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Questes Comentadas de Portugus p/ INSS - Analista do Seguro Social
Professor: Rafaela Freitas
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INTELECO DE TEXTO.
MECANISMO DE COESO DE TEXTUAL.
REDAO (CONFRONTO E RECONHECIMENTO DE FRASES CORRETAS E
INCORRETAS).
SUMRIO
APRESENTAO......................................................................................1
CRONOGRAMA E OBJETIVO DO CURSO......................................................2
ESTUDO DA BANCA.................................................................................4
QUESTES COMENTADAS BLOCO I ...........................................................6
LISTA DE QUESTES COMENTADAS NESTA AULA BLOCO I ........................26
QUESTES COMENTADAS BLOCO II.........................................................39
LISTA DE QUESTES COMENTADAS NESTA AULA BLOCO II .......................69
GABARITOS..........................................................................................90
Observao importante: este curso protegido por direitos autorais
(copyright), nos termos da Lei 9.610/98, que altera, atualiza e consolida a
legislao sobre direitos autorais e d outras providncias.
Grupos de rateio e pirataria so clandestinos, violam a lei e prejudicam os
professores que elaboram os cursos. Valorize o trabalho de nossa equipe
adquirindo os cursos honestamente atravs do site Estratgia Concursos ;-)
APRESENTAO
Ol, caros amigos do Estratgia Concursos! um prazer!! Convido a todos
vocs a comearem comigo um curso inteiro com questes comentadas
que ir prepar-los para o certame do INSS Analista do Seguro Social!!
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Finalmente o edital saiu!! Foram muitos meses de espera, todos sonhando
em passar em um concurso como esse! Chegou a sua vez! Nada de perder
tempo, vamos comear com um material 100% focado no edital!
Algumas informaes muito importantes:
O meu curso composto por aulas em PDF (questes) e em VDEO
(teoria);
So 150 vagas;
Remunerao de R$ 7.496,09;
Escolaridade: ensino superior;
As provas objetivas sero aplicadas no dia 15/05/2016;
Banca: Cespe/UnB;
Material 100% focado no edital (nem mais, nem menos do voc
precisa! Isso evita perder tempo procurando material para estudar!!!!);
Custo-benefcio: seu investimento dar a tranquilidade de ter aulas em
PDF e em vdeo com tudo aquilo de que voc precisa! Isso d segurana! Alm
do frum de dvidas, que uma ferramenta de extrema importncia para a
relao professor/aluno;
At a prova, voc ter tempo suficiente para estudar todos os tpicos do
edital.
Isso tudo quer dizer que no podemos mais perder tempo e que eu
estarei aqui para dar o suporte necessrio para que cada aluno alcance seu
objetivo!!
Gosto do contato bem direto com meus alunos! Minha funo aqui
ajud-lo da melhor maneira possvel a alcanar o seu objetivo que ser
aprovado neste concurso. Esteja certo de que farei de tudo para que isso
acontea, pois o seu sucesso tambm o meu!
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Para que me conhea, falarei brevemente sobre mim: meu nome
Rafaela Freitas, sou graduada em Letras pela Universidade Federal de
Juiz de Fora, onde resido, e ps-graduada em Ensino de Lngua
Portuguesa, pela mesma instituio (UFJF). Desde que me formei, em 2008,
tenho trabalhado com a preparao dos alunos para os mais diversos
concursos pblicos, em cursos presenciais, no que tenho colocado nfase em
minha carreira, embora tambm trabalhe com turmas preparatrias para
vestibulares. Sou uma apaixonada pela nossa lngua me e por ensin-la!
Tenham a certeza de que o portugus, j neste curso, no ser um problema,
mas sim a soluo! Voc sabe muito mais dessa lngua do que imagina! Confie
em mim e principalmente em seu potencial!
Alunos que esto comeando a se preparar encontraro aqui todos os
macetes e dicas de que precisam para um estudo objetivo. Os concurseiros
j experientes tero com o curso uma fonte de reviso para se aprimorarem e
se atualizarem bastante na Lngua Portuguesa. Todos sairo ganhando!
OBJETIVO E CRONOGRAMA DO CURSO
Para que o curso seja completo e satisfatrio, proponho que seja dividido
da seguinte maneira:
CRONOGRAMA
AULA MATRIA LIBERAO
0 Questes comentadas sobre compreenso e interpretao de textos, tipologia textual,
coeso e coerncia. 26/12/2015
1 Questes comentadas sobre ortografia oficial,
acentuao grfica, pontuao. 28/12/2015
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2 Questes comentadas sobre formao de palavras
e emprego das classes gramaticais.
28/12/2015
3 Questes comentadas sobre redao de
correspondncias oficiais. 28/12/2015
4
Questes comentadas sobre sintaxe da orao e do
perodo.
28/12/2015
5
Questes comentadas sobre concordncia nominal
e verbal.
30/12/2015
6
7
8 9
Questes comentadas sobre regncias nominal e verbal, emprego do sinal indicativo de crase.
Questes comentadas sobre Significao das palavras. Figuras de linguagem.
Reviso geral com questes Cespe/2015
Reviso final com questes Cespe/2016
02/01/2016
11/01/2016
18/01/2016
08/03/2016
Desde j, coloco-me disposio para qualquer dvida, esclarecimento,
sugesto... pelo e-mail: professorarafaelafreitas@gmail.com ou ainda pelo
frum de dvidas. ABUSEM!!!
ESTUDO DA BANCA
Mais do que simplesmente resolver muitas questes da banca
organizadora, saber o que e como estudar para as provas que ela elabora pode
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ser a grande chave para o sucesso daqueles que sonham em ingressar em
uma carreira pblica! Minha proposta aqui formular itens que iro ajudar
vocs a se prepararem efetivamente!
E o que posso falar sobre o to temido CESPE?
Banca da Universidade de Braslia, o Centro de Seleo e de Promoo de
Eventos CESPE - a banca mais popular do Brasil, tem a m fama de
ser uma das piores bancas de concurso pblico. Mas, para quem estuda h
mais tempo, o CESPE acaba por se tornar uma das bancas favoritas, sim,
isso mesmo! fcil imaginar aquilo que ser cobrado nas provas, basta fazer
uma leitura atenta para no cair em pegadinhas!
Vamos analisar as caractersticas especficas da banca para entendermos
melhor tudo isso:
1) Modelo de questes Certo ou Errado (na maioria das vezes). O lado
bom que questes assim deixam menos margem para chute tcnico. Como
no h critrios comparativos entre alternativas, muitos candidatos acabam
ficando indecisos e nervosos. Uma dica pra aprender a lidar com isso: uma
questo meio certa ou meio errada uma questo ERRADA, pois no existe
tais termos! Mesmo que 99% da questo esteja certa, e apenas 1% errada,
saiba: ela est errada.
2) Muitas das provas do CESPE (mas nem todas! Preste ateno no edital,
sempre!) costumam ter fator de correo. o famoso Uma errada anula
uma certa. O candidato que no l edital, ou que tem o hbito de marcar
respostas no gabarito sem ter certeza do que est fazendo acaba tendo
grandes chances de ser eliminado. Ateno! Dicas: I > ao estudar, procure
fazer alguma marcao para diferenciar as respostas que voc no tinha
certeza absoluta. Ao corrigir a prova, identifique as matrias que voc no tem
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um bom ndice de acertos ao chutar e aquelas em que voc pode confiar nos
seus instintos. II > D mais nfase nos seus estudos para as matrias em que
voc tem um maior ndice de erros, e na hora da prova lembre-se de NO
MARCAR AO ACASO nessas matrias.
3) Cuidado com as PEGADINHAS!!! O CESPE gosta de eliminar candidatos
desatentos, no seja um deles! muito comum ver questes praticamente
corretas, com apenas uma palavra que altera todo o sentido. Um no ou
Sempre ou exclusivamente todas essas palavras merecem a ateno do
candidato! Desconfie!
4) A banca da Cespe exige mais do que memorizao do candidato.
preciso ter capacidade de interpretao e de entendimento interdisciplinar.
5) vocs devem ter percebido que o CESPE costuma cobrar sempre os
mesmos contedos, normalmente, no cobra todos os itens do edital. Com
isso, fundamental que o candidato resolva o maior nmero de questes de
provas anteriores para se familiarizar com os contedos e abordagens mais
frequentes.
