Post on 20-Jul-2018
Objetivos do nosso encontro
• Buscar conhecer alguns elementos da liturgia da Igreja que podem ser aplicados a Música e ao Canto na Celebração
• Questionar nossa realidade e traçar caminhos que precisamos percorrer
Ponto de Partida
• Que compreensão temos da Eucaristia?
• De que forma nos sintonizamos na Celebração?
• O que é celebrar a Eucaristia?
• O que é exercer o ministério na Eucaristia?
• Que tempo cada ministério dedica para se preparar para a celebração?
• Quantas vezes no ano o grupo saiu para rezar juntos?
• Qual a sua maior motivação para cantar/tocar na Igreja?
Assim vamos entendendo
• O que celebramos? • Quem Celebra? • Para que
Celebramos?
n A eucaristia como sacramento Pascal
n Povo de batizados,
povo sacerdotal unido a Cristo.
n Para sermos um só
povo em seu Amor
A realidade Pascal
A realidade de Messe de Batizados
Consideremos sempre estas 3 realidades
A realidade interna e externa:
Vivência e Missão daquilo
que celebramos
Qual a função ministerial da música litúrgica?
• Esteja intimamente ligada à ação litúrgica a ser realizada, quer exprimindo mais suavemente a oração, quer favorecendo a unanimidade, quer, enfim, dando maior solenidade aos ritos sagrados.
• Não use melodias que já revestiram outros textos não litúrgicos.
• Respeite a sensibilidade religiosa de nosso povo
• Seja adequada ao tipo de celebração na qual será executada.
• Leve em conta o tempo do ano litúrgico.
• Esteja em sintonia com os textos bíblicos de cada celebração, especialmente com o Evangelho, no que diz respeito ao canto de comunhão.
• Esteja de acordo com o tipo de gesto ritual
• Tenha um texto bíblico inspirado na bíblia
• Não seja banal e nem leve a pessoa a se expor ou ser exposta. (ex: homenzinho torto)
Todo canto serve para a celebração?
• Temos o costume de reduzir ou ampliar demais a função de um canto.
• Às vezes, basta ter a palavra glória, que já achamos que serve para a missa, não é assim.
Primeiro Grau
• Ritos Iniciais: – Saudação de quem preside junto com a resposta do
povo – A oração do dia
• Liturgia da Palavra: – Aclamação ao Evangelho
Primeiro Grau
ü Liturgia Eucarística: – Oração sobre as Oferendas – Prefácio com o diálogo e o Santo – Doxologia final – A Oração do Senhor com seu convite e o
embolismo – A saudação da paz – A oração pós-comunhão.
Segundo Grau
ü O Senhor tende piedade ü O Hino de Louvor ü O Cordeiro de Deus ü A profissão de fé ü A oração dos fiéis
Terceiro Grau
• Os cantos processionais de entrada e comunhão
• O Salmo Responsorial • As leituras da Sagrada Escritura
Canto de Entrada
* Como parte dos ritos iniciais, ou seja, do rito de acolhida, o canto de entrada tem a função sobretudo de criar comunhão através da união das vozes da assembleia litúrgica.
* Ao cantar, todos exercem sua função sacerdotal na celebração. Pelo canto a assembleia é introduzida no mistério que esta ali pra celebrar, isto é, o mistério da paixão-morte-ressurreição do Cristo.
* O canto de entrada não tem a função de receber aquele que preside ou a equipe de celebração.
Canto que acompanha a ação ritual
• É um canto processional. • Ele acompanha a AÇÃO RITUAL
– É importante considerarmos que o canto de entrada tem seu sentido e sua função enquanto esta acontecendo a ação ritual, ou seja, enquanto há a procissão de entrada até que o presidente da celebração se dirige para a sua cadeira presidencial. Quando ele conclui esta ação o ministério de musica também vai concluindo o canto.
Cuidados com as letras
• Existem muitas letras hoje que realçam o individualismo: EU VIM, EU ESTOU AQUI, MEU SENHOR!
• Atenção aos erros: Estaremos aqui reunidos...
• Estaremos ou estamos?
* Cuidado com a expressão INVOCAREMOS A SANTÍSSIMA TRINDADE CANTANDO
* A ação divina precede a ação humana: é o Pai que chama, o Filho que acolhe e o Espírito que congrega.
