ENCONTROS E DESENCONTROS DE CULTURAS. Índios Legião Urbana Quem me dera Ao menos uma vez Ter de...

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ENCONTROS E ENCONTROS E DESENCONTROS DE DESENCONTROS DE

CULTURASCULTURAS

ÍndiosLegião Urbana

• Quem me deraAo menos uma vezTer de volta todo o ouroQue entreguei a quemConseguiu me convencerQue era prova de amizadeSe alguém levasse emboraAté o que eu não tinhaQuem me deraAo menos uma vezEsquecer que acrediteiQue era por brincadeiraQue se cortava sempreUm pano-de-chãoDe linho nobre e pura seda

• Quem me deraAo menos uma vezExplicar o que ninguémConsegue entenderQue o que aconteceuAinda está por virE o futuro não é maisComo era antigamente.Quem me deraAo menos uma vezProvar que quem tem maisDo que precisa terQuase sempre se convenceQue não tem o bastanteFala demaisPor não ter nada a dizer.

Quem me deraAo menos uma vezQue o mais simples fosse vistoComo o mais importanteMas nos deram espelhosE vimos um mundo doente.Quem me deraAo menos uma vezEntender como um só DeusAo mesmo tempo é trêsEsse mesmo DeusFoi morto por vocêsSua maldade, entãoDeixaram Deus tão triste.

Eu quis o perigoE até sangrei sozinhoEntenda!Assim pude trazerVocê de volta pra mimQuando descobriQue é sempre só vocêQue me entendeDo início ao fim.E é só você que temA cura do meu vícioDe insistir nessa saudadeQue eu sintoDe tudo que eu ainda não vi.

Quem me deraAo menos uma vezAcreditar por um instanteEm tudo que existeE acreditarQue o mundo é perfeitoQue todas as pessoasSão felizes...Quem me deraAo menos uma vezFazer com que o mundoSaiba que seu nomeEstá em tudo e mesmo assimNinguém lhe dizAo menos, obrigado.

Quem me deraAo menos uma vezComo a mais bela triboDos mais belos índiosNão ser atacadoPor ser inocente.

Eu quis o perigoE até sangrei sozinhoEntenda!Assim pude trazerVocê de volta pra mimQuando descobriQue é sempre só vocêQue me entendeDo início ao fim.

E é só você que temA cura pro meu vícioDe insistir nessa saudadeQue eu sintoDe tudo que eu ainda não vi.

Nos deram espelhosE vimos um mundo doenteTentei chorar

e não

consegui.

História . Colonização Espanhola da América

BULA INTERCOETERA( 1493):

Determinava a partilha do mundo

ultramarino entre espanhóis

e portugueses. Um meridiano

situado 100 léguas a oeste

do arquipélago de Cabo Verde

destinava a Portugal todos os

territórios a leste e à Espanha,

as terras localizadas a oeste

do meridiano.

Conforme o Trat. de Toledo

História . Colonização Espanhola da América

Sentindo-se prejudicados, os portugueses contestaram energicamente a BULA INTERCOETERA e exigiram sua reformulação. Depois de um período de negociações entre os dois países, um acordo foi celebrado em 1494, na cidade de Tordesilhas, na Espanha.

TRATADO DE TORDESILHAS: Substituindo a linha divisória anterior por outra, situada a 370 léguas das ilhas de Cabo Verde. Com esse tratado, tornavam-se mais amplas para Portugal as possibilidades de conquistar terras no Atlântico Ocidental, cuja existência já era do conhecimento dos portugueses.

História . Aula 01 Colonização da América Espanhola

3 – A França contesta o Tratado de Tordesilhas

A contestação francesa ao Tratado de Tordesilhas teve no monarca Francisco I o mais veemente representante. Em 1540 chegou a dizer que

“ ‘ o sol brilhava tanto para ele como para os outros’ e que ‘gostaria de ver o testamento de Adão para saber de que forma este dividiria o mundo ...’ Declarou também que só a ocupação criava o direito, que descobrir um país, isto é, vê-lo ou atravessá-lo, não constituía um ato de posse e que considerava como domínio estrangeiro unicamente ‘ os lugares habitados e defendidos’. São essas as bases da colonização moderna”.

MOUSNIER, Roland. História geral das civilizações. Os século XVI e XVII. P. 163.

História .

