Post on 27-Jan-2019
FACULDADE SUDOESTE PAULISTA
INSTITUIÇÃO CHADDAD DE ENSINO
CURSO DE BIOMEDICINA
BEATRIZ FABIANA ALBINO RODRIGUES DE SOUZA
Morinda citrifolia: CONCEITOS GERAIS E AVANÇOS CIENTÍFICOS A RESPEITO
DE SUA EFICÁCIA E SEGURANÇA
ITAPETININGA-SP
2017
BEATRIZ FABIANA ALBINO RODRIGUES DE SOUZA
Morinda citrifolia: CONCEITOS GERAIS E AVANÇOS CIENTÍFICOS A RESPEITO
DE SUA EFICÁCIA E SEGURANÇA
Trabalho de conclusão de curso apresentado à Faculdade Sudoeste Paulista de Itapetininga – FSP – ao curso de graduação em Biomedicina, como requisito parcial para obtenção do título de bacharel em Biomedicina. Orientador: Natalia Tribuiani Silva. Co-orientador: Bruna de Campos Ventura Camargo.
ITAPETININGA-SP
2017
ALBINO, Beatriz Fabiana.
Morinda citrifolia: Conceitos gerais e avanços científicos a respeito de sua eficácia
e segurança. Beatriz Fabiana Albino – Itapetininga, 2017, 38 páginas.
Trabalho de Curso – FSP – Faculdade Sudoeste Paulista – Biomedicina.
Orientador: Natalia Tribuiani Silva. Co-orientador: Bruna de Campos Ventura
Camargo.
Palavras-chave: M. citrifolia. noni. toxicidade. fitoterápicos. hepatotoxicidade.
BEATRIZ FABIANA ALBINO RODRIGUES DE SOUZA
Morinda citrifolia: AVANÇOS CIENTÍFICOS A RESPEITO DE SUA EFICÁCIA E
SEGURANÇA
Trabalho de conclusão de curso apresentado à Faculdade Sudoeste Paulista de
Itapetininga – FSP – ao curso de graduação em Biomedicina, como requisito parcial
para obtenção do título de bacharel em Biomedicina.
Orientador: Natalia Tribuiani Silva
Co-orientador: Bruna Ventura de Campos Camargo
BANCA EXAMINADORA
___________________________
Prof. Orientadora. Dra. Natália Tribuiani Silva
___________________________
Prof. Co-orientadora Dra. Bruna Ventura de Campos Camargo
___________________________
Prof. Dr. Messias Miranda Junior
__________________________
Prof. Dr. Edson Hideaki Yoshida
Itapetininga, 08 de Dezembro de 2017
Dedico à minha mãe, Gisele e aos meus avós, Eva e José, por sempre compreenderem minhas ausências e motivarem-me em minha jornada acadêmica.
AGRADECIMENTOS
Ao decorrer da graduação, pude perceber o quanto é importante termos,
ao nosso redor, pessoas que amamos; pessoas sábias, mas aveludadas no tom de
voz e maneira de acolher nossos medos, dúvidas e frustrações. Portanto, agradeço à
essas pessoas, que foram imprescindíveis em minha formação.
Agradeço muito, e do fundo do coração, à minha querida mãe, Gisele, que
sempre foi pai e mãe, quebrando os tabus da sociedade, e sendo, para mim, um
exemplo de garra, dedicação, amor, coragem e força. Mesmo nas maiores
dificuldades, e nas maiores alegrias, seu ombro, apoio e abraço eu sempre tive. Deixo,
à ela, meus eternos e sinceros agradecimentos.
Aos meus avós, Eva e José, por me acolherem em sua casa quando eu
precisei, oferecendo, além de apenas estadia, carinho, atenção e amor. Em especial
à minha avó, que é minha segunda mãe para sempre, que cuidou de mim desde que
eu era um bebê, e continua, até hoje, com a dedicação, preocupação e amor de
sempre.
Ao Armando, por ser minha maior experiência de superação e resiliência
durante toda a graduação, e por fazer de mim uma pessoa melhor. Por seu exemplo
de força e determinação ao vencer os obstáculos e condições que surgiram ao
decorrer do tempo. Por ser meu amigo e conselheiro. Por sempre me mostrar o lado
bom das coisas, mesmo sem palavra alguma dizer, deixo minha incessante gratidão.
Aos meus irmãos e cunhados, especialmente ao Alan, por me ajudar em
urgências burocráticas infindas vezes, estando sempre à disposição, meus
incessantes agradecimentos.
