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Eficácia da Associação Dexametasona, Sulfato de Neomicina,
Bacitracina, Griseofulvina e Benzocaína, no Produto Crema 6A®,
Labyes, no Tratamento de Dermatites em Cães
RELATÓRIO FINAL DO ESTUDO
APROVADO
_________________________________________ _________________
INVESTIGADOR DATA
_________________________________________ _________________
DIRETOR DO ESTUDO DATA
_________________________________________ _________________
REPRESENTANTE DO PATROCINADOR DATA
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ÍNDICE
1. INFORMAÇÕES GERAIS ................................................................................ 4
1.1. Contatos do Estudo ................................................................................... 6
1.2. Local de Realização do Estudo ................................................................. 7
1.3. Normas e Procedimentos seguidos ........................................................... 7
1.4 Datas do estudo .......................................................................................... 7
2. OBJETIVOS ..................................................................................................... 9
3. JUSTIFICATIVA ............................................................................................... 9
4. MATERIAIS E MÉTODOS ............................................................................. 12
4.1. Produto Investigacional ........................................................................... 12
4.2. Animais do Estudo ................................................................................... 16
4.3. Delineamento Experimental ..................................................................... 16
4.4. Critérios de Inclusão, Exclusão e Remoção pós-inclusão ....................... 18
4.5. Gerenciamento Animal ............................................................................ 19
5. PROCEDIMENTOS DO ESTUDO ................................................................. 20
5.1. Avaliação do Prurido ................................................................................ 20
5.2. Dermograma ............................................................................................ 21
5.3. Avaliação da Dor Local ............................................................................ 21
5.4. Coleta de Raspado de Pele para Pesquisa de Dermatófitos e Exame
Microbiológico ................................................................................................. 22
5.5. Eventos Adversos .................................................................................... 22
5.6. Precauções para o Pessoal do Estudo .................................................... 22
5.7. Destino dos Animais do Estudo e do Produto Investigacional ................. 23
5.8. Avaliação da Eficácia do Produto Investigacional .................................... 23
6. MÉTODOS ESTATÍSTICOS .......................................................................... 24
7. GESTÃO DE DADOS ..................................................................................... 25
8. MANUSEIO DE REGISTROS ........................................................................ 25
9. EMENDAS E DESVIOS DO PROTOCOLO DE ESTUDO ............................. 26
9.1. Emendas ao Protocolo de Estudo ......................................................... 26
9.2 Desvios do Protocolo de Estudo ........................................................... 27
10. RESULTADOS E DISCUSSÃO.................................................................... 28
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10.1. Eficácia antimicrobiana .......................................................................... 35
10.2. Eficácia anti-inflamatória e anestésica ................................................... 38
10.3. Eficácia antialérgica e antipruriginosa ................................................... 41
10.4. Eficácia antifúngica ................................................................................ 45
11. CONCLUSÃO............................................................................................... 52
12. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ............................................................. 53
13. ANEXOS ...................................................................................................... 56
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Resumo
A eficácia no tratamento da dermatite associada a fungos e bactérias, em
cães, da associação Dexametasona, Sulfato de Neomicina, Bacitracina,
Griseofulvina e Benzocaína, no produto Crema 6A ®, Labyes, foi avaliada em um
ensaio clínico controlado, de acordo com as diretrizes propostas nos documentos
Instrução Normativa n º 26, de 9 de julho de 2009 - Regulamento técnico para a
fabricação, controle de qualidade, comercialização e emprego de produtos
antimicrobianos de uso veterinário (MAPA, 2009), EMA/CVMP/627/2001-Rev.1 -
Guideline for the demonstration of efficacy for veterinary medicinal products
containing antimicrobial substances, e VICH GL 09 – Good Clinical Practices, e
nos princípios de ética e bem-estar na experimentação animal de acordo com a
legislação brasileira.
De acordo com os resultados dos exames microbiológicos, raspados de
pele, e avaliações clínicas – dermogramas, avaliações de dor local e prurido –,
concluiu-se que o produto é efetivo no tratamento da dermatite em cães, após 21
dias consecutivos do tratamento.
Abstract
The efficacy on treatment of the dermatitis associate to fungi and bacteria,
in dogs, of the association Dexamethasone, Neomycin Sulphate, Bacitracin,
Griseofulvin and Benzocaine, on the product Crema 6A®, Labyes, was evaluated
in a clinical trial controlled, according to the proposed guidelines in documents
Instrução Normativa Nº 26, de 9 de julho de 2009 - Regulamento Técnico para a
Fabricação, o Controle de Qualidade, a Comercialização e o Emprego de
Produtos Antimicrobianos de Uso Veterinário (MAPA, 2009),
EMA/CVMP/627/2001-Rev.1 - Guideline for the demonstration of efficacy for
veterinary medicinal products containing antimicrobial substances, e VICH GL 09
– Good Clinical Practices, and principles of ethic and welfare on animal
experimentation according to Brazilian legislation.
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According to results of microbiological analysis, skin scrapings, and clinical
evaluations – dermograms, evaluations of local pain and pruritus -, it was
concluded that the product is effective on the treatment of the dermatitis in dogs,
after until 21 consecutive days of the treatment.
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1. INFORMAÇÕES GERAIS
1.1. Contatos do Estudo
PATROCINADOR Labyes do Brasil Com. Imp. Exp. de Medicamentos e Produtos
Veterinários LTDA
Av. Benjamin de Paula França, 338, Vale Verde, Valinhos/SP
REPRESENTANTE (S)
DO PATROCINADOR
Flávia Blosfeld– Gerente de Assuntos Regulatórios
Av. Benjamin de Paula França, 338, Vale Verde, Valinhos/SP
Tel.: (19) 3881-4783
E-mail: f.blosfeld@labyes.com.br
MONITOR
Flávia Blosfeld – Gerente de Assuntos Regulatórios
Av. Benjamin de Paula França, 338, Vale Verde, Valinhos/SP
Tel.: (11) 98925-7859
E-mail: f.blosfeld@labyes.com.br
Juliana Amaral – Assistente de Assuntos Regulatórios
Av. Benjamin de Paula França, 338, Vale Verde, Valinhos/SP
Tel.: (19) 3881- 4780
Email: j.amaral@labyes.com.br
CEUA
CEPEVET - Comitê de Ética em Pesquisa Clínica Veterinária -
CIAEPI 01200.001757/2013-50 (93)
Estr. Frutal dos Sítios, lote 23, Frutal, Valinhos/SP
Fone (19) 4117-2225
E-mail: ceua.cepevet@prosciencesaudeanimal.com.br
CRO
Pro Science Saúde Animal
Estr. Frutal dos Sítios, lote 23, Frutal, Valinhos/SP
Fone (19) 4117-2225
E-mail: contato@prosciencesaudeanimal.com.br
DIRETOR DO ESTUDO
Letícia C. Maróstica Rocco – Diretora Técnica
Estr. Frutal dos Sítios, lote 23, Frutal, Valinhos/SP
Fone (19) 4117-2225
E-mail: leticia.rocco@prosciencesaudeanimal.com.br
INVESTIGADOR PRINCIPAL
Jonathan Albert Standen – Diretor Técnico
Estr. Frutal dos Sítios, lote 23, bairro Frutal, Valinhos/SP
Fone (19) 4119-2117
E-mail: jonathan.standen@prosciencesaudeanimal.com.br
Todos os colaboradores que participaram do estudo foram registrados no formulário “Registro da
Equipe” – FME065.
