Post on 22-Sep-2018
ASSOCIAÇÃO CULTURAL E EDUCACIONAL DE GARÇA
FACULDADE DE AGRONOMIA E ENGENHARIA FLORESTAL
ELABORAÇÃO DE PROCEDIMENTOS E INSTRUÇÕES DE
TRABALHO PARA DEFINIÇÃO DE CRITÉRIOS DAS
OPERAÇÕES FLORESTAIS NO SISTEMA DE CERTIFICAÇÃO
FSC
Juliana Mistroni Ramos
Monografia apresentada à Faculdade de Agronomia
e Engenharia Florestal como parte das exigências
para conclusão do curso de Engenharia Florestal e
obtenção do título de Engenheira Florestal.
Garça - São Paulo - Brasil
2005
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ASSOCIAÇÃO CULTURAL E EDUCACIONAL DE GARÇA
FACULDADE DE AGRONOMIA E ENGENHARIA FLORESTAL
ELABORAÇÃO DE PROCEDIMENTOS E INSTRUÇÕES DE
TRABALHO PARA DEFINIÇÃO DE CRITÉRIOS DAS
OPERAÇÕES FLORESTAIS NO SISTEMA DE CERTIFICAÇÃO
FSC
Juliana Mistroni Ramos
Orientadores:
Prof. Ms. José Mauro Santana da Silva
Eng.ª Agrônoma Marcela Trecenti Capoani
Estágio Supervisionado Curricular
Garça - São Paulo - Brasil
2005
iii
O AUTO-RETRATO
No retrato que me faço
- traço a traço -
às vezes me pinto nuvem,
às vezes me pinto árvore...
às vezes me pinto coisas
de que nem há mais lembrança...
ou coisas que não existem
mas que um dia existirão...
e, desta lida, em que busco
- pouco a pouco -
minha eterna semelhança,
no final, que restará?
Um desenho de criança...
Corrigido por um louco!
Apontamentos de História Sobrenatural
Mário Quintana
iv
Aos meus pais Pedro e Eliani,
por serem a razão do meu viver, com todo meu amor.
v
AGRADECIMENTOS
Agradeço à Deus por ter me dado a vida, e dela gozar de acertos e erros que me
tornam uma pessoa cada dia melhor. Obrigada pelas pessoas maravilhosas que
colocou em meu caminho, porque a vida só se é completa quando estamos perto de
pessoas que amamos.
A todos os professores que com dedicação colaboraram para minha formação
acadêmica e em especial, aos professores Ms. Jozébio Esteves Gomes e Ms. José
Mauro Santana da Silva pela paciência e por não pouparem esforços para a
contribuição do meu saber.
Aos funcionários e amigos da Lwarcel Celulose e Papel, em especial aos
engenheiros Luís Antônio Künzel, Marcela Trecenti Capoani, Ariel Evandro Fossa e
Rodrigo Zillo Giovanetti.
Aos meus amigos, verdadeiros presentes de Deus, Daiana, Ralfh, Tatiane,
Luciana e Diogo que tanto colaboraram para minha formação profissional e pessoal
nessa etapa de minha vida.
Não esqueceria da minha mais recente amiga Naiara, que me ensinou que nada
acontece por acaso. Que confiou e me fez confiar enquanto era para ser somente uma
disputa. Que me mostrou que nem sempre somente os velhos amigos podem ser
importantes em nossas vidas.
Dos meus irmãos Luciana, Tatiana e Pedro Jr., não tenho o que falar, mas
simplesmente agradeço por serem parte de mim. Pela alegria aos meus retornos, pelo
amor e mimos que são inexplicáveis em um pedaço de papel.
Apesar de a dedicatória ter sido feita aos meus pais, é indispensável que eu
agradeça à essas duas pessoas que me disseram e principalmente mostraram como eu
deveria ser. Agradeço todo dia por essas pessoas que não mediram esforços para
chegar aonde cheguei e que me amam incondicionalmente assim como eu os amo.
Pai, mãe, muito obrigada!
