EXAME FÍSICO. Sabe-se que o paciente pode ter as suas condições físicas modificadas a cada...

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EXAME FÍSICO

EXAME FÍSICO

Sabe-se que o paciente pode ter as suas condições físicas modificadas a cada momento, por isso é necessário que a enfermagem seja capaz de avaliar detalhadamente as possíveis variações, partindo de um completo exame físico inicial.

Exame Físico

O exame físico consiste na coleta de dados físicos observados diretamente pela examinadora.

Objetivos: Avaliar as condições físicas gerais do paciente e de

cada sistema orgânico. Identificar situações de risco à integridade do paciente; Direcionar o aprendizado ao diagnóstico e evolução de

enfermagem.

Exame Físico Deverá ser realizado após a anamnese; Deverá ser céfalo-caudal; O paciente e o enfermeiro devem estar

em posição correta. Deverá complementar o raciocínio crítico do enfermeiro; Deve-se ter cuidado com o ambiente do exame; A iluminação deve

ser adequada (luz natural ou artificial de cor branca). Deve ser preservada a privacidade e somente os seguimentos

avaliados devem ficar descobertos durante o exame. Seja ético e respeite o método clínico Seja cortês e olhe para o

paciente Preserve regiões onde o cliente esteja queixando-se de dores; O referencial anatômico é fundamental. O paciente tem direito a um acompanhante durante o exame.

Cumprimente o acompanhante O enfermeiro deve explicar os seus objetivos e solicitar o seu

consentimento Para a avaliação de órgãos genitais, pode solicitar a saída do

acompanhante e caso possível solicitar um auxiliar para acompanhá-lo.

Exame Físico

De acordo com Bickley (2005), o exame físico deve ser iniciado com a inspeção geral do paciente, medidas de peso e altura, sinais vitais e seguir com a revisão sistemática dos sistemas orgânicos.

Posições para o exame físico

Posições básicas

Posições básicas do paciente para o exame físico:

1 - Posição ortostática: Paciente fica em pé com os pés um pouco

afastados um do outro e com os membros superiores estendidos naturalmente junto ao corpo.

Ortostática ou anatômica

Posições básicas do paciente para o exame físico:

2 - Posição sentada: O paciente fica sentado numa cadeira na

maca ou no leito com as mãos repousando sobre as coxas.

Posições básicas do paciente para o exame físico:

3 - Posição dorsal: O paciente fica deitado na maca ou leito

com o ventre para cima, membros superiores e inferiores relaxados.

Posições básicas do paciente para o exame físico:

4 - Decúbito lateral direito: O paciente fica deitado com o lado direito

para baixo, pernas levemente fletidas, braço direito em abdução, o lado esquerdo para cima e o braço repousando sobre a face lateral da coxa.

Posições básicas do paciente para o exame físico:

5 - Decúbito lateral esquerdo: O paciente fica deitado com o lado

esquerdo para baixo, pernas levemente fletidas, braço esquerdo em abdução, o lado direito para cima e o braço repousando sobre a face lateral da coxa.

Posições básicas do paciente para o exame físico:

6 - Decúbito ventral: O paciente fica deitado com o ventre para

baixo, braços fletidos e mãos sobre a testa. (músculo esquelético)

POSIÇÕES PARA O EXAMEPOSIÇÕES PARA O EXAME

DORSAL

DECÚBITO LATERALSENTADO

DECÚBITO VENTRAL

Posições básicas do paciente para o exame físico:

7 - Posição de Litotomia: O paciente fica em decúbito dorsal com as

pernas afastadas e joelhos fletidos e pés apoiados sobre a cama. (exame pélvico)

POSIÇÃO DE LITOTOMIA – o corpo está deitado com a face voltada para cima, com flexão de 90° de quadril e joelho, expondo o períneo.

                                                                                              

Diferença: Na posição ginecológica – as pernas são

apoiadas na mesa cirúrgica.