No mais, alunos queridos, estarei aqui torcendo pelo sucesso de cada um
de vocs! Espero que minhas aulas faam diferena no estudo de cada um que
est lendo o meu material!
Bons estudos! Forte abrao!
Rafaela Freitas
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BLOCO I
QUESTES COMENTADAS
De acordo com uma lista da International Union for the Conservation of
Nature, o Brasil o pas com o maior nmero de espcies de aves ameaadas
de extino, com um total de 123 espcies sofrendo risco real de desaparecer
da natureza em um futuro no to distante. A Mata Atlntica concentra cerca
de 80% de todas as aves ameaadas no pas, fato que resulta de muitos anos
de explorao e desmatamentos. Atualmente, restam apenas cerca de 10% da
floresta original, no sendo homognea essa proporo de floresta
remanescente ao longo de toda a Mata Atlntica. A situao mais sria na
regio Nordeste, especialmente nos estados de Alagoas e Pernambuco, onde a
maior parte da floresta original foi substituda por plantaes de cana-de-
acar. nessa regio que ainda podem ser encontrados os ltimos
exemplares das aves mais raras em todo o pas, como o criticamente
ameaado limpa-folha-do-nordeste (Philydor novaesi). Essa pequena ave de
dezoito centmetros vive no estrato mdio e dossel de florestas bem
conservadas e ricas em bromlias, onde procura artrpodes dos quais se
alimenta. Atualmente, as duas nicas localidades onde a espcie pode ser
encontrada so a Estao Ecolgica de Murici, em Alagoas, e a Serra do Urubu,
em Pernambuco.
Pedro F. Develey et al. O Brasil e suas aves. In: Scientific American Brasil, 2013 (com
adaptaes).
01. (ICMBio 2014 Analista Administrativo CESPE/UnB) Nas
sequncias toda a Mata Atlntica e todo o pas, os artigos definidos a e
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o so opcionais, podendo ser suprimidos sem que haja prejuzo correo
gramatical e significao dos perodos de que fazem parte.
( ) Certo
( ) Errado
Comentrio: vejamos os trechos no texto:
Dizer que o a em toda a Mata Atlntica e o o em todo o pas so
opcionais um erro, pois a retirada deles acarretaria em prejuzo semntico.
Vejamos isso nos trechos:
(...) no sendo homognea essa proporo de floresta remanescente ao
longo de toda a Mata Atlntica o autor refere-se Mata Atlntica (com
letra maiscula) de maneira especfica, a nica que existe, que abrange parte
do Brasil. Por isso, o artigo a no pode ser retirado, pois ele cumpre o papel
de especificador, sem ele, o nome ficaria generalizado, o eu no o caso.
nessa regio que ainda podem ser encontrados os ltimos exemplares
das aves mais raras em todo o pas. o termo todo o pas significa o pas
inteiro, referindo-se ao Brasil. Se o artigo o for retirado, o termo passar a
indicar todo e qualquer pas do mundo inteiro, no apenas o Brasil.
GABARITO: ERRADO
Texto base para as duas prximas questes.
As tendncias que levaram D. Pedro II a querer dissimular o imenso
poderio de que efetivamente dispunha e, bom diz-lo, que no lhe
regateado pela Constituio, faziam que fosse buscar, para ministros, aqueles
que pareciam mais dceis sua vontade, ou que esperava poder submeter
algum dia s decises firmes, ainda que tcitas, da Coroa. Se no se recusa,
conforme as circunstncias, a pr em uso algumas regras do parlamentarismo,
jamais concordar em aceitar as que lhe retirariam a faculdade de nomear e
demitir livremente os ministros de Estado para confi-la a uma eventual
maioria parlamentar. E se afeta ceder nesse ponto, que h coincidncia entre
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sua vontade e a da maioria, ao menos no que diz respeito nomeao. Ou
ento porque no tem objees srias contra o chefe majoritrio. Quando
nenhum desses casos se oferece, discricionariamente exerce a escolha, e sabe
que pode exerc-la, porque se estriba no art. 101, n. 6, da Constituio do
Imprio.
Srgio Buarque de Hollanda. O Brasil monrquico. Do Imprio Repblica. In:
coleo Histria geral da civilizao brasileira. So Paulo: Difuso Europeia do Livro,
1972, tomo II, vol. 5. p. 21 (com adaptaes).
02. (CAM/DEP 2014 Analista Legislativo CESPE/ UnB) O termo
nesse ponto remete ao seguinte trecho do perodo precedente: pr em uso
algumas regras do parlamentarismo.
( ) Certo
( ) Errado
Comentrio: vejamos o trecho:
Se no se recusa, conforme as circunstncias, a pr em uso algumas
regras do parlamentarismo, jamais concordar em aceitar as que lhe retirariam
a faculdade de nomear e demitir livremente os ministros de Estado para
confi-la a uma eventual maioria parlamentar. E se afeta ceder nesse ponto,
que h coincidncia entre sua vontade e a da maioria, ao menos no que diz
respeito nomeao.
A expresso nesse ponto NO se refere ao trecho pr em uso
algumas regras do parlamentarismo, mas sim possibilidade de Dom Pedro II
ver retirada a sua faculdade de nomear e demitir livremente os ministros do
Estado. O texto afirma que, se Dom Pedro II cedesse a essa regra
parlamentar, seria por saber que a vontade da maioria do legislativo (que
escolheria os Ministros) seria idntica sua.
GABARITO: ERRADO
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03. (CAM/DEP 2014 Analista Legislativo CESPE/ UnB)
Depreende-se do texto que o art. 101, n. 6, da Constituio do Imprio
tornou-se letra morta em decorrncia da prtica poltica adotada por D. Pedro
II.
( ) Certo
( ) Errado
Comentrio: trata-se de uma questes de interpretao de texto. A
melhor maneira de ficar craque na interpretao praticar muito, tanto com
questes da banca do certame quanto de outras. muito difcil um mesmo
texto aparecer em mais de uma prova da banca, ento, o jeito ler e treinar o
quanto puderem.
Diante de um texto, descubra primeiro do que se trata, depois tente
compreender cada pargrafo e, por fim, seja capaz de parafrasear o que leu!
Parece difcil, mas com a prtica adquirida com muito estudo ficar moleza!!
Voltando questo, assertiva diz que Depreende-se do texto que o
art. 101, n. 6, da Constituio do Imprio tornou-se letra morta em
decorrncia da prtica poltica adotada por D. Pedro II.
O texto afirma que Dom Pedro exercia a escolha dos Ministros de Estado
com base no dispositivo constitucional mencionado. Assim, no podemos dizer
que esse dispositivo tornou-se letra morta, j que ele fundamentava a
escolha de Dom Pedro II.
Vale ressaltar que escriba vem do verbo escribar, que significa
fundamentar.
GABARITO: ERRADO
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04. (MPU 2015 Tcnico do MPU CESPE) Predomina no texto em
apreo o tipo textual narrativo.
( ) Certo
( ) Errado
Comentrio: Os textos narrativos so baseados na ao que envolve
personagens, tempo (cronolgico ou no), espao e conflito (problemtica),
portanto, o texto da questo um exemplo de narrativa. Por ser um texto
no-literrio e jornalstico, possui carter informativo, mas, lembrem-se, no
existe o tipo INFORMATIVO, ok? Isso caracterstica de gnero. O texto
jornalstico um gnero que faz parte do tipo narrativo.
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GABARITO: CERTO
05. (MPU 2015 Tcnico do MPU CESPE) Depreende-se das
informaes do texto que, nos crimes cibernticos chamados impuros ou
imprprios, o resultado extrapola o universo virtual e atinge bens materiais
alheios informtica.
( ) Certo
( ) Errado
Comentrio: no texto temos: "Os (crimes cibernticos ou crimes virtuais)
impuros ou imprprios so aqueles em que o agente se vale do computador
como meio para produzir resultado que ameaa ou lesa outros bens, diferentes
daqueles da informtica." Portanto, correto afirmar que: nos crimes
cibernticos chamados impuros ou imprprios, o resultado extrapola o
universo virtual e atinge bens materiais alheios (diferentes da)
informtica.
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Vale ressaltar: ALHEIO = distante, afastado, longe, imprprio. Logo,
diferentes daqueles da informticas... alheios informtica.
GABARITO: CERTO
06. (MPU 2015 Tcnico do MPU CESPE) Ainda com base no texto
da questes anterior, infere-se dos fatos apresentados que a considerao de
crime para os delitos cibernticos foi determinada h vrias dcadas, desde o
surgimento da Internet.
