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Misturas BetuminosasAgregados
Universidade do Minho Departamento de Engenharia Civil
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Carlos Palha, 2008
EN 13043
Agregados para misturas betuminosas e tratamentos superficiais para estradas, aeroportos e outras áreas de circulação
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Carlos Palha, 2008
Granulometria (análise granulométrica)
Resistência (Los Angeles/MicroDeval)
Forma (índices de forma/achatamento)
Limpeza (equivalente de areia e azul de metileno)
Características dos agregados grossos e finos
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Requisitos gerais de granulometriaClassificação segundo a EN 13043
Agregado grosso - designação dada às fracções granulométricas com partículas de maior dimensão, para as quais D é menor ou igual a 45 mm e d maior ou igual a 2 mm
Agregado fino - designação dada às fracções granulométricas com partículas de menor dimensão, para as quais D é menor ou igual a 2 mm, com predominância das partículas retidas no peneiro de 0,063 mm
Finos - fracção de um agregado que passa no peneiro 0,063 mm
Fracções granulométicas - Todos os agregados devem ser descritos em termos de fracção granulométrcom a designação d/D.
Granulometria EN 933-1
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NOTA Os valores arredondados mostrados entre parêntesis podem ser usados como descrições simplificadas da dimensão dos agregados.
0124-
6,3 (6)810-
12,5 (12)141620-
31,5 (32)40-
63
0124
5,6(5)-8
11,2 (11)--
16-
22,4 (22)31,5 (32)
-4563
0124-8----
16--
31,5 (32)---
63
Série de base + série 2 mm
Série de base + série 1 mm
Série de basemm
Tamanho de peneiros para especificação da fracção granulométrica
Granulometria - EN 933-1
EN 13043 - Agregados para misturas betuminosas e tratamentos superficiais para estradas, aeroportos e outras áreas de circulação
0,0630,1250,5124
6,310
12,5141620
31,540
Série de base + série 2
mm(Misturas Betuminosas)
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Granulometria EN 933-1 (I)
O ensaio
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Curva granulométrica dos agregadosGranulometria EN 933-1 (II)
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Requisitos gerais de granulometriaClassificação segundo a EN 13043
a Quando os peneiros calculados como 1,4 D e d/2 não são números exactos dos peneiros previstos na série R20 da norma ISO 565:1990, deverá ser adoptado o peneiro de dimensão mais próxima.b Se a percentagem retida em D for <1%, em massa, o produtor deverá documentar e declarar a granulometria tipo, incluindo os peneiros D, d, e d/2 e os peneiros, da série de base mais a série 1 ou da série de base mais a série 2, compreendidos entre d e D.c Para agregados grossos de dimensão d/D, em que D/d<2, das categorias Gc 85/15, Gc 85/20 e Gc 85/35, o valor da percentagem, em massa, que passa em D pode ser reduzido de 5%, de acordo com a aplicação particular ou a utilização final.
GA 90GA 85--90 a 99
85 a 9998 a 10098 a 100
100100
D ≤ 45 ed = 0
Granulometria
extensa
GF 85--85 a 99 -100D ≤ 2Fino
Gc 85/350 a 50 a 3585 a 99 c98 a 100100
Gc 85/200 a 50 a 2085 a 99 c98 a 100100
Gc 85/150 a 20 a 1585 a 99 c98 a 100100
Gc 90/200 a 50 a 2090 a 9998 a 100100
Gc 90/150 a 50 a 1590 a 9998 a 100100
Gc 90/100 a 20 a 1090 a 99100100D > 2Grosso
d/2 adDb1,4 Da2 D
CategoriaG
Percentagem que passa, em massaDimensão
mmAgregado
Granulometria EN 933-1 (III)
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Limites gerais e tolerâncias para a granulometria de agregado grosso no peneiro intermédio
a Quando os peneiros de dimensão intermédia, calculados como acima indicado, não forem valores exactos de peneiros de acordo com a série R20 da ISO 565:1990, deverá ser adoptado o peneiro de dimensão mais próxima.
GNRSem requisito
G25/17,5± 17,520 a 70D / 2≥ 4
G20/15± 1520 a 70
G25/15± 1525 a 80D / 1,4< 4
Tolerâncias nas granulometrias declaradas
pelo produtorLimites gerais
CategoriaG
Limites gerais e tolerâncias no peneiro intermédio
Percentagens de massa que passaPeneiro intermédio a
mmD/d
a À excepção das categorias GA90 e GA85 as tolerâncias de ± 5 são adicionalmente limitadas pelos requisitos para a percentagem que passa em D no Quadro 2 (GA90, GA85).b Excepto para a categoria f3 (teor em finos ≤ 3%).
