Post on 18-Feb-2016
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EXAMES RADIOLÓGICOS
CONTRASTADOS
Sistema Gastrointestinal Alto
CONCEITOS BÁSICOS
Planos, cortes e linhas do corpo
Plano – Uma superfície em linha reta que conecta
dois pontos:
Plano Sagital Divide o corpo em direita e
esquerda.
Plano Coronal ou Frontal Divide o corpo em
partes anterior e posterior.
Plano Horizontal (transversal ou axial) Plano
que atravessa o corpo formando ângulos retos
com os planos coronal ou sagital.
CONCEITOS BÁSICOS
CONCEITOS BÁSICOS
Cortes
Cortes Longitudinais Corte paralelo aos planos
Sagital ou Coronal.
Cortes Transversais ou Axiais São feitos em
ângulos retos ao longo de qualquer ponto do eixo
longitudinal do corpo.
CONCEITOS BÁSICOS
Superfícies e partes do corpoTermos para as Porções Posteriores e Anteriores do Corpo.
Posterior ou Dorsal Metade posterior do paciente ou parte do corpo vista quando se observa a pessoa por trás.
Anterior ou Ventral Metade frontal, vista ao observar a pessoa de frente e inclui o dorso do pé e palma da mão.
Termos para superfícies das Mãos e dos Pés.Plantar Planta ou superfície posterior do pé.Dorso Topo ou superfície anterior do pé.Palmar (Volar) Refere-se a palma da mão.
CONCEITOS BÁSICOS
Incidências radiológicas: PA e AP
CONCEITOS BÁSICOS
Posicionamento: Decúbito ventral e dorsal.
CONCEITOS BÁSICOS
Posicionamento:
Ortostático e oblíquo
CONCEITOS BÁSICOS
Posicionamento: Trendelemburg
CONCEITOS BÁSICOS
Posicionamento: Fowler ou Trendelemburg
invertido.
CONCEITOS BÁSICOS
Posicionamento: Litotomia
CONCEITOS BÁSICOS
Incidências radiológicas: Lateral e oblíqua.
CONCEITOS BÁSICOS
Incidências radiológicas: Oblíquas.
ANATOMIA
RADIOLÓGICA
ENTALHES OU INDENTAÇÕES
DISTRIBUIÇÃO DE AR-BÁRIO NO ESTÔMAGO
BIOTIPO
ESOFAGOGRAFIA
Definição: A esofagografia ou deglutição de bário
é o procedimento radiológico comum da faringe e
do esôfago, que utiliza contraste radiopaco.
Objetivo: Estudar radiologicamente a forma e
função dos aspectos da deglutição da faringe e do
esôfago.
Indicações: Anomalias anatômicas,
Comprometimento dos mecanismos de deglutição,
obstrução por corpos estranhos, refluxo esofágico,
varizes esofágicas.
Contraindicações: Não há, a menos que o
paciente seja sensível ao bário.
ESOFAGOGRAFIA
Preparo do paciente: Em geral, não existe
nenhum preparo especial em esofagografia.
Exceto se for sucedida por uma seriografia GI
Alta.
Deve-se remover objetos que possam criar
artefatos (colares, brincos, soutien, piercing).
O paciente deve usar roupão hospitalar.
ESOFAGOGRAFIA
Preparo da Sala:
A sala deve conter os materiais necessários ao exame como:
Bário fino e grosso;
Sal de Frutas Duplo contraste;
Lençóis e toalhas de papel;
Bacia/balde para vômito;
Colher descartável;
Canudo descartável;
Lixeira hospitalar;
Aventais de chumbo, protetor de tireóide e luvas.
Chassis: 18X24 e 24X32 (ou segundo o protocolo local)
ESOFAGOGRAFIA
Procedimento em Fluoroscopia:
O equipamento deve ser previamente preparado
com os ajustes de kVp e mA necessários.
O paciente é orientado pelo médico durante o
exame.
O tecnólogo auxilia o posicionamento do paciente
quando necessário (Obliquas) e faz o ajuste no
fluoroscópio (altura e técnica)
Primeira etapa do exame é realizada em
ortostase.
A segunda etapa do exame é realizado em
decúbito e em trendelemburg.
FLUOROSCOPIA
FLUOROSCOPIA
REFLUXO ESOFÁGICO
Diagnóstico de refluxo esofágico do conteúdo
gástrico para o esôfago.
1. Exercícios respiratórios;
2. O teste da água;
3. Técnica da pá de compressão;
4. Teste de tocar os dedos dos pés;
REFLUXO ESOFÁGICO
Exercícios respiratórios
Manobra de Valsalva: O paciente é instruído a
respirar profundamente e fazer força para baixo
como se tentasse defecar. Esta manobra força o
ar contra a glote fechada.
Outra opção é prender o nariz, fechar a boca e
tentar assoar o nariz. As bochechas devem
expandir-se para fora como se tivesse enchendo o
balão.
Manobra de Müeller: Faz o paciente expirar e a
seguir tentar inspirar contra uma glote fechada.
REFLUXO ESOFÁGICO
Teste da água: Paciente em dec. Dorsal voltado
sobre seu lado esquerdo. Esta posição encherá o
fundo do estômago com bário. O paciente é
instruído a engolir um pouco de água pelo
canudo.
Este teste verifica se o bário reflui do estomago
para o esôfago.
REFLUXO ESOFÁGICO
Exame em semi-decúbito OPE
REFLUXO ESOFÁGICO
Técnica de Compressão: Uma pá de compressão
pode ser colocada sob o paciente em decúbito
ventral e insuflada para pressionar a região do
estômago.
REFLUXO ESOFÁGICO
Manobra de tocar os dedos dos Pés: Sob o fluoroscópio, o
óstio cardíaco é observado quando o paciente curva-se e
toca os dedos dos pés. Observação de refluxo e hérnia de
hiato.
IMAGEM PÓS-FLUOROSCOPIA
Após a fluoroscopia são realizadas radiografias de
todo o esôfago com bário.
O posicionamento é semelhante ao de tórax, com
centralização mais alta.
Bário utilizado deve ser espesso. Em decúbito o bário
descerá lentamente preenchendo bem o esôfago.
Incidências de rotina: AP, Lat. Esq., OAD (pode ser
pedida a OAE).
A exposição é feita imediatamente após a deglutição
do bário.
Pra visualizar corpo estranho deve-se utilizar 10kVp
a menos caso a radiodensidade do objeto seja menor.
ROTINA CARDÍACA
Exame realizado para visualizar o aumento
cardíaco no paciente.
São realizadas 4 incidências de rotina: PA, Lat.
Esq., OAD 45o, OAE 60º em ortostase.
Bário utilizado deve ser espesso.
A exposição deve ser feita após a ingestão do
terceiro gole de bário.
Atualmente este exame foi substituído por outros
exames mais precisos.
CORPOS ESTRANHOS
Kong Lin usando
uma tesoura como
palito de dente acabou
a engolindo após o
amigo ter lhe contado
uma piada.
CORPOS ESTRANHOS
CORPOS ESTRANHOS
DOENÇAS
TUMOR MALIGNO
ESOFAGOGRAFIA
Exames auxiliares ou substituto:
Ultrassom;
Exame rápido, sem necessidade de preparos, não
produz dose.
Endoscopia;
Exame mais demorado, exige um pequeno preparo,
uso de sedativo em alguns casos. Visualização
direta do esôfago. Alguns endoscópios possuem
pinças que permite remover objetos, obter
amostra do tecido etc.