Electricidad e 2

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Corrente Elétrica

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Prevenção

O corpo humano quando submetido a uma tensão, é percorrido por uma corrente eléctrica.

As correntes eléctricas e o corpo humano

Efeitos Fisiopatológicos Efeitos mais frequentes:

Contracção dos musculos (Tetanização); Fibrilação ventricular; Queimaduras.

As correntes eléctricas e o corpo humano

Intensidade

Ic: corrente que circula pelo corpo

Uc: tensão aplicada ao corpo (tensão de

contacto) R: resistência do corpo t: tempo de passagem da

corrente

Diferentes parâmetros do risco eléctrico

Intensidade/tempo

Zona 1 Habitualmente nenhuma

reacção Zona 2 Habitualmente

nenhum efeito fisiológico perigoso

Zona 3 Contracções musculares,

etc. Zona 4 Possibilidade de fibrilação

ventricular

Diferentes parâmetros do risco eléctrico

Tensão de contacto. Tensão de Segurança(cont.) O valor da tensão de contacto correspondente ao limite

superior, indefinidamente suportável pelo organismo sem gerar efeitos fisiopatológicos perigosos chama-se

Tensão limite convencional ou tensão de segurança

Diferentes parâmetros do risco eléctrico

Tensão de contacto. Tensão de Segurança(cont.) A regulamentação portuguesa estipula os seguintes valores:

50 V: quando não há massas susceptíveis de serem empunhadas.

25 V : quando há massas susceptíveis de serem empunhadas ou aparelhos de utilização portáteis com massas acessíveis (para os circuitos em que haja tomadas é esta a tensão que deve ser observada).

Diferentes parâmetros do risco eléctrico

Tensão de Tensão de contactocontacto

VV

Tempo máximo de actuação do aparelho Tempo máximo de actuação do aparelho de protecção (s)de protecção (s)

25

50

70

80

110

150

220

280

5

1

0,5

0,4

0,2

0,1

0,05

0,03

Diferentes parâmetros do risco eléctrico

Sistema de Protecção contra Contactos Directos

Medidas Praticas de Segurança

Contacto Directo É o contacto de uma pessoa com uma parte

activa de um equipamento ou instalação habitualmente sob tensão.

Sistema de Protecção contra Contactos Directos

Afastamento das partes activas Uso de tensão reduzida de segurança Interposição de obstáculos Recobrimento das partes activas da instalação

Medidas Praticas de Segurança

Sistema de Protecção contra Contactos Indirectos

É o contacto de uma pessoa com uma massa metálica colocada acidentalmente sob tensão por uma defeito de isolamento.

Sistema de Protecção contra Contactos Indirectos

Utilização de um dispositivo de corte automático da alimentação em caso de defeito

Disjuntor ou interruptor sensível à corrente diferencial residual. Para uma perfeita protecção contra contactos indirectos, três condições

são imperativas: Utilizar diferencial de média ou alta sensibilidade Ter uma resistência de terra de valor correcto Ter ligado a este eléctrodo de terra todas as massas metálicas da instalação.

Sistema de Protecção contra Contactos Indirectos

Um dispositivo diferencial não associado com a ligação à terra das massas metálicas não oferece garantias de funcionamento. A

corrente de defeito pode não o fazer funcionar.

Quatro principais casos de electrocussão

Quatro principais casos de electrocussão

Protecção diferencial

Ausência de defeitoI1=I2

Presença de defeitoI1>I2 com I1-I2=If

O circuito de detecção do diferencial vai registar esta diferença entre a corrente “que entra” e a corrente “que sai” e provocar a abertura dos contactos.

Principio de funcionamento do disjuntor diferencial

1. Contacto de potência 2. Encravamento mecânico 3. Elemento de rearme 4. Toroide magnético 5. Bobinas Principais 6. Bobina de detecção 7. Relé de detecção 8. Relés térmico e

electromagnético 9. Botão e resistência de

teste

Estrutura interna de um disjuntor diferencial

Principio de funcionamento do disjuntor diferencial

Principio de funcionamento do disjuntor diferencial

Principio de funcionamento do disjuntor diferencial

Estrutura interna de um disjuntor diferencial tetrapolar

Classes de sensibilidade Os aparelhos a corte diferencial funcionam desde que a corrente

de fuga - ou residual- medida tenha um certo valor, chamado limiar de funcionamento ou sensibilidade IN

As classes de sensibilidade são:

Baixa sensibilidade IN >1000 mA

Média sensibilidade 30<IN<=1000 mAAlta sensibilidade 12<IN <=30 mAMuito alta sensibilidade IN <=12 mA

Disjuntor diferencial

Disjuntor diferencial Sobrecarga e curto-circuito Defeitos de isolamento Correntes de fuga à terra

Interruptor diferencial

Contactos indirectos

Dispositivos diferenciais

Onde prever protecção diferencial Protecção diferencial até 30 mA

Instalações onde a ligação à terra apresenta valores elevados

Explorações agrícolas Aparelhos eléctricos utilizados na via publica (maquinas de

gelados e máquinas de diversão infantil) Laboratórios e salas técnicas de estabelecimentos escolares Estaleiros Stands de feiras Parques de campismo e caravanismo Marinas Locais onde exista o risco de corte do condutor de protecção

Onde prever protecção diferencial Protecção diferencial até 30 mA

Casas de banho Iluminação exterior Tomadas de corrente para pequenos electrodomésticos Aparelhos eléctricos portáteis Piscinas, lagos e fontes.

Terra Massa condutora da Terra. A corrente que flui através

do corpo humano escoa-se, em geral, para o terreno. A terra está directamente relacionada com quase todos os

sistemas de protecção

Ligação à terra

O Eléctrodo de Terra Conjunto de

materiais condutores enterrados destinados a assegurar boa ligação eléctrica com a terra.

Ligação è terra para protecção Desviar para a terra todas as correntes defeito

perigosas.

Ligação à terra para funcionamento Ligação do condutor neutro da rede publica , caminhos

de ferro, etc.

Ligação à terra para execução de trabalhos garantir a integridade fisica daqueles que operam sobre

elementos sobre tensão.

Ligação à terra

Resistência da terra Resistência eléctrica de um eléctrodo e do terreno

circundante

Esta grandeza que condiciona a difusão da corrente no solo depende: da resistividade do terreno da forma e dimensões do eléctrodo

A função das redes de terra é assim escoar para a terra correntes perigosas produzidas por um defeito ou uma sobretensão e criar uma zona equipotencial em certos locais

Devem ser ligados à terra:As massas metálicas acessíveis dos aparelhos

eléctricosos contactos de terra das tomadas de correnteAs estruturas metálicas dos edifíciosOs elementos metálicos das casas de banho, piscinas

A resistência de um eléctrodo de terra dependeda natureza mais ou menos condutora do solo

50

50

Valor médio da resistividadeValor médio da resistividadeNatureza do terrenoNatureza do terreno

500

500

3000

3000

Terrenos cultiváveis e férteis

Terraplanagens compactas e húmidas

Terrenos cultiváveis pouco férteis

Terraplanagens

Solos pedregosos escalvados

Areias secas impermeáveis

Tratamento de um terrenoTerrenos de aluviões oferecem as melhores

condiçõesRegiões ricas em vegetaçãoSais mineraispedaços de carvão ( ou de grafite em pó)produtos específicos

Tipos de Eléctrodos Eléctrodo em forma de estaca Eléctrodo em forma de placa Eléctrodo em forma de anel Eléctrodo em forma de estrela Eléctrodo em forma de malha Eléctrodo em forma de naturais

Tipos de Eléctrodos Eléctrodo em forma de estaca

Tipos de Eléctrodos Eléctrodo em forma de estaca

Tipos de Eléctrodos Eléctrodo em forma de placa

Tipos de Eléctrodos Eléctrodo em forma de anel Eléctrodo em forma de estrela Eléctrodo em forma de malha

Tipos de Eléctrodos Eléctrodo em forma de anel

Fusíveis

Fusíveis glProtegem os circuitos contra as pequenas e

as grandes sobrecargas. Curto circuitos.

Fusíveis aMProtegem contra as grandes sobrecargas e

os curto-circuitos; calculados para resistir ao arranque de grandes motores

Intensidade nominal Atravessa indefinidamente um fusível sem provocar fusão nem

aquecimentos excessivos.

Tensão nominal è a tensão máxima a que o fusível pode ser utilizado

Intensidade convencional de não Fusão (Inf) Valor da intensidade de corrente que pode ser suportado pelo

fusível durante um tempo especifico (tempo convencional) sem fundir.

