Post on 04-Jul-2020
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GRAVIDEZ SAUDÁVELO que as mamães precisam ficar de olho?
SUPERAÇÃO!“Sacrifício que valeu a pena”, diz pedagoga sobre perda de peso
RAIO-XVeja quatro exames imprescindíveis para toda mulher
ENDOMETRIOSEEntenda os riscos e saiba como tratar a doença feminina
SAÚDE DA MULHER
Já dizia Clarice Lispector: “A mais linda obra prima que alguém já viu.”
Fortes e determinadas, as mulheres merecem cuidados. Ter a saúde em
dia inclui criar hábitos simples, como alimentação saudável, exames
periódicos e um estado mental positivo. Atentos aos cuidados diários,
fizemos uma edição dedicada à saúde delas.
Igor Padovesi, obstetra e ginecologista, tira as principais dúvidas sobre
a endometriose, doença que atinge mais de 7 milhões de mulheres no
Brasil e já é a maior causa da infertilidade.
Gestação saudável: ser mãe inclui ficar ligada a uma série de fatores,
como atividade física. Vamos saber quais são as mais indicadas para du-
rante e depois da gravidez. E entender outras questões que surgem no
decorrer do caminho, por exemplo, sexo pode? Ou como evitar o ciúme
dos outros filhos? Essas e outras curiosidades responderemos para você.
Já na seção Raio-X, a ginecologista Elisabete de Souza Pinheiro indica
quatro exames de rotina que podem fazer toda a diferença na saúde da
mulher, destacando para quem é indicado e os seus benefícios.
Sabemos que para ter saúde de ferro, o cálcio é um dos minerais para
importantes para o desenvolvimento do organismo, além da grande
função de fortalecer os ossos. Mas qual é a quantidade ideal para cada
faixa etária? Entenda melhor.
Na linha alimentar, até que ponto uma mulher deve buscar o peso ideal
sem perder o equilíbrio da saúde? A pedagoga gaúcha Fábia Braga é a
nossa história de superação. Ela conta em detalhes como perdeu mais
de 30 quilos e o resultado que essa mudança fez em sua vida. Claro,
para melhor!
Uma ótima leitura e não deixe de compartilhar com as mulheres im-
portantes em sua vida.
EQUIPE CUIDADOS PELA VIDA
//EDITORIAL
Conteúdo
COORDENAÇÃO // RAFAEL MUNHOS
REPORTAGEM // RAFAEL MUNHOS
FABRÍCIO MAINENTI
LEONARDO CAPITA
Arte
DIREÇÃO // LEANDRO SANTOS
DESIGN // JHONATHAN MARTINS
Projeto
CAMILA CRISPINIANO
RENATA HERNANDES MARCELINO
FRANCISCO MALENA
ICONS4U
WEBEDIA
Agradecimentos desta edição:
CECÍLIA CANÊDO FREITAS DESMARAIS,
ELISABETE DE SOUZA PINHEIRO,
FÁBIA BRAGA, GIOVANA MORBI, IGOR
PADOVESI, KARINA LOPES, LÍVIA ARAGÃO,
LÍVIA LORENZINI LAZZARIN, RODRIGO
DA ROSA FILHO, SUELY IGLESIAS,
GÊRHARD BREDA, JOANA PARDAL,
RAYANE VIEIRA, VINICIUS NICOLAU
Produção
ICONS4U
Publicação Digital
YUMPU
Contatos
SITE // www.cuidadospelavida.com.br
FACEBOOK // www.fb.com/cuidadospelavida
EMAIL // revista@cuidadospelavida.com.br
A Revista CUIDADOS PELA VIDA é uma publicação de
distribuição gratuita, destinada aos participantes do CUIDADOS
PELA VIDA, o programa de benefícios do Aché Laboratórios.
Os artigos aqui assinados são de total responsabilidade
dos autores e não representam a opinião da revista, da
icons4u, do programa CUIDADOS PELA VIDA ou do Aché
Laboratórios. Não é permitida a reprodução total ou parcial
sem prévia autorização. O conteúdo apresentado não tem
como objetivo substituir as orientações médicas. Para
manter-se em dia com seu tratamento, visite regulamente
seu médico. O acesso à informação sobre saúde é o
primeiro passo para uma maior qualidade de vida.
Compartilhe esta ideia!
18 HISTÓRIA DE SUPERAÇÃO
Conheça a história da Fábia Braga, que
deixou a obesidade de lado e hoje é
uma mulher muito mais saudável.
12 A MARCA DAS ESPINHAS
Será que espremer espinhas deixa
manchas na pele para sempre? Descubra!
