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UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS ESCOLA DE ENGENHARIA CIVIL
ESTUDO DE ECONOMICIDADE DE SISTEMA INDIVIDUAL DE ESGOTO FRENTE AO
CONVENCIONAL
HÉLIO AILTON PEDROZO JÚNIOR
GOIÂNIA 2016
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H. A. PEDROZO JÚNIOR
HÉLIO AILTON PEDROZO JÚNIOR
ESTUDO DE ECONOMICIDADE DE SISTEMA INDIVIDUAL DE ESGOTO FRENTE AO
CONVENCIONAL
Monografia apresentada na disciplina Trabalho de Conclusão de Curso II do curso de Graduação em Engenharia Civil da Universidade Federal de Goiás. Orientador: Prof. Eraldo Henriques de Carvalho Co-orientadora: Prof.ª Lívia Maria Dias
GOIÂNIA 2016
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H. A. PEDROZO JÚNIOR
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H. A. PEDROZO JÚNIOR
Dedico este trabalho a todos que
acreditam que a sociedade merece
um saneamento de qualidade.
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H. A. PEDROZO JÚNIOR
“O descontentamento é o primeiro passo
na evolução de um homem ou de uma
nação.”
(Oscar Wilde)
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H. A. PEDROZO JÚNIOR
RESUMO
PEDROZO JÚNIOR, Hélio Ailton. Estudo de economicidade de sistema individual de esgoto frente ao convencional. 2016. Trabalho de Conclusão de Curso – Curso de Engenharia Civil, Universidade Federal de Goiás. Goiânia, 2016.
O presente trabalho visa estudar a viabilidade econômica do tanque séptico e sumidouro tendo como objetivo comparar dois modelos de sistema de esgoto: Sistema convencional e Sistema Individual. Primeiramente, apresentaram-se aspectos importantes e as justificativas relevantes ao tema, mostrando de maneira concisa os principais objetivos deste estudo. A partir deste contexto, definiu-se a tipologia metodológica para que houvesse uma compatibilidade comparativa entre os sistemas de esgotamento. Foi selecionado um caso real de dimensionamento de rede de esgoto em um setor do município de Goiânia, e para os mesmos dados de entrada foi feito o dimensionamento da fossa séptica e do sumidouro para a região, de acordo com as normas da ABNT, e posterior comparação entre cada orçamento. Foi encontrado um resultado expressivo, em que o sistema individual apresentou uma economia de 13%. Em seguida, foram feitas algumas variações hipotéticas no cenário estudado, permitindo definir os parâmetros de como determinados aspectos influenciam no dimensionamento e no orçamento dos sistemas de esgoto à medida que sofrem alterações quanto ao distanciamento do empreendimento à rede de esgoto existente e a taxa de percolação do solo. Tal análise possibilitou a construção de um gráfico comparativo entre os dois sistemas, de onde se inferiu que o sistema individual poderia alcançar, para um solo favorável, uma economia para o caso estudado de até 22,9%. O saneamento básico é um direito assegurado pela Constituição para todos. A análise deste trabalho da ênfase para qual seria a melhor forma de implantar um tratamento de esgoto de qualidade e de baixo custo.
Palavras-chave: Fossa séptica, Rede de esgoto, Saneamento, Viabilidade
econômica.
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H. A. PEDROZO JÚNIOR
ABSTRACT
PEDROZO JÚNIOR, Hélio Ailton. Study of economy of individual sewage system compared to conventional. 2016. Trabalho de Conclusão de Curso – Curso de Engenharia Civil, Universidade Federal de Goiás. Goiânia, 2016.
This work aims to study the economic feasibility of the septic tank and sink with the objective to compare two models of sewer system: Conventional System and Individual System. First, they presented important and relevant justifications to the subject, showing concisely the main objectives of this study. From this context, it defined the methodological typology there was a comparative compatibility between sewage systems. It selected a real case of sewer network design in a sector of the city of Goiania, and the same input data was made the design of septic tank and sink to the region, according to the ABNT, and later comparing every budget. A significant result in the individual system showed a saving of 13% was found. Then we were asked some hypothetical changes in the studied scenario, allowing you to set the parameters of how certain aspects influence the design and budget as sewage systems that undergo changes as the distance of the project to the existing sewer network and the percolation rate from soil. This analysis enabled the construction of a comparison chart between the two systems, where it was inferred that the individual system could reach to a favorable soil, an economy for the case study of up to 22.9%. Basic sanitation is a right guaranteed by the Constitution for all. The analysis of this work the emphasis on what is the best way to deploy a quality wastewater treatment and low cost.
Keywords: Septic tank, Sewerage system, Sanitation, Economic viability.
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H. A. PEDROZO JÚNIOR
LISTA DE FIGURAS
Figura 1 – Saneamento básico por tipo de serviço nas grandes regiões .......... 16
Figura 2 – Mapa dos municípios com rede coletora de esgoto .......................... 17
Figura 3 – Mapa com soluções alternativas à rede de esgoto ............................ 19
Figura 4 – Esquema de esgoto doméstico ............................................................. 23
Figura 5 – Esgoto a céu aberto ................................................................................. 24
Figura 6 – Estação de tratamento de esgoto de São Paulo ................................ 26
Figura 7 – Caixa de Areia da ETE Hélio Seixo de Britto – Goiânia GO ............ 27
Figura 8 – Decantador Primário................................................................................. 28
Figura 9 – Rede coletora de esgoto ......................................................................... 30
Figura 10 – Esquema de um tanque Séptico ......................................................... 32
Figura 11 – Sumidouro no sistema individual ......................................................... 34
Figura 12 – Detalhes e dimensões de um tanque séptico de câmara única .... 41
Figura 13 – Abertura para inspeção em tanque séptico prismático .................... 42
Figura 14 – Divisão dos módulos da rede de esgoto ............................................ 46
Figura 15 – Módulos de lançamento em PV existente ......................................... 47
Figura 16 – Módulo de lançamento em PV existente ............................................ 48
Figura 17 – Módulos de lançamento em PV dimensionado ................................ 49
Figura 18 – Divisão orçamentária de implantação da rede ................................. 50
Figura 19 – Fossa dimensionada em corte ............................................................ 53
Figura 20 – Fossa dimensionada em planta .......................................................... 54
Figura 21 – Sumidouro dimensionado em planta .................................................. 55
Figura 22 – Sumidouro dimensionado em corte .................................................... 56
Figura 23 – Divisão Orçamentária do Sistema Individual .................................... 57
Figura 24 – Itens mais onerosos da Fossa ............................................................. 57
Figura 25 – Itens mais onerosos do Sumidouro .................................................... 58
Figura 26 – Comparação Orçamentária entre Sistema Individual e
Convencional .......................................................................................... 58
Figura 27 – Gráfico comparativo entre sistemas individuais ............................... 63
Figura 28 – Gráfico comparativo entre sistemas convencionais.......................... 65
Figura 29 – Gráfico comparativo entre sistemas ................................................... 66
Figura 30 – Gráfico comparativo para equivalência de custos ........................... 66
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H. A. PEDROZO JÚNIOR
LISTA DE TABELAS
Tabela 1 - Caracterização global dos sistemas de água e esgotos dos
prestadores de serviços participantes do SNIS. .................................. 18
Tabela 2 - Período de detenção dos despejos, por faixa de contribuição
diária ........................................................................................................... 38
Tabela 3 - Contribuição diária de esgoto (C) e de lodo fresco (Lf) por tipo de
prédio e de ocupante ............................................................................... 39
Tabela 4 - Taxa de acumulação total de lodo (K), em dias, por intervalo entre
limpezas e temperatura do mês mais frio ............................................ 39
Tabelo 5 - Profundidade útil mínima e máxima, por faixa de volume útil .......... 40
Tabela 6 - Taxa de aplicação diária em função da percolação ........................... 44
Tabela 7 - Relações entre custo e extensão do sistema de esgoto coletivo .... 51
Tabela 8 - Tabela para dimensionamento do sumidouro – parte 1 .................... 60
Tabela 9 - Tabela para dimensionamento do sumidouro – parte 2 ..................... 61
Tabela 10 - Orçamento do sistema individual com a variação de sumidouro .. 62
Tabela 11 - Orçamento do sistema convencional com a variação do
interceptor ............................................................................................... 64
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LISTA DE SIGLAS E ABREVIATURAS
ABNT Associação Brasileira de Normas Técnicas
BDI Bonificações e despesas indiretas
CAERN Companhia de Águas e Esgotos do Rio Grande do Norte
CAESB Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal
CETESB Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental
COMPESA Companhia Pernambucana de Saneamento
CONAMA Conselho Nacional do Meio Ambiente
ETE Estação de Tratamento de Esgoto
FEC Frequência Equivalente de Continuidade
IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
NBR Norma Brasileira
OMS Organização Mundial de Saúde
PLANSAB Plano Nacional de Saneamento Básico
PNSB Pesquisa Nacional de Saneamento Básico
PPEA Projeto Permanente de Educação Ambiental
SANEAGO Companhia Saneamento de Goiás
SANESUL Saneamento básico do Mato Grosso do Sul
SNIS Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento
SNSA/MCidades Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental do
Ministério das Cidades
Unicamp Universidade Estadual de Campinas
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H. A. PEDROZO JÚNIOR
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO .......................................................................................................... 13
2 OBJETIVOS .............................................................................................................. 15
2.1 OBJETIVO GERAL............................................................................................ 15
2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS............................................................................ 15
3 JUSTIFICATIVA ....................................................................................................... 16
3.1 BENEFÍCIO SOCIAL ......................................................................................... 20
3.2 BENEFÍCIO ECONÔMICO .............................................................................. 20
3.3 BENEFÍCIO AMBIENTAL ................................................................................. 21
4 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA .................................................................................. 23
4.1 ESGOTO ............................................................................................................. 23
4.2 ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ESGOTO ............................................... 25
4.2.1 Tratamento Preliminar ........................................................................... 26
4.2.2 Tratamento Primário .............................................................................. 27
4.2.3 Tratamento Secundário ......................................................................... 28
4.2.4 Tratamento Terciário ............................................................................. 29
4.3 REDE DE ESGOTO .......................................................................................... 29
4.4 – SISTEMA INDIVIDUAL ................................................................................. 31
4.4.1 Fossa séptica .......................................................................................... 31
4.4.2 Sumidouro ............................................................................................... 32
5 METODOLOGIA ....................................................................................................... 35
5.1 DELINEAMENTO DE PESQUISA ................................................................. 36
5.2 COLETA DE DADOS ....................................................................................... 36
5.3 DIMENSIONAMENTO COMPARATIVO ...................................................... 37
5.3.1 Tanque séptico ....................................................................................... 37
5.3.2 Sumidouro ............................................................................................... 43
5.4 ANÁLISE DE TOMADA DE DECISÃO ......................................................... 44
6 RESULTADOS E DISCUSSÕES ......................................................................... 45
6.1 PROJETO DE REDE CONVENCIONAL ..................................................... 45
6.2 ORÇAMENTO REDE DE ESGOTO .............................................................. 50
6.3 DIMENSIONAMENTO DO SISTEMA INDIVIDUAL .................................... 51
6.3.1 Tanque séptico ........................................................................................ 51
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6.3.2 Sumidouro ................................................................................................ 54
6.4 ORÇAMENTO DO SISTEMA INDIVIDUAL.................................................. 56
6.5 VARIAÇÃO DO CENÁRIO .............................................................................. 59
6.5.1 Variação da taxa de percolação ........................................................... 59
6.5.2 Variação do interceptor .......................................................................... 63
7 CONCLUSÃO ........................................................................................................... 67
REFERÊNCIAS............................................................................................................ 69
APÊNDICE A – Orçamento Fossa Séptica e Sumidouro .................................... 71
ANEXO A – Orçamento Rede Coletora de Esgoto ................................................ 72
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H. A. PEDROZO JÚNIOR
1. INTRODUÇÃO
No Brasil, o saneamento básico é um direito assegurado pela
Constituição e definido pela Lei nº. 11.445/2007, que estabelece diretrizes
nacionais para o saneamento, como o conjunto dos serviços, infraestrutura e
instalações operacionais de abastecimento de água, esgotamento sanitário,
limpeza urbana, drenagem urbana, manejos de resíduos sólidos e de águas
pluviais. Inclui várias definições, sendo que devemos sempre levar em
consideração aquela fixada pela OMS (Organização Mundial de Saúde),
segundo a qual “saneamento é o controle de todos os fatores do meio físico do
homem que exercem ou podem exercer efeito deletério sobre o seu bem-estar
físico, mental ou social”. Seu objetivo maior é a promoção da saúde do homem,
pois muitas doenças podem proliferar devido à carência de medidas de
saneamento.
Nos países desenvolvidos, cada vez mais se ganha vigor e atualidade a
discussão do papel do saneamento básico das casas e moradias. Torna-se
fundamental que toda cidade passe pelo tratamento e saneamento de água e
esgoto. Existem basicamente, dois tipos de sistema para o esgotamento de
uma determinada área, o individual e o coletivo.
O Sistema individual, de acordo com a Sanesul - Empresa de
Saneamento do Estado de Mato Grosso do Sul (2015), é adotado para
atendimento unifamiliar onde cada uma das casas das cidades possui o seu
próprio sistema de coleta, afastamento e tratamento dos esgotos domésticos.
Ou seja, consiste no lançamento dos esgotos domésticos gerados em uma
unidade habitacional, usualmente em fossa séptica, que é uma espécie de
caixa que recebe todo o esgoto domestico, onde existe ação de bactéria
chamada anaeróbia (microrganismos que vivem em ambientes onde não há
oxigênio dissolvido), seguida de dispositivo de filtração no solo (sumidouro,
irrigação sub-superficial).
Estas bactérias transformam parte de matéria orgânica sólida em gases,
que saem pelas tubulações de ventilação. Durante o processo, depositam-se
no fundo da fossa as partículas sólidas, que formam o lodo. Na superfície do
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H. A. PEDROZO JÚNIOR
líquido também se forma uma camada de crosta, ou espuma, que contribui
para evitar a circulação do ar, facilitando a ação das bactérias.
Já o Sistema coletivo convencional, também de acordo com a Sanesul
(2015), consiste em canalizações que recebem o lançamento dos esgotos,
transportando-os ao seu destino final, de forma sanitariamente adequada. Em
alguns casos, a região a ser atendida poderá estar situada em área afastada
do restante da comunidade, ou mesmo em áreas cujas altitudes encontram-se
em nível inferior, o que dificulta um pouco sua implantação.
Mesmo diante da importância do sistema de esgotamento sanitário, seja
ele individual ou coletivo, para o saneamento básico de uma comunidade,
percebe-se ainda a existência de muitas regiões com instalações precárias cujo
sistema não oferece infraestrutura adequada para dar suporte à saúde pública
ou para a preservação do meio ambiente.
Com isso surge o questionamento de qual seria a melhor solução para
atender aos anseios da sociedade com o saneamento básico uma vez que o
embate comparativo entre o sistema individual descentralizado e o coletivo
centralizado nos mostra soluções diferentes para uma mesma problemática. O
conhecimento a respeito dessas soluções é que será o diferencial para
tomadores de decisões encontrarem um ponto de equilíbrio entre cada sistema.
É justamente esse ponto de equilíbrio que esse trabalho pretende
mostrar, pegando um caso específico e ressaltando o melhor sistema no que
se refere à viabilização quanto ao aspecto econômico desde que técnico,
social, ambiental e sanitariamente adequado.
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H. A. PEDROZO JÚNIOR
2. OBJETIVOS
2.1 OBJETIVO GERAL
Analisar a viabilidade técnico-econômica do sistema tanque séptico-
sumidouro frente ao sistema convencional (rede coletora de esgoto), para um
caso real coletado. avaliando qual sistema é o mais competitivo e quais
variáveis são mais determinantes no resultado.
2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS
I. Selecionar um projeto real de sistema coletivo convencional de
esgoto com seus respectivos custos de implantação.
II. Compilar os dados de custos existentes em uma análise
orçamentária.
III. Realizar o dimensionamento hidráulico-sanitário de um projeto de
sistema individual de esgoto fossa séptica e sumidouro para os mesmos
parâmetros do sistema de esgoto em rede.
IV. Estimar os custos de implantação do sistema individual de esgoto
fossa séptica e sumidouro.
V. Comparar os resultados do sistema individual e coletivo e analisar
do ponto de vista econômico e técnico, apontando qual sistema é o mais
competitivo e qual fator foi decisivo para o cenário específico.
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H. A. PEDROZO JÚNIOR
3. JUSTIFICATIVA
O Brasil ainda possui um nível muito ineficaz de saneamento, de forma
que o serviço mais deficiente dessa área é a coleta de esgoto sanitário. Essa
deficiência é possível ver na Figura 1 que mostra o gráfico da proporção de
municípios com serviços de saneamento básico, por tipo de serviço, segundo
as regiões brasileiras, de acordo com a Pesquisa Nacional de Saneamento,
feita pelo IBGE em 2008. É possível ver também como a região Centro Oeste é
carente nesse serviço ocupando a penúltima posição, atrás apenas da região
norte.
Figura 1 - Saneamento básico por tipo de serviço nas grandes regiões
Mais da metade dos domicílios brasileiros (56%), ou cerca de 25 milhões
de lares, não possuem qualquer ligação com a rede coletora de esgoto e 80%
dos resíduos gerados são lançados diretamente nos rios, sem nenhum tipo de
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H. A. PEDROZO JÚNIOR
tratamento. (IBGE – PNSB 2008). A Figura 2 mostra os municípios com serviço
de rede coletora de esgoto, distribuídos pelo mapa do Brasil, deixando bem
claro a disparidade entre a região sudeste, com uma boa coleta de esgoto,
para as demais regiões. Mais uma vez o Estado de Goiás se mostra ineficaz
nesse serviço.
Figura 2 - Mapa dos municípios com rede coletora de esgoto
Além da falta de rede coletora, que muitas vezes ocasionam absurdos
como lançamento de esgoto a céu aberto que é conhecido popularmente como
língua negra, existe ainda o problema da falta de tratamento do esgoto que é
recolhido, muitas vezes por falta de capacidade das ETEs (Estações de
Tratamento de Esgoto) devido ao grande volume recebido, o que acaba por
resultar no lançamento de esgoto sem tratamento nos rios.
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H. A. PEDROZO JÚNIOR
Este problema é constatado na Tabela 1 que mostra dados do
Diagnóstico dos Serviços de Água e Esgotos de 2013, publicado no Sistema
Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS) pela Secretaria Nacional
de Saneamento Ambiental do Ministério das Cidades – SNSA/MCIDADES.
Neste quadro mostra que em 2013 o volume de esgoto coletado foi de
5.222.459.000 m³, porém o volume de esgoto tratado é de apenas
3.579.335.000 m³, em torno de 68,54%.
No quadro mostra ainda que, apenas para valores do sistema de esgoto
coletivo em rede, a população total atendida com esgotamento sanitário foi de
94.335.251 habitantes, segundo O IBGE (Tabela Estimativas da População
Residente no Brasil e Unidades da Federação, 2013), a população brasileira
neste ano era estimada em 201.032.714 habitantes, ou seja, menos da metade
dos brasileiros tinham acesso à rede de esgoto.
Tabela 1 – Caracterização global dos sistemas de água e esgotos dos prestadores de serviços
participantes do SNIS.
Fonte: SNIS. SNSA/MCIDADES. Diagnóstico dos Serviços de Água e Esgotos 2013.
Tais medidas têm graves consequências, como a contaminação dos
mananciais, água sem tratamento e doenças como diarreias, dengue, febre
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H. A. PEDROZO JÚNIOR
amarela, tifoide, malária, disenterias, cólera, hepatite, leptospirose e inúmeros
casos de verminoses que resultam em milhares de mortes anuais,
especialmente de crianças.
Uma possível solução para a questão do saneamento, até para aliviar a
demanda das ETEs, seria um sistema descentralizado alternativo à rede
coletora de esgoto convencional, como a fossa séptica e sumidouro. Mas para
isso, o ideal é fazer um estudo da viabilidade comparativa de implantação entre
os dois sistemas, para que se encontre a melhor alternativa dependendo de
cada caso. A Figura 3 mostra um mapa de soluções alternativas à rede
coletora de esgoto de acordo com a Pesquisa Nacional de Saneamento Básico,
feita pelo IBGE em 2008.
