Post on 22-Apr-2015
Estrutura da Fruticultura no
Estado de Minas Gerais
AGROEX - Viçosa, 2009
Pierre Santos VilelaPierre Santos VilelaEng.º Agrônomo
Coordenador da Assessoria Técnica da FAEMGCoordenador das Câmaras Técnicas de Fruticultura e Batata
do Conselho Estadual de Política Agrícola
Outras15,2%
Coco8,2%
Manga5,0%
Banana ePlátano17,3%
Melancia14,5%
Uva9,9%
Maçã9,6%
Laranja9,5%
Tangerinas4,0%
Pêra3,0%
Melão3,9%
Em 2007, foram estimadas 670 milhões de toneladas (fonte: FAO)
Produção mundial de frutas
Produção brasileira de frutas
Laranja42,9%
Abacaxi6,9%
Coco6,3%
Melancia4,8%
Banana16,5%
Outras12,5%
Tangerina2,8%
Mamão4,2%
Uva3,2%
Em 2008, foram estimadas 43,5 milhões de toneladas (fonte:IBGE)
Corresponde a 6,5% da produção mundial de frutas
Produção mineira de frutas
Corresponde a 5,3% da produção nacional de frutas
Laranja25,5%
Banana23,4%
Abacaxi23,2%
Tangerina5,8%
Manga4,2%
Outras14,4%
Morango3,5%
Em 2008, foram estimadas 2,29 milhões de toneladas (fonte:IBGE)
Fonte: IBGE
Evolução da produção mineira
1,8
1,9
2,0
2,1
2,2
2,3
2,4
1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008
Fonte: IBGE
Evolução da área plantada em Minas
100
110
120
130
1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008
Tendências do mercado de frutas e impactos sobre a
produção
• Aumento da importância da indústria no setor (sucos, polpas e minimamente processados);
• Aprimoramento das práticas de produção – garantia de alimento seguro;
• Aprimoramento das práticas comerciais, com adoção de classificação, padronização, denominação de origem, rastreabilidade e certificação, além de embalagens adequadas;
• Concentração no setor varejista e perda de importância das Centrais de Abastecimento.
Tendências Consolidadas no Mercado Interno de Frutas
• Preocupação crescente com a saúde, bem-estar e satisfação;
• Cada vez mais informado e ciente de seus direitos;
• Demanda mais informações sobre os alimentos: origem, aspectos nutricionais, segurança (ausência de resíduos de agroquímicos) QUALIDADE;
• Desenvolvimento de nichos: envelhecimento da população, produtos regionais, orgânicos, praticidade (frutas sem sementes, minimamente processados, industrializados).
Consumidor
- Sucos e néctares prontos para beber- Smoothies (Suco + Leite, Sorvete e outros alimentos)- Bebidas a base de soja e suco de frutas (Soja + Suco) - Refrigerantes a base de frutas- Água “saborizada”.
Agroindústria
• Setor de refrigerantes e bebidas não alcoólicas no Brasil:– 835 fabricantes de refrigerantes;– 512 fabricantes de sucos;– 238 fabricantes de outras bebidas não
alcoólicas (chás, isotônicos, energéticos, água de coco,etc.);
– 505 fabricantes de águas.
Mercado de Bebidas não alcoólicas
Fonte: BDO Trevisan
Mercado de Bebidas Prontas p/ Beber (PPB)
Fonte: ABIR
• O mercado de sucos prontos, nos últimos cinco anos, teve crescimento médio de 15% ao ano.
• Em 2008, o volume de sucos prontos consumido foi estimado em 476 milhões litros.
• Del Valle (15,6%), da Coca; Mais (11,8%), da Coca, Kapo (7,7%), da Coca; Skinka (7,4%), da Schincariol; Outras (57,6%).
Agroindústria
Uva; 20,7%
Pêssego; 12,0%
Laranja; 9,2%
Maracujá; 7,9%
Manga; 6,8%
Morango; 4,0%
Outros Sabores;
37,2%
Abacaxi; 2,2%
Participação dos sabores no mercado de sucos prontos
Fonte: ABIR, 2008
Distribuição
• Crescimento da importância dos supermercados (auto-serviço) na distribuição de alimentos no país (cerca de 85% dos alimentos são vendidos por esse canal no país);
• Setor sofre concentração, com a participação de grandes empresas multinacionais, ou se organiza em redes e centrais de negócios;
• Há o interesse da compra de alimentos perecíveis direto dos produtores (menor intermediação) e mais próximos das lojas => perda de importância das Ceasa’s.
Varejo
Exportações
-22,8-20,1
-8,4
-7,6 -6,6 -3,1-2,4
-6,9
-18,5
-21,5
2,4
25,2
1,91,42,5 1,9 2,21,7 1,9 2,9 2,2
22,122,9
4,34,7
8,89,610,9 9,8
20,7
1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008
Balanço
Importações
Exportações
Fonte: SECEX (em US$ milhões)
• Principais entraves para incremento das exportações mineiras:
– Logística
– Infraestrutura nos pólos de produção
– Qualidade
– Desconhecimento dos mercados• Foco em mercados distantes (Europa)• Nenhuma ação em mercados próximos
– Organização• Ação de traders de outros estados em MG• Registro das exportações em outros estados
Exportações
Obrigado!
Pierre Santos VilelaEngenheiro AgrônomoChefe da Assessoria Técnica - FAEMGCoordenador das Câmaras Técnicas de Fruticultura e Batata do CEPATel.: (31) 3074-3050E-mail: psvilela@faemg.org.br