GTCNRSem requisitoSem requisitoSem requisito
GTC20± 3 b± 20± 5 a
GTC10± 3 b± 10± 5 aTolerânciasPercentagem
que passa, em massa
CategoriaGTC
0,063D/2DDimensão do
peneiromm
Tolerâncias para a granulometria tipo declarada pelo produtor de agregado fino e de agregado de granulometria extensa 0/D com D ≤ 8 mm
Granulometria EN 933-1 (V)
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Teor em finos
Categorias para os valores máximos do teor em finos
fNRSem requisito
f3f10f16f22
fDeclarado
≤ 3≤ 10≤ 16≤ 22> 22
Fino
fNRSem requisito
f0,5f1f2f4
fDeclarado
≤ 0,5≤ 1≤ 2≤ 4> 4
Grosso
Categoriaf
Percentagem que passa no peneiro
de 0,063 mmAgregado
Granulometria EN 933-1 (VI)
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Qualidade dos finos - Ensaio de Azul de Metileno EN 933-9 (I)
Categorias para os valores máximos de azul de metileno (MBF)
a A categoria MBFNT indica não serem necessários ensaios
MBFNRSem requisito
MBFNT aMBF10MBF25
MBFDeclarado
-≤ 10≤ 25> 25
CategoriaMBF
MBFg / kg
Esta norma especifica que a dimensão das partículas para o ensaio estão compreendidas entre 0 e 2 mm
MBF: valor que define, de forma eficaz, a maior ou menor sensibilidade à água (grau de limpeza ou existência de materiais sensíveis à água no agregado, as argilas).
Por vezes recorre-se àcaulinite (argila pura) para facilitar o ensaio
101
1 ×=MVMB
10'
1
1 ×−
=M
VVMB
MB – Valor de Azul de Metileno (g corante/ kg da fracção 0/2mm)M1 – massa do provete, gV1 – volume de solução injectada, mlV’ – volume de solução adsorvida pela caulinite, ml
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O ensaio
Qualidade dos finos - Ensaio de Azul de Metileno EN 933-9 (II)
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• material é plástico (SE < 20) Limites de Atterberg ou V. Azul de Metileno
Qualidade dos finos - Ensaio de equivalente de areia EN 933-8 (Não está incluído na EN 13043)
Avaliar a quantidade de matéria muito fina associada a materiais mais grosseiros – permite definir com rapidez se um agregado está ou não limpo
• material não plásticos (SE > 30)
Esta norma especifica que a dimensão das partículas para o ensaio estão compreendidas entre 0 e 2 mm
h1
h2
SE =h1
h2x 100
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O ensaio
Material emsuspensão(finos)
Material depositado
(areia)
Qualidade dos finos - Ensaio de equivalente de areia EN 933-8 (Não está incluído na EN 13043)
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Forma do agregado grosso – Índice de Achatamento EN 933-3
Categorias para os valores máximos do índice de lamelação
FlNRSem requisito
Fl10Fl15Fl20Fl25Fl30Fl35Fl50
FlDeclarado
≤ 10≤ 15≤ 20≤ 25≤ 30≤ 35≤ 50> 50
CategoriaFI
Índice de lamelação
Forma das partículas de agregado: aproximadamente cúbica; não aconselhável a utilização de partículas lamelares ou alongadas – mais frágeis.