Figura 3 - Mapa com soluções alternativas à rede de esgoto
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H. A. PEDROZO JÚNIOR
Diante desse cenário, pode-se ressaltar 3 grandes aspectos que seriam
beneficiados no que tange esse estudo comparativo entre o sistema de coleta
esgoto convencional e o individual fossa séptica e sumidouro: Social,
Econômico e Ambiental.
3.1 BENEFÍCIO SOCIAL
Nos aspectos sanitário e social:
Melhoria da saúde e das condições de vida de uma comunidade;
Diminuição da mortalidade em geral, principalmente da infantil;
Aumento da esperança de vida da população;
Diminuição da incidência de doenças relacionadas à água;
Implantação de hábitos de higiene na população;
Facilidade na implantação e melhoria da limpeza pública;
Facilidade na implantação e melhoria dos sistemas de esgotos sanitários;
Possibilidade de proporcionar conforto e bem-estar;
Incentivo ao desenvolvimento econômico;
Diminuição da poluição visual e mau cheiro;
Aumento da qualidade de vida.
3.2 BENEFÍCIO ECONÔMICO
Nos aspectos sanitário e econômico:
Aumento do custo benefício do saneamento básico com a possibilidade de
atender um maior número de pessoas com esgotamento sanitário
adequado com um investimento menor.
Aumento da vida produtiva dos indivíduos economicamente ativos;
Diminuição dos gastos particulares e públicos com consultas e internações
hospitalares;
Facilidade para instalações de indústrias, onde a água é utilizada como
matéria-prima ou meio de operação;
Incentivo à indústria turística em localidades com potencialidades para seu
desenvolvimento;
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H. A. PEDROZO JÚNIOR
Diminuição de gastos com o tratamento da água de abastecimento, uma
vez que ficará menos poluída;
Diminuição de investimentos para ampliação da capacidade de ETEs.
3.3 BENEFÍCIO AMBIENTAL
Nos aspectos sanitário e ambiental:
Aumento do sistema de esgotamento sanitário, diminuindo o lançamento
de esgoto a céu aberto;
Alivio do crescente volume de esgoto que chegam às Estações de
Tratamento de Esgoto diminuindo o lançamento de esgoto in natura nos
rios devido à falta de capacidade das ETEs;
Diminuição da degradação do corpo d’água;
Redução de matéria orgânica na água, uma vez que sua presença pode
causar a diminuição da concentração de oxigênio dissolvido provocando a
morte de peixes e outros organismos aquáticos;
Minoração da quantidade de detergentes e espumas;
Diminuição de eutrofização do corpo d’água;
Atenuação de odores característicos;
Diminuição da contaminação dos solos;
Encolhimento da proliferação de insetos, parasitas e vetores de doenças.
Em frente a grande importância do esgotamento sanitário, diante de tudo
que foi apresentado anteriormente, os sistemas de coleta de esgoto não ficam
a critério do meio privado, uma vez que o saneamento básico não é
simplesmente um negócio, mas também uma questão de extrema importância
socioambiental e que tange de forma vital a saúde pública.
Visando isso, as concessionárias prestadoras de serviço, diante das
limitações financeiras, necessitam fazer tomadas de decisões a respeito de
como, onde e quando farão intervenções para implantação do serviço de
saneamento, uma vez que envolve dinheiro público e possui uma demanda
muito grande.
22
H. A. PEDROZO JÚNIOR
Com isso surge a importância do estudo de economicidade do sistema
individual de esgoto frente ao convencional para mostrar a viabilização de
implantação de cada sistema diante de seu caso mais econômico. Sendo esta
uma análise que busca um ponto de equilíbrio que leva em consideração não
só aspectos financeiros, mas também socioambientais.
23
H. A. PEDROZO JÚNIOR
4 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
4.1 ESGOTO
A Norma de Projeto, Construção e Execução de Sistemas de Tanques
Sépticos (NBR 7229, 1993) define esgoto sanitário como água residuária
composta de esgoto doméstico, despejo industrial e água de infiltração.
O esgoto está intimamente ligado à água, quando você abre uma
torneira de pia ou de chuveiro, ou aciona a descarga, está iniciando a formação
de esgotos, como mostrado na Figura 4.
Figura 4 – Esquema de esgoto doméstico
Fonte: Águas do Mirante – SP. Equipave.
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H. A. PEDROZO JÚNIOR
Os esgotos de origem doméstica são provenientes principalmente de
residências, comércios ou qualquer edificação com instalações de banheiros,
lavanderias, cozinhas, ou qualquer dispositivo de utilização de água para fins
domésticos. É composto praticamente de água de banho, fezes urina, papel,
restos de comida, sabão e detergente (JORDÃO; PESSÔA, 2009).
Os esgotos de origem industrial é todo resíduo de operação industrial
proveniente das atividades de indústrias e comércios de grande porte, tais
como shoppings, petroquímica, siderúrgicas, indústrias têxteis, matadouros,
cervejarias, entre outros. Os esgotos industriais são extremamente diversos e
adquirem características próprias em função do processo industrial empregado
(JORDÃO; PESSOA, 2009). Já as águas de infiltração são águas provenientes
do subsolo que penetra nas canalizações.
Quando toda essa água não recebe o devido tratamento, ela pode poluir
rios e fontes, afetando os recursos hídricos e a vida vegetal e animal, ou,
causar grandes danos à saúde pública por meio de transmissão de doenças.
Figura 5 – Esgoto a céu aberto
Fonte: Natura na Comunidade.
Nos bairros onde existem esgotos ao ar livre, como mostrado na Figura
5, o mau cheiro e a sujeira proliferam juntamente com o lixo, favorecem a
reprodução de ratos, baratas e moscas e muitas bactérias prejudiciais a nossa
saúde, causando um aumento de doenças, como verminose, hepatite,
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H. A. PEDROZO JÚNIOR
disenteria, leptospirose, cólera, dengue e muitas outras. Portanto, dois
objetivos são fundamentais para o planejamento de um sistema de esgoto: a
saúde pública e a preservação ambiental.
Aproximadamente, cinquenta tipos de infecções podem ser transmitidos
de uma pessoa doente para uma sadia por diferentes caminhos, envolvendo as
excretas humanas. Os esgotos, ou excretas, podem contaminar a água, o
alimento, os utensílios domésticos, as mãos, o solo ou ser transportados por
moscas, baratas, roedores, provocando novas infecções (Biblioteca Didática de
Tecnologias Ambientais, FEC-Unicamp, 2015).
Outra importante razão para tratar os esgotos é a preservação do meio
ambiente. As substâncias presentes nos esgotos exercem ação deletéria nos
corpos de água: a matéria orgânica pode causar a diminuição da concentração
de oxigênio dissolvido provocando a morte de peixes e outros organismos
aquáticos, escurecimento da água e exalação de odores desagradáveis; é
possível que os detergentes presentes nos esgotos provoquem a formação de
espumas em locais de maior turbulência da massa líquida; defensivos agrícolas
determinam a morte de peixes e outros animais. Há, ainda a possibilidade de
eutrofização pela presença de nutrientes, provocando o crescimento acelerado
de algas que conferem odor, gosto e biotoxinas à água (CETESB, 1988).
4.2 ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ESGOTO
ETEs são unidades onde o esgoto, após sair das nossas residências e
passar pela rede coletora por meio de um longo sistema de tubos
subterrâneos, é levado para ser tratado, podendo, assim, ser devolvido ao
meio-ambiente e lançado em rios, lagos ou no mar, chamados de corpo d’água
receptor.
As etapas de tratamento do esgoto, segundo Azevedo Netto (1991),
podem ser definidas pelo grau crescente da complexidade do processo de
intervenção, de modo que podem se dividir em Preliminar, Primário,
Secundário e Terciário. Quanto maior o grau de processamento do esgoto na
ETE maior é a remoção de poluentes no efluente. Jordão e Pessôa (2009)
destaca ainda que o processo de tratamento pode ser classificado em físico,
com remoção de substâncias fisicamente; químico, com utilização de produtos
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H. A. PEDROZO JÚNIOR
químicos e biológicos com a ação de micro-organismos presentes nos esgotos.
Estes processos não necessariamente ocorrem separadamente.
A Figura 6 mostra uma imagem aérea de uma estação de tratamento de
esgoto.
Figura 6 – Estação de tratamento de esgoto de São Paulo
Fonte: Portal Terra Brasil - Notícias.
4.2.1 Tratamento Preliminar
No tratamento preliminar ocorre o processo físico com a remoção de
sólidos grosseiros e areias. De acordo com a NBR 12209 – Elaboração de
projetos hidráulicos-sanitários de estações de tratamento de esgotos sanitários
– 2011 este procedimento é feito através de grades com barras com
espaçamento entre 10 e 100 mm, de acordo com a grossura da barra, e de
peneiras com aberturas de 0,25 mm a 10 mm, podendo ser estáticas ou
rotativas.
Já a remoção da areia ocorre com desarenadores por um processo de
sedimentação que visa a remoção mínima de 95% da partículas. A remoção da
areia tem por finalidade básica evitar a abrasão nos equipamentos e
tubulações, diminuir a possibilidade de obstrução e facilitar o transporte do
efluente. Na figura 7 é exemplificada uma caixa de areia da ETE Hélio Seixo de
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H. A. PEDROZO JÚNIOR
Britto que recebe o esgoto e através da rosca giratória no fundo retira a areia
mais densa e joga na caixa desarenadora.
Figura 7 – Caixa de Areia da ETE Hélio Seixo de Britto – Goiânia GO
Fonte: O autor (estudo de campo)
4.2.2 Tratamento Primário
De acordo com a Companhia de Águas e Esgotos do Rio Grande do
Norte (CAERN, 2014), após o pré-tratamento, as características poluidoras do
efluente estão praticamente inalteradas. O tratamento primário visa separar a
matéria poluente da água por sedimentação.
A remoção de sólidos em suspensão não grosseiros, sólidos flutuantes,
sólidos sedimentáveis e parte da matéria orgânica tem como unidade principal
um Decantador Primário, mostrado na figura 8, que são grandes tanques onde
a remoção de sólidos ocorre através do processo físico de sedimentação, uma
vez que possui um tempo de detenção de duas horas.
28
H. A. PEDROZO JÚNIOR
Figura 8 – Decantador Primário
Fonte: SANETAL Engenharia e Consultoria
Segundo Jordão e Pessôa (2009) as unidades de tratamento primário
consistem em:
Sedimentação;
Flotação;
Digestão do lodo;
Secagem do lodo;
Sistemas compactos;
Sistemas anaeróbios.
4.2.3 Tratamento Secundário
Neste tratamento ocorre a predominância da etapa biológica, tendo por
objetivo a eliminação da matéria orgânica através de reações bioquímicas
realizadas por micro-organismos (CAERN, 2014). O processo acelera os
mecanismos de degradação, que ocorrem naturalmente, essa decomposição
pode ser através do processo aeróbio ou anaeróbio.
Garcez (1988) destaca que o tratamento de esgoto vinculado ao
processo biológico está ligado aos micro-organismos que quebram as
moléculas complexas das matérias orgânicas transformando-as em
substâncias mais simples.
29
H. A. PEDROZO JÚNIOR
4.2.4 Tratamento Terciário
É um complemento do tratamento secundário com remoção de
poluentes específicos. Jordão e Pessôa (2009) mostra que pode-se utilizar
nesse processo:
Lagoa de maturação;
Desinfecção;
Processos de remoção de nutrientes;
Sistema wetlands;
Filtração final.
Antes do lançamento final das águas residuárias no corpo receptor, é
necessário sua desinfecção para remoção dos micro-organismos ou, em casos
especiais, remoção de nitrogênio e fósforo que podem potencializar a
degradação dos corpos d’água (CAERN, 2014).
4.3 REDE DE ESGOTO
A rede de esgoto é um sistema fechado, são tubos de cerâmica ou PVC,
normalmente com diâmetro de 15 cm, que coletam o esgoto nas casas e o
transportam para uma estação de tratamento. A estrutura e função são
diferentes das galerias de águas pluviais, caracterizadas por tubulações de
concreto, geralmente com mais de meio metro de diâmetro, instaladas pelas
prefeituras, que servem para escoar as águas das chuvas diretamente nos rios.
Segundo o portal da Companhia Pernambucana de Saneamento -
Compesa (2015), ligar a rede coletora do esgoto à galeria de água pluvial, que
tem grande volume de água pode obstruir e danificar as redes de esgoto. Este
entupimento ou obstrução muitas vezes provoca retorno de esgoto pelos ralos
e pias dentro das moradias.
De acordo com a empresa de abastecimento de água e saneamento
básico do Mato Grosso do Sul - SANESUL (2015), o fluxo natural dos esgotos
é por gravidade, isto é, os esgotos fluem naturalmente dos pontos mais altos
para os pontos mais baixos. As águas residuárias provenientes das habitações,
estabelecimentos comerciais e industriais, instituições e edifícios públicos e
30
H. A. PEDROZO JÚNIOR
hospitais, são conduzidas pelas redes coletoras aos coletores tronco e
interceptores.
As canalizações coletoras de esgotos sanitários recebem ao longo de
seu traçado, os coletores prediais (domésticos, comerciais, industriais etc.).
Este traçado de tubulações é mostrado na figura 9.
Cada coletor predial recebe e transporta os seus esgotos, à medida que
no interior das habitações os aparelhos sanitários vão lançando os dejetos
correspondentes às águas utilizadas para os diversos fins, O escoamento nas
canalizações das extremidades iniciais é bastante irregular, não só quanto às
vazões, como também quanto aos intervalos de tempo de funcionamento ao
longo do dia. A medida que os esgotos atingem condutos de maiores
dimensões, o fluxo vai se tornando contínuo e mais regular.
Pelo fato do escoamento dos esgotos ser por gravidade, as canalizações
necessitam de uma determinada declividade que possibilite o transporte das
águas residuárias até o seu destino final. O escoamento dos esgotos deverá
ocorrer sem problemas que impliquem em obstruções das tubulações ou
demais danos que prejudiquem o perfeito funcionamento de todas as unidades
que compõem o sistema de esgotos sanitários.
Figura 9 – Rede Coletora de Esgoto
Fonte: Sabesp – Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo.
31
H. A. PEDROZO JÚNIOR
O dimensionamento hidráulico das canalizações é feito de forma que o
esgoto não chegue a ocupar todo o espaço interno da tubulação. O líquido
atinge apenas um determinado nível, inferior ao diâmetro interno da tubulação,
possibilitando então, seu escoamento por gravidade, sem exercer pressões
sobre a parede interna do tubo.
A Saneago resume o sistema de esgoto sanitário basicamente em 4
unidades antes de chegar na estação de tratamento:
- Rede Coletora: Tubulações que recebem os esgotos das resisdências;
- Interceptores: Tubulações ao longo de cursos d’água que tem a função
de receber os esgotos da rede e conduzi-los ao emissário ou diretamente às
estações de tratamento;
- Emissário: Tubulação que conduz os esgotos dos interceptores à ETE;
- Elevatória: Estações de recalque que bombeiam os esgotos de uma
cota inferior para pontos mis elevados.
O sistema de coleta e tratamento do esgoto são importantes para a
saúde da pública, pois evita a contaminação das pessoas e a transmissão de
doenças, além de preservar a natureza.
4.4 SISTEMA INDIVIDUAL
4.4.1 Fossa séptica
Uma fossa séptica consiste em um recinto fechado e enterrado para a
depuração de águas residuais domésticas. A NBR 7229 – Projeto, construção e
operação de sistemas de tanques sépticos (1993) define um tanque séptico
como uma “unidade cilíndrica ou prismática retangular de fluxo horizontal, para
tratamento de esgotos por processos de sedimentação, flotação e digestão”
(NBR 7229, 1993, p.2).
Andrade Neto (1997) destaca que a grande utilização de tanques
sépticos deve-se, principalmente à simplicidade de construção e operação, de
modo que não se faz necessário técnicas construtivas especiais, equipamentos
sofisticados e nem um operário especializado para sua operação.
As fossas sépticas vieram substituir a fossa negra, um buraco na terra
que recebe todos os dejetos sem qualquer tratamento. Muitas pessoas ainda
32
H. A. PEDROZO JÚNIOR
possuem esse sistema precário de saneamento que é responsável por graves
doenças. Um tanque séptico deve ser dimensionado seguindo a normativa,
como exemplificado na figura 10.
Um sistema de fossa séptica pode ter um filtro anaeróbio com o
propósito de reduzir o impacto ambiental dos resíduos. O filtro anaeróbio
assume a função de reator biológico, onde micro-organismos anaeróbios vão
efetuar a depuração do efluente. O filtro anaeróbio é feito de plástico, fibra de
vidro ou concreto armado, ou seja, materiais que apresentam alta resistência
para não haja perda do seu conteúdo nem absorção de água que se encontra
no seu exterior.
Figura 10 – Esquema de um tanque séptico
Fonte: ABNT, NBR 7229/1993.
4.4.2 Sumidouro
Após passar pelo tanque séptico, o efluente líquido, isento de materiais
sedimentáveis e flutuantes (retirados no tanque) deve ser disposto de alguma
forma no meio ambiente. As características da região onde a fossa foi instalada
é que determinará o tipo de tratamento dado ao efluente do tanque séptico
33
H. A. PEDROZO JÚNIOR
(JORDÃO; PESSÔA, 2009). Entre os processos eficientes e econômicos de
disposição do efluente líquido das fossas estão:
Diluição (corpo d’água receptor);
Sumidouro;
Vala de infiltração;
Vala de filtração;
Filtro de areia;
Filtro biológico anaeróbio.
Segundo Borges (2009) é necessário um sistema complementar ao
tanque séptico, uma vez que geralmente seu efluente ainda apresenta um alto
grau de patogênicos e matéria orgânica dissolvida.
Na escolha da alternativa adequada para o efluente da fossa é levado
em consideração desde a aceitação cultural até testes experimentais empíricos
(BATALHA, 1989). Assim o processo mais adequado leva em conta os
seguintes critérios:
Natureza e utilização do solo;
Profundidade do lençol freático;
Grau de permeabilidade do solo;
Utilização e localização da fonte de água de subsolo;
Volume e taxa de renovação das águas de superfície;
Disponibilidades de espaço.
O sumidouro, que é o processo utilizado neste trabalho, segundo a NBR
7229 (1993) é um poço seco escavado no chão e não impermeabilizado, que
orienta a infiltração de água residuária no solo. A NBR 13969 (1997)
complementa a definição como uma unidade de depuração e de disposição
final do efluente da fossa. A Figura 11 a seguir mostra o sumidouro integrado
com o tanque séptico.
34
H. A. PEDROZO JÚNIOR
Figura 11 – Sumidouro no sistema individual
Fonte: ABNT, NBR 13969/1993.
Jordão e Pessôa (2009) orienta que sumidouro consiste em uma
escavação, cilíndrica ou prismática, cujas paredes são protegidas por pedras,
tijolos, madeiras, ou outros materiais, que não devem ser rejuntados de modo
que permita a infiltração do líquido no solo. Estas unidades possuem vida útil
longa devido ao fato do efluente infiltrar facilmente, uma vez que o líquido está
praticamente isento dos sólidos causadores da colmatação do solo.
O diâmetro e a profundidade dos sumidouros dependem da quantidade
de efluentes e do tipo de solo. Mas, não deve ter menos de 1m de diâmetro e
mais de 3m de profundidade, para simplificar a construção.
A construção de um sumidouro começa pela escavação do buraco, a
cerca de 3m da fossa séptica e num nível um pouco mais baixo, para facilitar o
escoamento dos efluentes por gravidade. A profundidade do buraco deve ser
70 cm maior que a altura final do sumidouro. Isso permite a colocação de uma
camada de pedra, no fundo do sumidouro, para infiltração mais rápida no solo,
e de uma camada de terra, de 20cm, sobre a tampa do sumidouro.
Os sumidouros podem ser de anéis de concreto, eles devem ser apenas
colocados uns sobre os outros, sem nenhum rejuntamento, para permitir o
escoamento dos efluentes. A tampa do sumidouro com diâmetro maior que 2 m
deve ser dividida em duas partes.
35
H. A. PEDROZO JÚNIOR
5 METODOLOGIA
A tipologia principal utilizada neste trabalho será a do método
comparativo, em que será realizada uma comparação entre os custos de
implantação do sistema de coleta de esgoto convencional com o individual.
Diante disso, surge uma grande preocupação na delimitação da
metodologia para que os elementos comparados pertençam ao mesmo espaço
amostral, ou seja, tenham um mesmo cenário possibilitando uma
compatibilidade comparativa. Para isso alguns parâmetros serão fixados em
torno do caso de estudo.