REVISTA CUIDADOS PELA VIDA // EDIÇÃO 12 // ANO 2
SUMÁRIO
10Conheça quatro exames importantes
para as mulheres.
RAIO-X
06 ATIVIDADES PARA GESTANTES
Além dos cuidados para a mente, veja
quais são os exercícios mais benéficos
para as futuras mamães.
08 ELES CUIDAM
Gravidez saudável: especialista
responde as principais dúvidas e dá
dicas para uma gestação tranquila.
22 QUEM FOI QUE DISSE?Compartilhe sua opinião. Participe!
20 A IMPORTÂNCIA DO CÁLCIO
Por que este mineral continua sendo
tão essencial para o organismo?
Entenda mais.
14 CAPA // ENDOMETRIOSE
Por que a doença afeta as mulheres
com dores insuportáveis? Especialista
responde.
0|REVISTA CUIDADOS PELA VIDA 7
Além de ser uma prática prazerosa, as atividades físi-
cas geram benefícios indiscutíveis para a saúde. No
entanto, muitas gestantes ficam em dúvida se os
exercícios oferecem algum tipo de risco ao bebê. A
verdade é que manter o corpo em movimento é uma
atitude bastante recomendada pelos médicos, desde
que sejam tomados alguns cuidados.
Mulheres grávidas podem realizar exercícios leves
A recomendação médica é dar preferência a exercícios
leves. “Gestantes podem fazer atividades físicas que
não exijam grandes esforços e não causem muito im-
pacto, inclusive que não tenham risco de queda, como
caminhadas, pilates, hidroginástica, natação e dança”,
explica a ginecologista e obstetra Cecília Canêdo.
O yoga, por exemplo, ajuda a reduzir os níveis de es-
tresse e ansiedade, melhora o equilíbrio e a postura,
e impacta positivamente a circulação sanguínea. Já o
alongamento, assim como o yoga, ajuda a aumentar
a flexibilidade e ainda relaxa os músculos. Comece
reservando de 30 a 60 minutos do seu dia durante o
primeiro trimestre e reduza o tempo com o passar dos
meses. Mas não deixe de conversar com seu médico,
que pode dar uma avaliação mais precisa caso a caso.
Exercícios na gravidez diminuem dores na coluna
Os benefícios para as mulheres grávidas não são pou-
cos. “As atividades físicas ajudam a controlar o ganho
de peso e, consequentemente, evitam hipertensão e
diabetes gestacional, melhoram o sistema cardiovas-
cular e respiratório e ainda fortalecem a musculatura
próxima à coluna vertebral, evitando dores na coluna
lombar”, afirma a profissional.
Antes de colocar tênis e uma roupa apropriada para
a atividade física, é importante se consultar com um
médico para receber as devidas orientações e verifi-
car se há algum risco envolvido. “São contraindicados
exercícios para gestantes que apresentam risco de
aborto ou de parto prematuro, sangramento vaginal,
ou que tenham cardiopatia grave”, alerta Cecília.
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CECÍLIA CANÊDO FREITAS
DESMARAIS
Formada pela Universidade
Federal Fluminense e mestre
em Ginecologia, Obstetrícia e
Mastologia pela Universidade
Estadual Paulista.
CRM-RJ: 822396
POR LEONARDO CAPITA
QUAIS EXERCÍ-CIOS MAIS IN-DICADOS PARA AS FUTURAS MAMÃES?
CUIDADOS E BEM-ESTAR
“Gestantes podem fazer atividades
físicas que não exijam grandes esforços e não causem muito
impacto”
PRINCIPAIS BENEFÍCIOS: • Melhora o sistema circulatório • Diminui o estresse e a ansiedade
• Deixa a postura correta • Prepara o corpo para o crescimento do bebê
• Ajuda na recuperação pós-parto
06
0|REVISTA CUIDADOS PELA VIDA 908
A gravidez é o momento único para qualquer mulher, é aquela fase
onde o corpo muda, os sentimentos afloram e tudo é voltado para
o futuro integrante da família. Mas para isso, a mamãe precisa cui-
dar não somente do corpo, mas da mente.
Para que esse período seja especial tanto para o bebê quanto para
a mulher, o ginecologista Dr. Rodrigo da Rosa Filho responde as
principais dúvidas sobre o assunto e orienta para uma gestação
tranquila e um bebê saudável.
Como se preparar para a gravidez?