( ) Certo
( ) Errado
Comentrio: A questo poderia ser respondida apenas atentando para a
data da lei: o ano de 2012. Assim sendo, no h como inferir que o delito foi
determinado H VRIAS DCADAS! O texto no traz a tal informao
especfica!
GABARITO: ERRADO
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07. (CGE-PI 2014 Auditor Governamental CESPE) Infere-se da
leitura do texto que, para o autor, os baianos no so naturalmente adeptos
da alimentao natural.
( ) Certo
( ) Errado
Comentrio: precisamos deduzir algo do texto para compreendermos a
questo. Quando o autor diz ... os baianos no so naturalmente adeptos da
alimentao natural generaliza os baianos como pessoas que NO gostam de
comida natural. Agora, ao dizer ...Geraldo Sarno, que baiano E natural
pois neste mundo as combinaes mais loucas so possveis o autor nos
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mostra um caso de exceo marcado pela conjuno e usada como
adversativa. Geraldo baiano e, mesmo assim, gosta de comida natural.
Portanto, como Geraldo uma exceo, podemos inferir que os baianos
no so naturalmente adeptos da alimentao natural, conforme afirma o
enunciado.
GABARITO: CERTO
08. (FUB 2015 Todos os cargos CESPE) Depreende-se do texto
que o Brasil vive um momento de grande incerteza econmica, principalmente
por no haver avanado o suficiente no campo da tecnologia.
( ) Certo
( ) Errado
Comentrio: O texto no infere que a incerteza econmica brasileira tem
relao com o campo da tecnologia. O texto afirma que o campo da tecnologia
uma das solues para aumentar a produtividade em tempos de incerteza
econmica. Apesar de ter incerteza econmica, os setores esto se
desenvolvendo. "A tendncia que, medida que esse mercado se desenvolva
no Brasil, aumentem as oportunidades nos prximos anos."
GABARITO: ERRADO
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Texto base para as quatro questes que seguem.
09. (TRE-GO 2015 Analista Judicirio CESPE) os instrumentos
legais acerca da legislao eleitoral que surgiram logo aps a promulgao da
Constituio de 1891 tinham os objetivos de ampliar a parcela votante da
populao e diminuir as fraudes ocorridas durante o processo eleitoral, mas
fracassaram nesses aspectos.
( ) Certo
( ) Errado
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Comentrio: Em nenhum momento no texto h meno de que as leis
tinham objetivos de ampliar a parcela votante e diminuir as fraudes, observa-
se no ltimo pargrafo: " As principais alteraes promovidas na legislao
contemplaram o fim do voto censitrio e a manuteno do voto direto. Essas
modificaes, embora importantes, tiveram pouca repercusso prtica, j que
o voto ainda era restrito analfabetos e mulheres no votavam e o
processo eleitoral continuava permeado por toda sorte de fraudes"
GABARITO: ERRADO
10. (TRE-GO 2015 Analista Judicirio CESPE) O fim do voto
censitrio e a manuteno do voto direto foram importantes porque denotaram
a preocupao do governo com o povo e constituram o incio do processo
democrtico no Brasil.
( ) Certo
( ) Errado
Comentrio: o que diz a assertiva no est de acordo com o que diz o
texto, veja:
" Em 1894, na primeira eleio para presidente da Repblica, votaram
2,2% da populao. Tudo indica que, apesar de a Repblica ter abolido o
critrio censitrio e adotado o voto direto, a participao popular continuou
sendo muito baixa em virtude, principalmente, da proibio do voto dos
analfabetos e das mulheres"
No h que se falar em democracia com apenas 2,2% da populao
votando nas eleies, sendo o voto dos analfabetos e das mulheres proibido.
Dessa forma, no tem como falar em "preocupao do governo com o povo e o
incio do processo democrtico no Brasil".
GABARITO: ERRADO
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11. (TRE-GO 2015 Analista Judicirio CESPE) Nos primeiros
anos aps a Proclamao da Repblica, os civis e os militares discordavam
quanto autonomia que deveria ser dada pelo governo s unidades regionais.
( ) Certo
( ) Errado
Comentrio: est correto o que se afirma em nos primeiros anos aps a
Proclamao da Repblica, os civis e os militares discordavam quanto
autonomia que deveria ser dada pelo governo s unidades regionais.
Confirma-se no texto: " Os civis, representados pelas elites das principais
provncias So Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Rio Grande do Sul ,
queriam uma repblica federativa que desse muita autonomia s
unidades regionais. Os militares, por outro lado, defendiam um Poder
Executivo forte e se opunham autonomia buscada pelos civis. "
GABARITO: CERTO
12. (TRE-GO 2015 Analista Judicirio CESPE) a instabilidade
observada nos anos que se seguiram Proclamao da Repblica deveu-se ao
sbito ganho de poder dos civis, o que, de acordo com o texto, gerou acirradas
disputas com os militares, tradicionais detentores do poder.
( ) Certo
( ) Errado
Comentrio: vejamos no texto: "Os primeiros anos que se seguiram
Proclamao da Repblica foram de grandes incertezas quanto aos trilhos que
a nova forma de governo deveria seguir."
Podemos analisar que no houve "sbito ganho de poder dos civis" e sim
"grandes incertezas". Alis o texto no fala nada sobre tal ganho de poder.
GABARITO: ERRADO
Texto base para as duas questes que seguem.
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13. (TRE-GO 2015 Analista Judicirio CESPE) A Constituio
Federal de 1988 denominada de Constituio Cidad por conferir nfase
titularidade do exerccio do poder pelo povo, como se pode observar no texto
do artigo 14 da Carta Magna.
( ) Certo
( ) Errado
Comentrio: A resposta para esta questo est no ltimo pargrafo, que
contextualiza a elaborao da Constituio Cidad no perodo em que o povo
buscava recuperar o exerccio do poder. A denominao da Carta Magna se
deve titularidade do poder pelo povo, conforme dispe o art. 14.
GABARITO: CORRETO
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14. (TRE-GO 2015 Analista Judicirio CESPE) Foi necessria a
promulgao da Carta Magna de 1988 para que o exerccio do poder pelo povo
virasse realidade.
( ) Certo
( ) Errado
Comentrio: Assertiva errada, pois o texto deixa claro que, antes de 1988,
em algum momento, o exerccio do poder j foi do povo brasileiro. o que se
entende pelo trecho da linha vinte: A nova Carta representava: a
possibilidade de recuperar o exerccio do poder.... Ora, s se recuperar, ter
novamente algo que se teve antes.
GABARITO: ERRADO
15. (Polcia Federal 2014 Agente CESPE) O pronome possessivo
Suas (L.4) refere-se a de todos os Estados e sociedades (L. 3 e 4).
( ) Certo
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( ) Errado
Comentrio: O pronome possessivo "SUAS" (L.4) refere-se ao "uso
indevido de drogas" (L.1). Para chegar a esta concluso, basta ler o texto
ligando uma frase a outra e percebendo que se mantm a coeso textual: "O
uso indevido de drogas constitui, na atualidade, sria e persistente
ameaa... suas consequncias infligem..."
GABARITO: ERRADO
16. (ICMBIO 2014 Cargos nvel superior CESPE) O elemento
coesivo sentencial entretanto (l.12) tem a finalidade semntica de introduzir
uma relao de adversidade entre a informao expressa no perodo de que
faz parte e a informao expressa nos perodos que o antecedem.
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( ) Certo
( ) Errado
Comentrio: existe sim uma ralao de adversidade (oposio) entre as
sentenas, pois o que foi falado no incio do texto sobre incentivo e
reconhecimento do ofcio de catador no condiz com a situao dos catadores,
que moram na rua, esto desempregados e sem acesso ao mercado de
trabalho formal.
GABARITO: CERTO
17. (TC-DF 2014 Todos os cargos CESPE) O pronome que
(l.18) tem como referente o termo estudantes (l.17).
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( ) Certo
( ) Errado
Comentrio: vejamos no texto: "Essa iniciativa louvvel talvez inspire
outras (iniciativas termo em elipse) no menos importantes (...) que ainda
so incipientes." O pronome relativo retoma o pronome iniciativas, que est
em elipse no trecho. O trecho como estmulo mobilidade nacional de
estudantes est entre travesses e um aposto, serve como informao
adicional, tanto que pode ser retirado sem prejuzo no sentido. Dessa forma, o
relativo que no pode ter como antecedente a palavra estudante que est
no aposto.