Primeiramente será estabelecido que os dois sistemas estudados serão
técnica, sanitária e ambientalmente adequados e terão, ambos, como
destinação final de resíduos uma ETE (Estação de Tratamento de Esgoto).
O empreendimento analisado estará situado em uma região com acesso
à Estação de Tratamento de Esgoto, pois se não seria necessário embutir o
preço da construção de uma ETE, que não é o foco da pesquisa. Da mesma
forma que também só será considerado um empreendimento que foi realizado
há um período máximo de 8 anos, ou seja, a partir de 2007, para que a
amostra não fique tão defasada e principalmente porque foi nesse ano que foi
publicada a Lei 11.445 que estabelece as diretrizes nacionais para o
saneamento básico.
Fixando esses parâmetros, já tem uma delimitação no foco da pesquisa,
porém ainda há duas questões importantes para a pesquisa alcançar
significado e credibilidade quanto à compatibilidade comparativa. Primeiro é o
fato de que cada comparação entre os sistemas individual e coletivo devem
representar o mesmo cenário.
Para isso usaremos um projeto real de sistema de esgoto sanitário
coletivo, com seus respectivos custos de implantação, e neste mesmo cenário
específico será dimensionado, como se o sistema convencional não existisse
ali, um sistema de coleta de esgoto sanitário individual fossa séptica e
sumidouro.
A segunda questão é a variação de cenários comparados, para que se
possa ter uma visão global de como determinado elemento influi em cada
36
H. A. PEDROZO JÚNIOR
sistema e como ele pode ser decisivo na tomada de decisão de qual sistema é
o mais adequado naquela região. Assim, serão analisados cenários diferentes
quanto à distância do empreendimento à rede já existente e quanto ao tipo de
solo.
A distância do empreendimento à rede existente porque isso influenciará
no preço do sistema coletivo devido a uma maior metragem de escavação e de
tubulação. Já o tipo de solo influência na maior dificuldade ou não de
escavação e principalmente no sistema individual no que tange a taxa de
infiltração no solo para o sumidouro.
Para alcançar os objetivos especificados serão realizadas as seguintes
ações:
5.1 DELINIAMENTO DA PESQUISA
Será analisado, para um fundamento teórico, bibliografias a respeito de
saneamento básico e esgotamento sanitário como o livro “Lodos de fossa e
tanque séptico: Orientações para Definição de Alternativas de Gestão e
Destinação” de Eraldo Henriques de Carvalho e Cleverson V. Andreoli (2015);
bem como as normativas da ABNT como a NBR 7229 e a NBR 13969. Além
disso, o trabalho será embasado na Lei nº 11.445 de 5 de janeiro de 2007 que
estabelece as diretrizes nacionais para o saneamento básico e no PLANSAB
(Plano Nacional de Saneamento Básico).
5.2 COLETA DE DADOS
A coleta de dados será feita com a utilização de um caso real em que
será selecionado um projeto de sistema de coleta de esgoto coletivo
convencional e juntamente com o projeto será adquirido os valores dos custos
de implantação do sistema, bem como os mesmos valores de referência para o
caso de sistema de coleta de esgoto individual fossa séptica e sumidouro.
Os dados serão apanhados na concessionária de saneamento básico
SANEAGO (Companhia de Saneamento de Goiás) que tem como área de
atuação o estado de Goiás, onde é responsável pelo saneamento de 223 dos
246 municípios goianos.
37
H. A. PEDROZO JÚNIOR
5.3 DIMENSIONAMENTO COMPARATIVO
Após a reunião dos dados do sistema de coleta de esgoto coletivo
convencional será feito um dimensionamento para os mesmo dados de entrada
(cenário e horizonte de projeto), mas para o sistema de coleta de esgoto
individual fossa séptica e sumidouro. Desta forma, poder-se-á comparar os
sistemas coletivo e individual mediante mesmas variáveis.
O dimensionamento será feito em conformidade com a NBR 7229 –
Projeto, construção e operação de sistemas de tanques sépticos e a NBR
13969 Tanques sépticos – Unidades de tratamento complementar e disposição
final dos efluentes líquidos – Projeto, construção e operação.
5.3.1 Tanque séptico
De acordo com Jordão e Pessoa (2009) o tanque séptico tem que ser
projetado para satisfazer as vazões afluentes de esgoto e para proporcionar
uma manutenção econômica, fácil e rápida.
De acordo com a NBR 7229 (1993) as fossa sépticas devem contemplar
as seguintes condições específicas:
Afastamento de 1,50 m de construções, limites de terreno, sumidouros,
valas de infiltração e ramal predial de água;
Afastamento mínimo de 3 m de árvores e de qualquer ponto de rede
pública de abastecimento de água;
Afastamento mínimo de 15 m de poços de abastecimento de água ou de
corpos de água de qualquer natureza.
Todas as distâncias mínimas são computadas a partir da face externa
mais próxima aos elementos considerados.
Segundo o manual Orientações para Instalações Domiciliar do Sistema
de Fossa e Sumidouro da Caesb – Companhia de Saneamento Ambiental do
Distrito Federal, a fossa séptica deve ser instalada de modo a possibilitar fácil
ligação ao futuro coletor público e fácil acesso para remoção periódica do lodo,
com uma tampa de inspeção próxima da entrada.
Os materiais empregados na execução dos tanques sépticos devem
atender as exigências de resistência mecânica e resistência ao ataque químico
38
H. A. PEDROZO JÚNIOR
de substâncias contidas no esgoto. Além disso, é vedado o lançamento das
águas pluviais na fossa séptica (NBR 7229, 1993).
Segundo a NBR 7229 o volume útil total para o dimensionamento do
tanque séptico, é calculado segundo a Equação 1.
V = 1000 + N (C x T + K x Lf) Equação (1)
Onde:
V = Volume útil em litros;
N = Número de pessoas ou unidades de contribuição;
C = Contribuição de despejos, em litro/pessoa x dia ou em litro/unidade x
dia; (ver Tabela 3);
T = Período de detenção em dias (ver Tabela 2);
K = Taxa de acumulação de lodo digerido em dias, equivalente ao tempo
de acumulação de lodo fresco (ver Tabela 4);
Lf = Contribuição do lodo fresco, em litro/pessoa x dia ou em
litro/unidade x dia (ver Tabela 3).
Tabela 2 – Período de detenção dos despejos, por faixa de contribuição diária
Fonte: ABNT, NBR 7229/1993
39
H. A. PEDROZO JÚNIOR
Tabela 3 – Contribuição diária de esgoto (C) e de lodo fresco (Lf) por tipo de prédio e de ocupante
Fonte: ABNT, NBR 7229/1993
Tabela 4 – Taxa de acumulação total de lodo (K), em dias, por intervalo entre limpezas e temperatura do
mês mais frio
Fonte: ABNT, NBR 7229/1993.
40
H. A. PEDROZO JÚNIOR
No cálculo da contribuição de esgoto, a NBR 7229 mostra que devem
ser levado em consideração três fatores:
I. Número de pessoas a serem atendidas;
II. 80 % do consumo local de água. Em casos justificados podem ser
adotados valores diferentes de 80 %, e na falta de dados locais
podem ser adotados valores conforme Tabela 2;
III. Em edificações que ocorra o caso de ocupantes temporários e
permanentes, o volume de contribuição é igual à soma das
contribuições referentes a cada um desses casos.
Assim, de acordo com as tabelas apresentadas e a equação 1, pode-se
calcular o volume útil do tanque séptico.
As dimensões são determinadas em seguida, de acordo com a Tabela 5
estima-se a altura útil (h) e consecutivamente a largura interna total (B) e o
comprimento interno total (L), de acordo com as orientações da norma NBR
7229.
Tabela 5 – Profundidade útil mínima e máxima, por faixa de volume útil
Fonte: ABNT, NBR 7229/1993.
A NBR 7229 estabelece alguns parâmetros para as medidas internas:
I. Diâmetro interno mínimo: 1,10m;
II. Largura interna mínima: 0,80 m;
III. Relação comprimento / largura (para tanques prismáticos
retangulares): mínimo 2:1; máximo 4:1.
41
H. A. PEDROZO JÚNIOR
Para dimensionamento dos dispositivos de entrada e de saída do tanque
séptico, a NBR 7229 (1993) estabelece as seguintes relações de medidas:
I. Dispositivo de entrada: parte emersa, pelo menos 5 cm acima da
geratriz superior do tubo de entrada, e parte imersa aprofundada
até 5 cm acima do nível correspondente à extremidade inferior do
dispositivo de saída;
II. Dispositivo de saída: parte emersa nivelada, pela extremidade
superior, ao dispositivo de entrada, e parte imersa medindo um
terço da altura útil do tanque a partir da geratriz inferior do tubo de
saída;
III. As geratrizes inferiores dos tubos de entrada e saída são
desniveladas em 5 cm;
IV. Entre a extremidade superior dos dispositivos de entrada e saída
e o plano inferior da laje de cobertura do tanque, deve ser
preservada uma distância mínima de 5 cm.
A seguir a figura 12 mostra o corte esquemático do tanque séptico.
Figura 12 – Detalhes e dimensões de um tanque séptico de câmara única
Fonte: ABNT, NBR 7229/1993.
42
H. A. PEDROZO JÚNIOR
Onde:
a ≥ 5cm;
b ≥ 5cm;
c = 1/3 h;
h = profundidade útil;
H = altura interna total;
L = comprimento interno total.
A NBR 7229 (1993) orienta abertura para inspeção dos tanques sépticos
com as seguintes relações:
I. Todo tanque deve ter pelo menos uma abertura com a menor
dimensão igual ou superior a 0,60 m;
II. O máximo de abrangência horizontal, admissível para efeiro de
limpeza, é de 1,50 m, a partir do qual nova abertura deve ser
necessária.
A seguir a figura 13 mostra o esquema da abertura de inspeção do
tanque séptico.
Figura 13 – Abertura para inspeção em tanque séptico prismático
Fonte: ABNT, NBR 7229/1993.
43
H. A. PEDROZO JÚNIOR
5.3.2 Sumidouro
Para o cálculo da área de infiltração do sumidouro, devem ser
consideras as superfícies laterais e de fundo situadas abaixo da geratriz inferior
da tubulação de lançamento do efluente (NBR 13969, 1997).
Apesar da norma NBR 13969 considerar como área de infiltração (Af) as
áreas do fundo e das paredes do sumidouro, como segurança, será
contabilizado apenas a área lateral, desprezando a infiltração pelo fundo do
sumidouro devido a colmatação (JORDÃO; PESSÔA, 1995).
Além disso, a NBR 13969 (1997) da as seguintes orientações:
O menor diâmetro interno deve ser 0,30 m;
Distância mínima vertical entre o fundo do sumidouro e o nível
máximo do aquífero de 1,5 m.
O Volume de contribuição de esgoto é calculado pela equação 2:
Ve = N x C Equação (2)
Onde:
Ve = Volume de contribuição;
N = Número de pessoas;
C = Contribuição de despejos (ver Tabela 3).
A área de infiltração é calculada pela equação 3:
Af = Ve / Ci Equação (3)
Onde:
Af = Área de infiltração do sumidouro;
Ve = Volume de contribuição;
Ci = Taxa de aplicação diária (ver tabela 6).
44
H. A. PEDROZO JÚNIOR
Tabela 6 – Taxa de aplicação diária em função da percolação
Fonte: ABNT, NBR 13969/1997.
Para determinar a profundidade do sumidouro, uma vez que este terá
geometria cilíndrica, será adotado o valor do diâmetro de 1,5 m. Assim, temos:
Af = ( π x D x h ) Equação (4)
Onde:
Af = Área de infiltração do sumidouro;
D = Diâmetro do sumidouro;
h = Profundidade do sumidouro.
O manual Sumidouros e Valas de infiltração do Projeto Permanente de
Educação Ambiental (PPEA, 2008), orienta que o sumidouro deve ter um
volume útil mínimo igual ao da fossa séptica contribuinte.
5.4 ANÁLISE DE TOMADA DE DECISÃO
Depois dos devidos dimensionamentos e cálculos será feito uma análise
técnica e financeira explicitando as vantagens e desvantagens comparativas
entre os sistemas coletivo e individual para o cenário específico.
Essa análise esclarecerá qual sistema é o mais competitivo no caso
evidenciado e qual variável seria mais determinante para tomada de decisão da
escolha da instalação do sistema mais viável, levando em consideração
aspectos econômicos, sociais e ambientais.
45
H. A. PEDROZO JÚNIOR
6 RESULTADOS E DISCUSSÕES
Nesse capítulo serão abordados os resultados da metodologia proposta
de acordo com o que foi definido nos objetivos.
O projeto selecionado foi o de implantação de rede coletora de esgoto
no Recanto das Minas Gerais, que é um Bairro localizado na Região Nordeste
do Município de Goiânia que juntamente com suas adjacências (Residencial
Senador Paranhos, Jardim Abaporu, Jardim Lageado, Residencial São
Leopoldo e Residencial Belo Horizonte) serviram de estudo de caso para o
desenvolvimento deste trabalho.
6.1 PROJETO DE REDE CONVENCIONAL
Os projetos de sistema de esgoto sanitário em rede e demais arquivos
foram disponibilizados pela Saneago.
De acordo com o memorial descritivo do Sistema de esgoto sanitário do
Recanto das Minas Gerais e Adjacências, a região possui um total de 3.906
unidades unifamiliares e o sistema de coleta de esgoto implantado terá
extensão total de 94.934,51 m, com tubulações em PVC e em ferro fundido
para a região de travessia.
A tubulação total está dividida em 1 interceptor e uma rede com 2
coletores tronco com uma travessia, tubulações principais, secundárias e de
ligação projetada em 16 módulos. Os módulos, como mostrado na Figura 14,
são:
Recanto das Minas Gerais – RM1;
Recanto das Minas Gerais – RM2;
Recanto das Minas Gerais – RM3;
Recanto das Minas Gerais – RM4;
Recanto das Minas Gerais – RM5;
Recanto das Minas Gerais – RM6;
Recanto das Minas Gerais – RM7;
Recanto das Minas Gerais – RM8;
Jardim Abaporu – A;
46
H. A. PEDROZO JÚNIOR
Residencial Senador Paranhos – SP1;
Residencial Senador Paranhos – SP2;
Setor Lageado – L;
Residencial Belo Horizonte – BH1;
Residencial Belo Horizonte – BH2;
Residencial São Leopoldo – SL1;
Residencial São Leopoldo – SL2.
Figura 14 – Divisão dos módulos da rede de esgoto
Fonte: Saneago (adaptado pelo autor).
47
H. A. PEDROZO JÚNIOR
A rede de esgoto é projetada para lançamento em três Poços de Visita
(PV) distintos. Os módulos RM1, RM2, SL1 e SL2 terão lançamento no PV de
uma rede existente, conforme figura 15, localizado na Avenida Anápolis
esquina com a Rua 11, Vila Pedroso:
- Cota de terreno = 755.39 m;
- Nível de Fundo = 753.29 m;
- Profundidade = 2,10 m.
Figura 15 – Módulos de lançamento em PV existente
Fonte: Saneago (adaptado pelo autor).
48
H. A. PEDROZO JÚNIOR
O módulo SP2 também terá lançamento no PV de uma rede existente,
mostrado na figura 16, localizado na Rua Almeida Torres esquina com a Rua
Costa Paranhos:
- Cota de terreno = 762.41 m;
- Nível de Fundo = 758.16 m;
- Profundidade = 4,25 m.
Figura 16 – Módulos de lançamento em PV existente
Fonte: Saneago (adaptado pelo autor).
Os módulos RM3, RM4, RM5, RM6, RM7, RM8, A, L, BH1, BH2 e SP1
terão lançamento no PV do interceptor do Córrego Ladeira (projetado),
conforme figura 17, localizado na Avenida das Esmeraldas:
- Cota de terreno = 717.00 m;
- Nível de Fundo = 714.00 m;
- Profundidade = 3,00 m.
49
H. A. PEDROZO JÚNIOR
Figura 17 – Módulos de lançamento em PV dimensionado
Fonte: Saneago (adaptado pelo autor).
Os parâmetros de projeto foram:
- Taxa de infiltração rede coletora = 0,05 l/s.km;
- Taxa de infiltração interceptor/emissário = 0,3 l/s.km;
- Diâmetro mínimo = 100 mm;
- Profundidade mínima do PV = 1 m;
- Profundidade máxima da rede = 2,5 m;
- Recobrimento mínimo de rede = 0,9 m;
- Número de lotes = 3.906;
- Taxa de ocupação = 4 hab/lote;
- População de projeto = 15.624 habitantes;
- Extensão da rede coletora = 94.934,51 m;
- Vazão de esgotos = 40,69 l/s;
- Vazão de infiltração = 3,16 l/s;
- Vazão total = 43,85 l/s.
50
H. A. PEDROZO JÚNIOR
6.2 ORÇAMENTO REDE DE ESGOTO
O orçamento de implantação da rede coletora de esgoto foi
disponibilizado pela Saneago, conforme Anexo A. O custo total, como mostrado
na figura 18, foi de R$ 13.365.558,94 dividido em:
Canteiro de obras: R$ 137.584,94;
Administração local da obra: R$ 648.946,65;
Ramais domiciliares (tubulações para ligação): R$1.426.032,04;
Rede coletora de esgoto (Tubulações primária e secundária): R$
8.200.830,00;
Coletor Tronco: R$ 706.998,22;
Travessia: R$ 286.947,30;
Interceptor: 1.958.220,73.
Figura 18 – Divisão orçamentária de implantação da rede
Fonte: O autor.
Diante destes valores, determinam-se as relações entre custo e
extensão do sistema de esgoto coletivo, mostradas na tabela 7. A partir desta
análise, determina-se o custo médio linear de cada parte do sistema
convencional, bem como do sistema como um todo.
R$ 137.584,00 (1%)
R$ 648.946,65 (5%)
R$ 1.426.032,04 (11%)
R$ 8.200.830,00 (61%)
R$ 706.998,22 (5%)
R$ 286.947,30 (2%)
R$ 1.958.220,73 (15%)
Custo Total: R$ 13.365.558,94
CANTEIRO DE OBRAS
ADMINISTRAÇÃOLOCAL DA OBRARAMAISDOMICILIARESREDE COLETORA DEESGOTOCOLETOR TRONCO
TRAVESSIA
INTERCEPTOR
51
H. A. PEDROZO JÚNIOR
Tabela 7 – Relações entre custo e extensão do sistema de esgoto coletivo
Extensão (m)
% da extensão
Custo da obra Administração
da obra Custo Total
Custo Linear (R$/m)
Ramais Domiciliares
17.688,00 0,186 R$ 1.426.032,04 R$ 146.544,75 R$ 1.572.576,79 88,91
Rede coletora
72.500,00 0,764 R$ 8.200.830,00 R$ 600.661,15 R$ 8.801.491,15 121,40
Coletor Tronco
2.096,00 0,022 R$ 706.998,22 R$ 17.365,32 R$ 724.363,54 345,59
Travessia 143,00 0,002 R$ 286.947,30 R$ 1.184,75 R$ 288.132,05 2.014,91
Interceptor 2.507,51 0,026 R$ 1.958.220,73 R$ 20.774,67 R$ 1.978.995,40 789,23
Sistema Coletivo
94.934,51 1,000 R$12.579.028,29 R$ 786.530,65 R$13.365.558,94 140,79
Fonte: O autor.
Assim, chegam-se as seguintes conclusões sobre o orçamento do
sistema convencional:
Parte do sistema mais cara (Custo absoluto maior): Rede coletora
(Tubulações primárias e secundárias);
Parte do sistema com custo relativo mais caro (Custo linear
maior): Travessia;
Custo total do sistema: R$ 13.365.558,94;
Custo médio linear do sistema: 140,79 reais/m.
6.3 DIMENSIONAMENTO DO SISTEMA INDIVIDUAL
6.3.1 Tanque séptico
O dimensionamento do tanque foi de acordo com a NBR 7229 (1993) e
todos os parâmetros adotados foram de acordo com os valores do
dimensionamento da rede, para que tanto o sistema de rede de esgoto quanto
o sistema individual de fossa séptica e sumidouro pudessem representar o
mesmo cenário, conforme especificado na metodologia.