Os cuidados com a saúde devem ser iniciados já no período pré-
-concepcional com alimentação adequada, ajuste de peso, consu-
mo restrito de café, proibição de uso de álcool, cigarro e drogas,
e condições emocionais equilibradas. Algumas vitaminas também
podem ajudar como a suplementação com ácido fólico, que au-
mentam a chance de gravidez e diminuem o risco de alterações do
fechamento do sistema nervoso do bebê.
Qual o tipo de alimentação recomendado para gestantes?
Não há restrição calórica, principalmente, entre o segundo e o
terceiro trimestre, o que não significa comer por dois. A dieta
Gravidez saudável
RODRIGO DA ROSA FILHO
Ginecologista e obstetra
com especialização em
Reprodução Humana Assistida.
CRM 119789
ELES CUIDAM
deve incluir frutas frescas, vegetais, peixes, carnes
magras, nozes, castanhas, azeite de oliva extravir-
gem, ovos e, preferencialmente, alimentos orgâni-
cos. Recomenda-se evitar carnes vermelhas, doces
e farináceos, café, refrigerantes, chá preto ou mate
e derivados do leite, além do álcool e alimentos pro-
cessados e industrializados.
Como a atividade física ajuda no desenvolvimento gestacional?
A prática de atividades físicas melhora o condicio-
namento cardiorrespiratório,
controla o ganho de peso e
proporciona menos chances
de complicações durante o
parto. Caminhada, pilates e
hidroginástica são as ativi-
dades mais recomendadas
durante a gravidez, mas se a
gestante já praticava muscu-
lação ou corrida, a orientação
é diminuir a intensidade.
Sexo na gravidez: pode ou não pode?
É anatomicamente impossível machucar o bebê.
Não é necessário evitar o sexo durante a gestação
para prevenir doenças ou infecção urinária, porém é
indicado o uso de preservativo. Outro ponto impor-
tante é higienizar bem a vagina após a transa.
Os sentimentos mudam conforme o período da gestação? E o que é preciso fazer?
As alterações hormonais são sentidas com maior
intensidade nos três primeiros meses com os en-
joos, cólicas e sonolência. É quando as taxas de
estrógeno, progesterona e o B-hCG se elevam e
a mulher precisa lidar com o desenvolvimento do
bebê. O apoio do parceiro e da família são impor-
tantes nessa fase.
Conversar com o bebê dentro da barriga ajuda no desenvolvimento saudável da criança? Ouvir música faz bem?
Para os especialistas, conversar e ouvir música aju-
dam a liberar hormônios de prazer, que sensibilizam
o bebê. Já brigas, gritarias e ruídos relacionados ao
estresse também podem alte-
rar o desenvolvimento dele.
Como as mães devem dar atenção para os filhos “maiores” durante a gravidez, evitando ciúmes e mal-estar?
Antes da chegada do bebê,
o filho mais velho precisa entender que a rotina da
família está mudando e os pais precisam deixar isso
claro com muita conversa, paciência, compreensão
e tolerância. Esse processo de adaptação vai deixá-
-lo mais seguro e confiante, evitando os ciúmes e o
mal-estar.
Chegou o grande dia. O que é preciso fazer?
Graças à atenção, carinho e principalmente cuida-
do do médico, a gestante deve chegar ao grande
dia com a ansiedade controlada. É importante que
a gestante esteja tranquila, por isso, o obstetra deve
passar segurança e responder todas as dúvidas an-
tes, durante e depois do parto. O acompanhamento
é fundamental.
“Conversar e ouvir música ajuda a
liberar hormônios de prazer, que
sensibiliza a criança na barriga
da mãe”
|REVISTA CUIDADOS PELA VIDA 11
Manter uma rotina de exames pode fazer toda a diferença na saúde
da mulher, o que ajuda a evitar certos tipos de doenças que acar-
retam em consequências irreversíveis para a mulher e futura mãe.
Nesse processo, a ginecologista e obstetra Dra. Elisabete de Souza
Pinheiro indica quatro exames imprescindíveis para todas as fases
da vida, servindo como medidas preventivas e os cuidados que as
mulheres devem tomar para evitar problemas futuros.
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Exame preventivo feminino
RAIO-X
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ELISABETE DE SOUZA PINHEIRO
Ginecologista e obstetra, atende
no Rio de Janeiro.
CRM-RJ: 52.73059-9.
EXAME PAPANICOLAU
EXAME
O QUE É: Teste realizado para detectar alterações nas células do colo do útero. O exame também pode ser
chamado de esfregaço cervicovaginal e colpocitologia oncótica cervical.
