Post on 18-Jan-2019
“Estratégias de Segurança no Trânsito”
Ministério da SaúdeSecretaria de Vigilância em Saúde
Departamento de Vigilância de Doenças e Agravos não Transmissíveis e Promoção da SaúdeCoordenação Geral de Doenças e Agravos não Transmissíveis
Cheila Marina de Lima
Número de óbitos por acidente de transporte terrestre. Brasil, 2000 e 2016
42844 43256 4481242266 43780
38651 37345
5000
10000
15000
20000
25000
30000
35000
40000
45000
50000
2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016
- 11,7%
- 3,4%
Fonte: MS/SVS/DANTPS - Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM) .
Taxa de mortalidade por acidente de transporte terrestre. Brasil, 2000 e 2016
Fonte: MS/SVS/DANTPS - Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM) .
17,6 18,1 19,0 18,9 19,7 19,9 19,7 19,9 20,0 19,421,8 21,6 22,1
20,5 21,018,3 18,1
0,0
5,0
10,0
15,0
20,0
25,0
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016
Taxa de mortalidade (por 100 mil hab.) por acidente de transporte terrestre. Segundo Unidades da Federação. Brasil, 2000 e 2015
0,0 5,0 10,0 15,0 20,0 25,0 30,0 35,0 40,0
PiauíRoraima
TocantinsMato Grosso
RondôniaGoias
ParaibaCeara
SergipeMaranhao
Mato Grosso do SulParaná
AlagoasSanta CatarinaEspirito Santo
PernambucoPará
Minas GeraisRio Grande do Norte
Distrito FederalAcre
Rio Grande do SulBahia
AmapaSão Paulo
Rio de JaneiroAmazonas
Taxa 2000
Taxa 2015
Fonte: MS/SVS/DANTPS - Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM) e Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Taxa de mortalidade por Acidente de Transporte Terrestre (por 100 mil habitantes) em ordem de posição das taxas, segundo as Unidades da Federação (UF), 2000 e 2015
Estados 2000 P 2015 P Var%Piaui 15,8 20 35,8 1 127,3Roraima 37,0 1 35,3 2 -4,5Tocantins 26,4 8 34,8 3 32,1Mato Grosso 28,4 2 30,8 4 8,3Rondonia 26,3 9 28,4 5 8,3Goias 28,3 3 27,0 6 -4,7Paraiba 13,1 23 26,0 7 98,0Ceara 18,3 17 26,0 8 41,8Sergipe 20,5 12 25,8 9 26,0Maranhao 9,7 26 25,5 10 162,1M. Grosso do Sul 20,2 13 24,1 11 19,3Parana 27,3 5 23,3 12 -14,5Alagoas 21,7 11 23,3 13 7,6Santa Catarina 28,1 4 21,9 14 -22,0Espirito Santo 27,0 6 20,4 15 -24,4Pernambuco 20,1 14 20,4 16 1,2Para 12,0 25 19,4 17 61,5Minas Gerais 13,0 24 17,3 18 32,7R. G. do Norte 17,6 18 16,7 19 -4,9Distrito Federal 26,5 7 15,8 20 -40,6Acre 18,7 16 15,6 21 -16,5R. G. do Sul 18,9 15 15,1 22 -20,3Bahia 9,6 27 14,6 23 51,5Amapa 23,0 10 13,3 24 -42,2Sao Paulo 15,7 21 13,0 25 -17,5Rio de Janeiro 17,5 19 12,4 26 -29,3Amazonas 13,4 22 12,1 27 -9,3
Fonte: SIM
UFs com taxas
maiores que a do Brasil
(18,3 por 100 mil hab.)