SUMÁRIO
LISTA DE FIGURAS ........................................................................................................7
LISTA DE TABELAS ........................................................................................................8
RESUMO..........................................................................................................................9
1 - INTRODUÇÃO ..........................................................................................................10
1.1. A certificação .......................................................................................................10
1.2. FSC......................................................................................................................10
1.2.1. História do FSC .............................................................................................11
1.3. Princípios e Critérios do FSC...............................................................................12
1.4. Benefícios da Certificação ...................................................................................13
1.5. Etapas da Certificação.........................................................................................14
1.6. Capacitação e qualificação de colaboradores .....................................................15
1.7. Gerenciamento de documentos...........................................................................16
1.8. Descrição da empresa .........................................................................................16
1.8.1. Localização ...................................................................................................16
1.8.2. Dados Gerais ................................................................................................16
1.8.3. Histórico da Empresa ....................................................................................17
1.9. Objetivos do Trabalho..........................................................................................18
1.9.1. Objetivo Geral ...............................................................................................18
1.9.2. Objetivo Específico........................................................................................18
2 - MATERIAL E MÉTODOS..........................................................................................18
3 - RESULTADOS E DISCUSSÕES ..............................................................................19
3.1. Procedimento.......................................................................................................23
3.2. Instrução de Trabalho ..........................................................................................25
3.4. Treinamentos.......................................................................................................28
4 - CONCLUSÕES .........................................................................................................28
5 - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ..........................................................................30
7
LISTA DE FIGURAS
Figura 1 - Modelo para elaboração de procedimentos............................................ 22
Figura 2 - Modelo para elaboração de instruções de trabalho................................ 24
Figura 3 - Página 1 do Banco de Dados de um documento no Celerina................ 25
Figura 4 - Página 2 do Banco de Dados de um documento no Celerina................ 25
Figura 5 - Disposição para seleção dos documentos.............................................. 26
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LISTA DE TABELAS
Tabela 1 - Relação das Instruções de Trabalho com Instruções complementares.. 18
Tabela 2 - Relação dos Procedimentos com Instruções de Trabalho e
Procedimentos complementares.............................................................................. 19
Tabela 3 - Modelo de ficha para avaliação do controle de qualidade...................... 23
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ELABORAÇÃO DE PROCEDIMENTOS E INSTRUÇÕES DE TRABALHO PARA
DEFINIÇÃO DE CRITÉRIOS DAS OPERAÇÕES FLORESTAIS NO SISTEMA DE
CERTIFICAÇÃO FSC
RESUMO: O setor florestal apresenta uma dinâmica institucional
própria, que vendo alterando a maneira pelo qual as empresas respondem às
questões ambientais. Entre as variáveis importantes dessa dinâmica está o processo
de certificação. A certificação é um processo voluntário em que é realizada uma
avaliação de um empreendimento por uma organização independente, a
certificadora, e verificados os cumprimentos de questões ambientais, econômicas e
sociais que fazem parte dos princípios e critérios do FSC. O empreendimento deve
capacitar e supervisionar os seus colaboradores para assegurar a implementação
das atividades previstas no plano de manejo nos critérios do FSC de forma segura e
correta. O mais importante, quando se trata de gestão, é ter indivíduos capacitados
e para que isso seja possível é necessário que eles tenham experiência, boa
formação ou treinamento. É importante que saibam o que exatamente estará sendo
exigido deles, o por quê de estarem realizando tais tarefas e as conseqüências para
o caso de não serem seguidas as instruções dadas e dos impactos ambientais de
suas atividades de trabalho, não sendo suficiente que apenas conheçam os
aspectos. Os meios pelos quais esses compromissos serão atingidos são os
procedimentos e instruções de trabalho que previnem os aspectos ambientais
identificados de gerar um impacto. Através dos treinamentos e do esforço na
conscientização, as pessoas tomaram conhecimento dos procedimentos, dos
requisitos, dos impactos significativos, dos benefícios e das responsabilidades,
incluindo a preparação para um trabalho seguro e o atendimento às emergências.
PALAVRAS-CHAVE: certificação, FSC, procedimento, instrução de trabalho,
treinamento.
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1 - INTRODUÇÃO
1.1. A certificação
As exigências de que os produtos e serviços florestais sejam produzidos de
maneira sustentável refletem a preocupação mundial pela proteção da
biodiversidade e o combate às mudanças climáticas, preocupações estas que
começaram a ser internalizadas nos mercados, através da adoção voluntária da
certificação do manejo florestal e da cadeia de custódia para os produtos florestais.
O setor florestal apresenta uma dinâmica institucional própria, que vem
alterando a maneira pela qual as empresas respondem às questões ambientais.
Entre as variáveis importantes dessa dinâmica está o processo de certificação. A
certificação florestal surgiu, nos últimos anos, da necessidade de um instrumento
para conferir credibilidade e garantia aos diferentes membros do campo
organizacional (NARDELLI, 2001).
1.2. FSC
Dentre todas as iniciativas, a certificação florestal FSC (Forest Stewardship
Council ou Conselho de Manejo Florestal) é a que se encontra em estado mais
avançado de desenvolvimento e goza de maior credibilidade e transparência, já que
alcançou importante grau de consenso entre os diferentes agentes econômicos,
ambientais e sociais. Para receber o selo, entretanto, é preciso que não somente a
floresta seja certificada, mas toda a cadeia de custódia, que se estende desde a
origem da matéria-prima até a venda final (IMAFLORA, 2005).
O FSC Internacional (FSC IC) estabelece regras para o credenciamento das
certificadoras que serão as responsáveis pela liberação do selo FSC. Para
garantir a credibilidade e acompanhar a evolução da certificação no mundo, as
certificadoras são monitoradas constantemente pelo FSC IC.
No Brasil existem atualmente quatro certificadoras credenciadas pelo FSC
IC. Cabe às certificadoras avaliar operações de manejo florestal ou de cadeias de
custódia para conceder o uso do selo FSC nos produtos, e auditar operações
certificadas, sejam de manejo florestal ou de cadeia de custódia. Também cabe à
ela avaliar e cobrar por este serviço. O FSC Brasil não recebe nenhum subsídio ou
repasse financeiro pelas certificações concedidas no país.