Em posição litotômica as pernas ficam elevadas, apoiadas em perneira.

Utilizadas: Em procedimentos e cirurgias que

envolvam os órgãos pélvicos e genitais,como:

Ginecológica: sondagem, parto, entre outras;

Litotômica: prostatectomia, histerectomia, e outras.

Mesa Cirúrgica com Perneiras:

Posições básicas do paciente para o exame físico:8 - Posição genupeitoral: O paciente fica ajoelhado, joelhos

afastados com o peito apoiado sobre a cama e a cabeça lateralizada sobre os braços (exame retal).

 

Posição Genupeitoral - Representação esquemática da posição para a realização do exame proctológico em genuflexão sobre os joelhos.

                                                                                       

Posições específicas

Posições específicas

1 - Posição supina: Paciente fica deitado em decúbito dorsal

com travesseiros sobre a cabeça, braços estendidos ao longo do corpo, pernas estendidas ou ligeiramente fletidas.

Posições específicas

2 - Posição prona: Paciente fica em decúbito ventral com a

cabeça virada para um dos lados, braços abduzidos para cima, com cotovelos fletidos e pernas estendidas.

Posições específicas

3 - Posição de Sims: Paciente fica em decúbito lateral esquerdo, com

travesseiro sobre a cabeça, a perna direita que esta por cima ligeiramente fletida e apoiada na cama, braço esquerdo apoiado na cama como se estivesse segurando o travesseiro enquanto o direito fica fletido e apoiado na cintura.

Sims

Posições específicas

4 - Posição de Trendelemburg: O paciente fica em decúbito dorsal com a

cabeça mais baixa em relação ao corpo.

POSIÇÃO DE TRENDELEMBURG – O corpo está deitado com a face voltada para cima, com a cabeça sobre a maca inclinada para baixo cerca de 40°.

                                                                                                                                      

Posições específicas

5 - Posição fowler: O paciente fica em decúbito dorsal com o

travesseiro sobre a cabeça e tronco elevado 45°.

Fowler

Resumo de seqüência sugerida, posicionamento para sua realização, regiões do corpoSENTADO Inspeção geral Sinais vitais Pele: dorso superior, anterior e posterior Cabeça e pescoço: inclusive tireóide e gânglios

linfáticos Sistema nervoso: função mental, força e tono

motor da extremidade superior, função cerebelar

Tórax e pulmões

DE PÉ - ORTOSTÁTICA Musculoesquelético: marcha

DECÚBITO DORSAL, COM CABECEIRA DO LEITO ELEVADA A 30° GRAUS

Cardiovascular

DECÙBITO DORSAL Mamas e axilas Abdome Vascular periférico Sistema nervoso: força e tono motor da

extremidade inferior, reflexos, sinal de Babinski

POSIÇÃO DE LITOTOMIA Mulheres: exame pélvico e retal

DECÚBITO LATERAL ESQUERDO Homens: exame da próstata e reto

Exame Físico

Após determinarmos a posição que iremos utilizar para iniciar o exame físico devemos lavar as mãos, usar luvas de procedimento, ter as unhas curtas para não ferir, aquecer as mãos.

O enfermeiro emprega os órgãos dos sentidos: Visão – observação... Tato - palpação - aferição do pulso... Audição - queixas – ruídos anormais... Olfato - odores característicos...

MÉTODOS PROPEDÉUTICOS PARA O EXAME FÍSICO

ELEMENTOS SEMIOLÓGICOS DO EXAME FÍSICO

INSPEÇÃO PALPAÇÃO PERCUSSÃO AUSCULTA

Uso de instrumentos simples

Instrumentos utilizados:

Esfigmomanômetro e Estetoscópio Relógio, Termômetro, Foco de luz/ lanterna Otoscópio, Oftalmoscópio, Laringoscópio Rinoscópio, Espátula, Régua e fita métrica Luvas, Lubrificantes, Algodão e gaze Martelo para reflexo Alfinetes, Balança Lápis demográfico Material para registro

INSTRUMENTOS

INSPEÇÃO

O enfermeiro inicia o exame físico pela inspeção que é um procedimento propedêutico baseado no sentido da visão e olfato para averiguar ou inspecionar o aspecto, a cor, a forma, o tamanho e o movimento dos diversos segmentos corporais. Identifica condições clinicas visíveis a olho nu, como lesões cutâneas, cateteres, sondas...