Promoção de comportamentos e ambientes seguros e saudáveisMonitoramento da ocorrência de acidentes e violênciasApoio ao desenvolvimento de estudos e pesquisasCapacitação de recursos humanosAmpliação do atendimento pré-hospitalarAssistência às vítimas
Formação e educação permanenteAlimentação adequada e saudávelPráticas corporais e atividades físicasEnfrentamento ao uso do tabaco e de seus derivadosEnfrentamento do uso abusivo de álcool e de outras drogasPromoção da mobilidade seguraPromoção da cultura da paz e dos direitos humanosPromoção do desenvolvimento sustentávelRede de Atenção às Urgências e Emergências
Samu 192UPA 24 horasSOS EmergênciasAtenção DomiciliarLinha de Cuidado ao Trauma
Promoção da Saúde e Atenção às Urgências e Emergências
Cobertura Serviço de Atendimento Móvel de Urgência – SAMU 192
79,37% da população coberta - 163.590.587 milhões de habitantes em 3.385 municípios
com:
• 2.525 ambulâncias básicas
• 583 ambulâncias avançadas
• 255 motolâncias
• 13 embarcações
• 09 aeromédicos
509 UPAs (Unidades de Pronto Atendimento) em funcionamento
Vigilância de fatores de risco e proteção para DANT
CDGANT/DANTPS/SVS
Domiciliar Escolares PeNSE
TelefônicoVigitel
2003 – SVS/INCA2008 – PNAD/GATS
2013 – PNS2018
2009201220152019
2006 – 2018
5 anos 3 anos Contínuo (anual)
Sistema de Vigilância de Violências e Acidentes
(VIVA)
VIVA Contínuo (SINAN)
VIVA Inquérito (2006, 2007, 2009, 2011, 201
4 e 2017)Monitoramento:Fatores de risco/proteção: álcool e direção, uso de capacete, cinto de segurança, sistema de retenção
para crianças, velocidade excessiva, celular e outros.
Passageiro com motorista que usou álcool.Dirigiu veículo automotor.Capacete, Cinto de Segurança e outros.
Monitoramento álcool e direção na
capitais
Demanda serviços e urgência em consequência das lesões no trânsito.Álcool e direção. Modo e chegar ao hospital
Aperfeiçoamento do sistema de informações; Intervenções focadas nos fatores de risco de ordem
comportamental ou grupo de vítimas prioritários
• Álcool e direção• Velocidade excessiva ou inadequada • Outros fatores de risco ou grupo de vítimas
prioritários: motociclista, pedestre e ciclista. Atendimento às vítimas
Criado em 2010 (5 capitais) e expandido em 2012, para subsidiar gestores no fortalecimento de
políticas de prevenção de lesões e mortes no trânsito por meio da
qualificação, planejamento, monitoramento, acompanhamento e avaliação das ações.
Programa Vida no Trânsito (PVT)
Estratégias
Região UF ATT total Automóveis Motocicletas PedestresRO estacionária estacionária crescente crescenteAC estacionária estacionária estacionária estacionáriaAM estacionária estacionária crescente estacionáriaRR estacionária estacionária estacionária estacionáriaPA crescente estacionária crescente estacionáriaAP decrescente estacionária crescente estacionáriaTO crescente estacionária crescente estacionáriaMA crescente crescente crescente estacionáriaPI crescente crescente crescente estacionáriaCE crescente estacionária crescente decrescenteRN estacionária decrescente crescente decrescentePB crescente estacionária crescente decrescentePE estacionária estacionária crescente decrescenteAL crescente decrescente estacionária decrescenteSE crescente estacionária crescente estacionáriaBA crescente estacionária crescente estacionáriaMG estacionária crescente crescente estacionáriaES estacionária estacionária crescente decrescenteRJ decrescente estacionária crescente decrescenteSP decrescente crescente crescente decrescentePR estacionária estacionária crescente decrescenteSC estacionária crescente crescente decrescenteRS decrescente crescente crescente decrescenteMS estacionária crescente crescente decrescenteMT crescente estacionária crescente decrescenteGO estacionária estacionária crescente decrescenteDF decrescente decrescente crescente decrescente
Brasil --- estacionária crescente crescente decrescente
Centro-Oeste
Norte
Tendências Mortalidade por ATT (2000 a 2015)
Nordeste
Sudeste
Sul
Região Capital ATT total Automóveis Motocicletas PedestresPorto Velho estacionária estacionária estacionária estacionáriaRio Branco estacionária estacionária estacionária decrescente
Manaus estacionária estacionária crescente estacionáriaBoa Vista estacionária estacionária estacionária estacionária
Belém estacionária estacionária crescente estacionáriaMacapá decrescente estacionária crescente estacionáriaPalmas decrescente estacionária crescente estacionária
São Luís estacionária estacionária crescente decrescenteTeresina crescente crescente crescente decrescenteFortaleza estacionária estacionária crescente decrescente
Natal decrescente estacionária estacionária decrescenteJoão Pessoa decrescente estacionária crescente decrescente
Recife estacionária estacionária crescente decrescenteMaceió decrescente estacionária crescente decrescenteAracaju estacionária estacionária crescente estacionáriaSalvador crescente estacionária crescente estacionária
