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Construtora
EITAS& MORAIS
Uberlandia, 21 de Dezembro de 2018.
AO CONS6RCIO INTERMUNICIPAL MULTISSETORIAL DO VALE DO PIRANGA- CIMVALPI
Referente: PROCEDIMENTO DE MANIFESTA(;AO DE INTERESSE- PMI-CIMVALPI-001/2018
Assunto: Protocolo de Entrega Caderno 1-12 Etapa
Ao Cons6rcio lntermunicipal Multissetorial do Vale do Piranga
FREITAS & MORAE$ CONSTRUTORA LTDA., CNPJ n2 15.253.614/0001-52, representada neste ato, par seu s6cio
administrador JOAO BATISTA VIEIRA FILHO, vem, respeitosamente, apresentar e protocolar o Caderno 1 - li! Etapa
des estudos do Edital de Chamamento Publico PROCEDIMENTO DE MANIFESTACAO DE INTERESSE- PMI-CIMVALPI-
001/2018.
FREITAS E MORAIS CONSTRUTORA LTDA.
S6cio-Diretor
Av. Nicomedes Alves dos Santos, 3600, Sola 224, Morado da Colina, Uberltindia, MG,
CEP 38411-106 Tel. 34 3225-6655
ppp@freitasemorais.com.br
g~rgiJcia./il;_itacqq@freit_a~_emomis.cqm.br
Cons!w!om
REITAS& MORAIS
Manifesta~ao de Interesse Particular- CIMVALPI
001/2018
CADERNO I - Abordagem Tecnol6gica
Av. Nicomedes Alves dos Santos, 3600, Sala 224, Morada da Colina, Uberldndia, MG, CEP 38411-106-Tel. 34 3225-6655
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C.onslluloro
Sumario
Apresentac;:ao ................................................................................ , .. 3
Definic;:Oes Normativas ....................................................................... 4
Estudos e Informa<;oes Preliminares .................................................... 6
1- Dados Preliminares do Parque de Ilumina<;ao Existente ............... 6
2- Condicionantes Ambientais Existentes ....................................... 7
Estudos Tecnicos .................................. -......................................... 10
1- Introdut;8o e Objetivos .......................................................... 10
2- Cadastre Tecnico .................................................................. 11
3- Eficientiza<;ao da Ilumina<;ao Publica ....................................... 13
4- Servi<;os prestados aos consumidores ...................................... 15
4.1- Sistema de Gerenciamento .................................................. 15
4.2- Sistema de Atendimento aos Usuaries .................................. 18
4.3- Centro de Controle Operacional (CCO) .................................. 18
4.4- Telegestao ........................................................................ 20
5- Seguranc;a da Informa~ao ...................................................... 23
6- Iluminac;:ao Especial .............................................................. 24
7- Expansao e Adequac:;ao .......................................................... 24
8- Receitas acess6rias ............... ~ ............................................... 26
9- Custos de investimentos e opera<;oes par cenarios .................... 27
10- Cenclrio mais adequado ......................................................... 27
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&
MORAIS G:>n.s!nJfora
Apresenta~ao
A FREITAS E MORAIS CONSTRUTORA LTDA e uma empresa com foco em
engenharia eletrica com equipe tecnica de profissionais e dona de urn
acervo rico e consolidado.
Instalada em Uberlandia/MG, desde sua constituic;ao, consolidando suas
atividades e conquistando novas mercados, o que a faz uma coparticipante
no desenvolvimento de diversas regioes do Brasil.
A FREITAS E MORAIS esta pronta a atender novas desafios em busca de
solucoes tecnicas economicamente viaveis as necessidades de seus
clientes.
Tendo como missao a oferta de solw;oes de engenharia que contribuam
com o desenvolvimento do pals, pautadas na inova,ao, pontualidade e
qualidade, a FREITAS E MORAIS apresenta este caderno de estudos ao
Cons6rcio Intermunicipal Multissetorial do Vale do Piranga - CIMVALPI,
tendo como objetivo auxiliar o municipio na modelaqem de concessio
administrativa para a execu,ao de obras e prestacio de servicos
relativos a modernizaGio, otimiza,ao. eficientiza,ao. expansio.
opera,ao e manuten,ao da infraestrutura da rede de ilumina,ao
publica.
Busca-se com o conjunto de dados, estudos e informac;oes contidos neste
documento contribuir ao desenvolvimento dos municipios
consorciados, uma vez que a concessao dos servic;os aqui previstos
resultarao na realizaGio de investimentos expressivos nos
municipios, alem de proporcionar maior qualidade e eficiencia aos
serviGos de ilumina,ao pUblica.