O papel do FSC Brasil no processo de certificação é:
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Coordenar o desenvolvimento de padrões de certificação nacionais e
regionais de manejo florestal;
Coordenar consultas junto às operações florestais certificadas no Brasil e
movimentos interessados na certificação sobre as propostas de políticas do
sistema FSC;
Atuar como agente nominal da logomarca FSC para seu uso fora de produto
e emitindo a licença numerada que garante a autorização para aplicação.
A certificação é um processo voluntário em que é realizada uma avaliação de
um empreendimento por uma organização independente, a certificadora, e
verificados os cumprimentos de questões ambientais, econômicas e sociais que
fazem parte dos princípios e critérios do FSC (P&C do FSC).
Assim, os objetivos da certificação florestal FSC coincidem plenamente com
os do chamado Comércio Justo, onde as populações em zonas de floresta podem
encontrar uma forma de viver dignamente através da exploração de seus recursos.
Os consumidores, por sua vez, obtêm um produto de qualidade, com a garantia de
que os direitos dos trabalhadores e do meio ambiente foram respeitados.
Por ser um instrumento de mercado, a principal motivação das empresas em
aderirem aos padrões de certificação tem sido a oportunidade de negócios. De modo
geral, as empresas encontram-se pressionadas por clientes internacionais e, mais
recentemente, por compradores nacionais. Esta tendência vem abrangendo
empresas de diversos portes (NARDELLI, 2001).
Atualmente, os melhores padrões e critérios de manejo florestal são os
estabelecidos pelo FSC. O FSC é o único sistema de certificação independente que
adota padrões ambientais internacionalmente aceitos, incorpora de maneira
equilibrada os interesses de grupos sociais, ambientais e econômicos e tem um selo
amplamente reconhecido no mundo todo. O FSC oferece a melhor garantia
disponível de que a atividade madeireira ocorre de maneira legal e não acarreta a
destruição das florestas primárias como a Amazônia (GREENPEACE, 2005).
1.2.1. História do FSC
O FSC é uma organização internacional não governamental e sem fins
lucrativos com sede na cidade de Bonn, na Alemanha. Foi fundado em 1993 por
representantes de entidades ambientalistas, pesquisadores, produtores de madeira
comunidades indígenas, populações florestais e industriais de 25 países (FSC,
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2005). Atualmente, o FSC está presente em 75 países dos 5 continentes, somando
um total de 54 milhões de florestas certificadas e 30 mil produtos com selo do FSC.
Já foram emitidos aproximadamente 700 certificados de manejo florestal, e mais de
3.770 certificados de cadeia de custódia (GREENPEACE, 2005).
No Brasil, as primeiras certificações FSC ocorreram em 1995. Desde então, a
certificação tem catalisado uma série de mudanças na forma de pensar e fazer
manejo florestal no país (IMAFLORA, 2005). É hoje o país com maior área de
florestas e o maior número de produtos certificados pelo FSC. São mais de 3
milhões de hectares de florestas certificadas desde o Amazonas até o Rio Grande
do Sul e 185 certificações de cadeia de custódia até novembro deste ano. A maior
parte dos produtos com selo FSC destina-se hoje à exportação para países
europeus e da América do Norte (WWF, 2005).
Hoje, o mercado de produtos brasileiros certificados pelo FSC movimenta
mais de R$ 1bilhão por ano e a estimativa é que este número atinja R$ 3 bilhões até
2007 (WWF, 2005).
Os impactos desse processo são observados em operações florestais
certificadas, que têm conseguido conciliar o uso da floresta com uma série de
benefícios sociais e ambientais, como conservação da biodiversidade, redução do
impacto da exploração, aumento da segurança no trabalho, regularização fundiária e
trabalhista, relação com comunidades tradicionais, entre outros.
1.3. Princípios e Critérios do FSC
O objetivo da instituição FSC, de caráter internacional, foi promover o diálogo
entre os setores econômico, social e ambiental das partes envolvidas com as
questões florestais para mudar a prática da gestão de áreas florestais no mundo
(IMAFLORA, 2005). Para isso, o FSC define e publica 10 Princípios e 56 Critérios
universais, bem como padrões nacionais ou regionais conforme o tipo de floresta,
que abrangem os aspectos econômicos, sociais e ambientais. Desta forma, os
padrões FSC incluem diferentes perspectivas de diferentes setores da sociedade
sobre o que representa o bom manejo florestal, sendo aplicados mundialmente.
A missão do FSC Brasil é difundir e facilitar o bom manejo das florestas
brasileiras conforme Princípios e Critérios que conciliam as salvaguardas ecológicas
com os benefícios sociais e a viabilidade econômica.
