Post on 17-Dec-2018
Expressar gratidão pode mudar seu cérebro
Lendo textos sobre gratidão na internet, encontrei essa pesquisa desenvolvida por
americanos (eles gostam de pesquisas!), a qual demonstra que ser grato pelas
pequenas coisas da vida pode causar grandes mudanças – inclusive cerebrais.
Segundo eles, um artigo publicado no jornal científico NeuroImage atesta que, depois
de poucos meses exercitando sua gratidão por meio da escrita, seu cérebro passa a se
sentir ainda mais condicionado a ser grato. E isso traz benefícios.
A experiência contou com apenas 43 voluntários que passavam por terapia para tratar
depressão e problemas relacionados a ansiedade. Todos foram recrutados para uma
terapia em grupo semanal, porém somente 22 deles foram chamados para a "sessão
de gratidão", como foi chamada a experiência. Os participantes teriam que passar
vinte minutos escrevendo cartas em que revelavam gratidão pelo destinatário,
independente de enviá-las ou não. O outro grupo não participou desse exercício.
Três meses depois desses encontros, todos passaram por um escaneamento cerebral,
que ocorria simultaneamente a outro exercício: eram exibidas fotos de pessoas que, em
tese, teriam feito grandes doações de dinheiro à pesquisa. Os participantes precisavam
agradecer a eles pelo investimento, enquanto seus cérebros eram examinados. Todo
mundo sabia que era apenas um exercício, mas foi dito a cada um deles que as
doações realmente seriam feitas em algum momento.
O teste foi claro: quem escreveu as cartas, três
meses antes, demonstrou mais atividade cerebral
nas áreas relacionadas ao sentimento de gratidão.
Vale ressaltar que essas áreas responderam de
forma ímpar: ações como se colocar no lugar do
outro ou demonstrar empatia não reverberam da mesma forma no cérebro. É um
sentimento único. E o mais empolgante é que o efeito de "exercitar a gratidão" é
realmente duradouro: seja duas semanas ou três meses depois da experiência, é como
se a massa cinzenta se "lembrasse" do comportamento carinhoso e passasse a agir
mais dessa forma. Segundo os pesquisadores, exercitar a gratidão pode ser comparado
a exercitar um músculo: quanto mais você pratica a gratidão, mais você a sentirá
espontaneamente no futuro.
É claro que essa pesquisa serve apenas como uma pequena amostra sobre os efeitos de se sentir grato. Há muito a
aprender em termos de efeitos desse sentimento no cérebro e se realmente podemos relacioná-los a efeitos de longo
prazo na forma como pensamos e agimos no cotidiano.
Mas enquanto isso, vamos exercitar a gratidão, que tanto bem proporciona a nós e ao nosso irmão, e espalhar
#gratidaodosantu por aí.
Elba Alonso
Site: http://revistagalileu.globo.com/
Ano V - Nº 59 - Outubro 2016
Oração à Nossa Senhora Aparecida
Nossa Querida Mãe Aparecida, que das águas
surgistes para abençoar e proteger o povo
brasileiro, aumentando sua fé. Neste dia 12
de outubro a vós dedicado, queremos
agradecer, do fundo de nosso coração, as
inúmeras graças que nos concedestes.
Obrigada Nossa Senhora Aparecida,
Padroeira do Brasil. Amém.
Gratidão e Humildade
Então Jesus lhes perguntou: “ Não foram dez os curados?
E os outros nove, onde estão? Não houve quem voltasse
para dar glória a Deus a não ser este estrangeiro? ”
(Mt 17, 18-19)
A decisão de agradecer está intimamente ligada
ao reconhecimento de que não somos
merecedores daquilo que recebemos. Quando
acreditamos que recebemos o que nos era de
direito, não entendemos a necessidade de
agradecer.
Hoje, temos tudo… Chegamos a um alto grau de
desenvolvimento tecnológico e científico,
compreendemos tantos dos processos e
dinamismos da natureza e, num mundo ativista e
autossuficiente, temos a sensação ilusória de que
nos bastamos, que tudo é nosso, que tudo é fruto
de nossos esforços, que tudo foi conquista nossa,
simplesmente. Vamos nos tornando cegos para a
presença cuidadosa, providencial e cheia de
amor de um Deus que sempre vela por nós.
Vamos nos tornando gravemente insensíveis
para perceber a vida como dom, como graça,
como presente.
Para reconhecer esta presença constante de
Deus em nossas vidas e aceitar que tudo o que
temos é dom, é necessária uma boa dose de
humildade. Se não abrimos nosso coração para
aceitar que a vida é um dom, não entendemos
que tudo que temos ou que somos é graça de
Deus. Assim, não somos curados de uma vida
sem sentido, vazia e mesquinha. Não poderemos
ouvir de Jesus “vai, tua fé te salvou”.
A gratidão é uma virtude que aprendemos desde
pequenos, quando nos ensinaram a dizer
obrigado quando recebemos algum presente.
