Rio de Janeiro:
ABNT, 2003.
MEDEIROS, Joo Bosco. Redao Cientfica. 8 ed. So Paulo: Atlas, 2006.
47
PSICOLOGIA DA APRENDIZAGEM
Ementa:
Inteligncia, aprendizagem e ensino: relao entre a construo da inteligncia e a aprendizagem,
a evoluo da noo da aprendizagem na obra de Piaget, contribuio do construtivismo
psicogentico de Piaget educao. As contribuies pedaggicas dos estudos de Rogers e
Freinet.
Bibliografia Bsica:
CUNHA, Marcus Vinicius da. Psicologia da educao. 4 ed. Rio de Janeiro: Lamparina, 2008. 93 p.
ISBN 978-85-98271-50-.
PIAGET, Jean. Psicologia e Pedagogia. 10.ed. Forense, 2010.
SALVADOR, Cesar Coll, et al. Psicologia da educao. Artmed, 1999.
Bibliografia Complementar:
GARCIA, Jesus Nicasio. Manual de dificuldades de aprendizagem: linguagem, leitura, escrita em
matemtica. Artmed, [s.d.].
LA TAILLE, Yves de; OLIVEIRA, M. Kohl; DANTAS, Heloysa. Piaget, Vygotsky e Wallon: teorias
psicogenticas em discusso. 17 Ed. So Paulo: Summus, 1992.
PAIN, Sara. Diagnstico e tratamento dos problemas de aprendizagem. Porto Alegre: Artes
Mdicas, 1992.
3.12.4. 4 Perodo
EDUCAO DE JOVENS E ADULTOS
Ementa:
Anlise dos pressupostos polticos, sociais e educacionais da educao de pessoas jovens e
adultas. A construo de projetos para a integrao do trabalhador aos processos educativos.
Abordar a alfabetizao (educao) de jovens e adultos, como constituio de um sujeito poltico,
epistemolgico e amoroso, tendo por orientao metodolgica a relao dialtica teoria-prtica e
a pesquisa-ao.
48
Bibliografia Bsica:
DURANTE, Marta. Alfabetizao de adultos: leitura e produo de textos. Porto Alegre: Artmed,
1998.
GADOTTI, M. et ROMO, J.E. Educao de Jovens e Adultos: teoria, prtica e proposta. So Paulo:
Cortez, 2001.
KLEIMAN, Angela B et SIGNORINI, Ins. O ensino e a formao do professor: alfabetizao de
jovens e adultos. Porto Alegre: Artmed, 2001.
Bibliografia Complementar:
FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia: saberes necessrios prtica educativa. - 27. ed. - So
Paulo: Paz e Terra, 2006.
FREIRE, Paulo. Pedagogia do oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2005.
KLEIMAN, ngela. Alfabetizao de jovens e adultos, Artmed, SP, 2001.
ESTGIO E PRTICA I / ESTGIO I
Ementa:
Reflexo e prtica da Educao Infantil com base no Referencial Curricular Nacional para a
Educao Infantil. Estgio como campo de conhecimento e ferramenta da formao dos
professores. A educao como prxis libertadora. A relao ensino e pesquisa na prtica educativa
escolar. Contexto escolar da Educao Infantil: espaos, recursos e organizao da prtica
pedaggica.
Bibliografia Bsica:
FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia: saberes necessrios prtica educativa. - 27. ed. - So
Paulo: Paz e Terra, 2006.
QUELUZ, Ana Gracinda (orientao) e ALONSO, Myrtes (organizao). O Trabalho Docente: teoria
& prtica. So Paulo: Pioneira, 1999
PIMENTA, Selma Garrido e LIMA, Maria Socorro Lucena.; reviso tcnica Jos Cerchi Fusari.
Estgio e Docncia. - 3. ed. - So Paulo: Cortez, 2008. - (Coleo docncia em formao. Srie
Saberes pedaggicos)
49
Bibliografia Complementar:
LUCKESI, Carlos Cipriano. Avaliao da aprendizagem componente do ato pedaggico 1. ed.