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1.4. Benefícios da Certificação
A certificação FSC proporciona benefícios não só para os empreendedores,
mas também às comunidades e populações locais, aos trabalhadores, ao poder
publico, aos consumidores e até mesmo às gerações futuras. Esses benefícios
poderão se apresentar de algumas formas:
- Para os empreendedores:
Interação e cooperação entre empresas envolvidas no manejo florestal
responsável;
Reconhecimento internacional de que seu manejo florestal é adequado e não
põe em risco o patrimônio florestal;
Adoção de práticas de manejo florestal responsável e melhoria contínua do
processo;
Acesso a novos mercados ou manutenção dos atuais por empresas que
assumiram o compromisso de dar preferência para produtos certificados;
Diminuição no número de acidentes de trabalho;
Acesso facilitado a financiamentos;
Interação e cooperação entre empresas envolvidas no manejo florestal
responsável;
- Comunidades e populações locais:
Melhoria na qualidade de vida.
Garantia de que as áreas de riqueza natural não tenham impacto negativo;
Aproximação empresa/ comunidade;
- Para o consumidor:
Opção de escolha entre produtos disponíveis de acordo com o certificado de
origem.
Garantia de que o produto foi produzido de uma forma justa para as
comunidades;
Maior geração de emprego e qualificação da mão-de-obra.
- Poder Público:
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Apoio no controle do manejo florestal e da aplicação da legislação florestal.
- Para os trabalhadores:
Melhores condições de trabalho/ segurança;
Bem estar e liberdade de organização;
Garantia de que os direitos dos trabalhadores e das comunidades sejam
respeitados;
- Para as gerações futuras:
Receberão um setor florestal e um ambiente mais adequado e socialmente
benéfico.
Garantia da preservação das espécies da fauna e da flora.
1.5. Etapas da Certificação
O processo de certificação é composto de várias etapas que visam um
diagnóstico preciso, seguro e transparente do empreendimento avaliado. Em
resumo, as etapas são as seguintes:
Requerimento e proposta para certificação;
Pré-avaliação (opcional);
Consulta a lideranças locais/ regionais - consulta pública;
Auditoria principal;
Relatório e revisão do processo;
Adequação da operação de acordo com o relatório;
Disponibilizar aos interessados um resumo público referente à certificação;
Recebimento do certificado;
Monitoramento anual;
Renovação da certificação em cinco anos.
A adesão da indústria papeleira do Brasil à certificação FSC significa sua
permanência no mercado, a oportunidade de introduzir novos produtos no mercado,
e um passaporte para a modernidade e para a economia globalizada. Significa,
também, a durabilidade do empreendimento e sua permanência no mesmo local,
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mantendo os empregos da comunidade e viabilizando os investimentos, além de
melhorar a imagem dos empresários do setor.
1.6. Capacitação e qualificação de colaboradores
O empreendimento deve capacitar e supervisionar os seus colaboradores
para assegurar a implementação das atividades previstas no plano de manejo de
forma segura e correta. O mais importante, quando se trata de gestão, é ter
indivíduos capacitados e para que isso seja possível é necessário que eles tenham
experiência, boa formação ou treinamento (P&C do FSC).
O enfoque principal do treinamento deve ser a realização das atividades
necessárias à execução do plano de manejo, como por exemplo, a construção de
infra-estruturas, atividades de exploração de impacto reduzido, incêndios florestais e
esclarecimentos sobre as legislações e regulamentações aplicáveis à unidade de
manejo. Os treinamentos das atividades desenvolvidas por cada colaborador de
serviços gerais visam aprimorar os conhecimentos sobre as suas atividades dentro
do empreendimento, considerando uma maior capacidade de produção, priorizando
a segurança do colaborador e causar menores danos possíveis ao ambiente dentro
do sistema de certificação FSC (LRQA, 2005). Os treinamentos devem ocorrer com
atualizações periódicas, e sempre que forem contratados novos funcionários.
É importante que saibam o que exatamente estará sendo exigido deles, o por
quê de estarem realizando tais tarefas e as conseqüências para o caso de não
serem seguidas as instruções dadas e dos impactos ambientais de suas atividades
de trabalho, não sendo suficiente que apenas conheçam os aspectos. Os meios
pelos quais esses compromissos serão atingidos são através da elaboração e
instituição de procedimentos e instruções de trabalho.
Os procedimentos são uma seqüência de atividades dentro de uma operação.
As instruções de trabalho são a descrições do desenvolvimento de cada atividade
dentro do procedimento.
Procedimentos e instruções de trabalho devem possibilitar, através de
critérios de operação definidos, serem monitorados, o que quer dizer que registros
são mantidos para demonstrar conformidade para com a instrução e para que o
controle seja realizado com sucesso. Devem ser elaborados não apenas para
estabelecer o controle e como este será alcançado, mas também para definir o
resultado pretendido daquele controle e com segurança.
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1.7. Gerenciamento de documentos
A documentação do sistema precisa ser controlada, de tal modo a garantir
que os procedimentos e planos estejam acessíveis e atualizados. Para isto, é
importante que cópias controladas sejam identificadas e mantidas em local
conhecido e acessível. É necessário que se conte com o uso de sistemas de
informação que possibilitem o aumento da velocidade no planejamento, na
implementação e no controle das ações ligadas ao sistema de gestão ambiental
(AFONSO, 2001). O Siga Quality Celerina é um sistema de Gestão da Qualidade,
que oferece às empresas controle total dos processos. A solução contempla
processos como Inspeção de Entregas, Inspeção de Processos, Metrologia,
Controle de Documentos, Auditorias, entre outros.