5 – A América Pré-Colombiana

Colonização da América Espanhola

5.1 – Os Maias(Séculos VII ao IX)

SOCIEDADE

A sociedade Maia era dividida em

quatro camadas:

Nobres: chefes, guerreiros e

administradores;

Sacerdotes: controlavam a religião

e a produção cultural;

Povo: exercia todas as funções

produtivas;

Escravos: prisioneiros de guerra.

História . Colonização da América Espanhola

• 5.2 – Os Astecas ( séculos XII ao XVI) SOCIEDADE

A sociedade asteca estava organizada da seguinte forma:

Governante supremo: comandante militar, dirigia a política externa;

Grupo dominante: sacerdotes e chefes guerreiros;

Pochtecas: grandes comerciantes;

Povo: trabalhadores urbanos e rurais;

Escravos: prisioneiros de guerra;

ECONOMIA Praticavam a agricultura( milho,

feijão, melão, baunilha, cacau, cacau

algodão e tabaco).

Utilizavam a irrigação e o sistema de

Chinampas como técnicas de cultivo.

Praticavam o artesanato fabricando roupas(para o consumo), cerâmicas, jóias e tecidos( para o mercado urbano).

Praticavam o comércio a distância e usavam o cacau como moeda.

História . Colonização da América Espanhola

5.3 – Os Incas (Séculos XIII ao XVI)

SOCIEDADE

A sociedade inca estava organizada de forma hierárquica:Inca (Filho do sol): Imperador;

Alta Nobreza: família do Inca , altosfuncionários e sacerdotes;

Nobreza: curacas ( chefes locais)juízes e comandantes militares;

Camada Média: artesãos, militares,e contabilistas;

Camponeses: massa da população;

Escravos: ligados aos curacas e ao Inca.

História . Colonização da América Espanhola

A arte astecaA arte maia

A arte inca

História . Colonização da América Espanhola

A Estrutura política metropolitanaO processo de exploração da América colonial foi marcado pela pequena participação da Coroa, devido à preocupação espanhola com os problemas europeus, fazendo com que a conquista fosse comandada pela iniciativa particular, mediante o sistema de CAPITULAÇÕES . CAPITULAÇÕES – Contratos em que a Coroa concedia permissão para

explorar, conquistar e povoar terras, fixando direitos e deveres recíprocos.

CASA DE CONTRATAÇÃO – Criada em 1503 e sediada em Sevilha; era responsável pelo controle de todo o comércio realizado com as colônias da América e foi responsável pelo estabelecimento do regime de porto único.

CONSELHO DAS ÍNDIAS – Criado em 1524, por Carlos V; a este órgão cabia as decisões políticas em relação às colônias, nomeando vice-reis e capitães gerais, autoridades militares e judiciais.

JUÍZES DE RESIDÊNCIA – Cargo responsável por apurar irregularidades na gestão de algum funcionário da metrópole na colônia.

VISITADOR – Cargo responsável por fiscalizar um órgão metropolitano ou mesmo um vice-reino, normalmente para apurar abusos cometidos.

História . Colonização da América Espanhola

A Estrutura política colonialNas colônias, o poder dos adelantados (responsáveis pela colonização) foi

eliminado com a formação dos Vice–reinados

e das Capitanias Gerais.

O território colonial foi dividido em 4 Vice-reinados: Nova Espanha; Peru; Rio da Prata; Nova Granada;

Posteriormente, o território foi redividido, surgindo as Capitanias Gerais, áreas consideradas estratégicas ou não colonizadas. Os Vice-reis eram nomeados pelo Conselho das Índias e possuíam amplos poderes.

Nas colônias, havia outras duas instâncias de poder:

AUDIÊNCIAS – Formadas pelos ouvidores; possuíam a função judiciária na América. Com o tempo, passaram a ter funções administrativas.

CABILDOS – Eram equivalentes às câmaras municipais e somente podiam participar os elementos da elite colonial. Estavam subordinados às leis espanholas, mas tinham autonomia para promover a administração local e municipal.

História . Colonização da América Espanhola A Exploração Colonial

A exploração do ouro e, principalmente, da prata passou a ser o eixo da colonização espanhola, durante os séculos XVI e XVII.

A produção colonial foi organizada a partir da exploração da mão-de-obra indígena. Formas de exploração dos nativos:

MITA – Os indígenas eram tirados de suas comunidades para trabalhar nas minas por um prazo determinado e sob um pagamento irrisório.

ENCOMIENDA - A Coroa encomendava a captura de indígenas a um intermediário - encomendero – e os distribuía aos colonizadores, que recebiam o índio como seu servo.