Aos meus professores, que foram um exemplo de extraordinário domínio
de conhecimento, mas sempre com modéstia e humildade: Paulo, Messias, Edilson
Cipriano, Diogo, Thiago, Ligia, Vanessa e Bruna, deixando-me a lição de que de nada
adianta ser um grande profissional, se não for uma grande pessoa. Agradecimentos
especiais ao professor Paulo, por abrir-nos o horizonte, por ensinar-me o valor das
pequenas coisas com apenas algumas palavras, e pela enorme quantidade de
conhecimento que nos transmitiu, com sua didática impecável. Deixo, aos meus
mestres, meus agradecimentos.
À minha orientadora, Natalia Tribuiani, por aceitar tão de bom grado ter-me
como orientanda, mesmo sabendo que seria difícil e desafiador. Agradeço por todas
as horas ao nosso trabalho dedicadas, e por motivar-me a acreditar sempre em nosso
trabalho e desempenho. Jamais esquecerei tamanha ajuda, e por isso, agradeço.
À minha professora, Bruna, por mesmo em momentos tempestuosos, estar,
de alguma maneira, presente. Por me aconselhar e ajudar quando eu mais precisei, e
por não me deixar desistir de meus objetivos quando as coisas não iam bem. Pela
paciência e compreensão dos meus limites de graduanda, e pelas oportunidades
dentro da vida acadêmica. Por ter compartilhado conosco uma parte de seu grande
conhecimento, agradeço-a infinitamente.
Ao meu professor e amigo, Junior Barros, por incentivar-me a ingressar na
área científica, estando sempre à disposição para tirar dúvidas, discutir temas, dar-me
broncas e mostrar-me a existência do pensamento crítico e objetivo, sempre
agradecerei.
À professora, amiga e excelente profissional, Elleina, por tocar muito
profundamente, além de meu intelecto, minha alma. Por estar inúmeras vezes
presente em diversas lembranças, e por mostrar-me claramente o significado de
resiliência, agradeço além da vida.
Aos meus colegas de trabalho e auxiliadores em meu primeiro contato na
área de análises clínicas, Fabrícia, Rosana, Camila, Francisco, Katia, Roseli, Mari,
Graça, Walquíria, Larissa, Ândrella, Bianca e Sílvia, agradeço pela paciência ao
ensinar-me e apresentar-me aos setores e técnicas inúmeras vezes, sem jamais
causarem sentimentos de incapacidade ou medo, serei sempre grata.
Aos meus condiscípulos da Iniciação Científica, Elis, Íris, Guilherme, Marinaldo,
Letícia e Yara, agradeço por toda a ajuda e paciência ao decorrer de nossa pesquisa,
e também pelas horas de descontração e brincadeiras. Para sempre lembrarei e serei
grata.
À minha amiga e mãe artística, Jéssica, por sempre me aconselhar pelo melhor
caminho e estar ao meu lado, posicionando-se sempre como minha defensora. Por
dedicar, a mim, horas e horas de sua rotina agitada, por abrir as portas de sua casa e
dividir, comigo, sua linda família, agradecerei sempre.
À minha grande amiga de longa data, Kelly, que sempre compreendeu o que
é ser graduanda, e por estar sempre ao meu lado, mesmo que não fisicamente,
quando ninguém mais esteve. Por me mostrar o que é a amizade, por poupar-me de
situações adversas, por me acolher várias noites e sua casa, pelas risadas,
descontrações, brincadeiras, e até mesmo, puxões de orelha, agradeço para sempre.
Aos meus condiscípulos, Caroline e Diego, por todas as manhãs em sala, pela
ajuda nos estudos e paciência em dias de humor instável, pela parceria e respeito
entre nós existente durante a graduação, meus profundos agradecimentos.
Ao Alex Sander, por me tirar de dias difíceis para me encantar com sua música
e companhia, ambas maravilhosas, me dando novo fôlego para enfrentar os últimos e
mais críticos meses da graduação, lembrarei para sempre de ser grata.
À Instituição Chaddad de Ensino, Faculdade Sudoeste Paulista pelo aporte
físico e educacional destes quatro anos.
A todos que, mesmo não citados, contribuíram de maneiras diferentes em
minha trajetória, deixo meu muitíssimo obrigada.
ALBINO, B. F. Morinda citrifolia: Avanços Científicos a Respeito de Sua Eficácia e
Segurança. 2017. 38 f. Monografia – Faculdade Sudoeste Paulista – FSP,
Itapetininga, São Paulo, 2017.