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1.2. Local de Realização do Estudo
O estudo foi conduzido nas instalações da CRO. Características
geográficas do local: latitude 22° 58' 16.32'' S, longitude 46° 59' 47.09'' W,
classificação climática CWA (clima temperado, úmido e quente com inverno seco
pelo sistema Kolpen).
1.3. Normas e Procedimentos seguidos
O estudo foi executado após aprovação do mesmo pela CEUA da
Instituição em 06 de fevereiro de 2017 (vide certificado de aprovação no anexo 1),
e foi conduzido de acordo com as Boas Práticas Clínicas (VICH GL 09 – Good
Clinical Practices), e em conformidade com a legislação nacional de
experimentação animal (Decreto nº 6.899, que dispõe sobre a composição do
Conselho Nacional de Controle de Experimentação Animal – CONCEA,
estabelece as normas para seu funcionamento e de suas Secretarias-Executivas,
cria o Cadastro das Instituições de Uso Científico de Animais – CIUCA, mediante
a regulamentação da Lei nº 11.794, de 8 de outubro de 2008, que dispõe sobre
procedimentos para o uso científico de animais, e dá outras providências; e lei nº
11.794 - Lei Arouca, que estabelece os procedimentos para uso de animais em
experimentação científica, prezando o bem estar animal).
O delineamento experimental baseou-se na Instrução Normativa Nº 26, de
9 de julho de 2009 - Regulamento Técnico para a Fabricação, o Controle de
Qualidade, a Comercialização e o Emprego de Produtos Antimicrobianos de Uso
Veterinário (MAPA, 2009), nos guidelines EMA/CVMP/627/2001-Rev.1 - Guideline
for the demonstration of efficacy for veterinary medicinal products containing
antimicrobial substances, EMA/CVMP/EWP/1061/2001 - Guideline for the conduct
of efficacy studies for nonsteroidal anti-inflammatory drugs (2014), e nos trabalhos
publicados por Balda e colaboradores (2007) e, Cosgrove e colaboradores (2013).
1.4 Datas do estudo
A tabela 1 apresenta as datas de execução das atividades do estudo.
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Tabela 1 – Datas de execução das atividades do estudo
DIA DO
ESTUDO DATA EVENTO
Pré-
tratamento
- 20/02/17: animais 1, 2, 3, 4, 5, 6 e 7
- 15/03/17: animais 8, 9, 10, 11, 12 e 13
- 20/04/17: animais 14, 15, 16, 17, 18, 19,
20, 21, 22. 23 e 24
Avaliações do prurido, dor local e
dermograma; coleta de raspado de
pele para exame microbiológico e
pesquisa de dermatófitos.
0
- 24/02/17: animais 1, 2, 3, 4, 5, 6 e 7
- 22/03/17: animais 8, 9, 10, 11, 12 e 13
- 25/04/17: animais 14, 15, 16, 17, 18, 19,
20, 21, 22, 23 e 24
Início do tratamento com o produto
investigacional
5
- 01/03/17: animais 1, 2, 3, 4, 5, 6 e 7
- 27/03/17: animais 8, 9 e 10
- 30/04/17: animais 11, 12, 13
Avaliações do prurido, dor local e
dermograma
10
- 06/03/17: animais 1, 2, 3, 4, 5, 6 e 7
- 01/04/17: animais 8, 9, 10, 11, 12 e 13
- 05/05/17: animais 14, 15, 16, 17, 18, 19,
20, 21, 22, 23 e 24
Avaliações do prurido, dor local e
dermograma
- 06/03/17: animal 7
Término do tratamento com o
produto investigacional, devido à
melhora clínica
15
- 11/03/17: animais 1, 2, 3, 4, 5, 6 e 7
- 06/04/17: animais 8, 9, 10, 11, 12 e 13
- 10/05/17: animais 14, 15, 16, 17, 18, 19,
20, 21, 22, 23 e 24
Avaliações do prurido, dor local e
dermograma
- 06/04/17: animais 8, 9 e 12
Término do tratamento com o
produto investigacional, devido à
melhora clínica
20
- 16/03/17: animais 1, 2, 3, 4, 5, 6 e 7
- 11/04/17: animais 10, 11 e 13
- 15/05/17: animais 14, 15, 16, 17, 18, 19,
20, 21, 22, 23 e 24
Avaliações do prurido, dor local e
dermograma
- 16/03/17: animais 1, 2, 3, 4, 5, 6 e 7
- 11/04/17: animais 10, 11 e 13
- 15/05/17: animais 14, 15, 16, 17, 18, 19,
20, 21, 22, 23 e 24
Término do tratamento com o
produto investigacional
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2. OBJETIVOS
Avaliar a eficácia da associação dexametasona, sulfato de neomicina,
bacitracina, griseofulvina e benzocaína, no produto Crema 6A®, Labyes, no
tratamento de dermatites em cães, através de estudos controlados.
3. JUSTIFICATIVA
O produto Crema 6A®, Labyes, é um creme antibiótico, anti-inflamatório,
antialérgico, antipruriginoso, anestésico e antimicótico, à base de dexametasona
0,025%, sulfato de neomicina 0,25%, bacitracina 50.000 UI/100g de produto,
griseofulvina 0,18 % e benzocaína 1%, indicado para cães, gatos e equinos. A
dose recomendada em bula pelo fabricante é de uma camada sobre a área a ser
tratada, duas a quatro vezes ao dia.
O escopo do emprego da terapia tópica é aquele de recorrer a
componentes potencialmente ativos, incorporados a veículos inertes ou dotados
de efeito terapêutico, que facilitem a aplicação e a absorção pela pele. Emulsões,
pomadas, pastas, unguentos e cremes, são empregados em pequenas lesões
cutâneas, e geralmente compostos por acaricidas, antimicrobianos, anti-
inflamatórios e agentes bloqueadores de radiação actínica (LARSSON et al.,
2012).
A dexametasona é um corticosteroide da classe dos glicocorticoides, de
ação prolongada. Dada a presença de receptores para os glicocorticoides em,
virtualmente, todos os tecidos, os seus efeitos acometem a globalidade das
células do organismo de alguma maneira, fisiológica ou farmacologicamente, na
dependência da dose utilizada (JERICÓ et al., 2011). Quando administrados com
finalidades terapêuticas, os corticosteroides exercem poderosos efeitos anti-
inflamatórios e imunossupressores, inibindo as manifestações iniciais e tardias da
inflamação, independente da origem do processo inflamatório (RANG et al, 1997).
Historicamente, na terapia dermatológica tópica, têm-se empregado, como seguro
e singelo, mas eficaz agente antiflogístico, as compressas ou banhos frios.
