Everton Igor S. Souza Lucas Francisco Murakami. Introdução Grande beleza em suas flores Flores...

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LÍRIOSEverton Igor S. SouzaLucas Francisco Murakami

Introdução

Grande beleza em suas flores

Flores envasadas e de corte

Fácil manejo, baixo custo de produção, ciclo curto e retorno econômico rápido

Produção comercial de bulbos

Introdução

Exigências de Manejo

Drenagem do solo

Proteção contra vento

Proteção contra pragas

Proteção contra doenças

Exigências comerciais

Flor de corte Período de crescimento curto em casa de

vegetação

Bulbos com período de latência curto e tolerante a armazenamento a 1°C

As anteras não devem produzir pólen em excesso

As flores não devem apresentar cheiro forte

Resistência a Botritys e viroses

Exigências comerciais

Uma flor por pedicelo

Pedicelo curto

As flores devem-se projetar para fora e para cima

Lilium tigrinum

Foto: Ivo Machado

Foto: Isabelita Garcia

Aspectos Botânicos

Familia – Liliaceae

Gênero – Lilium

Herbácea

Monocotiledonea

Bulbosa

Aspectos Botânicos

Foto: Karina V. Furtini

Bulbo escamoso, perene com raízes

Desenvolvimento de bulbilhos

Aspectos Botânicos

Bulbos

Classificação dos bulbos

Concêntricos

Rizomatosos

Estoloníferos

Variáveis quanto a forma, tamanho, cor e número de escamas

Bulbos concêntricos

Espécies asiáticas de lírio

A parte basal do bulbo possui forma arredondada delimitada por uma série de escamas. O caule emerge do centro do bulbo com sessões de crescimento bem marcadas

Aspectos Botânicos

Bulbos estoloníferos

Comercializados com um ou mais estolões na base

Aspectos Botânicos

Bulbos rizomatosos

Lírios norte-americano

Ampla base formada por escamas que apontam para cima, ramificações visíveis e pontos de crescimento ao redor da planta.

Híbridos orientais - escamas amareladas

Híbridos asiáticos - escamas brancas

Aspectos Botânicos

Caules e Raízes

Raízes Nutrição e sustentação da planta Geradas a partir dos bulbos Bulbos maiores produzem raízes grossas e

profundas

Caule Eretos e muito fortes Capacidade de suportar até 12 flores Altura dependente da espécie ( 0,30 a 2 m) Coloração diversificada (verde pálido a quase

preto

Aspectos Botânicos

Folhas

Aspectos Botânicos

Bem distribuídas ao longo do caule, sésseis e lanceoladas

Híbridos orientais - Folhas largas

Híbridos asiáticos – Lanceoladas

Podem estar dispostas em espiral, alternadas ou com parte intermediária do caule desprovida de folhas

Flores

Aspectos Botânicos

Variação de forma, tamanho e cor

As flores não se formam enquanto o talo não saia do bulbo e as folhas parem de realizar fotossíntese

Podem ter formato plano ou trompete

Colorações diversas

Amarelas

Flores

Foto: Vinícius M. Duran

Brancas

Foto: Vinícius M. Duran

Flores

Foto: Maria Y. Murakami

Alaranjada

Foto: Patrícia Frazatto

Púrpura

Flores

1

2

34

5

6

Ovários fechados por sépalas

Mudança de cor em direção ao centro da flor servem de orientação para os insetos

Compostas de seis segmentos de pétalas

Variedades

20 espécies

Melhoramento feitos no Japão

Grande variedade de formas, cores, taxa de crescimento, requerimento de luz e resistência a doenças

Híbridos mais comercializados no Brasil

Variedades

Híbridos longiflorum

Híbridos asiáticos

Híbridos orientais

L. A. híbridos

Fisiologia da planta

Reproduzidos através de bulbos, formados por escamas

Florescem de Novembro a Março

Dormentes no inverno

Abortamento de brotos indica estresse da planta

Propagação

Escamação – Lenta, de 2 a 3 anos para produzir flores de qualidade

Cultura de tecido – Obtenção de mudas livres de vírus

Sementes – Utilizadas em melhoramento genético

Vernalização

Tratamento a frio (pré-cooling)