RESUMO
O noni, Morinda citrifolia, é conhecido por suas propriedades benéficas para várias doenças, as fúngicas, parasitárias, virais, bacterianas, no tratamento de artrites, fraturas ósseas, úlceras e feridas, problemas de visão, diabetes, asma, hipertensão, dores musculares, dores de cabeça, problemas menstruais, dependência química e, até mesmo, câncer. Este amplo leque de aplicações feitas pela sabedoria popular tem causado um aumento considerável de seu consumo pelo mundo, por meio de cápsulas, pó ou suco. Pelo uso indiscriminado do noni e pela necessidade de verificar se o seu consumo é seguro, o presente trabalho buscou, por meio de pesquisa bibliográfica, informações gerais sobre a fruta, suas aplicações e estudos atualizados envolvendo a M. citrifolia. Atualmente, os estudos presentes na literatura envolvendo o noni apresentam-se em maior quantidade e qualidade se comparados aos resultados de quase vinte anos atrás Ademais, os resultados encontrados, em sua grande maioria, fazem correlação direta com o saber popular adquirido previamente. Porém, muito ainda deve ser feito, uma vez que os grupos de risco ainda não são bem definidos. Além disso, mais pesquisas devem ser feitas no caráter de afirmar ainda mais a eficácia e segurança do noni, pois ambos assuntos ainda caminham continuamente rumo a resultados mais concretos e confiáveis.
Palavras-chave: M. citrifolia. noni. toxicidade. fitoterápicos. hepatotoxicidade.
ALBINO, B. F. Morinda citrifolia: Scientific Advances Regarding Its Efficacy and
Safety. Monograph. Paulista Southwestern College – FSP, Itapetininga, 2017.
ABSTRACT The noni, Morinda citrifolia, is known for its beneficial properties for various diseases, fungal, parasitic, viral, bacterial, in the treatment of arthritis, bone fractures, ulcers and wounds, vision problems, diabetes, asthma, hypertension, headaches, menstrual problems, chemical dependency, and even cancer. This wide range of applications made by popular wisdom has caused a considerable increase of its consumption by means of capsules, powder or juice. By the indiscriminate use of noni and the need to verify if its consumption is safe, the present work sought, through bibliographical research, general information about the fruit, its applications and updated studies involving M. citrifolia. Currently, the studies in the literature involving noni present a greater quantity and quality compared to the results of almost twenty years ago. In addition, the results found, for the most part, correlate directly with the popular knowledge previously acquired. However, much still needs to be done, since risk groups are still not well defined. In addition, further research should be done to further characterize the effectiveness and safety of noni, as both issues are continually moving towards more concrete and reliable results. Keywords: M. citrifolia. noni. toxicity. herbal medicines. hepatotoxicity.
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO...................................................................................... 11
2 METODOLOGIA................................................................................... 13
3 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA................................................................. 14
4 RESULTADOS...................................................................................... 21
5 DISCUSSÃO......................................................................................... 30
6 CONCLUSÃO....................................................................................... 32
REFERÊNCIAS........................................................................................ 33
11
1 INTRODUÇÃO
A espécie Morinda citrifolia, ou noni, também conhecida por indian mulberry
(inglês), mora de la India (espanhol), kikiri (Ilhas Salomão) ou kura (Fuji), é uma
pequena árvore da família Rubiaceae, bastante resistente a fatores limitantes
ambientais (NELSON, 2006). De acordo com Chan-Blanco et al. (2006), o noni pode
ser utilizado principalmente no tratamento de infecções fúngicas, parasitárias, virais,
bacterianas, e até mesmo para que se possa prevenir a proliferação descontrolada de
células. Wang et al. (2002) afirmaram ainda que o noni também é amplamente
utilizado no tratamento de artrites, fraturas ósseas, úlceras e feridas, problemas de
visão, diabetes, asma, hipertensão, dores musculares, dores de cabeça, problemas
menstruais, dependência química e, até mesmo, câncer. Müller (2013) cita como
principais atividades do noni a antioxidante, anti-inflamatória, analgésica, antitumoral,
imunomodulatória e antibacteriana, sendo que, segundo Akeem et al. (2011), as
atividades antioxidante e antibacteriana podem atribuir um potencial citotóxico ao suco
de Morinda citrifolia.
Dentre os autores mais citados na bibliografia relacionada ao noni, destaca-se
o médico americano Neil Solomon, que dedicou anos de sua vida realizando
pesquisas, em conjunto com outros médicos, sobre a M. citrifolia, o que resultou no
livro intitulado O Fruto Tropical de 101 Aplicações Médicas, onde são encontradas
várias informações sobre a fruta, e suas aplicações nos principais problemas de
saúde, como hipertensão arterial, dores e inflamações. Outro autor muito citado e
envolvido com pesquisas bibliográficas sobre o noni é Wang Mian-Ying, também
americano, da universidade de medicina de Illinois. Entre suas produções, está um
artigo de revisão sobre os vários efeitos do noni (exemplos), e um estudo in vitro
realizado para averiguar os efeitos preventivos do câncer, fazendo o uso da fruta.