1.8. Descrição da empresa
1.8.1. Localização
Trabalho realizado junto à empresa Lwarcel Celulose e Papel - Divisão
Florestal, localizada no município de Lençóis Paulista � Sp, região Centro-Oeste (-
48º 49� 11.9�� lat; - 22º 34� 09.5�� long.), Rod. Mal. Rondon, Km 300.
1.8.2. Dados Gerais
A empresa atua na região abrangendo um total de dezenove municípios, com
áreas de plantio distribuídas entre próprias, de arrendamento e de fomento, totalizando
aproximadamente 25.000,00 ha. É responsável pela geração de 650 empregos diretos,
entre próprios e terceirizados e 1620 empregos indiretos. No setor florestal, gera 648
empregos diretos, subdivididos entre 117 funcionários próprios e outros 531 de
terceiros prestadores de serviços. Os empregos indiretos gerados pelo
empreendimento são estimados em aproximadamente 1600 postos de trabalho. No
campo social e de pesquisa, a empresa desenvolve inúmeros convênios com
instituições sociais, universidades e órgãos de pesquisa.
A produção anual de celulose branqueada de eucalipto deverá alcançar 150 mil
toneladas em 2005, com previsão de 220 mil toneladas a partir de 2009, como
resultado do projeto de ampliação e modernização da unidade industrial. A Divisão
Florestal é responsável pelo abastecimento de sua matéria-prima principal, o eucalipto.
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Hoje a Lwarcel Celulose e Papel representa aproximadamente 20% do
abastecimento do mercado doméstico de celulose de eucalipto branqueada que é
fornecida para fabricação de vários tipos de papel (papéis de imprimir e escrever,
papéis sanitários, cartões, etc). Aproximadamente 15% de suas vendas são destinados
ao mercado internacional, especialmente Europa e Estados Unidos. O manejo florestal
dos plantios das florestas é realizado dentro de princípios e procedimentos que visam
alcançar a máxima produtividade florestal, assegurando a conservação da capacidade
produtiva das terras e dos recursos e processos naturais.
1.8.3. Histórico da Empresa
A Lwarcel Celulose e Papel Ltda. pertencente ao grupo Lwart, é um
empreendimento agroindustrial voltado à produção de celulose branqueada de
eucalipto
Em 1975 os irmãos Luiz, Wilson, Alberto e Renato Trecenti criaram a Lwart
Lubrificantes, nome formado a partir das inicias dos nomes e sobrenome dos sócios. A
Lwart Lubrificantes deu origem ao Grupo Lwart, atualmente constituído por três
empresas atuantes nos setores químicos � re-refino de óleos lubrificantes e produção
de asfaltos modificados � e papel e celulose.
A Lwarcel Celulose e Papel Ltda., segunda empresa criada pelo grupo, foi
fundada em 1984. Inicialmente, a Lwarcel não possuía plantios próprios e toda a
matéria prima para a fábrica era comprada de terceiros. Em 1985, foi criada a empresa
Trecenti Agrícola Ltda., voltada à produção florestal, sendo finalmente incorporada pela
Lwarcel em 1999. A partir da criação do braço florestal do grupo, o mesmo passou a
adquirir terras para a produção de madeira.
Desde o inicio das aquisições, a estratégia da empresa sempre foi comprar
terras com plantios florestais ou áreas de pastagem, evitando a conversão de áreas
naturais para o plantio de eucalipto. Em seu conjunto, as áreas adquiridas pela
empresa para fins de produção florestal apresentavam por ocasião da compra a
seguinte cobertura:
44% eram ocupados por plantios de eucalipto; 35% por plantios de pinus; e 21% por pastagens.
18
No ano de 1996 iniciaram-se os contratos de arrendamento e, em 2003, os de
fomento florestal. Atualmente, as áreas de arrendamento e de fomento florestal
totalizam cerca de 8.000 hectares de plantios com eucalipto.
1.9. Objetivos do Trabalho
1.9.1. Objetivo Geral
Este trabalho tem como objetivo geral desenvolver documentos para um
sistema de gestão de qualidade para fins de alcançar a certificação, de acordo com o
princípio 7 dos Princípios e Critérios estabelecidos pelo FSC.
1.9.2. Objetivo Específico
- Elaborar procedimentos e instruções de trabalho que definam critérios
para os colaboradores, a fim de alcançar à máxima produtividade, nos
padrões de qualidade exigidos e com segurança.
- Integrar os colaboradores dos critérios estabelecidos.
2 - MATERIAL E MÉTODOS
Para elaboração dos documentos, foi de fundamental importância o auxílio
dos técnicos e supervisores de cada equipe, que colaboraram relatando de forma
detalhada as etapas das operações. Quando necessário, foram feitas pesquisas
bibliográficas para complemento das descrições. Na prática, a documentação do
sistema apresenta a forma como os colaboradores devem operar.