So Paulo: Cortez, 2011.
PIMENTA, S. G. O estagio na formao de professores: unidade teoria e pratica. 5 ed. So Paulo:
Editora Cortez, 2002.
ZABALA Antoni. A prtica educativa: como ensinar. Porto Alegre, RS: Artmed, 1998.
LITERATURA INFANTIL
Ementa:
Concepo de leitura. A literatura na escola. Concepo de leitura. A literatura na escola. A
literatura na formao da criana. A formao do leitor. Conceito e aspectos histricos da
literatura infantil. Tipologia de textos literrios. Polticas de leitura. A biblioteca escolar. Tcnicas e
mtodos de ensino favorveis a formao do leitor.
Bibliografia Bsica:
CADERMATORI, Ligia. O que literatura infantil. 2.ed. Brasiliense, 2010.
COELHO, Nelly Novaes. Panorama histrico da literatura infantil/juvenil: das origens indo-
europias ao Brasil contemporneo. 5.ed. rev. atual. So Paulo: tica, 2010. 308 p. ISBN
9788520428870
MARTINS, Georgina (org); SANTOS, Leonor Werneck dos(org); GENS, Rosa(org). Literatura infantil
e juvenil na prtica docente. Rio de Janeiro: Ao Livro Tcnico, 2010. 184 p. ISBN 9788578340650.
Bibliografia Complementar:
LODI, Ana Claudia B., et al. (Orgs.). Leitura e escrita: no contexto da diversidade. 4.ed. Mediao,
[s.d.].
LAJOLO, Marisa. Literatura: leitores e leitura. So Paulo: Moderna, 2001.
MACHADO, Ana M. Como e por que ler os clssicos universais desde cedo. Rio de Janeiro:
Objetiva, 2002.
50
PREVENO DE VIOLENCIAS NAS ESCOLAS
Ementa:
Abordagem terica sobre violncias e conflitos. As diferentes violncias na escola. Mediao de
conflito. Pedagogia dos valores humanos. Educao para a Paz. Projetos de interveno escolas na
perspectiva da preveno de violncias.
Bibliografia Bsica:
ASSIS, Simone Gonalves de; AVANCI, Joviana Quintes; CONSTANTINO, Patricia. Impactos da
violncia na escola. Rio de Janeiro: FIOCRUZ, 2010.
FANTE, C. Fenomeno Bullying: como prevenir a violncia nas escolas e educar. Versus editora,
2005
FERNANDEZ, Isabel. Preveno de violncia e preveno de conflitos: clima escolar como fator
de qualidade. So Paulo, Madras, 2005.
Bibliografia Complementar:
JARES, Xsus. Educao para a Paz: sua teoria e sua prtica. Porto Alegre: Artmed, 2002.
SILVA, Ana Beatriz Barbosa. Bullying: mentes perigosas nas escolas. Editora Objetiva/Fontanar.
TIGRE, Maria das Graas do Esprito Santo. Violncia a escola: reflexes e anlise. Ponta Grossa:
UEPG, 2009.
METODOLOGIA DA EDUCAO FSICA:
Ementa:
Compreenso de conceitos de atividades ldicas, recreativas e lazer. Entendimento de brinquedo,
brincadeira e jogo. Estudo do jogo e da brincadeira. Contribuies do jogo no desenvolvimento
humano. Aspectos tericos e metodolgicos do jogo. Tipos de Jogos. Implicaes pedaggicas na
prtica dos jogos. O jogo como instrumento pedaggico. O papel do jogo na pedagogia e suas
relaes na educao infantil e ensino fundamental. Caractersticas, necessidades e expectativas
da criana em movimento, metodologia do ensino de pr-escolar 4 srie,
Bibliografia Bsica:
CAVALLARI, Vinicius Ricardo, ZACHARIAS, Vany. Trabalhando com Recreao. Editora cone, So
Paulo,2000.
KISHIMOTO, T. M. O jogo e a educao infantil. So Paulo: Pioneira, 1998.