Embora conhecida, pela sabedoria popular, por tantos efeitos benéficos, a
Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), proíbe seu uso no Brasil, pela
baixa quantidade de estudos comprobatórios em relação a segurança de seu uso, e
por casos de toxicidade e hepatotoxicidade (Informe técnico n. 25, 2007). O Brasil
posiciona-se em quinto lugar no que diz respeito ao consumo de variados produtos
que contêm o noni em sua composição, mesmo com a proibição por lei da circulação
dos produtos vendidos (SAMPAIO, 2010).
12
Considerando os avanços científicos a respeito do noni e seu consumo e
aplicação indiscriminados, o presente trabalho objetiva alertar aos consumidores
sobre os resultados encontrados na literatura, e também fornecer uma atualização
recente sobre o andamento de pesquisas científicas envolvendo a Morinda citrifolia.
Este estudo é de suma importância, pois o consumo de produtos que contêm o
noni é feito de maneira desregrada pela população, afirmando ser um produto
milagroso. Porém, esta afirmação parte, em grande parcela, apenas do conhecimento
empírico, sem fundamentação científica suficiente para que sua eficácia seja
comprovada, e para que seu uso seja liberado pelo principal órgão fiscalizador
brasileiro, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária.
13
2 METODOLOGIA
O presente trabalho é de natureza descritiva, e teve suas referências
bibliográficas retiradas de artigos científicos, monografias e revistas científicas,
obtidas através de ferramentas como o Scielo e o Pubmed. Ademais, 2 livros foram
utilizados para a elaboração deste trabalho, sendo um deles, o intitulado “The Tropical
Fruit with 101 Medicines Uses” buscado de forma virtual, e um livro físico, intitulado
“O maravilhoso poder das plantas”. As palavras chaves utilizadas foram “Morinda
citrifolia”, “noni” e “noni juice”, tendo, para cada uma, o resultado de 599, 334, e 108
resultados de busca, quando utilizada a ferramenta Pubmed, e 46, 63, e 12,
respectivamente, quando utilizado o site de buscas Scielo.
O presente artigo conta com um número de 64 referenciais teóricos, estando
49 destes dispostos em planilha, para melhor visualização das metodologias e
conclusões observadas. Os 15 estudos que não foram contemplados em planilha não
tratam do assunto Morinda citrifolia, mas sim de outros elementos contidos nesta
monografia.
14
3 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
Os avanços da medicina moderna vêm contribuindo para o controle, prevenção
e tratamento de várias doenças. Porém, países em desenvolvimento, como a Índia e
outros países asiáticos, e alguns países da América Latina, não têm fácil acesso aos
benefícios desta evolução, e por isso, dependem de métodos medicinais tradicionais,
como o uso de plantas, para manterem a saúde (WHO, 2005).
Países desenvolvidos também têm realizado o uso de fitoterápicos. De acordo
com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a França e o Canadá apresentam
percentual significativo no que se refere ao uso da medicina complementar ou
alternativa. Além disso, Zank e Hanazaki (2017) apontam para a presença do uso de
plantas medicinais, para a procura de certas populações brasileiras por curandeiros,
e do uso concomitante de fármacos alopáticos, juntamente com práticas da sabedoria
popular, construída, no Brasil, por elementos como os conhecimentos indígenas, a fé
e a experimentação popular.
O amplo uso de fitoterápicos no mundo inteiro deve-se à ideia que se tem sobre
os benefícios dos produtos naturais, não atribuindo possíveis efeitos nocivos a eles.
É bem sabido que vários venenos são totalmente naturais, corroborando com a ideia
de que nem tudo que é natural é bom (ASCHWANDEN, 2001). Muitos fitoterápicos
podem causar reações adversas, devido ao seu preparo ou à própria constituição das
plantas ali contidas, fazendo-se necessário um controle rigoroso desde o plantio da
espécie a ser utilizada até o resultado final. Além disso, um fitoterápico, sem estudos
que comprovem a segurança de seu uso, iguala-se a qualquer outro xenobiótico, não
sendo suficiente o conhecimento tradicional e popular para garantir sua eficácia ou
segurança (MÜLLER, 2007).