GABARITO: ERRADO
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18. (Polcia Federal 2014 Agente CESPE) No texto, as
expresses esses verbos (L.1) e Esse ciclo (L.12) tm a mesma finalidade:
retomar termos ou ideias expressos anteriormente.
( ) Certo
( ) Errado
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Comentrio: a assertiva est correta. Os pronomes esse, essa e isso so
anafricos, ou seja, retomam a termos anteriormente ditos. um exemplo de
coeso referencial.
GABARITO: CERTO
O trfico internacional de drogas comeou a desenvolver-se em meados
da dcada de 70, tendo tido o seu boom na dcada de 80. Esse
desenvolvimento est estreitamente ligado crise econmica mundial. O
narcotrfico determina as economias dos pases produtores de coca e, ao
mesmo tempo, favorece principalmente o sistema financeiro mundial. O
dinheiro oriundo da droga corresponde lgica do sistema financeiro, que
eminentemente especulativo. Este necessita, cada vez mais, de capital livre
para girar, e o trfico de drogas promove o aparecimento mgico desse
capital que se acumula de modo rpido e se move velozmente.
A Amrica Latina participa do narcotrfico na qualidade de maior
produtora mundial de cocana, e um de seus pases, a Colmbia, detm o
controle da maior parte do trfico internacional. A cocana gera dependncia
em grupos econmicos e at mesmo nas economias de alguns pases, como
nos bancos da Flrida, em algumas ilhas do Caribe ou nos principais pases
produtores Peru, Bolvia e Colmbia, para citar apenas os casos de maior
destaque. Na Bolvia, os lucros com o narcotrfico chegam a US$ 1,5 bilho
contra US$ 2,5 bilhes das exportaes legais.
Na Colmbia, o narcotrfico gera de US$ 2 a 4 bilhes, enquanto as
exportaes oficiais geram US$ 5,25 bilhes. Nesses pases, a corrupo
generalizada. Os narcotraficantes controlam o governo, as foras armadas, o
corpo diplomtico e at as unidades encarregadas do combate ao trfico. No
h setor da sociedade que no tenha ligao com os traficantes e at mesmo a
Igreja recebe contribuies destes.
Oswaldo Coggiola
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19. (Polcia Federal 2014 Agente CESPE) Depreende-se do texto
uma discrepncia na ligao do narcotrfico com a Igreja e com unidades de
combate ao trfico.
( ) Certo
( ) Errado
Comentrio: fazendo uma anlise primeiro das palavras envolvidas que
talvez causem dvidas, temos:
Depreender = concluir
Discrepncia = discordncia, desigualdade.
Agora vamos analisar a questo: Depreende-se do texto uma
discrepncia na ligao do narcotrfico com a Igreja e com unidades de
combate ao trfico, ou seja, conclui-se do texto uma desigualdade na
ligao do narcotrfico com a Igreja e com unidades de combate ao trfico.
Observem os ltimos pargrafos: "Os narcotraficantes controlam o governo,
as foras armadas, o corpo diplomtico e at as unidades encarregadas do
combate ao trfico. No h setor da sociedade que no tenha ligao
com os traficantes e at mesmo a Igreja recebe contribuies destes."
(Grifo meu). Ento, a questo ERRADA! Pois NO existe uma desigualdade
(discrepncia) na ligao do narcotrfico com a Igreja e com unidades de
combate ao trfico.
GABARITO: ERRADO
20. (Polcia Federal 2014 Agente CESPE) O texto da questo
anterior, que se classifica como dissertativo, expe a articulao entre o trfico
internacional de drogas e o sistema financeiro mundial.
( ) Certo
( ) Errado
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Comentrio: Trata-se de um texto dissertativo/expositivo. Notem que h
presena de dados para comprovar, e uma ideia de trazer informao para o
leitor. O texto apresenta:
- introduo, desenvolvimento e concluso;
- O objetivo no persuadir, mas explicar, informar;
- Amplia-se a ideia central, mas sem subjetividade ou defesa de ponto de
vista.
GABARITO: CERTO
LISTA DE QUESTES COMENTADAS NESTA AULA BLOCO I
De acordo com uma lista da International Union for the Conservation of
Nature, o Brasil o pas com o maior nmero de espcies de aves ameaadas
de extino, com um total de 123 espcies sofrendo risco real de desaparecer
da natureza em um futuro no to distante. A Mata Atlntica concentra cerca
de 80% de todas as aves ameaadas no pas, fato que resulta de muitos anos
de explorao e desmatamentos. Atualmente, restam apenas cerca de 10% da
floresta original, no sendo homognea essa proporo de floresta
remanescente ao longo de toda a Mata Atlntica. A situao mais sria na
regio Nordeste, especialmente nos estados de Alagoas e Pernambuco, onde a
maior parte da floresta original foi substituda por plantaes de cana-de-
acar. nessa regio que ainda podem ser encontrados os ltimos
exemplares das aves mais raras em todo o pas, como o criticamente
ameaado limpa-folha-do-nordeste (Philydor novaesi). Essa pequena ave de
dezoito centmetros vive no estrato mdio e dossel de florestas bem
conservadas e ricas em bromlias, onde procura artrpodes dos quais se
alimenta. Atualmente, as duas nicas localidades onde a espcie pode ser
encontrada so a Estao Ecolgica de Murici, em Alagoas, e a Serra do Urubu,
em Pernambuco.
Pedro F. Develey et al. O Brasil e suas aves. In: Scientific American Brasil, 2013 (com
adaptaes).
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01. (ICMBio 2014 Analista Administrativo CESPE/UnB) Nas
sequncias toda a Mata Atlntica e todo o pas, os artigos definidos a e
o so opcionais, podendo ser suprimidos sem que haja prejuzo correo
gramatical e significao dos perodos de que fazem parte.
( ) Certo
( ) Errado
Texto base para as duas prximas questes.
As tendncias que levaram D. Pedro II a querer dissimular o imenso
poderio de que efetivamente dispunha e, bom diz-lo, que no lhe
regateado pela Constituio, faziam que fosse buscar, para ministros, aqueles
que pareciam mais dceis sua vontade, ou que esperava poder submeter
algum dia s decises firmes, ainda que tcitas, da Coroa. Se no se recusa,
conforme as circunstncias, a pr em uso algumas regras do parlamentarismo,
jamais concordar em aceitar as que lhe retirariam a faculdade de nomear e
demitir livremente os ministros de Estado para confi-la a uma eventual
maioria parlamentar. E se afeta ceder nesse ponto, que h coincidncia entre
sua vontade e a da maioria, ao menos no que diz respeito nomeao. Ou
ento porque no tem objees srias contra o chefe majoritrio. Quando
nenhum desses casos se oferece, discricionariamente exerce a escolha, e sabe
que pode exerc-la, porque se estriba no art. 101, n. 6, da Constituio do
Imprio.
Srgio Buarque de Hollanda. O Brasil monrquico. Do Imprio Repblica. In:
coleo Histria geral da civilizao brasileira. So Paulo: Difuso Europeia do Livro,
1972, tomo II, vol. 5. p. 21 (com adaptaes).
02. (CAM/DEP 2014 Analista Legislativo CESPE/ UnB) O termo
nesse ponto remete ao seguinte trecho do perodo precedente: pr em uso
algumas regras do parlamentarismo.
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( ) Certo
( ) Errado
03. (CAM/DEP 2014 Analista Legislativo CESPE/ UnB)
Depreende-se do texto que o art. 101, n. 6, da Constituio do Imprio
tornou-se letra morta em decorrncia da prtica poltica adotada por D. Pedro
II.
( ) Certo
( ) Errado
04. (MPU 2015 Tcnico do MPU CESPE) Predomina no texto em
apreo o tipo textual narrativo.
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( ) Certo
( ) Errado
05. (MPU 2015 Tcnico do MPU CESPE) Depreende-se das
informaes do texto que, nos crimes cibernticos chamados impuros ou
imprprios, o resultado extrapola o universo virtual e atinge bens materiais
alheios informtica.
( ) Certo
( ) Errado
06. (MPU 2015 Tcnico do MPU CESPE) Ainda com base no texto
da questes anterior, infere-se dos fatos apresentados que a considerao de
crime para os delitos cibernticos foi determinada h vrias dcadas, desde o
surgimento da Internet.
