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Diretrizes Curriculares – 3ª edição – Estado do Maranhão 6
1Diretrizes Curriculares – 3ª edição – Estado do Maranhão 2
Equipe de Elaboração das Diretrizes Curriculares
Coordenação: Conceição de Maria Lisbôa de Andrade
Elaboração: Equipe Técnica SEDUC - MA
Revisão: Maria Delza Sampaio Feitosa e Jeovah Silva França
Digitação/Edição: Israel Araújo Silva
Ilustrações: João Carlos Pimentel
Apoio Técnico: Liliane Marchiorato – Consultora PNUD
Diretrizes Curriculares – 3ª edição – Estado do Maranhão6
2 Diretrizes Curriculares – 3ª edição – Estado do Maranhão
D C /S E E M , SEDUC, 3. . S L , 2014.
107 .
1. E – M – D C I. S E - E II. P III. A E
CDD: 375
Diretrizes Curriculares – 3ª edição – Estado do Maranhão 6
3
APRESENTAÇÃO
A Secretaria de Estado da Educação - SEDUC, reconhecendo a importância da
educação como vetor de transformação social, estabelece políticas educacionais voltadas
para o fortalecimento da ação pedagógica, com vistas a assegurar à sociedade maranhense o
direito a uma educação de qualidade.
Nessa intenção, define os padrões básicos de aprendizagem e ensino por meio da
elaboração das Diretrizes Curriculares da Rede Estadual de Ensino, imprimindo, assim, voz
uníssona ao currículo das escolas dos 217 municípios, cuja 3ª edição, complementada,
revisada e atualizada, publica-se para conhecimento, estudo e implantação.
Essa produção é fruto da parceria do Projeto de Cooperação Técnica do Programa
das Nações Unidas para o Desenvolvimento - PNUD com a Secretaria de Estado da
Educação - SEDUC e Ministério da Educação - MEC, com a finalidade de imprimir marcas na
organização e na gestão da Rede Estadual de Ensino e das Escolas, em particular, orientando
o planejamento, objetivando a elevação do nível de ensino e aprendizagem dos alunos; a
universalização da matrícula do ensino médio; a redução do analfabetismo; a melhoria da
gestão institucional e a institucionalização do regime de colaboração.
As Diretrizes Curriculares oferecem as orientações necessárias ao planejamento
curricular das escolas, fortalecendo, assim, a sua ação pedagógica, de forma a garantir a
autonomia educacional da instituição escolar.
Nesse propósito, a Secretaria de Estado da Educação congrega a todos os
profissionais da Educação a receberem estas Diretrizes Curriculares com entusiasmo e o
compromisso de sua efetivação, incorporando os seus princípios e práticas metodológicas ao
trabalho docente e às atividades socioculturais da escola.
É importante ressaltar que, a implantação dessas Diretrizes junto às unidades de
ensino destaca-se como ação prioritária, no sentido de envidar esforços para a melhoria do
nível de proficiência dos alunos das escolas públicas, revertendo os baixos indicadores
educacionais apresentados até então, os quais contrariam os ideais sociopolíticos do
Maranhão.
Danilo de Jesus Vieira Furtado Secretário de Estado da Educação
Diretrizes Curriculares – 3ª edição – Estado do Maranhão6
4 Diretrizes Curriculares – 3ª edição – Estado do MaranhãoDiretrizes Curriculares – 3ª edição – Estado do Maranhão 3
LISTA DE SIGLAS
CEE
CNE
DC
DCNGEB
EE
EF
EI
EJAI
EM
IBGE
IDEB
OCN
PCN
PEEA
PEEF
PNDH
PNEA
PNEF
PNUD
SAEB
SEDUC
UNESCO
- Conselho Estadual de Educação
- Conselho Nacional de Educação
- Diretrizes Curriculares
- Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para a Educação Básica
- Educação Especial
- Ensino Fundamental
- Educação Infantil
- Educação de Jovens, Adultos e Idosos
- Ensino Médio
- Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
- Índice de Desenvolvimento da Educação Básica
- Orientações Curriculares Nacionais
- Parâmetros Curriculares Nacionais
- Política Estadual de Educação Ambiental
- Programa Estadual de Educação Fiscal
- Programa Nacional de Direitos Humanos
- Política Nacional de Educação Ambiental
- Programa Nacional de Educação Fiscal
-Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento
- Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica
- Secretaria de Estado de Educação
- Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura
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5Diretrizes Curriculares – 3ª edição – Estado do Maranhão 5
SUMÁRIO
p.
1 INTRODUÇÃO...................................................................................................... 06
2 EDUCAÇÃO ESCOLAR: BASES CONCEITUAIS......................................................... 11
2.1 O Projeto Pedagógico da Rede Estadual de Ensino do Maranhão........................................................................................................... 11
2.2 Aprender e Ensinar: processos distintos e indissociáveis..................................... 13
2.3 Finalidade do processo de ensino-aprendizagem em cada etapa da educação básica.................................................................................................................. 16
2.4 Educação Integral................................................................................................ 17
2.5 Pressupostos da aprendizagem e do ensino em diferentes tempos do ciclo de vida..................................................................................................................... 18
3 ORGANIZAÇÃO DA AÇÃO PEDAGÓGICA.............................................................. 21
3.1 Método didático................................................................................................. 21
3.2 Planejamento do trabalho pedagógico numa perspectiva interdisciplinar...... 28
3.3 Organização do trabalho pedagógico: as disciplinas e as áreas do conhecimento..................................................................................................... 30
3.4 Competências ou capacidades esperadas nas áreas de conhecimento.............. 31
3.5 Matrizes Curriculares.......................................................................................... 37
3.6 Tecnologias Educacionais.................................................................................... 82
3.7 Estabelecimento de padrões básicos de aprendizagem e de ensino................... 85
3.8 A Organização do Trabalho Pedagógico: a perspectiva transversal...................... 86
3.9 Os Componentes Temáticos para a Organização dos Conteúdos......................... 93
4 AVALIAÇÃO ESCOLAR.......................................................................................... 96
4.1 Avaliação da Aprendizagem................................................................................ 96
4.2 Critérios de Avaliação......................................................................................... 102
4.3 Recuperação da Aprendizagem........................................................................... 103
REFERÊNCIAS....................................................................................................... 105
Diretrizes Curriculares – 3ª edição – Estado do Maranhão6
6 Diretrizes Curriculares – 3ª edição – Estado do Maranhão
1 INTRODUÇÃO
O Sistema Estadual de Ensino do Maranhão é formado, em primeira instância, por
alunos, educadores, rede de escolas e órgãos regionais e centrais de gestão educacional. É
regido pelo princípio da autonomia que considera tanto os desafios educacionais
que emergem da realidade histórica maranhense, quanto os pressupostos legais da LDB
9394/96, Ministério de Educação – MEC, Conselho Nacional de Educação – CNE e o
Conselho Estadual de Educação.
Logo, um Sistema Educacional pressupõe ter em comum vários elementos que,
intencionalmente reunidos, formam um conjunto coerente e operante, com um fim
precípuo que é promover aprendizagens significativas para os alunos, instrumentalizando-
os para o sucesso escolar, o mundo do trabalho e o exercício da cidadania.
As intencionalidades para os processos educativos a serem desenvolvidos na Rede
Estadual de Ensino do Estado do Maranhão, compõem esta Diretriz, que é um documento
diretivo cujo objetivo contribui como princípio democrático das escolas, de modo que elas
possam construir seus próprios projetos pedagógicos, com vistas, ao alcance de padrões
de qualidade mais elevados para todas as unidades escolares que integram a Rede
Estadual de Ensino, considerando as leis e normas educacionais instituídas que não podem
ser deixadas em segundo plano.
Os princípios que devem nortear todo trabalho dos educadores que compõem a
SEDUC são basicamente a unidade, a equidade e a qualidade. Temos que oferecer à
população maranhense educação básica sob os mesmos padrões de qualidade, com
oportunidades equânimes a todos, considerando suas diversidades.
À luz desse entendimento, o objetivo da SEDUC é garantir educação, direito de
todos os cidadãos, perpassando por postura ética que envolve a universalidade, a
progressividade, a indivisibilidade, a interdependência, a cooperação, a sociabilidade, a
exigibilidade, a singularidade e a participação.
Todas as crianças, adolescentes, jovens e adultos tem direito à educação de
qualidade, independente de origem étnica, racial, cultural, social e geográfica. A escola é,
portanto, parte integrante do sistema de garantia de direitos, um lugar privilegiado para
assegurar a cada indivíduo o exercício pleno de sua cidadania.
Tal missão torna-se desafiadora na medida em que o Estado do Maranhão
Diretrizes Curriculares – 3ª edição – Estado do Maranhão 6
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enfrenta uma situação marcada por indicadores educacionais que sinalizam sérios
problemas, como a oferta e a qualidade do ensino da Rede.
A Educação Básica no Estado do Maranhão pode ser compreendida, em parte, por
meio dos indicadores educacionais que expressam a realidade das escolas públicas da
Rede Estadual de Ensino, tais como: Índice de Desenvolvimento da Educação Básica –
IDEB, que é um resultado das análises de desempenho dos estudantes na escala de
proficiência do Sistema de Avaliação da Educação Básica - SAEB em relação com as
taxas de aprovação, reprovação e abandono. Esses indicadores demonstram a qualidade
da educação em cada estado e Rede de ensino do país.
Em 2011, a média nacional do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica -
IDEB atingiu 5,0 nos anos iniciais e 4,1 nos anos finais do ensino fundamental e 3,7 no
ensino médio. Na Rede Estadual de Ensino do Maranhão, esses indicadores estão abaixo
das médias nacionais, como pode ser constatado na tabela abaixo:
TABELA 01 – IDEB 2011 - COMPARATIVO MARANHÃO/BRASIL
Etapa de Ensino Ideb 2011
BRASIL Ideb 2011
MARANHÃO
Ensino Fundamental Anos iniciais 5,0 4,0
Anos finais 4,1 3,6
Ensino Médio 3,7 3,0
Fonte: INEP2011/2012
Em relação à aprendizagem, que é identificada na escala de proficiência do SAEB
e é um dos elementos que compõe o IDEB, em nenhuma das etapas avaliadas pelo MEC a
Rede Estadual de Ensino alcançou médias satisfatórias como se pode observar na tabela
a seguir:
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8 Diretrizes Curriculares – 3ª edição – Estado do Maranhão
TABELA 02 – MÉDIAS NA ESCALA DE PROFICIENCIA SAEB/PROVA BRASIL
Etapas Disciplinas Observado Satisfatório
Ensino Fundamental Anos iniciais
Língua Portuguesa 171,24 200
Matemática 182,4 225
Ensino Fundamental Anos finais
Língua Portuguesa 227,58 275
Matemática 227,67 300
Ensino Médio Língua Portuguesa 244,81 300
Matemática 242,49 325
Fonte: INEP2011/2012
Observa-se pelos resultados que os alunos saem da Educação Básica num nível de
aprendizagem em Língua Portuguesa e Matemática insuficiente até para o Ensino
Fundamental.
Por outro lado, observa-se que as taxas de aprovação da Rede Estadual de Ensino,
tanto no Ensino Fundamental quanto no Médio, não são baixas:
TABELA 03 – TAXAS DE APROVAÇÃO DA EDUCAÇÃO BÁSICA
REDE ESTADUAL DE ENSINO – 2011-2012
Taxa de Aprovação Ensino Fundamental de 8 e 9 anos
Taxa de Aprovação Ensino Médio
ANO
1º A
NO
2º A
NO
3º A
NO
4º A
NO
5º A
NO
6º A
NO
7º A
NO
8º A
NO
9º A
NO
TOTA
L
1ª S
ÉRIE
2ª S
ÉRIE
3ª S
ÉRIE
TOTA
L
2011 91,6 91,5 84,4 86,5 88,9 82,2 84,2 86 88,1 86 9,4 76,2 84,1 75,5
2012 88,5 89,6 84,7 85,1 87,7 82,3 84,4 85,8 87,9 85,6 68,9 75,4 83,3 74,8
Fonte: INEP 2011/2012
O descompasso entre os indicadores demonstra que a Rede de Ensino aprova os
alunos sem que haja aprendizagens compatíveis com ano/série de estudo. Fator ainda mais
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agravante é a taxa de distorção idade-série da Rede Estadual, o que demonstra que a
reprovação e o abandono no sistema de ensino acumulam volumes de alunos que não
concluem as etapas na idade adequada:
TABELA 04 – TAXA DE DISTORÇÃO DA EDUCAÇÃO BÁSICA
REDE ESTADUAL DE ENSINO 2012
Taxa de distorção
idade-série (2012)
Ensino Fundamental - anos iniciais
Ens. Fundamental - anos finais Ensino Médio
20,50% 36,40% 42,80%
Fonte: INEP 2012
Contudo, importa ressaltar que, impulsionado pelos indicadores, o Estado do
Maranhão vem, no âmbito das políticas públicas educacionais, vem, nas últimas décadas,
empreendendo esforços para a gradativa melhoria da Educação Básica, o que culminou na
reordenação curricular da Rede Estadual de Ensino em seus níveis e modalidades de ensino,
como também no fortalecimento de ações que integram o regime de colaboração entre as
redes que compõem o quadro educacional maranhense.
O currículo é fator determinante para o desenvolvimento das atividades
pedagógicas nas escolas, e estas são o lugar privilegiado para propiciar as aprendizagens
essenciais que tenham efeitos cumulativos avaliáveis e que possam manter o sistema
educativo numa constante revisão e avaliação do trabalho educacional, no sentido de
propor novas dinâmicas e posturas quanto aos meios e fins das práticas escolares.
Nesse sentido, as Diretrizes Curriculares, construídas no âmbito do Projeto de
Cooperação Técnica MEC-PNUD-SEDUC/MA, por técnicos da Secretaria, constituem-se em
um instrumento de articulação para:
a) a elevação do nível de aprendizagem dos alunos;
b) a universalização da matrícula do ensino médio;
c) a redução do analfabetismo;
d) a melhoria da gestão institucional
e) a institucionalização do regime de colaboração.
Diretrizes Curriculares – 3ª edição – Estado do Maranhão6
10 Diretrizes Curriculares – 3ª edição – Estado do Maranhão
Portanto, a implantação das Diretrizes Curriculares junto às escolas estaduais se
destaca como prioritária porque contém elementos concretos que possibilitarão maior
efetividade das práticas pedagógicas. Sendo, então, um documento que norteia o trabalho
pedagógico, estabelecendo padrões de aprendizagem e de ensino a serem alcançados por
todas as escolas da Rede Estadual e as que integram o regime de colaboração em toda sua
diversidade, o que envolve tanto o ensino regular da Educação Básica como as
especificidades da Educação Indígena, Quilombola e de Comunidades do Campo, quanto às
modalidades de Educação Especial e de Jovens e Adultos.
Com o intuito de facilitar o manuseio na apreensão e utilização deste importante
documento, estrutura-se a sua modelagem em quatro capítulos: o primeiro capítulo trata
das bases conceituais, que discorrem sobre os conceitos de aprender e ensinar, finalidades
dos processos de aprendizagem e de ensino em cada etapa da educação básica, bem como
os pressupostos de aprendizagem e de ensino nos diferentes tempos do ciclo de vida.
No segundo capítulo, faz-se uma abordagem sobre a organização da ação
pedagógica embasada pelo método didático definido para a organização das práticas
pedagógicas da escola. A opção metodológica na perspectiva dialética tem como ponto de
partida e de chegada a prática social do aluno. Neste sentido, o referido método estrutura-
se em quatro etapas: problematização, instrumentalização, catarse e síntese. Abordam-se,
ainda, neste capítulo, contribuições para o planejamento do trabalho pedagógico numa
perspectiva interdisciplinar e em áreas de conhecimento e disciplinas no âmbito das etapas
e modalidades da Educação Básica. O terceiro capítulo traz argumentações sobre o estabelecimento de padrões básicos
de aprendizagem e de ensino, bem como a definição das competências esperadas nas áreas
de conhecimento e as matrizes curriculares das disciplinas do Ensino Fundamental e Médio.
O quarto capítulo trata dos temas sociais que dinamizam a aprendizagem escolar.
Esses temas favorecem o trabalho escolar embasado nos princípios da interdisciplinaridade
e transversalidade. São eles: educação para as relações de gêneros; educação para as
relações étnico-raciais; orientação sexual; educação fiscal e educação ambiental.
O quinto e último capítulo discorre sobre a avaliação escolar, como parte integrante
do processo de ensino e aprendizagem, e define procedimentos pertinentes à avaliação das
aprendizagens esperadas no âmbito das Diretrizes Curriculares.
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2 EDUCAÇÃO ESCOLAR: BASES CONCEITUAIS
Para que as Diretrizes Curriculares tenham a efetividade necessária, devem ser
observadas pelo conjunto de escolas que integram a Rede Estadual de Ensino e as que
integram o regime de colaboração, considerando seu caráter orientador para o alinhamento
dos conceitos básicos que direcionam a prática pedagógica escolar, sobretudo, quanto à
natureza da educação, à compreensão e organização dos processos de aprender e de
ensinar, que conduzem às aprendizagens essenciais inerentes às áreas de conhecimento e às
disciplinas que as compõem.
As escolas, portanto, precisam reconstruir suas Propostas Pedagógicas, que incluem
os planos de ensino e planos de atividades docentes, a partir das Diretrizes Curriculares
Estaduais, de forma que a identidade educacional da Rede seja possível sob o ponto de vista
do alinhamento curricular proposto.
2.1 O Projeto Pedagógico da Rede Estadual de Ensino do Maranhão
Diante do desafio de as escolas da Rede Estadual
de Ensino do Maranhão alcançarem melhores
resultados quanto ao desempenho escolar dos
alunos, é fundamental que todas comunguem as
mesmas Diretrizes Curriculares em suas
propostas pedagógicas.