Intensidade convencional de fusão(If) Valor da intensidade de corrente que provoca a fusão do fusível

antes de expirar um tempo especifico (tempo convencional)

1,5 In

InfInfCalibres em ACalibres em A

In<=4

4 <In <=10

10 <In <=25

100 <In <=160

63 <In <=100

25 <In <=63

160 <In <=400

400 <In

IfIf tt

1,5 In

1,4 In

1,3 In

1,3 In

1,2 In

1,2 In

1,2 In

2,1 In

1,9 In

1,75 In

1,6 In

1,6 In

1,6 In

1,6 In

1,6 In

1 h

1 h

1 h

1 h

2 h

3 h

2 h

4 h

Concepção das instalações

As instalações deverão ser concebidas de forma a permitir o desempenho, com eficiência e m boas condições de segurança.

As instalações de utilização deverão ser convenientemente subdivididas, por forma a limitar os efeitos de eventuais perturbações e a possibilitar a pesquisa e reparação de avarias.

O critério recomendado na subdivisão das instalações é o seguinte:

Considerar para alimentação de aparelhos de iluminação, pelo menos, dois circuitos distintos;

Considerar para alimentação de tomadas de corrente circuitos distintos dos destinados aparelhos de iluminação;

Considerar circuitos distintos para alimentação de aparelhos de utilização de potência elevada e de características especiais de funcionamento;

Deverá ser realizada a identificação das canalizações e deverá ser respeitado o projecto.

Os condutores deverão ser identificados pelas cores:

Condutor de fase:• preto ou castanho

Condutor neutro• Azul-claro

Condutor de protecção• Verde/amarelo

Incêndio de origem eléctrica

Combustão de isolantes( efeito de Joule) Escorvamento de um arco entre peças condutoras Explosão resultante do funcionamento anormal de um

aparelho eléctrico numa atmosfera explosiva

Rede electrica de Estaleiro

As massas metálicas de aparelhos energizados deverão estar ligadas à terra e manter entre si equipotencialidade.

Deverá ser garantida a continuidade do cabo de terra desde os equipamentos ou aparelhos até ao quadro geral. Exceptuam-se os “utilizadores” da classe II de isolamento.

Manter limpa a área adjacente à cabina, nomeadamente de substâncias combustíveis e/ou inflamáveis.

O acesso ao interior da cabina deverá ser restringido ao pessoal qualificado para actuar nela, pelo que deverá ter fechadura com chave própria. No entanto, a cabina deverá permitir o acesso fácil ao corte geral da corrente.

Afixar no exterior da cabina um ou mais sinais bem visíveis referindo o risco eléctrico.

O quadro eléctrico geral deverá, assim como todos os outros, obedecer às características legalmente impostas, nomeadamente no que diz respeito à inacessibilidade de peças em tensão, à separação de circuitos e à ligação das massas metálicas à terra.

Os circuitos de iluminação deverão ser independentes dos circuitos de tomadas, de modo a diminuir ao mínimo a probabilidade da obra, ou sector de obra, ficar às escuras.

Manter uma distância considerável entre a rede eléctrica e a rede de água, sendo que os terminais daquela (tomadas, interruptores, etc.) deverão ser colocados a pelo menos 1,90 m da canalização de água.

A baixada deverá ser feita em local que por um lado não crie obstáculos à actividade normal do estaleiro (nomeadamente movimentação de cargas) e ao mesmo tempo permitir a colocação do quadro geral em local adequado.

A entrada dos cabos no quadro geral assim como em todos os quadros e caixas de derivação expostos às intempéries deverão fazer “pescoço de cavalo” imediatamente antes da entrada na caixa.

O quadro geral deverá ser suficientemente amplo que permita a intervenção sem constrangimentos do electricista.

Rede electrica de Estaleiro

Se se optar, o que é preferível, por colocar o quadro geral dentro de cabina esta deverá garantir o isolamento de água e poeiras e não poderá servir para guardar materiais estranhos à instalação.

O quadro geral e genericamente os quadros de distribuição deverão ter os circuitos devidamente identificados sendo que dentro da cabina do quadro geral deverá existir, permanentemente operacional, uma lanterna eléctrica.

Deverá ser montado uma terra de serviço suficientemente eficaz devendo a sua resistividade ser avaliada periodicamente e corrigida se for caso disso.

O quadro eléctrico geral deverá estar equipado com um disjuntor magnetotérmico por circuito e um disjuntor diferencial de sensibilidade tal que permita uma montagem da protecção da instalação em escada.

A rede de distribuição poderá ser enterrada ou aérea sendo que no primeiro caso dever-se-á proceder à sinalização do seu traçado e no segundo dever-se-á ter o cuidado de a colocar a uma altura tal que não interfira com a normal exploração do estaleiro.