( ) Certo
( ) Errado
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07. (CGE-PI 2014 Auditor Governamental CESPE) Infere-se da
leitura do texto que, para o autor, os baianos no so naturalmente adeptos
da alimentao natural.
( ) Certo
( ) Errado
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08. (FUB 2015 Todos os cargos CESPE) Depreende-se do texto
que o Brasil vive um momento de grande incerteza econmica, principalmente
por no haver avanado o suficiente no campo da tecnologia.
( ) Certo
( ) Errado
Texto base para as quatro questes que seguem.
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09. (TRE-GO 2015 Analista Judicirio CESPE) os instrumentos
legais acerca da legislao eleitoral que surgiram logo aps a promulgao da
Constituio de 1891 tinham os objetivos de ampliar a parcela votante da
populao e diminuir as fraudes ocorridas durante o processo eleitoral, mas
fracassaram nesses aspectos.
( ) Certo
( ) Errado
10. (TRE-GO 2015 Analista Judicirio CESPE) O fim do voto
censitrio e a manuteno do voto direto foram importantes porque denotaram
a preocupao do governo com o povo e constituram o incio do processo
democrtico no Brasil.
( ) Certo
( ) Errado
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11. (TRE-GO 2015 Analista Judicirio CESPE) Nos primeiros
anos aps a Proclamao da Repblica, os civis e os militares discordavam
quanto autonomia que deveria ser dada pelo governo s unidades regionais.
( ) Certo
( ) Errado
12. (TRE-GO 2015 Analista Judicirio CESPE) a instabilidade
observada nos anos que se seguiram Proclamao da Repblica deveu-se ao
sbito ganho de poder dos civis, o que, de acordo com o texto, gerou acirradas
disputas com os militares, tradicionais detentores do poder.
( ) Certo
( ) Errado
Texto base para as duas questes que seguem.
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13. (TRE-GO 2015 Analista Judicirio CESPE) A Constituio
Federal de 1988 denominada de Constituio Cidad por conferir nfase
titularidade do exerccio do poder pelo povo, como se pode observar no texto
do artigo 14 da Carta Magna.
( ) Certo
( ) Errado
14. (TRE-GO 2015 Analista Judicirio CESPE) Foi necessria a
promulgao da Carta Magna de 1988 para que o exerccio do poder pelo povo
virasse realidade.
( ) Certo
( ) Errado
15. (Polcia Federal 2014 Agente CESPE) O pronome possessivo
Suas (L.4) refere-se a de todos os Estados e sociedades (L. 3 e 4).
( ) Certo
( ) Errado
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16. (ICMBIO 2014 Cargos nvel superior CESPE) O elemento
coesivo sentencial entretanto (l.12) tem a finalidade semntica de introduzir
uma relao de adversidade entre a informao expressa no perodo de que
faz parte e a informao expressa nos perodos que o antecedem.
( ) Certo
( ) Errado
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17. (TC-DF 2014 Todos os cargos CESPE) O pronome que
(l.18) tem como referente o termo estudantes (l.17).
( ) Certo
( ) Errado
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18. (Polcia Federal 2014 Agente CESPE) No texto, as
expresses esses verbos (L.1) e Esse ciclo (L.12) tm a mesma finalidade:
retomar termos ou ideias expressos anteriormente.
( ) Certo
( ) Errado
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O trfico internacional de drogas comeou a desenvolver-se em meados
da dcada de 70, tendo tido o seu boom na dcada de 80. Esse
desenvolvimento est estreitamente ligado crise econmica mundial. O
narcotrfico determina as economias dos pases produtores de coca e, ao
mesmo tempo, favorece principalmente o sistema financeiro mundial. O
dinheiro oriundo da droga corresponde lgica do sistema financeiro, que
eminentemente especulativo. Este necessita, cada vez mais, de capital livre
para girar, e o trfico de drogas promove o aparecimento mgico desse
capital que se acumula de modo rpido e se move velozmente.
A Amrica Latina participa do narcotrfico na qualidade de maior
produtora mundial de cocana, e um de seus pases, a Colmbia, detm o
controle da maior parte do trfico internacional. A cocana gera dependncia
em grupos econmicos e at mesmo nas economias de alguns pases, como
nos bancos da Flrida, em algumas ilhas do Caribe ou nos principais pases
produtores Peru, Bolvia e Colmbia, para citar apenas os casos de maior
destaque. Na Bolvia, os lucros com o narcotrfico chegam a US$ 1,5 bilho
contra US$ 2,5 bilhes das exportaes legais.
Na Colmbia, o narcotrfico gera de US$ 2 a 4 bilhes, enquanto as
exportaes oficiais geram US$ 5,25 bilhes. Nesses pases, a corrupo
generalizada. Os narcotraficantes controlam o governo, as foras armadas, o
corpo diplomtico e at as unidades encarregadas do combate ao trfico. No
h setor da sociedade que no tenha ligao com os traficantes e at mesmo a
Igreja recebe contribuies destes.
Oswaldo Coggiola
19. (Polcia Federal 2014 Agente CESPE) Depreende-se do texto
uma discrepncia na ligao do narcotrfico com a Igreja e com unidades de
combate ao trfico.
( ) Certo
( ) Errado
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20. (Polcia Federal 2014 Agente CESPE) O texto da questo
anterior, que se classifica como dissertativo, expe a articulao entre o trfico
internacional de drogas e o sistema financeiro mundial.
( ) Certo
( ) Errado
BLOCO II
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A respeito das ideias e das estruturas lingusticas do texto, julgue o item
subsequente.
01. (MPU 2015 Tcnico do MPU CESPE) Predomina no texto em
apreo o tipo textual narrativo.
( ) CERTO
( ) ERRADO
Comentrio: a banca considerou esse item como correto. Os textos
narrativos so baseados em uma ao que envolve personagens, tempo,
espao e conflito. Esses, que so elementos essenciais de uma narrativa,
precisam estar presentes no texto para que ele seja considerado de tal tipo. O
texto em questo tem carter informativo, foi vinculado na mdia e narra um
fato/ao real (retirada, pelo Google Brasil, de alguns vdeos que disseminam o
preconceito e a intolerncia). Texto narrativo-informativo.
GABARITO: ERRADO
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Julgue o seguinte item, relativo s ideias e s estruturas lingusticas do
texto acima.
02. (Polcia Federa 2014 Agente de Polcia Federal CESPE) O
texto narrativo e autobiogrfico, o que se evidencia pelo uso da primeira
pessoa do singular no segundo pargrafo, quando contado um fato
acontecido ao narrador.
( ) CERTO
( ) ERRADO
Comentrio: o texto, que apresenta dois pargrafos, claramente um
exemplo de texto narrativo. O primeiro pargrafo est em terceira pessoa. O
segundo est em primeira pessoa. Realmente o narrador personagem, mas,
ATENO, o fato de haver uma narrativa em primeira pessoa no quer dizer
que seja uma autobiografia. O narrador participa da histria, ele est includo
nos fatos narrados, mas o texto no uma autobiografia, pois no narra a
histria dele especificamente.
GABARITO: ERRADO.
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Jacir J. Venturi. Internet: www.geometriaanalitica.com.br (com adaptaes).
Em relao ao texto acima, julgue o item a seguir
03. (ANTAQ 2014 Todos os cargos CESPE) Nesse texto, que
pode ser classificado como artigo de opinio, identificam-se trechos narrativos
e dissertativos.
( ) CERTO
( ) ERRADO
Comentrio: est correto dizer que o texto um artigo de opinio e que
traz trechos narrativos e dissertativos. Vamos entender o seguinte: artigo de
opinio um gnero textual predominantemente de tipo dissertativo (pelo seu
carter opinativo), mas isso no quer dizer que possa haver nele
caractersticas de outro tipo textual, como o narrativo (o que ocorreu no texto
em questo). Muitas vezes, um texto dissertativo conter trechos narrativos
uma estratgia de persuaso!
At o quarto pargrafo do texto, o autor nos trouxe (narrativamente) o
conhecimento da biblioteca de Alexandria e do incndio que destruiu certa de
500.000 rolos de papiros e pergaminhos. A partir do quinto pargrafo, fica
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clara a opinio (tese) do autor (parte dissertativa) sobre a era do
conhecimento em que vivemos.