Inibir o aparecimento de brotos nos bulbos

Acelera a emergência e o florescimento das plantas

Híbridos orientais – 8 a 10 semanas (2°C)

Híbridos asiáticos – 6 semanas (1 a 2°C)

Preparo do solo

Preferencia por solos bem drenados

Aração seguida de gradagem

Tratamento térmico com caldeira

Preparo do solo

Tratamento térmico

Foto: Karina V. Furtini

Época de plantio

Inicio de primavera

Solos secos causam danos a brotações

Temperaturas inferiores a -5°C causam sérios danos

Plantio

Plantio realizado no sulco em posição vertical

ProfundidadeInverno - 6 a 8 cmVerão - 8 a 10 cm

Cobrir o solo com palha após o plantio

Também pode ser realizado nos canteiro com 1,2 x 48 m em casas de vegetação

Adubação

Recomenda-se utilizar 1m3 de esterco para 100m2 de solo

pH idealLírios orientais – 5,5 a 6,5Lírios asiáticos – 6 a 7

Cultivo hidropônico

Produção realizada em caixas próprias e adubação por fertirrigação

Sistema totalmente automatizado

As caixas são movidas para locais específicos onde são pulverizadas com defensivos e soluções nutritivas

Cultivo hidropônico

Foto: Patrícia D. O. Paiva

Sistema automatizado

• Sombreamento estimular crescimento de hastes

• Superior a 70 cm = maior valor comercial

• Hastes “curtas” = sombreamento de 70 a 80 %

• Demais variedade = 35 a 40 %

Manejo cultural

• Sombreamento mais utilizado em condições a campo.

• Em cultivo protegido sombreamento móvel, sombrear até as hastes chegarem a 40 cm

• Retirada para não acontecer o amarelecimento por falta de luz.

Manejo cultural

Fonte: Karina V. Furtini

• Sistema radicular não profundo, mas solos bem drenados(40 cm).

• Cultivo a campo a falta de umidade pode antecipar o ciclo, e o excesso pode retardar e apodrecer os bulbos,

• Estresse hídrico = flores pequenas e caule curto.

Irrigação

• Irrigação por aspersão, preocupar com a pressão e ph da água,

• Manejar a irrigação de acordo com o clima local.

Fonte: Karina V. Furtini

• Evitar o tombamento e quebra das hastes.

• Realizados com malhas de Nylon com quadrados de 12,5x12,5 ou 15x15 cm.

• Levantamento da malha com o crescimento.

Fonte: Karina V. Furtini

Tutoramento

• Vírus:– Principal causador de doenças.

• Sintomas: estrias pálidas nas folhas e caule, folhas e flores retorcidas.

• Lilium longiflorum e Lilium formosanum = vulneráveis a vírus.

Doenças

• VBT= Tulip Breaking virus:• Sinais mosqueados nas folhas e diminuição

das intensidades das cores escuras das flores.

Principais doenças viróticas

Fonte: Karina V. Furtini

• LSV= Vírus axiomático dos lírios.– Sintomas de difícil identificação, plantas inferiores

em relação ao seu redor.

• Difícil controle devido, doença ou competição com as demais plantas, danos de insetos ou estresse.

• Porem não interfere nas demais características da planta.

• CMV= Vírus do mosaico do pepino.– Sintomas: estrias coloridas e encarquilhamento das

folhagens, folhas e flores se tornam quebradiças.

• Vírus que ataca Tulipas e dálias.

Não existe tratamento contra doenças viróticas

Monitoramento e controle dos insetos transmissores (pulgão e tripes) e eliminação das plantas contaminadas.

• Principal Aphelenchoides.– Contaminação pelo solo, irrigação ou próprio bulbo.