INSPEÇÃO

Podemos dizer que é a primeira avaliação feita pelo enfermeiro quando entra em contato com o paciente quando consiste numa ampla observação do estado geral do paciente sendo uma visão do conjunto é superficial. Abordando: nível de consciência, estado nutricional, postura, higiene, tipo de fala, modo de andar...

INSPEÇÃO

A inspeção pode ser: estática e dinâmica. A estática é realizada com o paciente em

repouso, observando apenas os contornos anatômicos ou as partes estanques do corpo, como, por exemplo a forma do tórax e a cabeça.

Na dinâmica o examinador observa os movimentos de determinado segmento.

Ex: amplitude respiratória, modo de andar...

INSPEÇÃO

Concluindo: Serve para: Superfície Corporal e Partes acessíveis das

cavidades em contato com o exterior. Pode ser: Panorâmica ou localizada e Olho nu ou com

auxílio de lupa.

O que é importante? Dispor de iluminação adequada. Descobrir a região a ser inspecionada. Ter em mente as características de normalidade da área

em questão.

A INSPEÇÃOA INSPEÇÃO

LOCALIZADA PANORÂMICA

TANGENCIALFRONTAL

ARMADA

DESARMADA

LUPA VIDEOSCÓPIOS

PALPAÇÃO

DEVERÁ SER COMPLEMENTADA PELA PALPAÇÃO

INSPEÇÃOINSPEÇÃO

LOCALIZADA, FRONTAL E

DESARMADA

LOCALIZADA, FRONTAL E ARMADA

PANORÂMICATANGENCIAL

A INSPEÇÃO SE UTILIZA, ALÉM DO SENTIDO DA VISÃO, DO SENTIDO DO OLFATO. A IDENTIFICAÇÃO DE UM HÁLITO CETÔNICO, POR EXEMPLO, SE DÁ A PARTIR DA INSPEÇÃO. CADA TIPO DE INSPEÇÃO, DEVERÁ SER UTILIZADA PELO ENFERMEIRO, A FIM DE DETERMINAR ALTERAÇÕES NA SUPERFICÍCIE DA PELE, OU NA SUA TOPOGRAFIA, CONSIDERANDO A ESPECIFICIDADE DE CADA UMA DAS TÉCNICAS.

PALPAÇÃO

É baseada no tato e na pressão, especificamente, no toque sobre as superfícies dos segmentos corporais para detectar modificações da textura, volume, forma, espessura, consistência, flutuações, frêmitos, sensibilidade táctil e dolorosa, elasticidade, temperatura, localização dos órgãos, presença de edemas, massas...

PALPAÇÃO

A palpação pode ser superficial (1 cm) ou profunda (4 cm).

A palpação superficial deve preceder a profunda, porque pode provocar deslocamento de líquido, rompimento de tecido ou provocar maciez.

Existem varias técnicas de palpação. ATENÇÃO: Unhas curtas.

TÉCNICAS DE PALPAÇÃO

*Palpação com a mão espalmada, usando-se toda a palma de uma ou de ambas as mãos.

TÉCNICAS DE PALPAÇÃO*Palpação com uma das mãos sobrepondo-se à outra.

TÉCNICAS DE PALPAÇÃO

*Palpação com a mão espalmada, usando-se apenas aspolpas digitais e a parte ventral dos dedos.

TÉCNICAS DE PALPAÇÃO

*Palpação usando-se o polegar e o indicador formando uma pinça.