COMO É FEITO: Rápido e indolor, a paciente é posicionada deitada na mesa ginecológica com as pernas afastadas,
sem suas vestimentas, geralmente com um avental com abertura frontal. Para coletar o material do colo do útero, o
médico usará um instrumento chamado espéculo vaginal. Todo processo dura, em média, cinco minutos.
PARA QUEM É INDICADO: Toda mulher que tem ou já teve vida sexual, e que estão entre 25 e 64 anos de idade.
Devido à longa evolução da doença, o exame pode ser realizado a cada três anos. As gestantes também podem ser
submetidas à realização do exame sem prejuízo.
CONTRAINDICAÇÃO: Mulheres antes dos 20 anos sem história prévia de atividade sexual e após 64 anos de idade
não apresentam indicação de rastreio.
MAMOGRAFIA
EXAME
O QUE É: É um tipo de radiografia especial realizada em aparelhos específicos para avaliação das mamas.
COMO É FEITO: A paciente é posicionada próxima à máquina e sem roupa da cintura para cima. A máquina irá
pressionar uma mama de cada vez por alguns segundos. É recomendado marcar a mamografia logo após a
menstruação, já que antes as mamas costumam estar mais doloridas.
PARA QUEM É INDICADO: Imprescindível para todas as mulheres entre os 50 e 69 anos. Na rede pública, o exame
para quem já tem quadro clínico, histórico ou nódulo palpável pode ocorrer antes dos 40 anos. Na rede privada, a
rotina anual ocorre a partir dessa faixa etária.
CONTRAINDICAÇÃO: Para gestantes, caso o exame esteja sendo realizado de forma rotineira sem quadro de
alteração clínica.
ULTRASSOM
EXAME
O QUE É: A Ultrassonografia pélvica por via abdominal (suprapúbica) é um exame de imagem, utilizado para
avaliação, seguimento, diagnóstico e caracterização das alterações e/ou lesões dos órgãos pélvicos - bexiga, útero
e ovários.
COMO É FEITO: Por via vaginal ou via abdominal (suprapúbica). O médico pode detectar miomas, lesões e gravidez.
PARA QUEM É INDICADO: Para qualquer paciente do sexo feminino que precise de avaliação complementar dos
órgãos pélvicos, no rastreio de lesões de ovários, útero, incluindo na avaliação da evolução gestacional.
CONTRAINDICAÇÃO: A ultrassonografia transvaginal é contraindicada para pacientes que ainda não iniciaram vida sexual
e para quem tem dificuldade na introdução do aparelho via vaginal em função do ressecamento extremo no órgão.
DENSITOMETRIA ÓSSEA
EXAME
O QUE É: Exame complementar capaz de medir a densidade mineral (massa óssea) dos ossos e avaliar o maior ou
menor risco de fratura óssea.
COMO É FEITO: A paciente deita em uma mesa e o aparelho que emite radiação percorre a parte superior do corpo
irradiando a pessoa e na parte inferior, ocorre a captação e transferência dos dados para o computador.
PARA QUEM É INDICADO: Deve ser realizada por mulheres acima de 65 anos. Pedido antecipado para a realização
do exame: pessoas com maior fator de risco de fratura óssea; na pós-menopausa; com doenças da tireoide; com
história familiar de fratura ou de osteoporose; fumantes, sedentárias ou etilistas; com doenças reumáticas, cálculo
renal ou doença gastrointestinal e que usam corticosteroides.
CONTRAINDICAÇÃO: Grávidas ou com suspeita de gravidez, pessoas com obesidade grave ou que fizeram exame
com contrastes de iodo ou bário há duas semanas, pacientes com cirurgia prévia ou fratura óssea.
Espremer espinhas é uma prática muito comum, até
porque, de um modo geral, as pessoas acreditam ser
algo inofensivo para melhorar a aparência do corpo.
No entanto, engana-se quem pensa desta maneira. Há
diversos riscos envolvidos neste hábito. Um deles é a
possibilidade de deixar a pele marcada para sempre.
Mexer nas espinhas pode causar cicatrizes
“Espremer as espinhas pode gerar marcas indesejáveis
na pele, que incluem tanto manchas temporárias ou
mesmo cicatrizes permanentes e de difícil tratamen-
to”, comenta a dermatologista Karina Lopes. Segundo
a médica, a manipulação das lesões de acne pode
torná-las ainda mais evidentes do que antes.
“Mexer nas espinhas também leva ao aumento da in-
flamação local, infecção e dano mecânico adicional,
que, em conjunto ou isoladamente, podem resultar
em cicatrizes”, completa. Além de aumentar as chan-
ces de marcas residuais, o ato de espremer espinhas
e manipular o rosto pode acarretar em aumento da
oleosidade local. Pode-se entender a infecção pelo
fato das mãos serem importantes transmissores de
bactérias e outros microrganismos.