Mas ao longo da vida vamos nos tornando
pretensiosos e acreditamos que somos
merecedores de tudo o que somos e temos.
Dizia Santo Agostinho: “Que coisa melhor
podemos trazer no coração, pronunciar com a
boca, escrever com a pena, do que estas
palavras: “graças a Deus”?
Diácono Raimundo Menezes
Bo
a N
ova
Ajudar a Igreja
Os mandamentos da Igreja são orientações práticas para a vida de fé dos cristãos católicos. Tendo-os em mente, será
mais fácil e simples vivermos os ensinamentos de Jesus. Os quatro primeiros mandamentos, "Participar da missa
inteira nos domingos e outras festas de guarda e abster-se de ocupações de trabalho"; "Confessar-se ao menos uma
vez por ano"; "Receber o sacramento da Eucaristia ao menos pela Páscoa da ressurreição"; e "Jejuar e abster-se de
carne, conforme manda a Santa Mãe Igreja", são sábios conselhos da Igreja a cada um de seus filhos e filhas, para
que não se esqueçam de abrir o coração à graça de Deus; já o quinto mandamento, "Ajudar a Igreja em suas
necessidades" se refere, sobretudo, ao dízimo, um dos sinais de amor e pertença da família ou da pessoa,
individualmente, à comunidade de fé.
O dízimo é uma atitude religiosa que existe há muito mais tempo que o
cristianismo. Templos no antigo Egito, da Grécia e de Roma, por exemplo,
já cobravam tributos, desde 1500 a.C., ou seja, há 3 mil e 500 anos. As
pessoas faziam doações de qualquer coisa que pudesse ser usada como
dinheiro na Antiguidade, como animais, armas, cereais, frutas e até água.
Vemos na Bíblia que o povo judeu também guardava uma parte do
dinheiro suado da colheita do ano para levar ao templo de Jerusalém,
como sinal de amor e gratidão a Deus pelos bens da terra.
Mas os tempos mudaram, a vida hoje é diferente e as famílias têm outros
compromissos. Mesmo assim, a Igreja, em sua organização pastoral, espera a participação dos membros da
comunidade, em forma de partilha dos bens materiais, para servir e cuidar dos que mais precisam. Os cristãos
realmente comprometidos com a fé contribuem com o dízimo, porém, essa é uma iniciativa livre, assumida por amor,
porque a Igreja não ameaça nem exclui aqueles que, por algum motivo, não cumprem à risca o quinto mandamento.
Contribuir com o dízimo não é dar do que nos sobra. Há uma cena no Evangelho que mostra isso com clareza: Jesus,
sentado diante do cofre do templo, observava como a multidão lançava moedas no cofre. Muitos ricos lançavam
muito. Vendo uma viúva pobre, ela lançou duas moedinhas. Tendo chamado seus discípulos, disse-lhes: "Amém, eu
vos digo que esta viúva pobre lançou mais do que todos que lançam no cofre. De fato, todos lançaram do que têm
em excesso, mas ela, de sua penúria, lançou tudo quanto tinha, todo o seu sustento" (Mc 12,41-44).
O povo de Deus é muito generoso, sobretudo os mais simples e humildes. No interior do Paraná, existe uma família
que ajuda muito a comunidade paroquial, os pais e filhos, bem como milhares de outras famílias; no Brasil inteiro,
compartilham seus dons e talentos nos serviços da comunidade. Mas
esta família não abre mão do quinto mandamento. Certa vez, o filho
mais velho ficou desempregado, e a mãe sugeriu que fizesse a
promessa de contribuir com o dízimo quando conseguisse trabalho. E,
assim que conseguiu, ele foi cumprir o prometido, com alegria e
gratidão. Dos seis filhos daquele casal, quando um consegue o primeiro
emprego, a mãe já sugere que reserve uma parcela do salário para
Deus e o compartilhe em forma de dízimo. Essa família vê a oferta livre
e solidária como uma bênção de Deus.
Existem muitos casos, como o dessa família do interior do Paraná, de
pessoas que, na sua pobreza, oferecem seus dons a Deus e à Igreja e
ainda se esforçam para participar também com uma contribuição financeira. São abençoados por Deus, não porque
deram dinheiro, mas porque ofertaram com o mesmo amor que Jesus constatou na viúva do Evangelho.
Peçamos a Deus que, no Ano Santo da Misericórdia, cada pessoa possa se colocar, com generosidade e amor, a
serviço daqueles que mais necessitam. E podemos ter a certeza de que a caridade feita ao irmão jamais será
esquecida e voltará a quem a praticou, em forma de gratidão, paz e consolo.
Adaptado do texto de Edicléia Tonete,
irmã paulina e bacharel em Teologia
Revista Família Cristã, março/2016
Outubro 2016 Janaína Bedran Paroquianos diversos
Semana da Gratidão – anos anteriores
Encontro de Adolescentes com Cristo (EAC) – 17 e 18.09.2016
Imagem Peregrina de Nossa Senhora Aparecida – 21.09.2016