O uso de plantas e ervas como integrantes da medicina, fazendo parte do
tratamento ou até mesmo cura de enfermidades, data 1000 a.C, pelos egípcios. Até
hoje, muitas espécies vegetais são amplamente utilizadas como auxiliadoras em
tratamentos médicos. Espécies como o alho, a cebola, o Aloe vera, o dente de leão,
o girassol, o orégano, e a abóbora são utilizadas em todas as suas partes para o
tratamento de diversos sintomas. As plantas também são usadas, popularmente,
como auxiliares no tratamento de doenças já diagnosticadas como otite, artrite
reumatóide, doenças hormonais do sexo feminino, anemia, diabetes, e uma série de
outras enfermidades (BIAZZI, 2002). No entanto, de acordo com uma revisão literária
15
realizada por Rodrigues et. al (2011), há alertas sobre o uso feito por gestantes, sem
acompanhamento médico, de diversas espécies de plantas utilizadas em forma de
chá, que possuem propriedades abortivas, teratogênicas e embriotóxicas, mostrando
ser um problema de saúde pública. Dentre estas espécies, podem ser citadas o
alecrim (Rosmarinus officinalis), o boldo (Stryphnodendron polyphyllum), a cânfora
(Cinnamomum canphora), o gengibre (Zengiber officinali), a hortelã (Mentha piperita),
e o quebra pedra (Phyllantus amarus). A OMS estima que das 70.000 plantas
utilizadas para fins medicinais, apenas 5.000 tiveram um estudo criterioso embasando
seu uso (ASCHWANDEN, 2001).
Muitas plantas conhecidas por terem propriedades farmacológicas positivas em
relação à saúde do ser humano podem levar a danos e instabilidades do material
genético (VILAR et al., 2009 apud MARQUES et al., 2009). Estas alterações podem
ser atribuídas à genotoxicidade e mutagenicidade de determinadas substâncias,
fazendo com que o monitoramento destes dois fatores seja um mecanismo de controle
e prevenção de danos e reações adversas importantes, podendo descrever o perfil de
segurança do uso das substâncias. A genotoxicidade ocorre quando há quebras,
adutos ou alteração oxidativa na molécula de DNA, podendo estes efeitos serem
reparados por mecanismos celulares, ou resultando na eliminação da célula afetada.
Um exemplo de dano genotóxico é a ponte, que pode ser observada na figura 2. Se o
dano persiste, gerando a ocorrência de lesões herdáveis no material genético, é então
definida a mutagenicidade (LUCIO, 2011). Quando o material genético é protegido de
danos causados por espécies reativas de oxigênio ou por metabólitos de substâncias,
considera-se sua anti-mutagenicidade (AKEEM et al., 2011).
A exposição a agentes genotóxicos pode levar a uma grande variedade de
consequências à saúde. Estas consequências podem ser percebidas de imediato, ou
levar um tempo até que se manifestem. Entre os principais efeitos tardios de um dano
no DNA, podem ser citados o comprometimento de gerações futuras e também a
indução de câncer (NETO, 2011). Se as alterações causadas no DNA por agentes
genotóxicos não forem corretamente reparadas, estas podem gerar mutações
genéticas ou alterações cromossômicas, levando a célula à apoptose ou não
permitindo que seus danos sejam reparados durante o ciclo celular (FOX et al., 2012).
Alterações no núcleo, levando ao desequilíbrio no ciclo celular e, consequentemente,
à reprodução descontrolada de células, caracteriza a ação de agentes mutagênicos.
16
A mutação, se olhada sob um aspecto populacional, é importante para a variedade
dos seres vivos. Entretanto, se considerado apenas um organismo multicelular,
alterações genéticas são quase sempre prejudiciais, uma vez que levam à perda da
fisiologia (NETO, 2011). Dentre os agentes causadores de anomalias celulares,
podem ser citados resíduos domésticos, industriais, agrícolas, urbanos, entre vários
outros (MAURO et al, 2014).
A família Rubiaceae, estudada em demasia nas regiões Sul e Sudeste do
Brasil, possui espécies com um leque amplo de utilização, que vai desde a produção
de substâncias tóxicas ao uso como plantas ornamentais, e é a maior da ordem das
Gentianales, compreendendo 66% da mesma (SOUZA, MENDONÇA e SILVA, 2013).
O noni, Morinda citrifolia, pertencente à família Rubiaceae, é uma espécie com ampla
resistência a fatores ambientais. Esta planta apresenta crescimento em solo ácido ou
alcalino, incluindo solos que receberam lava, e também pode apoiar-se em outras
plantas, como as lianas, sendo difícil sua erradicação total do solo. Entre os fatores
limitantes aos quais a M. citrifolia resiste, podem ser citados o fogo, o vento, as
inundações e as condições salinas. A raiz, o tronco, as folhas e os frutos da M. citrifolia
são utilizados moderna ou tradicionalmente (NELSON, 2006). O fruto é carnudo, e
varia entre verde e amarelo, estando quase branco quando pronto para a colheita,
como pode ser observado na figura 1. Sua polpa exala um cheiro forte, e é suculenta
e amarga, apresentando consistência gelatinosa quando madura (CHAN-BLANCO et
al., 2006).