MURCIA, J. A. M. (et al.). Aprendizagem atravs do jogo. Porto Alegre: Artmed, 2005.
51
Bibliografia Complementar:
ANTUNES, C. Jogos para a estimulao das Inteligncias Mltiplas. Petrpolis, RJ: Vozes, 1998.
SANTOS, S. M. P. A Ludicidade como cincia. Petrpolis: Vozes, 2001.
VANJA. Educao Fsica - Recreao, Jogos e Desportos. Rio de Janeiro, Editora Sprint, 2003
MEDODOLOGIA CIENTIFICA III
Ementa:
Cincia e conhecimento cientfico. Metodologia cientfica, tcnicas de pesquisa e metodologia do
trabalho cientfico.
Bibliografia Bsica:
LAKATOS, Eva Maria. MARCONI, Marina de Andrade. Fundamentos de Metodologia Cientfica. 6
ed. So Paulo: Atlas, 2006.
MEDEIROS, Joo Bosco. Redao Cientfica. 8 ed. So Paulo: Atlas, 2006.
SEVERINO, Antnio Joaquim. Metodologia do Trabalho Cientfico. 22 ed. So Paulo: Cortez, 2002
Bibliografia Complementar:
ASSOCIAO BRASILEIRA DE NORMAS TCNICAS. NBR 6023: informao e documentao:
referncias elaborao. Rio de Janeiro: ABNT, 2002.
ASSOCIAO BRASILEIRA DE NORMAS TCNICAS. NBR 10520: informao e documentao:
citaes em documentos - apresentao. Rio de Janeiro: ABNT, 2002.
ASSOCIAO BRASILEIRA DE NORMAS TCNICAS. NBR 14724: informao e documentao:
trabalhos acadmicos apresentao. Rio de Janeiro: ABNT, 2005.
MEIOS TECNOLGICOS NA AO DOCENTE
Ementa:
Pesquisa e anlise terica e contextual das tecnologias e suas implicaes no imaginrio social, a
partir das relaes educacionais. Compreenso, aplicao e gerenciamento das tecnologias da
informao e comunicao como mediadoras no processo ensino-aprendizagem na ao
pedaggica.
52
Bibliografia Bsica:
HERNNDEZ, F. e SANCHO, J. M. Tecnologias para transformar a educao. Porto Alegre: Artmed,
2006.
MORAN, J. M., MASETTO, M., BEHRENS, M. Novas tecnologias e mediao pedaggica. 12 ed.
So Paulo: Papirus, 2006.
OLIVEIRA, R. d. . Informtica educativa: dos planos e discursos sala de aula. Campinas,
Papirus.(1997).
Bibliografia Complementar:
FREITAS, Adriano Vargas; LEITE, Ligia Silva. Com giz e laptop: da concepo a integrao de
polticas. WAK, [s.d.].
LVY, P. . O que o virtual? So Paulo: Editora 34, 2. Ed. 2009.
SILVA, Marcos (org.). Educao on-line: teorias, prticas, legislao, formao corporativa. So
Paulo: Loyola, 2003.
METODOLOGIA DA ALFABETIZAO:
Ementa:
A disciplina aborda a importncia do processo de construo da lngua escrita, priorizando a
abordagem construtivista ampliada na perspectiva scio interacionista da educao infantil s
sries iniciais do ensino fundamental, relacionando a multiplicidade de seus usos sociais,
linguagens e sua normatizao.
Bibliografia Bsica:
FERREIRO, E. Reflexes sobre alfabetizao. 17 ed. So Paulo: Cortez, 1991,
SOARES, M. Letramento : um tema em trs gneros. 2 ed. Belo Horizonte: Autentica, 2001.
WEISZ, T. O dilogo entre o ensino e a aprendizagem. So Paulo: tica, 2004
Bibliografia Complementar:
FERREIRO, E. et TEBEROSKY, A. Psicognese da lngua escrita. Porto Alegre: Artes Medicas, 1991.
LERNER, D. Ler e Escrever na Escola: o real, o possvel e o necessrio. Porto Alegre: Artmed, 2002.