• Causador do abortamento dos bulbos.

• Tratamento térmico dos bulbos, utilizados apenas se a perda for acima de 10% pelo nematoide (abertura para outras doenças).

Podendo também causar plantas amarelas, pequenas e com poucas brotações florais.

Nematóides

Mofo cinzento:– Botrytis elliptica e cinerea.

• Afeta diretamente as flores, depreciando e reduzindo valor comercial

• Doença de vasta amplitude desde estufa ate a comercialização.

• Maior distribuição mundial em casa de vegetação.

Doenças Fungicas

Ataca tanto tecidos vivos como restos culturais.

• Sintomas: pode observar podridão marrom-acinzentado nas superfície das pétalas das flores abetas ou em botões (impedindo abertura e posterior mumificação).

Não existem variedades resistente a Botrytis cinerea

Fonte: Karina V. Furtini

• Controle: – Limpeza e sanitização da geral da casa de

vegetação, uso de fungicida e controle do ambiente(boa ventilação).

– Flores e botões com sintomas devem ser retirados e queimados.

• Doença que incide em flores, folhas e bulbos.

• Sintomas típicos: manchas marrons-clara nas flores provocando posterior aborto.

• Rápido disseminação pelo respingo de chuva ou irrigação por aspersão. Longas distancias Flores e bulbos contaminados.

• Limpeza e tratamento dos bulbos.

Antracnose:

• Plantio não adensado, plantio em sulcos no sentido de circulação dos ventos.

• Retirada e queima dos restos culturais.

• Realização de rotação de culturas não hospedeiras por 1 ano.

• Evitar irrigação por aspersão, adubação excessiva por nitrogênio.

• Controle com fungicidas sistêmicos e protetores.

• Podridão radicular: Pythiim, Rhizoctonia e Fusarium.– Amarelecimento e murcha das folhas, morte.

• Podridão-de-rizoctonia: Rhizoctonia sp.– Murcha, clorose e queda de folhas; necrose do colo.

• Podridão das raízes: Phytophthora sp.– Partes necrosadas e escurecidas, murcha, tombamento e

morte. Não afeta os bulbos.

Podridões:

• Pulgão:

• Lesmas:

• Besouro do lírio:

• Ácaros e tripes:

• Pássaros:

Pragas

• Realizada de acordo com a cor dos botões, tamanho e textura, devem estar ainda fechados.

• Remoção das anteras = não sujar a planta com pólen.

Temp. inferior a 26°C. colheita pela manha logo após a irrigação.

• Após colhidas colocar diretamente em baldes com água.

Colheita

• Hastes são dispostas em água, câmara fria de 2 a 7 °C. cortadas uma hora depois de colhidas para não haver desidratação de flores.

• Remover 1/3 inferior das folhas da haste para classificação quanto ao tamanho.

• Transporte em água para prolongar a durabilidade.

Pós colheita

Fonte: Karina V. Furtini

• Híbridos de lírios são sensíveis a etileno.

Manter longe de frutas, folhas amadurecidas ou outras fontes de etilenos.

• Tratamento antietileno é eficaz em muitos cultivares, especialmente em lírios asiáticos.

• 3 Categorias quanto ao tamanho: Pequeno, médio e grande.

• Quanto ao formato: Chapéu turco, tigela e estrela. E flores: pequena (5cm), média (5-7cm) e grande (+7cm).

• Quanto ao formato trompete e funil: pequenas (7cm), média (7-10cm) e grande (+10cm).

Comercialização

• Lírios orientais: comercialização em maços de 10 botões.

• Haste retas e folhas e flores sem apresentar danos.

• Durabilidade das flores de ate 10 dias mantidas mergulhadas em água.

Fonte: Karina V. Furtini

• Lírios asiáticos:

• Comercialização em hastes, de 8 hastes de 50 a 90 cm.

• Com no mínimo 20 botões.

OBRIGADO!