Formas diversas de tratar a acne
A melhor forma de evitar cicatrizes de acne é tratá-la
o mais precocemente possível. Como o tratamento
envolve muitas alternativas e depende do grau de le-
sões e de inflamação de cada paciente, deve ser indi-
vidualizado para cada caso. “Envolve desde cremes
e pomadas até uso de antibióticos orais, tratamen-
to hormonal e outras medicações orais. Lembran-
do que o uso de protetores solares e produtos es-
pecíficos para limpar adequadamente a pele deve
estar sempre associado”.
Há ainda outros tratamentos complementares que
devem ser realizados por profissionais habilitados,
como limpeza de pele, peelings químicos e lasers. Por
fim, as cicatrizes e manchas residuais devem ser trata-
das, de preferência, após controle das espinhas ativas.
“Toda essa terapêutica deve ser orientada e guiada
por um médico dermatologista levando em conside-
ração as características individuais de cada pele”.
IMAGEM: THINKSTOCK
ESPREMER ESPINHAS MARCA A PELE?
PELE E BELEZA
KARINA LOPES
Médica formada pela
Universidade Federal do Rio
Grande do Norte (UFRN),
graduada em dermatologia
pela Universidade de São Paulo
(USP) e membro da Sociedade
Brasileira de Dermatologia (SBD).
CRM: 157665
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POR FABRÍCIO MAINENTI
Textura sérum ultra leve
Combate os radicais livres que aceleram o envelhecimento
Hidrata a pele por 4 horas
AÇÃO GLOBALANTIENVELHECIMENTO
CONTROLE IMEDIATO E DURADOURO DA OLEOSIDADE
Ideal para peles oleosas e acneicas
Efeito mate
Evita efeito rebote
|REVISTA CUIDADOS PELA VIDA 15
Conhecer o nosso corpo é fundamen-
tal para ter uma vida saudável. Quando
sentimos dores, é necessário buscar o
auxílio de um profissional, com a en-
dometriose não é diferente. A doença
afeta grande parte das mulheres com
consequentes dores no corpo.
Na endometriose, o tecido que reveste
a cavidade uterina, o endométrio, não
é eliminado durante o ciclo menstrual.
Ao contrário, este tecido sobe pelas
tubas uterinas e cai na cavidade abdo-
minal. Fora do lugar, causa inflamação,
dores e aderências no ovário, trompas,
intestino e outros órgãos, podendo le-
var à infertilidade.
Para se ter uma ideia, a doença está
presente em cerca de 10% a 15% das
mulheres, levando a cólicas menstruais
intensas, dores na pélvis e incômodos
durante a relação sexual. “A maioria das
mulheres tem dores que se agravam
ao longo do período menstrual, outras
sentem na hora de evacuar porque a
endometriose pode afetar o intestino, a
bexiga e os órgãos urinários”, define o
obstetra e ginecologista Igor Padovesi.
O aborto espontâneo e as dificulda-
des da gravidez são os maiores medos
das mulheres que têm endometriose,
no entanto, existem recursos para que
aconteça uma gestação sem sequelas.
“Metade das mulheres não consegue
engravidar sozinha. Para o casal que
deseja ter filhos não existe receita de
bolo, essa avaliação precisa ser feita
individualmente. Esperar uma gravidez
espontânea ou partir para um tratamen-
ENDOMETRIOSE
CUIDADOS E BEM-ESTAR
POR RAFAEL MUNHOS
IMAGENS: THINKSTOCK E ARQUIVO PESSOAL
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Entenda os riscos e como tratar a doença feminina
|REVISTA CUIDADOS PELA VIDA 1716
COMO LIDAR COM
A ENDOMETRIOSE:
• Faça exames de imagem
• Tome os remédios adequadamente
• Alimente-se e faça atividades físicas
AS LÍVIAS E SUAS HISTÓRIAS
to depende de quanto tempo este casal providencia
um filho. O primeiro passo é buscar avaliação de um
especialista de endometriose”, explica Padovesi.