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" Defini~oes Normativas I'
Deverao ser consideradas para desenvolvimento dos estudos as versoes
atualizadas das normas citadas, ou quaisquer outras normas que as
sucederem:
NBR 5101:2012 - Iluminac;ao Publica - Procedimento
NBR IEC 60598 - 1 - Luminarias -Parte 1: Requisites Gerais e Ensaios
NBR IEC 60598 - 2 - Luminarias - Parte 2: Requisites Particulares -
Capitulo 3: Luminarias para Iluminac;ao Publica
NBR IEC 60529 - Graus de Protec;ao para Inv61ucros de Equipamentos
Eletricos
NBR 15129 - Luminarias para Iluminac;ao Publica - Requisites Particulares
NBR IEC 62262 - Graus de protec;ao assegurados pelos inv61ucros de
equipamentos eletricos contra os impactos mecanicos externos
NBR NM 247-3 - Cabos isolados com policloreto de vinila (PVC) para
tensoes nominais ate 450/750V, inclusive - Parte 3: Condutores isolado
(sem cobertura) para instalac;oes fixas (IEC 60227-3, MOD)
NBR 9117- Condutores flexlveis ou nao, isolados com policloreto de vinila
(PVC/EB), para 105° C e tensoes ate 750 V, usados em ligac;oes internas
de aparelhos eletricos
ANSI/IEEE C.62.41- Cat. C2/C3 - Recommended practice on surge
voltage in low-voltage ac power circuits
r-. NBR IEC 61643 - Dispositivos de Protec;ao Contra Surtos em Baixa Tensao
" ASTM G14 - Standard Practice for Operating Fluorescent Light Apparatus
for UV Exposure of Nonmetallic Materials
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NORMAS DE DISTRIBUICAO - Quando citar-se este termo, saber que se
refere as seguintes normas expedidas pela CEMIG D. Caso, durante o tempo
de concessao, outra distribuidora a suceda, deverao ser seguidas as normas
am)logas a estas:
N.D.l.l Diretrizes Basicas para o Planejamento de Distribui~ao
N.D.2.1 Instala~oes Basicas de Redes de Distribui~ao Aereas Urbanas;
N.D.2.2 Instala~oes Basicas de Redes de Distribui~ao AEkeas Rurais;
N.D.2.3 Instala~oes Basicas de Redes de Distribui~ao Subterraneas;
N.D.2.7 Instala~oes Basicas de Redes de Distribui~ao Aereas Isoladas;
N.D.2.9 Instala~oes Basicas de Redes de Distribui~ao Protegidas;
N.D.3.1 Projetos de Redes de Distribui~ao Aereas; e
N.D.3.4 Projetos de Ilumina~ao Publica e Especiais.
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Estudos e Informa~oes Preliminares
1- Dados Preliminares do Parque de Ilumina~ao Existente
0 sistema de Ilumina~ao Publica dos Munidpios consorciados ao CIMVALPI
e composto por 68.604 CSessenta e oito mil seiscentos e quatrol
pontos ativos de Ilumina~ao Publica, distribuldos em seus 31 munidpios
participantes, conforme RelaGiO dos ativos de ilumina,ao publica dos
municipios atendidos pela concessionaria CEMIG- Base Dez /2017.
A alimenta~ao eletrica da rede de Ilumina~ao Publica e proveniente da rede
secundaria de distribui~ao da concessionaria - Cemig. As luminarias sao
acionadas individualmente por reles fotoeletronicos, mas em alguns casos
existem circuitos com diversos Pontos de Ilumina~ao Publica comandados
por uma (mica chave magnetica.
Os servi~os de manuten~ao de toda a Rede de Ilumina~ao Publica,
geralmente ocorrem por constata~ao de problemas atraves de rondas, por
solicita~ao de municipios via servi~o de tele atendimento (0800), ou outros
canais de comunica~ao.
A Zona da Mata Mineira, localidade onde se encontram grande parte dos
munidpios consorciados ao CIMVALPI e uma das doze mesorregioes do
estado brasileiro de Minas Gerais. Situa-se na por~ao sudeste do estado,
proxima a divisa dos estados do Rio de Janeiro e do Espfrito Santo.
Os munidpios que integram esta regiao tern como base uma economia
tradicionalmente apoiada na atividade agropecuaria que alimenta
importantes agroindustrias. Tanto as atividades agrfcolas quanto as
industriais passam, atualmente, por um processo de moderniza,ao
gradual, favorecidas pela posiGio geografica da regiio e pela malha
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rodoviaria existente que permitem uma facil comunicacio com as
principais capitais, que exercem grande polarizac;io.
Alem dessas vocac;oes industriais, agropastoris e comerciais, a regiao tem
grande potencial para o turismo ecol6gico, com suas montanhas, seu
clima, suas cachoeiras e ainda as pequenas cidades de gente hospitaleira,
as unidades de conservac;ao, entre as quais o Parque Nacional do Caparao
e Parque Florestal do lbitipoca, tudo isso pr6ximo as duas maiores
regioes metropolitanas do pais, granstes emissoras de turistas.
0 objetivo aqui e, portanto, estruturar um projeto que tenha por objeto a
eficientizacio do parque de iluminac;io existente, buscando atender
todos os municipios consorciados da melhor forma possivel
considerando as particularidades e necessidades de cada urn, haja
vista todo o potencial demostrado.
2- Condicionantes Ambientais Existentes
Durante toda a durac;ao do contrato o concessiom§rio ficara responsavel pela
gestio das condicionantes ambientais, sendo pontos centrais o
manuseio e armazenamento dos materiais utilizados e tambem a
destinac;ao final dos materiais que vierem a ser substitufdos.
Em relac;ao a destinac;ao final dos materiais, todos estes que forem
retirados, trocados ou substituidos devem ser transportados pela
concessionaria para seus almoxarifados, onde devera dar aos materiais o
devido tratamento, acondicionamgnto g armazgnamento ate sua
destinac;io final.
No caso de haver reatores com 61eo ascarel e proibida a abertura dos
mesmos e e imperativa a observancias das normas NBR 8371, NBR 7500 e
7504, Decreta Lei no 96044, Norma ASTM D 3304, bern como as demais
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leis, regulamentos e normas existentes ou que venham a ser criadas sobre
o assunto.
Apos o processamento desses reatores por empresa qualificada incumbida
de proceder a sua incinera~ao, esta deve emitir para o poder concedente o
Certificado Comprobatorio de que os reatores contendo PCB (oleo ascarel)
foram recepcionados e destrufdos, atraves do processo de incinera~ao com
controle total sobre as destina~oes finais e eventuais reslduos.