Rede electrica de Estaleiro

Nos atravessamentos aéreos dentro do estaleiro dever-se-á deixar uma reserva de cabo tal que permita a elevação ou movimentação do cabo em altura em caso de necessidade.

Não são permitidos enrolamentos significativos de condutores no sentido de evitar campos eléctricos significativos.

Os quadros de distribuição colocados a montante dos utilizadores estarão protegidos com disjuntor diferencial de 30 mA e disjuntores magnetotérmicos de intensidade adequada ao consumo previsível de cada terminal. Exceptua-se a ligação a equipamentos pesados com protecção incorporada que garanta o disparo àquela corrente de fuga.

Em locais de armazenamento e/ou manuseamento de produtos inflamáveis a instalação deverá ser do tipo antideflagrante.

São interditas as alterações do circuito fixo de distribuição quando não executadas por pessoal habilitado.

No estaleiro deverá existir cópia do termo de responsabilidade da instalação.

Rede electrica de Estaleiro

A potência instalada deverá corresponder a pelo menos 70% das necessidades de consumo simultâneo de todos os aparelhos e equipamentos instalados.

Proceder a inspecção periódica do estado geral da instalação, nomeadamente no que diz respeito a disjuntores diferenciais, estado de conservação dos isolamentos, continuidade de terra, acessibilidade a peças em tensão, travessia de caminhos e contaminação por água.

Rede electrica de Estaleiro

Os cabos de ligação deverão ter características de isolamento e flexibilidade compatíveis com os requisitos de uma instalação eléctrica de obra.

As tomadas de corrente disponíveis em obra deverão ser do tipo “estanque com engate” e deverão obedecer todas ao mesmo modelo pelo que os contratos de subempreitada deverão referir o modelo utilizado.

O uso de chicote deverá ser evitado e só é aceitável em uso provisório e como conversor de tomadas e fichas com as mesmas características de “pólos”.

As distâncias a vencer e a intensidade necessária no “utilizador” deve condicionar o diâmetro dos condutores das extensões que deverão ser calculadas caso a caso segundo aquelas necessidades.

Instalações Eléctricas

As extensões deverão ter o comprimento compatível com as distâncias que precisam de vencer. É interdito colocar em carga uma extensão com grandes comprimentos de enrolamento.

Nos “atravessamentos” provisórios sob caminho de terra batida a protecção do cabo não deverá ser feita através de perfis metálicos, já que estes ao se enterrarem, por acção da passagem de veículos, danificarão, com as suas extremidades, o isolamento do cabo.

Os cabos assim como as respectivas fichas e tomadas com o isolamento danificado deverão ser colocados imediatamente fora de serviço e substituídos por pessoa qualificada.

Os quadros volantes deverão, preferencialmente, ser construídos em materiais plásticos semi-flexíveis resistentes ao choque e possuírem características estanques.

Instalações Eléctricas

Se se optar por quadros metálicos estes deverão possuir as mesmas características dos anteriores sendo que todas as massas metálicas da carcaça deverão estar ligadas electricamente entre si e à terra. Todos os quadros volantes deverão possuir um interruptor de corte geral, além de disjuntor diferencial e ainda um disjuntor magnetotérmico por cada tomada de corrente disponível.

A montante de cada “utilizador” existirá um disjuntor diferencial com sensibilidade de 30 mA.

Os quadros e, em princípio, todos os equipamentos energizados deverão estar devidamente sinalizados em relação ao risco de choque eléctrico.

Após o corte acidental o rearme do sector só deverá ser feito depois de todos os possíveis utilizadores estarem avisados do rearme

Proceder a inspecção periódica do estado geral da instalação, nomeadamente no que diz respeito a disjuntores diferenciais, estado de conservação dos isolamentos, continuidade de terra, acessibilidade a peças em tensão, travessia de caminhos e contaminação por água.

Instalações Eléctricas

A intervenção na rede só poderá ser feita após encravamento do corte geral

O encravamento deverá ser feito através de aloquete referenciado, por etiqueta, à pessoa que o colocou.

A distribuição móvel da corrente deverá ser lógica, responder às necessidades e manter-se permanentemente “arrumada” no sentido de constituir o mínimo de obstáculo possível.

É interdita a amarração, mesmo que provisória, dos cabos através de “voltas” ou nós a elementos metálicos, coma restas vivas ou que de qualquer modo possam deteriorar o isolamento do cabo

As massas metálicas de aparelhos energizados deverão estar ligadas à terra e manter entre si equipotencialidade.