No que se refere ao conceito de educação como
um fenômeno próprio dos seres humanos, pode-
se dizer que, segundo a teoria histórico-crítico, a transformação do homem de ser biológico
para ser histórico-social é a tarefa primordial do trabalho educativo. Sendo assim, “a
compreensão da natureza da educação passa pela compreensão da natureza humana.”
(SAVIANI, 1991, p.19).
Compreende-se, portanto, que há distinção entre educação e educação escolar,
visto que a primeira é mais ampla, multifacetária, abrangente e inclui a segunda como uma
de suas dimensões sociais. A educação diz respeito à formação integral (moral, política,
religiosa, científica, cultural, econômica, ambiental, psicomotora) dos sujeitos de uma
Proposta Pedagógica
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12 Diretrizes Curriculares – 3ª edição – Estado do Maranhão
sociedade e, portanto, é responsabilidade de todas as instituições sociais (família, governo,
partidos políticos, instituições religiosas, etc.) e de todos os sujeitos pertencentes a ela.
Nesse entendimento, é possível afirmar que na vida social todos são educadores e, ao
mesmo tempo, educandos.
Quando se trata da educação escolar, duas questões precisam ser esclarecidas: o
papel social da escola e a especificidade do trabalho escolar. O papel social da escola diz
respeito à apropriação dos elementos culturais essenciais à compreensão mais elaborada e
sistematizada da realidade física, cultural, social, econômica e política. A escola, pois, tem
como seu objeto específico o conhecimento elaborado e sistematizado historicamente pela
humanidade, o qual deve ser trabalhado de forma a propiciar a ampliação da visão de
mundo dos sujeitos.
Conforme afirma Saviani (1980, p.52), promover o homem significa “torná-lo cada
vez mais capaz de conhecer os elementos de sua situação, a fim de poder intervir nela,
transformando-a, no sentido da ampliação da liberdade, comunicação e colaboração entre
os homens”.
Nessa concepção, a escola é a instituição que tem a responsabilidade exclusiva pela
democratização do saber sistematizado e acumulado historicamente. Para isso,
independente de tantos apelos e demandas insurgentes das demais instituições sociais, cabe
à educação escolar, prioritariamente, assegurar aos educandos os procedimentos
necessários para a apropriação do saber elaborado, formal e científico, bem como o acesso
aos instrumentos que possibilitem o conhecimento dos fundamentos desse saber.
Assim, a escola precisa criar e organizar os meios e as condições adequados para
que as aprendizagens se efetivem na perspectiva do cumprimento de sua função social,
sendo esta a principal contribuição para que os alunos possam se inserir de forma mais
digna na sociedade da qual fazem parte.
No Maranhão, a maioria dos alunos das escolas públicas tem na instituição escolar,
talvez, a única oportunidade de acesso ao saber elaborado e de ampliar as possibilidades de
construir uma vida melhor: quanto mais a escola ensina e os alunos aprendem, mais
democrática ela se torna.
Concebe-se, então, o currículo como a organização do conjunto das atividades
nucleares, com as disciplinas e temas sociais distribuídos no espaço e tempo escolares. Isso
implica definir as aprendizagens essenciais de forma clara e precisa nos instrumentos de
Diretrizes Curriculares – 3ª edição – Estado do Maranhão 6
13
planejamentos para que a educação escolar cumpra, com o êxito esperado, sua função
específica, de modo que a estruturação do currículo (plano de ensino e plano de atividades
docentes) deve priorizar e organizar os processos pedagógicos para a apropriação do saber
sistematizado. (MARCHIORATO, 2013).
À luz dessa compreensão é que o trabalho pedagógico das escolas da Rede Estadual
é direcionado, com vistas à realização da função que lhe é inerente: fazer com que os
alunos se apropriem do saber sistematizado.
As Diretrizes Curriculares da Rede Estadual de Ensino do Maranhão se
fundamentam no direito à aprendizagem, conforme asseguram as legislações nacionais e
estaduais, primam pela garantia de acesso, permanência e sucesso escolar, premissas à
organização do trabalho da escola, pois o processo de escolarização deve estar
comprometido com o desenvolvimento social, político, econômico e cultural da população
maranhense.
Nesse sentido, a comunidade escolar deve reunir esforços na condição de cumprir
com o papel que lhe é específico na formação social dos alunos. Para o êxito da ação
docente no desenvolvimento da aprendizagem e do ensino, tendo em vista o cumprimento
da função social da escola, faz-se necessário ampliar a compreensão sobre aprender e
ensinar, sobre finalidade do processo de ensino e aprendizagem em cada etapa da Educação
Básica e sobre os pressupostos da aprendizagem e do ensino em diferentes tempos do ciclo
de vida.
2.2 Aprender e Ensinar: processos distintos e indissociáveis
Inicialmente, vale ressaltar que existem inúmeros
conceitos a respeito do que seja aprender e
ensinar e que a intenção deste documento não é
discuti-los, mas sim apresentar os conceitos
considerados mais adequados ao projeto
pedagógico em questão.
Segundo Vygotsky (2008), a aprendizagem é
inerente ao ser humano, isto é, ele nasce com a
capacidade de aprender e de intervir conscientemente no mundo social. Contudo, esse
Diretrizes Curriculares – 3ª edição – Estado do Maranhão6
14 Diretrizes Curriculares – 3ª edição – Estado do Maranhão
processo não é natural. Na realidade, ele é orientado culturalmente, apreendendo os
objetos que constituem seu mundo social, as relações de convivência e as formas de garantir
sua subsistência.
O ser humano aprende o que é essencial à vida em sociedade, assim como aprende
o que foi historicamente construído. Nesse sentido, aprendizagem e desenvolvimento,
apesar de processos distintos, são indissociáveis e ocorrem de forma concomitante.
Aprender pressupõe uma relação entre o sujeito que quer conhecer algo e o objeto
a ser conhecido, e essa relação ocorre pela mediação de elementos externos ao sujeito e ao
objeto. Para Vygotsky (2007), aprender implica três elementos básicos: um sujeito com
capacidade de aprender, um objeto do mundo a ser conhecido e um elemento mediador.
Portanto, na escola, a organização do processo pedagógico deve considerar que a
aprendizagem é um processo intrassubjetivo e intersubjetivo de apreensão do mundo social,
o que significa que os objetos a serem apreendidos podem ser os mais diversos: conceitos,
fatos, situações, fenômenos, regras, técnicas, habilidades, atitudes, normas de conduta,
valores, princípios, leis gerais, procedimentos, símbolos e relações.
Nessa direção, Zabala (1998) diferencia quatro tipos de conteúdos da aprendizagem
e reconhece a existência de uma relação entre o processo de apreensão e o tipo de
conteúdo a ser aprendido: factuais, procedimentais, atitudinais e conceituais. Afirma, ainda,
que o tipo de conteúdo a ser aprendido também define a forma de mediação mais
adequada, de modo que a construção da aprendizagem é um processo complexo, que
envolve diversas funções cerebrais e processos mentais (atenção, percepção, memória,
sensibilidade, habilidades psicomotoras, capacidade de análise, classificação, seriação,
associação, reversibilidade, generalização e síntese).
Desse modo, a qualidade da aprendizagem depende de aspectos inerentes ao
sujeito aprendiz (motivação, interesse, necessidade, afetividade) e da adequação das
mediações (vinculação do objeto à prática social, diversificação das atividades, método,
empatia, linguagem, gradação da complexidade etc.).
Nesse sentido, Anastasiou (2004) também defende que as aprendizagens se dão de
formas diferentes, dependem tanto do sujeito que apreende, quanto do objeto de
apreensão. Desse modo, a aprendizagem consiste na abstração do objeto do conhecimento
pelo sujeito de forma que este seja capaz de incorporá-lo e reconstruí-lo mentalmente
(mesmo sem estar na presença do objeto) a partir do conceito, princípios, características,
Diretrizes Curriculares – 3ª edição – Estado do Maranhão 6
15
atributos, propriedades, significados e função social, além de ser capaz de associá-lo a
outros objetos e situações de uso social.
Retornando ao projeto da psicologia coordenado por L. S. Vygotsky, sobretudo, em
A Formação Social da Mente (2007), a aprendizagem possibilita ao sujeito mudanças
qualitativas em seus processos mentais, que significa o desenvolvimento de suas funções
psíquicas superiores, em diferentes graus de complexidade.
No entanto, o fato de o sujeito ser detentor da capacidade de aprender e estar
disposto a aprender, e de o objeto a ser conhecido estar disponível para tal, apesar de serem
condições essenciais ao processo de construção da aprendizagem, não são suficientes para
que ela se efetive, uma vez que há necessidade de uma ação mediadora planejada.
Nesse entendimento, na prática escolar, os alunos são os sujeitos do aprender, o
conhecimento é o objeto a ser apreendido e a ação pedagógica do professor assume o papel
da mediação. Neste caso, o professor precisa conhecer com propriedade como a
aprendizagem se consolida, para que possa propor as intervenções de maneira a facilitar
este processo. É possível afirmar que aprender é intra/intersubjetivo, depende da vontade
do sujeito e de sua capacidade de aprender e também da quantidade e da qualidade das
mediações externas que funcionam como “pontes” entre o conhecimento cognitivo das
práticas sociais e o conhecimento cognitivo-instrumental das disciplinas e temas sociais.
O significado básico que toda situação de aprendizagem deveria ter para os alunos é o de possibilitar o incremento de suas capacidades, tornando-os mais competentes e possibilitando-lhes desfrutar do uso delas para qualificar suas ações no trabalho, nas relações humanas e no exercício da cidadania. (COLL et al., 2004, 178).
Desse modo, o ponto de partida do processo pedagógico para a apreensão do
conhecimento, com vistas a promover aprendizagens significativas, deve ser a prática social
do aluno, utilizando aquilo que lhe é familiar. Isto facilita sua compreensão e torna mais fácil
o caminho em direção ao conhecimento a ser apreendido. Assim, o professor elege um
ponto de partida significante para o aluno no início do processo de construção da nova
aprendizagem e vai tomando decisões pedagógicas para direcionar os esquemas mentais do
aluno, de acordo com a proposta metodológica contida nestas Diretrizes até que este
consiga efetivar a aprendizagem.
Nessa perspectiva, a intervenção docente adquire um status diferente no processo
pedagógico, uma vez que estabelece a modelagem na construção da aprendizagem dos
Diretrizes Curriculares – 3ª edição – Estado do Maranhão6
16 Diretrizes Curriculares – 3ª edição – Estado do Maranhão
alunos, indica caminhos para a atividade mental, oferece subsídios para uma reflexão mais
ampla e profunda, acompanha o processo e interfere quando necessário.
É importante enfatizar que aprender e ensinar são processos distintos, porém
indissociáveis, concomitantes e interdependentes e a ação docente é concebida como
mediadora na efetivação da aprendizagem do aluno. “No processo de ensinagem, a ação de
ensinar está diretamente relacionada à ação de apreender, tendo como meta a apropriação
tanto do conteúdo quanto do processo.” ANASTASIOU. (2004, p.17-19).
2.3 Finalidade do processo de ensino-aprendizagem em cada etapa da educação básica
Reconhecendo que, segundo as legislações em vigor, cada etapa de ensino
(educação básica e educação superior) tem uma formação específica no processo de
escolarização. O foco da educação básica é fornecer os meios para que os alunos sejam
inseridos no trabalho e em estudos posteriores. Nessa perspectiva, cada etapa e modalidade
de ensino que integra a educação básica tem uma função específica na formação dos alunos,
para que essa finalidade se efetive.
A formação escolar promovida no Ensino Fundamental no Estado do Maranhão tem
como objetivo assegurar a todos os alunos da Rede Estadual de Ensino, em regime de
colaboração, a prolongação do tempo de permanência na escola, especialmente no que diz
respeito aos anos iniciais na alfabetização e letramento, de maneira a assegurar a
oportunidade das aprendizagens essenciais com o pleno domínio da leitura, da escrita e do
cálculo matemático, a compreensão do ambiente natural, social e cultural, do sistema
político, da tecnologia, das artes e dos valores. (LDB 9.394/96).
Já o processo de escolarização no Ensino Médio está voltado à consolidação e
aprofundamento dos conhecimentos adquiridos no Ensino Fundamental, buscando articular
o conteúdo às competências e habilidades desenvolvidas com a preparação básica para o
trabalho, a cidadania e o prosseguimento nos estudos e, ainda, o desenvolvimento da
autonomia intelectual e do pensamento crítico, a compreensão dos fundamentos científico-
tecnológicos dos processos produtivos e dos fundamentos teórico-práticos dos
componentes curriculares disciplinares e temáticos.
Diretrizes Curriculares – 3ª edição – Estado do Maranhão 6
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Entender o foco de cada etapa de ensino no processo de escolarização influi
diretamente na organização do trabalho pedagógico da escola, pois determina o que se
espera da aprendizagem dos alunos e a direção do ensino.
2.4 Educação Integral
A proposta de educação integral vislumbra a ampliação dos tempos, espaços e
oportunidades educativas, bem como o compartilhamento da tarefa de educar e de cuidar
entre os profissionais da escola e de outras áreas, a família e outros atores sociais, sob a
coordenação da escola e de seus professores, tendo em vista a melhoria da aprendizagem e
da convivência social. Conforme Ligia Coelho (1999), a educação integral não é apenas uma
questão pedagógica, é uma necessidade social.
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional prevê, no seu Art. 34, a ampliação
progressiva do tempo de permanência na escola. O Plano Nacional de Educação estabelece
em sua meta de nº 6 oferecer educação em tempo integral em no mínimo 50% das escolas
públicas, de forma a atender pelo menos 25% dos alunos da Educação Básica.
Consolidar a Educação Integral enquanto política pública é uma tendência
confirmada pelas iniciativas presentes em todas as esferas governamentais, municipal,
estadual e federal. Neste sentido, a Rede Estadual de Educação do Maranhão implanta a
política de educação integral, tendo em vista a perspectiva da garantia de uma
aprendizagem com qualidade, para o desenvolvimento integral do ser humano.
Trabalhar o currículo em tempo integral possibilita uma abordagem mais qualitativa
e interdisciplinar, na medida em que se podem fundir conhecimentos/conceitos
educacionais, artísticos e culturais, de saúde, do mundo do trabalho, com vistas a uma visão
mais abrangente do próprio ato de aprender.
A formação integral não se limita aos conteúdos escolares tradicionais, mas
também não os renega e, junto a eles, procura outras formas de conhecer possibilidades de
o aluno se encontrar como ser humano no mundo que o cerca, como cidadão na sociedade e
como profissional no mundo do trabalho.
Diretrizes Curriculares – 3ª edição – Estado do Maranhão6
18 Diretrizes Curriculares – 3ª edição – Estado do Maranhão
2.5 Pressupostos da aprendizagem e do ensino em diferentes tempos do ciclo de vida
Partindo da premissa de que o processo de escolarização perpassa diferentes
tempos do ciclo de vida dos alunos, é fundamental entender as principais características
desses tempos na organização do trabalho pedagógico, de modo que as necessidades de
aprendizagem possam ser atendidas e o processo efetivado.
Considerando que a legislação atual estabelece a faixa etária regular para a
Educação Básica dos 04 aos 17 anos, é fundamental compreender as peculiaridades desses
tempos de vida, de maneira que os processos pedagógicos sejam adequados às
potencialidades, interesses e demandas de cada público enquanto elementos facilitadores
da aprendizagem.
De modo geral, cada grupo etário apresenta características próprias com variações
de natureza biológica, social e cultural. Crianças e adolescentes do ensino fundamental são
contemplados por interesse próprios relacionados aos seus aspectos físico, emocional, social
e cognitivo em constante interação.
No Ensino Fundamental, a faixa etária regular dos alunos dos anos iniciais
corresponde dos 06 aos 10 anos. As características gerais desse grupo etário a serem
priorizadas no trabalho pedagógico estão relacionadas com o modo de ver a vida a partir de
vivências e relações socioculturais, adquirindo uma nova imagem de si, mais próxima da
realidade, substituindo pensamentos mágicos pelo pensamento lógico, descobrindo
questões do mundo adulto.
Nessa perspectiva, as crianças desenvolvem representações mentais indispensáveis
para a aprendizagem, formação de conceitos básicos e regras, ou seja, fase ideal para
introduzir jogos e esportes.
Em se tratando dos anos finais, nestes são contemplados os alunos de 11 a 14 anos,
podendo ser destacadas as seguintes características: fase de transformações, modificações
físicas, emocionais e psíquicas, apreensões, inquietações e estranheza, gerando uma sede de
emoções novas e inusitado entusiasmo de viver.
Essa fase de crescimento e desenvolvimento humano é marcada por grandes
mudanças em todos os aspectos. Observa-se o início da puberdade aos 10 anos para a
adolescente feminina e aos 12 anos para o adolescente masculino, fixando o término por
Diretrizes Curriculares – 3ª edição – Estado do Maranhão 6
19
volta dos 20 anos para ambos. Percebe-se uma maior maturidade emocional, onde os
valores éticos, morais, sociais e religiosos são contestados e repensados.
Adolescer é uma fase de atitudes indecisas e incoerentes em que os jovens exibem
as primeiras reações de independência ao meio social. Mostram-se irritantes, pretensiosos,
exibicionistas, intratáveis, reservados, inseguros, mas, se acolhidos com afabilidade e
consideração, revelam-se atenciosos, esforçando-se para causar boa impressão.
É nessa fase, então, que a ação pedagógica deve estar voltada para a afeição ao
aluno, pautada em uma prática reflexiva, considerando a realidade e oferecendo uma
prática educacional respaldada na formação de atitudes que contribuam para o
aprimoramento da autonomia intelectual e emocional, e, consequentemente, o
desenvolvimento integral como ser humano.
