Evolução das Artes Visuais IV

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CCL – PROPAGANDA, PUBLICIDADE E CRIAÇÃO

EVOLUÇÃO DAS ARTES VISUAIS IV

Profª. Keller Duarte

Ementa: Periodização e evolução no design gráfico: Antemoderno, Moderno,

Pós-moderno e Propaganda na era da globalização. Século XIX e os cartazes do

Art Nouveau. Influências das vanguardas no design gráfico e propaganda.

A propaganda na era moderna e pós-moderna.

Antemoderno

Moderno

Pós-moderno

Anos 90

Periodização:● ANTEMODERNO ● ...movimentos de renovação nas então

chamadas artes decorativas. [...] caracterizados pela preocupação em forjar uma nova estética que atenda as demandas da sociedade industrial

● ART NOVEAU (ARTE NOVA), ORIGINÁRIO NA BÉLGICA.

● O Art Noveau consolidou-se como a grande tendência das artes decorativas do fim do século XIX.

Moderno

● Termo que se opõe ao clássico, tradicional. O pensamento moderno valoriza o indivíduo, a consciência, a subjetividade, a experiência e a atividade crítica, em oposição às instituições, à hierarquia, ao sistema e à aceitação dos dogmas e verdades estabelecidas, que caracterizam a ordem social medieval e o pensamento escolástico.

● [...] “Moderno” identifica-se à idéia de progresso e de ruptura com o passado.

Modernismo:

● Doutrina que defende a renovação do pensamento, a idéia de progresso e a ruptura com a tradição.

● No pensamento brasileiro, movimento representado pela Semana de Arte Moderna de 1922, realizada em São Paulo, que pretendeu romper com o tradicionalismo na produção cultural brasileira, buscando a renovação na literatura e nas artes plásticas através da discussão das inovações artísticas que vinham ocorrendo no contexto europeu (surrealismo, dadaísmo, futurismo, etc.) e, ao mesmo tempo, procurando formular uma estética nacional que expressasse os valores de “brasilidade”.

Arts and Crafts Séc. XIX

antes do XVIII o artista é o senhor do processo coloca suas energias, emoções e individualidade

artesão vivia para o trabalho assim como o artista, artesão praticava a arte

•séc. XIX, (depois de 1800): romantismo, realismo, impressionismo, pós-impressionismo

Séc. XIX

Lógica

Estética da máquina

Emoção

Arts and Crafts MovementArt Nouveau

• Mundo Moderno/ 1776 Revolução Americana • 1789 Revolução Francesa - Pensadores do

Iluminismo

• ATÉ O SÉC. XVIII A ECONOMIA ERA AGRÁRIA .• Grã Bretanha muda o sistema político / feudal ,

economia agrária • para uma sociedade mercantil de economia na produção industrial. • Mudanças de caráter intelectual, social e agrícola.

• 1769 invenção da máquina a vapor James Watt1774 descobre o oxigênio

• 1783 processo de invenção de estamparia em tecidos

• 1785 tear automático • 1793 máquina de despolpar o algodão

• OUTRAS MÁQUINAS• Máquinas a vapor, Telégrafo (1837),

Locomotiva (1829), Fonógrafo (1877)Lâmpada incandescente (1878)

• Construções

XVIII revolução industrial

máquina contribui para a libertação criadora,tecnologia

Diminui a liberdade do artesão

Estética da máquina

1873 Cadeira de consumo

• separação (divórcio) do artista-artesão.

• o artesão não é mais o senhor do processo• etapas da produção, desde o preparo da matéria-prima,

até o acabamento final; ou seja, não havendo divisão do trabalho

• desenvolvimento da máquina os desenhistas não participavam na indústria, os artista se mantiveram afastados e o trabalhador não tinha direito de pronunciar sobre a matéria prima e processo

• volta da decoração para o artefato ficar mais próximo do artesão e consumidor

• Passagem de manufatura p/ maquinofatura

Entorno - Referência

Simbolismo:dominou a Europa nos anos 80 e 90

erotismo, aspirações humanas, tema (mulheres, retratos), cenário exótico e técnica realista.