Belo Horizonte estacionária estacionária estacionária decrescenteVitória decrescente estacionária estacionária decrescente
Rio de Janeiro estacionária estacionária crescente decrescenteSão Paulo estacionária estacionária crescente decrescenteCuritiba decrescente decrescente estacionária decrescente
Florianópolis decrescente decrescente estacionária decrescentePorto Alegre decrescente estacionária crescente decrescente
Campo Grande estacionária estacionária crescente decrescenteCuiabá estacionária estacionária crescente decrescenteGoiânia decrescente estacionária estacionária decrescenteBrasília decrescente decrescente crescente decrescente
Brasil --- estacionária crescente crescente decrescente
Centro-Oeste
Norte
Tendências Mortalidade por ATT (2000 a 2015)
Nordeste
Sudeste
Sul
-50
5R
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Taxa(%) li/ls
Taxa de incremento percentual anual da mortalidade por ATT, Região Norte (2000 a 2015)
-50
510
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Taxa(%) li/ls
Taxa de incremento percentual anual da mortalidade por ATT, Região Nordeste (2000 a
2015)
Comparação da Tendência das Taxas de Mortalidade por ATT Capitais X UFs
-6-4
-20
24
MG
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Taxa de incremento percentual anual da mortalidade por ATT, Região Sudeste (2000 a 2015)
-6-4
-20
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Taxa(%) li/ls
Taxa de incremento percentual anual da mortalidade por ATT, Região Sul (2000 a
2015)
-4-2
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Taxa(%) li/ls
Taxa de incremento percentual anual da mortalidade por ATT, Região Centro-Oeste (2000 a 2015)
Efeito do PVT na prevalência de beber e dirigir e velocidade excessiva no Brasil: um
estudo em “checkpoints sobriety”
Universidade Federal de GoiásInstituto de Patologia Tropical e Saúde Pública
Programa de Medicina Tropical e Saúde Pública
Goiânia, 2018
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/saude_brasil_2017_analise_situacao_saude_desafios_objetivos_desenvolvimento_sustetantavel.pdf
Outros anos:
Saúde Brasil
http://portalms.saude.gov.br/vigilancia-em-saude/publicacoes
Qualificação informação:• Acesso aos bancos (sigilo, propriedade e outros)• Profissionais qualificados para atuarem nas análises • Uniformização de conceitos• Informação em tempo não oportunoGovernança:• Intersetorialidade – fragilidade e não continuidade nas articulações• Mudanças de atores governamentais que não colocam esta pauta como prioritária, o que interfere na sustentabilidade do Programa• Não pertencimento do Programa pela gestão• Fragilidade no planejamento integrado• Vaidades • Programa centrado nas pessoas e não na instituição• Priorização em datas alusivas ao trânsito• Fragilidade nas ações de comunicação com a sociedade• Pouco envolvimento da sociedade civil
Qualificação informação:
• Integração de diferentes bancos de dados possibilita: identifica as fragilidades de cada fonte
estimulando as melhorias e possibilita a qualificação de cada uma por meio do relacionamento
entre eles. Melhora na qualidade do SIM, SIH e de outros, inclusive pela redução das vítimas de
acidentes que não há especificação.
• Possibilita um informação única para cada município
• Qualifica as intervenções - pela consistência da informação e identificação das prioridades
para cada cada ação e programa.
• Identificação de fatores de risco para intervenções
Governança:
• Um método único de trabalho que recomenda como implantar e implementar o Programa
(desde a formatação de comitês e comissões, passando para integração, qualificação e análise
das dos dados e informações, pela elaboração do plano de ação integrado e o monitoramento e
avaliação.
•Guia Vida no Trânsito
• Realização de cursos de qualificação financiados pelo MS e executado pela UFG e com tutoria
das apoiadoras e apoiadores – EAD Vida no Trânsito, que já vai para a 3ª edição e que está
aberto para novas turmas
• Plataforma de Monitoramento do Programa Vida no Trânsito
• Instrumento de Gestão e pactuação Tripartite (Portaria 183/2014)
Governança:
• Intersetorialidade – formação de comitês e comissões institucionalizadas, com possibilidade de
participação para além do setor governamental
• Possibilita a inclusão do tema segurança no trânsito como agenda importante para as decisões
relacionadas ao planejamento de ações consideradas seguras para a população (pensar
calçadas, travessias seguras par pedestres, dentre outras)
• Planejamento integrado
• Plano de ação único para a cidade a partir das informações qualificadas
• Ações de monitoramento periódico (tanto por parte da gestão quanto da realização de visitas
técnicas das apoiadoras (es)
• Pactuação de indicadores de monitoramento do Programa