GABARITO: CERTO
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Em relao ao texto acima, julgue o item abaixo.
04. (Cmara dos Deputados 2014 Analista Legislativo CESPE)
Narrado em primeira pessoa e tratando de tema cientfico, o texto classifica-se
como artigo cientfico, ainda que tenha sido publicado em peridico no
especializado.
( ) CERTO
( ) ERRADO
Comentrio: aps a leitura do texto, percebemos que h uma dissertao
argumentativa clara e escrever um texto com tema ligado cincia no torna
o texto cientfico. O texto traz ento uma defesa de tese com assunto ligado a
conhecimentos cientficos.
Vale ressaltar que considerado cientfico o artigo que foi submetido a
exame por outros cientistas, que verificam as informaes, os mtodos e a
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preciso lgico-metodolgica das concluses ou resultados obtidos. Um artigo
CIENTFICO apresenta resultados sucintos de uma pesquisa realizada de
acordo com o mtodo cientfico aceito por uma comunidade de pesquisadores.
GABARITO: ERRADO
Em relao ao texto acima, julgue o item a seguir.
05. (Cmara dos Deputados 2014 Analista Legislativo CESPE)
Por tratar-se de narrativa em terceira pessoa, o texto apresenta, alm do
relato das aes, alguns comentrios do narrador, sem perscrutar o
pensamento do personagem principal.
( ) CERTO
( ) ERRADO
Comentrio: o erro da afirmativa dessa questo est em dizer que o
narrador NO procurou saber o pensamento do personagem principal, fato
esse que uma inverdade, como pode ser demonstrado nas linhas 7 e 12 do
texto, nas quais fica claro o pensamento do personagem.
Perscrutar = Investigar, sondar, explorar, examinar minuciosa mente.
GABARITO: ERRADO
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No que se refere aos aspectos lingusticos, classificao tipolgica do
texto acima e s ideias nele expressas, julgue o item a seguir.
06. (Caixa 2014 Nvel Superior CESPE) No texto,
predominantemente descritivo, so utilizados trechos narrativos como recurso
para defender os argumentos elencados.
( ) CERTO
( ) ERRADO
Comentrio: se eu tenho um texto predominantemente descritivo
porque h uma descrio esttica (parada num determinado tempo/espao) de
algum ou alguma coisa. Agora, o que caracteriza um texto narrativo
exatamente o desenvolvimento de uma histria que ocorre em tempo de
espaos diferentes. Sendo assim, o trecho inicial do texto j nos d a
resposta para essa questo, pois nos traz as seguintes informaes: o qu?
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Onde? Quando?, ou seja, j tenho indicaes de que o texto ser desenvolvido
de maneira narrativa. O texto predominantemente NARRATIVO, com trechos
descritivos! o contrrio do que se afirma no enunciado.
GABARITO: ERRADO
No que se refere aos aspectos lingusticos e tipologia do texto acima,
julgue o item que se segue.
07. (SUFRAMA 2014 Nvel Superior - CESPE) Sem prejuzo da
correo gramatical e do sentido original do texto, o trecho No encontrou
nem canela nem ouro, e, sim, o maior rio da Terra (l.7-8) poderia ser assim
reescrito: No encontrou canela nem ouro, mas o maior rio da Terra.
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( ) CERTO
( ) ERRADO
Comentrio: a alterao proposta pelo enunciado est perfeita. O e, que
normalmente uma conjuno aditiva, foi usado com valor adversativo, por
isso, a troca dele pela conjuno mas est adequada. A reescrita props a
elipse do primeiro nem do trecho original e isso no alterou o sentido.
GABARITO: CERTO
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Com base no contedo e nos elementos estruturais, de coeso e de
coerncia do texto, julgue o item a seguir.
08. (STF 2013 Analista Judicirio CESPE) Em pargrafos com
mais de um perodo, no perodo inicial que se apresenta o assunto a ser
desenvolvido, de forma que, se forem agrupados os primeiros ou o nico
perodo de cada pargrafo, na ordem em que aparecem no texto, ser obtido,
grosso modo, um panorama de sua estrutura argumentativa.
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( ) CERTO
( ) ERRADO
Comentrio: a afirmao do enunciado traz a teoria perfeita de como um
texto argumentativo-dissertativo deve ser para que esteja bem construdo. No
perodo inicial temos o assunto que dever ser desenvolvido, o que chamamos
de tpico frasal ou simplesmente a tese a ser defendida pelo autor. Se forem
agrupados o primeiro perodo de cada pargrafo de um texto argumentativo-
dissertativo bem construdo, teremos um resumo da estrutura argumentativa
dele.
O interessante dessa questo que, se o aluno ainda no tiver lido o
texto, no precisar l-lo!! Pois o que temos no enunciado teoria pura! No
precisa voltar ao texto para confirmar, pois no est afirmando que tal
estrutura se encontra nele!
GABARITO: CERTO
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DF registra 316 ocorrncias de sequestro-relmpago nos primeiros oito meses deste ano.
R7, 6/9/2013. Internet: (com adaptaes).
09. (PC-DF 2013 Agente de Polcia CESPE) O texto,
predominantemente informativo, refuta a ideia de que os alvos preferenciais
dos autores de sequestros-relmpago seriam do sexo feminino.
( ) CERTO
( ) ERRADO
Comentrio: alunos, percebam que o texto informa que grande parte dos
sequestrados so homens, refutando assim a ideia de que o alvo preferido dos
sequestradores so as mulheres. Chagamos a concluso, ento, que a escolha
do sequestrado no est diretamente ligado ao gnero. Confirma-se tais
informaes nas linhas 18-21.
Refutar = negar, dizer o oposto, contestar, contradizer.
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GABARITO: CERTO
10. (CPRM 2013 Analista em geocincias CESPE) O carter
descritivo do texto e o emprego de linguagem excessivamente tcnica tornam
a sua leitura inacessvel ao pblico a que esse gnero textual se destina.
( ) CERTO
( ) ERRADO
Comentrio: o que se afirma no enunciado est incorreto, pois o pblico
ao qual o texto se destina um pblico especfico, voltado para o estudo de
Geocincias. Por tanto, a linguagem , sim, adequada ao pblico leitor.
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GABARITO: ERRADO
Em relao ao texto acima, julgue o item a seguir.
11. (ANTAQ 2014 Todos os cargos CESPE) Predomina no texto a
narrao, j que nele se identificam um cenrio e uma ao.
( ) CERTO
( ) ERRADO
Comentrio: o texto tem natureza dissertativa com inclinao
argumentativa. Observa-se marcas de opinio do autor no segundo pargrafo,
como o de verdade, no linha 9, com inteno de persuadir o leitor a pensar
como ele. No h um enredo, uma histria, personagens para que o texto seja
narrativo.
GABARITO: ERRADO
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No que se refere ao texto acima, julgue o prximo item.
12. (MTE 2014 Agente Administrativo CESPE) O texto pode ser
classificado como narrativo, por apresentar a histria da insero das mulheres
na fora de trabalho.
( ) CERTO
( ) ERRADO
Comentrio: para ser um texto narrativo, preciso que se conte uma
histria com a combinao de personagens em tempo e espao especficos. Na
verdade, no isso que temos no texto, mas uma tese que est sendo
fundamentada! Observe o seguinte trecho do texto: esse contnuo
crescimento da participao feminina explicado por uma combinao de
fatores econmicos e culturais (l. 3 5). Os fatores sero usados para
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explicar o crescimento da participao feminina, no sero narrados! Temos
dados, fatos no decorrer do texto para fundamentar a tese proposta.
GABARITO: ERRADO
13. (MTE 2014 Agente Administrativo CESPE) Por tratar de um
conflito interior acerca da tica e da moral, o trecho acima
predominantemente dissertativo.
( ) CERTO
( ) ERRADO
Comentrio: um texto dissertativo caracterizado por apresentar e
defender uma tese usando de argumentaes. O que temos no texto em
questo NO uma tese a ser desenvolvida, mas o fato de um personagem
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que encontrou uma carteira e est pensando no que fazer com ela. Existe um
conflito interior sim, mas o texto narrativo.
GABARITO: ERRADO
Internet: (com adaptaes).
14. (TRT - 17 Regio (ES) 2013 Analista Judicirio) O texto
classifica-se como expositivo, visto que, nele, defendida, com base em
argumentos, a punio daqueles que pratiquem assdio moral.
