ESTUDOS SOBRE A UTILIZAÇÃO DE PASTOREIO CONCOMITANTE ENTRE OVINOS E BOVINOS, VISANDO A REDUÇÃO...

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ESTUDOS SOBRE A UTILIZAÇÃO DE PASTOREIO CONCOMITANTE ENTRE OVINOS E BOVINOS,

VISANDO A REDUÇÃO DA SENECIOSE EM BOVINOS.

FELIPE EDUARDO LUEDKEHUGO FABRÍCIO FERNANDES BALBUENA

FILIPI DE QUEVEDO MAZZARDOGUSTAVO JUNIOR DA ROSA XAVIER

LUCAS SOARES FÉLIXLUIZ ROBERTO PIMENTEL RODRÍGUEZ

ANTONIO SIDNEI DE OSÓRIO MONTEIRO JUNIORBRUNO SILVEIRA ETCHICHURY

INTRODUÇÃO.

• A intoxicação por Senecio spp. (seneciose) é a mais freqüente das intoxicações atribuídas a plantas e uma das principais causas de morte entre bovinos no Rio Grande do Sul (RS).

• Esta intoxicação acomete principalmente bovinos, mas podem ocorrer surtos, embora com menor freqüência, em eqüinos, ovinos, caprinos, suínos e bubalinos.

• No RS, com uma população bovina de 13 milhões de cabeças, as mortes por diferentes causas representam 650.000 bovinos por ano e pode-se estimar que as perdas anuais em decorrência da ingestão de plantas tóxicas variam de 68.900 a 91.000 bovinos.

• Metade dessas mortes é causada por diferentes espécies de Senecio.

SENECIO .

Nomes populares. Flor-das-almas, maria-mole, etc.Nome científico. Senecio brasiliensis LessFamília. Asteraceae.Floração. Floresce na primavera, especialmente nos

meses de outubro e novembro, prolongando-se às vezes até dezembro.

Distribuição geográfica. Ocorre no Paraguai, Argentina, centro-oeste, sudeste e sul do Brasil.

Brotação. Entre maio e agosto.

SENECIOSE.• A ingestão ocorre durante os meses de maio a

agosto, período no qual as diferentes espécies estão em brotação, apresentam maior concentração de alcalóides, e a disponibilidade de forragem diminui consideravelmente.

• Geralmente a intoxicação ocorre em pastagens que não existem ovinos, pois é esta espécie que, nas condições da região, consome e controla a planta sem adoecer.

TOXIDEZ.

• O princípio ativo das plantas do gênero Senecio são alcalóides pirrolizidínicos, hepatotóxicos que produzem uma lesão crônica de forma irreversível, caracterizada por inibição da mitose.

- O organismo perde a propriedade de eliminar a Amônia, que vai para corrente sanguínea.

SINAIS CLÍNICOS.

• Incluem agressividade, incoordenação, tenesmo e ocasionalmente prolapso retal, diarréia, decúbito e morte entre 24 e 72 horas.

• Alguns animais apresentam emagrecimento progressivo, com diarréia ou não, por um período de até três meses, podendo manifestar, antes da morte, encefalopatia hepática.

OBJETIVO DO ESTUDO.

• Estudar métodos de controle da seneciose através do pastoreio concomitante entre bovinos e ovinos, levando-se em consideração o fato dos ovinos serem mais resistentes aos alcalóides tóxicos da planta e serem controladores naturais do Senecio.

LOCAL.

• Será utilizada uma área de 30 hectares de campo nativo naturalmente infestada por Senecio Brasiliensis em uma propriedade rural do município de Dom Pedrito-RS.

• A área será dividida em dois piquetes, um com dez hectares e o outro com vinte hectares.

ANIMAIS.

• Serão utilizadas 20 vacas multíparas da raça Aberdeen Angus.

ANIMAIS.

• Serão utilizados vinte ovinos da raça Ideal.

EXPERIMENTO.

• No piquete de vinte ha será utilizado o pastoreio concomitante entre bovinos e ovinos em campo nativo infestado por Senecio Brasiliensis.

• Serão dez vacas da raça Aberdeen Angus e vinte ovinos da raça Ideal.

EXPERIMENTO.

• No segundo piquete, de dez ha, será utilizado um lote de dez bovinos como controle, também em campo nativo com infestação de Senecio .

• Os dois piquetes serão cercados com cerca elétrica para evitar a entrada de animais estranhos.

AVALIAÇÃO.

• Serão avaliados aos 20 dias de experimento e reavaliados aos 40 dias de experimento, entre os meses de agosto e setembro.

• Os avaliadores irão atentar para a presença dos diferentes sintomas da intoxicação.

RESULTADOS ESPERADOS.

1. Verificar se o pastoreio consorciado realmente reduz a incidência de intoxicação.

2. Verificar se há influência sobre o ganho de peso.

3. Verificar se há a ocorrência de óbito.

CRONOGRAMA.JUNHO JULHO AGOSTO SETEMBRO OUTUBRO NOVEMBRO

REVISÃO BIBLIOGR.

X X X X X XESCOLHA ÁREA. XESCOLHA DOS ANIMAIS.

X X

AVALIAÇÃO X XTABUL. E ANÁL. EST. XREDAÇÃO E APRESENT. X

REFERÊNCIAS.

• Riet-Correa F. & Méndez M.C. 2007. Intoxicações por Plantas e Micotoxinas, p.99-219. In: Riet-Correa F., Schild A.L., Lemos R.A.A. & Borges J.R.J. (Eds), Doenças de Ruminantes e Eqüídeos. Vol.2. Editora Pallotti, Santa Maria, RS

• Méndez M.C. & Riet-Correa F. 2008. Plantas Tóxicas e Micotoxicoses. 2ª ed. Editora e Gráfica Universitária, Pelotas. 298p.

OBRIGADO PELA ATENÇÃO.