O ginecologista ressalta que para tratar a infertilidade,
pode-se recorrer à cirurgia ou técnica de reprodução
assistida. “Esse contexto fala muito a favor da cirurgia,
porque além de melhorar a infertilidade, resolve a dor
na mulher, mas a gravidez in vitro oferece resultado
ainda maior. Tudo depende da idade da mulher, da
normalidade, da ovulação e das tubas uterinas e da
qualidade do espermatozoide do mari-
do”, e ainda destaca. “Nem todo mundo
precisa operar. O diagnóstico deve ser
feito por exames de imagem adequa-
dos, e se em alguns casos houver ex-
tensão da doença, o médico vai dizer
se o tratamento é cirúrgico ou por me-
dicamento”. Padovesi sugere a cirurgia,
caso o efeito dos medicamentos não
seja positivo. “O efeito da cirurgia é al-
tamente positivo. A maioria das mulhe-
res consegue melhorar 90% das dores”.
As dores que não acabavam mais
Lívia Lazzarin descobriu a endometriose há nove
anos, depois de ter passado por uma adolescência
conturbada em razão das fortes cólicas menstruais.
“Eu perdia as aulas. Comecei a ter dores em qualquer
período, o que me atrapalhavam para dormir e tra-
balhar”, conta a administradora de empresas. Preocu-
pada, buscou ajuda profissional “Descobri a doença
após inúmeras idas ao pronto socorro. Os remédios
que, no início, aliviavam as dores, passaram a não
fazer mais efeitos, até que chegou ao ponto de to-
mar morfina”.
Sem o efeito esperado dos medicamentos, a solu-
ção recomendada era a cirurgia, método utilizado
para pacientes que não se adaptam com os remédios
ou em situações mais complicadas. “Após a primeira
operação, fiz tratamento por seis meses e tive muitos
efeitos colaterais. Ao todo, foram seis cirurgias. Hoje
estou bem, coloquei o DIU (dispositivo intrauterino),
o que reduziu bastante as dores”, revela.
Lívia considera que as mudanças de hábi-
tos também foram essenciais para a sua
recuperação. “Mudei muita coisa para
ter uma boa convivência com a do-
ença, porque só o tratamento con-
vencional não é o suficiente. Pratico
exercícios, não consumo mais carne,
embutidos e refrigerantes. Minha ali-
mentação é o mais natural possível,
mas me permito a comer umas bes-
teirinhas”.
Em parceria com uma amiga, Lívia
criou a página Endometriose Brasil,
no Facebook, onde divulga e compartilha informa-
ções com outras mulheres. Para ela, a doença não é
mais um empecilho em sua vida, conseguindo con-
viver naturalmente. “A luta não é fácil, mas é possível
controlar a doença. Precisa ter persistência, não de-
sistir do tratamento, manter os exames em dia”.
A descoberta inesperada
Aos 32 anos, a jornalista Lívia Aragão descobriu a
doença de um modo pouco diferente. Durante uma
operação para tratar a apendicite, recebeu o diag-
nóstico do médico. Imediatamente, ela começou um
tratamento à base de medicamentos controlados. “Eu
tomava pílula anticoncepcional sem interrupção, mas
comecei a ter muitas cólicas. Aí passei a tomar de três
em três meses, menstruando nos intervalos”.
Como ocorre com a maioria das mulheres que sofrem
de endometriose, o medo de Lívia era a dificuldade
para engravidar. “Eu temi em relação a isso, mas a mé-
dica disse que depende do corpo de cada pessoa, e
que eu só vou saber se poderei quando tentar”.
Para a carioca, o importante é seguir à risca as reco-
mendações do médico para ter uma vida saudável.
“Eu faço exames de seis em seis meses como ultras-
sonografia de abdômen total e transvaginal, e conti-
nuo tomando pílulas”.
IGOR PADOVESI
Ginecologista e Obstetra da USP
e do Hospital Albert Einstein.
CRM-SP é 134.933
“Nem todo mundo precisa
operar. O diagnóstico
deve ser feito por exames de imagens adequados”
LÍVIA LAZZARIN
LÍVIA ARAGÃO
FIQUE DE OLHO NOS SINTOMAS:• Cólicas fortes
• Aumento do fluxo menstrual• Sangramento durante a menstruação• Náuseas e vômitos• Dificuldades para engravidar
Aos 35 anos, Fábia Braga ressalta a sua transformação
com o maior prazer: “Eu não me sentia bem, mas hoje
estou muito feliz comigo e com o meu corpo”. Esta
confiança foi crescendo após um grande processo
sentimental no decorrer dos últimos quatro anos que
desencadeou em um emagrecimento bem-sucedido.
A pedagoga gaúcha identificou o aumento excessivo
de peso após a segunda gravidez, vendo a balança
chegar aos 100 quilos e sem efeito contrário. “Eu es-
tava com 110 quilos quanto tive minha bebê. Bateu
o desespero e não sabia como perder todo o peso”,
conta ela que, durante a juventude, não passava da
marca dos 80 quilos. “Meu aumento de peso acon-
teceu por ansiedade e também por hereditariedade”.