Todavia, nada se compara, em termos de obtenção de potente efeito anti-
inflamatório, à hidrocortisona e aos outros corticoides de uso tópico (LARSSON et
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al., 2011).
A neomicina é um aminoglicosídeo. Os aminoglicosídeos são antibióticos
bactericidas importantes para o tratamento de infecções causadas por bactérias
Gram negativas, e agem interferindo na síntese proteica, com atividade
concentração-dependente e efeito pós-antibiótico evidente (SPINOSA, 2011).
A bacitracina é um antibiótico polipeptídico produzido pelo Bacillus
linchenformis, e age impedindo a síntese da parede celular, sendo eficaz contra a
maioria das bactérias Gram positivas, e pouco ativa contra bactérias Gram
negativas (SPINOSA, 2011).
A griseofulvina é um antibiótico antifúngico, não poliênico, isolado a partir
de culturas de Penicillium griseofulvum, indicado para o tratamento de
dermatofitoses (COSTA et al., 2011).
A benzocaína é um anestésico local do tipo éster com baixa solubilidade
em água, utilizado em bovinos, ovinos, equinos e suínos (EMEA, 1997), de ampla
utilização em cães e gatos através de formulações tópicas (DAVIS et al., 1993).
A Instrução Normativa MAPA Nº 26, de 9 de julho de 2009 - Regulamento
Técnico para a Fabricação, o Controle de Qualidade, a Comercialização e o
Emprego de Produtos Antimicrobianos de Uso Veterinário, preconiza que os
estudos de eficácia do produto antimicrobiano de uso veterinário podem ser
realizados in vivo com animais infectados natural ou experimentalmente, em
condições controladas.
De acordo com o guideline EMA/CVMP/EWP/1061/2001 - Guideline for the
conduct of efficacy studies for nonsteroidal anti-inflammatory drugs (2014), o qual
fornece as recomendações para a avaliação da eficácia de anti-inflamatórios não
esteroides, as escalas utilizadas na avaliação podem assumir a forma de escalas
analógicas visuais, escalas de avaliação numérica e escalas simples descritivas.
Qualquer escala de classificação usada deve ser confiável (com o mínimo de
variação inter observador), sensível (capaz de detectar variações pequenas o
suficiente nas respostas clínicas para identificar diferenças clinicamente
relevantes no efeito do tratamento), e devem medir parâmetros que são
claramente e diretamente relacionados ao tratamento. As medidas de avaliação
de dor utilizadas por pesquisadores veterinários, e recomendadas pelo guideline,
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podem ser utilizadas isoladamente ou em combinação de duas ou mais
metodologias, para avaliar a dor em cães. Nas escalas de avaliação numérica
(NRSs), os números são atribuídos a um nível de atividade dentro de uma
determinada categoria de comportamento (HANSEN, 2003). Estudos
demonstraram que a utilização de escala visual analógica (VAS) constitui um
método confiável também na avaliação de prurido (REICH et al., 2012). A VAS,
por sua vez, já é amplamente utilizada na medicina humana e vem sendo utilizada
em medicina veterinária na avaliação da dor, provando ser sensível, reprodutível
e viável em estudos clínicos (HANSEN, 2003).
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4. MATERIAIS E MÉTODOS
4.1. Produto Investigacional
4.1.1. Informações gerais
Nome comercial: Crema 6A®
Princípio ativo:
Dexametasona 0,025%, sulfato de neomicina
0,25%, bacitracina 50.000 UI/100g de produto,
griseofulvina 0,18 % e benzocaína 1%,
Forma farmacêutica: Creme
Embalagem: Bisnagas de 15, 30 e 100 gramas
Endereço do fabricante:
Labyes S.A.
Abel Costa 833 (B1708JIO) Morón – Província de
Buenos Aires, Argentina
Número do lote / Data de
validade:
010/16 – agosto/2018
Condições de armazenamento: Conservar em temperatura ambiente (15°C –
30°C), e ao abrigo da luz solar
Medidas de segurança: Manter fora do alcance de crianças e animais
domésticos.
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4.1.2. Princípios Ativos do Produto Investigacional
4.1.2.1. Dexametasona
• CAS1: 50-02-2
• Peso molecular1: 392.4641 g/mol
• Fórmula molecular1: C22H29FO5
• Fórmula estrutural1:
4.1.2.2. Neomicina (sulfato)
• CAS1: 1405-10-3
• Peso molecular1: 712,723 g/mol
• Fórmula molecular2: C23H52N6O25S3
• Fórmula estrutural1:
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4.1.2.3. Bacitracina (de zinco)
• CAS1: 1405-89-6
• Peso molecular1: 1488,0987 g/mol
• Fórmula molecular2: C66H101N17O16SZn
• Fórmula estrutural1:
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4.1.2.4. Griseofulvina
• CAS1: 126-07-8
• Peso molecular1: 352.7683 g/mol
• Fórmula molecular1: C17H17ClO6
• Fórmula estrutural1:
4.1.2.5. Benzocaína
• CAS1: 94-09-7
• Peso molecular2: 165,191 g/mol
• Fórmula molecular2: C9H11NO2
• Fórmula estrutural2:
1 – TOXICOLOGY DATA NETWORK; 2 – NATIONAL CENTER FOR BIOTECHNOLOGY INFORMATION
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4.2. Animais do Estudo
• Espécie: cão doméstico (Canis familiaris)
• Gênero: machos e fêmeas, conforme detalhado no item 10
• Raça: variada, conforme detalhado no item 10
• Idade: variada, conforme detalhado no item 10
• Peso corporal: variado, conforme detalhado no item 10
• Status fisiológico: apresentando lesões cutâneas
• Identificação: os animais selecionados foram identificados de 1 a 24
conforme data de inclusão no estudo, através do formulário “Seleção e alocação
de animais para estudo” – FME 002.
4.3. Delineamento Experimental
O estudo foi do tipo controlado (grupo controle negativo não tratado), com
animais naturalmente infectados.
Foram selecionados 24 cães pertencentes ao biotério da CRO, de raça,
sexo e idade variados, apresentando lesão(ões) cutânea(s). O número de animais
foi determinado de acordo com o trabalho realizado por Balda e colaboradores
(2007), o qual demonstrou que esse número é capaz de demonstrar,
estatisticamente, os efeitos produzidos por medicamentos de uso tópico no
tratamento de dermatites em pequenos animais.
Os animais selecionados não receberam anti-inflamatórios (esteroidais ou
não), antimicrobianos, antifúngicos, e/ou compostos com atividade
antipruriginosa, nos últimos 60 dias que antecederam o início do estudo. Não
participaram do estudo, também, cães com evidência de neoplasia maligna,
demodicose ou supressão imune. Caso participassem cães com infestação por
pulgas ou sarna sarcóptica, evidente ou suspeita, os mesmos seriam submetidos
ao tratamento com ectoparasiticida adequado, durante a avaliação realizada antes
do início do tratamento com o produto investigacional. Pelo fato dos animais
incluídos não apresentarem tal condição, os mesmos não receberam tratamento
com ectoparasiticida.