A servidão era justificada como um pagamento de tributos, feitos pelos índios em forma de serviço, por receberam proteção e educação cristã.

Mina da Potosí

História . Aula 01 Colonização da América Espanhola

A Sociedade Colonial

Organizada com base na exploração estabelecida pelo mercantilismo metropolitano, a sociedade colonial apresentava no topo da escala hierárquica os chapetones (espanhóis da metrópole que ocupavam altos postos militares e civis) e o clero.

A aristocracia colonial era constituída de espanhóis nascidos na América os criollos (grandes proprietários e comerciantes que, por constituírem a elite colonial, participavam das Câmaras Municipais , denominadas cabildos.

Abaixo deles, vinham os mestiços e, em seguida, os escravos negros (numericamente insignificante) e os índios, grupo mais populoso, submetido à mita e à encomienda .

Estrutura política colonialEstrutura política colonial

A colonização necessáriaA colonização necessária- ameaça de invasões estrangeiras- ameaça de invasões estrangeiras- - o sistema de capitanias hereditárias o sistema de capitanias hereditárias fracassofracasso

Governo Geral (1548): salvar as capitanias Governo Geral (1548): salvar as capitanias hereditárias;hereditárias;

- O governo geral é dividido: RJ e BA;- O governo geral é dividido: RJ e BA; Câmaras municipais: formada pelos homens Câmaras municipais: formada pelos homens

bons bons longe da fiscalização metropolitana. longe da fiscalização metropolitana.

Os “Brasis”: Invasões holandesas

• União Ibérica (1580 – 1640)• Independência da Holanda (1578) e fechamento

dos portos no Brasil.• Tentam invadir a Bahia em 1624, são expulsos;• Em 1630, invadem Pernambuco.• Maurício de Nassau passa a governar em 1637,

marcando Recife e Olinda pelo embelezamento e pela liberdade religiosa.

• Após longas batalhas, os holandeses se rendem em 1645, deixando o Brasil.

Sociedade açucareiraSociedade açucareira Fase do  AçúcarFase do  Açúcar

- alto valor na Europa- alto valor na Europa- mão-de-obra escrava africana- mão-de-obra escrava africana- O Engenho de Açúcar- O Engenho de Açúcar- Casa-Grande : habitação do senhor - Casa-Grande : habitação do senhor de engenho e sua famíliade engenho e sua família- Centro do poder / - Centro do poder / Sociedade Sociedade patriarcalpatriarcal- Sociedade litorânea, rural - Sociedade litorânea, rural fortemente estratificadafortemente estratificada

- Senzala : habitação do escravo- Senzala : habitação do escravo- Péssimas condições.- Péssimas condições.

Acreditava-se, também, que a parte habitável da Etiópia Acreditava-se, também, que a parte habitável da Etiópia era moradia de seres monstruosos: os homens de faces era moradia de seres monstruosos: os homens de faces queimadas. [...] A cor negra, associada à escuridão e ao queimadas. [...] A cor negra, associada à escuridão e ao mal, remetia no inconsciente europeu, ao inferno e às mal, remetia no inconsciente europeu, ao inferno e às criaturas das sombras. O Diabo, nos tratados de criaturas das sombras. O Diabo, nos tratados de demonologia, nos contos moralistas e nas visões das demonologia, nos contos moralistas e nas visões das feiticeiras perseguidas pela Inquisição, era, feiticeiras perseguidas pela Inquisição, era, coincidentemente, quase sempre negro.coincidentemente, quase sempre negro.

(DEL PRIORE, Mary e VENÂNCIO, Renato. (DEL PRIORE, Mary e VENÂNCIO, Renato. AncestraisAncestrais. . Uma introdução à história da África Uma introdução à história da África AtlânticaAtlântica. Rio de Janeiro: Editora Campus, 2004, p. 56). Rio de Janeiro: Editora Campus, 2004, p. 56)

África

TRANSPORTE DE ESCRAVOS EM UM NAVIO NEGREIRO

O tráfico negreiro

O tráfico negreiro

O tráfico negreiro

Mapa de um quilomboMapa de um quilombo

A Vida do escravoA Vida do escravo

- Captura e transporte da África ao Brasil;- Captura e transporte da África ao Brasil;- Trabalho escravo – diversificação;- Trabalho escravo – diversificação;- Escravo = coisa?- Escravo = coisa?