Mente concebe a realidade, olho funcionaindependente da mente, jogo de luz,Não misturava as cores na palheta, usava sombra com o uso da complementar

Mundo dos Simbolista

gosto pela literatura, valorização do interior,realidade misteriosa, instintiva, sugestiva,mais evocação do que à descrição, mundo sobrenatural

Aparição,Moreau 1875

Imagenscastelos assombrados, heróis necrofiliados, mulheres belas em pântanos, elemento satânico,Perversidade eêxtases religiosos.

Ofelia, Milais, 1851

William Blake, 1870

arte da imprensa iluminuras, produção dos livros,

a letra manuscrita, caligrafista e o copista

• Guttenberg

a maior contribuição

Permitiu que o modelo produzido fosse repetido milhares de vezes

Tipo: escolha do desenho do gótico/ intercambiável

Defende a ressurreição do artesanato, mas se recusavam a empregar métodos pós-medievais.

Movimento utópico: arte barata porque toda arte custa tempo, trabalho e esforço mental

“feita pelo povo para o povo, como uma felicidade de quem fazia, para quem usava”

trabalho manual

XIX – Promovia uma reforma social William Morris e John Ruskin

fusão da arte com a vida, universalidade do artesanato

restauração das oficinas da idade média

o trabalho em conjunto

1857 Red House

SÉC. XIX MOVIMENTO ARTES E OFÍCIOS (ARTS AND CRAFTS MOVEMENT))

Oposição ao crescente industrialismo, surgiu Movimento de Artes e Ofício, liderados pelo escritor e projetista britânico William Morris.

Influenciou na Europa e América do Norte, as artes decorativas de papéis de parede, tecidos até projetos de livros

Desejo não realizado de criar objetos belos a preços acessíveis — ou mesmo de graça — para as pessoas comuns

"Alcachofra" , de John Henry Dearle para William Morris & Co., 1897

Comecei a imprimir livros com a esperança de produzir alguns com clara pretensão à beleza, ao mesmo tempo que fáceis de ler, sem ofuscar a vista nem perturbar o intelecto do leitor pela excentricidade na forma das letras. Sempre fui um grande admirador da caligrafia da Idade Média, e das primeiras impressões que a substituíram. Quanto aos livros do século XV, observei que sempre eram belos pela força da simples tipografia, mesmo sem o acréscimo dos ornamentos que abundam em muitos deles. E constituía a essência de meu empreendimento produzir livros para os quais fosse um prazer olhar enquanto peças de impressão e organização dos tipos. Olhando para a minha aventura por este ângulo, eu tinha então de considerar principalmente os seguintes elementos: o papel, a forma do tipo, o espaço relativo entre letras, palavras e linhas; e, finalmente, a posição da matéria impressa na página.

Willian Morris

● Desenhista, poeta, pintor, ensaísta, socialista inglês, foi um dos teóricos do Movimento Arts & Crafts.

● Partidário de reformas sociais, reagia contra o mau gosto vitoriano e a massificação causada pela revolução industrial e visava trazer às artes decorativas o equilíbrio entre a funcionalidade e a beleza da forma.

William Morris

como um livro

impresso pode ser,

em si, uma obra de arte

desenhou e gravou os ornamentos, além de estabelecer e deixar registrados aspectos teóricos da composição e acabamento dos livros

os críticos consideram seus livros mais bonitos que legíveis

Em 1891, Morris fundou a editora Kelmscott Press em Londres para impressão e livros.

Capitular William Morris

MOVIMENTO DE ARTES E OFÍCIOS

● O movimento de artes e ofícios deixou uma herança que se estendeu ao século XX.

● “Era da máquina”: Tinha como maior preocupação o fato de que os fabricantes eram movidos mais pela quantidade do que pela qualidade.

WILLIAM MORRIS (1834 -1896)

● Designer e teórico mais influente do movimento. Sua empresa, a Morris and Co., produziu uma grande variedade de objetos – mobiliário, vitrais, papéis de parede, tecidos, cerâmica, entre outros.