Fiquemos de Pé! Feche os olhos! Bata palmas! Incline a cabeça! Ponha a mão no seu coração!
• Tem como função preparar a Assembléia para ouvir a Palavra de Deus e celebrar dignamente os santos mistérios.
• Celebra-se neste momento a Misericórdia divina
• São atitudes básicas: • Reconhecer-se pecador, culpado e necessitado
de purificação (Lc 18,9-14) • Reconhecer-se pecador como expressão de
temor diante da experiência do Deus Santo (Lc 5,8 ; Is 6,1-7)
Sua estrutura * Introdução do Rito pelo Presidente da Celebração
* Momento de Silêncio
* Recitação de uma fórmula para reconhecer-se pecador (canto ou da oração).
* Absolvição Geral: o padre se inclui
Erro x Desafio
• Damos ao ato penitencial uma responsabilidade que não é só dele, mas de toda celebração
• A Eucaristia como um todo é para a remissão dos pecados e não só o ato penitencial.
HINO DE LOUVOR
* é um hino antiquíssimo e venerável, pelo qual a Igreja, congregada no Espírito Santo, glorifica e suplica a Deus Pai e o Cordeiro.
* O texto deste hino não pode ser substituído por outro. Entoado pelo sacerdote ou, se for o caso, pelo cantor ou o grupo de cantores, é cantado por toda a assembleia, ou pelo povo que o alterna com o grupo de cantores ou pelo próprio grupo de cantores. ...
* É cantado ou recitado aos domingos, exceto no tempo do Advento e da Quaresma, nas solenidades e festas e ainda em celebrações especiais mais solenes” (n. 53).
Erros
• Chamado até indevidamente de canto de glória. Acabou, em muitos lugares, sendo vinculado ao Ato penitencial, quando uma coisa não tem nada a ver com a outra.
• “Agora que fomos perdoados, vamos alegrar-nos, agradecer e louvar a Deus com um canto de glória”
O que é então?
• É um hino pascal que surgiu nas Igrejas do Oriente no contexto do Louvor matinal.
• Não é mera aclamação trinitária, embora tenha caráter trinitário, como os hinos em geral. É um hino ao Pai, por Cristo, no Espírito Santo.
• Inicialmente era entoado somente pelo papa em dias solenes, após o Kyrie eleison. Depois foi liberado para os sacerdotes em sua primeira Missa cantada e na festa da Páscoa.
• Era cantado sempre após o Kyrie eleison.
Fidelidade ao Texto
* “o hino do Glória não seja substituído por qualquer hino de louvor ou por paráfrases que se distanciam demasiadamente de seu sentido original” (n. 308)
Salmo Responsorial
• “É uma parte integrante da Liturgia da Palavra”
• Tem grande importância litúrgica e pastoral.
• Serve de ressonância poética a palavra proclamada anteriormente.
� Prolonga em tom contemplativo a primeira leitura
� “Trata-se de compreender o sentido espiritual do salmo e meditá-lo profundamente” (IELM 21)
� É um dos elementos mais antigos da Liturgia da Palavra
� Salmo é também Palavra de Deus
� Convertê-lo em Oração da Igreja
A Palavra Salmo
• Orações acompanhadas com Instrumentos Musicais.
• “o canto do Salmo ou da resposta contribui muito para compreender o sentido espiritual do salmo e para meditá-lo profundamente”
Aqueles que exercem o Ministério de Salmistas
• Tem conseguido interiorizar e meditar o Salmo?
• Ele tem sido fonte de oração para você?
• Continuamos simplesmente chegando alguns minutos antes, preocupados somente em pegar a melodia do salmo?
Lugar de Proclamação
� “O salmo é cantado por um salmista estando no Ambão.
� Quem realiza o salmo é o Salmista e não o leitor da primeira leitura”(IELM 22)
O que se pede do Salmista
• Atitude Espiritual
• Dotado da arte de Salmodiar (IELM
• Tenham facilidade na pronunciação e na dicção
O que se pede da Paróquia � Que promova momento de formação para os
Salmistas
� Bíblica ○ conhecer os textos
� Litúrgica ○ ligá-los ao Mistério Pascal. ○ Atentos a Espiritualidade do Tempo Litúrgico
� Técnica � Técnicas Vocais � Melodias � Aquisição de Cds Litúrgicos
Aclamação ao Evangelho
• É composto basicamente pelo Aleluia (exceto no tempo quaresmal).