Adeus, preguiça!
A insatisfação com o corpo era notória e gerava des-
conforto em público. Na praia, apenas abaixo do
guarda-sol, de roupa e camisa larga. “Sentia muita
vergonha, principalmente do meu marido. Notava
que passavam as moças bonitas e magras e ele fica-
va olhando, aquilo me torturava por dentro”.
A pedagoga encontrou na natação a fórmula para sair
do sedentarismo. “Passei o ano fazendo exercícios,
mas minha perda de peso não foi evolutiva. Dos 105
quilos fui para 98, me desanimei, pois não tinha re-
sultado. Seria tortura começar um novo ano
e mais frustrante não ir à praia como
gostaria”. Uma conversa com a mãe
fez Fábia refletir e perceber que
poderia mudar sua forma físi-
ca. “Ela dizia que estava tudo
feio em mim, que sobrava
gordura para todos os lados.
Foram palavras difíceis, mas
eu entendi o que ela estava
querendo me dizer. Aliás, ela é
a minha melhor amiga”.
A partir disso, Fábia buscou ajuda
através de uma endocrinologista, que
a incentivou a passar por um processo de re-
educação alimentar. “Os 45 primeiros dias foram os
piores. Nossa, eu chorava de raiva, me achava uma
fraca. A médica cortou quase tudo o que eu gostava
de comer, mas também depois desse período ela in-
troduziu pratos um pouco mais calóricos no dia a dia.
Eu comecei a ver o resultado aparecer. A cada consul-
ta eram três quilos a menos. Quando cheguei aos 80
quilos, ela comemorou cada grama perdida comigo”.
Além da alimentação regrada (cardápio recheado de
saladas, frutas, legumes e feijão), Fábia investiu em
exercícios físicos como hidrojump e corridas frequen-
tes, e realizou uma abdominoplastia para retirar os
excessos de gordura da pele. “Cheguei aos meus 68
quilos com muita naturalidade. Aprendi a selecionar
a alimentação. Deixei de ir a festas, pois sabia que
não podia comer. Um sacrifício que valeu a pena”.
Fábia acredita que toda a superação se deve à pró-
pria determinação, o que ela aconselha para quem
deseja ter uma vida mais saudável. “Primeiro passo é
você querer mudar, segundo é trabalhar a mente, e o
terceiro é foco”. E como estão os preparativos para o
próximo verão? “Só biquíni, maiô nunca mais. Acho
que só velhinha”.
Mande um e-mail e conte sua história. Você pode virar matéria
e ajudar milhares de pessoas!
revista@cuidadospelavida.com.br
CONTE SUA HISTÓRIA PRA GENTE!
Adotou um hábito saudável?
Superou um problema de saúde?
Na busca da boa forma
HISTÓRIA DESUPERAÇÃO
POR RAFAEL MUNHOS
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“Deixei de ir a festas, pois sabia que não podia comer. Um
sacrifício que valeu a pena”
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|REVISTA CUIDADOS PELA VIDA 21
O cálcio é considerado um dos minerais mais impor-
tantes para o organismo, pois contribui em diversas
de suas funções, como crescimento, produção de
hormônios e, acima de tudo, é fundamental na for-
mação de ossos e dentes. Seu consumo é necessário
em todas as fases da vida, inclusive na infância, pois
é neste momento que se formam as reservas neces-
sárias para os anos seguintes, já que a capacidade do
corpo de absorver o cálcio e outros nutrientes diminui
com a idade.
As doses diárias de cálcio variam de acordo com fato-
res como gênero e faixa etária. Para mulheres entre 19
e 50 anos e homens entre 19 a 70 anos, são recomen-
dados 1.000mg de cálcio por dia, ou quatro copos de
leite. Grávidas, por outro lado, precisam de um aporte
maior, de 1.200mg por dia. Para as crianças, os valores
mudam: de 1 a 3 anos, a recomendação é de 500mg,
dos 4 aos 8 anos é de 800mg e dos 9 aos 18, de 1.300
a 1.500mg por dia.
Consumir pouco cálcio na infância reflete negativamente na fase adulta
A infância é um período crucial para a absorção de
cálcio. Por isso, crianças com deficiência de cálcio
possuem mais riscos de desenvolverem osteoporose
e fraturas ao envelhecer. “Além disso, tendem a apre-
sentar certa diminuição na velocidade do crescimen-
to, câimbras, queda de cabelo, insônia e problemas de
memória”, complementa a nutricionista Giovana Morbi.