Todas as lampadas de descarga retiradas (lampadas fluorescentes de vapor
de sodio e mercurio, e de luz mista) em hipotese alguma devem ser
quebradas, devendo ser enviadas a empresas de reciclagem, credenciadas
por orgao ambiental competente. Tambem em rela~ao a elas e como
procedido para o oleo ascarel, devera ser emitido o Certificado de
Destina~ao Final que sera encaminhado ao poder concedente.
Especificamente em rela~ao as lampadas e considerando que o
concessionario sera urn grande gerador de reslduos devera ser observado
o que dispoe a clausula 12o do Acordo Setorial assinado em 27/11/2014 e
publicado em 12/03/2015 atendendo a Lei 12305/2010 e ao Decreto 7404
de 23/12/2010 que dispoe e regulamenta a Polftica Nacional de Resfduos
Solidos e a Logistica Reversa. 0 acordo setorial foi firmado e respaldado de
forma ativa pelos fabricantes e importadores de lampadas do Brasil, em
consonancia com a legisla~ao aplicavel especialmente a PNRS.
Os almoxarifados devem ser dimensionados a criteria da concessionaria e
sob sua responsabilidade, obedecendo a legisla~ao vigente em especial a
Lei Federal no 9605 de 12/02/98 que dispoe sobre crimes ambientais.
Os almoxarifados devem ter areas independentes e dispor de area coberta,
para guarda de materiais e uso exclusivo dos servi~os do Sistema de
Ilumina~ao Publica. 0 dimensionamento deve considerar o volume ocupado
pelo estoque operacional eo de retorno dos materiais retirados da rede.
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Tel. 34 3225-6655 ppp@fi·eitasemorais.com.br I gerencia.licitacao@{i:eitasemorais.com.br I consultoria@{i:eitasemorais.com.br
A concessionaria sera responsavel pelo dimensionamento dos estoques e
prazos de armazenagem de materiais e equipamentos, para suprir a
demanda dos servic;os.
A concessionaria devera elaborar as especificac;oes tecnicas de todos os
materiais a serem aplicados na rede municipal de iluminac;ao publica e
estabelecer e manter procedimento tecnico para garantir a qualidade dos
materiais, fabricantes e fornecedores.
Para todo o material em utilizac;ao na rede publica de iluminac;ao, o
fabricante devera informar o controle de descarte do produto, designando
quais os componentes a serem controlados, a quantidade existente no
produto e quais as formas do correto descarte.
0 fabricante devera informar tambem quais os riscos envolvidos no
transporte, armazenagem, e manipulac;ao do seu produto.
Todas as despesas decorrentes de ensaios de qualidade dos materiais a
serem utilizados ou em utilizac;ao ficarao a cargo da concessionaria
Ademais, a concessionaria devera manter todos os procedimentos
necessarios para garantir a rastreabilidade e controle da gualidade
de todos os materiais usados na ilumina,ao publica.
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I~
Estudos Tecnicos
1- Introdu~io e Objetivos
Esta parte do documento busca apresentar dados tecnicos e de engenharia
que venham a subsidiar as diretrizes de Continuidade do PMI
CIMVALPI- 001/2018.
Os servic;os de operacio, manutencio e inspecio relatives a Rede de
Iluminac;ao Publica concentram todas as atividades necessarias para o
correto funcionamento de todo o sistema de Iluminas:ao Publica. Sao
atividades indispensaveis para o funcionamento da Rede de Iluminac;ao
Publica, inclusive durante o periodo em que a modernizac;ao estiver sendo
implantada.
A manutenc;ao representa a soma dos esforc;os para suportar a operac;ao
normal dos servic;os, em conformidade com os nfveis acordados e podera
ser:
./ Emergencial: nos casos de incidentes que exigem ac;oes urgentes em
func;ao de riscos aos cidadaos;
./ Corretiva: nos casos em que sejam registrados incidentes na
operac;ao, e sejam necessarias ac;oes para restabelecer o
funcionamento aos nfveis e condic;oes desejados;
./ Preditiva: conhecida como manutenc;ao planejada, visa realizar
intervenc;oes ou ajustes nos equipamentos quando necessaries para
evitar que o mesmo venha a falhar .
./ Preventiva: nos casos em que sejam necessarias ac;oes peri6dicas e
antecipadas aos possfveis incidentes e problemas, e estas ac;oes sejam
destinadas a evitar tais ocorrencias;
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Conshuforo
A inspecio representa os esforsos necessarios ao monitoramento
do correto funcionamento da Rede de Iluminasio Publica, e engloba
tanto os servisos de telegestio guanto as formas tradicionais de
inspesio: rondas de monitoramento pr6prias (equipes de campo com
veiculos automotivos) feitas pela CONCESSIONARIA.
A moderniza<;ao compreende a substitui<;ao de todos os PONTOS DE
ILUMINA<;AO da REDE DE ILUMINACAO PUBLICA por pontos atendidos por
LUMINARIAS de LED. Faz ainda parte do conceito de modernizasio a
implantasio de um sistema de telegestio gue atenda as vias da
cidade.
2- Cadastro Tecnico
Cada item componente da Rede de Ilumina<;ao Publica e considerado um
ativo e, como tal, deve estar cadastrado, georreferenciado e
monitorado.