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Os animais selecionados foram identificados como 1 a 24 conforme data
de inclusão no estudo, através do formulário “Seleção e alocação de animais para
estudo” – FME 002.
Antes do início do tratamento, os animais foram submetidos aos seguintes
procedimentos:
• Avaliação do prurido: através de uma escala visual analógica (Visual
Analog Scale – VAS);
• Dermograma, onde foi(ram) mapeada(s) e descrita(s) a(s) lesão(ões)
cutânea(s) a ser(em) tratada(s);
• Avaliação da dor local, em cada lesão, através da observação da resposta
à pressão sobre a mesma. Para cada tipo de resposta foi atribuído um escore,
utilizando-se uma escala de avaliação numérica (NRSs), a saber, Melbourne Pain
Scale – MPS - (FIRTH et al., 1999);
• Coleta de raspado de pele, para pesquisa de fungos e dermatófitos e
exame microbiológico.
Os resultados das avaliações foram registrados no formulário “Avaliação
de lesões cutâneas” – FME 071; a coleta de raspado de pele foi registrada no
formulário “Coleta de Amostras para Exames Laboratoriais” – FME 067. Os
resultados dos exames realizados nos raspados de pele (pesquisa de
dermatófitos e exame microbiológico) foram emitidos na forma de laudos.
Em seguida, os animais foram alocados, nos seguintes grupos:
• Grupo T (grupo tratado): os animais receberam o produto investigacional
em quantidade suficiente para cobrir toda a área afetada, a cada 12 horas, até ser
observada melhora clínica, não ultrapassando 21 dias consecutivos de
tratamento;
• Grupo C (grupo controle): os animais não receberam qualquer tipo de
tratamento.
O primeiro dia do tratamento foi denominado dia 0, e o último dia do
tratamento foi aquele onde foi detectada melhora clínica.
Novas avaliações de prurido, dor local e dermogramas, foram realizadas a
cada 5 dias, até melhora clínica da(s) lesão(ões) detectada(s) antes do início do
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tratamento. Dessa forma, as avaliações foram efetuadas nos seguintes intervalos,
conforme tempo de tratamento necessário para melhora clínica:
• Pré-tratamento, dias 5 e 10: tratamento administrado durante 11 dias
consecutivos;
• Pré-tratamento, dias 5, 10 e 15: tratamento administrado durante 16 dias
consecutivos;
• Pré-tratamento, dias 5, 10, 15 e 20: tratamento administrado durante 21
dias consecutivos.
Pelo fato de todos os animais do grupo tratado apresentarem melhora
clínica, no máximo, no dia 20 do estudo, não houve avaliação no dia 25, a qual
seria efetuada caso não houvesse melhora clínica detectada no dia 20 do estudo,
quando se atinge o tempo máximo de tratamento previsto, uma vez que é
necessário um período de tempo para a ação do produto e os efeitos esperados.
Raspado(s) de pele foi(ram) coletado(s) quando foi observada melhora clínica e
interrupção do tratamento com o produto investigacional. Sendo assim, os animais
do grupo controle foram mantidos sem tratamento durante 21 dias, e submetidos
à última avaliação, no dia 20 do estudo. Os intervalos de avaliação foram
determinados de acordo com o período de ação esperado para o produto
investigacional.
Os animais foram observados diariamente quanto a possíveis eventos
adversos, durante todo o período do estudo, e, caso os mesmos fossem
detectados, seriam registrados no formulário “Eventos adversos” – FME 018.
4.4. Critérios de Inclusão, Exclusão e Remoção pós-inclusão
4.4.1. Critérios de Inclusão
Participaram do estudo cães apresentando lesão(ões) cutânea(s) e que
não receberam anti-inflamatórios (esteroidais ou não), antimicrobianos,
antifúngicos, e/ou compostos com atividade antipruriginosa, nos últimos 60 dias
que antecederam o início do estudo.
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4.4.2. Critérios de Exclusão
Seriam excluídos do estudo cães com evidências de neoplasia maligna,
demodicose, supressão imune, dermatite vírica ou tuberculosa. Nenhum cão
selecionado foi excluído.
4.4.3. Critérios de Remoção pós-inclusão
Seriam removidos do estudo, pós-inclusão, cães que apresentarem
eventos adversos severos, relacionados ou não ao tratamento com o produto
investigacional. Nenhum cão foi removido pós-inclusão.
4.5. Gerenciamento Animal
4.5.1. Confinamento, Alocação dos Animais no Espaço, Controle de Temperatura,
Ventilação e Acomodações
Durante o período do estudo, os animais foram alojados em canis coletivos
com solário, com controle de temperatura, iluminação e ventilação naturais. Pelo
fato dos animais do estudo já pertencerem ao plantel da CRO, não houve um
período para aclimatação. A alocação dos animais no espaço foi de
aproximadamente 1 animal/2 metros quadrados.
Diariamente os canis foram higienizados com água potável, após remoção
dos dejetos, e o acesso ao canil pela equipe do estudo e pessoal responsável pela
higienização foi efetuado somente após passagem por pedilúvio contendo solução
desinfetante.
Durante a realização dos procedimentos do estudo (avaliação da dor local,
coleta de raspado de pele e administração do tratamento), os animais foram
contidos manualmente.
4.5.2. Cuidados e Tratamentos Concomitantes Permitidos e Não Permitidos
Foram permitidos os procedimentos regulares quanto à higienização das
acomodações dos animais do estudo. Não foram permitidos, durante o estudo,
qualquer tratamento terapêutico e/ou vacinação, e, quando necessário para
manutenção do bem-estar animal em caso de evento adverso severo, o animal
seria removido do estudo. Não foram necessários tratamentos concomitantes.
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4.5.3. Alimentação e Fornecimento de Água
Os animais receberam água potável ad libitum, e alimentação controlada
composta por ração industrializada, a qual foi armazenada em local específico e
nas condições conforme recomendado pelo fabricante.
5. PROCEDIMENTOS DO ESTUDO
5.1. Avaliação do Prurido
Foi utilizada uma escala visual analógica (Visual Analog Scale – VAS),
adaptado do proposto por Cosgrove e colaboradores (2013), a qual consistiu de
uma linha com 6 descritores (esquema 1), cada um correspondendo à uma
pontuação, a saber:
• 10 (prurido extremamente grave): animal coça-se, mastiga-se, lambe-se,
quase continuamente;
• 8 (prurido grave): prolongados episódios de prurido quando o cão está
acordado, à noite e também quando come, brinca, exercita ou distrai-se;
• 6 (prurido moderado): episódios regulares de prurido quando o cão está
acordado; pode ocorrer à noite e acordar o cão. Não ocorre quando come, exercita
ou distrai-se;
• 4 (prurido leve): frequentes episódios de prurido, podendo ocorrer também
à noite. Não ocorre quando come, exercita ou distrai-se;
• 2 (prurido muito leve): episódios ocasionais de prurido;
• 0 (prurido ausente): não apresenta prurido.