A atividade de elaboração dos procedimentos gerais da empresa teve início a
partir da construção de uma matriz que definia os tipos de documentos, a
padronização de formatos, o processo de elaboração e de aprovação de
documentos normativos.
De acordo com a descrição dada para os procedimentos, traçava-se o
fluxograma, ou seja, a segmentação gráfica de todos os passos do processo,
utilizando os símbolos padronizados mundialmente para representar as diversas
fases do processo. Posteriormente, de acordo com o fluxograma, essas fases foram
descritas.
19
Cada instrução de trabalho representa uma fase dentro do procedimento,
sendo elaboradas simultaneamente aos procedimentos do qual se tratavam.
Posteriormente à elaboração, foi utilizado um sistema Intranet para controle
de documentos, um programa computacional denominado Celerina. Deste modo,
era possível acompanhar as revisões dos procedimentos até a sua homologação.
Os documentos foram inseridos no Celerina para o seu controle de edição,
impressão e destinatários. Alimentava-se o banco de dados fornecendo o tipo de
documento (IF � Instrução Florestal, PF � Procedimento Florestal, FF � Formulário
Florestal, MF � Mapa Florestal), nome do documento, número de revisão e de
páginas, motivo da elaboração e destinatários (elaboradores, revisor, aprovador e
homologador). Assim, quando o documento era salvo, o cabeçalho era
automaticamente gerado e fornecido um número de identificação.
Quando finalizado pelos elaboradores, o revisor recebia o documento. Se
fosse julgado como inadequado, o próprio revisor poderia fazer alterações ou
devolvê-lo aos elaboradores. O mesmo acontecia com o aprovador, que poderia
tanto devolvê-lo como aprová-lo e seguir para o homologador.
Dando prosseguimento ao desenvolvimento da documentação do sistema,
foram elaborados, os procedimentos gerais para treinamento e conscientização.
Estes procedimentos contemplam o tipo de capacitação ambiental que as pessoas
vão precisar para executar as suas funções buscando não agredir o meio ambiente.
Após a aprovação e homologação, as instruções de trabalho foram utilizadas
para montar o treinamento dos colaboradores. Além do treinamento específico da
função do colaborador, outros treinamentos de orientações gerais foram elaborados,
como: Certificação FSC, Conservação de Fauna e Flora, Prevenção de Combate à
Incêndios, Primeiros Socorros, Gerenciamento de Resíduos e de Combustíveis,
Hábitos de Higiene, Gerenciamento de Agrotóxicos e de Adubos e Manuseio de
Motosserra.
A eficácia dos treinamentos é verificada diariamente através de controles de
qualidade e periodicamente por auditorias internas.
3 - RESULTADOS E DISCUSSÕES
Durante as etapas iniciais de elaboração dos critérios para as operações, já
era notório o empenho dos técnicos e supervisores na sua implantação, que
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constantemente questionavam problemas ocorridos e que muitas vezes resultavam
em itens que aperfeiçoavam a qualidade dos materiais.
A busca da conscientização ambiental foi realizada continuamente através de
palestras e outros materiais, abrangendo, também as equipes das empreiteiras.
Nas Tabelas à seguir, estão relacionados as instruções de trabalho e
procedimentos que foram desenvolvidos. Observa-se que um procedimento pode
ser completado por vários procedimentos e/ou instruções de trabalho, porém, as
instruções de trabalho só podem ser completadas por outras instruções, já que estas
são a menor divisão desses documentos.
Tabela 1 � Relação das Instruções de Trabalho com Instruções complementares.
Oper. Instruções de Trabalho Instruções anexas
Adubação Manual - Adubação Mecânica Líquida - Adubação Mecânica Sólida - Aplicação Lodo Biológico - Capina Química Manual Preparo de Calda Capina Química Mecânica Preparo de Calda Capina Química Semi-mecanizada - Combate Formiga - Construção e Manutenção de Cercas - Coroamento e Roçada Manual - Roçada de Desbrota - Plantio, Replantio e Irrigação Preparo de Calda Preparo de Calda - Roçada Mecânica -
SIL
VIC
UL
TU
RA
Subsolagem - Carregamento e Transporte de Madeira Inv. de Estoq., Med. De Carga e Exped. CTM Invent. De estoque, Medição de carga e
Expedição CTM -
Corte e Derrubada Descascamento Mecânico Coleta de Amostras Corte e Derrubada Descascamento Mecânico - Microplanejamento - Macroplanejamento -
CO
LH
EIT
A
Remoção de Madeira - Adubações - Coleta, Preparo e Plantio de Mini-estacas - Fertirrigação do Mini-jardim - Irrigações - Manejo de Mini-jardim Fertirrigação do Mini-jardim Manejo de Mudas a Pleno-sol e Expedição Adubação Irrigação
Monitoramento de Pragas e Doenças Adubação
VIV
EIR
O
Manejo de Mudas em Casa de Sombra Irrigação
21
Manejo de Mudas em Casa de Vegetação Monitoramento de Doenças e Pragas
Preparo de Substrato e Semeio - Preparo de Tubetes e Bandejas - Medição e Instalação de Parcelas - Cubagem Rigorosa Corte e Derrubada Inventário de Sobrevivência de 15 e 90 dias -
PL
AN
EJ.