Em consonância com a política nacional de universalização do Ensino Médio e
conforme a legislação em vigor, o grupo etário regular dessa etapa de ensino corresponde
dos 15 aos 17 anos. São jovens e adolescentes que tem como determinante emocional uma
ansiedade em relação ao futuro, representada, muitas vezes, por agitações ou ausências
comportamentais, que podem ser interpretadas pelo professor como uma necessidade de
serem vistos, aceitos e ouvidos, validando sua representação social e preparação para o
trabalho.
A idade dos jovens não pode ser vista somente cronologicamente. Além da
cronologia, ressalta-se que é preciso considerar o enfoque biopsicológico, que busca retratar
os saberes do ser jovem somados ao tema da transitoriedade, que surge da incerteza e da
instabilidade presentes no momento que a pessoa deixa de ser criança/adolescente/jovem,
e passa para a fase adulta. Neste caso, a questão de gênero também é relevante, pois as
mulheres tendem a amadurecer e adaptar-se ao ambiente escolar mais rápido que os
homens. Pesquisas demonstram que, por várias razões, o Ensino Médio diurno é
caracterizado pela população feminina com mais 50%, ficando a grande população
masculina no noturno.
Outro enfoque muito significativo presente no Ensino Médio é o sociocultural, que
procura considerar a natureza das formas de ser jovem num ambiente próprio, com um
vocabulário singular, acompanhado de gostos, preferências, relacionamentos diversos,
namoro, dança, música, e muitas outras manifestações próprias da idade, sempre em
Diretrizes Curriculares – 3ª edição – Estado do Maranhão6
20 Diretrizes Curriculares – 3ª edição – Estado do Maranhão
constantes modificações, que vão demarcando aos poucos a identidade desse ser em
transição para a vida adulta.
Nesse sentido, é importante esclarecer que o componente etário que marca a
juventude está condicionado a situações biopsicológicas e socioculturais temporárias e
provisórias de identificação, com legitimação e representação próprias.
Entretanto, o fato de a universalização do acesso à Educação Básica ainda estar em
processo, muitas escolas da Rede Estadual de Ensino ainda atendem uma demanda
considerada fora da idade regular prevista para o Ensino Fundamental e Médio inseridos no
processo escolar, fora da idade considerada regular e que precisam ter seus direitos
assegurados e suas necessidades atendidas.
Por outro lado, a Educação de Jovens, Adultos e Idosos – EJAI é uma modalidade da
Educação Básica que se propõe a atender a um público ao qual foi negado o direito à
educação durante a infância e/ou adolescência, seja pela falta de vagas, seja pelas
inadequações do sistema de ensino, ou pelas condições socioeconômicas desfavoráveis.
Em virtude do diferencial desses alunos da EJAI, faz-se necessária uma metodologia
mais dinâmica, que proponha um envolvimento teórico e prático com base nos estudos
andragógicos. Portanto, considerar a heterogeneidade desse público, seus interesses,
identidades, preocupações, necessidades, expectativas em relação à escola, habilidades,
toda sua vivência, torna-se de suma importância para a organização do trabalho didático.
Para atender uma clientela educacional tão eclética, também se faz necessária uma
equipe pedagógica mais pontual e perspicaz, que exerça o seu trabalho com eficácia
metodológica estimulante, para que os conteúdos a serem trabalhados façam sentido,
tenham significado e, sobretudo, sejam elementos concretos na formação humana. O acesso
ao conhecimento deve instrumentalizar os educandos, habilitando-os a desenvolver uma
intervenção significativa em sua realidade.
Diretrizes Curriculares – 3ª edição – Estado do Maranhão 6
21
3 ORGANIZAÇÃO DA AÇÃO PEDAGÓGICA
3.1 Método didático
A definição do método didático é
fundamental na organização das práticas pedagógicas
da escola, pois, além de definir a forma de organização
e de abordagem dos conteúdos escolares, determina o
tipo de aprendizagem pretendida. Os atributos da
aprendizagem dos alunos estão diretamente
vinculados ao tipo de método utilizado no processo de
ensino.
Enquanto os conteúdos dizem respeito a “o que” aprender, o método se reporta ao
“como” aprender, sendo que a mesma lógica se aplica ao ensinar. Em síntese, o método
didático diz respeito à forma de fazer o ensino acontecer para que a aprendizagem se
efetive do modo esperado.
A adoção de um método torna o trabalho educativo mais eficiente, na medida em
que orienta o professor, facilitando e possibilitando aprofundamentos teóricos e práticos,
sem, contudo, ditar os procedimentos que deverão ser executados em sala de aula, pois há
diversas formas de abordar uma mesma atividade sem fugir ou contrariar o método
adotado.
Então, o trabalho pedagógico se caracteriza por ser uma atividade planejada, com
objetivos claramente estabelecidos e com ações organizadas de forma sistemática,
didaticamente preparada para que a aprendizagem se efetive. Para isso, o ensino precisa
ser organizado de modo que a mediação Sujeito–Objeto do conhecimento possa alcançar o
êxito esperado: a efetivação da aprendizagem.
Nesse sentido, o método deve ser entendido como o fio condutor das práticas
pedagógicas das escolas, independente da etapa de ensino, da disciplina ou ano escolar, que
pode ser conceituado como o conjunto de ações e procedimentos que, realizados numa
sequência lógica e ordenada, assegura a consolidação da aprendizagem dos alunos.
(MARCHIORATO, 2013)
A partir dessa compreensão, é possível afirmar que o método didático é o núcleo do
ensino, o que significa que todo ensino pressupõe um determinado método e vice-versa. O
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22 Diretrizes Curriculares – 3ª edição – Estado do Maranhão
método didático está intimamente vinculado às expectativas educacionais, à compreensão
do papel social e específico da escola e à concepção de aprendizagem.
É importante atentar para determinados fundamentos que orientam uma opção
metodológica que propicie a integração e articulação entre:
(i) os conhecimentos da disciplina;
(ii) os conhecimentos da disciplina com os de outras disciplinas e áreas de
conhecimento;
(iii) os conhecimentos científicos e a prática social;
(iv) os conhecimentos e os saberes e vivências dos alunos;
(v) a teoria e a prática;
(vi) a apropriação dos conhecimentos e a compreensão do mundo;
(vii) as aprendizagens já consolidadas e as que estão em processo de efetivação;
(viii) a educação escolar, o trabalho e a prática social.
Esses fundamentos metodológicos destacam a prática social como eixo do trabalho
pedagógico, em torno do qual a aprendizagem e o ensino se movimentam. Nesse sentido, é
possível dizer que a prática social é o ponto de partida e o ponto de chegada do processo de
ensino, considerando que o trabalho pedagógico tem como finalidade ampliar a
compreensão sobre os elementos, nexos, interrelações, contradições e fundamentos que
constituem a realidade social.
Desta forma, no sentido de assegurar maior equidade nos resultados educacionais
da Rede Estadual de Ensino do Estado do Maranhão, é essencial que seja definido o método
didático, condutor da organização do trabalho pedagógico das escolas e da ação docente.
Com base nas finalidades das políticas educacionais e nos fundamentos
metodológicos identificados nas legislações educacionais atuais, faz-se uma opção
metodológica fundamentada no método dialético.
Essa opção metodológica “explicita o movimento do conhecimento como passagem
do empírico ao concreto, pela mediação do abstrato. Ou a passagem da síncrese à síntese,
pela mediação da análise” (SAVIANI, 2005, p.142).
Por compreender a dinâmica existente no processo de mobilização e construção de
conhecimentos, o método dialético possibilita que o professor, consciente dos limites e
potencialidades dos alunos, estabeleça mediações entre o conhecimento científico e o
conhecimento oriundo da prática social.
Diretrizes Curriculares – 3ª edição – Estado do Maranhão 6
23
Isso significa dizer que o professor, enquanto mediador do processo de ensino e
aprendizagem, deva levar em consideração o conhecimento prévio do aluno, sendo esta a
primeira premissa que possibilitará, posteriormente, a 1ª etapa do método, que é a
problematização. Logo, tanto um quanto o outro são ensinantes, na medida em que a sala
de aula passa a ser um ambiente de diálogo investigativo.
Nessa perspectiva metodológica, a compreensão da prática social (conhecimento
prévio, o contexto social, experiências do cotidiano...) é o ponto de partida do processo de
ensino e aprendizagem, pois, à proporção que é instrumentalizado pelo conhecimento
científico, o aluno apresentará uma visão sintética sobre os elementos, relações e objetos
que a constituem.
Nesse sentido, o método didático, na perspectiva dialética, estrutura-se em quatro
etapas, a saber: problematização, instrumentalização, catarse e síntese.
PRÁTICA SOCIAL
PROBLEMATIZAÇÃO
INSTRUMENTALIZAÇÃO
CATARSE
SÍNTESE
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24 Diretrizes Curriculares – 3ª edição – Estado do Maranhão
1ª etapa – Problematização
Para que um conhecimento seja aprendido e recriado, necessariamente, deve haver
um movimento de levantamento de conhecimentos prévios em torno daquilo que instiga o
aluno, que será provocado pelo professor de forma intencional, tendo em vista os
conhecimentos das disciplinas do currículo obrigatório.
O papel do professor, nesta 1ª etapa do método, será o de motivar, desafiando o
aluno para identificar os limites e possibilidades do conhecimento a partir da sua prática
social. Este processo de sensibilização é inerente à problematização propriamente dita,
considerando que o tempo utilizado nesta etapa é fundamental para o estreitamento entre
os conhecimentos da prática social e o currículo contemplado nas Diretrizes Curriculares. De
acordo com Gasparin (2013 p.35), a problematização tem como finalidade selecionar as
principais interrogações levantadas na prática social a respeito de determinado conteúdo.
No início da aula, a sensibilização visa a mexer com a imaginação, fertilizando-a
para tornar espontâneo o surgimento de perguntas a respeito de opiniões ou crenças sobre
o tema em discussão. Cabe, portanto, ao professor compreender os diferentes níveis de
percepções dos alunos, considerando que na sala de aula existem alunos sinestésicos, visuais
e auditivos que favorecem os canais de participação nas atividades de levantamento de
conhecimentos prévios.
Desse modo, atividades que envolvem vivências, cenários, personagens, notícias,
informações, imagens, sons, dinâmicas de ativação da imaginação criativa em torno de um
tema, dentre outros, são procedimentos adequados na referida etapa.
Esse momento torna relevante a participação dos sujeitos de sala de aula, que, sem
ela, não se concretizará a aprendizagem. Compete ao professor efetivar a etapa de
problematização da prática social do aluno, provocando-o por meio de questões como:
• Como você relaciona “este ponto” com “este outro”?
• Você concorda (ou discorda) com o que pensa seu colega? Por quê?
• Como você concluiu isso?
• Como você teve esta ideia?
• O que pretende mostrar com o exemplo dado?
• Qual a diferença ou semelhança entre seu ponto de vista e o de seu colega?
• Se ocorresse tal coisa (enunciar), o que mudaria no seu ponto de vista?
Diretrizes Curriculares – 3ª edição – Estado do Maranhão 6
25
• O que seu colega precisaria mostrar para você concordar com o seu ponto de
vista?
Pretende-se, a partir de então, transformar sentimentos e conflitos em perguntas
que buscam significados claros para estabelecer crenças e opiniões. O objetivo é explorar e
ampliar o repertório destas opiniões e crenças, problematizando-as. Ainda que o educando
não tenha uma opinião formada, deve ter pelo menos um esboço meio automatizado de
posicionamento quanto a questões práticas.
A problematização permite ir além do sentido comum e aparente das coisas, assim
como colocar em questão a multiplicidade e variação das opiniões dos alunos. Destaca-se,
então, o papel do professor, que deve estimular o aparecimento do maior número de
perguntas. Sua intervenção se faz necessária melhorando o sentido das perguntas,
explicitando melhor as que não foram bem formuladas, agrupando-as quanto aos aspectos
comuns ou divergentes.
Nesse sentido, o professor não deve ignorar ou criticar as proposições dos alunos.
Pelo contrário, deverá ajudá-los na reelaboração dos seus questionamentos originados a
partir da prática social, traduzida pela fala ou manifestação destes.
O professor deve ser o principal responsável pela problematização na mediação de
uma comunidade que dialoga. Para isso, pode utilizar as seguintes questões:
• Se acontecer isto, o que você espera que aconteça depois?
• Se já aconteceu isso, o que você supõe ou imagina que tenha acontecido
antes?
• Diante de tal fato, quais as possibilidades de: ação, consequência,
sentimento?
• O que você conclui sobre esses assuntos? Sua conclusão tem lógica? Com
base em quê? Você pode dar exemplo? Você pode dar razões?
O importante é que todo professor se convença de que, na sociedade permeada de
informações e de conhecimentos, cumprir com os conteúdos de sua área de modo aleatório
ou realizar alguma atividade programada não é suficiente para a apropriação do
conhecimento pelo aluno. É necessário que o trabalho escolar esteja sempre conectado com
a vivência e conhecimentos prévios que os alunos possuem. Do contrário, o processo de
aprendizagem se tornará burocrático, com a negação e restrição das possibilidades de
participação do aluno na construção de um novo conhecimento.
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26 Diretrizes Curriculares – 3ª edição – Estado do Maranhão
Nessa perspectiva, a problematização é uma etapa que exige de docentes e
discentes um novo olhar, de preferência investigativo e crítico, diante do que está posto,
estruturado e concebido como verdade absoluta, ou até mesmo verdade desconhecida ou
conhecida superficialmente.
2ª etapa – Instrumentalização
A instrumentalização se caracteriza pela necessidade tanto do professor quanto do
aluno em acessar os instrumentos científicos (conteúdos das disciplinas), para responder às
questões oriundas da fase de problematização, com o objetivo de transformar e aprimorar
aqueles conhecimentos espontâneos, frutos de suas crenças e opiniões concernentes ao
contexto em que vivem.
Contudo, compete ao docente buscar, didaticamente, os instrumentos necessários
para que o discente obtenha respostas acerca de suas indagações e inquietações,
provenientes da etapa anterior. Para tanto, o professor deve organizar principalmente os
conteúdos científicos das disciplinas, além dos conteúdos dos temas sociais, que culminará
em um processo de mediação daquilo que o aluno ainda não sabe fazer ou conceber
sozinho, para um nível mais elevado de autonomia intelectual.
No processo de instrumentalização, o aluno necessitará da orientação e
direcionamento do professo, como facilitador e poderá contar, ainda, com outros alunos,
partícipes do processo, isto é, parceiros experientes presentes no ambiente heterogêneo da
sala de aula.
Desse modo, professor e alunos manusearão instrumentos teóricos e práticos
conseguidos por meio de atividades, tais como: pesquisas, estudos, consultas e trocas de
experiências, saberes que respondam aos novos desafios da estruturação de conceitos
científicos.
3ª etapa – Catarse
Esta etapa se caracteriza pela síntese mental, isto é, quando o aluno toma
consciência e se redireciona a caminho de um significado a partir dos conceitos que formula.
Nesse momento, o professor tem mais elementos para avaliar o aluno, que expressa o que
aprendeu sobre o conteúdo, por meio da elaboração teórica de conceitos novos.
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27
Na demonstração da formação de conceitos pelo aluno, o professor pode utilizar
perguntas que promovam a síntese durante a catarse, como:
• Qual a ideia principal que resume seu pensamento até agora?
• Qual a questão principal que esteve no centro de todas as nossas discussões?
• Qual a melhor justificativa apresentada para o seguinte ponto de vista?
• Qual a melhor razão para a seguinte escolha ou interpretação?
O aluno consegue, assim, demonstrar, por meio da fala e atitudes, que
compreendeu aquele conteúdo em um nível mais elevado, mais consistente e estruturado.
Essa verificação das aquisições de novos conhecimentos deve ser feita pelo professor que
elabora atividades avaliativas de sondagem, que confirmam, de fato, se ocorreu e como
ocorreu a síntese mental.
Na catarse, o aluno está confortável para expressar seus pensamentos e ideias,
decorrentes das etapas anteriores. Nessa etapa, o aluno expressa uma nova maneira de ver
os conteúdos e a prática social. Confirmada a ocorrência da síntese mental, será realizada a
última etapa. Caso contrário, faz-se necessário rever as etapas anteriores.
4ª etapa – Síntese
O ciclo de aprendizagem que vai do sincrético ao sintético parte da prática social
que perpassa pela proposição de atividades desafiadoras e problematizadoras até a
consolidação da aprendizagem, por meio da formação de conceitos, culminando na
constituição de significados.
No ato de sintetizar, o aluno demonstra, por ações ou intenções, que o conteúdo
que o professor vem trabalhando pode ser usado para transformar sua própria existência e
responder aos seus questionamentos.
É um momento de triunfo, de chegada, de sentir-se socialmente atuante, seguro e mais independente em relação à dependência de ter um mediador, porque consegue externar os conhecimentos internalizados que respondem aos problemas relativos à prática social, a qual inicialmente é uma e, no final, pode-se dizer que é e não é a mesma. (SAVIANI, 2008, p.58).
Reitera-se que, em função do método dialético, a organização curricular adotada
por esta Rede de Ensino propõe a superação de um trabalho com os conhecimentos
Diretrizes Curriculares – 3ª edição – Estado do Maranhão6
28 Diretrizes Curriculares – 3ª edição – Estado do Maranhão
desenvolvidos de forma isolada e orienta a organização e integração dos diversos conteúdos
em áreas de conhecimento.
Na etapa de síntese, o professor poderá utilizar no diálogo com a turma
questionamentos como os abaixo sugeridos, e propor registro escrito.
• Você ficou satisfeito com as conclusões?
• Você expressou bem as suas ideias?
• Você poderia ter se expressado melhor?
• Você percebe que o que aprendeu é útil para a continuação dos estudos para
o trabalho ou o exercício da cidadania?
• Você sugere alguma questão para novas discussões?
Neste ponto de chegada do processo de ensino e de aprendizagem, os alunos
ascendem ao nível sintético em que já se encontrava o professor desde o ponto de partida.