• Aleluia (Hallelu-Jah) tem sua origem na liturgia judaica, ocupa lugar de destaque na tradição cristã
• Expressão do acolhimento solene do Cristo- Palavra
Um exemplo
* Aleluia! Aleluia! Aleluia!
* “Pelo evangelho o Pai nos chamou, a fim de alcançarmos a glória de nosso Senhor Jesus Cristo."
Canto das Oferendas
• Este canto, que acompanha o gesto de colocar os bens em comum, para as necessidades da comunidade juntamente com o pão e o vinho.
• Não precisa necessariamente falar de pão e de vinho ou de ofertório
Santo
• Para concluir o Prefácio da Oração Eucarística, o povo todo aclama o Senhor com as palavras que Isaías ouviu os Serafins cantarem no Templo, na sua visão
• Cf. Isaías 6,3 e Mt 21,9
• É um canto que pertence à comunidade toda
• É importante manter a fidelidade
• Evite-se: Santo Mil vezes Santo, O céu e a terra passará, mas sua palavra não passará
Aclamação Memorial
• Expressam o anúncio do Mistério Pascal, comemorando o abaixamento e a glorificação do Senhor e pedindo a sua vinda.
• É momento de memorial e não de devoção da presença real. Portanto, não se deve substituir essa aclamação por um canto eucarístico/adoração
O grande Amém
• Concordando com toda a Oração Eucarística, proclamada por quem preside, assumem-na solene e enfaticamente como sua.
• O amém pode ser repetido.
Oração do Senhor
• Introduz nossa preparação imediata para a participação no banquete pascal
• O canto do pai-nosso ajuda a superar a forma apressada do nosso povo. Escolham uma melodia simples.
Aclamação: vosso é o Reino
• Pode também ser cantada em algumas celebrações
• Desenvolve e conclui o embolismo que segue a oração do Senhor
Canto do Cordeiro
• Este canto acompanha o partir do pão, antes de se proceder à sua distribuição.
• Não deve ser usado como se fosse uma maneira de encerrar o movimento criado na assembleia durante o abraço da paz.
• É repetido enquanto acontece a fração do pão.
• Ele não é necessariamente um canto do povo e pode ser cantado apenas pelo coral.
• Quem inicia este canto não é quem preside, mas a assembleia
• Manter a fidelidade ao texto é importante
• Evite: Cordeiro de Deus que tira OS PECADOS
Canto de Comunhão
• Visa fomentar o sentido de unidade. • É um canto que expressa o gozo pela unidade
do Corpo de Cristo e pela realização do Mistério que está sendo celebrado.
• Por isso, a maior parte dos hinos eucarísticos utilizados tradicionalmente na Adoração ao Santíssimo não é adequada para este momento.
• Que ele projete a assembleia como um todo, e cada uma das pessoas que participam, para a constituição do Corpo Místico de Cristo.
• É um canto que acompanha a ação ritual
Canto pós-Comunhão
• Este canto não é necessário e às vezes nem desejável.
• Recomenda-se o silêncio sagrado, um momento de interiorização após a movimentação ou exultação que poderá ser caracterizado pela procissão da comunhão.
• Ao optar pelo canto, seria mais desejável e proveitoso que esse canto fosse uma ressonância da Liturgia da Palavra
Atenção a alguns elementos gerais
• Para onde o canto deve nos levar? Para uma participação ou para um surdez?
• Cuidado com o volume dos instrumentos
• Atenção a assembleia que participa
• Evitem melodias/tons que impossibilitem a participação da assembleia
* Cuidado com a dispersão
* Evitem as conversas paralelas
* Evitem as saídas na hora do homilia
* Por que muitos “músicos” não comungam na celebração que exercem seu ministério?
* Estejam atentos aos ritos
* É importante a participação de cada representante dos grupos nas reuniões de pastoral litúrgica da Paróquia.
* Evitem a BENDITA COMPARAÇÃO