52
H. A. PEDROZO JÚNIOR
Desta forma o volume útil total encontrado, de acordo com a equação da
NBR 7229 (1993), foi:
V = 1000 + N(C x T + K x Lf)
V = 1000 + 4(130 x 1 + 65 x 1)
V = 1780 Litros = 1,8 m³
O referido valor foi obtido segundo a seguinte definição dos parâmetros:
N = 4; número de integrantes de uma família, de acordo com a taxa de
ocupação do projeto de rede coletora;
C = 130; contribuição de esgoto para habitações de médio padrão;
T = 1; a contribuição diária é menor que 1500 litros (130 x 4 = 520 litros);
K = 65; temperatura média da cidade no mês mais frio de 19 ºC, e
período de limpeza estipulado de 1 ano;
Lf = 1; contribuição de lodo fresco para habitações de padrão médio.
Observando o projeto executivo do coletor tronco da rede de esgoto,
bem como o seu orçamento, entende-se que o lençol freático tem profundidade
superior a 6 m, uma vez que houve escavação mecanizada atingindo uma
profundidade de até 6 m e não teve nenhuma menção de rebaixamento de
lençol freático.
Pela tabela 5 temos:
1,20 m ≤ h ≤ 2,20 m (volume útil até 6,0 m³)
Adotado h = 1,20 m, que é a profundidade útil mínima (uma vez que os
dados sobre a altura do lençol freático não são precisos).
Assim, pela relação geométrica:
V = Ab x h
Onde:
V = Volume útil;
Ab = área da base da fossa (Comprimento x Largura);
53
H. A. PEDROZO JÚNIOR
h = profundidade útil.
Temos:
1,8 = (Comprimento x Largura) x 1,20
Comprimento x Largura = 1,5 m²
Adotando-se Largura = 0,8 (valor mínimo)
Tem-se: Comprimento = 1,5 / 0,8 ≈ 1,9 m
Diante dos valores encontrados, dimensiona-se o Tanque séptico
conforme Figura 19, que mostra o esquema da fossa em corte, e Figura 20,
que mostra o vista em planta.
Figura 19 – Fossa dimensionada em corte
Fonte: O autor.
54
H. A. PEDROZO JÚNIOR
Figura 20 – Fossa dimensionada em planta
Fonte: O autor.
6.3.2 Sumidouro
O dimensionamento do tanque foi de acordo com a NBR 13969 (1997),
para cálculo do volume de contribuição de esgoto foi utilizada a equação 2:
Ve = N x C
Ve = 4 x 130
Ve = 520 Litros/dia = 0,52 m³/dia
Os parâmetros definidos para se obter o resultado foram:
N = 4; número de integrantes de uma família, de acordo com a taxa de
ocupação do projeto de rede coletora;
C = 130; contribuição de esgoto para habitações de médio padrão.
Em seguida foi utilizada a equação 3 para cálculo da área de infiltração:
Af = Ve / Ci
Af = 0,52 / 0,065
Af = 8 m²
O referido valor foi obtido segundo a seguinte definição dos parâmetros:
55
H. A. PEDROZO JÚNIOR
Ve = 0,52; calculado;
Ci = 0,065; valor de referência à taxa de percolação adotada de 400
min/m;
A profundidade do sumidouro foi determinada com a equação 4:
Af = π x D x h
8 = 3,14 x 1,5 x h
h = 1,7 m
Assim como no dimensionamento da Fossa séptica, entende-se que o
lençol freático tem profundidade superior a 6 m, uma vez que houve escavação
mecanizada atingindo uma profundidade de até 6 m e não houve nenhuma
menção de rebaixamento de lençol freático.
O volume efetivo do sumidouro ficou maior do que o volume útil da fossa
séptica:
(volume útil sumidouro) 3,00 m³ > 1,82 m³ (volume útil fossa séptica)
A Figura 21 e a Figura 22 mostram o Sumidouro dimensionado em
planta e em corte, respectivamente.
Figura 21 – Sumidouro dimensionado em planta
Fonte: O autor.
56
H. A. PEDROZO JÚNIOR
Figura 22 – Sumidouro dimensionado em corte
Fonte: O autor.
6.4 ORÇAMENTO DO SISTEMA INDIVIDUAL
O orçamento do sistema individual teve as descrições dos serviços
baseadas em um orçamento analítico modelo, de uma obra de Fossa séptica e
Sumidouro de uma casa padrão, disponibilizada pela prefeitura de Goiânia.
A composição de custos unitários do orçamento foi de acordo com a
Tabela de Preços de Insumos1 e a Tabela de Preços com preço base da
Saneago2, ambas com ano base 2015_02, igual ao orçamento do Sistema de
Esgoto Coletivo em rede para que, como dito na metodologia, configura-se
uma compatibilidade comparativa orçamentária.
As tabelas de preço da Saneago possui BDI (Bonificações e despesas
indiretas) igual a zero. Para o cálculo dos preços dos serviços foi considerado
um BDI = 27,74%, igual ao orçamento da rede de esgoto.
1 Disponível em: https://www.saneago.com.br/supre/TABELADEINSUMOS_Construca oCivil.pdf
2 Disponível em: https://www.saneago.com.br/supre/TABELADEPRECOS_ConstrucaoCivil.pdf
57
H. A. PEDROZO JÚNIOR
O orçamento do sistema individual, disponível no apêndice A, possui
valor total de R$ 2.968,53 dividido entre Fossa séptica, com custo de
implantação de R$ 1.250,01, e Sumidouro, com custo de implantação de R$
1.718,52, conforme mostrado na Figura 23.
Figura 23 – Divisão Orçamentária do Sistema Individual
Fonte: O autor.
A discriminação orçamentária da Fossa Séptica tem seus principais
itens, aqueles mais pesados no orçamento, mostrados na figura 24.
Figura 24 – Itens mais onerosos da Fossa
Fonte: O autor.
R$ 1.250,01; 42% R$ 1.718,52;
58%
Sistema Individual
FOSSA SÉPTICA
SUMIDOURO
R$ 224,06; 18%
R$ 359,56; 29% R$ 328,75;
26%
R$ 337,64; 27%
Fossa Séptica
ESCAVAÇÃO
CONCRETOESTRUTURAL
ALVENARIA
DEMAIS ITENS
58
H. A. PEDROZO JÚNIOR
O Sumidouro tem a discriminação dos seus itens mais onerosos,
mostrados na figura 25.
Figura 25 – Itens mais onerosos do Sumidouro
Fonte: O autor.
O valor total do sistema individual, multiplicado pela quantidade de
unidades habitacionais, tem um valor total, da implantação de fossa séptica e
sumidouro no setor Recanto das Minas Gerais e Adjacências, de R$
11.595.074,46. A comparação com o sistema convencional é mostrada na
Figura 26.
Figura 26 – Comparação Orçamentária entre Sistema Individual e Convencional
Fonte: O autor.
R$269,07 ; 16% R$1.035,76 ;
60% R$413,68 ;
24%
Sumidouro
ESCAVAÇÃO
ALVENARIA
DEMAIS ITENS
R$ 11.595.074,46
R$ 13.365.565,65
Custo Total Sistema Individual Custo Total Sistema Coletivo
R$10.500.000,00
R$11.000.000,00
R$11.500.000,00
R$12.000.000,00
R$12.500.000,00
R$13.000.000,00
R$13.500.000,00
Implantação de Sistema de Esgoto - Recanto das Minas Gerais
59
H. A. PEDROZO JÚNIOR
Assim, chegam-se as seguintes conclusões sobre o orçamento do
sistema de fossa e sumidouro:
Parte do sistema mais cara: Sumidouro (58% do valor total do
sistema individual);
Item mais caro da fossa: Concreto estrutural (29% do valor total
da fossa);
Item mais caro do sumidouro: Alvenaria (60% do valor total do
sumidouro);
Implantação de esgotamento sanitário no Setor Recanto das
Minas Gerais de menor orçamento: Sistema de esgoto individual
(13% mais barato).
6.5 VARIAÇÃO DO CENÁRIO
Após dimensionamento e consequente comparação orçamentária entre
Sistema individual e convencional para o caso específico, foram feitas
variações no cenário estudado para que a análise comparativa não ficasse
limitada a um único caso, como explicado na metodologia.
Utilizando os mesmos métodos do primeiro cenário, foi dimensionado e
elaborado o orçamento para variação quanto ao tipo de solo da região e
quando à distância do empreendimento à rede existente.
6.5.1 Variação da taxa de percolação
No primeiro dimensionamento, em virtude da falta de informação, foi
adotada uma taxa de percolação média de 400 min/m, que é um fator que
influencia significativamente no cálculo do sumidouro, diretamente proporcional
à altura do mesmo.
Desta forma foi feito o dimensionamento e calculado o orçamento do
sistema de esgoto individual para todos os casos de variação do valor de
referencia de percolação pra cada tipo de solo conforme mostrado na tabela 6.
Com a variação da Taxa de percolação ocorre, consequentemente, a variação
da Taxa máxima de aplicação diária usada no cálculo do sumidouro. O
dimensionamento da fossa manteve-se inalterado.
60
H. A. PEDROZO JÚNIOR
Todos os cálculos foram feitos tendo por base o primeiro
dimensionamento. Além disso, foi adotado um lençol freático profundo que não
interferisse na análise.
Para o dimensionamento foi elaboradas tabelas com base nas fórmulas
e normas já apresentadas. Os primeiros resultados se encontram na tabela 8.
Tabela 8 – Tabela para dimensionamento do sumidouro – parte 1
N (hab) C (L/hab/dia) Ve (L/dia) Ve (m³/dia) Ci (m³/m²/dia) Af (m²) D (m)
4,00 130,00 520,00 0,52 0,200 2,60 1,50
4,00 130,00 520,00 0,52 0,140 3,71 1,50
4,00 130,00 520,00 0,52 0,120 4,33 1,50
4,00 130,00 520,00 0,52 0,100 5,20 1,50
4,00 130,00 520,00 0,52 0,090 5,78 1,50
4,00 130,00 520,00 0,52 0,065 8,00 1,50
4,00 130,00 520,00 0,52 0,053 9,81 1,50
4,00 130,00 520,00 0,52 0,037 14,05 1,50
4,00 130,00 520,00 0,52 0,032 16,25 1,50
4,00 130,00 520,00 0,52 0,024 21,67 1,50
Em azul valores de referência do 1º caso dimensionado Fonte: O autor.
Onde:
N = Número de pessoas ou unidades de contribuição;
C = Contribuição de despejos (ver tabela 3);
Ve = Volume de contribuição de esgoto;
Ci = Taxa de aplicação diária (ver tabela 6);
Af = Área de infiltração do sumidouro;
D = Diâmetro interno.
Após os cálculos da tabela 8, os próximos valores do dimensionamento
são apresentados na tabela 9. Estas tabelas apresentam os valores do
dimensionamento de 10 Sumidouros de acordo com diferentes taxas de
percolação, incluindo o dimensionamento do primeiro cenário.
O valor do Volume útil calculado para os 3 primeiros casos, com taxas
de percolação iguais a 40 min/m (Ci = 0,200 m³/m².d), 80 min/m (Ci = 0,140
m³/m².d) e 120 min/m (Ci = 0,120 m³/m².d), foi menor do que o Volume útil
61
H. A. PEDROZO JÚNIOR
mínimo, de tal forma que para o dimensionamento dos três foi usado o volume
do tanque séptico, fazendo com que esses três casos tivessem os mesmos
valores.
Tabela 9 – Tabela para dimensionamento do sumidouro – parte 2
hc (m) Vuc (m³) Vu,min (m³) h (m) hi (m) Vi (m³) Dt (m) Ht (m) Vt (m³)
0,55 0,98 1,82 1,03 1,87 3,30 1,70 1,97 4,47
0,79 1,39 1,82 1,03 1,87 3,30 1,70 1,97 4,47
0,92 1,63 1,82 1,03 1,87 3,30 1,70 1,97 4,47
1,10 1,95 1,95 1,10 1,94 3,43 1,70 2,04 4,64
1,23 2,17 2,17 1,23 2,07 3,65 1,70 2,17 4,92
1,70 3,00 3,00 1,70 2,54 4,48 1,70 2,64 5,99
2,08 3,68 3,68 2,08 2,92 5,16 1,70 3,02 6,86
2,98 5,27 5,27 2,98 3,82 6,75 1,70 3,92 8,90
3,45 6,09 6,09 3,45 4,29 7,58 1,70 4,39 9,96
4,60 8,13 8,13 4,60 5,44 9,61 1,70 5,54 12,57
Em azul valores de referência do 1º caso dimensionado Fonte: O autor.
Onde:
hc = altura útil calculada;
Vuc = Volume útil calculado;
Vu,min = Volume útil mínimo (deve ser no mínimo igual ao da fossa);
h = Altura útil (calculado após encontrar o Vu,min);
hi = Altura interna total (leva em conta o lastro de brita e a área acima da
geratriz inferior da tubulação de entrada);
Vi = Volume interno total;
Dt = Diâmetro total (externo);
Ht = Altura total;
Vt = Volume total.
Após o dimensionamento dos dez sumidouros é feito o orçamento de
cada um. Todos orçados com os mesmos critérios do primeiro cenário.
A Tabela 10 mostra os valores encontrados pra cada caso (para cada
valor de taxa de percolação), mostrando o valor de cada sumidouro isolado,
bem como o acréscimo no valor, tanto positivo quanto negativo, em relação ao
62
H. A. PEDROZO JÚNIOR
orçamento base feito para o sumidouro do primeiro cenário; mostra também o
valor de cada sistema individual completo (fossa mais sumidouro) e da
implantação de cada sistema individual em todo o Setor Recanto das Minas
Gerais e Adjacências.
Tabela 10 – Orçamento do sistema individual com a variação de sumidouro
Taxa de Percolação
Custo Sumidouro
Acréscimo Custo Individual Custo Total Individual
40 min/m R$ 1.388,13 -R$ 330,39 R$ 2.638,14 R$ 10.304.569,19
80 min/m R$ 1.388,13 -R$ 330,39 R$ 2.638,14 R$ 10.304.569,19
120 min/m R$ 1.388,13 -R$ 330,39 R$ 2.638,14 R$ 10.304.569,19
160 min/m R$ 1.424,53 -R$ 293,99 R$ 2.674,54 R$ 10.446.743,50
200 min/m R$ 1.485,19 -R$ 233,33 R$ 2.735,20 R$ 10.683.700,68
400 min/m R$ 1.718,52 R$ - R$ 2.968,53 R$ 11.595.074,46
600 min/m R$ 1.908,70 R$ 190,18 R$ 3.158,71 R$ 12.337.930,06
1200 min/m R$ 2.354,18 R$ 635,66 R$ 3.604,19 R$ 14.077.952,20
1400 min/m R$ 2.584,75 R$ 866,23 R$ 3.834,75 R$ 14.978.549,60
2400 min/m R$ 3.153,48 R$ 1.434,96 R$ 4.403,49 R$ 17.200.023,18
Em azul valores de referência do 1º caso dimensionado
Fonte: O autor.
A Figura 27 a seguir mostra um gráfico comparativo entre os valores
totais de implantação do sistema de esgoto individual em toda a região do
Recanto das Minas Gerais de acordo com a variação da taxa de percolação do
solo da região.
No gráfico (ver Figura 27) é possível visualizar, em amarelo, os valores
das três menores taxas de percolação que, como explicado, possuem mesmo
dimensionamento mínimo, tendo um custo total de implantação de R$
10.304.569,19. Em azul destaca o caso dimensionado para o primeiro cenário,
com taxa de infiltração de 400 min/m, tendo um valor total de R$
11.595.074,46. E em marrom, mostra o valor para o caso de maior taxa de
percolação do solo, com 2.400 min/m, tendo um custo total R$ 17.200.023,18.
63
H. A. PEDROZO JÚNIOR
Figura 27 – Gráfico comparativo entre sistemas individuais
Fonte: O autor.
6.5.2 Variação do Interceptor
Para o Sistema coletivo será feito a variação da distância do
empreendimento à rede existente, representada pela variação do comprimento
do interceptor.
Como calculado, o custos médio linear do interceptor pela sua extensão
é de 789,23 reais/m. Com esse dado será dimensionado o custo do interceptor
de acordo com a variação do seu comprimento.
A tabela 11 mostra os valores encontrados para 16 casos de diferentes
tamanhos de interceptor, incluindo o dimensionamento do primeiro cenário e o
caso onde não há necessidade de implantação de interceptor, ou seja, seu
custo é zero uma vez que a rede faria seu lançamento no poço de visita (PV)
de uma tubulação existente.
Os tamanhos dos interceptores tem como base o interceptor do primeiro
cenário, com 2.507,51 m, variando seu comprimento em torno de 500 m para
menos, até zerar; e 500 m para mais, até atingir o tamanho de 7.365,99 m que
R$10.304.569,19
R$11.595.074,46
R$17.200.023,18
R$10.000.000,00
R$11.000.000,00
R$12.000.000,00
R$13.000.000,00
R$14.000.000,00
R$15.000.000,00
R$16.000.000,00
R$17.000.000,00
R$18.000.000,00
40 80 120 160 200 400 600 1200 1400 2400
Custo Total Sist. Individual
Taxa de Percolação
(min/m)
Custo Total Conforme Taxa de Percolação
64
H. A. PEDROZO JÚNIOR
é a extensão necessária para alcança o maior custo de implantação da rede
individual (com taxa de percolação de 2.400 min/m).
A Tabela 11 mostra o valor e a extensão de cada interceptor isolado,
bom como o acréscimo no valor, tanto positivo quanto negativo, em relação ao
orçamento base e ao dimensionamento feito para o sistema de esgoto coletivo
do primeiro cenário. Mostra também o custo de implantação do sistema
Convencional em todo Setor Recanto das Minas Gerais e Adjacências.
Tabela 11 – Orçamento do sistema convencional com a variação do interceptor
Extensão Interceptor
(m)
Acréscimo Distância
(m) Custo/m Interceptor Acréscimo Custo Custo Total Rede
0,00 -2.507,51 789,23 R$ - -R$ 1.979.002,12 R$ 11.386.563,54
500,00 -2.007,51 789,23 R$ 394.615,00 -R$ 1.584.387,12 R$ 11.781.178,54
1.000,00 -1.507,51 789,23 R$ 789.230,00 -R$ 1.189.772,12 R$ 12.175.793,54
1.500,00 -1.007,51 789,23 R$ 1.183.845,00 -R$ 795.157,12 R$ 12.570.408,54
2.000,00 -507,51 789,23 R$ 1.578.460,00 -R$ 400.542,12 R$ 12.965.023,54
2.507,51 0,00 789,23 R$ 1.979.002,12 R$ - R$ 13.365.565,65
3.000,00 492,49 789,23 R$ 2.367.690,00 R$ 388.687,88 R$ 13.754.253,54
3.500,00 992,49 789,23 R$ 2.762.305,00 R$ 783.302,88 R$ 14.148.868,54
4.000,00 1.492,49 789,23 R$ 3.156.920,00 R$ 1.177.917,88 R$ 14.543.483,54
4.500,00 1.992,49 789,23 R$ 3.551.535,00 R$ 1.572.532,88 R$ 14.938.098,54
5.000,00 2.492,49 789,23 R$ 3.946.150,00 R$ 1.967.147,88 R$ 15.332.713,54
5.500,00 2.992,49 789,23 R$ 4.340.765,00 R$ 2.361.762,88 R$ 15.727.328,54
6.000,00 3.492,49 789,23 R$ 4.735.380,00 R$ 2.756.377,88 R$ 16.121.943,54
6.500,00 3.992,49 789,23 R$ 5.129.995,00 R$ 3.150.992,88 R$ 16.516.558,54
7.000,00 4.492,49 789,23 R$ 5.524.610,00 R$ 3.545.607,88 R$ 16.911.173,54
7.365,99 4.858,48 789,23 R$ 5.813.459,64 R$ 3.834.457,52 R$ 17.200.023,18
Em azul valores de referência do 1º caso dimensionado Fonte: O autor.
A Figura 28 mostra um gráfico comparativo entre os valores totais de
implantação do sistema de esgoto coletivo na região Recanto das Minas Gerais
de acordo com a variação da extensão do interceptor.