Historicamente, é provável que o uso da M. citrifolia para fins medicinais tenha
se difundido a partir de 1985, quando foi publicado que o noni contém um alcalóide
denominado xeronina, tendo como precursor a proxeronina, ambos associados aos
inúmeros benefícios atribuídos à planta (POTTERAT E HAMBURGER, 2007).
Segundo Wang et al. (2002), a proxeronina, convertida pela enzima
proxeroninase, resulta em xeronina, que tem um amplo papel biológico benéfico por
apresentar o potencial de modificar a conformação de diferentes proteínas. Assim,
quando uma proteína não está em sua conformação correta, gerando uma disfunção
celular, a presença da xeronina pode ser extremamente benéfica para a correção da
estrutura conformacional desta proteína.
17
Figura 1 – Aspecto interno e externo do noni.
Fonte: www.greenme.com.br. Acesso em: 15 out. 2017.
Os estudos sobre a composição química do noni começaram a ser
intensificados quando seu uso foi introduzido como suco de fruta na alimentação. Em
investigações fitoquímicas das raízes da planta, foram encontrados derivados de
naftoquinonas, antraquinonas como a rubiadina, alizarina e damnacantal, uma
antraquinona presente em plantas do gênero Morinda, e esteróis. No preparo do suco
de noni sem a utilização da fermentação, a vitamina C foi encontrada em
concentrações variando de 30 a 155 mg/kg. Na mesma forma de obtenção do suco,
uma alta dose de potássio foi encontrada, estando entre 30 e 150 mg/kg. Além destes
compostos, vários outros metabólitos foram encontrados, tais como: lignanas, cadeias
pequenas de ácidos graxos, polissacarídeos, cumarina, flavonóides, carotenoides, e
até compostos voláteis, como os monoterpenos. Devido à presença de antraquinonas
na casca e na raiz, corantes naturais amarelos e vermelhos também são obtidos a
partir do noni (POTTERAT E HAMBURGER, 2007).
Atualmente, o consumo do noni é feito através de cápsulas, suco ou chás,
podendo ser adquiridos via internet ou em lojas de produtos naturais em várias partes
do mundo (SAMPAIO, 2010). No que diz respeito à economia, a comercialização de
produtos que contêm a Morinda citrifolia em sua composição movimentou mais de 2
bilhões de dólares até o ano de 2015 (NERURKAR, WHANG E SAKSA, 2015). A
comercialização e a popularidade do suco de noni tiveram seu início em 1996, quando
foi criada a marca Tahitian Noni Juice (TNJ), fazendo, assim, aumentar a procura pelo
conhecimento de suas atividades benéficas na saúde dos consumidores (SAMPAIO,
2010). Uma das referências benéficas mais antigas atribuídas ao noni está
18
relacionada às suas propriedades desobstruentes e emenagogas (WANG et. al.,
2002).
Um estudo realizado por Neil Solomon mostrou que, para 2.188 pacientes com
câncer que fizeram o consumo de noni, o índice de beneficiados foi de 69%, sendo a
ineficácia ao percentual remanescente atribuída ao pouco período ou quantidade do
uso do suco de noni. O mesmo pesquisador, em um estudo com 10.000 usuários do
suco TNJ, descreveu seu efeito total sobre várias doenças, como câncer, inflamações,
doenças de pele e cabelo, com o percentual de 78% de pessoas sendo beneficiadas
de alguma maneira (SOLOMON, 1999). Também foi constatado que o uso de TNJ
contribui no tratamento feito com drogas anticâncer, aumentando seus efeitos
terapêuticos (WANG et al., 2002). Um estudo mais recente mostrou que o suco de
noni, combinado com cisplatina, uma droga quimioterápica, aumentou a expressão de
genes de reparo, que são um tipo de defesa celular, em cultura de células de câncer
cervical (GUPTA et al., 2015).
Apesar de inúmeros efeitos benéficos relacionados ao noni, sabe-se que a
planta tem atividade inibidora da COX-2, atividade antiangiogênica e antiestrogênica,
fatores que têm papel importante no processo reprodutivo, fato observado por Müller
(2013), que realizou um estudo em ratas Wistar, para observar os efeitos da Morinda
citrifolia no processo reprodutivo, utilizando as concentrações de 7,5, 75 e 750 mg/kg.