Toda interven<;ao a ser planejada, ou demandada, ten3 como base ou ponto
de partida a informa<;ao contida no cadastro. Devem ser construfdas
rotinas de trabalho pela Concessionaria. ao Iongo de toda a
concessio, que prevejam a atualizasao guiada por procedimentos
distintos para cada tipo de servi<;o, visando sua constante valida<;ao e
garantindo a integridade e consistincia dos dados e, acima de tudo,
que coibam guaisguer intervensoes nos ativos, sem que esta
interven<;ao seja reportada e atualizada.
0 cadastro tecnico e parte constituinte do Sistema de telegestio e
devera ser a primeira atividade da concessionaria tendo inlcio antes
mesmo das atividades de moderniza<;ao.
Somente ap6s a realiza<;ao do Cadastro Tecnico, a Concessionaria se tern o
nUmero definltlvo de Pontos de Ilumina!;lio. c--~t!P
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Cons1rutoro
FREITAS& MORAIS
0 Cadastro Tecnico contem as informa~oes do levantamento cadastral
de toda a instalacao do Parque de Ilumina,ao Publica. As informa~5es
mlnimas referentes aos Pontos de Ilumina~ao Publica sao:
./ Bairro;
./ Numero do Logradouro;
./ Tipo de unidade de ilumina~ao;
./Altura do paste;
./ Tipo e comprimento do bra~o;
./ Rede de Ilumina~ao Publica (aerea ou subterranea);
./ Transformador exclusivo para IP (numero de fases e potencia);
./ Comando (Geral ou Individual);
./ Tipo da Lumimlria;
./ Nfvel de iluminancia media;
./ Potencia do ponto de luz;
./ Caracterfsticas dos reatores e drivers associados;
./ Posi~ao georreferenciada;
./ Valor nominal do fluxo luminoso/consumo (lumen/watt), estabelecido
para a fonte luminosa utilizada no ponto de Ilumina~ao Publica e nfvel
de iluminancia.
0 Cadastro Tecnico deve registrar todas as informa~oes de cada
equipamento instalado no Parque de Ilumina~ao Publica para garantir a
r§strgbilidade de todos os equipamentos ytilizados.
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~"' 3- Eficientiza~io da Ilumina~io Publica
Estima-se que o consumo de energia eh§trica do Parque de Iluminac;ao
Publica MODERNIZADO seja reduzido em ao menos 22°/o (vinte e dois
por cento) em relac;io ao consumo atual.
A taxa de economia de energia projetada considera a troca das luminarias
atuais por outras baseadas em LED (diodos emissores de luz) de
potencia inferior.
Os investimentos nos sistemas de Iluminac;ao Publica devem ser destinados
para a melhoria da qualidade com niveis adeguados de iluminac;io,
trazendo mais conforto e seguranc;a aos municipios.
Estes investimentos devem ser pautados na utilizac;ao de sistemas mais
eficientes, proporcionando reduc;ao no consumo de energia quando
comparado aos antigos equipamentos instalados. Portanto, para a
transposic;ao do parque de Iluminac;ao Publica do CIMVALPI serao utilizados
equipamentos com tecnologias que permitem aliar conforto, seguranc;a e
reduc;io de consumo de energia, o gue torna as Luminarias de LED
a alternativa mais adeguada atualmente.
Levando em considerac;ao o estagio atual da tecnologia LED, espera-se uma
vida Util de 100 mil horas, obedecendo as metodologias L70 de
depreciac;ao luminosa e 650 de lndice de falhas, a temperatura de 35°C. Os
ensaios para verificac;ao da durabilidade dos LEOs e m6dulos (placas) de
LED devem atender as normas IESNA LM 80 e IESNA TM-21.
0 born desempenho 6ptico da Luminaria e fundamental para (I) atender
aos niveis de iluminac;io exigidos para Iluminac;ao PUblica, (II)
diminuir a poluic;ao luminosa, e (III) aumentar a seguranc;a e ter
melhor confortq visual a populac;io. Para isso, a luminaria deve possuir
pelo menos cinco opc;oes de 6pticas para melhor se adequar aos
diferentes tipos de vias. Deve possuir 6ptica do tipo limitado para limitar a
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~ df~{/;7/iff? J :t L :;;1£
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C.<:lriSl!utoro
FREITAS& MORAIS
luz dirigida acima da Luminaria, diminuindo a polui<;ao visual. Deve,
tambem, possuir sistema 6ptico reversfvel para iluminar a rua e cal<;ada ao
mesmo tempo, tornando desnecessario o uso de diferentes Luminarias para
estas duas fun~oes, reduzindo a poluicao visual nas vias publicas.
0 indice de reprodut;io de cor e importante para melhor distin~ao das
cores pela popula~ao e pelos sistemas de monitoramento (cameras),
melhorando assim a seguran~a e o bem-estar dos usuarios, e, desta forma,
deve ser, no minima, igual a 70, de acordo com o estagio das atuais
tecnologias eficientes de ilumina~ao. A oferta de diferentes temperaturas
de cor (por exemplo, 4000K e SOOOK) oferece melhores est;olhas de
gcordo com o objetivo de iluminat;io e conforto visual em diferentes
regioes da malha de Ilumina~ao Publica.
Para melhor percept;io de guglidade, estt!tica e identificgt;io visual
por parte dos usuarios de Ilumina~ao Publica, e indispensavel que a
Luminaria tenha (I) distintas faixas de potencia com o mesmo padrao
estetico, (II) material 6ptico composto de alumfnio ou plastico metalizado
para maior durabilidade sem - amarelamentoll, e (III) que a pintura tenha
espessura de pelo menos 2mil (O.Smm) para evitar corrosao. Se forem
utilizados lentes e refratores em poHmero, a sua transparencia nao deve ser
inferior a 90°/o do valor inicial, no ensaio de resistencia as intemperies com
base na norma ASTM G154. Para melhor durabilidade e prote~ao da
Luminaria, a mesma deve ter, no minima, o fndice de prote~ao contra
impacto IK07 e fndice de prote~ao IP66 para o sistema 6ptico. Para o
compartimento eletrico, o grau de prote~ao deve ser IP66 ou IP43, desde
que, nessa ultima condi~ao, o driver localizado dentro do compartimento
eletrico tenha grau de prote~ao minima IP65.