No gráfico é possível visualizar, em amarelo, o valor do sistema de
esgoto coletivo com a extensão do interceptor igual a zero, ou seja, sem o
custo de sua implantação, deixando o sistema com um custo de R$
11.386.563,54. Em azul destaca o caso dimensionado para o primeiro cenário,
com 2.507,51 m de interceptor e um custo total do sistema de
65
H. A. PEDROZO JÚNIOR
R$13.365.565,65. E em marrom, mostra o valor que para ter o mesmo valor do
sistema individual para o pior caso de taxa de percolação, com um custo de
implantação de R$ 17.200.023,18, o sistema coletivo convencional necessita
de um interceptor com uma extensão de 7.365,99m.
Figura 28 – Gráfico comparativo entre sistemas convencionais
Fonte: O autor.
Depois de finalizado os estudos de cada sistema de esgoto, foi feito um
comparativo entre sistemas com suas respectivas variações e seus
consequentes custos.
Para isso foram elaborados dois gráficos, mostrados na Figura 29 e na
Figura 30, que demonstram de maneira visual como os dois sistemas de
esgotamento sanitário se relacionam quanto aos seus custos.
O primeiro gráfico mostra como o custo final de implantação de cada
sistema reage à medida que tem seus elementos variados. Já no segundo
mostra a característica de cada sistema, valor da taxa de percolação (para o
sistema individual) e valor da extensão do interceptor (para o sistema
convencional), diante de um valor de implantação comum aos dois sistemas.
R$ 11.386.563,54
R$ 13.365.565,65
R$ 17.200.023,18
R$10.000.000,00
R$11.000.000,00
R$12.000.000,00
R$13.000.000,00
R$14.000.000,00
R$15.000.000,00
R$16.000.000,00
R$17.000.000,00
R$18.000.000,00
0,0
0
50
0,00
1.0
00,
00
1.5
00,
00
2.0
00,
00
2.5
07,
51
3.0
00,
00
3.5
00,
00
4.0
00,
00
4.5
00,
00
5.0
00,
00
5.5
00,
00
6.0
00,
00
6.5
00,
00
7.0
00,
00
7.3
65,
99
Custo Total Sist. Coletivo
Extensão Interceptor
(m)
Custo Total Conforme Extensão do Interceptor
66
H. A. PEDROZO JÚNIOR
Figura 29 – Gráfico comparativo entre sistemas
Fonte: O autor.
Figura 30 – Gráfico comparativo para equivalência de custos
Fonte: O autor.
0,0
0
50
0,00
1.0
00
,00
1.5
00
,00
2.0
00
,00
2.5
07
,51
3.0
00
,00
3.5
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,00
4.0
00
,00
4.5
00
,00
5.0
00
,00
5.5
00
,00
6.0
00
,00
6.5
00
,00
7.0
00
,00
7.3
65
,99
R$10.000.000,00
R$11.000.000,00
R$12.000.000,00
R$13.000.000,00
R$14.000.000,00
R$15.000.000,00
R$16.000.000,00
R$17.000.000,00
R$18.000.000,00
R$10.000.000,00
R$11.000.000,00
R$12.000.000,00
R$13.000.000,00
R$14.000.000,00
R$15.000.000,00
R$16.000.000,00
R$17.000.000,00
R$18.000.000,00
40 80 120 160 200 400 600 120014002400
Extensão Interceptor (m)
Cu
sto
To
tal d
e Im
pla
nta
ção
Cu
sto
To
tal d
e Im
pla
nta
ção
Taxa de Percolação (min/m)
Comparação de Custo entre Sistemas
Custo Total Individual
Custo Total Rede
400 600 1200 1400 2400
264,20
1.205,44
3.410,14
4.551,25
7.365,99
0,00
1.000,00
2.000,00
3.000,00
4.000,00
5.000,00
6.000,00
7.000,00
8.000,00
0
500
1000
1500
2000
2500
3000
Exte
nsã
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ven
cio
nal
)
Taxa
de
Pe
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laçã
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ind
ivid
ual
)
Custo Total de Implantação
Equivalência de Custos entre Sistemas
Taxa Percolação
Extensão Interceptor
67
H. A. PEDROZO JÚNIOR
7 CONCLUSÃO
A proposta de estudo de economicidade de sistema individual de esgoto
frente ao convencional se mostrou viável e pertinente ao longo do trabalho.
A ideia de ter um parâmetro mais econômico para auxiliar na tomada de
decisão de qual sistema de esgotamento sanitário implantar em uma região, é
muito importante diante de um cenário onde existe uma demanda grande por
saneamento básico e a verba para o serviço, seja pública ou privada, mostra-
se insuficiente.
A metodologia de análise, embora utilizada de métodos gráficos
simplificados a partir de custos lineares, foi suficiente pra mostrar que exceto
em casos onde o solo é muito desfavorável, o sistema individual de esgoto é
extremamente competitivo quando comparado ao convencional.
No exemplo estudado, mesmo para uma região que fica na capital do
estado de Goiás, onde a taxa de adensamento populacional é alta e já existe
uma rede de esgoto próxima para coletar o efluente, aspectos favoráveis à
implantação de rede, o sistema de esgoto individual ficou mais barato. Ao
comparar os valores, para o caso real dimensionado houve uma economia de
13 %, equivalente a R$ 1.770.491,19. Ao comparar com o caso mais favorável
de fossa séptica e sumidouro, ter-se-ia uma economia de 22,9 %, equivalente
R$ 3.060.996,46.
Em uma situação de extremos opostos, onde para a implantação da
rede coletora de esgoto é necessário um interceptor com extensão de 7.365,99
m (pior caso calculado) e para a implantação do sistema individual de coleta de
esgoto tem-se um solo com taxa de percolação de no máximo 120 min/m (caso
mais favorável) ter-se-ia uma economia de 40% (R$ 6.895.453,99).
Diante das tabelas e gráficos obtidos nos resultados pode-se extrapolar
a análise para outras regiões, permitindo que se justifique o porquê da decisão
de, por exemplo, se destinar, ou não, determinada verba federal para
construção de sistema de esgoto convencional em uma região.
Este trabalho não discutiu qual sistema é melhor, mas sim qual é mais
viável economicamente para atender o maior número de regiões, desde que
técnico, social, ambiental e sanitariamente adequado. E diante disso o sistema
68
H. A. PEDROZO JÚNIOR
de esgoto com fossa séptica e sumidouro em sua simplicidade se mostrou mais
eficiente.
Por fim, conclui-se que os objetivos idealizados inicialmente foram
atingidos de forma plena. O sistema de tratamento de esgoto individual
produzido nesse trabalho apresentou-se como uma alternativa de
dimensionamento simples e, principalmente, com custos de implantação, caso
o solo seja favorável, significativamente reduzidos. Podendo, assim, ser uma
boa opção para diminuir a carência de saneamento básico que atinge,
principalmente, as regiões mais pobres e distantes.
Como sugestão para trabalhos futuros, recomenda-se:
Elaborar um ensaio de estudo de solos para maior precisão de
análise do caso específico;
Aumentar os parâmetros estudados para além do tipo de solo e
da distância do empreendimento à rede existente, incluindo
variação na taxa de adensamento populacional e
incompatibilidade geográfica para escoamento por gravidade.
69
H. A. PEDROZO JÚNIOR
REFERÊNCIAS
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sanitários: experiência brasileira. 1ª ed. Rio de Janeiro: ABES, 1997.
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edificações. 1. ed. São Paulo: Pini, 1991.
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Acesso em: 22 jun 2015.
BARBOSA, Amanda Fernandes. Analise preliminar do tratamento de água residuária sintética em reator UASB seguido de filtro preenchido com solo natural. 2009 . 53 f. programa de iniciação cientifica - Departamento de tecnologia,
Universidade Estadual de maringá, Unuarama, 2009.
BATALHA, B.H.L. Séries Manuais: fossa séptica. 2ª Ed. São Paulo : CETESB, 1989.
CAERN. Companhia de Águas e Esgotos do Rio Grande do Norte. Informações técnicas - Tratamento de Esgoto. Disponível em: <http://www.caern.rn.gov.br/Conteudo.asp?TRAN=ITEM&TARG=12037&ACT=&PAGE=0&PARM=&LBL=>. Acesso em: 12 set 2015.
CARVALHO, E. H.; ANDREOLI, C. V. Lodos de Fossa e Tanque Séptico:
Orientações para Definição de Alternativas de Gestão e Destinação. ed. São Paulo, 2015.
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ENCICLOPÉDIA TIGRE. Caminho do Esgoto. Disponível em:
<http://www.tigre.com.br/enciclopedia/artigo/63/Caminho+do+Esgoto>. Acesso em: 10.jun 2015.
70
H. A. PEDROZO JÚNIOR
IBGE. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Atlas de Saneamento 2011.
Disponível em:<http //www.ibge.gov.br/home/estatistica/populacao/ atlas_ saneamento/default_saneamento.shtm>. Acesso em: 31 de maio de 2015.
JORDÃO, Eduardo P; PESSÔA, Constantino A Tratamento de esgotos domésticos.
5.ed. Rio de janeiro: ABES, 2009.
LEI Nº 11.445. Diretrizes Nacionais para o Saneamento Básico. Disponível em:<http//www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2007/lei/l11445.htm>
Acesso em: 12 mai 2015.
MASSOUD, M. A.; TARHINI, A.; JOUMANA, A. Decentralized Approaches to wastewater treatment and management: Applicability in developing countries.
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Resolução Conama nº 357, de 17 de março de 2005. Conselho Nacional do Meio Ambiente. Brasília, 2005. Disponível em:< htpp //www.cetesb.sp.gov.br/.> acesso
em:18 jun. 2015.
SANEAGO. Companhia Saneamento de Goiás. Sistema de Esgotos Sanitários. Disponível em: <http://www.saneago.com.br/site/index.php?id=esgoto3&tit=esgoto>. Acesso em: 22 nov 2015.
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UNAMA. Universidade da Amazônia - Centro de Ciências Exatas e Tecnologia. Tratamento de esgoto. Disponível em: <htpp://www.unama.br/
graduacao/engenhariacivil/tccs/2011/SISTEMA%20INDIVIDUAL%20DE%20TRATAMENTO%20DE%20ESGOTO> Acesso em: 24 mai 2015.
71
H. A. PEDROZO JÚNIOR
APÊNDICE A – Orçamento Fossa Séptica e Sumidouro
ORÇAMENTO ANALÍTICO Obra: FOSSA SÉPTICA E SUMIDOURO
Local: GOIÂNIA - GO
Data: FEVEREIRO / 2016
BDI: 27,74%
ITEM COD. DESCRIÇÃO DOS SERVIÇOS UNID. QUANT. PREÇO P C/ BDI
TOTAL %
Relativa %
Absoluta
TOTAL 2.970,31
1 FOSSA SÉPTICA 1.250,01 0,42
1.1 168
ESCAVAÇÃO MANUAL EM VALAS COM MATERIAL DE 1ª CATEGORIA - PROFUNDIDADE ATÉ 2,0 M M³ 5,25 33,41 42,68 224,06 0,18 0,08
1.2 227 REATERRO COMPACTADO DE CAVAS COM COMPACTADOR M³ 0,40 7,76 9,91 3,97 0,00 0,00
1.3 215 APILOAMENTO DE VALAS OU CAVAS M² 2,76 5,04 6,44 17,77 0,01 0,01
1.4 i720 AÇO CA-25 1/4'' (6,35 MM) KG 10,50 5,73 7,32 76,85 0,06 0,03
1.5 303
CONCRETO ESTRUTURAL FCK = 15,0 MPA (INCLUINDO LANÇAMENTO ESTRUTURA) M³ 0,80 351,85 449,45 359,56 0,29 0,12
1.6 334 LASTRO DE CONCRETO MAGRO ESP. = 8 CM M³ 1,00 25,75 32,89 32,89 0,03 0,01
1.7 385 ALVENARIA TIJOLO FURADO 1/2 VEZ CIM/CAL/AREIA 1:3:6 S/AND. M² 6,45 39,90 50,97 328,75 0,26 0,11
1.8 JOELHO 90º 100MM UN 1,00 10,68 13,64 13,64 0,01 0,00
1.9 TE 100 MM UN 2,00 13,22 16,89 33,77 0,03 0,01
1.10 1919
TUBO PVC SERIE NORMAL - ESGOTO PREDIAL DN 100 MM - NBR 5688 M 0,80 8,59 10,97 8,78 0,01 0,00
1.11
FORMAS COMPENSADA, MADEIRIT, ESP = 12 CM, COM SARRAFO DE PINHOS DE 3 TERCEIRA, REAPROVEITAMENTO DE 2 VEZES M² 2,57 45,68 58,35 149,96 0,12 0,05
2 SUMIDOURO 1.718,52 0,58
2.1 165 ESCAVAÇÃO MANUAL CAVAS 1ª CAT. PROFUNDIDADE ATÉ 3,0 M M³ 5,99 35,19 44,95 269,07 0,16 0,09
2.2 227 REATERRO COMPACTADO DE CAVAS COM COMPACTADOR M³ 0,30 7,76 9,91 2,97 0,00 0,00
2.3 215 APILOAMENTO DE VALAS OU CAVAS M² 2,27 5,04 6,44 14,61 0,01 0,00
2.4 i720 AÇO CA-25 1/4'' (6,35 MM) KG 10,50 5,73 7,32 76,85 0,04 0,03
2.5 231 LASTRO DE BRITA M³ 1,14 70,08 89,52 102,05 0,06 0,03
2.6 303
CONCRETO ESTRUTURAL FCK = 15,0 MPA (INCLUINDO LANÇAMENTO ESTRUTURA) M³ 0,23 351,85 449,45 103,37 0,06 0,03
2.7 383 ALVENARIA TIJOLO FURADO 1 VEZ, CIM/CAL/AREIA 1:3:6 S/ ANDAIME M² 14,08 57,57 73,54 1.035,76 0,60 0,35
2.8 1919
TUBO PVC SERIE NORMAL - ESGOTO PREDIAL DN 100 MM - NBR 5688 M 0,80 8,59 10,97 8,78 0,01 0,00
2.9
FORMAS COMPENSADA, MADEIRIT, ESP = 12 CM, COM SARRAFO DE PINHOS DE 3 TERCEIRA, REAPROVEITAMENTO DE 2 VEZES M² 1,80 45,68 58,35 105,03 0,06 0,04
Fonte: O autor.
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H. A. PEDROZO JÚNIOR
ANEXO A – Orçamento Rede Coletora de Esgoto
Orçamento
CLIENTE: SUPERIN. GESTÃO DE OBRAS LOCAL : GOIÂNIA
FINALIDADE: ORÇAMENTO BASE : SANEAGO_2015-02_1
EMPREENDIMENTO: IMPLANTAÇÃO DA REDE COLETORA DE ESGOTO ST. RECANTO
DAS MINAS GERAIS
UO DE ORIGEM: GER. ORÇAMEN. DE EMPREENDIMEN
GERAL: SISTEMA DE ESGOTO SANITARIO BDI : 27,74 %
DISCRIMINAÇÃO UN QUANT. PREÇO TOTAL
13.365.558,94
A CONSTRUÇÃO CIVIL 11.493.650,31