TÉCNICAS DE PALPAÇÃO

*Palpação com o dorso dos dedos ou das mãos.

TÉCNICAS DE PALPAÇÃO

*Digitopressão- realizada com a polpa do polegar ou do indicador.

TÉCNICAS DE PALPAÇÃO*Puntipressão- compressão com objeto pontiagudo emponto do corpo.

TÉCNICAS DE PALPAÇÃO*Vitropressão - compressão da pele com uma lâmina de vidro, através da qual se verifica a condição da pele. Difere como exemplo. Eritema de púrpura.

TÉCNICAS DE PALPAÇÃO

*Fricção com algodão - para avaliação de sensibilidade.

PALPAÇÃO

Concluindo: Recolhe dados através: do tato - impressões sobre a parte mais

superficial da estrutura. da pressão - impressões sobre a parte mais

profunda.Objetivos Reconhecimento de modificações

relacionadas a: Textura, Espessura, Consistência, Sensibilidade, Volume, Dureza, Flutuação, Elasticidade....

PALPAÇÃOPALPAÇÃOINSPEÇÃ

O

COM AS MÃOS

EM PINÇA DORSO

DIGITOPRESSÃO PUNTIPRESSÃO

VITROPRESSÃO

SUPERPOSTAS ESPALMADAS

USANDO AS DIGITAIS E O VENTRE DOS

DEDOS

A PALPAÇÃO PERMITE AO ENFERMEIRO, SENTIR ATRAVÉS DO TATO, AS ALTERAÇÕES NA SUPERFÍCIE DA PELE, OU NA PROFUNDIDADE DOS PLANOS ANATÔMICOS, QUE NÃO FORAM PASSÍVEIS DE SEREM DETECTADAS PELA INSPEÇÃO ISOLADAMENTE.

PALPAÇÃOPALPAÇÃOMÃOS SUPERPOSTAS

MÃOS ESPALMADAS DIGITAL

UNI-MANUALEM PINÇA

DIGITOPRESSÃO

PERCUSSÃO

A percussão consiste na utilização do tato e da audição, para provocar e ouvir os sons resultantes de golpes leves, planejados, articulados e direcionados para delimitar órgãos, detectar coleção de líquido ou ar e perceber formações fibrosas teciduais.

PERCUSSÃO

Esses golpes dão origem a vibrações sonoras que têm características próprias quanto à intensidade, timbre e tonalidade, dependendo da estrutura anatômica percutida, e permitem também a obtenção de impressões sobre a resistência que a região golpeada oferece.

PERCUSSÃO

Podem ser classificados como: som maciço, som submaciço, som abafado, som timpânico, som claro pulmonar (atimpânico), som hiper-ressonante, som hiper-timpânico.

Quanto mais densa a área percutida maior será o som, mais breve e menos discernível.

PERCUSSÃO O som maciço transmite a sensação de dureza

e resistência, é encontrado em regiões desprovidas de ar. É decorrente da percussão de regiões sólidas. EX: fígado, coração, baço e rins.

O Som Submaciço é a variação de som maciço, ocorre devida presença de ar em quantidade restrita. EX: parênquima pulmonar e um órgão sólido – infecção de um lobo pulmonar.

PERCUSSÃO O Som Timpânico é encontrado em cavidades

fechadas, recobertas por menbranas flexíveis, que contenham ar. Acompanha a sensação de elasticidade.EX: intestinos e traube (fundo do estômago).

O Som Claro Pulmonar é o que se obtêm quando se percute um tórax normal. Depende da presença de ar dentro dos alvéolos e demais estruturas pulmonares.

PERCUSSÃO

TIPOS DE SONS OBTIDOS PARA TREINAMENTOSom Maciço - cabeceira da cama, parede - bloco de madeiraSom Pulmonar - colchão de mola, caixa com pedaços de isopor - livro grosso colocado sobre a mesaSom Timpânico - caixa vazia - pequeno tambor

TÉCNICAS DE PERCUSSÃO

*Percussão direta - é realizada golpeando-se diretamente com as pontas dos dedos a região alvo.