A concessionaria elaborara as especifica~oes tecnicas de todos os materiais
a serem aplicados na rede de ilumina~ao publica e estabelecer e
manter procedimento tecnico para garantir iJ gualidade dos materiais,
Aafdf~t!f}l Av. Nicomedes Alves dos Santos, 3600, Sala 224, Morada da Colina, Uberliindia, MG, CEP 38411-106- U
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fabricantes e fornecedores, bem como garantir a procedencia nova
de todos os materias utilizados.
A modernizac;io da rede de iluminac;ao publica reduzira em muito a
presenc;a de mercurio e demais compqnentes t6xicos prqvenientes
das lampadas de iluminac;ao publica, mas traz tambem a importante
questao do descarte destas lampadas que serao substitufdas.
A concessionaria devera obedecer ao disposto com relac;ao ao manuseio,
transporte, armazenamento, acondicionamento e, tambem, destinac;ao final
dos resfduos provenientes do descarte de lampadas cqntendo
mercurio e demais componentes t6xicos nocivos a saude do
trabalhador e ao meiq ambiente.
4- Servi~os prestados aos consumidores
4.1- Sistema de Gerenciamento
0 Sistema de Gerenciamento permite que o gerenciamento da manutenc;ao
da Rede de Iluminac;ao Publica ganhe eficiincia, trazendo melhor
controle de incidentes, gerenciamento de desempenhq, e agilidade
no controle dqs servic;os a partir do Centrq de Controle Operacional
(CCO).
A Gerencia Operacional, a partir do ceo, deve ser responsavel por manter
o cqntrqle guantitativo e gualitativq de cada um dos elementos
gerenciados, manter o controle da qperac;io e da manutenc;ao desses
elementos. assim como do hist6rico de suas mudanc;as.
Os servic;os de Manutenc;io Corretiva deverao ser feitos mediante a
emissiq de Ordens de Servic;o as quais deverao ser abertas nas
seguintes situac;oes:
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C.onslrutoro
REITAS& MORAIS
../ Falhas detectadas pelo sistema de telegestao: o sistema deve emitir
automaticamente ordens de servi~o para atendimento das ocorrencias
pelas equipes operacionais atraves dos dispositivos m6veis das equipes
(tablet e smartphones);
../ Falhas detectadas pelas equipes de ronda devem ter as ordens de
servi<;o geradas atraves dos dispositivos m6veis das equipes (tablet e
smartphones)
../ Pelo Poder Concedente: as ordens de servh;o deverao ser cadastradas
pela equipe de atendimento ou atraves dos dispositivos m6veis do
Poder Concedente (tablet e smartphones)
../ As ordens de servi~o deverao conter as seguintes informac;oes:
../ A identificac;ao patrimonial do ponto luminoso;
../ Numero da ordem de servic;o;
" ../ Dados do requerente;
""' ../ Georreferenciamento do ponto luminoso;
../ C6digo do defeito;
" ../ C6digo do servic;o;
,---.. ../ Controle dos materia is aplicados e retirados;
" " ../ Hist6rico de intervenc;oes neste ponto;
" ../ 0 prazo estipulado para realizac;ao do atendimento;
,---.. ../ Datas de emissao e execuc;ao dos servic;os; ("',
·"' ../ Horarios de emissao da Ordem de Servic;o; chegada da equipe ao
ponto; de inlcio da execuc;ao; e de finalizac;ao dos servic;os. .
d#JMfl!;{/i Av. Nicomedes Alves dos Santos, 3600, Sala 224, Morada da Colina, Uberliindia, MG, CEP 38411-106-
Tel. 34 3225-6655 ppp@fi·eitasemorais.com.br I g:erencia.licitacao@freitasemorais.com.br I consultoria@freitasemorais.com.br
C.onsiru!ora
FREITAS& MORAIS
Ap6s a realizac;ao dos servic;os, as equipes de campo deverao fechar o
atendimento atraves dos dispositivos m6veis das equipes.
Durante todo o prazo da Concessao, a Concessionaria devera manter urn
estogue suficiente de materiais e eguipamentos para atender as
necessidades de atendimento do Pargue de Iluminar;io Publica.
A estrutura a seguir e meramente indicativa, podendo a concessionaria
optar por outras desde que atenda ao definido nesse contrato.
I
Gerentede .Contrato- ·
I - . i
r· ·. Controller .. ~ ·-· .. :.L.- ... .C.: • : .:., .. J
G~rente _ Gerente de Manutenc;ao e
obras - Administrativo
I
Supervisor de ceo
A gerencia do Contrato devera estar sempre a disposic;ao do Poder
Concedente e sera o responsavel por responder a todos os processos e
encargos necessarios da administrac;ao da Concessionaria.
0 Sistema Central de Gerenciamento devera fornecer o suporte necessaria
para a gestao dos materiais de estoque, incluindo:
.;- Monitoramento da quantidade minima para atender as intervenc;oes do
parque de Iluminac;ao Publica;
" .;- Controle dos materiais e preparac;ao dos kits destinados aos projetos
de ampliac;ao e modernizac;ao;
.;- Controle de e gerenciamento do estoque
~ . . . . .