● Para ele, a arte e o artesanato possuíam o mesmo valor, e seus designs utilizavam as habilidades conjuntas de artesão e artistas.

● Morris queria a mão do artesão visível no trabalho, diferenciando-o do objeto feito pela máquina.

Morris acreditava que o bom design tinha um efeito positivo e contribuía

para uma sociedade mais feliz – uma crença compartilhada pelos

modernistas nos anos 20.

ART NOUVEAU

Por volta de 1900, já havia se consolidado o movimento dominante da década, a art nouveau,

nascida do movimento de artes e ofícios e do movimento estético do século XIX.

Seus expoentes estavam mais dispostos a aceitar o uso de novos materiais e a produção em massa

do que os artistas do movimento de artes e ofícios. Embora também se inspirassem no

passado, compartilhavam de um entusiasmo pelo futuro que os diferenciava do movimento

precedente.

Entradas do Metrô - ParisO arquiteto Hector Guimard projetou uma série de

entradas decoradas em ferro fundido e vidro. Algumas permanecem intactas até hoje.

Principais expoentes:

● Henry Van de Valde (mobiliário)● Louis Comfort Tiffany (cristais)● Emile Gallé (cristais)● René Lallique (jóias)

Art Nouveau

● Predominava o uso de motivos florais ou insetos

● Estilo fluido, orgânico, inspirado na natureza, sobretudo vegetal, facilmente reconhecível

● A curva em forma de correia de chicote é sua característica dominante, que influencia tanto a forma quanto a decoração superficial do objeto.

ART NOUVEAU

Arte Nova, Modern Style, Jugendstil, estilo Jovem, Liberty

SURGE EM 1883, DA NECESSIDADE DE EXALTAR A NATUREZA

DESENHOS em FRONTISPÍCIO DE LIVRO SOBRE IGREJAS URBANAS DE WREN DE 1883, LONDRES

FALAR DA VIDA BUCÓLICA QUE COMEÇA A DESAPARECER, PRINCIPALMENTE COM A RÁPIDA INDUSTRIALIZAÇÃO DA EUROPA

FILOSOFIA ARTESANAL, TRABALHO INDIVIDUAL DO ARTISTA

QUANTO MAIS REBUSCADO ERA O DESENHO DE UM OBJETO, MAIS DIFÍCIL ERA SUA INDUSTRIALIZAÇÃO

DESENHOS IMITAVAM FOLHAS, TRONCOS, CAULES, INSETOS FILAMENTOS DE FLORES.

OS ARTISTAS FORAM OBRIGADOS A ESTUDAR BOTÂNICA PARA REPRESENTAR E ORNAMENTAR AS FORMAS

VIDROS ERAM DECORADOS COM JATOS DE AREIA, FERRO, MADEIRA

OS PÉS DOS MÓVEIS LEMBRAVAM GALHOS RAMIFICADOS

ARQUITETO BELGA VICTOR HORTA - TEMAS FLORAIS

ANTÔNIO GAUDI – NATUREZA MARINHA

VIDREIRO EMILE GALLÉ, RENÉ LALIQUE

DESENHO ORNAMENTAL QUE TINHA A INTENÇÃO DE CIRCUNDAR O DESENHO PRINCIPAL

RITMO DINÂMICO, DELICADO, SEMPREELEGANTE, PREFERÊNCIA PELAS CURVAS, SINUOSAS, ONDULANTES;

CADA ELEMENTO, POR MAIS INSIGNIFICANTE QUE FOSSE TERIA QUE SER IMAGINADO E REALIZADO COM A MÁXIMA PREOCUPAÇÃO ARTÍSTICA;