A.1 CANTEIRO DE OBRAS - GERAL
137.584,00
A.1.1 CANTEIRO DE OBRAS E OUTROS
137.584,00
A.1.1.1 CANTEIRO DE OBRAS E OUTROS
137.584,00
A.1.1.1.3 CANTEIRO DE OBRAS MOBILIZAÇÃO E DESMOBILIZAÇÃO DE EQUIPAMENTO - RECANTO MINAS GERAIS - GOIÂNIA - SES (CÓDIGO: 73-2014)
UN 1,00 137.584,00 137.584,00
A.2 ADMINISTRAÇÃO LOCAL DA OBRA
648.946,65
A.2.1 ADMINISTRAÇÃO LOCAL DA OBRA
648.946,65
A.2.1.1 ADMINISTRAÇÃO LOCAL DA OBRA
648.946,65
A.2.1.1.2 ADMINISTRAÇÃO LOCAL DA OBRA - RECANTO MINAS GERAIS - GOIÂNIA - SES (CÓDIGO: 73-2014)
UN 1,00 648.946,65 648.946,65
A.4 RAMAIS DOMICILIARES
1.104.721,12
A.4.1 RAMAIS DOMICILIARES (PVC/MODULAR) - - RECANTO MINAS GERAIS
1.104.721,12
A.4.1.1 RAMAIS DOMICILIARES (MÃO-DE-OBRA) - SES
663.123,12
A.4.1.1.1 RAMAL DOMICILIAR EM PVC MODULAR/CONDOMINIAL (EXCLUSIVE MATERIAL HIDRÁULICO)
M 17.688,00 37,49 663.123,12
A.4.1.2 ELEMENTOS PARA REDE COLETORA DE ESGOTO 100% PVC
102.469,21
A.4.1.2.1 MONTAGEM DE TIL LIGAÇÃO PREDIAL 101,6 X 101,6 UN 4.511,00 13,39 60.402,29
A.4.1.2.2 MONTAGEM DE PVC RÍGIDO TE JE DN 100 (PESCOÇO) M 2.814,41 1,90 5.347,38
A.4.1.2.3 LAJE PARA TAMPÃO DN 100 UN 4.511,00 8,14 36.719,54
A.4.1.3 CORTE E REPOSIÇÃO DE PAVIMENTOS
304.531,02
A.4.1.3.1 CORTE E DEMOLIÇÃO DE CALCADA/PAVIMENTO ASFALTICO MANUAL M³ 180,73 189,11 34.177,85
A.4.1.3.2 CORTE E DEMOLIÇÃO CALÇADA/PAVIMENTO ASFALTICO COM EQUIPAMENTOS M³ 421,70 27,22 11.478,67
A.4.1.3.3 REPOSIÇÃO DE CALÇADA M² 8.606,20 30,08 258.874,50
A.4.1.4 BOTA-FORA DE ENTULHOS
34.597,77
A.4.1.4.1 CARGA MECANIZADA (COM A PÁ FRONTAL DA RETROESCAVADEIRA) EM CAMINHÃO BASCULANTE - MATERIAL DE ENTULHO
M³ 602,43 3,88 2.337,43
A.4.1.4.2 TRANSPORTE E DESCARGA DE ENTULHO (M³ X KM) - EM CAMINHÃO BASCULANTE CAP. 6 M³ - COM EMPOLAMENTO
M³XKM 14.337,93 2,25 32.260,34
A.5 REDE COLETORA DE ESGOTO
7.196.372,56
A.5.1 REDE COLETORA DE ESGOTO (PVC/MODULAR) - SECUNDÁRIA/PRINCIPAL -
- RECANTO MINAS GERAIS
7.196.372,56
A.5.1.1 LOCAÇÃO E CADASTRO (OBRAS LINEARES)
205.175,00
A.5.1.1.1 LOCAÇÃO EIXOS COM APARELHO TOPOGRAFICO INCLUSIVE ELABORAÇÃO DE NOTA DE
SERVIÇOS M 72.500,00 1,53 110.925,00
A.5.1.1.2 CADASTRO TÉCNICO DE REDES DE ESGOTO M 72.500,00 1,30 94.250,00
A.5.1.2 SINALIZAÇÕES
71.372,60
A.5.1.2.1 CAVALETE COM PLACA DE ADVERTÊNCIA 1,0 X 0,40 M (TIPOS I...V) UN 52,00 268,45 13.959,40
A.5.1.2.2 CONE DE SINALIZAÇÃO COM PINTURA REFLETIVA H=0.50 M UN 104,00 31,41 3.266,64
A.5.1.2.3 PAINEL DE TAPUME MÓVEL UN 52,00 486,85 25.316,20
A.5.1.2.4 PASSADIÇO DE MADEIRA M² 78,00 64,42 5.024,76
A.5.1.2.5 PASSADIÇO METÁLICO KG 1.560,00 15,26 23.805,60
A.5.1.3 MOVIMENTO DE TERRA (GERAL)
1.620.931,12
A.5.1.3.1 ESCAVAÇÃO MECANIZADA (COM RETROESCAVADEIRA) EM VALAS COM MATERIAL DE 1ª CATEGORIA - PROFUNDIDADE ATÉ 2,0 M
M³ 71.370,53 7,80 556.690,13
A.5.1.3.2 ESCAVAÇÃO MECANIZADA (COM RETROESCAVADEIRA) EM VALAS COM MATERIAL DE 1ª
CATEGORIA - PROFUNDIDADE DE 2,0 A 4,0M M³ 1.269,67 9,77 12.404,68
73
H. A. PEDROZO JÚNIOR
A.5.1.3.3 ESCAVAÇÃO MECANIZADA (COM RETROESCAVADEIRA) EM VALAS COM MATERIAL DE 2ª CATEGORIA - PROFUNDIDADE ATÉ 2,0 M
M³ 3.007,36 9,41 28.299,26
A.5.1.3.4 ESCAVAÇÃO MECANIZADA (COM RETROESCAVADEIRA) EM VALAS COM MATERIAL DE 2ª CATEGORIA - PROFUNDIDADE DE 2,0 A 4,0M
M³ 53,47 11,79 630,41
A.5.1.3.8 ESCAVAÇÃO MANUAL EM VALAS COM MATERIAL DE 1ª CATEGORIA - PROFUNDIDADE
ATÉ 2,0M M³ 3.700,63 42,60 157.646,84
A.5.1.3.9 ESCAVAÇÃO MANUAL EM VALAS COM MATERIAL DE 1ª CATEGORIA - PROFUNDIDADE DE 2,0 A 4,0 M
M³ 73,72 52,05 3.837,13
A.5.1.3.12 ESCAVAÇÃO MANUAL EM VALAS COM MATERIAL DE 3ª CATEGORIA SEM USO DE EXPLOSIVO COM UTILIZAÇÃO DE COMPRESSOR E ROMPEDOR - PROFUNDIDADE ATÉ 2,0M
M³ 192,77 118,28 22.800,84
A.5.1.3.18 REGULARIZAÇÃO FUNDO DE VALAS PARA REDE DE ESGOTOS M² 51.837,94 1,23 63.760,67
A.5.1.3.19 COMPACTAÇÃO MECANIZADA FUNDO DE VALAS PARA REDE DE ESGOTOS M² 51.837,94 0,55 28.510,87
A.5.1.3.20 REATERRO MANUAL COM COMPACTAÇÃO MANUAL ATÉ 20 CM ACIMA GERATRIZ SUPERIOR DO TUBO
M³ 21.247,19 8,01 170.189,99
A.5.1.3.21 REATERRO MECANIZADO DE VALA EMPREGANDO COMPACTADOR DE PLACA VIBRATÓRIA (OU SOQUETE VIBRATÓRIO), EM CAMADAS DE ATÉ 30 CM
M³ 58.315,82 9,88 576.160,30
A.5.1.5 CARGA, TRANSPORTES E DESCARGA DE MATERIAL ESCAVADO(BOTA-
FORA)
143.588,08
A.5.1.5.1 ESPALHAMENTO DE MATERIAL EM BOTA FORA M³ 2.175,97 1,58 3.438,03
A.5.1.5.2 CARGA MANUAL ROCHA EM CAMINHÃO BASCULANTE = 6,5 TON. M³ 76,58 27,08 2.073,79
A.5.1.5.3 CARGA MECANIZADA (COM A PÁ FRONTAL DA RETROESCAVADEIRA) EM CAMINHÃO BASCULANTE - MATERIAL DE 2ª CATEGORIA
M³ 1.410,18 3,88 5.471,50
A.5.1.5.4 CARGA MECANIZADA (COM A PÁ FRONTAL DA RETROESCAVADEIRA) EM CAMINHÃO BASCULANTE - MATERIAL DE 3ª CATEGORIA
M³ 689,21 5,88 4.052,55
A.5.1.5.5 TRANSPORTE E DESCARGA DE MATERIAL DE 1ª OU 2ª CATEGORIA (M³ X KM) - EM CAMINHÃO BASCULANTE CAP. 6 M³ - COM EMPOLAMENTO
M³XKM 33.562,28 2,25 75.515,13
A.5.1.5.6 TRANSPORTE E DESCARGA DE MATERIAL DE 3ª CATEGORIA (M³ X KM) - EM CAMINHÃO BASCULANTE CAP. 6 M³ - COM EMPOLAMENTO
M³XKM 18.225,80 2,91 53.037,08
A.5.1.6 ESCORAMENTO DE VALAS / CAVAS
698.592,19
A.5.1.6.1 ESCORAMENTO DE VALAS (PONTALETEAMENTO) M² 63.457,95 8,10 514.009,40
A.5.1.6.2 ESCORAMENTO CONTÍNUO EM VALAS COM RETIRADA MATERIAL -
REAPROVEITAMENTO DE 5 VEZES M² 5.596,81 32,98 184.582,79
A.5.1.7 ESGOTAMENTO
13.178,70
A.5.1.7.1 BOMBA PARA ESGOTAMENTO (ALUGUEL) MÊS 18,00 732,15 13.178,70
A.5.1.8 CTD E MONTAGEM DE TUBOS / CONEXÕES
163.680,18
A.5.1.8.1 CTD E MONTAGEM TUBO/CONEXÃO PVC JE INCLUINDO TESTE HIDROSTÁTICO DN 100 M 65.653,00 1,98 129.992,94
A.5.1.8.2 CTD E MONTAGEM TUBO/CONEXÃO PVC JE INCLUINDO TESTE HIDROSTÁTICO DN 150 M 6.847,00 4,92 33.687,24
A.5.1.9 ELEMENTOS PARA REDE COLETORA DE ESGOTO 100% PVC
404.766,41
A.5.1.9.1 MONTAGEM DE TIL CONDOMINIAL DN 100 UN 1.214,00 13,39 16.255,46
A.5.1.9.3 MONTAGEM DE TIL RADIAL DN 150 UN 169,00 57,38 9.697,22
A.5.1.9.5 MONTAGEM DE PVC RÍGIDO TE JE DN 100 (PESCOÇO) M 1.034,48 1,90 1.965,51
A.5.1.9.7 MONTAGEM DE PVC RÍGIDO TE JE DN 200 (PESCOÇO) M 85,70 5,01 429,36
A.5.1.9.9 LAJE PARA TAMPÃO DN 100 UN 1.214,00 8,14 9.881,96
A.5.1.9.11 LAJE PARA TAMPÃO DN 200 UN 169,00 10,50 1.774,50
A.5.1.9.14 PROTEÇÃO PARA TIL (COM FORNECIMENTO DE ANEL/TAMPÃO) UN 1.440,00 253,24 364.665,60
A.5.1.9.15 MONTAGEM DE PVC RÍGIDO TE JE DN 150 (PESCOÇO) M 3,60 4,78 17,21
A.5.1.9.16 MONTAGEM DE TIL RADIAL DN 300 UN 1,00 68,90 68,90
A.5.1.9.17 LAJE PARA TAMPÃO DN 250 UN 1,00 10,69 10,69
A.5.1.10 CORTE E REPOSIÇÃO DE PAVIMENTOS
2.920.517,34
A.5.1.10.1 CORTE E DEMOLIÇÃO DE CALCADA/PAVIMENTO ASFALTICO MANUAL M³ 1.544,96 189,11 292.167,39
A.5.1.10.2 CORTE E DEMOLIÇÃO CALÇADA/PAVIMENTO ASFALTICO COM EQUIPAMENTOS M³ 3.762,94 27,22 102.427,23
A.5.1.10.4 REPOSIÇÃO DE CALÇADA M² 73.569,20 30,08 2.212.961,54
A.5.1.10.5 REMOÇÃO DE MEIO FIO EM CONCRETO M 4.351,74 6,44 28.025,21
A.5.1.10.6
LIMPEZA DO CORTE, COLOCAÇÃO E COMPACTAÇÃO CASCALHO, IMPRIMAÇÃO E
COLOCAÇÃO DE CAPA ASFÁLTICA (CBUQ) - EXCLUSIVE MATERIAL DE EMPRÉSTIMO PARA BASE
M² 2.257,80 61,42 138.674,08
A.5.1.10.9 CONFECÇÃO DE SARJETA M 435,17 38,92 16.936,82
A.5.1.10.10 FORNECIMENTO E ASSENTAMENTO DE MEIO FIO DE CONCRETO M 870,35 52,63 45.806,52
A.5.1.10.11 REPOSIÇÃO DE MEIO FIO DE CONCRETO M 3.481,39 23,99 83.518,55
A.5.1.12 BOTA-FORA DE ENTULHOS
307.532,13
A.5.1.12.1 CARGA MECANIZADA (COM A PÁ FRONTAL DA RETROESCAVADEIRA) EM CAMINHÃO BASCULANTE - MATERIAL DE ENTULHO
M³ 5.354,90 3,88 20.777,01
A.5.1.12.2 TRANSPORTE E DESCARGA DE ENTULHO (M³ X KM) - EM CAMINHÃO BASCULANTE CAP. 6 M³ - COM EMPOLAMENTO
M³XKM 127.446,72 2,25 286.755,12
A.5.1.14 MATERIAL DE EMPRÉSTIMO PARA BASE ASFÁLTICA
28.575,89
74
H. A. PEDROZO JÚNIOR
A.5.1.14.1 TRANSPORTE E DESCARGA DE MATERIAL DE JAZIDA (M³ X KM) - EM CAMINHÃO BASCULANTE CAP. 6 M³ - COM EMPOLAMENTO
M³XKM 11.322,87 2,26 25.589,69
A.5.1.14.2 AQUISIÇÃO DE MATERIAL DE JAZIDA M³ 383,83 1,78 683,22
A.5.1.14.3 ESCAVAÇÃO E CARGA DE MATERIAL DE JAZIDA (COM TRATOR E PÁ CARREGADEIRA) M³ 383,83 6,00 2.302,98
A.5.1.15 MATERIAL DE EMPRÉSTIMO (JAZIDA) - SUBSTITUIÇÃO DE SOLO
104.987,90
A.5.1.15.1 ESCAVAÇÃO E CARGA DE MATERIAL DE JAZIDA (COM TRATOR E PÁ CARREGADEIRA) M³ 1.410,18 6,00 8.461,08
A.5.1.15.2 AQUISIÇÃO DE MATERIAL DE JAZIDA M³ 1.410,18 1,78 2.510,12
A.5.1.15.3 TRANSPORTE E DESCARGA DE MATERIAL DE JAZIDA (M³ X KM) - EM CAMINHÃO BASCULANTE CAP. 6 M³ - COM EMPOLAMENTO
M³XKM 41.600,31 2,26 94.016,70
A.5.1.16 ELEMENTOS PARA REDE COLETORA DE ESGOTO 100% PVC
513.475,02
A.5.1.16.18 ENTUPIMENTO DE SUMIDOURO M³ 1.962,00 38,51 75.556,62
A.5.1.16.19 ESGOTAMENTO DE SUMIDOURO M³ 1.962,00 91,85 180.209,70
A.5.1.16.20 TRAVESSIA DE FOSSA UN 981,00 262,70 257.708,70
A.6 COLETOR TRONCO
826.930,36
A.6.1 COLETOR TRONCO - - COLETOR 1 E 2
598.521,74
A.6.1.1 LOCAÇÃO E CADASTRO (OBRAS LINEARES)
5.931,68
A.6.1.1.1 LOCAÇÃO EIXOS COM APARELHO TOPOGRAFICO INCLUSIVE ELABORAÇÃO DE NOTA DE
SERVIÇOS M 2.096,00 1,53 3.206,88
A.6.1.1.2 CADASTRO TÉCNICO DE REDES DE ESGOTO M 2.096,00 1,30 2.724,80
A.6.1.2 SINALIZAÇÕES
5.490,20
A.6.1.2.1 CAVALETE COM PLACA DE ADVERTÊNCIA 1,0 X 0,40 M (TIPOS I...V) UN 4,00 268,45 1.073,80
A.6.1.2.2 CONE DE SINALIZAÇÃO COM PINTURA REFLETIVA H=0.50 M UN 8,00 31,41 251,28
A.6.1.2.3 PAINEL DE TAPUME MÓVEL UN 4,00 486,85 1.947,40
A.6.1.2.4 PASSADIÇO DE MADEIRA M² 6,00 64,42 386,52
A.6.1.2.5 PASSADIÇO METÁLICO KG 120,00 15,26 1.831,20
A.6.1.3 MOVIMENTO DE TERRA (GERAL)
164.306,57
A.6.1.3.1 ESCAVAÇÃO MECANIZADA (COM RETROESCAVADEIRA) EM VALAS COM MATERIAL DE 1ª CATEGORIA - PROFUNDIDADE ATÉ 2,0 M
M³ 3.886,85 7,80 30.317,43
A.6.1.3.2 ESCAVAÇÃO MECANIZADA (COM RETROESCAVADEIRA) EM VALAS COM MATERIAL DE 1ª
CATEGORIA - PROFUNDIDADE DE 2,0 A 4,0M M³ 2.410,50 9,77 23.550,59
A.6.1.3.3 ESCAVAÇÃO MECANIZADA (COM RETROESCAVADEIRA) EM VALAS COM MATERIAL DE 2ª CATEGORIA - PROFUNDIDADE ATÉ 2,0 M
M³ 163,66 9,41 1.540,04
A.6.1.3.8 ESCAVAÇÃO MANUAL EM VALAS COM MATERIAL DE 1ª CATEGORIA - PROFUNDIDADE ATÉ 2,0M
M³ 204,57 42,60 8.714,68
A.6.1.3.9 ESCAVAÇÃO MANUAL EM VALAS COM MATERIAL DE 1ª CATEGORIA - PROFUNDIDADE DE 2,0 A 4,0 M
M³ 154,62 52,05 8.047,97
A.6.1.3.10 ESCAVAÇÃO MANUAL EM VALAS COM MATERIAL DE 2ª CATEGORIA - PROFUNDIDADE ATÉ 2,0 M
M³ 8,61 59,39 511,35
A.6.1.3.11 ESCAVAÇÃO MANUAL EM VALAS COM MATERIAL DE 2ª CATEGORIA - PROFUNDIDADE DE 2,0 A 4,0 M
M³ 6,51 90,32 587,98
A.6.1.3.12 ESCAVAÇÃO MANUAL EM VALAS COM MATERIAL DE 3ª CATEGORIA SEM USO DE EXPLOSIVO COM UTILIZAÇÃO DE COMPRESSOR E ROMPEDOR - PROFUNDIDADE ATÉ
2,0M
M³ 26,93 118,28 3.185,28
A.6.1.3.13
ESCAVAÇÃO MANUAL EM VALAS COM MATERIAL DE 3ª CATEGORIA SEM USO DE
EXPLOSIVO COM UTILIZAÇÃO DE COMPRESSOR E ROMPEDOR - PROFUNDIDADE DE 2,0 A 4,0M
M³ 15,51 147,99 2.295,32
A.6.1.3.18 REGULARIZAÇÃO FUNDO DE VALAS PARA REDE DE ESGOTOS M² 1.607,52 1,23 1.977,25
A.6.1.3.19 COMPACTAÇÃO MECANIZADA FUNDO DE VALAS PARA REDE DE ESGOTOS M² 1.607,52 0,55 884,14
A.6.1.3.20 REATERRO MANUAL COM COMPACTAÇÃO MANUAL ATÉ 20 CM ACIMA GERATRIZ SUPERIOR DO TUBO
M³ 792,78 8,01 6.350,17
A.6.1.3.21 REATERRO MECANIZADO DE VALA EMPREGANDO COMPACTADOR DE PLACA VIBRATÓRIA (OU SOQUETE VIBRATÓRIO), EM CAMADAS DE ATÉ 30 CM
M³ 6.670,99 9,88 65.909,38
A.6.1.3.22 ESCAVAÇÃO MECANIZADA (COM RETROESCAVADEIRA) EM VALAS COM MATERIAL DE 2ª CATEGORIA - PROFUNDIDADE DE 2,0 A 4,0M
M³ 101,49 11,79 1.196,57
A.6.1.3.23 ESCAVAÇÃO MECANIZADA (COM ESCAVADEIRA HIDRÁULICA) EM VALAS COM MATERIAL DE 1ª CATEGORIA - PROFUNDIDADE DE 4,0 A 6,0M
M³ 527,24 7,52 3.964,84
A.6.1.3.25 ESCAVAÇÃO MECANIZADA (COM ESCAVADEIRA HIDRÁULICA) EM VALAS COM MATERIAL DE 2ª CATEGORIA - PROFUNDIDADE DE 4,0 A 6,0 M
M³ 22,20 9,95 220,89
A.6.1.3.26 ESCAVAÇÃO MANUAL EM VALAS COM MATERIAL DE 3ª CATEGORIA, PERFURAÇÃO COM PERFURATRIZ MANUAL E USO DE EXPLOSIVO - PROFUNDIDADE ATÉ 2,0 M
M³ 15,51 147,85 2.293,15
A.6.1.3.27 ESCAVAÇÃO MANUAL EM VALAS COM MATERIAL DE 3ª CATEGORIA, PERFURAÇÃO COM PERFURATRIZ MANUAL E USO DE EXPLOSIVO - PROFUNDIDADE DE 2,0 A 4,0 M
M³ 15,51 177,92 2.759,54
A.6.1.4 CARGA, TRANSPORTES E DESCARGA DE MATERIAL ESCAVADO(BOTA-
FORA)
9.419,01