../ Controle da garantia dos equipamentos;
../ Controle da destina~ao dos materiais e equipamentos proveniente da
retirada do parque de ilumina~ao.
0 Sistema deve gerar alerta para necessidades de compras e fazer a
atualiza~ao das informa~oes do Cadastro Tecnico.
0 Sistema deve fazer a integra~ao entre protocolos de manuten~ao ou
opera~ao de obras, e os dados controle da frota e equipes em campo para
o monitoramento da execuGio de cada serviGo e a localiza,ao da
eguipe responsavel. Adicionalmente, devera controlar e distribuir as
Ordens de Servi~o para as equipes e realizar a atualiza~ao dos dados do
Cadastro Tecnico de acordo com as informa~oes enviadas pelas equipes de
campo e os respectivos protocolos e Ordem de Servi~o.
0 planejamento das rotas de vistoria das rondas devera ser fornecido pelo
Sistema Central de Gerenciamento o qual devera fazer o controle das
equipes de vistoria de todos os pontos de Ilumina~ao Publica e garantir que
a inspe~ao completa do parque seja feita dentro do prazo estabelecido.
4.2- Sistema de Atendimento aos Usuarios
0 Sistema de Atendimento aos Usuarios sera responsavel pelo registro das
ocorrencias, localiza~ao, solicita~ao e qualifica~ao dos defeitos de
Ilumina~ao Publica.
4.3- Centro de Controle Operacional (CCO)
0 Centro de Controle Operacional e a unidade interna da Concessionaria
que ira prover de forma pratica o gerenciamento e controle integrado
da infraestrutura, e dos demais recursos necessaries para a entrega e
suporte dos servi~os prestados, a fim de assegurar sua execu~ao e
funcionamento.
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Trata-se de uma instala<;ao ffsica composta de infraestrutura, tecnologia,
pessoas, func;oes e processos que permitira coletar e processar informac;oes
em tempo real, por meio do Sistema de Gerenciamento.
0 Software de Gerenciamento e a principal ferramenta de integrac;ao e
operac;ao do Centro de Controle Operacional, permitindo o registro,
identificac;ao, priorizac;ao, alertas e encaminhamento para execuc;ao dos
servic;os.
0 CCO e dotado de ferramentas que permitirao o Gerenciamento e Controle
da Operac;ao dos servic;os e dos ativos de Iluminac;ao Publica, promovendo
ainda as seguintes atividades:
r-. ./ Monitorar os servicos e os ativos de Iluminacio Publica por meio
de indicadores variaveis, disponibilidade, desempenho, metricas de
gestao dos servic;os, qualidade e etc.;
./ Possibilitar o acionamento automatico das eguipes de camoo,
para a correc;ao das ocorrencias na Ilumina<;ao Publica, atualizando o
gestor sobre o status de funcionamento;
./ Permitir o controle administrative que auxilie no gerenciamento dos
processes de neg6cio da Concessao;
./ Monitorar e garantir o cumprimento dos indicadores de
desempenho e do fator de disponibilidade previstos no
contrato. no gue se refere a prazos de execusio de servisos,
gualidade, disponibilidade e desempenho dos servisos de
Ilumina@o Publicae dos demais escopos da Concessio;
./ Permitir a atualizasio do Cadastro Tesnico, a cada evento realizado
e mantendo urn hist6rico de intervenc;oes.
No ceo sao instalados os sistemas, servidores e racks, telefonia operacional
e de atendimento, laborat6rio de manutenc;ao, estoque de reposic;ao, assim
como os recursos de mao-de-obra, materiais e equipamentos necessaries
ao desenvolvimento dos trabalhos, aiE§m da gestao e conservac;ao e
) dfltJJfl fli Av. Nicomedes Alves dos Santos, 3600, Sala 224, Morada da Colina, Uberliindia, MG, CEP 38411-106- fl
Tel. 34 3115-6655 U ppp@freitasemorais.com.br I gerencia.licitacao@freitasemorais.com.br I consultoria@freitasemorais.com.b,
manuten<;ao de todos os sistemas e equipamentos instalados em seu
ambiente.
0 ceo e um ponto com acessos controlados e protocolos de
segurans;a da informas;io.
Deve ser implantado todos os sistemas de gerenciamento da Ilumina<;ao
Publica, computadores centrais para processamento e
armazenamento de dados com capacidade para tal, perifericos,
acess6rios. e todo e gualquer . ativo necessaria para o perfeito
funcionamento do servis;o objeto da Concessio.
Todas as solu<;oes e sistemas presentes no ceo devem ser integrados,
garantindo a troca de informas;oes em tempo real, a atualizacio do
cadastro tecnico, e a localizacio e registro de cada etapa da
execucio dos servis;os. permitindo. tambem o acompanbamento de
prazos e desempenho das equipes pelo Centro de Controle
Operacional.
0 investimento previsto para 0 ceo compreende:
./ Servidores computacionais;
./ Multiples monitores;
./ Sistemas de monitoramento e gerenciamento;
./ Equipamentos de rede;
./ Demais itens de infraestrutura;
./ Notebooks e microcomputadores;
./ Nobreaks;
4.4- Telegestio
A solus;io tecnol6gica da Telegestio e formada por urn conjunto de
hardware e software, capaz de monitorar. controlar e medir a
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d.;l}£t/d
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temperatura e as grandezas eletricas da Rede de Iluminas;ao e seus
componentes. ahim de permitir a de dimerizas;ao dos pontos
luminosos. A soiU<;ao de Telegestao deve ser integrada com o software
principal Sistema Central de Gerenciamento- SCG.