COMPONENTES DECORATIVOS OU UTILITÁRIOS, PREDOMINÂNCIA DA ORNAMENTAÇÃO FLORAL

ARQUITETOS, DESENHISTAS, DECORADORES, PINTORES, VIDREIROS, CERAMISTAS, ENCARDERNADOES, JOALHEIROS

Alphonse MunchaPapel de cigarro, 1896

Toulouse-LautrecReine de Join, 1892

Toulouse-LautrecJane Avril, 1899

Selos

Alphonse MunchaMeuse, 1897

Giovanni Mataloni,

Incandescenza, 1896

Emmanuel Orazi, Contrexéville, 1900

Alfred Roller,Exhibition poster,

1903

Anos 20

As influências das vanguardas

A Bauhaus

Anos 20● Le Corbusier: arquiteto suíço, que projetou em 1925,

na cidade de Paris, um dos pavilhões da “Exposition Internationale des Arts Decoratifs et Industriels Moderns”. Era um modelo do modernismo: paredes brancas lisas, estrutura de concreto e grandes extensões de vidro unificadas por uma geometria inflexível. (imagem 1: Usine Claude & Duval, St-Dié, França e imagem 2: Notre Dame du Haut, Ronchamp, França)

● Na moda, o charleston se tornou a primeira das muitas febres de dança nos EUA. Para tal dança, os vestidos tinham de ser mais curtos a fim de permitir maior liberdade de movimentos.

● No rádio: programas de auditório e novelas de rádio● Cinema, jornais, revistas, ...

A era do Jazz

● O jazz, surgido em Nova Orleans por volta da virada do século, torna-se a música da moda. Com o desenvolvimento do swing em Chicago, grandes conjuntos tocavam com orquestração escrita.

● Principais músicos: Benny Goodman, Count Basie, Artie Shaw e Glenn Miller.

As influências das vanguardas● Expressionismo (Alemanha)

● Fauvismo (Paris)

● Cubismo (Paris)

● Abstracionismo (Paris)

● Construtivismo (Rússia)

● Suprematismo ( Rússia)

● De Stijl ( Holanda)

● Neoplasticismo (Paris)

● Futurismo ( Milão)

● Dadaísmo ( Zurique, Suíça)

● Surrealismo (França)

● Op-art (EUA)

● Pop-art (EUA)

A Bauhaus● Formou-se na Alemanha, em 1919, a escola de arte mais

influente do século, sob a direção de Walter Gropius, e funcionou até 1933, quando foi fechada sob pressão dos nacional-socialistas. A história da Bauhaus começa e termina com a história da República de Weimar.

● Nesses 14 anos elaborou-se na Bauhaus as bases do que hoje recebe a denominação geral de design moderno.

● Tinha como objetivo treinar artistas para o trabalho ligado à indústria e deixou uma impressão duradoura sobre o design do século XX.

● Utilizando modernos materiais industriais, reduzidos a seus elementos básicos e desprovidos de decoração, os designers da Bauhaus procuravam fabricar produtos que evitassem referência histórica.

A Bauhaus e suas influências

● 1919 – 1925: Bauhaus Weimar (Alemanha)● 1925 – 1932: Bauhaus Dessau (Alemanha)● 1932 – 1933: Bauhaus Berlin● 1937 – 1938: The New Bauhaus Chicago● 1939 – 1944: School of Design Chicago● 1944 - : Institute of Design

Cadeira Wassily

● Projetada por Marcel Breuer

● De aço tubular● Forma geométrica

despojada

Pedagogia da Bauhaus

● O maior sucesso da Bauhaus foram seus métodos de ensino, copiados em todo mundo.

● Gropius atraiu pintores como Wassaly Kandinsky, Josef Albers e Paul Klee para a docência no curso fundamental

● E arquitetos como Marcel Breuer e Mies Van der Rohe.

A Bauhaus foi construída “para provar que arte e engenharia não devem ser estranhas uma à outra, como ocorrera no

século XIX; que, pelo contrário, podiam juntas colher benefícios. Os estudantes da escola participavam no projeto

dos edifícios e acessórios. Eram encorajados a usar imaginação e a experimentar o arrojo, mas sem nunca perder de vista a finalidade que teria o projeto. Foi nessa escola que

se inventaram as cadeiras de aço tubular e outros equipamentos semelhantes de nosso uso cotidiano. As

teorias defendidas pela Bauhaus são por vezes condensadas no slogan 'funcionalismo' – a convicção de que, se algo é

projetado rigorosamente para corresponder à sua finalidade e função, podemos deixar que a beleza apareça por si

mesma. [...] De qualquer modo, ajudou a nos livrarmos de muitos enfeites supérfluos e sem gosto com que as idéias da

