Post on 26-Jun-2015
ENFERMEIROS DA ALEGRIA: UMA INICIATIVA ACADÊMICA A FAVOR DA
ALEGRIA DA CRIANÇA ENFERMA
ALMEIDA, Adriano Noquele de; CUNHA, Alan Nogueira da; BARBOSA, Márcia Cristina.
INTRODUÇÃO
Entre as situações que ao serem vivenciadas
pela criança são consideradas determinadoras de
estresse encontram-se a doença e a hospitalização,
que podem fazer com que a criança fique
emocionalmente traumatizada em maior grau do
que está fisicamente doente. Ao ser hospitalizada a
criança encontra-se duplamente doente; além da
patologia física, ela sofre de outra doença, a própria
hospitalização, que se não for adequadamente
tratada, deixará marcas em sua saúde mental.
Portanto a aproximação da criança no seu mundo
infantil ameniza a hospitalização .O ato de brincar
propicia à criança a liberação de sua capacidade de
criar e reinventar o mundo, tornando possível a
exploração de seus próprios limites. Tendo em vista
que a hospitalização é uma experiência
estressante, exigindo da criança uma grande
adaptação, vê-se a participação das atividades
recreativas em detrimento do êxito terapêutico.
OBJETIVOS
O objetivo da proposta é proporcionar às crianças
em situação carente e delicada de uma enfermidade,
uma tarde especial, cheia de alegria e diversão, e
assim, melhorar a qualidade de vida dos pacientes
atendidos na Pediatria do PAM – Sinop, além de
promover a humanização do atendimento pediátrico
através do uso de métodos lúdicos, inserindo o
acadêmico no atendimento às crianças enfermas dos
leitos de observação do PAM, a fim de interagir a tríade
palhaço-equipe-paciente, de modo a amenizar a
angústia e o sofrimento das mesmas. E desse modo
integrando o ensino e a cultura acadêmica junto à
pesquisa e extensão.
METODOLOGIA
O presente projeto é executado em forma de
atividades recreativas que são realizadas no Pronto
Atendimento Municipal de Sinop (PAM), no qual
consideramos como público alvo todas as crianças em
observação na enfermaria pediátrica, juntamente com
seus acompanhantes. Para o desenvolvimento das
atividades, são utilizados métodos criativos de
distração e entretenimento, favorecendo a alegria das
crianças enfermas. Utilizar-se-á de fantasias, figuras
ilustrativas, brincadeiras recreativas, músicas entre
outros.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
A aceitação e a reação da criança perante a
atividade realizada, 58% delas achavam Ótimas
e 42% Bom. Elas participavam alegremente
diante das propostas realizadas.
O que deveria ter durante a permanência da criança na
Unidade pediátrica para amenizar a angústia da criança
durante a internação.
Os contadores de histórias relatam ser o ato de
contar histórias um mecanismo de aprendizado
para quem ouve e para quem conta a história.
58%
42%
ÓTIMO BOM
24%
22%
19%
17%
11%
7%
TV Brinquedos Músicas
Teatro Contos Históricos Outros
Uma nota de 0 a 10 para as atividades realizadas
Partindo desse pressuposto, a assistência à
criança hospitalizada deve prover cuidados não
apenas físicos, mas, também, emocionais e sociais
como a inclusão de técnicas adequadas de
comunicação e relacionamento, que podem ser
fundamentadas na literatura, por exemplo. A
mediação de leitura pode permitir que a equipe de
saúde acesse, identifique, reconheça e
compreenda quais são as reais necessidades da
criança hospitalizada.
62%
28%
10%
10 8 9
CONCLUSÃO
Ao decorrer das atividades é notorio a satisfação das crianças e seus acompanhantes,
percebida pela sua interação com os palhaços ali presentes, onde durante sua
apresentação as criança demonstram alegria por gestos e sorrisos, e ate o momento a
experiência tem sido gratificante tendo completa aceitação por parte dos publico alvo,
fazendo assim o cumprimento de nossa principal meta.