( ) CERTO
( ) ERRADO
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Comentrio: na questo em anlise o enunciado considera o texto como
expositivo. Este tipo de texto caracteriza-se por apresentar informaes
sobre um objeto ou um fato especfico. Se o tema for polmico, ele pode
apresentar argumentos, de modo a ampliar o conhecimento do leitor sobre o
tema em questo. Realmente o texto expositivo, com base em argumentos.
O erro da questo est em afirmar que h defesa da punio daqueles que
praticam assdio moral. Na verdade, um texto expositivo no defende, no
toma uma posio sobre um determinado assunto. Ele apenas apresenta e
expe o tema, baseado em argumentos ou no.
GABARITO: ERRADO
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15. (MPU 2013 TI e Comunicao CESPE) Dada a apresentao
de fatos, acontecimentos e personagens, o texto predominantemente
narrativo.
( ) CERTO
( ) ERRADO
Comentrio: O texto no narrativo justamente por no apresentar
personagens, que um elemento essencial de qualquer narrativa. Ele
dissertativo-argumentativo, pois pretende apresentar e convencer o leitor
sobre o tema tratado com base em argumentos.
GABARITO: ERRADO
16. (BACEN 2013 Tcnico Segurana institucional CESPE) O
texto constri-se com base na stira.
( ) CERTO
( ) ERRADO
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Comentrio: alunos, a stira um tipo de texto que ridiculariza fatos ou
pessoas, dependendo sempre do contexto ao qual esto inseridos. Podemos
dizer que uma forma irnica de ver os fatos, muitas vezes at agressiva. No
caso da imagem em questo, a stira referente crise econmica ao qual a
Grcia enfrentou (e enfrenta) nos ltimos anos. O porco representa
popularmente a economia, a stira est justamente na sada dos
representantes do FMI da barriga do animal, voltados para a economia
mundial.
GABARITO: CERTO
17. (DEPEN - 2013 Tcnico de Apoio CESPE) Trata-se de texto
informativo em que h trechos narrativos.
( ) CERTO
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( ) ERRADO
Comentrio: observe o seguinte trecho do texto: Lus Alberto Mendes
Junior cumpriu 31 anos e 10 meses de priso. Dentro da penitenciria
aprendeu a ler e a escrever. Trabalhou na escola e alfabetizou mais de
quinhentos presos... (l. 5 7). O texto est trazendo informaes sobre a
vida de Lus Alberto, mas, dentro das informaes que esto sendo trazidas,
h um momento em que o autor faz uma narrao, o que se observa no trecho
transcrito aqui neste comentrio. , portanto, um texto informativo, j que
um texto de jornal, mas contm fragmentos de narrao, o que prprio da
notcia.
GABARITO: CERTO
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18. (TJ/DF 2013 Analista Judicirio CESPE) O texto tem carter
predominantemente dissertativo e argumentativo, embora nele possam ser
identificados trechos que remetam ao tipo narrativo.
( ) CERTO
( ) ERRADO
Comentrio: trata-se sim de uma defesa de tese, um texto dissertativo-
argumentativo. H momentos narrativos no texto que servem para ratificar,
defender, confirmar a tese, estratgia comum para envolver e persuadir o
leitor. Confirma-se o exposto nas linhas 7, 8, 9 e 10.
GABARITO: CERTO
A ideia de solidariedade acompanha, desde os primrdios, a evoluo da
humanidade. Aristteles, por exemplo, em clssica passagem, afirma que o
homem no um ser que possa viver isolado; , ao contrrio, ordenado
teleologicamente a viver em sociedade. um ser que vive, atua relaciona-se
na comunidade, e sente-se vinculado aos seus semelhantes. No pode
renunciar sua condio inata de membro do corpo social, porque apenas os
animais e os deuses podem prescindir da sociedade e da companhia de todos
os demais.
O primeiro contato com a noo de solidariedade mostra uma relao de
pertinncia: as nossas aes sociais incidem, positiva ou negativamente, sobre
todos os demais membros da comunidade. A solidariedade implica, por outro
lado, a corresponsabilidade, a compreenso da transcendncia social das aes
humanas, do coexistir e do conviver comunitrio. Percebe-se, aqui,
igualmente, a sua inegvel dimenso tica, em virtude do necessrio
reconhecimento mtuo de todos como pessoas, iguais em direitos e
obrigaes, o que d suporte a exigncias recprocas de ajuda ou sustento.
A solidariedade, desse modo, exorta atitudes de apoio e cuidados de uns
com os outros. Pede dilogo e tolerncia. Pressupe um reconhecimento tico
e, portanto, corresponsabilidade. Entretanto, para que no fique estagnada em
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gestos tpicos ou se esgote em atitudes episdicas, a modernidade poltica
impe a necessidade dialtica de um passo maior em direo justia social: o
compromisso constante com o bem comum e a promoo de causas ou
objetivos comuns aos membros de toda a comunidade. Marcio Augusto de Vasconcelos Diniz. Estado social e princpio da solidariedade. In: Revista de Direitos e
Garantias Fundamentais, Vitria, n.o 3, p. 31-48, jul.-dez./2008. Internet: (com adaptaes).
De acordo com as ideias do texto Estado social e princpio da
solidariedade,
19. (STJ 2015 Analista Judicirio Cespe) os animais e os deuses
podem viver isoladamente, sem participao em uma comunidade, mas no os
seres humanos.
Comentrio: o item est correto. Segundo o texto, os seres humanos so
sociveis, mais do que isso, necessitam, por uma caracterstica inata, viverem
em sociedade. Os animais e os deuses so os nicos seres que conseguem
viver isoladamente.
GABARITO: CERTO
20. (STJ 2015 Analista Judicirio Cespe) o fato de as aes
sociais de cada indivduo incidirem sobre todos os demais membros da
comunidade ratifica a dimenso tica da solidariedade, conquanto o
reconhecimento mtuo de todos como pessoas iguais em direitos e obrigaes
configure-se como uma necessidade.
Comentrio: trata-se de uma questo tpica de interpretao textual. Pelo
seguinte trecho Percebe-se, aqui, igualmente, a sua inegvel dimenso tica,
em virtude do necessrio reconhecimento mtuo de todos como pessoas,
iguais em direitos e obrigaes, o que d suporte a exigncias recprocas de
ajuda ou sustento entende-se o item como CORRETO, embora a banca tenha
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dado como ERRADO. Quem achar que vale pena recurso, eis uma
oportunidade.
ABARITO: ERRADO
21. (STJ 2015 Analista Judicirio Cespe) o compromisso
constante com o bem comum e a promoo de causas ou objetivos comuns
aos membros de toda a comunidade contribuem para que a solidariedade no
fique restrita a aes locais e(ou) eventuais.
Comentrio: confirma-se o item como CORRETO pelo trecho: Entretanto,
para que no fique estagnada em gestos tpicos ou se esgote em atitudes
episdicas, a modernidade poltica impe a necessidade dialtica de um passo
maior em direo justia social: o compromisso constante com o bem
comum e a promoo de causas ou objetivos comuns aos membros de toda a
comunidade.
GABARITO: CERTO
22. (STJ 2015 Analista Judicirio Cespe) a solidariedade uma
caracterstica inata dos seres humanos.
Comentrio: no a solidariedade caracterstica inata dos seres
humanos, mas a condio de fazer parte do corpo social, viver em
sociedade.
GABARITO: ERRADO
A histria da responsabilidade civil entrelaa-se com a histria da sano.
O homem primitivo atribua (e algumas tribos indgenas ainda o fazem) a
fenmenos da natureza carter punitivo, cominado por espritos ou deuses.
Nas relaes entre os homens, ofensa correspondia a vingana privada,
brutal e ilimitada, como se esta desfizesse a ofensa praticada.
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No perodo pr-romano da histria ocidental, a sano tinha fundamento
religioso e pretenso de satisfao da divindade ofendida pela conduta do
ofensor. Nesse perodo, surgiu a chamada Lei do Talio, do latim Lex Talionis
Lex significando lei e Talionis, tal qual ou igual. de onde se extraiu a
mxima Olho por olho, dente por dente, encontrada, inclusive, na Bblia.