0 sistema de telegestao possui protocolo de software aberto garantindo a
integra~ao dos posslveis diferentes hardwares de Telegestao em um (mico
sistema central de gerenciamento.
0 sistema de Telegestio proporciona redus;ao no consumo de
energia. maior controle operativo e manutens;ao eficiente na Rede
de Iluminas;ao Publica. A arquitetura do sistema em questao devera ser
projetada para atender esses objetivos, sendo escalavel (permitir
amplia~ao), sendo compatlvel com hardware de diversos fabricantes e
proplcio para evolu~ao.
Para garantir o Monitoramento e Controle da Rede de Ilumina~ao Publica, o
sistema de Telegestao deve basear-se em tecnologia de comunica~ao
eficiente, com alta disponibilidade e segurans;:a.
A execu~ao de inspe~ao baseada nos parametres recomendados pelo DOE
garante uma opera~ao segura e eficiente do sistema, nao trazendo nenhum
prejulzo ao Sistema de Ilumina~ao Publica, a popula~ao ou ao Poder Publico.
0 sistema de Telegestao deve ser baseado em tecnologia redundante,
conforme padroes da IEEE 802.15.4 e composta de Gateways
(concentradores), controlador de luminaria (n6) e pelo Backhaul que e o
meio de comunica~ao entre o gateway e o servidor de Telegestao.
0 modulo de Telegestao encontra-se dentro do Sistema Central de
Gerenciamento - SCG. Este devera exibir os pontes luminosos em base
cartografica georreferenciada e possuir as seguintes funcionalidades para
intera~ao com os equipamentos de campo:
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" ./ Gerenciador de programac;ao;
r; ./ Gerenciador de relat6rio;
r-. ./ Inventario de equipamentos;
" ./ Rastreamento de falhas;
" ./ Analise de falhas;
" " ./ Controle de energia;
" ./ Consumo mensal de energia;
r-. ./ Vida util das lampadas;
" ./ Hist6rico de dados;
,......_ ./ Visualizac;ao de Jogs.
Para garantir a confiabilidade do sistema, o software deve ter a
possibilidade de mostrar as conexoes de comunlcac;ao de cada ponto de
controle de luz.
4.4.1- Implanta~io da Solu~io de Telegestio
0 Servidor de Telegestao deve ser instalado nas dependencias do Centro
de Controle Operacional e e o responsavel por executar o controle e
monitoramento dos pontos de luz, com base nos comandos recebidos pelo
SCG- Sistema Central de Gerenciamento.
A fase de implantac;ao da soluc;ao de Telegestao e composta pelas seguintes
eta pas:
./ Rede e Planejamento: Esta fase destina-se a projetar a arquitetura
de rede de Telegestao, considerando a topologia da Rede de
Iluminac;ao Publica e a tecnologia. o numero exato de dispositivos
devera ser definido e levantamentos de campo deverao ser realizados
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para o planejamento de radio e montagem da solu~ao, considerando
restri~oes do meio ambiente: arvores, ediflcios, etc .
./ Instala~io: Cada dispositivo devera ser instalado com todos
acess6rios eletricos ejou armarios de rua, conforme a linha de
produtos. A instala~ao do sistema de telegestao deve seguir
cronograma de implanta~ao geral do Sistema de Ilumina~ao Publica.
" ./ Provisionamento: Essa fase e caracterizada pel a cria~ao do banco de
dados, com informa~oes, como, configura~ao do cenario de
dimerizac;ao para cada ponto de luz e o cadastro de luminarias
instaladas no software de gerenciamento .
./ Comissionamento e Testes: Essa fase caracteriza-se por inserir cada
controlador de luminaria em seu respectivo grupo (rua, bairro, etc). 0
comissionamento do controlador de luminaria relativo ao seu
posicionamento geografico devera ser feito de forma automatica uma
vez que o mesmo tenha sido energizado. Alguns testes de campo ou
remoto deverao ser realizados, em seguida, a fim de validar a
qualidade do servic;o e do desempenho.
5- Seguran~a da Informa~io
Todas as informa~oes relacionadas ao Parque de Iluminac;ao Publica do
Cons6rcio CIMVALPI devem ser de oropriedade do Poder Concedente.
Desta forma, o cons6rcio tera acesso a todas as informac;oes que forem
solicitadas.
A Concessionaria podera usufruir das informa~oes do Sistema de
Ilumina~ao Publica apenas para seu uso interno e exclusivo.
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A Concessionaria devera elaborar uma Politica de Seguransa das
Informasoes do Sistema Central de Gerenciamento que devera
controlar os acessos de usuarios ao Sistema de Iluminasio Publica.
A Polftica da Seguran~a da Informa~ao da Concessionaria devera ser regida
por todas as normas nacionais, conforme as listadas abaixo:
./ ABNT NBR ISO/IEC 27001:2013 - Tecnologia da informa~ao
Tecnicas de seguran~a,
./ Sistemas de gestao da seguran~a da informa~ao - Requisitos; ABNT
NBR ISO/IEC 27002:2013- Tecnologia da informa~ao- Tecnicas de
seguran~a - C6digo de pratica para controles de seguran~a da
informa~ao; ABNT NBR ISO/IEC 27005:2011 - Tecnologia da
informa~ao - Tecnicas de seguran~a -Gestao de riscos de seguran~a
da informa~ao.
6- Ilumina~io Especial
Essas obras sao referentes a Ilumina~ao Publica especial desenvolvida a
partir de projetos especificos, DIFERENCIADA DO PADRAO
CONVENCIONAL para trafego de veiculos e pedestres, destinada a
valorizasio atraves da luz de eguipamentos urbanos como pontes,
viadutos, monumentos, fachadas e obras de arte de valor historico,
cultural ou paisaqistico, localizados em areas publicas.