TÉCNICAS DE PERCUSSÃO

*Percussão dígito-digital. Executa-se golpeando com a borda ungueal do dedo médio da mão direita na superfície dorsal da 2ª falange do dedo médioou indicador da outra mão.

*Dedo que golpeia - plexor*Dedo que recebe o golpe plexímetro

TÉCNICAS DE PERCUSSÃO* Punho-percussão - mantendo-se a mão fechada, golpeia-se com a borda cubital a região estudada e averigua-se a ocorrência de sensação dolorosa.

TÉCNICAS DE PERCUSSÃO*Percussão com a borda da mão - os dedos ficam estendidos e unidos, golpeando-se a região desejada com a borda ulnar, averiguando-se a ocorrência de sensação dolorosa.

TÉCNICAS DE PERCUSSÃO* Percussão por piparote - com uma das mãos o examinador golpeia o abdome por piparotes, enquanto a outra espalmada na região contralateral, procura captar ondas líquidas contra a parede abdominal.

PERCUSSÃOCONCLUSÃO Percussão é a detecção de vibrações

obtidas pelo golpeamento direcionado a um ponto qualquer do organismo.

Cada estrutura anatômica percutida tem características próprias quanto à: - Intensidade - Timbre - Tonalidade

PERCUSSÃOPERCUSSÃO

DIRETA DIGITO-DIGITALPUNHO-

PERCUSSÃO PIPAROTE

SOM MACIÇO

TIMPÂNICO

SUBMACIÇO

ABDOMINAL TÓRAX

CLARO PULMONAR

MACIÇO SUBMACIÇO

PERCUSSÃOPERCUSSÃOPIPAROTE

DIGITAL

EM CUTELO

PUNHO PERCUSSÃODIGITO-DIGITAL

AUSCULTA

A ausculta é um procedimento que consiste na utilização do sentido da audição para ouvir sons ou ruídos produzidos pelos órgãos, que são decorrentes da vibração das suas estruturas na superfície corporal, como na avaliação dos ruídos respiratórios, cardíacos, circulatórios e intestinais.

A ausculta direta é executada por aplicação direta da orelha ao corpo.

A que utiliza o estetoscópio é denominada de indireta.

AUSCULTAAUSCULTAEstetoscópio

- Introduzido por Laennec na metade do século XIX.

Origem da Palavra - Grego

Stethos = peito

Scopein = examinador

AUSCULTAAUSCULTA

COM CAMPÂNULA COM DIAFRAGMA

ESTETOSCÓPIO AURICULAR

DEVEMOS EXERCER MAIOR

PRESSÃO SOBRE A PELE

DEVEMOS EXERCER PRESSÃO MODERADA

SOBRE A PELE

AUSCULTA

CARACTERÍSTICAS DOS SONS: Freqüência - quanto maior, mais agudo Altura - Alto e baixo Qualidade- sopro ou borbulhante Duração- curta, média ou longa.

AUSCULTA

A ausculta é empregada nos pulmões (murmúrios vesiculares), coração (bulhas cardíacas), vasos (sopros), abdome (ruídos hidroaéreos no intestino e

peristalse no estômago) .

AUSCULTA

A ausculta deve ser realizada em ambiente silencioso, o paciente em posição adequada e a área a ser auscultada deve ser descoberta.

AUSCULTAAUSCULTA

DIRETADIRETA COM COM ESTETOSCÓPIOESTETOSCÓPIO

AURICULARAURICULARPINARDPINARD

DIAFRAGMADIAFRAGMA CAMPÂNULACAMPÂNULA

ALTA FREQÊNCIAALTA FREQÊNCIA BAIXA BAIXA FREQUÊNCIAFREQUÊNCIA

BCFBCF

Pausa !!!!!