O estudo, considerando seus resultados, e também o fato de que mulheres grávidas
recorrem frequentemente ao uso de produtos naturais durante o período de gestação,
não aconselha o uso do noni em mulheres neste período, pois mais testes precisam
ser realizados (MÜLLER, 2007).
19
Figura 2: Células meristemáticas de Allium cepa submetidas à germinação com a polpa do noni
apresentando ponte, uma aberração cromossômica.
Fonte: (próprio autor)
No Brasil, o consumo de qualquer alimento que contenha o noni é proibido pela
ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). A proibição do consumo tem como
justificativa a escassez de limitação dos estudos presentes na literatura até o
momento de publicação do informe técnico pela ANVISA. Ademais, é clara a
associação feita pelo órgão entre o uso do suco de noni, da marca Tahitian Noni ®
(TNJ), com casos de hepatotoxicidade ocorridos fora do Brasil. Adicionalmente, a
ANVISA afirma que existem poucos trabalhos na literatura sobre a segurança do uso
desta planta (Informe técnico n. 25, 2007). Entretanto, de acordo com a European
Food Safety Authority (2006) e West et al. (2006), não há relação direta entre os
relatos de casos de hepatotoxicidade com o uso do suco de noni, uma vez que os
pacientes acometidos faziam o uso concomitante de outras substâncias, concluindo,
assim, que não há base para atribuir a causa de hepatotoxicidade ao TNJ. Além disso,
após análises químicas do TNJ, foi descartada a ideia de que as antraquinonas eram
os principais fatores relacionados aos casos de hepatotoxicidade citados, já que o TNJ
apresenta níveis não detectáveis de antraquinonas. Embora haja tal proibição por
parte da ANVISA, o Brasil está em quinto lugar no que diz respeito ao consumo do
suco de noni, contando com mais de 18.000 distribuidores no país (SAMPAIO, 2010).
Na verificação da toxicidade do noni, Sreeranjini e Siril (2011) testaram os
efeitos do extrato aquoso de folhas de M. citrifolia (concentrações de 15 e 30 g/L) em
raízes de Allium cepa submetidas a estresse oxidativo por peróxido de hidrogênio
(H2O2). O estudo mostrou uma ação de anti-genotoxicidade da M. citrifolia, e
apresentou uma redução no índice mitótico em resposta ao estresse oxidativo,
20
objetivando diminuir a taxa mitótica para evitar aberrações cromossômicas. Além
disso, no que diz respeito a macroscopia do A. cepa, a M. citrifolia causou
modificações no número e comprimento das raízes, em comparação ao controle
negativo.
Em um estudo mais recente, Gu et. al (2017) evidenciaram a ação do noni
na diferenciação osteogênica, por meio de testes in vitro. Células humanas de
ligamento periodontal foram cultivadas sob a influência do extrato aquoso das folhas
de Morinda citrifolia em diversas concentrações. Os pesquisadores obtiveram a
máxima concentração, sem que houvesse citotoxicidade, de 2,5% (p/v%), e a mínima
concentração efetiva de 0.0038 e 0.0075% (p/v%), mostrando que, conforme o
conhecimento empírico, o noni é efetivo no tratamento de doenças ósseas.
21
4 RESULTADOS
Os resultados obtidos foram dispostos em forma de quadro, contendo o autor,
o ano, a metodologia utilizada e a conclusão. Foi dada preferência a estes elementos
no quadro, pois a metodologia é de suma importância para a validação e credibilidade
do estudo, juntamente com sua conclusão. Da mesma maneira, o ano e os autores
também serviram para a melhor interpretação e visualização dos resultados.
22
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Gráfico 2: Gráfico circular demonstrando percentualmente as publicações referentes a cada
país.
30
5 DISCUSSÃO
Com base no levantamento de artigos pôde ser observado um escasso número
de estudos sobre a Morinda citrifolia, principalmente de cunho experimental, até o ano
de 2007. Após este período, as publicações referentes à planta começaram a
caminhar para um aumento, o que pode ser devido ao fato da preferência da
sociedade moderna por produtos de procedência natural. O ápice de estudos, dentre
os encontrados nesta monografia, ocorreu em 2015, principalmente no quesito de
estudos in vivo.
A ANVISA, em seu último informe técnico de maio de 2007, não contava,
evidentemente, com grande aporte centífico-literário para que produtos que contêm o
noni fossem liberados no Brasil. Todavia, os estudos se intensificaram, e a partir de
2008, estudos que buscam tornar o assunto “noni” menos empírico se intensificaram.
Estudos comprovando, em modelos animais, a eficácia e segurança de variadas
formas de consumo da Morinda citrifolia, embasam-se nos usos tradicionais da planta,
e, notoriamente, comprovando-os como eficazes.