Essa elevação dos alunos ao nível do professor é essencial para se compreender a
especificidade da relação pedagógica.
Na etapa da síntese, o aluno demonstra a compreensão de vários significados, por
meio de uma atividade escrita. O aluno estará preparado para a elaboração de conceitos,
desenvolvimento de atitudes e procedimentos, que possibilitam ao professor avaliar a
passagem do pensamento sincrético ao sintético, ou seja, o processo de ensino e
aprendizagem, condição essencial para que a escola cumpra a sua função social.
3.2 Planejamento do trabalho pedagógico na perspectiva interdisciplinar
A palavra interdisciplinaridade pressupõe a
interação de disciplinas, contudo, não exclui,
necessariamente, a organização dos
conhecimentos em disciplinas. O conceito de
interdisciplinaridade diz respeito ao diálogo
entre os conhecimentos produzidos pelas
diferentes disciplinas, com o objetivo de
compreender melhor os processos, os
fenômenos e as práticas sociais, culturais e físicas que constituem a realidade.
Diretrizes Curriculares – 3ª edição – Estado do Maranhão 6
29
Essa integração mútua de ideias e conceitos científicos é necessária à compreensão
mais ampla sobre os determinantes de um dado fenômeno, natural, físico, biológico ou
social, já que os conhecimentos de uma única disciplina não são suficientes para explicá-lo.
A interdisciplinaridade está intimamente relacionada a uma abordagem
metodológica que propicia maior articulação e reflexão entre as diversas disciplinas ou entre
as heterogeneidades de uma mesma ciência, garantindo uma análise mais dinâmica e
sistêmica da realidade. A interdisciplinaridade não anula a contribuição dos conhecimentos
específicos produzidos em cada campo ou área da ciência, pelo contrário, valoriza todo o
conhecimento produzido historicamente e busca (re) estabelecer as conexões existentes
entre eles.
Essa forma de compreensão do conhecimento pressupõe ações de reciprocidade,
de diálogo entre as diversas áreas da ciência e de tentativas de (re) ligação dos saberes.
Fazenda (2002, p.52) afirma que,
“(...) pelo próprio fato da realidade apresentar múltiplas e variadas facetas, não é mais possível analisá-la sob um único ângulo, através de uma só disciplina. Torna-se necessária uma abordagem interdisciplinar que leve em conta o método aplicado, o fenômeno estudado e o quadro referencial de todas as disciplinas participantes, assim como uma relação direta com a realidade.”
Na escola, trabalhar o conhecimento nessa perspectiva exige que o trabalho
pedagógico seja também planejado de forma interdisciplinar, o que implica criar
oportunidades institucionais para a incorporação de hábitos e atitudes interdisciplinares em
que o diálogo entre professores e disciplinas estabeleça um canal comum aos
conhecimentos específicos, de modo a perceber que os limites das áreas e das disciplinas na
busca da compreensão da realidade podem ser superados. É reconhecer a incompletude da
disciplina e, ao mesmo tempo, a complementaridade entre as diversas disciplinas e, assim,
“cada disciplina dá sua contribuição, preservando a integridade de seus métodos, conceitos
chaves e sua epistemologia.” (FAZENDA, apud MARCHIORATO, 2013).
Construir uma prática interdisciplinar requer dos professores (especialistas das
disciplinas) um olhar mais amplo e profundo sobre o objeto epistemológico de sua área de
estudo, buscando compreendê-lo a partir de outros determinantes (sociais, políticos,
econômicos, históricos, culturais, antropológicos, sociológicos, filosóficos etc.) e procurando
estabelecer as conexões com os conhecimentos de outras áreas.
Diretrizes Curriculares – 3ª edição – Estado do Maranhão6
30 Diretrizes Curriculares – 3ª edição – Estado do Maranhão
Essa prática exige do especialista domínio aprofundado dos conhecimentos de sua
área específica, conhecimentos básicos de outras áreas e rigor metódico.
3.3 Organização do trabalho pedagógico: as disciplinas e as áreas do conhecimento
A organização dos conteúdos escolares em áreas do conhecimento indica a
intencionalidade em promover a construção de determinadas competências na formação
dos alunos, de acordo com o objeto específico. Isto significa dizer que o conjunto de
aprendizagens consolidadas é responsável pelo desenvolvimento das competências da área.
A orientação das legislações atuais estabelece que a organização curricular deva ser
constituída de uma base nacional comum e uma parte diversificada compondo um todo
integrado. A organização curricular por áreas de conhecimento aparece como ponto comum
nas legislações e, como tal, deve receber “tratamento metodológico com ênfase na
contextualização e na interdisciplinaridade ou outras formas de interação e articulação entre
diferentes campos de ‘saberes específicos’” (§ 1º, p.3, Resolução Nº 002/2012-CEB/CNE).
Essa forma de organização não exclui nem dilui os componentes disciplinares com seus
objetos específicos e seus saberes particulares, mas alerta para a integração e o
fortalecimento das relações entre eles.
Na organização curricular, as disciplinas escolares representam “recortes” dos
conhecimentos científicos. Esses “recortes” são rudimentos desses saberes selecionados,
proporcionalmente, para cada nível e etapa de ensino. Fazem parte do trabalho escolar os
conhecimentos básicos da ciência e os instrumentos essenciais à apropriação e à produção
dos conhecimentos científicos, em graus de complexidade diferentes conforme nível de
escolarização.
A organização do trabalho pedagógico interdisciplinar permite o conhecimento
sobre diversos objetos de estudo, conforme as disciplinas elencadas e o nível de
aprofundamento estabelecido, a análise de seus elementos constitutivos, o domínio de seus
conceitos e a compreensão das interrelações dos conteúdos específicos de cada disciplina.
Disciplina aqui é entendida enquanto conjunto específico de conhecimentos com suas
próprias características sobre o plano de ensino, da formação dos mecanismos, dos métodos
das matérias.
Diretrizes Curriculares – 3ª edição – Estado do Maranhão 6
31
A estrutura pode ser disciplinar, mas a ação pedagógica que dá o movimento e a
dinamicidade ao processo de ensino-aprendizagem deve ser interdisciplinar, o que significa
dizer que a abordagem metodológica dos conteúdos escolares nas diversas disciplinas deve
possibilitar o entendimento do papel e da função do objeto em questão numa determinada
realidade, a análise de seus elementos constitutivos, o domínio de seus conceitos básicos e a
compreensão do conjunto de interrelações que os elementos do objeto de estudo
estabelecem entre si e destes com outros objetos e elementos da realidade.
Assim, as Diretrizes Curriculares da Rede Estadual de Ensino definem a organização
do trabalho pedagógico no Ensino Fundamental e no Ensino Médio, a partir de quatro áreas
de conhecimento, desdobradas em disciplinas, a saber:
a) Linguagem, Códigos e Suas Tecnologias;
b) Matemática e suas Tecnologias;
c) Ciências Naturais e suas Tecnologias;
d) Ciências Humanas e suas Tecnologias.
3.4 Competências ou capacidades nas áreas de conhecimento
Ao afirmar que o processo de aprender comporta um ciclo metodológico que tem
como início a prática social e retorna a ela com a construção de um conhecimento
reelaborado significativamente, é importante considerar que a aprendizagem de um objeto,
em um dado nível, influencia o fazer em um outro nível mais complexo.
A problematização é a etapa desencadeadora de toda a construção do
conhecimento na medida em que é o elemento inquiridor e motivador dos educandos na
caminhada em prol de uma nova aprendizagem. Logo, o processo intrassubjetivo de
aprender passa pelo desenvolvimento de capacidades e competências inerentes aos
sujeitos.
Nessa perspectiva, entende-se por competências/capacidades a mobilização de
operações cognitivas que envolvem saberes e variadas informações, para solucionar
situações problemas, ou mesmo “o conjunto de atributos indispensáveis ao desempenho de
práticas e atitudes essenciais à inserção social do aluno de forma mais qualitativa”.
(MARCHIORATO, Liliane)
Diretrizes Curriculares – 3ª edição – Estado do Maranhão6
32 Diretrizes Curriculares – 3ª edição – Estado do Maranhão
Localizar-se numa cidade desconhecida, por exemplo, mobiliza as capacidades
espaciais de ler um mapa ou comunicar-se pedindo informações precisas, juntamente com
os saberes de referência geográfica sobre orientação. Logo, cada competência parte de
análises de situações específicas e está intrinsecamente ligada à área de conhecimento por
sua própria natureza de organização curricular.
Os conteúdos científicos - matemáticos, linguísticos, geográficos, históricos - se
constituem de princípios e informações relacionadas por operações intelectuais:
classificação, seriação, correspondência, causa e efeito, correlação, implicação,
temporalidade, etc., numa concepção de que acontecem mudanças qualitativas que abrem
novas possibilidades de interagir com objetos do conhecimento cada vez mais complexos,
abrangentes e abstratos.
Nessa perspectiva, o conhecimento, por meio de capacidades e competências a
serem desenvolvidas, é demarcado pelo ato de raciocinar, coordenar as informações
relacionando com os saberes inerentes à área de conhecimento.
A construção dos quadros de competências por área de conhecimento,
apresentados nestas Diretrizes Curriculares, expressa a formação e desenvolvimento das
aprendizagens de forma gradativa, ou seja, ao longo de toda a Educação Básica. Uma
determinada competência será construída ao longo de toda a Educação Básica, iniciando no
Ensino Fundamental anos iniciais, perpassando pelos anos finais e concluindo o seu nível de
aprendizagem no Ensino Médio.
Diretrizes Curriculares – 3ª edição – Estado do Maranhão 6
33
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NAI
S)EN
SIN
O M
ÉDIO
Adqu
irirno
ções
básicasde
uma
língu
aestran
geira
mod
erna
,recon
hecend
o-as
noseudia-a-dia.
Utiliza
rconh
ecim
entos
dalín
gua
(s)
estran
geira
(s)mod
erna
(s)e
deseus
mecan
ismos
como
meio
deam
pliaras
possibilida
desde
acesso
ainform
açõe
s,
Conh
ecer
eusar
língu
a(s)estran
geira
(s)
mod
erna
(s)c
omoinstrumento
deacesso
ainform
açõe
seaou
tras
cultu
rasegrup
ossociais
tecnolog
iasecultu
ras.
sociais.
Reconh
ecer
asman
ifestaçõescorporaisde
movim
ento
como
originárias
dene
cessidad
escotid
iana
sde
umgrup
ol
Compreend
eralin
guag
emcorporal
como
meiode
interaçãosocial,con
side
rand
oos
limite
sde
desempe
nhoeas
alternativas
dd
ãdf
díd
Compreend
ereusar
alin
guag
emcorporal
como
relevante
para
apróp
riavida
,integrad
ora
social
eform
adora
dad
dd
social.
dead
aptaçãopa
radiferentes
indivídu
os.
identid
ade.
Expe
renciar
prod
uçõe
sartísticas
desenvolvend
osabe
rese
conh
ecim
entos
reconh
ecen
doa
impo
rtân
cia
dasvária
s
Analisar
asdiversas
prod
uçõe
sartísticas
como
meio
deexplicar
diferentes
cultu
ras,
padrõe
sde
beleza
e
Compreend
eraarte,e
msuas
varia
sárea
s,comosabe
rcultu
raleestéticoge
rado
rde
sign
ificação
eintegrad
orda
orga
nização
área
sartísticas
naform
ação
human
acrítica.
precon
ceito
sreconh
ecen
doas
diferentes
funçõe
sda
arte
emseus
meios
cultu
rais.
sign
ificação
eintegrad
orda
orga
nização
domun
doeda
próp
riaidentid
ade.
Relacion
aras
varie
dade
slin
guísticas
aCo
mpreend
era
Líng
uaPo
rtug
uesa
a
Compreend
ereusar
alín
guapo
rtug
uesa
como
língu
amaterna
,ge
rado
rade
Relacion
aras
varie
dade
slin
guísticas
asituaçõe
sespe
cíficas
deuso
social
reconh
ecen
doos
usos
dano
rmapa
drão
dalín
gua
portug
uesa
nas
diferentes
situaçõe
sde
comun
icação
oral,escrita
ei
i
Compreend
era
Líng
uaPo
rtug
uesa
apa
rtir
deprod
ução
escrita
eleitu
rainterpretativ
ade
textos
dediferentes
gêne
ros,
asmarcas
lingü
ísticas
que
sing
ulariza
mas
varie
dade
slin
güísticas
ii
ii
di
sign
ificaçãoeintegrad
orada
orga
nização
domun
doeda
próp
riaidentid
adesabe
ndo
utilizar
ossistem
assimbó
licos
das
diferentes
lingu
agen
scomo
meios
deorga
nização
cogn
itiva
darealidad
epe
lainterpretativ
a.sociais,region
aisede
registro.
gç
gp
constituição
design
ificado
s,expressão,
comun
icação
einform
ação
.
Conh
ecer
atip
olog
iade
textos
esua
fnciona
lidad
ena
clt
rabrasileira
como
Prod
uzir
diferentes
tipos
detextos
Analisar
ahistória
daliteratura
como
referência
para
crítica
literária
brasileira
efunciona
lidad
ena
cultu
rabrasileira
como
base
para
prod
ução
textua
lutilizand
oos
padrõe
sformaisda
Líng
uaPo
rtug
uesa.
fp
utilizand
oos
padrõe
sform
aisda
Líng
uaPo
rtug
uesa.
referência
para
crítica
literária
brasileira
eprod
ução
textua
lutilizand
oos
sistem
assimbó
licos
dasd
iferentes
lingu
agen
s.
Diretrizes Curriculares – 3ª edição – Estado do Maranhão6
34 Diretrizes Curriculares – 3ª edição – Estado do Maranhão
Aqui entra os 4 primeiros slides do artigo em ppt
das matrizes
ÁREA
DO
CO
NH
ECIM
ENTO
: M
ATEM
ÁTIC
A E
SUAS
TEC
NO
LOG
IAS
MAT
EMÁT
ICA
ENSI
NO
FU
ND
AMEN
TAL
(AN
OS
INIC
IAIS
)EN
SIN
O F
UN
DAM
ENTA
L (A
NO
S FI
NAI
S)EN
SIN
O M
ÉDIO
Rh
tt
il
dif
tR
ht
til
dif
tC
ti
iifi
dú
Reconh
ecer,no
contexto
social,diferentes
sign
ificado
se
represen
tações
dosnú
meros
emop
eraçõe
s-n
aturais,
inteiro
seracion
ai-
utilizand
o-os
emsituaçõe
sproblem
a.
Reconh
ecer,no
contexto
social,diferentes
sign
ificado
se
represen
tações
dosnú
meros
emop
eraçõe
s-n
aturais,inteiro
s,racion
aise
reais-
utilizand
o-os
emsituaçõe
sproblem
a.
Construir
sign
ificado
spa
raos
números
naturais,
inteiro
s,racion
ais
ereais,
emde
term
inad
ocontexto,
utilizand
o-os
emsituaçõe
s-prob
lema.
Interpretaralocalização
eamovim
entação
Interpretaralocalização
eamovim
entação
depe
ssoa
s/ob
jetos
noespa
ço,utilizand
oconh
ecim
entos
geom
étric
osde
espa
çoe
form
ana
seleçãode
argu
men
tosprop
ostos
Interpretaralocalização
eamovim
entação
depe
ssoa
s/ob
jetosno
espa
çotridim
ension
ale
sua
representação
noespa
çobidimen
sion
al,iden
tifican
docaracterísticas
defig
uras
plan
asou
espa
ciaisna
resolução
desituaçõe
sprob
lema
que
envolva
Utilizar
oconh
ecim
ento
geom
étrico
para
realizar
aleitu
rae
arepresen
tação
darealidad
ena
resolução
desituaçõe
s-prob
lema
com
vistas
aag
irsobreela
comosoluçãode
prob
lemas
docotid
iano
.de
situaçõe
s-prob
lema
que
envolva
conh
ecim
entos
geom
étric
osde
espa
çoe
form
a.
prob
lema,
com
vistas
aag
irsobreela.
Iden
ti ficar
relações
entre
gran
dezas
e
Resolver
situaçõe
s-prob
lema
que
envolvam
med
idas
degran
dezasavaliand
ooresulta
dod
diã
tã
dCo
nstruirno
ções
degran
dezasemed
idas
ef
çg
unidad
esde
med
idautilizand
oano
çãode
escalas
einstrumen
tos
naleitu
rade
represen
taçãode
situação
docotid
iano
.
deum
amed
ição
naconstrução
deum
argu
men
toconsistente,
incluind
oprop
ostas
deintervenção
narealidad
e,utilizand
oconh
ecim
entosge
ométricos
relacion
ados
agran
dezasemed
idas.
çg
suas
varia
ções
para
acompreensão
darealidad
ee
asolução
deprob
lemas
docotid
iano
.
Utilizar
inform
açõe
sexpressasem
gráficos
outabe
las
para
fazer
inferências
naresoluçãode
prob
lemas
envolven
donú
meros
naturais
Utilizar
inform
açõe
sexpressasem
gráficos
outabe
laspa
rafazerinferênciaseconstruir
argu
men
tosn
aresoluçãode
prob
lemas.
Interpretar
inform
açõe
sde
natureza
cien
tífica
esocial
obtid
asda
leitu
rade
gráficos
etabe
las,
realizan
doprevisão
detend
ência,
extrap
olação
,interpolação
einterpretação,
com
vistas
àsolução
desituaçõe
s-prob
lema.