Pelo fato de todos os animais pertencerem ao biotério da CRO, a pontuação
foi atribuída pelo examinador.
Esquema 1 – Escala Visual Analógica (VAS) para Avaliação do Prurido
0 2 4 6 8 10
Prurido
ausente
Prurido muito
leve
Prurido
leve
Prurido
moderado
Prurido
grave
Prurido extremamente
grave
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5.2. Dermograma
No dermograma foi(ram) mapeada(s) a(s) lesão(ões) cutânea(s) a ser(em)
tratada(s) (figura 1). Foi desenhado um círculo no sítio anatômico onde
encontra(m)-se a(s) lesão(s), e dentro do mesmo, foi atribuído um número. Para
lesões múltiplas, foi atribuído um número para cada lesão. Foi criada uma legenda
abaixo do dermograma, onde cada lesão, identificada pelo número inserido no
respectivo círculo, foi caracterizada assinalando-se os achados observados
durante a avaliação, a saber: alopecia, exsudato, descamação, erosão, ulceração,
vesícula, pápula, mácula, crosta, pigmentação. Esses achados, isolados ou
associados, são os preconizados por Ackerman (2008), para classificação de
lesões cutâneas em cães como dermatites. Os dermogramas dos animais
envolvidos nos estudos encontram-se nos dados brutos deste relatório.
Figura 1 – Dermograma
5.3. Avaliação da Dor Local
Foi avaliada a dor local em cada lesão, através da observação da resposta
do animal à pressão sobre a mesma. Para cada tipo de resposta foi atribuído um
escore, utilizando-se uma escala de avaliação numérica (NRSs), a saber,
Melbourne Pain Scale – MPS - (FIRTH et al.,1999), conforme quadro 1. O escore
foi inserido também na legenda mencionada no item anterior.
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Quadro 1 - Escala de avaliação numérica (NRSs) – MPS (FIRTH et al., 1999)
RESPOSTA À PRESSÃO SOBRE A LESÃO ESCORE
Nenhuma mudança de comportamento 0
Guarda/reage quando tocado 2
Guarda/reage depois de tocado 3
5.4. Coleta de Raspado de Pele para Pesquisa de Dermatófitos e Exame
Microbiológico
A superfície de cada lesão foi raspada delicadamente com uma lâmina de
bisturi descartável. A amostra coletada foi dividida em 2 alíquotas: uma foi
acondicionada em meio-de-transporte Stuart (destinada ao exame
microbiológico), e a outra, mantida na lâmina de bisturi, foi acondicionada num
frasco coletor universal estéril (destinada à pesquisa de fungos e dermatófitos).
As amostras foram identificadas com o número atribuído para o animal no estudo;
para animais com lesões múltiplas, cada amostra de raspado de pele foi
identificada, também, com o número atribuído para a lesão no formulário
“Avaliação de lesões cutâneas” – FME 071.
5.5. Eventos Adversos
Define-se como um evento adverso qualquer observação em um animal
que seja adversa e involuntária e que ocorra depois do produto investigacional ou
produto veterinário, estando ou não relacionada ao produto.
Caso fosse observado algum evento adverso, o Investigador asseguraria
a devida documentação, e qualquer documentação adicional seria armazenada
no arquivo do estudo. Em caso de óbito, seria efetuada necropsia e exames
complementares se necessário, de acordo com o parecer do Investigador
Principal. Não ocorreram eventos adversos.
5.6. Precauções para o Pessoal do Estudo
Foram seguidos os padrões de práticas do biotério da CRO para a
segurança do pessoal do estudo. O produto investigacional foi manipulado
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somente pelo aplicador, o qual assegurou seu armazenamento em local trancado,
com acesso controlado.
5.7. Destino dos Animais do Estudo e do Produto Investigacional
Os animais do estudo permaneceram no biotério da CRO.
Foi contabilizado o volume de produto investigacional utilizado no estudo,
e o volume remanescente foi devolvido à Patrocinadora, que o descartará de
acordo com as práticas adequadas. O formulário “Cadeia de custódia de produto
investigacional, controle, placebo ou auxiliar” – FME 001, foi utilizado para os
registros relacionados ao produto investigacional, desde sua recepção na CRO,
até seu descarte.
5.8. Avaliação da Eficácia do Produto Investigacional
5.8.1. Eficácia antimicrobiana
O critério de avaliação da eficácia antimicrobiana do produto investigacional
foi a ausência de bactérias no exame microbiológico realizado após o término do
tratamento, quando presente no exame microbiológico realizado antes do início
do tratamento, para cada espécie bacteriana detectada.
5.8.2. Eficácia anti-inflamatória e anestésica
O critério de avaliação da eficácia anti-inflamatória e anestésica do produto
investigacional foi a redução significativa (p<0,05) no escore atribuído na escala
de avaliação numérica (NRSs) para avaliação da dor local (parâmetro este
utilizado tanto na avaliação de processos inflamatórios como na analgesia local),
na avaliação realizada na melhora clínica, em relação aos escores atribuídos na
avaliação realizada antes do início do tratamento.
5.8.3. Eficácia antialérgica e antipruriginosa
O critério de avaliação da eficácia antialérgica e antipruriginosa foi a
redução significativa (p<0,05) na pontuação atribuída na escala visual analógica,
para avaliação do prurido, parâmetro este utilizado na avaliação de processos
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alérgicos, na avaliação realizada na melhora clínica, em relação às pontuações
atribuídas na avaliação realizada antes do início do tratamento.
5.8.4. Eficácia antifúngica
O critério de avaliação da eficácia antifúngica do produto investigacional foi
a ausência de fungos e/ou dermatófitos no exame realizado após o término do
tratamento, quando presente no exame realizado antes do início do tratamento,
para espécie de fungo e/ou dermatófito detectada.
6. MÉTODOS ESTATÍSTICOS
O dimensionamento amostral baseou-se no trabalho realizado por Balda
e colaboradores (2007).
O cão, individualmente, foi considerado a unidade experimental.
Foi calculada a média e desvio-padrão para a idade dos animais incluídos,
e a distribuição de sexo e raça.
Foi calculada a distribuição do número de lesões nos animais (lesão única
ou lesões múltiplas), bem como os achados nas lesões (incidência de alopecia,
exsudato, descamação, erosão, ulceração, vesícula, pápula, mácula, crosta,
pigmentação), em cada dermograma.
Foi calculada a distribuição das espécies de fungos, dermatófitos e
bactérias, detectados nos exames realizados antes do início do tratamento, e nos
exames realizados após o término do tratamento, ou seja, na melhora clínica.
Para os escores atribuídos na escala de avaliação numérica (NRSs) –
avaliação da dor local -, e pontuações atribuídas na escala visual analógica (VAS)
– avaliação do prurido -, foi utilizado ANOVA e Tukey ao nível de significância de
5% (p<0,05), utilizando-se os softwares GraphPad Prism 6.0. Quando ocorreu
diferença estatisticamente significativa pelo teste de Tukey (p<0,05), atribuiu-se
letras minúsculas para classificar a variação entre os grupos do estudo, ao passo
que letras maiúsculas classificaram a variação entre os resultados após melhora
clínica (pós-tratamento) com os intervalos pré-tratamento. Letras iguais
significavam que não ocorreu diferença estatisticamente significativa pelo teste de
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Tukey com p<0,05, e letras diferentes significavam que ocorreu diferença
estatisticamente significativa pelo teste de Tukey com p<0,05.