Obtenção do Índice Lwarcel de Qualidade de
Florestas -
Tabela 2 � Relação dos Procedimentos com Instruções de Trabalho e Procedimentos
complementares.
Documentos Anexos
Oper Procedimentos Procedimentos Instruções
Capina Química Mecânica Preparo de Calda Roçada Manual
Controle de mato-competição -
Capina Química Manual Preparo de Solo Decisão de Reforma ou
Regeneração Regeneração de 0 a 1 ano -
Capina Química Mecânica Controle de Mato-competição Combate à Formiga Constr. e Manut. de Estradas e Aceiros Adubação Manual
Inventário de Sobrevivência
Manutenção de 0 a 1 ano
Adubação Mecânica Líquida
Controle de Mato-competição Capina Química Mecânica
Constr. e Manut. de Estradas e Aceiros Combate à Formiga Manutenção de 1 a 2 anos
- Adubação Mecânica Líquida Constr. e Manut. de Estradas e Aceiros Aplicação de Lodo Biológico
Inventário Florestal Adubação Mecânica Sólida Manutenção de 2 a 6 anos
- Combate a Formiga
Constr. e Manut. de Estradas e Aceiros Adubação Mecânica Sólida Manutenção de 6 anos ou
mais Inventário Florestal Combate a Formiga
Planejamento de Implantação
- -
Marcação de Covas Combate a Formiga Preparo de Calda Plantio, Replantio e Irrigação
Plantio de Eucalipto -
Inventário de Sobrevivência
Controle de Mato-competição Combate a Formiga
Recuperação de Áreas
Degradadas Roçada Mecânica
Constr. e Manut. de Estradas e Aceiros Adubação Mecânica Sólida
SIL
VIC
UL
TU
RA
Preparo de Solo
Construção e Manut. de Cercas
22
Combate a Formiga Inventário de Sobrevivência Regeneração de 0 a 1 ano Controle de Mato-competição Adubação Mecânica Líquida
Conservação de Fauna e
Flora - - Construção e Manutenção de
estradas e Aceiros - - Prevenção e Combate à
Incêndios - - Recuperação de Áreas
Degradadas - - Sistema de Vigilância nas
Fazendas - - Controle e Fiscalização de
Pesca Amadora - -
CO
NS
ER
VA
ÇA
O
Gerenciamento de Agrotóxicos - - Coleta de Pólen - - Monitoramento de Pragas e Doenças -
Preparo de Calda
Plantio Manutenções Inventário Florestal
Plantio Piloto
Preparo de Solo
-
Polinização Controlada - - Preparo de Solo Pomar de semente Clonal Manutenções
-
Preparo de Solo Pomar de Semente por Muda Manutenções
-
Produção de Mudas Clonais
de Eucalipto - -
Seleção de Árvores
Superiores - -
Seleção de Clones
Superiores - -
Preparo de Solo Manutenções Testes Clonais
Inventário Florestal
-
Preparo de Solo Manutenções Testes Progênie
Inventário Florestal
-
VIV
EIR
O
Produção de Mudas por
Semente - -
Macroplanejamento Coleta de Amostras Roçada Mecânica Constr. e Manut. de Estradas e Aceiros
Microplanejamento
Venda de Madeira Corte e Derrubada Inventário de Corte Remoção de Madeira Descascamento Mecânico
Inv. De Est., med. Carga e exp. CTM
CO
LH
EIT
A
Colheita e Transporte Florestal
Med. De carga
23
Carregamento e Transp. de madeira
Fomento Florestal - - F
OM
EN
TO
Gestão de Terras - -
Venda de madeira - - Vistorias nas Frentes de Serviço - -
Gerenciamento de Resíduos - - Gerenciamento de Veículos
de Transporte de Pessoal - -
Uso de Insumos Florestais Gerenciamento de Agrotóxicos - Calibragem de Materiais e Equipamentos de Medição - -
Gerenciamento de Veículos
e Equipamentos - -
Armazenamento e Manuseio de Combustíveis Gerenciamento de Resíduos -
GE
RA
IS
Serviços de
Georreferenciamento - -
Inventário Florestal - -
Planejamento de Longo Prazo
- -
Planejamento Anual de Colheita
- -
PL
AN
EJA
ME
NT
O
Planejamento Anual de Silvicultura
- -
3.1. Procedimento
Além do procedimento mostrar quais atividades devem ser executadas, ele
define quem deverá realizar cada atividade dentro de uma operação, sempre
acompanhado de rigorosos controles de qualidade. Na figura 1 é apresentado um
modelo para elaboração de procedimentos.
24
Figura 1 - Modelo para elaboração de procedimentos.