Embora hoje possa parecer pouco razovel a ideia de sano baseada na
retaliao ou na prtica pelo ofendido de ato da mesma espcie da que o
ofensor praticou contra ele, a Lex Talionis, em verdade, representou grande
avano, pois, da vingana privada, passou-se a algo que se pode chamar de
justia privada. Com a justia privada, o tipo de pena ou sano deixou de ser
uma surpresa para seu destinatrio, e no mais correspondia a todo e
qualquer ato que o ofendido pretendesse; ao contrrio, a punio do ofensor
passou a sofrer os limites da extenso e da intensidade do dano causado.
Obviamente, isso quer dizer que, se o dano fosse fsico, a retaliao
tambm o seria; por outro lado, fosse a ofensa apenas moral, no poderia ser
de outra natureza o ato do ofendido contra o originrio ofensor. Carlos B. I. Silva e Cynthia L. Costa. Evoluo histrica da responsabilidade civil e efetivao dos direitos
humanos. In: Renata F. de Barros e Paula Maria T. Lara (Orgs.). Direitos humanos: um debate contemporneo.
Raleigh, Carolina do Norte, EUA: Lulu Publishing, 2012,
Julgue os seguintes itens com base nas ideias veiculadas no texto
Evoluo histrica da responsabilidade civil e efetivao dos direitos
humanos.
23. (STJ 2015 Analista Judicirio Cespe) A diferena entre a
vingana privada e a justia privada que, nesta, a punio ao ofensor
proporcional ao dano por ele causado.
Comentrio: item correto, como possvel constatar pelo trecho Com a
justia privada, o tipo de pena ou sano deixou de ser uma surpresa para seu
destinatrio, e no mais correspondia a todo e qualquer ato que o ofendido
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pretendesse; ao contrrio, a punio do ofensor passou a sofrer os limites da
extenso e da intensidade do dano causado.
GABARITO: CERTO
24. (STJ 2015 Analista Judicirio Cespe) Para certos povos, os
deuses ou os espritos impunham castigos, por meio de fenmenos da
natureza, aos homens que atentassem contra as leis da natureza.
Comentrio: observe o trecho O homem primitivo atribua (e algumas
tribos indgenas ainda o fazem) a fenmenos da natureza carter punitivo,
cominado por espritos ou deuses. Vejam que no foi especificado que que o
castigo viria para os homens que atentassem contra as leis da natureza.
GABARITO: ERRADO
25. (STJ 2015 Analista Judicirio Cespe) A meno Bblia, no
final do segundo pargrafo, refora a defesa da Lei do Talio, a qual se
encontra implicitamente presente no texto.
Comentrio: a Lei do Talio no est implcita no texto, ao contrrio, est
explcita!
GABARITO: ERRADO.
26. (STJ 2015 Analista Judicirio Cespe) No mundo atual, a
ideia de justia privada prevalece nos pases democrticos.
Comentrio: o texto no especificou que a justia privada prevalece
apenas nos pases democrticos, usou apenas o termo hoje, representando o
tempo atual.
GABARITO: ERRADO
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O conceito de planejamento surgiu no final do sculo
O conceito de planejamento surgiu no final do sculo XIX, na Inglaterra,
como um conceito vinculado ao planejamento de cidades. Data dessa poca,
por exemplo, o conceito de cidade-jardim (Howard, 1902), segundo o qual se
poderia planejar uma cidade, distribuindo-se espacialmente suas funes, a
fim de tornar o espao mais agradvel a todos.
Esse conceito gerou forte impacto na rea de urbanismo do sculo
passado, com o aparecimento de vrias cidades-jardim ao redor do mundo.
At essa poca, planejamento era funo estritamente tcnica do urbanista ou
do arquiteto, considerados uma espcie de visionrios. Com a criao da Unio
Sovitica, no incio da dcada de 20 do sculo passado, outra vertente de
planejamento apareceu: o planejamento econmico centralizado. Sob essa
tica, o Estado teria completo controle sobre os recursos e os distribuiria de
acordo com planos e metas determinados por polticos ou burocratas. J a
partir da dcada de 70 do sculo passado, o conceito de planejamento no era
mais to visto como um instrumento tcnico e, sim, como um instrumento
poltico capaz de moldar e de articular os diversos interesses envolvidos no
processo de interveno de polticas pblicas. O planejador deveria ser o
mediador dos interesses da sociedade no processo, e o resultado final deveria
ser encontrado preferivelmente em consenso.
Jos Antnio Puppim de Oliveira. Desafios do planejamento em polticas pblicas:
diferentes vises e prticas. Internet: (com adaptaes).
Considerando as estruturas lingusticas e os sentidos do texto anterior
Desafios do planejamento em polticas pblicas: diferentes vises e prticas ,
julgue os prximos itens.
27. (MP-ENAP 2015 Todos os cargos 2015) Infere-se do texto
que o conceito de planejamento sempre esteve relacionado construo de
cidades planejadas.
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Comentrio: a afirmao est errada, pois o autor do texto comea
citando outra forma de planejamento vinculado ao planejamento de cidades.
GABARITO: ERRADO.
28. (MP-ENAP 2015 Todos os cargos 2015) Mantendo-se a
correo gramatical e os sentidos originais do texto, seu segundo perodo
poderia ser assim reescrito: O conceito de cidade-jardim, por exemplo,
proposto por Howard (1902), data dessa poca. De acordo com esse conceito,
uma cidade poderia ser planejada por meio da distribuio espacial de suas
funes, com a finalidade de tornar o espao mais aprazvel para as pessoas.
Comentrio: texto original:
Data dessa poca, por exemplo, o conceito de cidade-jardim (Howard,
1902), segundo o qual se poderia planejar uma cidade, distribuindo-se
espacialmente suas funes, a fim de tornar o espao mais agradvel a todos.
Reescrita: O conceito de cidade-jardim, por exemplo, proposto por
Howard (1902), data dessa poca. De acordo com esse conceito, uma cidade
poderia ser planejada por meio da distribuio espacial de suas funes, com a
finalidade de tornar o espao mais aprazvel para as pessoas.
A reescrita NO fere a correo gramaticas nem o sentido do texto, uma
vez que a fim de expressa finalidade assim como com a finalidade de e
agradvel sinnimo de aprazvel.
GABARITO: CERTO.
29. (MP-ENAP 2015 Todos os cargos 2015) A correo
gramatical do texto seria mantida caso o trecho Com a criao (...) apareceu
(l. 11 a 13) fosse assim reescrito: No incio da dcada de 20 do sculo
passado, outra vertente de planejamento apareceu, relacionada a criao da
Unio Sovitica.
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Comentrio: relendo o trecho original, temos:
Com a criao da Unio Sovitica, no incio da dcada de 20 do sculo
passado, outra vertente de planejamento apareceu: o planejamento econmico
centralizado.
A banca prope a seguinte reescrita:
No incio da dcada de 20 do sculo passado, outra vertente de
planejamento apareceu, relacionada a criao da Unio Sovitica.
Temos um erro de uso da crase na reescrita. O termo relacionar exige
uso da preposio a, que forma a crase com o artigo a da palavra feminina
criao, assim: relacionada criao da Unio Sovitica. Portanto, a
correo gramatical do texto NO foi mantida.
GABARITO: ERRADO.
30. (MP-ENAP 2015 Todos os cargos 2015) Depreende-se do
texto que, aps 1970, o Estado planejador passou a agir, considerando como
premissa o fato de que a tcnica propicia o consenso necessrio consecuo
de polticas pblicas.
Comentrio: sabendo que premissa significa uma proposio lgica, um
fato inicial a partir do qual se inicia um raciocnio ou um estudo, podemos dizer
que a afirmao est errada, pois a tcnica no propicia inicialmente o
consenso necessrio, isso no uma premissa, o consenso dever vir depois
da mediao feita pelo planejador, vejam:
O planejador deveria ser o mediador dos interesses da sociedade no
processo, e o resultado final deveria ser encontrado preferivelmente em
consenso.
GABARITO: ERRADO.
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LISTA DE QUESTES COMENTADAS NESTA AULA BLOCO II
01. (MPU 2015 Tcnico do MPU CESPE) Predomina no texto em
apreo o tipo textual narrativo.
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Julgue o seguinte item, relativo s ideias e s estruturas lingusticas do
texto acima.
02. (Polcia Federa 2014 Agente de Polcia Federal CESPE) O
texto narrativo e autobiogrfico, o que se evidencia pelo uso da primeira
pessoa do singular no segundo pargrafo, quando contado um fato
acontecido ao narrador.
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