A partir do tempo de tratamento administrado em cada animal, obteve-se
o tempo de tratamento necessário para melhora clínica, o qual consistiu na média
dos tempos individuais.
Para possíveis eventos adversos relacionados ou não ao produto
investigacional, caso fossem detectados, seria empregada estatística descritiva.
7. GESTÃO DE DADOS
Todos os dados brutos do estudo foram revisados pelo departamento de
Qualidade da CRO para assegurar a precisão e integridade antes que estes
fossem inseridos em uma base de dados eletrônica. Após a revisão, os dados
foram submetidos à análise estatística.
8. MANUSEIO DE REGISTROS
Os dados brutos foram criados de tal maneira que fossem atribuíveis,
originais, precisos e legíveis. Os registros foram feitos à tinta ou outro meio
inalterável, foram datados, e assinados ou rubricados. Quando mais de uma
pessoa realizou o registro dos dados brutos, cada pessoa identificou-se no
respectivo registro.
Os formulários de registro foram utilizados para registrar os resultados
obtidos no estudo. As observações/informações adicionais foram registradas em
formato apropriado.
Quando os dados brutos foram transcritos para outra localização na
documentação do estudo, a informação transcrita foi identificada como tal. A fonte
da informação transcrita, iniciais da pessoa que transcreveu e a data da
transcrição foram indicadas e incluídas nos registros.
As correções e mudanças na documentação manuscrita foram realizadas
através de uma linha reta sobre o registro original (de maneira que o registro
original permaneceu legível). A razão da alteração foi indicada conforme legenda
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de erros especificada no respectivo formulário, e foram colocadas as iniciais da
pessoa que realizou a correção e a data em que estas foram realizadas.
Os formulários utilizados no estudo foram:
QUANTIDADE FORMULÁRIO TIPO
01 FME065 Registro da equipe Único
01 FME001 Cadeia de custódia de produto
investigacional, controle, placebo ou auxiliar Único
01 FME002 Seleção e alocação de animais para estudo Único
Suficiente
para o estudo FME071 Avaliação de Lesões Cutâneas Individual
Suficiente
para o estudo FME067
Coleta de Amostras para Exames
Laboratoriais Individual
09 FME003 Utilização de produto investigacional,
placebo, controle ou auxiliar
Por grupo de
tratamento
05 FME045 Desvios e Emendas ao Protocolo de Estudo Por emenda/desvio
Os formulários preenchidos, laudos dos exames laboratoriais e relatórios
estatísticos, juntamente com certificado da CEUA, constituíram os dados brutos
do estudo.
O Patrocinador reteve todos os dados brutos, originais e digitalizados em
mídia, assim como uma via do protocolo assinado e o relatório final do estudo
firmado pelas partes.
9. EMENDAS E DESVIOS DO PROTOCOLO DE ESTUDO
9.1. Emendas ao Protocolo de Estudo
Define-se como emenda ao protocolo de estudo uma alteração ou
modificação do protocolo de estudo, definida por escrito, e realizada antes da
implementação do protocolo ou da execução da tarefa que foi alterada ou
modificada.
Ocorreram as seguintes emendas ao protocolo de estudo:
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• Adicionou-se a pesquisa de fungos, juntamente com dermatófitos, nos
raspados de pele coletados antes e após o tratamento, impactando positivamente
no estudo;
• Adicionou-se, nos métodos estatísticos, a distribuição dos sítios
anatômicos onde estava(m) localizada(s) a(s) lesão(ões), e cálculo para obtenção
do tempo necessário para melhora clínica, impactando positivamente no estudo
uma vez que forneceu mais informações sobre as características dos animais que
participaram do estudo.
9.2 Desvios do Protocolo de Estudo
Os desvios do protocolo de estudo são variações (desvios) dos
procedimentos estabelecidos no protocolo de estudo.
Ocorreram os seguintes desvios ao protocolo de estudo:
• O protocolo de estudo preconizava que os animais seriam randomizados,
ao acaso, em um dos grupos do estudo: tratado ou controle. Porém, os 12
primeiros animais selecionados para o estudo, foram alocados no grupo tratado,
e os 12 demais, no grupo controle. Tal desvio teve a finalidade de determinar, a
partir dos resultados obtidos no grupo tratado, o tempo máximo de tratamento e
avaliações necessários, para então aplica-los ao grupo controle, devido à hipótese
de não ser necessário manter os animais desse grupo ao tempo máximo previsto,
sem tratamento, por questões de ética e bem-estar animal;
• O protocolo de estudo preconizava que os exames microbiológicos seriam
realizados num laboratório contratado pela CRO, porém, os mesmos foram
processados no laboratório clínico da CRO, impactando positivamente no estudo,
pois forneceu maior agilidade na obtenção dos resultados;
• O protocolo de estudo preconizava que, para os escores atribuídos na
escala de avaliação numérica (NRSs) – avaliação da dor local -, e pontuações
atribuídas na escala visual analógica (VAS) – avaliação do prurido -, seria utilizado
ANOVA e Tukey ao nível de significância de 5% (p<0,05), nas avaliações pós-
tratamento (dias 5, 10, 15, 20 e 25), em relação aos escores atribuídos na
avaliação realizada antes do início do tratamento. Devido aos diferentes tempos
de tratamento necessários para melhora clínica, o ANOVA e Tukey ao nível de
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significância de 5% (p<0,05) foram realizados considerando-se a avaliação pós-
tratamento onde foi observada melhora clínica, em relação à avaliação pré-
tratamento, impactando positivamente no estudo uma vez que forneceu
informações adequadas sobre a eficácia do produto investigacional.
10. RESULTADOS E DISCUSSÃO
Todos os 24 cães selecionados para o estudo atendiam aos critérios de
inclusão, apresentando lesão(ões) cutânea(s), e não receberam anti-inflamatórios
(esteroidais ou não), antimicrobianos, antifúngicos, e/ou compostos com atividade
antipruriginosa, nos últimos 60 dias que antecederam o início do estudo.
Todos os cães incluídos completaram o estudo.
A tabela 2 apresenta as características individuais dos cães que
participaram do estudo: sexo, raça, peso corporal e idade.