Segundo os dados levantados e exibidos em quadro, no período de 1999 à
2007, a grande maioria das publicações trata-se de referências bibliográficas,
contando com apenas um estudo experimental, realizado por Westendorf et al (2007),
porém que apenas confere ao noni a ausência de efeitos genotóxicos e a ausência de
antraquinonas, um possível causador de efeitos hepatotóxicos do noni.
Já no período de 2008 à 2017, Marques et al (2010), Shalan, Mustapha e
Mohamed (2016) e Gu et al (2017) mostram um efeito notório do noni em relação ao
tecido ósseo, como melhora da regeneração, aumento da calcificação e dureza
ósseas, em estudos experimentais in vivo. Cinco estudos conduzidos em
experimentos in vivo mostraram o potencial antioxidante da fruta, e três estudos
constataram a ausência de toxicidade do extrato aquoso do noni, também em modelos
animais. Embora no período de 1999 à 2007 houvesse uma grande preocupação
quanto aos efeitos hepatotóxicos da Morinda citrifolia, Nayak et al (2011) e Costa et
al (2013) chegam à conclusão de que, ao contrário do que se pensava até as datas
de publicação, o noni possui efeito hepatoprotetor. Em 2016, Shalan, Mustapha e
Mohamed relatam hepatotoxicidade do noni em modelos animais, fato que West
(2017) contesta, alegando que o estudo realizado no ano anterior não possui
parâmetros suficientes para ser considerado verossímil. Em relação aos resultados
31
de pesquisas anticâncer envolvendo o noni, Gupta, Bajpai e Singh (2015), Sharma et
al (2015), Lim et al (2015), Ruhomally et al (2015) e Huang et al (2016), os efeitos do
uso da espécie Morinda citrifolia podem ser benéficos em indivíduos que apresentam
patologias oncóticas. Mudando o público alvo, Müller et al (2009) atenta para o uso do
noni em gestantes, uma vez que, em seu experimento, constatou-se toxicidade
reprodutiva do extrato aquoso da Morinda citrifolia. Ademais, estudos encontrados em
menor número, como o estudo que busca averiguar a capacidade anti-fúngica,
larvicida, anti-bacteriana e de proteção dérmica contra raios UVA-UVB também
apresentaram todos resultados que conferem ao noni estes potenciais estudados,
afastando, cada vez mais, a espécie Morinda citrifolia e seus benefícios do empirismo
tradicional.
No resultado obtido utilizando 49 documentos, foi elaborado o gráfico 2, para
melhor visualizar onde o noni foi mais estudado no período de 1999 à 2017. Os dados
obtidos revelaram que o Brasil se posiciona em primeiro lugar no número de
publicações, abrangendo 26,5% dos estudos pesquisados. No gráfico 1, elucidamos
que a maior parte das publicações pesquisadas partem de revisões de literatura e
estudos in vivo, duas importantes fontes de dados quando se pretende garantir a
segurança ou avaliar um objeto de estudo.
32
6 CONCLUSÃO
Com base nos resultados obtidos, pôde-se concluir que a espécie Morinda
citrifolia e suas diferentes formas de administração vêm, lentamente, desligando-se
da sabedoria popular, passando sua eficácia a ser considerada sob um aspecto
científico. Estudos que abrangem o potencial antioxidante e anti-câncer da fruta são
de importante realização, havendo, todos os pesquisados nesta monografia,
apresentado resultados positivos em estudos in vivo.
Quanto à proibição por parte da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, é
justificável, por conta do pobre aporte científico até a data de publicação do informe
técnico. Porém, a partir de 2008, muito avanço científico deu-se em relação à Morinda
citrifolia, e nenhuma atualização veio por parte do principal órgão fiscalizador
brasileiro. Conforme a população aumenta sua preferência por produtos de origem
natural, as pesquisas crescem proporcionalmente, requerendo atualizações
constantes para que a evolução e obtenção de resultados também possa caminhar,
de acordo com a necessidade populacional.
Com o aumento de pesquisas envolvendo o noni, principalmente no Brasil,
cada vez mais seus efeitos benéficos são comprovados e cientificamente embasados,
porém, os grupos de risco devem ser estabelecidos, para que seu uso possa ser
seguro e eficaz aos grupos que dele necessitam, seja como tratamento auxiliar ou
preventivo. O interesse da comunidade científica brasileira pelo noni, claramente
observada ao olhar os resultados, pode vir justamente da proibição da ANVISA,
incitando que mais pesquisas sejam realizadas para que seu uso seja liberado.
33
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