Utilizar
conh
ecim
entos
deestatística
eprob
abilida
decomo
recurso
para
a
Resolver
situação
-problem
aqu
een
volva
conh
ecim
entosde
estatístic
aeprob
abilida
deavaliand
oprop
ostas
deintervenção
na
Interpretar
inform
açõe
sde
variá
veis
apresentad
asem
umadistrib
uiçãoestatística
utilizand
oinstrumen
tos
adeq
uado
spa
ramed
idas
determ
inação
deam
ostras
ep
pconstrução
deargu
men
taçãoesoluções
deprob
lemas.
avaliand
oprop
ostas
deintervenção
narealidad
eutilizand
oconh
ecim
entos
deestatísticaeprob
abilida
de.
med
idas,
determ
inação
deam
ostras
ecálculos
deprob
abilida
depa
rainterpretar
inform
açõe
sde
variá
veis
apresentad
asem
umadistrib
uiçãoestatística.
Diretrizes Curriculares – 3ª edição – Estado do Maranhão 6
35
ÁREA
DO
CO
NH
ECIM
ENTO
: CI
ENCI
ASDA
NAT
URE
ZA E
SU
AS T
ECN
OLO
GIA
SCI
ÊNCI
AS D
A N
ATU
REZA
, QU
ÍMIC
A, F
ÍSIC
A E
BIO
LOG
IAEN
SIN
O F
UN
DAM
ENTA
L (A
NO
S IN
ICIA
IS)
ENSI
NO
FU
ND
AMEN
TAL
(AN
OS
FIN
AIS)
ENSI
NO
MÉD
IO
Compreend
eros
fenô
men
osna
turais
ean
atom
iahu
man
acom
base
nas
teorias
cien
tíficas,con
side
rand
oaqu
alidad
eda
vida
human
ae
med
idas
deconservação,
Confrontar
interpretações
cien
tíficas
com
interpretações
basead
asno
senso
comum
,ao
long
odo
tempo
ouem
diferentes
cultu
ras,
avaliand
oprop
ostas
deinterven
ção
noam
bien
te,consideran
doa
Compreend
eras
ciên
cias
naturais
eas
tecnolog
ias
aelas
associad
ascomo
construçõe
shu
man
as,
perceb
endo
seus
papé
isno
sprocessos
deprod
ução
e,no
ç,
recupe
ração
ouutilização
susten
távelda
biod
iversida
de.
ç,
qualidad
eda
vida
human
ae
med
idas
deconservação,
recupe
ração
ouutilização
susten
táveldabiod
iversida
de.
pp
pp
ç,
desenvolvimen
toecon
ômico
esocial
dahu
man
idad
e.
Compreend
era
impo
rtân
cia
dosciclos
eflu
xosde
energiapa
raavida
,ouda
ação
deIden
tificar
etap
asem
processos
deob
tenção
,tran
sformação
,utilização
oureciclag
emde
recursos
naturais,e
nergéticos
oumatérias-prim
as,
analisan
dope
rturba
ções
ambien
tais
iden
tifican
do
fluxosde
energiapa
raavida
,ouda
ação
deag
entesou
fenô
men
osqu
epo
dem
causar
alterações
nesses
processos,
analisan
dope
rturba
ções
ambien
tais,
iden
tifican
dofontes,
tran
sporte
e(ou)
destino
dos
poluen
tesou
preven
doefeitosem
sistem
as
Associar
interven
ções
que
resulta
mem
degrad
ação
ouconservação
ambien
tala
processos
prod
utivos
esociais
ea
instrumen
tos
ouaçõe
scien
tífico-
tecnológ
icos,
reconh
ecen
dobe
nefícios,
perturba
ções
ambien
tais,
iden
tifican
dofontes,
tran
sporte
e(ou)
destino
dos
poluen
tesou
preven
doefeitosem
sistem
asna
turais,p
rodu
tivos
ousociais.
poluen
tesou
preven
doefeitosem
sistem
asna
turais,prod
utivos
ousociais,
avaliand
oim
pactos
emam
bien
tes
naturais
decorren
tes
deatividad
essociais
ouecon
ômicas,
consideran
dointeresses
contraditório
s
limita
ções
easpe
ctos
éticos
dabiotecno
logia,
consideran
doestruturas
eprocessosbiológ
icos
envolvidos
emprod
utos
biotecno
lógicos.
contraditório
s.Re
conh
ecer
mecan
ismos
detran
smissãoda
vida
,preven
doou
explican
doa
man
ifestação
decaracterísticas
dos
seres
vivos.
Iden
tificar
padrõe
sem
fenô
men
ose
iti
di
Interpretarmod
elos
eexpe
rimen
tos
para
explicar
fenô
men
osou
processosbiológ
icos
emqu
alqu
ernível
deorga
nização
dos
sistem
asbioló g
icos
ecompreend
eropa
pel
Compreend
erinterações
entreorga
nism
ose
ambien
te,
empa
rticular
aque
las
relacion
adas
àsaúd
ehu
man
a ,relacion
ando
processos
vitais
dos
orga
nism
os,
como
man
uten
ção
doeq
uilíb
riointerno,
defesa,
relações
com
oam
bien
te,sexua
lidad
e,en
tre
outros.
gp
pp
daevolução
naprod
ução
depa
drõe
s,processos
biológ
icos
ouna
orga
nização
taxonô
micado
sseres
vivos.
,conh
ecim
entoscien
tíficos,a
spectoscultu
rais
ecaracterísticas
individu
ais.
Apropriar-se
deconh
ecim
entos
cien
tíficos
Apropriar-se
deconh
ecim
entosbá
sicosda
Apropriar-se
deconh
ecim
entos
daFísica,
Apropriarse
deconh
ecim
entos
cien
tíficos
dasciên
cias
naturais
para,em
situaçõe
sprob
lema,
interpretar,
avaliarou
plan
ejar
interven
ções
cien
tífico-tecnológ
icas.
Física,
Química
eBiolog
iapa
ra,
emsituaçõe
s-prob
lema,
interpretar,
avaliarou
plan
ejar
interven
ções
cien
tífico-
tecnológ
icas.
Apropriarse
deconh
ecim
entos
daFísica,
Química
eBiolog
iapa
ra,em
situaçõe
s-prob
lema,
interpretar,
avaliarou
plan
ejar
interven
ções
cien
tífico-tecnológ
icas.
Diretrizes Curriculares – 3ª edição – Estado do Maranhão6
36 Diretrizes Curriculares – 3ª edição – Estado do Maranhão
ÁREA
DO
CO
NH
ECIM
ENTO
:CIÊ
NCI
AS H
UM
ANAS
E S
UAS
TEC
NO
LOG
IAS
HIS
TÓRI
A, G
EOG
RAFI
A, S
OCI
OLO
GIA
E F
ILO
SOFI
AEN
SIN
O F
UN
DAM
ENTA
L (A
NO
S IN
ICIA
IS)
ENSI
NO
FU
ND
AMEN
TAL
(AN
OS
FIN
AIS)
ENSI
NO
MÉD
IO
Compreend
erhistoricam
ente
e/ou
geog
raficam
ente
fontes
documen
tais
acerca
deaspe
ctos
dacultu
ra,an
alisan
doaprod
ução
damem
ória
pelassocied
ades
human
asapa
rtir
darealidad
elocal
eda
sman
ifestaçõe
sou
Compreend
eras
man
ifestaçõe
scultu
rais
dopresente
aos
seus
processos
históricos,
iden
tifican
doregistrossobreopa
peld
astécnicas
etecnolog
iasn
aorga
nizaçãodo
trab
alho
e/ou
davida
social
bem
comoos
fatoresqu
eexplicam
o
Compreend
eros
elem
entos
cultu
rais
que
constitue
mas
identid
ades,
assim
como
astran
sformaçõe
stecnológ
icas
eseuim
pactono
sprocessosde
prod
ução
,no
desenvolvimen
todo
conh
ecim
ento
ena
vida
social
compa
rand
orealidad
elocal
eda
sman
ifestaçõe
sou
represen
tações
dadiversidad
edo
patrim
ônio
cultu
ral,artísticoetecnológ
ico.
impa
cto
dasno
vastecnolog
iasno
processo
deterrito
rialização
daprod
ução
(incluind
ozone
amen
to:rural/urban
o).
conh
ecim
ento
ena
vida
social,compa
rand
opo
ntos
devistaexpressosem
diferentes
fontes
naelab
oração
desínteses.
Analisar
ecompreend
ermap
aserepresen
tações
Analisar
aação
dosestado
sna
cion
aisno
quese
refere
àdinâ
micado
sflu
xospo
pulacion
aiseno
fd
bld
d
Compreend
eras
tran
sformaçõe
sdo
sespa
ços
geog
ráficos
como
prod
uto
das
relações
Analisar
ecompreend
ermap
aserepresen
tações
gráficas
deespa
çosgeog
ráficos
iden
tifican
doos
sign
ificado
shistórico-ge
ográficos
dasrelações
depo
dera
partirda
realidad
elocal.
enfren
tamento
deprob
lemas
deorde
mecon
ômico-social,
compa
rand
oo
sign
ificado
histórico-ge
ográficoda
sorga
nizações
políticas
esocioe
conô
micas
emescala
local,
region
alou
mun
dial.
geog
ráficos
como
prod
uto
das
relações
socioe
conô
micas
ecultu
rais
depo
der
reconh
ecen
doa
dinâ
mica
daorga
nização
demovim
entos
sociais
ea
impo
rtân
cia
dacoletiv
idad
ena
tran
sformação
social.
Compa
rar
diferentes
pontos
devista
emIdentificar
registrosde
práticas
degrup
ossociais
notempo
eno
espa
ço,an
alisan
doopa
pelda
sinstitu
içõe
ssociais
naorga
nização
das
socied
ades,bem
comoaatua
çãodo
smovim
entos
sociais.
Compa
rar
diferentes
pontos
devista,
emreferenciais
analíticose
interpretativ
os,sobre
situação
oufatos
dena
tureza
histórico-
geog
ráfica
acerca
das
institu
içõe
ssociais,
políticas
eecon
ômicas
para
que
possa
avaliar
criticamen
teconflitos
cultu
rais,sociais,p
olíticos,
Analisar
ecompreend
era
prod
ução
eo
papel
histórico
das
institu
içõe
ssociais,
políticas
eecon
ômicas,a
ssociand
o-as
aosdiferentes
grup
os,
conflitos
emovim
entossociais.
sociais.
criticamen
teconflitos
cultu
rais,sociais,p
olíticos,
econ
ômicos
ouam
bien
taisao
long
oda
história.
Analisar
aslutassociaiseconq
uistas
obtid
asno
quese
refere
àsmud
ançasna
slegislaçõe
sou
nas
políticas
públicas,ide
ntificand
oopa
peldos
meios
decomun
icação
naconstrução
davida
social,
Analisar
aim
portân
cia
dos
valores
éticos
naestruturação
política
das
socied
ades,
relacion
ando
cida
dania
ede
mocracia
na
Utilizar
osconh
ecim
entos
históricos
para
compreend
ere
valorizar
osfund
amen
tos
dacida
dania
eda
democracia,
favorecend
oum
aç
çbe
mcomoestratég
iasqu
eprom
ovam
form
asde
inclusão
social.
orga
nizaçãoda
ssocieda
des.
fatua
çãoconscien
tedo
indivídu
ona
socied
ade.
Identificar
emfontes
diversas
oprocesso
deocup
ação
dosmeios
físicos
eas
relações
davida
Reconh
ecer
afunção
dosrecursos
naturais
naprod
ução
doespa
çogeog
ráfico,
relacion
ando
-os
com
asmud
anças
provocad
aspelas
açõe
s
Compreend
era
socied
ade
ea
natureza,
reconh
ecen
dosuas
interações
noespa
çoem
diferentes
contextos
históricos
egeog
ráficos
human
acom
apa
isag
emrelacion
ando
ousoda
stecnolog
iascom
osim
pactos
socioa
mbien
taisem
diferentes
contextosh
istórico-ge
ográficos.
com
asmud
anças
provocad
aspelas
açõe
shu
man
as,avaliand
ocriticamen
teas
relações
entre
preservação
ede
grad
ação
davida
noplan
etana
sdife
rentes
escalas.
analisan
dode
form
acrítica
asinterações
dasocied
ade
com
omeio
físico,
levand
oem
consideração
aspe
ctos
cultu
rais,
sociais,
históricos
ege
ográficos.
Diretrizes Curriculares – 3ª edição – Estado do Maranhão 6
37
3.5 Matrizes Curriculares
As matrizes disciplinares expressam, de modo claro e objetivo, a quantidade e a
qualidade do que deve ser aprendido e do que deve ser ensinado nas escolas, possibilitando
com isso que o trabalho pedagógico se faça de forma interdisciplinar e transversal.
Os temas sociais explicitam em suas ementas um conjunto de conceitos, objetivos,
procedimentos, atitudes, valores e critérios de avaliação e orientações didáticas a serem
ensinados e aprendidos na escola, que devem subsidiar os planos do trabalho docente.
Porém, o professor precisa ter clareza dos objetivos que quer alcançar e formular,
bem como as etapas do trabalho pedagógico para garantir o equilíbrio e a coerência interna
das interrelações entre os objetos de conhecimento temático e os objetos de conhecimento
disciplinar, objetivando garantir a função social da escola.
As matrizes apresentam uma modelagem inovadora que prioriza o seguinte: o que
deverá ser aprendido; o que deverá ser ensinado; como deverá ser ensinado; o que deverá
ser avaliado.
Os temas sociais exigem a elaboração de propostas pedagógicas para as escolas, de
planejamento das aulas e da análise de materiais didáticos, cujo objetivo é garantir que os
alunos aprendam de forma sistemática, contínua e construtiva.
Diretrizes Curriculares – 3ª edição – Estado do Maranhão6
38 Diretrizes Curriculares – 3ª edição – Estado do Maranhão
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Diretrizes Curriculares – 3ª edição – Estado do Maranhão 6
41
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42 Diretrizes Curriculares – 3ª edição – Estado do Maranhão
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Diretrizes Curriculares – 3ª edição – Estado do Maranhão6
44 Diretrizes Curriculares – 3ª edição – Estado do Maranhão
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45
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Diretrizes Curriculares – 3ª edição – Estado do Maranhão6
46 Diretrizes Curriculares – 3ª edição – Estado do Maranhão
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ica,
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inca
deira
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jogo
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riam
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dita
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dosu
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Diretrizes Curriculares – 3ª edição – Estado do Maranhão6
48 Diretrizes Curriculares – 3ª edição – Estado do Maranhão
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Diretrizes Curriculares – 3ª edição – Estado do Maranhão 6
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ões
tran
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das
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s
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ro,
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ões,
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FIN
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tem
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cativ
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subj
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opa
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erm
elho
ras
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Diretrizes Curriculares – 3ª edição – Estado do Maranhão6
54 Diretrizes Curriculares – 3ª edição – Estado do Maranhão
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elha
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nças
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des,
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eal
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estu
dant
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Mat
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ica
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e,nu
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ção
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emát
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ose
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eúdo
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sina
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são,
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mat
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iso
que
sete
nha
emm
ente
que
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rend
izag
emnã
opo
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base
ada
noco
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imen
tode
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ase
mem
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esta
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nhec
imen
tos
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squ
ein
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ema
ação
deen
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er,f
azer
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Aap
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ifica
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esso
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osde
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dos,
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over
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gula
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cons
tant
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cont
ribu
irpa
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nce
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sde
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emát
ica
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daco
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ção
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oco
mo
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luçã
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sde
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cola
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deco
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plic
açõe
sna
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gógi
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seco
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emát
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EMÁT
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Diretrizes Curriculares – 3ª edição – Estado do Maranhão 6
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ecl
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roop
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ões,
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ssoa
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icas
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ivo
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ção
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enú
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ção
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conv
enci
onai
sde
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luçã
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oced
imen
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lcul
o.
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dire
ita,
fren
te/a
trás
,ac
ima/
abai
xo,
pert
o/lo
nge)
,ut
iliza
ndo
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dois
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pont
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iliza
ndo
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ias
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Diretrizes Curriculares – 3ª edição – Estado do Maranhão6
56 Diretrizes Curriculares – 3ª edição – Estado do Maranhão
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s-pr
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ma
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ento
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mpo
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oco
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ção
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uras
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étri
cas
esu
aap
licaç
ãoco
mou
tras
área
sdo
conh
ecim
ento
.
nare
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ção
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tuaç
ões
prob
lem
ado
cotid
iano
Util
izaç
ãodo
sco
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imen
tos
apre
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osna
deco
mpo
siçã
o,co
mpo
siçã
o,tr
ansf
orm
ação
,am
plia
ção
ere
duçã
oda
sfig
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geom
étri
cas
emSi
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ões
prob
lem
aqu
een
volv
amfig
uras
geom
étri
cas
plan
as,
utili
zand
opr
oced
imen
tos
dede
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posi
ção
eco
mpo
siçã
o,tr
ansf
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ação
,am
plia
ção
ere
duçã
o.
situ
açõe
s-pr
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ma
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aa
dia.
Util
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Estim
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oal
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ra,
inte
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terp
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dos,
utili
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bela
s,gr
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ose
reso
luçã
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prob
lem
as.
TRA
TAM
ENTO
DA
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FORM
AÇÃ
Osi
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ões-
prob
lem
ado
cotid
iano
,en
volv
endo
gráf
icos
eta
bela
s.
deda
dos
repr
esen
tado
sem
tabe
las
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áfic
ose
aco
mpe
tênc
iade
mob
iliza
ção
deco
nhec
imen
tos
mat
emát
icos
para
reso
lver
prob
lem
as.
Diretrizes Curriculares – 3ª edição – Estado do Maranhão 6
57
ÁREA
DO
CO
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: M
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A E
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TEC
NO
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ND
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DEV
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OCO
MO
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ERÁ
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OO
QU
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R AV
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Reco
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erno
cont
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soci
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ieco
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imen
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cont
exto
soci
aldi
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ntes
sign
ifica
dos
ere
pres
enta
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dos
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,su
asop
eraç
ões
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opri
edad
es;
Com
pree
nder
osdi
fere
ntes
sign
ifica
dos
das
oper
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sfu
ndam
enta
is;
Conh
ecer
asva
riáve
isde
uma
funç
ãoe
anál
ise
NU
MER
OS,
ÁLG
EBRA
E
FUN
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Expl
ore
cada
cent
rode
inte
ress
e,um
aes
trat
égia
mui
tofe
cund
aé
avi
ada
prob
lem
atiz
arão
,da
form
ulaç
ãoe
doeq
uaci
onam
ento
depr
oble
mas
,da
trad
ução
depe
rgun
tas
form
ulad
asem
dife
rent
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tos
emeq
uaçõ
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m
Aval
ieco
nhec
imen
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tivos
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açõe
sem
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icos
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cont
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uno.