A.6.1.4.8 ESPALHAMENTO DE MATERIAL EM BOTA FORA M³ 145,36 1,58 229,67
A.6.1.4.9 CARGA MANUAL ROCHA EM CAMINHÃO BASCULANTE = 6,5 TON. M³ 4,24 27,08 114,82
A.6.1.4.10 CARGA MECANIZADA (COM A PÁ FRONTAL DA RETROESCAVADEIRA) EM CAMINHÃO
BASCULANTE - MATERIAL DE 2ª CATEGORIA M³ 102,93 3,88 399,37
A.6.1.4.11 CARGA MECANIZADA (COM A PÁ FRONTAL DA RETROESCAVADEIRA) EM CAMINHÃO BASCULANTE - MATERIAL DE 3ª CATEGORIA
M³ 38,19 5,88 224,56
75
H. A. PEDROZO JÚNIOR
A.6.1.4.12 TRANSPORTE E DESCARGA DE MATERIAL DE 1ª OU 2ª CATEGORIA (M³ X KM) - EM CAMINHÃO BASCULANTE CAP. 6 M³ - COM EMPOLAMENTO
M³XKM 2.449,68 2,25 5.511,78
A.6.1.4.13 TRANSPORTE E DESCARGA DE MATERIAL DE 3ª CATEGORIA (M³ X KM) - EM CAMINHÃO BASCULANTE CAP. 6 M³ - COM EMPOLAMENTO
M³XKM 1.009,90 2,91 2.938,81
A.6.1.5 ESCORAMENTO DE VALAS / CAVAS
74.678,79
A.6.1.5.1 ESCORAMENTO DE VALAS (PONTALETEAMENTO) M² 7.493,65 8,10 60.698,57
A.6.1.5.2 ESCORAMENTO CONTÍNUO EM VALAS COM RETIRADA MATERIAL - REAPROVEITAMENTO DE 5 VEZES
M² 423,90 32,98 13.980,22
A.6.1.6 ESGOTAMENTO
1.464,30
A.6.1.6.1 BOMBA PARA ESGOTAMENTO (ALUGUEL) MÊS 2,00 732,15 1.464,30
A.6.1.8 POÇOS DE VISITAS
12.500,96
A.6.1.8.1 POÇO DE VISITA EM ANÉIS DE CONCRETO DIÂMETROS 60 CM (CHAMINÉ) E 90 CM (BALÃO), INCLUINDO ANEL TAMPÃO DE CONCRETO, PROFUNDIDADE = 4,0 M
UN 1,00 1.979,80 1.979,80
A.6.1.8.3 POÇO DE VISITA EM ANÉIS DE CONCRETO DIÂMETROS 60 CM (CHAMINÉ) E 90 CM
(BALÃO), INCLUINDO ANEL TAMPÃO DE CONCRETO, PROFUNDIDADE = 5,00 M UN 2,00 2.320,86 4.641,72
A.6.1.8.4 POÇO DE VISITA EM ANÉIS DE CONCRETO DIÂMETROS 60 CM (CHAMINÉ) E 120 CM (BALÃO), INCLUINDO ANEL TAMPÃO DE CONCRETO, PROFUNDIDADE =5,50 M
UN 1,00 3.003,79 3.003,79
A.6.1.8.5 POÇO DE VISITA EM ANÉIS DE CONCRETO DIÂMETROS 60 CM (CHAMINÉ) E 90 CM (BALÃO), INCLUINDO ANEL TAMPÃO DE CONCRETO, PROFUNDIDADE = 1,0 M
UN 1,00 1.266,30 1.266,30
A.6.1.8.7 POÇO DE VISITA EM ANÉIS DE CONCRETO DIÂMETROS 60 CM (CHAMINÉ) E 90 CM
(BALÃO), INCLUINDO ANEL TAMPÃO DE CONCRETO, PROFUNDIDADE = 2,5 M UN 1,00 1.609,35 1.609,35
A.6.1.10 CTD E MONTAGEM DE TUBOS / CONEXÕES
11.485,98
A.6.1.10.2 CTD E MONTAGEM TUBO/CONEXÃO PVC JE INCLUINDO TESTE HIDROSTÁTICO DN 150 M 362,00 4,92 1.781,04
A.6.1.10.3 CTD E MONTAGEM TUBO/CONEXÃO PVC JE INCLUINDO TESTE HIDROSTÁTICO DN 200 M 1.555,00 5,25 8.163,75
A.6.1.10.4 CTD E MONTAGEM TUBO/CONEXÃO PVC JE INCLUINDO TESTE HIDROSTÁTICO DN 250 M 179,00 8,61 1.541,19
A.6.1.11 ELEMENTOS PARA REDE COLETORA DE ESGOTO 100% PVC
9.290,01
A.6.1.11.1 MONTAGEM DE TIL RADIAL DN 150 UN 6,00 57,38 344,28
A.6.1.11.2 MONTAGEM DE TIL RADIAL DN 300 UN 21,00 68,90 1.446,90
A.6.1.11.3 MONTAGEM DE PVC RÍGIDO TE JE DN 200 (PESCOÇO) M 2,38 5,01 11,92
A.6.1.11.4 MONTAGEM DE PVC RÍGIDO TE JE DN 250 (PESCOÇO) M 43,66 8,29 361,94
A.6.1.11.5 LAJE PARA TAMPÃO DN 200 UN 6,00 10,50 63,00
A.6.1.11.6 LAJE PARA TAMPÃO DN 250 UN 21,00 10,69 224,49
A.6.1.11.7 PROTEÇÃO PARA TIL (COM FORNECIMENTO DE ANEL/TAMPÃO) UN 27,00 253,24 6.837,48
A.6.1.12 CORTE E REPOSIÇÃO DE PAVIMENTOS
234.633,91
A.6.1.12.1 CORTE E DEMOLIÇÃO CALÇADA/PAVIMENTO ASFALTICO COM EQUIPAMENTOS M³ 259,36 27,23 7.062,37
A.6.1.12.3 LIMPEZA DO CORTE, COLOCAÇÃO E COMPACTAÇÃO CASCALHO, IMPRIMAÇÃO E COLOCAÇÃO DE CAPA ASFÁLTICA (CBUQ) - EXCLUSIVE MATERIAL DE EMPRÉSTIMO PARA BASE
M² 3.705,17 61,42 227.571,54
A.6.1.13 MATERIAL DE EMPRÉSTIMO PARA BASE ASFÁLTICA
46.894,50
A.6.1.13.1 ESCAVAÇÃO E CARGA DE MATERIAL DE JAZIDA (COM TRATOR E PÁ CARREGADEIRA) M³ 629,88 6,00 3.779,28
A.6.1.13.2 AQUISIÇÃO DE MATERIAL DE JAZIDA M³ 629,88 1,78 1.121,19
A.6.1.13.3 TRANSPORTE E DESCARGA DE MATERIAL DE JAZIDA (M³ X KM) - EM CAMINHÃO BASCULANTE CAP. 6 M³ - COM EMPOLAMENTO
M³XKM 18.581,43 2,26 41.994,03
A.6.1.14 BOTA-FORA DE ENTULHOS
14.762,86
A.6.1.14.1 CARGA MECANIZADA (COM PÁ CARREGADEIRA) EM CAMINHÃO BASCULANTE - MATERIAL DE ENTULHO
M³ 259,36 3,37 874,04
A.6.1.14.2 TRANSPORTE E DESCARGA DE ENTULHO (M³ X KM) - EM CAMINHÃO BASCULANTE CAP. 6 M³ - COM EMPOLAMENTO
M³XKM 6.172,81 2,25 13.888,82
A.6.1.15 MATERIAL DE EMPRÉSTIMO (JAZIDA) - SUBSTITUIÇÃO DE SOLO
7.662,97
A.6.1.15.1 ESCAVAÇÃO E CARGA DE MATERIAL DE JAZIDA (COM TRATOR E PÁ CARREGADEIRA) M³ 102,93 6,00 617,58
A.6.1.15.2 AQUISIÇÃO DE MATERIAL DE JAZIDA M³ 102,93 1,78 183,22
A.6.1.15.3 TRANSPORTE E DESCARGA DE MATERIAL DE JAZIDA (M³ X KM) - EM CAMINHÃO BASCULANTE CAP. 6 M³ - COM EMPOLAMENTO
M³XKM 3.036,36 2,26 6.862,17
A.6.5 TRAVESSIA - - COLETOR TRONCO II
228.408,62
A.6.5.1 SERVICOS PRELIMINARES
59,89
A.6.5.1.1 LOCAÇÃO E DEMARCAÇÃO DA OBRA M² 5,53 10,83 59,89
A.6.5.2 MOVIMENTO DE TERRA (ESCAVAÇÃO DE CAVAS)
284,33
A.6.5.2.1 ESCAVAÇÃO DE MATERIAL DE 1A CATEGORIA COM RETROESCAVADEIRA M³ 13,33 7,08 94,38
A.6.5.2.2 ESCAVAÇÃO MANUAL CAVAS 1ª. CAT. PROFUNDIDADE ATÉ 3.0 M M³ 1,48 44,95 66,53
A.6.5.2.3 APILOAMENTO DE PISOS, VALAS OU CAVAS C/ COMPACTADOR M² 5,53 3,68 20,35
A.6.5.2.4 REGULARIZAÇÃO MANUAL DO TERRENO SEM COMPACTAÇÃO M² 5,53 1,47 8,13
A.6.5.2.5 REATERRO COMPACTADO DE CAVAS MANUAL M³ 0,71 44,95 31,91
A.6.5.2.6 REATERRO COMPACTADO DE CAVAS COM COMPACTADOR M³ 6,36 9,91 63,03
76
H. A. PEDROZO JÚNIOR
A.6.5.7 DIVERSOS
182.123,62
A.6.5.7.1 LIMPEZA FINAL DE OBRAS LOCALIZADAS M² 5,53 5,16 28,53
A.6.5.7.2 TRELIÇA METÁLICA - FORNECIMENTO E MONTAGEM - TRAVESSIA COLETOR TRONCO II - COMP=85M (CONFORME PROJETO - PROC. 4593/2012)
CJ 1,00 182.095,09 182.095,09
A.6.5.11 FUNDAÇÕES/ESTRUTURA
45.940,78
A.6.5.11.1 ARMADURA DE AÇO EM BARRAS KG 329,00 7,79 2.562,91
A.6.5.11.2 CONCRETO ESTRUTURAL FCK=30,0 MPA ( INCLUINDO LANÇAMENTO ESTRUTURAL) M³ 5,25 510,78 2.681,60
A.6.5.11.3 FORMAS COMPENSADA, MADEIRIT,ESP=12MM, COM SARRAFO DE PINHOS DE 3 TERCEIRA, REAPROVEITAMENTO DE 2 VEZES
M2 19,85 116,70 2.316,50
A.6.5.11.4 LASTRO DE CONCRETO MAGRO ESP. = 5 CM M² 5,53 20,58 113,81
A.6.5.11.5
ESTACA PRÉ-MOLDADA DN 26, COMP.= 9,00 M, CONTEMPLA FORNECIMENTO,
TRANSPORTE, DESCARGA, EMENDA E CRAVAÇÃO (CONFORME PROJETO - PROC. 4593/2012)
UN 21,00 1.335,56 28.046,76
A.6.5.11.6 MOBILIZAÇÃO DE BATE-ESTACAS - RECANTO MINAS GERAIS - GOIÂNIA - SES (CÓDIGO: 73-2014)
UN 1,00 10.219,20 10.219,20
A.7 INTERCEPTOR - LADEIRA (GOIÂNIA)
1.579.095,62
A.7.1 INTERCEPTOR - - LADEIRA
616.517,98
A.7.1.1 LOCAÇÃO E CADASTRO (OBRAS LINEARES)
6.616,54
A.7.1.1.1 LOCAÇÃO EIXOS COM APARELHO TOPOGRAFICO INCLUSIVE ELABORAÇÃO DE NOTA DE SERVIÇOS
M 2.338,00 1,53 3.577,14
A.7.1.1.2 CADASTRO DE REDES E ADUTORAS M 2.338,00 1,30 3.039,40
A.7.1.2 SINALIZAÇÕES
2.745,10
A.7.1.2.1 CAVALETE COM PLACA DE ADVERTÊNCIA 1,0 X 0,40 M (TIPOS I...V) UN 2,00 268,45 536,90
A.7.1.2.2 CONE DE SINALIZAÇÃO COM PINTURA REFLETIVA H=0.50 M UN 4,00 31,41 125,64
A.7.1.2.3 PAINEL DE TAPUME MÓVEL UN 2,00 486,85 973,70
A.7.1.2.4 PASSADIÇO DE MADEIRA M² 3,00 64,42 193,26
A.7.1.2.5 PASSADIÇO METÁLICO KG 60,00 15,26 915,60
A.7.1.3 MOVIMENTO DE TERRA (GERAL)
87.200,74
A.7.1.3.1 ESCAVAÇÃO MECANIZADA (COM RETROESCAVADEIRA) EM VALAS COM MATERIAL DE 1ª CATEGORIA - PROFUNDIDADE ATÉ 2,0 M
M³ 3.013,81 7,80 23.507,72
A.7.1.3.2 ESCAVAÇÃO MECANIZADA (COM RETROESCAVADEIRA) EM VALAS COM MATERIAL DE 1ª CATEGORIA - PROFUNDIDADE DE 2,0 A 4,0M
M³ 457,57 9,77 4.470,46
A.7.1.3.3 ESCAVAÇÃO MECANIZADA (COM RETROESCAVADEIRA) EM VALAS COM MATERIAL DE 2ª
CATEGORIA - PROFUNDIDADE ATÉ 2,0 M M³ 160,74 9,41 1.512,56
A.7.1.3.4 ESCAVAÇÃO MECANIZADA (COM RETROESCAVADEIRA) EM VALAS COM MATERIAL DE 2ª CATEGORIA - PROFUNDIDADE DE 2,0 A 4,0M
M³ 24,40 11,79 287,68
A.7.1.3.5 ESCAVAÇÃO MECANIZADA (COM RETROESCAVADEIRA) EM VALAS COM MATERIAL DE SOLO MOLE - PROFUNDIDADE ATÉ 2,0 M
M³ 1.184,36 9,36 11.085,61
A.7.1.3.6 ESCAVAÇÃO MECANIZADA (COM RETROESCAVADEIRA) EM VALAS COM MATERIAL DE
SOLO MOLE - PROFUNDIDADE DE 2,0 A 4,0 M M³ 309,76 11,70 3.624,19
A.7.1.3.12 ESCAVAÇÃO MANUAL EM VALAS COM MATERIAL DE 3ª CATEGORIA SEM USO DE EXPLOSIVO COM UTILIZAÇÃO DE COMPRESSOR E ROMPEDOR - PROFUNDIDADE ATÉ
2,0M
M³ 35,73 118,28 4.226,14
A.7.1.3.13
ESCAVAÇÃO MANUAL EM VALAS COM MATERIAL DE 3ª CATEGORIA SEM USO DE
EXPLOSIVO COM UTILIZAÇÃO DE COMPRESSOR E ROMPEDOR - PROFUNDIDADE DE 2,0 A 4,0M
M³ 5,36 147,99 793,23
A.7.1.3.18 REGULARIZAÇÃO FUNDO DE VALAS PARA REDE DE ESGOTOS M² 1.987,30 1,23 2.444,38
A.7.1.3.19 COMPACTAÇÃO MECANIZADA FUNDO DE VALAS PARA REDE DE ESGOTOS M² 1.987,30 0,55 1.093,02
A.7.1.3.20 REATERRO MANUAL COM COMPACTAÇÃO MANUAL ATÉ 20 CM ACIMA GERATRIZ SUPERIOR DO TUBO
M³ 1.220,06 8,01 9.772,68
A.7.1.3.21 REATERRO MECANIZADO COM PASSADAS DO EQUIPAMENTOS DE TRANSPORTE M³ 3.812,21 2,99 11.398,51
A.7.1.3.22 REATERRO MECANIZADO DE VALA EMPREGANDO COMPACTADOR DE PLACA VIBRATÓRIA (OU SOQUETE VIBRATÓRIO), EM CAMADAS DE ATÉ 30 CM
M³ 15,26 9,88 150,77
A.7.1.3.23 ESCAVAÇÃO MANUAL EM VALAS COM MATERIAL DE 1ª CATEGORIA - PROFUNDIDADE
ATÉ 2,0M M³ 158,62 42,60 6.757,21
A.7.1.3.24 ESCAVAÇÃO MANUAL EM VALAS COM MATERIAL DE 1ª CATEGORIA - PROFUNDIDADE DE 2,0 A 4,0 M
M³ 24,08 52,05 1.253,36
A.7.1.3.25 ESCAVAÇÃO MANUAL EM VALAS COM MATERIAL DE 2ª CATEGORIA - PROFUNDIDADE ATÉ 2,0 M
M³ 8,46 59,39 502,44
A.7.1.3.26 ESCAVAÇÃO MANUAL EM VALAS COM MATERIAL DE 2ª CATEGORIA - PROFUNDIDADE DE 2,0 A 4,0 M
M³ 1,28 90,32 115,61
A.7.1.3.27 ESCAVAÇÃO MANUAL EM VALAS COM MATERIAL DE BARRO - LAMA - PROFUNDIDADE ATÉ 2,0M
M³ 62,33 51,14 3.187,56
A.7.1.3.28 ESCAVAÇÃO MANUAL EM VALAS COM MATERIAL DE BARRO - LAMA - PROFUNDIDADE DE 2,0 A 4,0M
M³ 16,30 62,43 1.017,61
A.7.1.4 REFORÇO DE VALAS / CAVAS
21.539,67
A.7.1.4.1 FORNECIMENTO E LANCAMENTO DE PEDRA DE MAO M³ 121,90 146,95 17.913,21
A.7.1.4.2 LASTRO DE BRITA M³ 40,51 89,52 3.626,46
A.7.1.6 MATERIAL DE EMPRÉSTIMO (JAZIDA) - SUBSTITUIÇÃO DE SOLO
123.053,16
A.7.1.6.1 ESCAVAÇÃO E CARGA DE MATERIAL DE JAZIDA (COM TRATOR E PÁ CARREGADEIRA) M³ 1.652,83 6,00 9.916,98
A.7.1.6.2 AQUISIÇÃO DE MATERIAL DE JAZIDA M³ 1.652,83 1,78 2.942,04
77
H. A. PEDROZO JÚNIOR
A.7.1.6.3 TRANSPORTE E DESCARGA DE MATERIAL DE JAZIDA (M³ X KM) - EM CAMINHÃO BASCULANTE CAP. 6 M³ - COM EMPOLAMENTO
M³XKM 48.758,47 2,26 110.194,14
A.7.1.7 CARGA, TRANSPORTES E DESCARGA DE MATERIAL ESCAVADO(BOTA-
FORA)
100.773,48
A.7.1.7.8 ESPALHAMENTO DE MATERIAL EM BOTA FORA M³ 1.693,93 1,58 2.676,41
A.7.1.7.9 CARGA MANUAL ROCHA EM CAMINHÃO BASCULANTE = 6,5 TON. M³ 4,11 27,08 111,30
A.7.1.7.10 CARGA MECANIZADA (COM A PÁ FRONTAL DA RETROESCAVADEIRA) EM CAMINHÃO BASCULANTE - MATERIAL DE 2ª CATEGORIA
M³ 1.652,83 3,88 6.412,98
A.7.1.7.11 CARGA MECANIZADA (COM A PÁ FRONTAL DA RETROESCAVADEIRA) EM CAMINHÃO BASCULANTE - MATERIAL DE 3ª CATEGORIA
M³ 36,99 5,88 217,50
A.7.1.7.12 TRANSPORTE E DESCARGA DE MATERIAL DE 1ª OU 2ª CATEGORIA (M³ X KM) - EM
CAMINHÃO BASCULANTE CAP. 6 M³ - COM EMPOLAMENTO M³XKM 39.337,34 2,25 88.509,02
A.7.1.7.13 TRANSPORTE E DESCARGA DE MATERIAL DE 3ª CATEGORIA (M³ X KM) - EM CAMINHÃO BASCULANTE CAP. 6 M³ - COM EMPOLAMENTO
M³XKM 978,10 2,91 2.846,27
A.7.1.8 ESCORAMENTO DE VALAS / CAVAS
146.799,43
A.7.1.8.1 ESCORAMENTO DE VALAS (PONTALETEAMENTO) M² 4.366,96 8,10 35.372,38
A.7.1.8.2 ESCORAMENTO CONTÍNUO COM RETIRADA DE MATERIAL EM VALAS DE 3 A 7 M DE PROFUNDIDADE, COM REAPROVEITAMENTO DE 5 VEZES
M² 2.577,54 43,23 111.427,05
A.7.1.9 ESGOTAMENTO
1.464,30
A.7.1.9.1 BOMBA PARA ESGOTAMENTO (ALUGUEL) MÊS 2,00 732,15 1.464,30
A.7.1.10 CTD E MONTAGEM DE TUBOS / CONEXÕES
54.419,40
A.7.1.10.1 CTD E MONTAGEM TUBO/CONEXÃO PVC JE INCLUINDO TESTE HIDROSTÁTICO DN 250 M 456,00 8,61 3.926,16
A.7.1.10.2 CTD E MONTAGEM TUBO/CONEXÃO PVC JE INCLUINDO TESTE HIDROSTÁTICO DN 350 M 385,00 12,48 4.804,80
A.7.1.10.3 CTD E MONTAGEM TUBO/CONEXÃO PVC JE INCLUSIVE TESTE HIDROSTÁTICO DN 400 M 1.497,00 30,52 45.688,44
A.7.1.11 POÇOS DE VISITAS
50.731,01
A.7.1.11.1 POÇO DE VISITA EM ANÉIS DE CONCRETO DIÂMETROS 60 CM (CHAMINÉ) E 90 CM
(BALÃO), INCLUINDO ANEL TAMPÃO DE CONCRETO, PROFUNDIDADE = 2,0 M UN 4,00 1.463,33 5.853,32
A.7.1.11.2 POÇO DE VISITA EM ANÉIS DE CONCRETO DIÂMETROS 60 CM (CHAMINÉ) E 90 CM (BALÃO), INCLUINDO ANEL TAMPÃO DE CONCRETO, PROFUNDIDADE = 2,5 M
UN 9,00 1.609,35 14.484,15