Na fase adulta o consumo de cálcio deve continuar,
pois a perda desse mineral pelos ossos já começa a
se acentuar, especialmente em mulheres. Inclusive,
os nutrientes das reservas acumuladas desde a infân-
cia também vão se esvaindo gradativamente, o que
reforça a necessidade de manter o nutriente na dieta.
Necessidade de suplementação aumenta na velhice
Até na velhice o cálcio deve ser tido como priorida-
de, mesmo que neste período a absorção já não seja
mais a mesma. Em fases mais avançadas da vida, a
obtenção de determinados nutrientes apenas pela
alimentação acaba não sendo o suficiente, justamen-
te por essa dificuldade de absorção, e então a suple-
mentação se torna uma importante aliada.
“A suplementação de cálcio é indicada quando há
carência deste mineral, mas ela deve ser feita de for-
ma criteriosa”, afirma a nutricionista Suely Iglesias.
Segundo a especialista, este reforço feito por meio
da suplementação é comumente indicado não so-
mente para idosos e indivíduos com deficiência de
cálcio em geral, mas também as mulheres depois da
menopausa, já que as mudanças hormonais dessa
fase da vida propiciam o desenvolvimento da oste-
oporose, especialmente em mulheres com carência
do mineral.
Tabletes mastigáveis são uma boa opção de suplemento
Existem diversos suplementos de cálcio no merca-
do, em diferentes formatos, como comprimidos e
tabletes mastigáveis. Os tabletes
mastigáveis oferecem algumas
vantagens, como a facilidade de
engolir e sabores agradáveis, que
acabam estimulando o consumo
diário. “Os tabletes mastigáveis
são uma alternativa principal-
mente para pessoas que têm di-
ficuldade de ingestão, como os
idosos”, afirma Suely.
Caso você não esteja conse-
guindo alcançar as quantidades
recomendadas de cálcio na dieta, por meio do con-
sumo de laticínios (leite, queijos, iogurte) ou alguns
vegetais (como brócolis, couve, espinafre e rúcula),
converse com seu médico, que pode apontar a su-
plementação como uma alternativa.
IMA
GE
M: T
HIN
KST
OC
K
GIOVANA MORBI
Nutricionista formada pelo Centro
Universitário São Camilo e atua em
São Paulo.
CRN-SP: 34076
SUELY IGLESIAS
Nutricionista formada pela UFRJ,
pós-graduada em Fitoterapia
Funcional pela Unifil e atende no
Rio de Janeiro e Niterói.
CRN-RJ: 95100018
20
POR FABRÍCIO MAINENTI
A IMPORTÂNCIA DO CÁLCIO PARA TODA A VIDA
SAÚDE E TRATAMENTO
“Os tabletes mastigáveis são uma alternativa principalmente
para pessoas que têm dificuldade de
ingestão, como os idosos”
QUEM FOI QUE DISSE?
22
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Sistema imunológico
Minha filha tem 16 anos e está com o sis-
tema imunológico baixo. O que é preciso
fazer para melhorar a saúde dela?
VÂNIA SILVA
VIA E-MAIL
R: Vânia, aconselhamos procurar um
alergista ou imunologista para dar um
diagnóstico preciso. Podemos ajudar
você com uma matéria que indicamos
os nutrientes necessários para o orga-
nismo. Dê uma olhada, lá!
Cuidador
Acho interessante abordar os cuidados
que deve ter uma cuidadora com o
paciente, isso serve para mim que tenho
esquecimentos rápidos e faz com que
eu previana minha saúde mental.
SIMONE SALOMÃO LEMOS
VIA PORTAL
R: Olá, Simone! Antes de qualquer coi-
sa, ficamos felizes que tenha gostado
do nosso conteúdo, pois é feito com
carinho. Acreditamos que este mate-
rial ajude você e muitas outras pes-
soas. Em caso de dúvida, procure um
médico para auxiliá-la.
Depressão
Já tive depressão e hoje posso contar
que melhorei muito após ir ao psiquia-
tra recomendada pelo meu cardiolo-
gista. A partir daí, comecei meu trata-
mento correto.
MARIÚZA SIQUEIRA
VIA FACEBOOK
R: Que legal, Mariúza. Ficamos conten-
tes que você teve uma boa assistência
profissional e hoje está melhor. É sempre
importante identificarmos que não esta-
mos bem e buscar melhorar a nossa saú-
de. compreensão de todos os leitores.
inelatte
ALÉRGICOS: CONTÉM DERIVADOS DE LEITE E SOJA.Isento de Registro RDC nº 27/2010/ANVISA/MS
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