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esem
que
osCo
nhec
eras
variá
veis
deum
afu
nção
ean
ális
ea
dinâ
mic
ada
varia
ção
inte
rdep
ende
nte
entr
eel
as;
Util
izar
variá
veis
para
gene
raliz
arpa
drõe
sar
itmét
icos
naco
nstr
ução
depr
oble
mas
.
FUN
ÇÕES
reso
lvid
as;
Prob
lem
atiz
esi
tuaç
ões
prát
icas
doco
tidia
nona
sre
solu
ções
situ
açõe
s-pr
oble
ma
defu
nção
noco
ntex
toda
vive
ncia
doal
uno.
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ore
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que
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zem
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mod
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aPr
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ndo
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tabe
lece
rre
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tre
ossi
stem
asde
med
idas
bem
com
ore
solv
ersi
tuaç
ões-
prob
lem
al
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tidi
GRA
NDE
ZAS
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uno
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ndo
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sões
para
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perc
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ulda
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apre
ndiz
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sist
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as,
opor
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zand
oo
man
usei
ode
mat
eria
lco
ncre
toal
tern
ativ
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stri
aliz
ado
para
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tifi
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it
Aco
mpr
eens
ãoda
sre
laçõ
esen
tre
ossi
stem
asde
med
idas
esu
asap
licaç
ões
nare
solu
ção
depr
oble
mas
doco
tidia
no.
rela
cion
adas
com
seu
cotid
iano
.co
mpr
eens
ãoe
iden
tific
ação
dos
conc
eito
se
prop
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ades
degr
ande
zas
em
edid
as.
p
Com
pree
nder
asre
laçõ
ese
prop
ried
ades
exis
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esen
tre
asfig
uras
geom
étri
cas,
dand
osi
gnifi
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rmas
rela
cion
ando
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com
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paço
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são
nasa
lade
aula
para
deba
tes
dequ
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esre
laci
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asà
Os
conh
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ento
ssi
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ndo
asco
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esen
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doco
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imen
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GEO
MET
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deba
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dequ
estõ
esre
laci
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asà
apre
ndiz
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dees
paço
efo
rma
deca
dafig
ura
estu
dada
,us
ando
osre
curs
osne
cess
ário
s,co
mo
régu
a,es
quad
ro,
tran
sfer
idor
,co
mpa
sso
eca
lcul
ador
a.
figur
asge
omét
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s,be
mco
mo
aca
paci
dade
emm
obili
zá-lo
sno
sdi
fere
ntes
cont
exto
spa
raa
solu
ção
desi
tuaç
ões-
prob
lem
asdo
seu
cotid
iano
conh
ecim
ento
.co
tidia
no.
Asso
ciar
info
rmaç
ões
apre
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adas
emlis
tas,
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icos
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tabe
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ento
daco
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ução
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ínio
lógi
co;
TRAT
AMEN
TO D
A Si
mul
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squi
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tã
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epo
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ção.
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ÃOca
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dade
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ção
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Diretrizes Curriculares – 3ª edição – Estado do Maranhão6
58 Diretrizes Curriculares – 3ª edição – Estado do Maranhão
ÁREA
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tera
ções
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59
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60 Diretrizes Curriculares – 3ª edição – Estado do Maranhão
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Diretrizes Curriculares – 3ª edição – Estado do Maranhão 6
61
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Diretrizes Curriculares – 3ª edição – Estado do Maranhão6
62 Diretrizes Curriculares – 3ª edição – Estado do Maranhão
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Diretrizes Curriculares – 3ª edição – Estado do Maranhão 6
63
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64 Diretrizes Curriculares – 3ª edição – Estado do Maranhão
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65
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66 Diretrizes Curriculares – 3ª edição – Estado do Maranhão
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69
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71
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Diretrizes Curriculares – 3ª edição – Estado do Maranhão6
72 Diretrizes Curriculares – 3ª edição – Estado do Maranhão
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sde
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rent
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inte
rpre
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ção
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espa
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rent
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Diretrizes Curriculares – 3ª edição – Estado do Maranhão 6
73
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ção
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s,co
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dein
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tre
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ase
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ente
;-C
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ção
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prod
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idad
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sten
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spei
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ção
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as,
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lixo
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cola
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ento
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icia
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ncia
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ias:
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med
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Aco
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mat
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Diretrizes Curriculares – 3ª edição – Estado do Maranhão6
74 Diretrizes Curriculares – 3ª edição – Estado do Maranhão
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Diretrizes Curriculares – 3ª edição – Estado do Maranhão 6
75
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76 Diretrizes Curriculares – 3ª edição – Estado do Maranhão
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Diretrizes Curriculares – 3ª edição – Estado do Maranhão6
78 Diretrizes Curriculares – 3ª edição – Estado do Maranhão
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Diretrizes Curriculares – 3ª edição – Estado do Maranhão6
80 Diretrizes Curriculares – 3ª edição – Estado do Maranhão
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Diretrizes Curriculares – 3ª edição – Estado do Maranhão6
82 Diretrizes Curriculares – 3ª edição – Estado do Maranhão
3.6 Tecnologias Educacionais
A relação currículo e tecnologia se estabelece por intermédio das diversas lógicas
de reorganização dos processos de aprendizagem. A diversidade presente nos conteúdos e
formas da sua organização, reforçada pela noção de currículo como uma construção
plurissignificativa, reflete-se nos processos de mediação.
Nesse contexto, o desenvolvimento curricular perpassa, inevitavelmente, pelas
novas relações com o saber que as Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC)
oportunizam e potencializam, articulando a escola com outros espaços produtores do
conhecimento, provocando mudanças substanciais no interior do espaço escolar e
construindo, inclusive, uma cultura colaborativa.
As profundas transformações no universo da mídia impulsionam a escola, pelo
papel que esta desempenha, a compreender a cultura tecnológica, aproveitando as
características dos diferentes veículos de comunicação e informação, e objetivando a
melhoria dos processos de ensino-aprendizagem e, consequentemente, aumento dos
padrões de qualidade do ensino.
A concepção de educação estabelecida atualmente pela sociedade do
conhecimento visa a romper com a sequência hierárquica de conteúdos, o que caracteriza a
formação tradicional, e, hoje, assume uma postura problematizadora, vivenciando a
dialética da própria aprendizagem e da aprendizagem dos alunos, oportunizando reflexões
importantes sobre como se aprende e como se ensina. Em conformidade com esses
pressupostos, reafirma-se a concepção de ensino em que as TIC exercem um papel
fundamental na construção de saberes.
Nessa perspectiva, ao visar a uma educação de qualidade, torna-se necessário
repensar o professor competente e consciente da realidade social em que atua, com sólida
fundamentação teórico-metodológica que lhe possibilite interpretar essa realidade e
escolher, com segurança, os procedimentos para fazer as intervenções pedagógicas
necessárias, auxiliado pelos recursos tecnológicos disponíveis na escola onde atua.
Enfatiza-se ainda que, após o desenvolvimento de novos meios de difusão, as
informações deixaram de ser apresentadas exclusivamente atreladas à figura do professor.
Com o aumento crescente das informações, as crianças e jovens chegam às instituições
escolares trazendo consigo uma bagagem que extrapola os limites oriundos da família, do
Diretrizes Curriculares – 3ª edição – Estado do Maranhão 6
83
professor e da própria escola. Sabe-se que informação é diferente de conhecimento, e,
embora o aluno disponha de muitas informações, ele ainda necessita das orientações de um
profissional que, através de um diálogo pedagógico, o auxilie a refletir criticamente sobre
essas informações.
Considerando que as mídias estão presentes em todos os contextos de
aprendizagem, o professor passa a desempenhar o papel de dar sentido ao uso das mídias
impressas e eletrônicas, de forma a produzir conhecimento, considerando infinitas
possibilidades, posto que as mídias, se bem utilizadas, oportunizam novas situações de
aprendizagem.
Nessa premissa, o educador deve atuar como mediador que lança novos desafios
subsidiados pelas numerosas contribuições que as TIC trazem para as atividades de ensino e
para o processo de aprendizagem do aluno, constituindo-se em parceiro de um saber
coletivo ao qual lhe compete organizar, deixando de se apresentar como o núcleo do
conhecimento para tornar-se um otimizador desses conhecimentos, fornecendo meios e
instrumentos, estimulando o diálogo, a reflexão e a participação crítica. Torna-se
fundamental que o professor tenha conhecimento sobre as possibilidades midiáticas,
utilizando-as como ferramentas de apoio à sua prática pedagógica. Segundo Perrenoud:
[...] formar para as novas tecnologias é formar o julgamento, o senso-crítico, o pensamento hipotético e dedutivo, as faculdades de observação e de pesquisa, a imaginação, a capacidade de memorizar e classificar, a leitura e a análise de textos e de imagens, a representação de redes. (2000, p.128)
A tecnologia deve ser utilizada na escola para ampliar as opções de ação didática,
com o objetivo de criar ambientes de ensino e aprendizagem que favoreçam a postura
crítica, a curiosidade, a observação e análise, a troca de ideias, de forma que o aluno possa
ter autonomia no seu processo de aprendizagem, buscando e ampliando conhecimentos.
Nessa perspectiva e, atendendo a essa nova realidade, disponibilizam-se, hoje, nas escolas
da Rede Estadual de Ensino, vários recursos tecnológicos, objetivando instituir a criação e a
manutenção de uma cultura tecnológica, e contribuindo para a melhoria do processo de
formação dos nossos profissionais da educação.
Os recursos tecnológicos hoje disponíveis nas escolas devem ser usados como
ferramentas educacionais e compreendidos como um instrumento valioso na prática
pedagógica, empregados nas diversas áreas curriculares, na elaboração de trabalhos de
Diretrizes Curriculares – 3ª edição – Estado do Maranhão6
84 Diretrizes Curriculares – 3ª edição – Estado do Maranhão
investigação, na procura de conceitos, na busca de informação e no desenvolvimento de
estratégias de resolução de problemas. Obviamente, trabalhar com essas propostas
interdisciplinares ajudará o professor a cumprir com os objetivos propostos em seus
planejamentos.
Nesse sentido, a escola precisa fazer uso da sua autonomia e viabilizar estratégias
que fortaleçam a inserção com sucesso das mídias educacionais em seu espaço. Ressalta-se,
em particular, o ambiente representado pelo Laboratório de Informática, espaço de
interação entre escola e comunidade.
A metodologia que estrutura essa proposta de atuação docente perpassa pelo
desenvolvimento da pedagogia de projetos como uma ação didática contundente, em que
professores de diferentes áreas, auxiliados pelos recursos tecnológicos, podem criar
ambientes de aprendizagem interdisciplinares e contextualizados, propondo desafios e
explorações que possam conduzir a descobertas significativas e à reconstrução do
conhecimento por parte do aluno.
Ressalte-se o quanto é imprescindível a articulação entre a escola e a sociedade da
informação e do conhecimento, de modo a oferecer condições favoráveis em que todos
possam ascender e selecionar, ordenar, gerir, criar, recriar e utilizar essas novas
possibilidades indispensáveis ao ensino-aprendizagem. O uso planejado e acompanhado
dessas ferramentas por parte da escola permitirá uma prática pedagógica inovadora, rica em
possibilidades, num trabalho pedagógico que possibilite:
• dinamizar as atividades em sala de aula;
• criar um canal de comunicação, divulgação e produção cultural, além de
promover a ludicidade, que é a capacidade de criar e recriar, de brincar, de
construir uma nova maneira de ler o mundo;
• proporcionar momentos de descontração, criatividade;
• criar novos ambientes de aprendizagem;
• potencializar o processo de ensino-aprendizagem;
• permitir o acesso à rede de informações;
• colocar o cidadão em sintonia com o mundo;
• permitir a inclusão social;
• permitir uma visão holística de mundo para o aluno;
Diretrizes Curriculares – 3ª edição – Estado do Maranhão 6
85
• possibilitar novas formas de aprender;
• ampliar as informações para transformá-las em conhecimento;
• inserir o cidadão-aluno no mundo da pesquisa;
• criar novas possibilidades de aprendizagem;
• permitir a interatividade, autoformação e autoconhecimento;
• universalizar e democratizar o conhecimento;
• promover a participação coletiva;
• permitir a construção do conhecimento coletivo;
• possibilitar o desenvolvimento de habilidades e competências fundamentais
para viver na sociedade contemporânea;
• ampliar as possibilidades de trabalhar com os conteúdos, indo além da forma
conceitual e articulando diferentes áreas do conhecimento.
É necessário, porém, clareza em relação aos objetivos da introdução das TIC nas
instituições de ensino, pois as mídias não são intrinsecamente interativas e transformadoras.
É o modo como a escola as utiliza que determina se sua função será de estímulo à
criatividade, de transmissor de informações, de incentivador a novas formas de sociabilidade
e de desenvolvimento de determinadas habilidades cognitivas.
3.7 Estabelecimento de padrões básicos de aprendizagem e de ensino
Estabelecer padrões básicos de aprendizagem
para as escolas da Rede Estadual de Ensino é
fundamental na definição de um projeto
pedagógico que busca a melhoria da qualidade
do desempenho escolar dos alunos.
Os padrões devem expressar de forma clara e
objetiva a quantidade e a qualidade do que
deve ser aprendido em cada fase da etapa de
ensino e servem de referência para o acompanhamento, o monitoramento e a avaliação dos
resultados do trabalho pedagógico escolar.
Diretrizes Curriculares – 3ª edição – Estado do Maranhão6
86 Diretrizes Curriculares – 3ª edição – Estado do Maranhão
Os padrões básicos de aprendizagem sinalizam o caminho para o ensino ao
estabelecer o que deve ser aprendido ao final do trabalho pedagógico em cada disciplina e
etapa de ensino. (MARCHIORATO, 2013)
As matrizes disciplinares (de cada etapa de ensino e disciplina) representam a
síntese do trabalho pedagógico esperado e devem orientar a ação dos professores na
elaboração dos planos de ensino que integram a proposta pedagógica da escola.
3.8 A Organização do Trabalho Pedagógico: A Perspectiva Transversal
A organização do trabalho pedagógico pode avançar também para as atividades
com os temas sociais que devem ser mobilizados de forma flexível com o objetivo de
dinamizar as práticas pedagógicas, proporcionando mais aprendizagens.
Os Parâmetros Curriculares Nacionais – PCN, as Orientações Curriculares Nacionais -
OCN e as Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para a Educação Básica – DCNGEB
preconizam que uma nova organização dos conteúdos, objetivos, processos avaliativos e
práticas pedagógicas precisa ter como centralidade a aprendizagem do aluno e os conteúdos
temáticos.
Alguns documentos que orientam a organização dos currículos justificam a
necessidade de as escolas abordarem os temas sociais, a saber: Portaria Conjunta do
Ministério da Fazenda e da Educação, nº 413, de 31/12/2002, e o Decreto Estadual Nº
18113/01, que institui o Programa Estadual de Educação Fiscal para a Cidadania; o Decreto
Nº 7.037/ 2009, que aprova o Programa Nacional de Direitos Humanos – PNDH e a Lei Nº
9.795/ 1999, que dispõe sobre a educação ambiental e institui a Política Nacional de
Educação Ambiental (PNEA), e a Lei Estadual Nº 9279/2010, que institui a Política e o
Programa Estadual de Educação Ambiental do Maranhão; assim como a Lei Nº 10.639/03 e a
Lei Nº 11.645/2008, que determinam que os currículos escolares, contemplam o ensino da
História e Cultura Afro-Brasileira e Africana.
Nessa direção, as Diretrizes Curriculares do Estado do Maranhão propõem uma
nova organização para as práticas pedagógicas, no sentido de superar as atividades
pontuais, fragmentadas e descontextualizadas. Para tanto, os temas sociais devem receber
um tratamento metódico, sistemático e intencional, tendo em vista as etapas e as
modalidades de ensino.
Diretrizes Curriculares – 3ª edição – Estado do Maranhão 6
87
Os conteúdos sobre a justiça tributária, diversidade sexual, meio ambiente e
qualidade de vida, pluralidade cultural, direitos civis, políticos e sociais demandam do
professor um tratamento didático, com base no método proposto por este Documento.
O currículo é uma construção social e cultural da escola como espaço de produção
do saber institucionalizado, que contempla os saberes das práticas sociais que se traduzem
em objetivos sociais e educacionais que devem ser contemplados pelas disciplinas e temas.
(SACRISTÁN, 2000).
Assim, as atividades curriculares propõem um ensino para além dos conteúdos
universalistas e homogeneizantes, de modo a atender ao processo de construção de
conhecimento com uma função social de emancipação, tendo em vista a dinâmica das
práticas pedagógicas concretas que se inscrevem na vida real dos alunos.
A escola precisa desenvolver habilidades, atitudes e valores sociais a partir dos
problemas reais da comunidade, da justiça social e fiscal, dos direitos humanos, da equidade
socioambiental, da valorização da cultura, do desenvolvimento sustentável, dos direitos
humanos, da saúde, da pluralidade étnica, racial, dos gêneros, da diversidade sexual, e da
superação do racismo e de todas as formas de discriminação e de injustiça social.