Instalações Eléctricas

Deverá ser garantida a continuidade do cabo de terra desde os equipamentos ou aparelhos até ao quadro geral. Exceptuam-se os “utilizadores” da classe II de isolamento.

Os circuitos de iluminação deverão ser independentes dos circuitos de tomadas, de modo a diminuir ao mínimo a probabilidade da obra, ou sector de obra, ficar às escuras.

Deverá ser montado uma terra de serviço suficientemente eficaz devendo a sua resistividade ser avaliada periodicamente e corrigida se for caso disso

Não são permitidos enrolamentos significativos de condutores no sentido de evitar campos eléctricos significativos.

Os quadros de distribuição colocados a montante dos utilizadores estarão protegidos com disjuntor diferencial de 30 mA e disjuntores magnetotérmicos de intensidade adequada ao consumo previsível de cada terminal. Exceptua-se a ligação a equipamentos pesados com protecção incorporada que garanta o disparo àquela corrente de fuga.

Proceder a inspecção periódica do estado geral da instalação, nomeadamente no que diz respeito a disjuntores diferenciais, estado de conservação dos isolamentos, continuidade de terra, acessibilidade

a peças em tensão, travessia de caminhos e contaminação por água.

Instalações Eléctricas

Deverá ser feito o levantamento topográfico da rede eléctrica aérea que se situe nas proximidades da zona de trabalho ou se cruze com esta no sentido apurar nomeadamente as coordenadas exactas e o vão livre ao ponto mais baixo da linha.

Deverá ser identificada, registada e divulgada quer a designação da linha, quer o contacto da entidade exploradora.

Proceder à identificação das características da linha e da diferença de potencial da corrente que transportam.

Estudar a viabilidade da desactivação, desvio ou elevação da cota da linha.

Com base na máquina de maior porte e considerando a sua maior altura de trabalho, deverá ser feita a identificação de todos os pontos, quer da área de trabalho quer dos acessos, que originem o risco de interferência máquina/linha.

Se a movimentação se tiver de fazer sobre linhas eléctricas e não for possível desviá-las ou desligá-las, manter um afastamento seguro, quer do equipamento quer da carga.

Trabalhos junto à linhas eléctricas aéreas

A distância de segurança a manter às linhas eléctricas determina-se em função da tensão da corrente transportada. Na prática, dever-se-á manter um afastamento mínimo de 3 metros para tensão inferiores a 57 KV, e 5 metros para tensão superior a 57 Kv.

Calcular a distância de segurança à linha tendo em conta a diferença de potencial em relação à “terra” e ainda outros factores agravantes tais como flecha de linha, ventos fortes, etc.

O guiamento de cargas longas junto a linhas eléctricas deverá ser feito por intermédio de cordas de nylon, ou cânhamo, bem secas.

Fazer formação/informação sobre os condicionalismos impostos ao desenvolvimento dos trabalhos.

Os postes que se situem na zona de trabalho ou junto a caminhos de circulação, deverão ser protegidos ao nível do solo e em todo os seu perímetro de modo a evitar embates que possam colocar em causa a sua estabilidade.

Trabalhos junto à linhas eléctricas aéreas

Se se verificar a passagem acidental de corrente entre as linhas e a máquina, o manobrador deverá, se possível, permanecer no interior da cabine, até que a corrente seja cortada. Se tal não for possível, o manobrador deverá saltar da máquina de modo a que, em nenhum caso, estabeleça contactos do tipo “mão no equipamento, pé na terra”.

NOTA: Nos casos de acidentes com linhas eléctricas de A.T. verifica-se muitas vezes o incêndio dos pneus, o que obriga o condutor a abandonar a máquina. Não esquecer que, normalmente e de um modo automático, é tentada repetidamente a reposição de corrente na linhas após um disparo dos disjuntores de protecção dessas mesmas linhas.

Junto de uma estrutura energizada por acidente, não se deve correr nem tão pouco dar passos largos, pois podem existir no terreno diferenças de potencial capazes de provocar lesões graves. (corrente passo).

Aquando do emprego de explosivos deverá ser tido em conta os condicionalismos impostos pelo campo eléctrico (entre outros).

Aquando da execução de aterros monitorizar o Gabarit livre de modo a que se mantenha sempre a distância de segurança definida para as linhas eléctricas em questão.

Trabalhos junto à linhas eléctricas aéreas