- A força do escravo na sociedade colonial; - A força do escravo na sociedade colonial;

- Resistência à escravidão: “corpo mole”; - Resistência à escravidão: “corpo mole”; tumultos; feitiçarias; mortes; suicídios; fugas e tumultos; feitiçarias; mortes; suicídios; fugas e quilombos;quilombos;

- Quilombo dos Palmares – líder Zumbi - Quilombo dos Palmares – líder Zumbi

A África não é uma parte histórica do mundo. Não tem movimentos, progressos a mostrar, movimentos históricos próprios dela. Quer isto dizer que sua parte setentrional pertence ao mundo europeu ou asiático. Aquilo que entendemos precisamente pela África é o espírito a-histórico, o espírito não desenvolvido, ainda envolto em condições de natural e que deve ser aqui apresentado apenas como no limiar da história do mundo.

(HEGEL, Friedrich. Filosofia da História. Brasília, Editora da UnB, 1995, p. 174)

Catequização Catequização

““Se edificamos com eles as suas igrejas Se edificamos com eles as suas igrejas […], eles servem a Deus e a si, nós […], eles servem a Deus e a si, nós servimos a Deus e a eles; mas não eles a servimos a Deus e a eles; mas não eles a nós. Se nos vêm buscar em uma canoa nós. Se nos vêm buscar em uma canoa […], para os ir doutrinar por seu turno, ou […], para os ir doutrinar por seu turno, ou para ir sacramentar os enfermos a para ir sacramentar os enfermos a qualquer hora do dia ou da noite, em qualquer hora do dia ou da noite, em distância de trinta, de quarenta, e de distância de trinta, de quarenta, e de sessenta léguas, não nos vêm eles servir a sessenta léguas, não nos vêm eles servir a nós, nós somos os que os imos servir a nós, nós somos os que os imos servir a eles.”eles.”VIEIRA, António. VIEIRA, António. Obras completas do Obras completas do Padre António VieiraPadre António Vieira: : SermõesSermões. Porto: . Porto: Lello & Irmão, 1959. p. 39.Lello & Irmão, 1959. p. 39.

A religiosidade na América Portuguesa

A PREOCUPAÇÃO DA IGREJA CATÓLICA COM O BRASIL

“O colono, ao transferir-se da Metrópole para a América lusitana, perdia muito da regularidade e freqüência da

tradicional vida religiosa comunitária: no Reino o número de templos, pastores e festividades sacras era muito maior do

que na Colônia. Aqui, muitos e muitos dos moradores passavam anos sem vencer um sacerdote, sem participar de

rituais nos templos ou freqüentar os sacramentos. Tal carência estrutural levou de um lado à maior indiferença de

nossos antepassados ante as práticas religiosas comunitárias, do outro, ao incremento da vida religiosa

privada, que, na falta do controle dos párocos, abria maior espaço para desvios e heterodoxias."

História da Vida Privada no Brasil: cotidiano e vida privada na América portuguesa - Direção: SOUZA, Laura de Mello {artigo de Luiz Mott - cotidiano e vivência religiosa: entre a

capela e o calundu} - organização Fernando Novais. Ed. Cia das Letras, 1997 - SP.

História História A religiosidade na América Portuguesa

Levar o catolicismo para as regiões recém descobertas, no século XVI, principalmente à América.

PRINCIPAIS OBJETIVOS DAS MISSÕES JESUÍTICAS

www.multirio.rj.gov.br

História História A religiosidade na América Portuguesa

Catequizar os índios americanos, transmitindo-lhes as línguas portuguesa e espanhola, os costumes europeus e a religião católica.

www.multirio.rj.gov.br

PRINCIPAIS OBJETIVOS DAS MISSÕES JESUÍTICAS

História História A religiosidade na América Portuguesa

Ruínas jesuíticas de São Miguel, RS.Imagem: Brasil: norte, sul, leste, oeste.São Paulo: Editora Talento, 1999.

PRINCIPAIS OBJETIVOS DAS MISSÕES JESUÍTICAS

Construir e desenvolver escolas católicas em diversas regiões do mundo.

História História A religiosidade na América Portuguesa

A REAÇÃO DA IGREJA CATÓLICA DIANTES DOS DESVIOS E HETERODOXIAS

O tribunal do "Santo" Ofício em ação. No fundo, sentado, o inquisidor-geral, e com a mão sobre a Bíblia, o réu.

www.nethistoria.com/hg

História História A religiosidade na América Portuguesa

  Tortura d'água: ao réu, preso à mesa, durante o "interrogatório" era dada água até o seu ventre se partir.