3.1.1. Controle de Qualidade
Os controles de qualidade visam avaliar se as operações estão sendo
desenvolvidas dentro das normas de qualidade estabelecidas pela empresa. Dentro
desses controles são determinados os colaboradores que farão as avaliações da
qualidade esperada. Na tabela 3 é apresentado um modelo para avaliação dos
controles de qualidade.
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Tabela 3 - Modelo de ficha para avaliação do controle de qualidade.
O que avaliar Resumo da atividade à ser avaliada. Quando avaliar Intervalo de tempo que a avaliação deverá ser realizada. Como avaliar Avaliar de acordo com o orientado na instrução de trabalho. Onde avaliar Nas frentes de serviço. Quem avaliar Colaborador responsável pela operação. Porque avaliar Garantir que a operação atenda a recomendação.
Controle Quando a % de não conformidade for superior a ao recomendado pelo responsável. Orientar a equipe de serviço.
3.2. Instrução de Trabalho
Na maioria das instruções, usou-se de fotografias e/ou figuras para facilitar o
seu entendimento. Sua linguagem é de forma simples de maneira que fiquem de
fácil compreensão para o público alvo, os colaboradores. Sempre geradas à partir do
procedimentos, também são controlados por padrões de qualidade. Na figura 2, têm-
se um modelo para elaboração das instruções de trabalho.
26
Figura 2 - Modelo para elaboração de instruções de trabalho.
É importante destacar quais cuidados os colaboradores devem ter para
realizar cada atividade. Estes cuidados podem ser com o meio ambiente, segurança
e saúde.
3.3. Gerenciamento de Documentos pelo programa computacional Celerina
No Celerina, as informações a respeito dos documentos armazenados ficam
disponíveis em seu banco de dados. A forma com que estas informações são
apresentadas pode ser verificada nas Figura 3 e 4. Na figura 5, é mostrada a forma
com que é disponibilizado os documentos para consultas.
27
Figura 3 � Página 1 do Banco de Dados de um documento no Celerina.
Figura 4 � Página 2 do Banco de Dados de um documento no Celerina.
28
Figura 5 � Disposição para seleção dos documentos.
3.4. Treinamentos
Os treinamentos foram elaborado para cada instrução de trabalho, além dos
procedimentos sobre conservação ambiental. Nesses treinamentos, citou-se as
mudanças na empresa para a Certificação FSC e o por quê que estão ocorrendo, o
que é a certificação e os benefícios dela para os colaboradores, comunidade,
empresa e meio ambiente.
Todas as vezes que as instruções de trabalho e/ou procedimentos forem
alterados, novos treinamentos deverão ser feitos para manter os colaboradores
atualizados.
4 - CONCLUSÕES
Entre os grandes desafios para o ambientalismo do setor florestal estão a
consolidação das práticas do manejo florestal sustentável no senso comum e o
direcionamento das empresas para a adoção efetiva dessas práticas. Através dos
treinamentos e do esforço na conscientização, as pessoas tomaram conhecimento
dos procedimentos, dos requisitos, dos impactos significativos, dos benefícios e das
responsabilidades, incluindo a preparação para um trabalho seguro e o atendimento
29
às emergências. Para isso, foram elaborados 45 procedimentos e 37 instruções de
trabalho.
Acredita-se, portanto, que os objetivos do trabalho foram alcançados com
sucesso, estando a empresa, neste item, apta à pleitear a certificação pelo órgão
FSC.
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5 - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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Ambiental em Serviços de Engenharia para Empreendimentos Petrolíferos �
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Planejamento Energético, 2001).
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29/nov./2005.
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http://www.fsc.org.br/arquivos/1%20P%20&%20C%20original%20em%20Port..doc.
Acesso em 14/nov./2005.
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do FSC, Imaflora, p.71, Piracicaba/SP.
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http://www.greenpeace.org.br/amazonia/amazonia.php?sub_campanha=31. Acesso
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http://imaflora.org/arquivos/maual_manejo_final.pdf. Acesso em: 04/set./2007.
Instituto de Manejo e Certificação Florestal e Agrícola. O que faz a certificação
chegar ao consumidor. Disponível em:
http://ces.fgvsp.br/index.cfm?fuseaction=content&IDassunto=65&IDsubAssunto=128
&IDidioma=1. Acesso em 20/nov./2005.
LRQA BRASIL. ISSO 14001: 1996 explicada. Disponível em:
http://www.lrqa.com.br/lrqa/certificacao/meio_ambiente/iso14001_01.asp. Acesso em
20/nov./2005.
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setor florestal brasileiro. UFV, Viçosa/MG, 2001.
WIGGINS, A. Perfil Empresas Exportadoras de Papel e Celulose . Revista da
Madeira. N.º 90 - ano 15. Disponível em:
http://www.remade.com.br/revista/materia.php?edicao=90&id=766. Acesso em
04/set./2007.
WWF BRASIL. O que é certificação florestal. Disponível em:
http://www.wwf.org.br/informacoes/questoes_ambientais/certificacao_florestal/index.
cfm. Acesso em 04/set./2007.