Já a transversalidade é a relação das disciplinas com os temas sociais, e pode ser
feita por meio de atividades planejadas, de forma integrada, estabelecendo conexões entre
as disciplinas e os temas apresentados por estas Diretrizes. Deste modo, os Temas
Transversais são um conjunto de conteúdos educativos e eixos condutores da atividade
escolar, que, não estando ligados a nenhuma matéria particular, podem ser considerados
comuns a todas as disciplinas, de forma que, mais do que criar novas disciplinas, pensa-se
conveniente que seu tratamento seja transversal num currículo global da escola (YUS, 1998,
p.17).
Os temas transversais são eixos unificadores da ação educativa nas diversas
disciplinas e sua abordagem deve orientar-se pelos processos de vivência social que
emergem do dia-a-dia dos educandos.
Neste sentido, a prática pedagógica transversal é um fluir de ideias e, mais
particularmente, um movimento de reflexão sobre estes conceitos que partem da prática
social dos alunos, mas que se ampliam com as aprendizagens das disciplinas e dos temas
sociais.
Diretrizes Curriculares – 3ª edição – Estado do Maranhão6
88 Diretrizes Curriculares – 3ª edição – Estado do Maranhão
A transversalidade implica na superação de práticas fragmentadas, a partir de um
olhar múltiplo, que abranja a complexidade crescente de situações que estão presentes nas
práticas socais dos alunos, tendo em vista os conteúdos temáticos (BUSQUETS, 2000).
Cada escola deve organizar o trabalho pedagógico por meio de um planejamento
que integre disciplinas e temas sociais, sem perder de vista que a construção de conceitos
científicos é fator preponderante para o sucesso do aluno. A proposta de um currículo
integrado se apresenta pelos seguintes níveis de planejamentos:
- planejamento transversal, que envolve disciplinas e um tema social;
- planejamento interdisciplinar, que envolve uma área específica de conhecimento
e um tema social;
- planejamento multidisciplinar, que envolve mais de uma área do conhecimento, e
a COM-VIDA.
Portanto, o trabalho com os temas sociais possibilita uma abordagem curricular
integrada, problematizadora, transversal, contínua para todas as áreas de conhecimento,
tendo em vista a participação, a cooperação e a formação do pensamento crítico-reflexivo.
Apenas as disciplinas não são suficientes para alcançar a integralidade dos
processos educacionais que precisam instrumentalizar o aluno para o exercício da cidadania
na pluralidade em que se constituiu a sociedade brasileira.
Assegurar a educação como direito de todos passa pelo entendimento de que as
práticas pedagógicas devam garantir que os alunos se reconheçam naquilo que aprendem
por meio dos conteúdos sistematizados das disciplinas, mas também dos temas sociais.
O trabalho com os Temas Sociais exige que professores, supervisores, gestores
avancem no que se refere ao planejamento de ensino, de forma flexível e dinâmica.
Nessa perspectiva, o ponto de partida do trabalho pedagógico é a prática social dos
alunos, para que estes alcancem níveis mais complexos de aprendizagem, orientados pelo
método de aprendizagem. Para tanto, torna-se necessário que os professores planejem boas
sequências didáticas favorecedoras da aprendizagem do aluno, possibilitando, assim, que a
escola cumpra sua função social.
As ementas temáticas estabelecem os conteúdos que devem ser apropriados pelos
alunos. Por isso, o professor deve propor situações desafiadoras que valorizem a
aprendizagem inicial dos alunos, de forma encadeada e com graus crescentes de
complexidade.
Diretrizes Curriculares – 3ª edição – Estado do Maranhão 6
89
A partir desse entendimento, a Proposta Pedagógica da Escola deve ser (re)
elaborada com base nos planos de atividades docentes que vão estabelecer as metodologias
de ensino com ênfase na participação, na problematização e no diálogo, que ampliarão o
universo cultural dos alunos. Os Temas Sociais da Rede Estadual são:
EDUCAÇÃO PARA AS RELAÇÕES DE GÊNERO -
Desde que nascemos, somos envolvidos por uma
série de discursos que nos constituem como
sujeitos.
Esses discursos vão dando corpo do que é
feminino e masculino, de forma a naturalizar
características que foram construídas
culturalmente. O problema dessas questões não é que elas não aconteçam, mas de como
são colocadas: algo inato, inerente a homens e mulheres, quando, na verdade, são todas
elas construções. Esta é uma problematização fundamental para que se construam as
relações de gênero no espaço escolar.
Para o trabalho pedagógico com essa temática, o professor deve mobilizar saberes
inerentes ao conteúdo da diversidade de gênero na escola, que deverão ser contemplados
nas atividades de ensino dos planos de aula.
EDUCAÇÃO PARA AS RELAÇÕES
ETNICORRACIAIS - É preciso desconstruir a
imagem inerte de índios e negros do currículo
escolar, à qual corresponde a visão unilateral do
colonizador europeu sobre esses povos.
Descolonizar o pensamento e conhecimento a
respeito das identidades étnicas é fundamental
para a construção de uma instituição educativa
que respeita a diversidade.
Nesse sentido, é preciso compreender como as formas de racismo e preconceitos
chegam à escola e se enraízam nas práticas sociais dos seus sujeitos. É preciso valorizar a
Diretrizes Curriculares – 3ª edição – Estado do Maranhão6
90 Diretrizes Curriculares – 3ª edição – Estado do Maranhão
figura de negros e negras, índios e índias como sujeitos, que não só compõem a vida social,
mas também contribuem para a dinamização da cultura.
Os conteúdos sobre esses povos, portanto, não devem ser trabalhados somente nas
datas comemorativas, ao contrário, devem perpassar todo o processo de ensino e
aprendizagem, ressignificando os conceitos sobre suas identidades e valorizando sua
produção artística, cultural, literária etc.
ORIENTAÇÃO SEXUAL – É perceptível que a escola
tem projetado a constituição de homens e
mulheres numa perspectiva unívoca, em que
exclusivamente categoriza os sujeitos como
heterossexuais. Essa padronização leva a conceber
as diferentes possibilidades de construção da
sexualidade como algo distorcido, anormal e até patológico. O efeito disso é o grande índice
de evasão de adolescentes e jovens homossexuais; alto índice de analfabetismo entre
transexuais e travestis e a não-aceitação de identidades marcadas pelo preconceito e
discriminação.
Dessa forma, o enfoque do pluralismo étnico, cultural e sexual deve por em questão
o padrão heteronormativo de se conceber a sexualidade e passar a trabalhar o que, de fato,
já existe na dinâmica social das escolas. Ampliar o entendimento e conceito que se tem de
família e proporcionar aos estudantes sua identificação dentro de outras estruturas
familiares, além da composição tradicional clássica, formada por pai-mãe-filhos.
O professor precisa mobilizar conhecimento sobre sexualidade, para além de um
enfoque psicológico ou biológico, e ressignificar esse conceito, na compreensão de que ele
se estende à imagem que os sujeitos vão construindo de si, de seu corpo e da forma como
lidam com suas possibilidades.
Diretrizes Curriculares – 3ª edição – Estado do Maranhão 6
91
EDUCAÇÃO FISCAL – O Tema Educação Fiscal trata
da relação entre o cidadão e o Estado. O cidadão
financia os serviços públicos com o pagamento de
tributos: impostos, contribuições e taxas. Por essa
razão, o cidadão deve participar da aplicação e do
acompanhamento dos recursos públicos, evitando
o desperdício e o desvio. Esse conteúdo temático
propõe uma mudança de comportamento para o
conjunto da sociedade maranhense, contribuindo, assim, para que as pessoas assumam
posição de cidadãos e cidadãs esclarecidas para o exercício do controle social e institucional
das ações, programas e projetos destinados às escolas.
O conteúdo da Educação Fiscal se divide nos seguintes subtemas: Educação Fiscal
no Contexto Social; Relação Estado-Sociedade; Função Social dos Tributos; Gestão
Democrática dos Recursos Públicos.
EDUCAÇÃO AMBIENTAL – O Tema Educação Ambiental
prevê uma atenção permanente à formação de valores,
conceitos, atitudes e habilidades que propiciem a atuação
individual e coletiva, voltada para o desenvolvimento de
uma compreensão integrada do meio ambiente em suas
múltiplas e complexas relações. A garantia de
democratização das informações ambientais, a consciência
crítica sobre a problemática ambiental e social responsável e permanente em relação ao
meio ambiente e à qualidade de vida devem ser valorizadas nas práticas educacionais. Para
tanto, a construção de uma sociedade ambientalmente equilibrada, fundada nos princípios
da liberdade, igualdade, solidariedade, democracia, justiça social, responsabilidade e
sustentabilidade, requer práticas no interior da própria escola. Desse modo, o professor
deve fomentar a criação de espaços educadores sustentáveis e das COM-VIDAS nas escolas,
voltados para que o meio ambiente seja um bem de uso comum, essencial à qualidade de
vida.
Diretrizes Curriculares – 3ª edição – Estado do Maranhão6
92 Diretrizes Curriculares – 3ª edição – Estado do Maranhão
EDUCAÇÃO EM DIREITOS HUMANOS – Os Direitos
Humanos são um conjunto de direitos civis, políticos,
sociais, econômicos, culturais e ambientais, sejam eles
individuais, coletivos, transindividuais ou difusos.
Referem-se à necessidade de igualdade e de defesa da
dignidade humana que trata da formação de uma
cultura que valoriza a pessoa humana por meio da
promoção e da vivência dos princípios da liberdade, da justiça, da igualdade, da
solidariedade, da cooperação, da tolerância e da paz. O objetivo central do Tema é a
formação para a vida e para a convivência pacífica. Portanto, a formação a partir deste Tema
significa criar, influenciar, compartilhar e consolidar mentalidades, costumes, atitudes,
hábitos e comportamentos que decorrem daqueles valores essenciais citados, os quais
devem se expressar nos documentos da própria escola. As dimensões da Educação em
Direitos Humanos são: conhecimentos historicamente construídos sobre direitos humanos e
a sua relação com os contextos; afirmação de valores, atitudes e práticas sociais que
expressem a cultura dos direitos humanos; a formação de uma consciência cidadã capaz de
se fazer presente nos níveis cognitivo, social, ético e político; o desenvolvimento de
metodologias participativas que promovam e ampliem os direitos humanos desde a escola.
MATRIZ TEMÁTICA (TRANSVERSALIDADE)
O QUE SE ESPERA AO FINAL DE CADA ETAPA?
O QUE DEVERÁ SER APRENDIDO?
COMO SERÁ ENSINADO?
COMO DEVERÁ SER AVALIADO?
Educação Fiscal: O aluno participando da aplicação e do
acompanhamento dos programas socioeducacionais da escola.
A função social dos tributos e a gestão
democrática
• Problematização da prática social
Registro escrito
Educação Ambiental: O aluno participando da criação e
consolidação de um espaço educador e da Comissão de Meio Ambiente e Qualidade
de Vida da Escola.
Os espaços Educadores Sustentáveis e COM-
VIDAS
• Estudo do meio • Oficina
• Ensino por meio de pesquisa
Atividades escritas
Educação em Direitos Humanos: Participar da elaboração de documentos que expressem os direitos: civis, políticos
e sociais na escola,
Direitos civis, políticos e sociais nos documentos
da escola
• Júri simulado • Debates.
Documentos escritos
Educação para as relações Etnicorraciais: Participar de atividades que primem pela valorização da diversidade ética estética e
política.
O pertencimento e a valorização das culturas
africanas e indígenas • Oficinas
Escrita dos Cartazes e outras formas de
expressão
Educação em Saúde/Orientação Sexual: Participar de propostas que considerem
que as práticas sociais de homens e mulheres se constituem pela pluralidade
social e sexual.
A pluralidade de práticas sexuais em função dos contextos sociais e do
desejo
• Peça teatral Texto escrito
Diretrizes Curriculares – 3ª edição – Estado do Maranhão 6
93
3.9 Os Componentes Temáticos para a Organização dos Conteúdos
A aprendizagem não é um processo linear e ocorre com sucessivas reorganizações
do conhecimento. Por isso, se o ensino estiver baseado em fragmentos de conhecimento
correspondendo a intervalos de tempo iguais, estará fadado ao fracasso (LERNER, 1998).
Para criar condições a fim de flexibilizar o tempo e a retomada dos conteúdos,
torna-se necessário que se ponham em ação diferentes formas de organização dos
conteúdos temáticos em função dos contextos e das necessidades de aprendizagem dos
sujeitos.
Nessa perspectiva, as Diretrizes Curriculares apresentam três componentes
temáticos para a organização do trabalho pedagógico, envolvendo disciplinas e temas
sociais, a saber: tema transversal, projeto didático e Comissão de Meio Ambiente e
Qualidade de Vida, COM-VIDAS (PEDROSA, 2008).
Esses componentes curriculares, com base no método de aprendizagem contido
neste Documento, devem suscitar o planejamento de boas sequências didáticas que
contemplem atividades que ao final de uma etapa de ensino resultem em aprendizagens,
habilidades e competências essenciais para a Educação Básica.
Dessa maneira, os objetivos educacionais - tais como ler, escrever e resolver
problemas - e os objetivos sociais - justiça fiscal, qualidade de vida, diversidade sexual,
étnica e racial, direitos humanos - devem estar claros para o grupo de professores da escola,
tendo em vista o direito de aprendizagem dos alunos que deve ser garantido, com vistas a
uma comparação entre a produção inicial e a apropriação do conhecimento ao final das
etapas. O trabalho com os conteúdos temáticos vai além dos aspectos cognitivos, que se
fixam na memorização, comparação, interpretação e análise. Por isso, os conteúdos
procedimentais e atitudinais passam a ter uma importância fundamental para a formação
dos alunos, na medida em que estes promovem as vivências, o exercício de habilidades que
favoreçam à autonomia e ao pensamento crítico na própria escola.
A participação do aluno se efetiva na experimentação, no exercício de habilidades,
na ação individual e conjunta, na tomada de decisões e na definição de estratégias para o
trabalho pedagógico por meio da aula com um tema transversal, o projeto didático e a
comissão de meio ambiente e qualidade de vida na escola.
Diretrizes Curriculares – 3ª edição – Estado do Maranhão6
94 Diretrizes Curriculares – 3ª edição – Estado do Maranhão
Aula Tema Transversal
Esse componente curricular temático prevê o
planejamento de forma transversal, a partir de uma
disciplina. É a maneira mais simples de trabalhar com a
formação de conceitos, atitudes e valores, pois demanda
por conhecimentos de pelo menos uma disciplina e um
tema social. As práticas sociais dos alunos devem ser
trazidas para a sala de aula e problematizadas a partir dos conteúdos temáticos e
disciplinares, onde o dissenso e o confronto de opiniões norteiam a elaboração de boas
sequências didáticas. Dessa maneira, a produção coletiva da aula exige uma reflexão sobre a
inserção de um tema social significativo para a aprendizagem do aluno ao estudar
Matemática, Português, História, Química, entre outras.
Projeto Didático
O componente curricular temático Projeto Didático possibilita organizar o trabalho
pedagógico de forma mais complexa, favorecendo a compreensão da multiplicidade de
aspectos que compõem a realidade, uma vez que permite a articulação entre as áreas de
conhecimento e diversas atividades de ensino e aprendizagem. A organização do trabalho
escolar por projetos sugere o reconhecimento da flexibilização organizativa, não mais linear,
mas em espiral, pela possibilidade de promover as interrelações entre as diferentes fontes
(disciplinas e temas sociais) e os desafios impostos pelo cotidiano, ou seja, articular os
pontos de vista disjuntos do saber, aprendendo a utilizar fontes de informação contrapostas
ou complementares, e sabendo que... "todo ponto de chegada constitui em si um novo
ponto de partida" (Hernández, 1998, p.48).
Os principais elementos de um projeto didático são: o tema ou problema, o tempo,
a sequência didática e o (s) produto (s) final (is). Elaborar um projeto e/ou um plano de
ensino e aprendizagem exige um envolvimento muito grande de todos os participantes, pois,
além do conteúdo de cada projeto, o processo envolve também a escolha de um tema ou
problema, a elaboração, execução, avaliação e a previsão de continuidade.
Diretrizes Curriculares – 3ª edição – Estado do Maranhão 6
95
COM-VIDA
Esse componente curricular é o mais complexo da organização
do trabalho pedagógico. Porém, ele também possibilita uma
continuidade das atividades na própria escola. A Comissão de
Meio Ambiente e Qualidade de Vida - COM-VIDA, da escola, é
um artifício pedagógico que envolve a comunidade escolar, mas
também representantes da comunidade do entorno social da
escola, para aprender fazendo intervenção em um problema ou
nas práticas sociais, de acordo com o método contido nestas Diretrizes Curriculares.
A COM-VIDA tem a responsabilidade de pensar soluções educacionais e
socioambientais para o entorno da escola. Trata-se de um tipo de organização em rede, ou
seja, horizontal, onde todos são iguais em direitos e deveres em relação aos objetivos sociais
e também em relação aos objetivos educacionais, tais como o desenvolvimento de
habilidades de leitura, escrita e da resolução de problemas em favor das questões
ambientais, sociais e educacionais.
"Se temos como objetivo o desenvolvimento integral dos alunos numa realidade
plural, é necessário que passemos a considerar as questões e problemas enfrentados pelos
homens e mulheres de nosso tempo como objeto de conhecimento. O aprendizado e vivência
das diversidades de raça, gênero, classe, a relação com o meio ambiente, a vivência
equilibrada da afetividade e sexualidade, o respeito à diversidade cultural, entre outros, são
temas cruciais com que, hoje, todos nós nos deparamos e, como tais, não podem ser
desconsiderados pela escola". (Arroyo, 1994, p.31).
Por isso, todo o trabalho pedagógico com as COM-VIDAS deve fazer parte da
proposta da escola, contemplando aulas com os temas transversais e os projetos didáticos
que definirão as aprendizagens, conteúdos básicos e das competências que serão formadas
em cada etapa, finalidade primordial da escola.