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Tabela 2 – Características individuais dos cães que participaram do estudo
Animal Sexo Raça Peso (Kg)
Idade (anos)
Grupo do Estudo
1 Fêmea SRD 26 5.8
TRATADO
2 Macho SRD 22 6
3 Macho SRD 20 5.8
4 Fêmea SRD 28 5.8
5 Fêmea SRD 26 5.9
6 Macho SRD 30 5.75
7 Fêmea SRD 31 6.33
8 Fêmea SRD 20 1.25
9 Macho SRD 22 5.58
10 Macho SRD 18 6.33
11 Macho SRD 15 3.25
12 Macho SRD 17 3.25
13 Macho SRD 24 8.33
CONTROLE
14 Fêmea SRD 13 3.25
15 Fêmea SRD 16 3.25
16 Fêmea SRD 15 3.25
17 Fêmea SRD 18 5.5
18 Macho SRD 21 5
19 Macho Beagle 18 3.58
20 Fêmea Beagle 15 3.33
21 Fêmea Beagle 17 3.83
22 Macho Beagle 18 3.92
23 Fêmea Beagle 15 3.92
24 Fêmea SRD 24 5.92 SRD = sem raça definida
Dos 24 cães que participaram do estudo, 11 eram machos e 13 eram
fêmeas, conforme representado no gráfico 1.
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Gráfico 1 – Distribuição de sexo
Quanto à raça, 5 eram Beagles, e 19 não tinham raça definida (SRD),
conforme representado no gráfico 2.
Gráfico 2 – Distribuição de raças
O peso corporal médio dos cães era de 20,38 ± 5,08 quilogramas,
representado no bloxpot de peso corporal (figura 1).
11
13
MACHOS FÊMEAS
Beagle SRD
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Figura 2 – Boxplot de peso corporal
A idade média dos cães era de 4,76 ± 1,57 anos, representada no boxplot
de idade (figura 2).
Figura 3 – Boxplot de idade
Dos 24 animais que participaram do estudo, 7 (29,2%) apresentavam
lesões múltiplas, e 17 (70,8%) apresentavam lesão única. Dos 7 animais que
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apresentavam lesões múltiplas, cada um apresentava 2 lesões. Portanto, foram
avaliadas 31 lesões.
As lesões localizavam-se em um ou mais dos seguintes sítios anatômicos:
axila, flanco, extremidade da orelha, face externa da orelha, pata, pescoço, região
da cernelha e região lombar. A distribuição das lesões nos sítios anatômicos está
detalhada na tabela 3 e representada no gráfico 3.
Tabela 3 – Distribuição das lesões nos sítios anatômicos
Sítio Anatômico Distribuição
Região da cernelha 5
Pata direita 4
Região lombar 4
Orelha direita (face externa) 3
Axila esquerda 2
Flanco direito 2
Orelha direita (extremidade) 2
Orelha esquerda (face externa) 2
Pata esquerda 2
Axila direita 1
Flanco esquerdo 1
Pescoço (face lateral direita) 1
Pescoço (face lateral esquerda) 1
Pescoço (face ventral) 1
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Gráfico 3 – Distribuição das lesões nos sítios anatômicos
A tabela 4 apresenta as características das lesões, observadas na
avaliação pré-tratamento. Dentre os achados investigados no dermograma, foram
observados, um ou mais dos seguintes, em cada lesão: alopecia, exsudato,
descamação, ulceração, crosta e pigmentação.
5
4 4
3
2 2 2 2 2
1 1 1 1 1
0
1
2
3
4
5
6
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Tabela 4 – Características das lesões na avaliação pré-tratamento
Animal Lesão Sítio Anatômico Alopecia Exsudato Descamação Ulceração Crosta Pigmentação
1 1 Orelha direita (extremidade)
X X X
2 1 Orelha esquerda
(face externa) X X X
2 Orelha direita (face externa) X X
3 1 Axila esquerda X X
2 Região lombar X X
4 1 Axila esquerda X X
5 1 Região da cernelha X X X X
6 1 Pata esquerda X X X X
7 1 Região da cernelha X X
2 Flanco esquerdo X X X
8 1 Flanco direito X X X
9 1 Orelha direita (extremidade) X X
10 1 Região lombar X X
11 1 Pata direita X X
12 1 Região lombar X X
13 1 Axila direita X X
14 1 Pescoço (face ventral) X X X
15 1 Pescoço (face lateral direita) X X X
16 1 Pata direita X X
2 Pata esquerda X X
17 1 Orelha esquerda
(face externa) X X X
2 Pata direita X X X
18 1 Região da cernelha X X
19 1 Região lombar X
20 1 Flanco direito X X
2 Região da cernelha X X X
21 1 Orelha direita (face externa) X X X
22 1 Orelha direita (face externa) X X X
23 1 Pata direita X X
24 1 Pescoço
(face lateral esquerda) X X
2 Região da cernelha X X
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10.1. Eficácia Antimicrobiana
A tabela 5 apresenta as bactérias isoladas nos exames microbiológicos da
secreção coletada de cada lesão, antes do início do tratamento com o produto
investigacional no grupo tratado (pré-tratamento), e após o término do tratamento
(pós-tratamento), ou seja, quando foi observada melhora clínica de acordo com
os resultados obtidos nas avaliações de prurido, dor local e dermogramas. No
caso dos animais do grupo controle, os resultados referem-se aos exames
realizados antes e depois do período total onde permaneceram sem tratamento,
ou seja, pré-tratamento e dia 20 do estudo, considerando-se o tempo máximo
previsto de tratamento nos animais do grupo tratado (21 dias).
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Tabela 5 - Bactérias isoladas nos exames microbiológicos pré-tratamento e pós-tratamento
Animal Lesão Pré-tratamento Pós-tratamento
Grupo Tratado
1 1 Klebsiella pneumoniae Klebsiella pneumoniae
2 1 Streptococcus pyogenes Streptococcus pyogenes
2 Staphylococcus sp. coagulase positiva Não houve crescimento bacteriano
3 1 Staphylococcus sp. coagulase positiva Não houve crescimento bacteriano
2 Staphylococcus intermedius Não houve crescimento bacteriano
4 1 Staphylococcus intermedius Não houve crescimento bacteriano
5 1 Staphylococcus aureus Não houve crescimento bacteriano
6 1 Staphylococcus intermedius Não houve crescimento bacteriano
7 1 Staphylococcus intermedius Não houve crescimento bacteriano
2 Staphylococcus aureus Não houve crescimento bacteriano
8 1 Escherichia coli Não houve crescimento bacteriano
9 1 Staphylococcus aureus Não houve crescimento bacteriano
10 1 Staphylococcus intermedius Não houve crescimento bacteriano
11 1 Staphylococcus intermedius Não houve crescimento bacteriano
12 1 Klebsiella pneumoniae Não houve crescimento bacteriano
Grupo Controle
13 1 Staphylococcus sp. coagulase positiva Staphylococcus sp. coagulase positiva
14 1 Staphylococcus sp. coagulase positiva Staphylococcus sp. coagulase positiva
15 1 Staphylococcus aureus Staphylococcus aureus
16 1 Escherichia coli Escherichia coli
2 Klebsiella pneumoniae Klebsiella pneumoniae
17 1 Staphylococcus intermedius Staphylococcus intermedius
2 Staphylococcus intermedius Staphylococcus intermedius
18 1 Streptococcus pyogenes Streptococcus pyogenes
19 1 Staphylococcus sp. coagulase positiva Staphylococcus sp. coagulase positiva
20 1 Escherichia coli Escherichia coli
2 Escherichia coli Escherichia coli
21 1 Enterobacter aerogenes Enterobacter aerogenes
22 1 Staphylococcus aureus Staphylococcus aureus
23 1 Staphylococcus intermedius Staphylococcus intermedius
24 1 Staphylococcus sp. coagulase positiva Staphylococcus sp. coagulase positiva
2 Staphylococcus sp. coagulase positiva Staphylococcus sp. coagulase positiva
No gráfico 4 estão representas as bactérias isoladas nos exames
microbiológicos pré-tratamento e pós-tratamento, no grupo tratado com o produto
investigacional.