7- Expansio e Adequa~io
0 sistema viario municipal apresenta crescimento veqetativo ao Iongo
dos anos, somando-se a este crescimento a amplia~ao da infraestrutura
urbana.
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Para suprir esta nova demanda de Pontos de Iluminac;ao Publica ao Iongo
do periodo de Concessao, existe a necessidade de executar servic:os
de ampliac:ao da Rede de Iluminac:ao PUblica. Estes servic;os
compreendem o desenvolvimento de projetos de extensao e/ou modificac;ao
de rede de distribuic;ao eletrica para a instalac;ao de novos pontos de
iluminac;ao.
Os projetos executivos de ampliac;ao da Rede de Iluminac;ao Publica devem
seguir as diretrizes estabelecidas no Contrato de Concessao, incluindo:
./ Seguranc;a a motoristas, pedestres, ciclistas, residentes e lojistas com
uma iluminac;ao de qualidade, visando deslocamento seguro e rapido
dos mesmos nos periodos noturnos;
./ Boa visibilidade da conformac;ao geometrica da via durante a noite
(obstaculos, degraus, declives e aclives);
./ Valorizac;ao da paisagem urbana, suas obras de artes e equipamentos
publicos;
./ Reduc;ao dos acionamentos a manutenc;ao, por falha ou vandalismos;
alem da padronizac;ao, dentro de uma mesma area geografica, o uso
de, no maximo, 2 (dois) tipos de luminarias;
./ A eficientizac;ao do conjunto de iluminac;ao, baixando com isso o
consumo em cada ponto;
./ Atendimento aos Indices luminoteknicos estabelecidos na ABNT NBR
5101;
./ Na elaborac;ao dos projetos executivos, a Concessionaria devera
considerar todos os pontos relevantes para a definic;ao dos padroes
luminotecnicos:
./ Acessos viarios;
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Cons!nftoro
./ Pontos de concentra<;ao de pessoas a noite;
./ Pontos de onibus I Faixas de Pedestres;
./ EntradaiSafda de Escolas I Hospitais I Igrejas I Delegacias.
8- Receitas acess6rias
As Receitas Acessorias advindas do parque de ilumina<;ao publica, possuem
a finalidade de melhorar a viabilidade economica de todo o
empreendimento.
As receitas acessorias referem-se a explora<;ao de POSSIVEIS atividades
acessorias ao objeto da Concessao. E apresentada uma lista de atividades
com potencial para gera<;ao de Receitas Acessorias .
./ Gestao de redes de seguran<;a;
./ Gestao de redes de trans ito;
./ Loca<;ao de posteamento da rede propria para publicidade;
./ Venda de material como sucata;
./ Gera<;ao de energia fotovoltaica na rede propria;
./ Monitoramento de frotas;
./ Gestao de informa<;ao do Big Data;
./ Gestao da rede de transporte publico;
./ Recarga de vefculos eletricos;
./ Loca<;ao de posteamento proprio para operadoras de telefonia;
./ Loca<;ao de rede de comunica<;ao da telegestao de ilumina~ao publica
para outras infraestruturas.
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Go11sin;toro
TAS& MORAIS
9- Custos de investimentos e opera~oes por cenarios
Segue no quadro abaixo custos de investimento (CAPEX) e custo de
opera«;ao (OPEX) para dais cenarios considerados POSSIVEIS para o
CIMVALPI. uma vez que pode-se considerer diferentes conjuntos de
solu«;oes para os munidpios consorciados ja que os mesmos possuem
caracterfsticas diversas entre si, sendo OBRIGATORIA A PRESERVACAO
DA UNIDADE CONTRATUAL COM 0 CIMVALPI.
CARACTERfSTICA CENARIOl
Telegestao 200/0
Largura de Banda 3% dos pontos
llumina!;ao Especial 3% dos pontos
Microgera!;ao
Distribuida de
Energia
CENARI02
3% dos pontos
3% dos pontos
00/o
·CA::~!=~:/~i R$ 74.569.970,68 R$ 27.963.739,00
· opEiiS::nMJ:\~- · R$ 642.225.161,77 R$624.541.802,68 ··.· .. · ·.· SoAN~$ :··
Tabela 1- Comparativo exp/icativo dos cenarios
10- Cenario mais adequado
0 cenario 1 e o entendido como o mais adequado a necessidade do
CIMVALPI. As premissas usadas para a elabora«;ao desse cenario foram:
./ 0 CIMVALPI e composto por munidpios que possuem caracteristi(:as
divgrsas.
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'"
G:.nslruloro
REITAS& MORAIS
-/ Todas as luminarias a serem instaladas SERiO PREPARADAS PARA
TELEGESTlO E COMANDO CCIDADE INTELIGENTEl
-/ Propoem-se que a soluc;ao contendo 20°/o do total de pontos com
telegestao trata-se de urn "Plano Piloto",
-/ A Telegestao de 80°/o dos pontos nao propostos nesse cenario, podera
ser implantada futuramente atraves de verbas acess6rias.
A Microgerac;ao Distribuldas de Energia sera possivel em casos de
Receitas acess6rias, enquadrando em munidpios com superavit.
-/ A iluminac;ao especial abrangera 3°/o do total de pontos. A iluminac;ao
dos demais pontos podera ser contratada a parte.
Freitas & Morais Construtora Ltda
Joao Batista Vieira Filho
S6cio-Diretor
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