escreveu certa vez o poeta Quintana. A eternidade é um relógio sem ponteiros,

Post on 18-Apr-2015

108 views 0 download

Transcript of escreveu certa vez o poeta Quintana. A eternidade é um relógio sem ponteiros,

escreveu certa vez o poeta Quintana.

A eternidade é um relógio sem ponteiros,

A obra de Mario Quintana é repleta de

referências a anjos e à eternidade.

Certa vez, durante uma entrevista, perguntaram a Mario Quintana a sua visão do outro mundo

e dos anjos, ao que ele respondeu:

“Oportunamente saberei...

Tenho até muita curiosidade – mas nenhuma pressa – de

saber como será o outro mundo.”

“...dos Anjos não posso absolutamente duvidar, em vista da insistência com que

aparecem em meus poemas.”

Quintana contava com 86 anos quando, no ano de 1994, deixou

para trás o mundo dos dias e das horas,...

...partindo para uma outra existência,

onde os ponteiros dos relógios já não

se fazem mais necessários.

“A eternidade é um relógio sem ponteiros.”

Mario Quintana

Clarice, a jovem moça de olhos amendoados,

era desde cedo uma indagadora das coisas que

não têm resposta.

Com o passar dos anos, a vida a presenteou com dois belos filhos,

e um crescente anseio por explorar

as questões insondáveis e

inexploráveis da existência.

Ela não veio para esclarecer

o mistério,

veio para reafirmá-lo.

“Renda-se, como eu me rendi.

Mergulhe no que você não conhece

como eu mergulhei.

Não se preocupe em entender,

Clarice Lispector

viver ultrapassa qualquer

entendimento.”

“O que o ser humano mais

aspira é tornar-se ser humano.”

Clarice Lispector

“O corpo é a sombra da alma...”

“Se em um instante se nasce,

e se morre em um instante,

Clarice Lispector

um instante é bastante para a vida inteira.”

“Minha alma tem o peso da luz.

Tem o peso da música...

Tem o peso de um olhar...”

“Pesa como pesa uma ausência.

E a lágrima que não se chorou.

Tem o imaterial peso da solidão no

meio de outros"

Clarice Lispector

“Enquanto eu tiver perguntas

e não houver respostas,

Clarice Lispector

continuarei escrevendo...”

Fernando Pessoa amava a Vida e

a Natureza,

mas nutria um carinho todo especial

pelas crianças.

Exortou-nos constantemente em seus escritos

acerca do carinho e do cuidado que

devemos destinar à Infância.

O que será que Pessoa sente quando,

lançando o olhar para o mundo,

testemunha as dores que afligem tantas

crianças pelo mundo afora?...

As crianças que ele tanto ama...

Menina palestina de dois anos de idade adentra um hospital na Faixa de Gaza,

carregada nos braços de seu pai.

O ataque que arrasou seu lar também injuriou-lhe severamente o pequenino braço.

Pequenina ave de asas partidas

impedida de voar.

O Silêncio que permanece quando as fontes das lágrimas secam de tanto chorar.

Quanto tempo ainda levará até que aprendamos a conviver como humanos?...

“Não há império que valha que por ele se parta uma

boneca de criança.”

Fernando Pessoa

“Não há império que valha que por ele se parta uma

boneca de criança.”

Fernando Pessoa

Por outro lado, o coração do poeta

certamente se alegra

quando presencia atenção, carinho e

respeito sendo dedicados às crianças.

As crianças que ele tanto ama...

“Grande é a poesia, a bondade

e as danças, mas a coisa

melhor do mundo são as crianças.”

Fernando Pessoa

“Grande é a poesia, a bondade

e as danças, mas a coisa

melhor do mundo são as crianças.”

Fernando Pessoa

Tema musical:

Canção tradicional dos povos nativos do Havaí

Formatação:

um_peregrino@hotmail.com