Arte do Séc. XIX tinham inundado nossas cidades e os interiores de nossas casas”. (GOMBRICH, E.H. A História da

Arte. 15ª ed. Editora LTC, Rio de Janeiro, 1993)

Paul Klee

Josef Albers

Johannes Itten

Wassaly Kandinsky

Art Déco

Tempos Modernos foi cenário do

estilo Art Déco, Les Annes 25

período do entre guerra.

O estilo Art Déco provocou mudanças em todos os aspectos do habitat e da vida cotidiana.

O Art Déco influenciou o design da época, concretizou o desejo da aliança entre a arte e a indústria, modificou o cotidiano das pessoas, principalmente, os das mulheres.

O estilo explorou novos designs, novas referências, utilizava novos materiais e uma nova paleta cromática.

A obsessão durante os anos 20 era sermoderno...

O mundo depois da 1ª Guerra Mundial nuncamais foi o mesmo.

O mundo moderno apareceu como expressão de um novo mundo, transformado pela velocidade e pelos ritmos da indústria.

O século XIX ficou no passado,

nasce uma nova mentalidade: a das máquinas, da moda compacta, das noites dedicadas aos ritmos do Tango, Fox-trot, Charleston e do Ballet Russo.

A fórmula do sucesso do Art Déco

foi a fusão dos movimentos do século XX, pela linguagem dos Cubistas, Futuristas e Fauvistas, pelo desenvolvimento das cidades que mudou o cotidiano da sociedade.

Embalagem

a revolução com modelos

simples

Chanel foi a primeira a

unir a costura ao

perfume e

às jóias

Sonia Delaunay revolucionou a estamparia com novas combinações de formas e de cores.

Os desenhos para os vestidos eram avançadas para a época.

Design Moderno

Design Pós-Moderno

Década de 30 Arte Concreta - matemática

Associações Abstratas de Criação

Expressionismo Abstrato1947 Action Paintting - Jackson Pollock EUA

efeito da ação/abolindo a forma

1950 Arte Informal na Europa (tachismo, signos)

mentalidade racionalista presidia à elaboração dos projetos

importantes criadores de vanguarda, que fixaram algumas diretrizes estéticas que iriam prevalecer em todo o mundo durante o século XX.

BAUHAUS filosofia da Bauhaus

1919-19331919- WEIMAR1925- DESSAU

1928- direção Hannes Meyer1930- Mies van der Rohe- BERLIM

1933 - fechamento

Gropius (Fundador e diretor)

diferentes tipos de criação: a pintura, a música, a dança, a fotografia e o teatro

O estilo Bauhaus era fruto do pensamento dos professores, recrutados, sem discriminação de nacionalidade, entre membros dos movimentos abstrato e cubista

definiu um estilo em seus produtos despidos de ornamentos, funcionais e econômicos, cujos protótipos saíam de suas oficinas para a execução em série na indústria.

Alcançar uma nova síntese estética mediante a integração dos gêneros da arte, todos os ramos do artesanato sob a primazia da arquitetura.Alcançar uma síntese social mediante a orientação estética e amplas necessidades das classes sociais

Design ModernoDesign Construtivista, Design De Stijl, Escola da Bauhaus,

Institute New Bauhaus, Estilo Internacional, Art Déco, Styling, Streamlining, Escola de Ulm, Escola Suíça

Moholy- New Bauhaus

1937 Chicago associação das artes e das indústrias, projeto na esperança que realçariam a vida econômica e cultural da cidade

1938- Exposição Moma, formas da Bauhaus

Emigrados da Bauhaus

Moholy-Nagy

Frank Llody Write

Louis Sullivan

Le Corbusier

Outros países:Índia, Japão, França

Herança da Bauhaus

Divulgação do ensino bauhausiano

ESTILO INTERNACIONAL DOS ANOS 20

Ciência e tecnologia- Idade da máquina projeto rejeitando ornamento e aerodinâmico-