A.7.1.11.3 POÇO DE VISITA EM ANÉIS DE CONCRETO DIÂMETROS 60 CM (CHAMINÉ) E 90 CM (BALÃO), INCLUINDO ANEL TAMPÃO DE CONCRETO, PROFUNDIDADE = 3,0 M
UN 3,00 1.741,82 5.225,46
A.7.1.11.4 POÇO DE VISITA EM ANÉIS DE CONCRETO DIÂMETROS 60 CM (CHAMINÉ) E 90 CM
(BALÃO), INCLUINDO ANEL TAMPÃO DE CONCRETO, PROFUNDIDADE = 3,5 M UN 1,00 1.847,31 1.847,31
A.7.1.11.6 POÇO DE VISITA EM ANÉIS DE CONCRETO DIÂMETROS 60 CM (CHAMINÉ) E 90 CM (BALÃO), INCLUINDO ANEL TAMPÃO DE CONCRETO, PROFUNDIDADE = 1,5 M
UN 17,00 1.371,81 23.320,77
A.7.1.12 CORTE E REPOSIÇÃO DE PAVIMENTOS
767,51
A.7.1.12.4 CORTE E DEMOLIÇÃO DE CALCADA/PAVIMENTO ASFALTICO MANUAL M³ 0,46 189,39 87,12
A.7.1.12.5 CORTE E DEMOLIÇÃO CALÇADA/PAVIMENTO ASFALTICO COM EQUIPAMENTOS M³ 1,06 27,23 28,86
A.7.1.12.6 REPOSIÇÃO DE CALÇADA M² 21,66 30,08 651,53
A.7.1.13 BOTA-FORA DE ENTULHOS
86,32
A.7.1.13.1 CARGA MECANIZADA (COM PÁ CARREGADEIRA) EM CAMINHÃO BASCULANTE - MATERIAL DE ENTULHO
M³ 1,52 3,37 5,12
A.7.1.13.2 TRANSPORTE E DESCARGA DE ENTULHO (M³ X KM) - EM CAMINHÃO BASCULANTE CAP. 6 M³ - COM EMPOLAMENTO
M³XKM 36,09 2,25 81,20
A.7.1.15 TRAVESSIA/DESTIVAÇÃO DE FOSSAS
17.796,28
A.7.1.15.1 ENTUPIMENTO DE SUMIDOURO M³ 68,00 38,51 2.618,68
A.7.1.15.2 ESGOTAMENTO DE SUMIDOURO M³ 68,00 91,85 6.245,80
A.7.1.15.3 TRAVESSIA DE FOSSA UN 34,00 262,70 8.931,80
A.7.1.16 SERVICOS PRELIMINARES
2.525,04
A.7.1.16.1 LIMPEZA DE FAIXA M² 7.014,00 0,36 2.525,04
A.7.5 TRAVESSIA - - I
913.825,79
A.7.5.1 SERVICOS PRELIMINARES
195,81
A.7.5.1.1 LOCAÇÃO E DEMARCAÇÃO DA OBRA M² 18,08 10,83 195,81
A.7.5.2 MOVIMENTO DE TERRA (ESCAVAÇÃO DE CAVAS)
2.183,45
A.7.5.2.1 ESCAVAÇÃO DE MATERIAL DE 1A CATEGORIA COM RETROESCAVADEIRA M³ 82,93 7,08 587,14
A.7.5.2.2 ESCAVAÇÃO MANUAL CAVAS 1ª. CAT. PROFUNDIDADE ATÉ 3.0 M M³ 9,21 44,95 413,99
A.7.5.2.3 APILOAMENTO DE PISOS, VALAS OU CAVAS C/ COMPACTADOR M² 18,08 3,68 66,53
A.7.5.2.4 REGULARIZAÇÃO MANUAL DO TERRENO SEM COMPACTAÇÃO M² 18,08 1,47 26,58
A.7.5.2.5 REATERRO COMPACTADO DE CAVAS MANUAL M³ 8,12 44,95 364,99
A.7.5.2.6 REATERRO COMPACTADO DE CAVAS COM COMPACTADOR M³ 73,08 9,91 724,22
A.7.5.7 DIVERSOS
1.262,57
A.7.5.7.1 LIMPEZA FINAL DE OBRAS LOCALIZADAS M² 18,08 5,16 93,29
78
H. A. PEDROZO JÚNIOR
A.7.5.7.2 BRAÇADEIRA TIPO ´´D´´, CHAPA DE 1/4´´, L=10CM, COM 4 CHUMBADORES TIPO ´´J´´ DE 1/4´´, H= 35CM PARA TUBO DN 250 TRAVESSIA I - INTERCEPTOR LADEIRA (CONFORME
PROJETO - PROC. 4593/2012)
UN 16,00 73,08 1.169,28
A.7.5.9 FUNDAÇÕES/ESTRUTURA
910.183,96
A.7.5.9.1 ARMADURA DE AÇO EM BARRAS KG 1.051,00 7,79 8.187,29
A.7.5.9.2 CONCRETO ESTRUTURAL FCK=30,0 MPA ( INCLUINDO LANÇAMENTO ESTRUTURAL) M³ 1.515,00 510,78 773.831,70
A.7.5.9.3 FORMAS COMPENSADA, MADEIRIT,ESP=12MM, COM SARRAFO DE PINHOS DE 3 TERCEIRA, REAPROVEITAMENTO DE 2 VEZES
M2 856,74 116,70 99.981,56
A.7.5.9.4 LASTRO DE CONCRETO MAGRO ESP. = 5 CM M² 18,08 20,58 372,09
A.7.5.9.5 ENCHIMENTO COM SIKAGROUT M³ 0,21 2.299,32 482,86
A.7.5.9.6
ESTACA TIPO TRILHO TR 37 (37,1 KG/M), COMP.= 6,00 M, CONTEMPLA FORNECIMENTO,
TRANSPORTE, DESCARGA, CORTE, SOLDA E CRAVAÇÃO (CONFORME PROJETO - PROC. 4593/2012)
UN 14,00 1.222,09 17.109,26
A.7.5.9.7 MOBILIZAÇÃO DE BATE-ESTACAS - RECANTO MINAS GERAIS - GOIÂNIA - SES (CÓDIGO: 73-2014)
UN 1,00 10.219,20 10.219,20
A.7.6 TRAVESSIA - - II
48.751,85
A.7.6.1 SERVICOS PRELIMINARES
64,98
A.7.6.1.1 LOCAÇÃO E DEMARCAÇÃO DA OBRA M² 6,00 10,83 64,98
A.7.6.2 MOVIMENTO DE TERRA (ESCAVAÇÃO DE CAVAS)
692,80
A.7.6.2.1 ESCAVAÇÃO DE MATERIAL DE 1A CATEGORIA COM RETROESCAVADEIRA M³ 27,95 7,08 197,89
A.7.6.2.2 ESCAVAÇÃO MANUAL CAVAS 1ª. CAT. PROFUNDIDADE ATÉ 3.0 M M³ 3,11 44,95 139,79
A.7.6.2.3 APILOAMENTO DE PISOS, VALAS OU CAVAS C/ COMPACTADOR M² 6,00 3,68 22,08
A.7.6.2.4 REGULARIZAÇÃO MANUAL DO TERRENO SEM COMPACTAÇÃO M² 6,00 1,47 8,82
A.7.6.2.5 REATERRO COMPACTADO DE CAVAS MANUAL M³ 2,42 44,95 108,78
A.7.6.2.6 REATERRO COMPACTADO DE CAVAS COM COMPACTADOR M³ 21,74 9,91 215,44
A.7.6.7 DIVERSOS
529,41
A.7.6.7.1 LIMPEZA FINAL DE OBRAS LOCALIZADAS M² 6,00 5,16 30,96
A.7.6.7.2 BRAÇADEIRA TIPO ´´D´´, CHAPA DE 1/4´´, L=10CM, COM 4 CHUMBADORES TIPO ´´J´´ DE 1/4´´, H= 45CM PARA TUBO DN 400 TRAVESSIA II - INTERCEPTOR LADEIRA (CONFORME PROJETO - PROC. 4593/2012)
UN 5,00 99,69 498,45
A.7.6.9 FUNDAÇÕES/ESTRUTURA
47.464,66
A.7.6.9.1 ARMADURA DE AÇO EM BARRAS KG 635,90 7,79 4.953,66
A.7.6.9.2 CONCRETO ESTRUTURAL FCK=30,0 MPA ( INCLUINDO LANÇAMENTO ESTRUTURAL) M³ 7,50 510,78 3.830,85
A.7.6.9.3 FORMAS COMPENSADA, MADEIRIT,ESP=12MM, COM SARRAFO DE PINHOS DE 3 TERCEIRA, REAPROVEITAMENTO DE 2 VEZES
M2 185,80 116,70 21.682,86
A.7.6.9.4 LASTRO DE CONCRETO MAGRO ESP. = 5 CM M² 16,80 20,58 345,74
A.7.6.9.5 ENCHIMENTO COM SIKAGROUT M³ 0,14 2.299,32 321,90
A.7.6.9.6 MOBILIZAÇÃO DE BATE-ESTACAS - RECANTO MINAS GERAIS - GOIÂNIA - SES (CÓDIGO: 73-2014)
UN 1,00 10.219,20 10.219,20
A.7.6.9.7 ESTACA TIPO TRILHO TR 37 (37,1 KG/M), COMP.= 6,00 M, CONTEMPLA FORNECIMENTO, TRANSPORTE, DESCARGA, CORTE, SOLDA E CRAVAÇÃO (CONFORME PROJETO - PROC. 4593/2012)
UN 5,00 1.222,09 6.110,45
B MATERIAL HIDRAULICO 1.871.908,63
B.4 RAMAIS DOMICILIARES
321.310,92
B.4.1 RAMAIS DOMICILIARES (PVC/MODULAR) - - RECANTO MINAS GERAIS
321.310,92
B.4.1.5 MATERIAL HIDRÁULICO
321.310,92
B.4.1.5.2 PVC INFRA/ESG - TIL LIGAÇÃO PREDIAL ESGOTO COLETOR BBB JE - DN 100 UN 4.511,00 30,54 137.765,94
B.4.1.5.3 PVC INFRA/ESG - PESCOÇO - TUBO ESGOTO COLETOR - DN 100 M 178,00 10,15 1.806,70
B.4.1.5.4 PVC INFRA/ESG - TAMPÃO COMPLETO P/TIL - DN 100 UN 356,00 13,15 4.681,40
B.4.1.5.5 PVC INFRA/SES - TUBO ESGOTO SÉRIE REFORÇADA - DN100 M 17.688,00 10,01 177.056,88
B.5 REDE COLETORA DE ESGOTO
1.004.457,44
B.5.1 REDE COLETORA DE ESGOTO (PVC/MODULAR) - SECUNDÁRIA/PRINCIPAL -
- RECANTO MINAS GERAIS
1.004.457,44
B.5.1.11 MATERIAL HIDRÁULICO
1.004.457,44
B.5.1.11.2 PVC INFRA/SR - CURVA 11°15 ESGOTO SÉRIE REFORÇADA - DN 100 UN 118,00 11,36 1.340,48
B.5.1.11.3 PVC INFRA/SR - CURVA 22°30 ESGOTO SÉRIE REFORÇADA - DN 100 UN 266,00 9,49 2.524,34
B.5.1.11.4 PVC INFRA/SR - CURVA 45° ESGOTO SÉRIE REFORÇADA - DN 100 UN 268,00 9,49 2.543,32
B.5.1.11.5 PVC INFRA/ESG - CURVA 45° ESGOTO COLETOR BB - DN 150 UN 39,00 43,69 1.703,91
B.5.1.11.6 PVC INFRA/ESG - LUVA CORRER ESGOTO COLETOR JE - DN 250 UN 1,00 51,47 51,47
B.5.1.11.7 PVC INFRA/ESG - LUVA CORRER ESGOTO COLETOR JE - DN 200 UN 127,00 25,46 3.233,42
79
H. A. PEDROZO JÚNIOR
B.5.1.11.8 PVC INFRA/ESG - LUVA CORRER ESGOTO COLETOR JE - DN 150 UN 81,00 9,35 757,35
B.5.1.11.10 PVC INFRA/SR - LUVA SIMPLES ESGOTO SÉRIE REFORÇADA - DN 100 UN 1.570,00 5,08 7.975,60
B.5.1.11.11 PVC INFRA/ESG - REDUÇÃO EXCÊNTRICA ESGOTO COLETOR PB JE - DN 150 X 100 UN 123,00 10,13 1.245,99
B.5.1.11.12 PVC INFRA/ESG - REDUÇÃO EXCÊNTRICA ESGOTO COLETOR PB JE - DN 200 X 150 UN 4,00 33,44 133,76
B.5.1.11.13 PVC INFRA/ESG - REDUÇÃO EXCÊNTRICA ESGOTO COLETOR PB JE - DN 300 X 200 UN 5,00 107,84 539,20
B.5.1.11.14 PVC INFRA/ESG - TAMPÃO COMPLETO P/TIL - DN 250 UN 1,00 56,85 56,85
B.5.1.11.15 PVC INFRA/ESG - TAMPÃO COMPLETO P/TIL - DN 100 UN 1.214,00 13,15 15.964,10
B.5.1.11.16 PVC INFRA/ESG - TAMPÃO COMPLETO P/TIL - DN 200 UN 169,00 26,35 4.453,15
B.5.1.11.17 PVC INFRA/ESG - TE ESGOTO COLETOR BBB JE - DN 100 UN 368,00 15,73 5.788,64
B.5.1.11.19 PVC INFRA/ESG - TE REDUÇÃO ESGOTO COLETOR BBB JE - DN 250 X 200 UN 2,00 75,21 150,42
B.5.1.11.20 PVC INFRA/ESG - TIL CONDOMINIAL - DN100 UN 1.214,00 30,15 36.602,10
B.5.1.11.22 PVC INFRA/SES - TUBO ESGOTO SÉRIE REFORÇADA - DN100 M 65.653,00 10,01 657.186,53
B.5.1.11.23 PVC INFRA/SES - TUBO ESGOTO COLETOR JE - DN 150 M 6.847,00 21,35 146.183,45
B.5.1.11.25 PVC INFRA/ESG - TIL RADIAL - DN 300 X DL 250 UN 1,00 1.131,48 1.131,48
B.5.1.11.26 PVC INFRA/ESG - TIL RADIAL - DN 150 X DL 200 UN 169,00 496,83 83.964,27
B.5.1.11.27 PVC INFRA/SR - ADAPTADOR PONTA COLETOR X BSA ESG JE SÉRIE REFORÇADA - DN 100
UN 192,00 4,97 954,24
B.5.1.11.28 PVC INFRA/ESG - TIL TUBO DE QUEDA REDE BBB JE - DN 100 X 100 UN 56,00 91,48 5.122,88
B.5.1.11.29 PVC INFRA/SR - LUVA DE CORRER ESGOTO SÉRIE REFORÇADA - DN 100 UN 2.384,00 3,54 8.439,36
B.5.1.11.30 PVC INFRA/ESG - TE REDUÇÃO ESGOTO COLETOR BBB JE - DN 200 X 150 UN 15,00 77,70 1.165,50
B.5.1.11.31 PVC INFRA/ESG - PESCOÇO - TUBO ESGOTO COLETOR - DN 200 M 85,70 33,59 2.878,66
B.5.1.11.32 PVC INFRA/ESG - CURVA 22°30 ESGOTO COLETOR PB - DN 150 UN 39,00 45,90 1.790,10
B.5.1.11.33 PVC INFRA/ESG - PESCOÇO - TUBO ESGOTO COLETOR - DN 100 M 1.034,48 10,15 10.499,97
B.5.1.11.34 PVC INFRA/ESG - PESCOÇO - TUBO ESGOTO COLETOR - DN 150 M 3,60 21,36 76,90
B.6 COLETOR TRONCO
167.015,16
B.6.1 COLETOR TRONCO - - COLETOR 1 E 2
167.015,16
B.6.1.9 MATERIAL HIDRÁULICO
167.015,16
B.6.1.9.1 PVC INFRA/ESG - CURVA 22°30 ESGOTO COLETOR PB - DN 150 UN 2,00 45,90 91,80
B.6.1.9.2 PVC INFRA/ESG - CURVA 22°30 ESGOTO COLETOR PB - DN 200 UN 1,00 38,10 38,10
B.6.1.9.3 PVC INFRA/ESG - CURVA 45° ESGOTO COLETOR PB - DN 150 UN 2,00 38,09 76,18
B.6.1.9.4 PVC INFRA/ESG - CURVA 45° ESGOTO COLETOR PB - DN 200 UN 1,00 47,32 47,32
B.6.1.9.5 PVC INFRA/ESG - LUVA CORRER ESGOTO COLETOR JE - DN 250 UN 21,00 51,47 1.080,87
B.6.1.9.6 PVC INFRA/ESG - LUVA CORRER ESGOTO COLETOR JE - DN 200 UN 7,00 25,46 178,22
B.6.1.9.7 PVC INFRA/ESG - LUVA CORRER ESGOTO COLETOR JE - DN 150 UN 2,00 9,35 18,70
B.6.1.9.8 PVC INFRA/ESG - REDUÇÃO EXCÊNTRICA ESGOTO COLETOR PB JE - DN 200 X 150 UN 1,00 33,44 33,44
B.6.1.9.9 PVC INFRA/ESG - REDUÇÃO EXCÊNTRICA ESGOTO COLETOR PB JE - DN 250 X 200 UN 1,00 36,35 36,35
B.6.1.9.10 PVC INFRA/ESG - REDUÇÃO EXCÊNTRICA ESGOTO COLETOR PB JE - DN 300 X 200 UN 50,00 107,84 5.392,00
B.6.1.9.11 PVC INFRA/ESG - REDUÇÃO EXCÊNTRICA ESGOTO COLETOR PB JE - DN 300 X 250 UN 6,00 112,08 672,48
B.6.1.9.12 PVC INFRA/ESG - TAMPÃO COMPLETO P/TIL - DN 250 UN 21,00 56,85 1.193,85
B.6.1.9.13 PVC INFRA/ESG - TAMPÃO COMPLETO P/TIL - DN 200 UN 6,00 26,35 158,10
B.6.1.9.14 PVC INFRA/ESG - TIL RADIAL - DN 300 X DL 250 UN 21,00 1.131,48 23.761,08
B.6.1.9.15 PVC INFRA/ESG - TIL RADIAL - DN 150 X DL 200 UN 6,00 496,83 2.980,98
B.6.1.9.16 PVC INFRA/SES - TUBO ESGOTO COLETOR JE - DN 150 M 362,00 21,35 7.728,70
B.6.1.9.17 PVC INFRA/SES - TUBO ESGOTO COLETOR JE - DN 200 M 1.555,00 33,59 52.232,45
B.6.1.9.18 PVC INFRA/SES - TUBO ESGOTO COLETOR JE - DN 250 M 179,00 57,36 10.267,44
B.6.1.9.20 FOFO/ESGOTO_C - LUVA COM BOLSAS JE2GS - DN 200 UN 1,00 309,22 309,22
B.6.1.9.22 PVC INFRA/ESG - TIL TUBO DE QUEDA REDE BBB JE - DN 250 X 150 UN 1,00 339,26 339,26
B.6.1.9.23 FOFO/ESGOTO_C - TÊ DE VISITA DN 400 X 200 UN 2,00 1.652,84 3.305,68
B.6.1.9.24 FOFO/ESGOTO_C - TUBO PONTA E BOLSA INTEGRAL NBR 15420 - DN 200 - L = 6000 UN 21,00 2.204,82 46.301,22
B.6.1.9.25 PVC INFRA/ESG - PESCOÇO - TUBO ESGOTO COLETOR - DN 200 M 2,01 33,59 67,52
B.6.1.9.26 PVC INFRA/ESG - PESCOÇO - TUBO ESGOTO COLETOR - DN 250 M 30,90 57,36 1.772,42
B.6.1.9.27 FOFO/ESGOTO_C - TUBO K-7 COM PONTAS - DN 200 - L = 3800 UN 2,00 2.175,69 4.351,38
B.6.1.9.28 FOFO/ESGOTO_C - TUBO K-7 COM PONTAS - DN 200 - L = 4400 UN 1,00 2.519,22 2.519,22
80
H. A. PEDROZO JÚNIOR
B.6.1.9.29 FOFO/ESGOTO_C - TUBO K-7 COM PONTAS - DN 200 - L = 3600 UN 1,00 2.061,18 2.061,18
B.7 INTERCEPTOR - LADEIRA (GOIÂNIA)
379.125,11
B.7.1 INTERCEPTOR - - LADEIRA
379.125,11
B.7.1.14 MATERIAL HIDRÁULICO
379.125,11
B.7.1.14.1 PVC INFRA/SES - TUBO ESGOTO COLETOR JE - DN 250 M 456,00 57,36 26.156,16
B.7.1.14.2 PVC INFRA/SES - TUBO ESGOTO COLETOR JE - DN 300 M 385,00 89,40 34.419,00
B.7.1.14.3 PVC INFRA/SES - TUBO ESGOTO COLETOR JE - DN 400 M 1.497,00 145,20 217.364,40
B.7.1.14.4 FOFO/ESGOTO_T - TUBO K-7 PONTA E BOLSA - JTE - PN 10 - DN 250 M 110,00 514,67 56.613,70
B.7.1.14.5 FOFO/ESGOTO_C - TUBO K-9 COM FLANGE E PONTA - PN 10 - DN 400 - L = 5800 UN 1,00 3.557,50 3.557,50
B.7.1.14.6 FOFO/ESGOTO_C - TUBO K-9 COM FALNGES - JTE - PN 10 - DN 400 - L = 5800 UN 1,00 4.175,61 4.175,61
B.7.1.14.7 FOFO/ESGOTO_C - TUBO K-9 COM FLANGE E BOLSA - JTE - DN 400 - L = 5800 UN 1,00 3.607,63 3.607,63
B.7.1.14.8 FOFO/ESGOTO_T - TUBO K-7 PONTA E BOLSA - JTE - DN 400 M 42,11 789,15 33.231,11
Fonte: Saneago.