GROSSI, E. P. Didtica do nvel silbico. 9 ed. Rio Janeiro: Paz e Terra, 2006.
53
3.12.5. 5 Perodo
ESTGIO E PRTICA II / ESTGIO II
Ementa:
Atividades terico-prticas que fundamentem o Estgio no Ensino Fundamental I (1 ao 5 ano).
Anlise, levantamento de problemas e elaborao de materiais para a participao e docncia em
turmas de 1 ao 5 ano. Aplicao das habilidades bsicas da docncia em situaes escolares
cotidianas. Avaliao Escolar.
Bibliografia Bsica:
LIBANEO, J. C.. Didtica. So Paulo: Cortez, 1994.
PIMENTA, S. G. O estagio na formao de professores : unidade teoria e pratica. 5 ed. So Paulo:
Editora Cortez, 2002..
ZABALA, A. A prtica educativa: como ensinar. Porto Alegre: ARTMED, 1998
Bibliografia Complementar:
ALVES, N. Formao de professores: pensar e fazer. 7 ed. So Paulo: Cortez, 2002
CANDAU, V. M. Rumo a uma nova didtica. 16 ed. Petrpolis: Vozes, 2005
FREIRE, P. Pedagogia da autonomia: saberes necessrios a pratica educativa. 33 ed. So Paulo:
Paz e Terra, 2008.
LINGUAGEM BRASILEIRA DE SINAIS
Ementa:
Surdez e Legislao. Histria da Educao dos Surdos. A Comunidade Surda: organizao poltica,
lingustica e social. Compreenso da funo da Libras. Aspectos lingusticos da Lngua de Sinais.
Atividades de Prtica: Prticas de Letramento na Educao dos Surdos.
Bibliografia Bsica
ALMEIDA, E. C. de; DUARTE, P. M. Atividades ilustradas em sinais da Libras. [s.l.]: Revinter, 2004.
BOTELHO, P. Linguagem e Letramento na Educao de Surdos: ideologias e prticas pedaggicas.
2001.
REIS, B. A. C. dos; SEGALA, S. R. ABC em libras. [s.l.]: Panda Books, 2009.
54
Bibliografia Complementar:
BERRO, A. G. et. al. Manual de orientao para professores de crianas com deficincia auditiva.
[s.l.]: Santos, 2008.
HONORA, M.; FRIZANCO, M. L. E. Livro Ilustrado de Lngua Brasileira de Sinais. Ciranda Cultural.
MARQUEZAN, Reinoldo. O deficiente no discurso da legislao. Papirus, [sd.]
METODOLOGIA DA ARTE
Ementa:
Arte na educao: histrico e pressupostos de aprendizagem. Arte Visual, Dana, Msica e Teatro:
contribuies, prticas e saberes necessrios ao desenvolvimento infantil. Anlise do programa de
Arte proposto pelos PCNs. Avaliao em Arte e anlise do desenvolvimento artstico do educando.
Bibliografia Bsica
ARSLAN, L. M.; IAVELBERG, R. Ensino de Arte. So Paulo: Thomson Learning, 2006.
BRASIL, Ministrio da Educao e do Desporto. Parmetros Curriculares Nacionais: Arte, Braslia:
MEC, 1997.
IAVELBERG, R. Para gostar de aprender arte: sala de aula e formao de professores, Porto
Alegre: ARTMED, 2003.
Bibliografia Complementar:
DUARTE JUNIOR, J. F. Por que arte-educao?. 15 ed. Campinas: Papirus, 2004
SPOLIN, V. Jogos Teatrais: o fichrio de Viola Spolin. So Paulo: Perspectiva, 2008.
LABAN, Rf. Domnio do movimento. So Paulo: Summus, 1978.
METODOLOGIA DE CIENCIAS
Ementa:
Discusso e anlise da organizao e dos procedimentos do processo ensino/aprendizagem das
cincias da natureza, focalizando os objetivos de ensino, os mtodos e os recursos de ensino e as
formas e critrios de avaliao. A vivncia do mtodo cientfico no currculo escolar. Anlise do