O índice de achatamento, FI é calculado pela seguinte equação:
FI = (M2/M1) x 100Onde:
M1 – é a soma das massas das partículas de cada uma das fracção granulométricas di/DiM2 – é a soma das massas das partículas de cada uma das fracção granulométricas que passa pelo peneiro de barras correspondente,
com ranhura de largura Di/2
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Forma do agregado grosso – Índice de Forma EN 933-4
Categorias para os valores máximos do índice de lamelação
FlNRSem requisito
Fl10Fl15Fl20Fl25Fl30Fl35Fl50
FlDeclarado
≤ 10≤ 15≤ 20≤ 25≤ 30≤ 35≤ 50> 50
CategoriaFIÍndice de lamelação
O índice de forma, SI é calculado pela seguinte equação:
SI = (M2/M1) x 100Onde:
M1 – é a massa do provete de ensaioM2 – é massa das partículas não-cúbicas
Medir o comprimento L e a espessura E de cada partícula utilizando o paquímetro de relaçãoL/E=3. As partículas com relação L/E>3 são classificadas como não-cúbicas
L
E
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Resistência à fragmentação do agregado grosso – Coeficiente de Los Angeles EN 1097-2
O ensaio deve ser efectuado sobre o agregado passado no peneiro #14 mm e retido no de #10
O Coeficiente de Los Angeles écalculado da seguinte forma:
LANRSem requisito
LA15LA20LA25LA30LA40LA50
LADeclarado
≤ 15≤ 20≤ 25≤ 30≤ 40≤ 50> 50
CategoríaLACoeficiente Los Angeles
505000 mLA −
=peso amostra (5000gr);nº e peso esferas (variável/curva granulométrica); nº rotações (500). Categorias para os valores máximos do coeficiente Los
Angeles
m – massa retida no peneiro de #1.6 mm
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Resistência à fragmentação do agregado grosso – Coeficiente de Los Angeles EN 1097-2
O ensaio
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Resistência ao desgaste do agregado grosso – Coeficiente micro-Deval EN 1097-1 (I)
O Coeficiente micro-Deval écalculado da seguinte forma:
5500 mM DE
−=2 amostas de 500g cada
5000g de pequenas esferas;2.5lts água; nº rotações (12000 a 100RPM). m – massa retida no peneiro de #1.6 mm
Categorias para os valores máximos de resistência ao desgaste
MDENRSem requisito
MDE10MDE15MDE20MDE25MDE35
MDEDeclarado
≤ 10≤ 15≤ 20≤ 25≤ 35> 35
CategoriaMDE
Coeficiente micro-Deval
Parâmetro muito solicitado em agregados para camadas de desgaste
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O ensaio
Antes do ensaio micro-Deval Depois do ensaio micro-Deval
Resistência ao desgaste do agregado grosso – Coeficiente micro-Deval EN 1097-1 (II)
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Resistência ao polimento do agregado grosso para camadas de desgasteEnsaio de polimento acelerado EN 1097-8
Permite quantificar a perda de rugosidade superficial das partículas
Categorias para os valores mínimos de resistência ao polimento
PSVNRSem requisito
PSV68PSV62PSV56PSV50PSV44
PSVDeclarado
≥ 68≥ 62≥ 56≥ 50≥ 44
Valores intermédios e valores < 44
CategoriaPSV
Coeficiente de polimento acelerado
Depósito de água
Depósitos dos abrasivos
Massa
Roda com amostras
Pneu em borracha maciça
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Pêndulo Britânico
Quantificar o coeficiente de polimento acelerado (três situações distintas: antes, durante e depois do ensaio de polimento)
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Recomenda-se a sua utilização quando as condições de traçado e tráfego são desfavoráveis (curvas, cruzamentos, velocidades elevadas, tráfego intenso).
Muito bom> 0,55
A utilizar em condições normais de traçado e tráfego.Bom0,45 a 0,55
Só deverá ser empregue em condições de tráfego e traçado favoráveis.
Regular0,35 a 0,45
Não deverá, em princípio, ser empregue isoladamente em camadas de desgaste
Mau< 0,35
InterpretaçãoClassificaçãoCoeficiente de Polimento
Acelerado (PSV)
Resistência ao polimento do agregado grosso para camadas de desgasteEnsaio de polimento acelerado EN 1097-8
Algumas considerações do caderno de encargos da ex-JAE
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Massa volúmica e absorção de água das partículas EN 1097-6- A massa volúmica é um dado importante para a formulação.- A absorção de água permite perceber o comportamento dos agregados com o betume durante a mistura e além disso serve como ensaios de selecção para a resistência ao gelo-degelo
Agregado grosso
Absorção de água (WA24)
4
4124
)(100M
MMWA −×=
M4
M1
M2
wa MMM ρρ ×−
=)( 24
4
wrd MMM ρρ ×−
=)( 21
4
wssd MMM ρρ ×−
=)( 21
1
Baridade aparente das partículas
Massa volúmica das partículas saturadas
Massa volúmica das partículas secas
ρw
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Massa volúmica e absorção de água das partículas EN 1097-6- A massa volúmica é um dado importante para a formulação.- A absorção de água permite perceber o comportamento dos agregados com o betume durante a mistura e além disso serve como ensaio´de selecção para a resistencia ao gelo-degelo
Agregado fino
Absorção de água (WA24)
4
4124
)(100M
MMWA −×=
)( 324
4
MMMM
a −−=ρ
)( 321
4
MMMM
rd −−=ρ
)( 321
1
MMMM
ssd −−=ρ
Baridade aparente das partículas
Massa volúmica das partículas saturadas
Massa volúmica das partículas secas
24 hrs 110ºC
Balança
Balança M1
Balança M2 Balança M3
M4
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Marcação CE de agregados – Ficha de produto
O ensaio