Diretrizes Curriculares – 3ª edição – Estado do Maranhão6
96 Diretrizes Curriculares – 3ª edição – Estado do Maranhão
4 AVALIAÇÃO ESCOLAR
A avaliação educacional pode ser identificada a partir de duas dimensões: uma
interna - avaliação da aprendizagem realizada, sobretudo, pelo professor como parte do seu
fazer pedagógico, cujo objetivo é verificar se o estudante aprendeu o que o professor se
propôs ensinar após cada aula ministrada, atividade desenvolvida e/ou tarefa realizada pelo
estudante; e outra externa - avaliação do desempenho escolar em larga escala (MEC/INEP),
de natureza sistêmica, realizada por agente externo à escola, com o objetivo de verificar o
que o estudante deveria ter aprendido em determinado período e etapa da educação
básica. E, ainda, a avaliação institucional que pode ser interna (autoavaliação) ou externa
(avaliação que utiliza instrumentos produzidos e aplicados por pessoas de fora da
instituição), realizada com o objetivo de verificar o grau de satisfação e eficiência da
instituição referente ao serviço prestado.
Neste documento enfocaremos a avaliação da aprendizagem como processo
inerente ao método de ensino e ao currículo proposto com vistas à superação da concepção
de avaliação seletivista e excludente para uma avaliação a favor das aprendizagens dos
alunos.
4.1 Avaliação da Aprendizagem
Fundamentada nas legislações educacionais vigentes e em estudos realizados nas
últimas décadas, a concepção de avaliação ora apresentada como balizadora da prática
avaliativa das escolas da Rede Estadual de Ensino, como as que aderirem ao regime de
colaboração, encontra-se baseada na perspectiva de um currículo histórico-crítico.
Logo, a avaliação da aprendizagem permeia todo o caminho pedagógico de
apreensão dos novos conhecimentos tomando como referência a prática social do aluno. A
avaliação da aprendizagem deve ser compreendida em três dimensões: avaliação inicial,
avaliação processual e avaliação de resultado.
Assim, a avaliação faz parte do planejamento de ensino, acompanha o
desenvolvimento dos saberes, orientando intervenções, averigua construções individuais e
coletivas do conhecimento, assumindo funções e dimensões diferenciadas, de acordo com a
situação de aprendizagem.
Diretrizes Curriculares – 3ª edição – Estado do Maranhão 6
97
Nesse sentido, a avaliação é inerente ao método de ensino, pois está presente em
todos os momentos do trabalho pedagógico com foco na apreensão dos saberes na
descrição curricular para a etapa de ensino.
• Avaliação inicial
Todo processo de desenvolvimento da atividade docente parte da prática social do
aluno. Logo, o professor deve iniciar sua ação fazendo, além de uma apreciação de todo o
seu trabalho antes de ser executado (políticas educacionais adotadas pela instituição, das
condições de trabalho, dos conteúdos a serem ministrados, dos objetivos, das concepções
de educação, de ensino, de avaliação, e outros), um levantamento da realidade em que os
alunos estão inseridos, possibilitando aos educandos ambiente de estudo escolar que tenha
foco no conhecimento como elemento fundamental de sua formação intelectual e social.
Quando o professor, em seu planejamento, propõe questões desafiadoras e
contextualizadas para os educandos, está pensando na problematização do processo de
ensino e aprendizagem em associação com os conteúdos conceituais, procedimentais,
factuais e atitudinais das disciplinas e temas sociais, tendo em vista as necessidades de
aprendizagem dos educandos.
Segundo Gasparin (2007), a problematização conduzirá o professor e os educandos
no entendimento do conteúdo sistematizado, pois ambos se apropriarão dos conhecimentos
com significado e sentido para as suas vidas.
A avaliação inicial fornece informações aos professores sobre o desempenho dos
educandos e, com base nesse diagnóstico, o professor terá subsídios suficientes para intervir
e tomar decisões responsáveis, no que se refere ao planejamento pedagógico, e, assim,
atender as necessidades de aprendizagens dos educandos por meio do acompanhamento de
desempenho ao longo do processo. Pois, para Luckesi (2003), o ato de avaliar implica em
dois processos articulados e indissociáveis: diagnosticar e decidir. Portanto, não é possível
uma decisão sem um diagnóstico, assim como não é possível um diagnóstico sem uma
consequente decisão. Nessa perspectiva, o professor precisa compreender que o ato de
diagnosticar é um ato de conhecimento, a partir do qual decisões podem e devem ser
tomadas.
Desse modo, é relevante destacar que o conhecimento do professor sobre a
realidade dos educandos oferece elementos para uma avaliação prévia que poderá dar um
Diretrizes Curriculares – 3ª edição – Estado do Maranhão6
98 Diretrizes Curriculares – 3ª edição – Estado do Maranhão
novo sentido tanto para o ensino como para aprendizagem, ponto de partida de quem
ensina e de quem aprende.
Essa avaliação, por parte do professor, consiste em levantar hipóteses sobre os
conteúdos a serem trabalhados, e os educandos, por sua vez, responderão o que esse
desafio significa para eles em termos de aprendizagem.
Os instrumentos para a realização dessa avaliação devem contemplar questões que
permitam verificar o que, o quanto e a qualidade das aprendizagens, saberes e domínios
efetivados em processos pedagógicos antecedentes. O resultado dessa avaliação deve ser
observado no documento de registro do professor, expressando as reais condições de
aprendizagem dos estudantes no início do processo de ensino e pode servir na comparação
entre o ponto de partida e o de chegada do trabalho pedagógico. Pois um diagnóstico é um
conhecimento que o professor adquire por meio de dados que devem ser qualificados,
permitindo-lhe tomar decisões e fazer as intervenções pedagógicas necessárias para que os
estudantes avancem no seu processo de aprender.
A avaliação inicial faz parte do processo de ensinar e aprender. Sugere-se aqui,
porém, que haja sempre um momento no ano letivo, logo nas primeiras semanas de aula,
destinado ao diagnóstico das aprendizagens anteriores objetivando conhecer as condições
de aprendizagem dos educandos, com vistas à elaboração do plano de ensino anual.
• Avaliação processual
A avaliação deve ser entendida como processo que identifica os avanços no
desenvolvimento do processo de construção da aprendizagem dos estudantes,
determinando a retomada ou a continuidade do ensino. Segundo Hoffmann (2001), nessa
perspectiva, pode-se pensar na avaliação como mediadora de um processo permanente de
troca de mensagens e significados, como parte do processo de interação dialética, do espaço
de encontro e do confronto de ideias entre o professor e o estudante em busca de
patamares qualitativamente superiores de conhecimentos.
A avaliação processual deve ser formativa, possibilitando ao professoro
acompanhamento dos avanços e das dificuldades dos estudantes ao longo do processo. Para
Perrenoud (1999), pode-se considerar como formativa toda prática de avaliação contínua
que pretende contribuir para melhorar as aprendizagens.
Diretrizes Curriculares – 3ª edição – Estado do Maranhão 6
99
Nessa dimensão, a avaliação permite que as intervenções pedagógicas sejam
promovidas no tempo em que as dificuldades ocorrem e, por isso, evitam resultados
indesejados. Isso significa que a avaliação da aprendizagem deve ser um ato dinâmico, assim
como é a prática pedagógica. É possível usar a avaliação da aprendizagem no verdadeiro
significado de avaliação, como o ato pelo qual qualificamos a realidade, a partir de dados
relevantes, para uma tomada de decisão sobre o que está ocorrendo, na perspectiva de
proceder a uma intervenção e melhorar os resultados da situação de aprendizagem do
educando, garantindo assim o direito de aprender desses estudantes, que, de posse desse
conhecimento, transformarão para melhor a realidade em que vivem.
Nesse sentido, a avaliação precisa ser aplicada na perspectiva formativa, cujo
princípio fundamental é o atendimento às diferenças individuais dos estudantes, que
precisam ser garantidas no planejamento/replanejamento de ações e atividades
pedagógicas alternativas de recuperação das falhas de aprendizagem, podendo constituir-se
em fonte de motivação para os estudantes na medida em que essas atividades avaliativas
mostram em que níveis de desempenho o educando se encontra em relação aos
conhecimentos e habilidades consideradas satisfatórias à sua formação, o quanto eles
aprenderam e o quanto ainda precisam esforçar-se para atingir o nível satisfatório.
Essa mediação do professor possibilitará a ambos a apreensão do que cada um tem
a comunicar ao outro. Quando isso acontece, realiza-se um momento de avaliação, que se
relaciona com a etapa da instrumentalização do método, em que o professor sente a
realização positiva ou o momento crítico do seu ensino.
De acordo com o pensamento de Gasparin (2007), a instrumentalização propicia um
confronto essencial no processo de ensino e aprendizagem entre os educandos e o objeto da
sua aprendizagem, por meio da mediação do educador.
No momento em que o educando faz um resumo de tudo o que aprendeu, segundo
as dimensões do conteúdo trabalhado, elabora mentalmente um novo conceito, ou seja,
constrói um conhecimento novo.
No entanto, existe um momento específico no processo escolar, em que há uma
parada obrigatória, de certa forma, final e conclusiva de uma unidade ou de tópicos de
conteúdos desenvolvidos. É nesta fase que o professor e os educandos evidenciam e
apreciam o quanto cresceram, realizando-se a avaliação no momento catártico do método
Diretrizes Curriculares – 3ª edição – Estado do Maranhão6
100 Diretrizes Curriculares – 3ª edição – Estado do Maranhão
dialético (SAVIANI, 2007). Essa nova aprendizagem pode ser expressa através de uma
avaliação oral ou escrita, formal ou informal.
O professor avalia seu desempenho didático-pedagógico como mediador para
tomar decisões na mediação do processo e o educando incorpora em uma nova totalidade o
conhecimento primeiro que possuía no início da unidade trabalhada, com o novo
conhecimento apresentado pelo professor. Assim, a avaliação é sempre uma síntese, cuja
base é a análise.
Desse modo, enfatiza Gasparin (2007) sobre a avaliação da aprendizagem,
alertando que o educando não deve demonstrar o que aprendeu sobre o conteúdo apenas
para a realização de uma prova, mas para expressar na prática que se apropriou de um novo
conhecimento para compreensão da realidade, visando transformá-la.
Os instrumentos avaliativos devem ser as próprias atividades que o professor aplica
durante o período letivo. Estas devem ser selecionadas pelo educando, com a orientação do
professor, para compor os seus registros.
As avaliações processuais devem ser realizadas em determinados momentos
conforme a organização do trabalho pedagógico constante nos planos de ensino.
Os resultados da avaliação processual devem ter como foco a reflexão e a tomada
de decisões acerca das intervenções pedagógicas necessárias ao avanço das aprendizagens,
com apoio dos conselhos de classe, visto que estes representam a instância colegiada na
escola.
O professor deve registrar, após cada momento avaliativo, os avanços e as
dificuldades de aprendizagem dos alunos, na ficha de acompanhamento da aprendizagem,
constante no diário de classe ou diário eletrônico.
A avaliação processual diz respeito aos resultados parciais do trabalho realizado nas
etapas de problematização, instrumentalização e catarse do método didático.
Diretrizes Curriculares – 3ª edição – Estado do Maranhão 6
101
• Avaliação de resultado
Finalmente, o professor realiza sua avaliação a partir do trabalho desenvolvido com os
educandos e estes avaliarão em que medida o conteúdo teórico se transformará em ação
após ser trabalhado, este é o momento da prática social final, ou seja, é o momento da
avaliação na prática, em consonância com a síntese do método didático.
Nesse sentido, a prática social final se efetiva quando há mudança de comportamento do
educando, ou seja, quando o mesmo se posiciona diante das problemáticas cotidianas,
intervindo positivamente na solução destas (GASPARIN, 2007).
A avaliação de resultado pretende, na medida em que
for sendo realizado, verificar se o processo de ensino e
aprendizagem, efetivamente, está acontecendo nos
momentos precisos, com vistas a identificar os avanços
esperados.
Os instrumentos devem estar estruturados com base
em questões desafiadoras e possíveis de soluções no
contexto vivido pelo aluno, ou seja, o aluno precisa
articular os conhecimentos apreendidos para usá-los no cotidiano durante todo seu
processo educativo e social.
As atividades avaliativas serão catalogadas nos registros, pois subsidiarão as
análises para chegarmos aos resultados finais de cada período do ano letivo e registrados
em documento oficial da rede/escola, com vistas às tomadas de decisões sobre a promoção
do educando.
O resultado do processo pedagógico é avaliado e julgado, segundo os padrões de
qualidade estabelecidos nas matrizes disciplinares. O julgamento da aprendizagem é
expresso numa escala de 0,0 (zero) a 10,0 (dez) e o valor deve ser registrado pelo professor,
ao final de cada período, no sistema de gestão acadêmica da escola.
A rede estadual de ensino determina que a média mínima para que os educandos
prossigam para a série/ano seguinte é 7,0 (sete), indicando que a aprendizagem do
educando correspondeu aos padrões de aprendizagem estabelecidos como adequados para
a rede.
Diretrizes Curriculares – 3ª edição – Estado do Maranhão6
102 Diretrizes Curriculares – 3ª edição – Estado do Maranhão
4.2 Critérios de Avaliação
O professor deve, ao planejar o processo avaliativo, orientar-se por critérios de
avaliação que norteiem as aprendizagens essenciais e as competências básicas que o
educando precisa ter desenvolvido ao final de uma etapa ou ano, almejando prosseguir nos
seus estudos.
Os critérios de avaliação são estabelecidos tendo como base as competências e
habilidades a serem desenvolvidas e consolidadas no Ensino Fundamental e Ensino Médio,
propostos para cada área de conhecimento, assim como as aprendizagens esperadas
constantes das matrizes de cada disciplina. No entanto, os critérios de avaliação não devem
confundir-se com essas competências e habilidades.
Assim, ao planejar seus instrumentos avaliativos, é comum que o professor
selecione, entre os conteúdos trabalhados, aqueles que irão constituir as questões
avaliativas. Uma análise desses instrumentos revela que, em alguns casos, nos testes e
outros instrumentos avaliativos, não estão sendo solicitados os conteúdos mais
significativos.
Enquanto as competências expressam expectativas mais amplas de aprendizagem a
serem desenvolvidas com os educandos, os critérios referem-se aos aspectos fundamentais
e indispensáveis para que o educando dê continuidade à sua aprendizagem.
É importante que a definição desses critérios seja refletida, coletivamente, pelos
professores, supervisores e gestores da escola, considerando a realidade de cada sala de
aula, uma vez que são relevantes, no momento de planejar, as experiências de
aprendizagem e as atividades avaliativas.
Nessa premissa, definir critérios significa ter parâmetros democráticos de
apreciação sobre o desempenho dos educandos, que pode ser expresso sob a forma de
habilidades ou saberes essenciais imprescindíveis para o prosseguimento em etapas
posteriores.
Os critérios definidos nestas Diretrizes traduzem o que queremos como resultados
das atividades. Desse modo, estabelecem relações tanto para o ato de ensinar como para o
ato de avaliar.
Diretrizes Curriculares – 3ª edição – Estado do Maranhão 6
103
A reorganização curricular em áreas de conhecimento, com o objetivo de facilitar o
desenvolvimento dos conteúdos, apresenta uma perspectiva de interdisciplinaridade e
contextualização.
Os professores devem buscar novas abordagens, metodologias e critérios de
avaliação apontando para:
• as expectativas de aprendizagem, considerando objetivos e conteúdos propostos
para a disciplina, ou para o curso, ou para o ciclo;
• a organização lógica e interna dos conteúdos;
• as particularidades de cada momento da escolaridade e as possibilidades de
aprendizagem decorrentes de cada etapa do desenvolvimento cognitivo, afetivo e social em
uma determinada situação, na qual os educandos tenham boas condições de
desenvolvimento, do ponto de vista pessoal e social;
• as experiências educativas a que os educandos devem ter acesso e são
consideradas essenciais para o seu desenvolvimento e socialização.
Cabe ressaltar que nenhuma avaliação pode ser feita sem que os critérios sejam
previamente estabelecidos pelo professor e sejam conhecidos por todos os estudantes
(ANTONIO, 2008).
4.3 Recuperação da Aprendizagem
A recuperação da aprendizagem tem caráter
obrigatório, conforme legislação vigente (LDBN nº
9.394/96), sendo de responsabilidade da escola e de
seus professores. Deve ser desenvolvida em
momentos distintos: recuperação paralela e final.
A recuperação paralela ocorre no processo, de forma
permanente e não apenas em um momento pontual
em sala de aula, devendo acontecer sempre que o
educando apresentar dificuldades de aprendizagem durante todo o processo educativo.
Nesse momento, os professores devem propor atividades diversificadas de compreensão e
consolidação da aprendizagem, adequadas às dificuldades dos educandos, utilizando os
instrumentos avaliativos, contidos nas Diretrizes de Avaliação da Aprendizagem da Rede
Diretrizes Curriculares – 3ª edição – Estado do Maranhão6
104 Diretrizes Curriculares – 3ª edição – Estado do Maranhão
Estadual de Ensino do Maranhão. Deve-se fazer o registro provisório dessas avaliações para
fins de validação do processo de aprendizagem.
A recuperação final envolve um conjunto de procedimentos pedagógicos
intensificados, dirigidos aos educandos, que, mesmo após serem submetidos à recuperação
paralela, não alcançaram um nível de aprendizagem satisfatória. A recuperação final será
realizada em período fora da carga horária mínima anual e dos dias letivos.
A nota final do educando, ao término do ano letivo, deverá ser alterada após a
prática da recuperação final.
Portanto, a recuperação deverá garantir:
• A recuperação de aprendizagens básicas não consolidadas e que comprometem
a construção de novas aprendizagens;
• A recuperação de noções, conceitos e conhecimentos básicos para a efetivação
das aprendizagens em processo de construção.
Diretrizes Curriculares – 3ª edição – Estado do Maranhão 6
105
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