MIES VAN DER ROHE

“menos é mais” Colega de Gropius, arquiteto alemão , projetava torres de vidro plano, cadeira Barcelona de 1928

LE CORBUSIER: máquina para morar.Década de 20 até 40. Forma de caixas, superfícies planas como máquinas e fileirasregulares de janelas

FRANK LLYOD WRIGHT – o maior arquiteto de todos os tempos. Difere do estilo internacional- aproveita da natureza

ALVAR AALTO – experiências com lâmina de madeira, Casa Artek

Década de 40/50

Estados Unidos Good design Charles Eames

Racionalidade americana, idéias de boa forma às de qualidade, necessárias a uma sociedade de consumo de massaPesquisa em plásticos, soldas e tecnologia

Suíça, Alemanha Gute Design Max Bill

Bauhaus ULM- Hochschule fur Gestalyung

artistas e técnicos designer – resolver problemas

Formação artística Ciências- leis da matemática

Ateliês Estética científica - sociologia, política, Hist. Geral, Hist. da Arte, semiótica, ergonomia

Esteriotipada variedade

forma funcional técnico da forma; os componentes da função, função ergonômica

Tentativa industrial Indústria- BraunAlgumas áreas Todas- Corporativo

Escola de Ulm – Escola Superior da forma/ estética científica

Formação individual trabalhada através da colaboração, enfatizando a conceituação e fundamentação dos projetos.

1947 a 1953 formação1953 a 1956Max Bill, continuação da Bauhaus, enfatizando a arte numa relação puramente perceptiva e instrumental1956 a 1958 Relação entre Design, a ciência e a tecnologia

1958 a 1962 Ergonomia, física,psicologia, semiótica, sociologia. Racionalismo alemão, empregando

processos matemáticos na demonstração científica1962 a 1966equilíbrio entre as práticas e as teóricas1967 a 1968fortes críticas ao funcionalismo puro e debates com as questões ecológicas

Aicher, Maldonado, Hans Gugelot

Escola de Ulm – Escola Superior da forma/

estética científica

Design moderno DESIGN perfeito (BRAUN): prático, racional,

econômico e neutro

Propriedades:elevada utilidade prática, segurança, adequação Ergonômica, independência da técnica e forma,

relação com o entorno, alto nível de design,estímulo sensorial e intelectual

Otl Aicher designer gráfico

ULM - professor em 1955 e diretor de 1962 a 1964.

desenvolveu corporativa e racional

sempre simplificado e racional (limpos)

1972 designs gráficos Jogos Olímpicos de Münich.

De 1952 a 1954 consultor da Braun e do Banco Dresdner, Aeroporto de Frankfurt, Erco e BMW

Aicher tornou-se o monumento da “claridade”, legibilidade e racionalidade.

Olympic Games- Men’s Wrestling, 1972 ( 23.0”x 32.0”)

Silkscreen

Olympic Games- Gymnastics, 1972 (23.0”x 32.0”)

Silkscreen

Olympic Games- Men’s Kayak, 1972 (23.0”x 32.0”)

Silkscreen

Trabalhos

A família “Rotis” foi

desenhada em 1989 para a Agfa (seu

último tipo de design). O seu corpo combina peso, altura

e proporção

Logotipo da Erco, final da década de70.

especializou num estilo racional de tipografia, sempre usando o tipo “sans serif faces” e às vezes “Univers” de 1954).

O logotipo da Erco é emblemático e também racional: a diferente espessura das quatro letras sugere um “fading” (decrescente), bem apropriado a uma companhia de luz.

"A boa forma vende mais. A forma segue a função.

Todo produto racionalmente projetado deve seguir a

esse princípio - quer se trate de um carro, de um

display, de uma embalagem, de em sapato, de um

logotipo, de um botão, de um anúncio ou de uma

máquina fotográfica. As formas úteis, quando

realmente funcionais, comunicam-se melhor. E

vendem mais."