História História A religiosidade na América Portuguesa

Relato de uma visita do tribunal Santo Ofício, ocorrida em 1591-95 (Bahia, Pernambuco, Itamaracá e Paraíba).

Em Pernambuco, Beatriz Mendes foi acusada de cozinhar ao modo judaico: “toda a carne de carneiro ou de vaca que vinha do açougue para comer, lhe tirava primeiro o sebo e adubava na panela com azeite, misturando grãos com seus adubos na panela”, e preparava galinha “com azeite e com uma pequenina de cebola”.

www.revistadehistoria.com.br

História História A religiosidade na América Portuguesa

Igreja de São Pedro dos Clérigos em

Mariana, primeira cidade de Minas Gerais.

Igreja em estilo barroco de São João del-Rei remonta a época do ciclo do ouro.

AS MANIFESTAÇÕES RELIGIOSAS NA REGIÃO MINERADORA

História História A A religiosidade na América religiosidade na América PortuguesaPortuguesa

OS JESUÍTAS SÃO EXPULSOS DO BRASIL

Nos anos 20 do século XVIII, as ordens monásticas regulares- jesuítas, franciscanos, carmelitas - foram expulsas da capitania das Minas Gerais. Conventos e mosteiros não podiam ser erguidos na região.

História História A religiosidade na América Portuguesa

A expulsão das ordens monásticas regulares- jesuítas, franciscanos, carmelitas, incentivou o aparecimento das ordens religiosas leigas que representavam grupos de uma sociedade caracterizada por intensa mestiçagem.

A estratificação existente na sociedade mineradora reproduzia-se nestas ordens religiosas que competiam entre si devido à sua composição.

Por seu turno esta rivalidade desempenhava outro importante papel nas Gerais, patrocinando a construção de muitas igrejas e, estimulando a vida religiosa.

O Brasil do interior

• atuações militares;

• Drogas do sertão;

• Entradas;

• Padres jesuítas (missões jesuíticas);

• Bandeirantes (procurar ouro, destruir quilombos, escravizar ou caçar índios)

• Caminho do gado (para longe das plantações de cana)

tropeirostropeiros

Feijão tropeiroFeijão tropeiro

TratadosTratados Em termos práticos, a desordem nas fronteiras acabou Em termos práticos, a desordem nas fronteiras acabou

triplicando as áreas economicamente ocupadas por triplicando as áreas economicamente ocupadas por representantes ou indivíduos ligados à atividade colonial representantes ou indivíduos ligados à atividade colonial portuguesa. portuguesa.

Para resolver esse impasse, os governos ibéricos decidiram Para resolver esse impasse, os governos ibéricos decidiram utilizar um novo critério que pudesse redesenhar os limites utilizar um novo critério que pudesse redesenhar os limites territoriais sem provocar uma eventual perda para cada uma territoriais sem provocar uma eventual perda para cada uma das nações envolvidas.das nações envolvidas.

Tratado de Utrecht, 1713 e 1715.Tratado de Utrecht, 1713 e 1715. Tratado de Madri, de 1750.Tratado de Madri, de 1750. Tratado de Santo Idelfonso, 1777Tratado de Santo Idelfonso, 1777 Tratado de Badajoz, 1801Tratado de Badajoz, 1801

O Brasil do ouroO Brasil do ouro

Fim do século XVII: descobrem ouro no Fim do século XVII: descobrem ouro no sudeste;sudeste;

Muda toda a estrutura social, política e Muda toda a estrutura social, política e econômica do Brasil;econômica do Brasil;

A capital muda para o Rio de Janeiro, pois o A capital muda para o Rio de Janeiro, pois o centro econômico muda seu eixo;centro econômico muda seu eixo;

Surgimento de uma classe média urbana;Surgimento de uma classe média urbana; Crescimento gigantesco da população;Crescimento gigantesco da população; Utilização do ouro para pagar dívidas com a Utilização do ouro para pagar dívidas com a

Inglaterra.Inglaterra.

Revoltas coloniaisRevoltas coloniais

NativistasNativistas: queriam somente melhorias : queriam somente melhorias no sistema de exploração ou preços de no sistema de exploração ou preços de escravos e produtos, sem independência escravos e produtos, sem independência (Beckman, Emboabas, Mascates, Vila (Beckman, Emboabas, Mascates, Vila Rica);Rica);

ConjuraçõesConjurações emancipacionistas: emancipacionistas: queriam a independência. Mineira queriam a independência. Mineira (elitista) e Baiana (popular)(elitista) e Baiana (popular)