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Gráfico 4 – Bactérias isoladas nos exames microbiológicos pré e pós-tratamento, no grupo tratado com o produto investigacional
A partir dos resultados expostos na tabela 5 e no gráfico 4, nota-se que as
bactérias isoladas nos exames microbiológicos pré-tratamento no grupo tratado
foram, em ordem decrescente de frequência: Staphylococcus intermedius,
Staphylococcus aureus, Klebsiella pneumoniae, Staphylococcus spp. coagulase
positiva, Escherichia coli e Streptococcus pyogenes. Nos exames microbiológicos
pós-tratamento realizados no grupo tratado, nota-se redução de 100% de todas
as espécies bacterianas isoladas nos exames microbiológicos pré-tratamento,
exceto uma das cepas de Klebsiella pneumoniae, e a espécie Streptococcus
pyogenes.
Portanto, conclui-se que o produto investigacional é eficaz contra as
bactérias Staphylococcus intermedius, Staphylococcus aureus, Staphylococcus
spp. coagulase positiva e Escherichia coli. O produto também pode ser eficaz
0
1
2
3
4
5
6
7
Staphylococcusintermedius
Staphylococcusaureus
Klebsiellapneumoniae
Staphylococcussp. coagulase
positiva
Escherichia coli Streptococcuspyogenes
Pré-tratamento Pós-tratamento
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contra Klebsiella pneumoniae, desde a cepa em questão seja sensível aos
componentes antimicrobianos que compõem o produto investigacional, visto que,
no presente estudo, das duas cepas isoladas, uma foi eliminada devido ao uso do
produto.
No grupo controle, todas as espécies isoladas nos exames microbiológicos
pré-tratamento, prevaleceram nos exames pós-tratamento. Neste grupo, foram
isoladas as seguintes espécies, em ordem decrescente de frequência:
Staphylococcus sp. coagulase positiva, Escherichia coli, Staphylococcus
intermedius, Staphylococcus aureus, Enterobacter aerogenes, Klebsiella
pneumoniae e Streptococcus pyogenes.
O efeito antimicrobiano do produto investigacional confirma-se ao avaliar
os resultados obtidos no grupo controle, o qual, por não ter recebido tratamento
com o mesmo, manteve as bactérias isoladas nos exames microbiológicos pré-
tratamento, de acordo com o observado nos exames microbiológicos pós-
tratamento.
10.2. Eficácia Anti-Inflamatória e Anestésica
A tabela 6 apresenta os escores atribuídos na escala de avaliação
numérica (NRSs) para avaliação da dor local, durante todo o período do estudo.
As células em destaque representam os intervalos onde os animais não foram
avaliados, pois notou-se melhora clínica no intervalo anterior, sendo, portanto,
interrompido o tratamento com o produto investigacional, e as avaliações.
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Tabela 6 - Escores individuais atribuídos na avaliação da dor local
Animal Lesão Pré-tratamento Dia 5 Dia 10 Dia 15 Dia 20
Grupo Controle
13 1 2 2 2 2 2
14 1 2 2 2 2 2
15 1 2 2 2 2 2
16 1 3 3 3 3 3
2 2 2 2 2 2
17 1 2 2 2 2 2
2 0 0 0 0 2
18 1 2 2 2 2 2
19 1 3 3 3 3 3
20 1 3 3 3 3 3
2 0 0 2 2 2
21 1 2 2 2 2 2
22 1 2 2 2 2 2
23 1 0 0 0 0 2
24 1 3 3 3 3 3
2 3 3 3 3 3
Grupo Tratado
1 1 3 3 2 0 0
2 1 2 2 2 0 0
2 2 2 2 0 0
3 1 3 2 2 0 0
2 2 2 2 0 0
4 1 2 2 2 0 0
5 1 3 2 2 0 0
6 1 0 0 0 0 0
7 1 2 2 0
2 3 2 0
8 1 2 2 2 0
9 1 2 2 2 0
10 1 0 0 0 0 0
11 1 3 3 2 0 0
12 1 3 2 2 0
0: nenhuma mudança de comportamento em resposta à pressão sobre a lesão; 2: guarda/reage durante a
pressão sobre a lesão; 3: guarda/reage depois da pressão sobre a lesão
ID: 45.11/16-CED
Versão: final
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A tabela 7 apresenta os escores individuais atribuídos antes do início do
tratamento com o produto investigacional (pré-tratamento), e após o término do
tratamento (pós-tratamento), bem como as médias e desvios-padrão.
Tabela 7 – Escores individuais, médios e desvios-padrão, na avaliação da dor local pré e pós-tratamento
Animal Lesão Pré-tratamento Pós-tratamento Animal Lesão Pré-tratamento Pós-tratamento
Grupo Controle Grupo Tratado
13 1 2 2 1 1 3 0
14 1 2 2 2
1 2 0
15 1 2 2 2 2 0
16 1 3 3
3 1 3 0
2 2 2 2 2 0
17 1 2 2 4 1 2 0
2 0 2 5 1 3 0
18 1 2 2 6 1 0 0
19 1 3 3 7
1 2 0
20 1 3 3 2 3 0
2 0 2 8 1 2 0
21 1 2 2 9 1 2 0
22 1 2 2 10 1 0 0
23 1 0 2 11 1 3 0
24 1 3 3 12 1 3 0
2 3 3
Média 1.94 aA
2.31 aA Média 2.13
aA 0.00 bB
Desvio-padrão 1.06 0.48 Desvio-padrão 0.99 0.00
0: nenhuma mudança de comportamento em resposta à pressão sobre a lesão; 2: guarda/reage durante a
pressão sobre a lesão; 3: guarda/reage depois da pressão sobre a lesão
Nota-se que não havia diferença estatisticamente significativa (p<0,05) pelo
teste de Tukey, entre o grupo tratado e controle, na avaliação pré-tratamento. Na
avaliação pós-tratamento, houve diminuição significativa (p<0,05) da dor local, no
grupo tratado, comparada com a média da avaliação pré-tratamento, que também
é observada quando se compara a média obtida nesse grupo com a média obtida
no grupo controle. Tais variações estatísticas demonstram a redução significativa
ID: 45.11/16-CED
Versão: final
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da dor local no grupo tratado, devido à utilização do produto investigacional, ao
passo que a mesma não reduz no grupo controle.
10.3. Eficácia Antialérgica e Antipruriginosa
A tabela 8 apresenta na pontuação atribuída na escala visual analógica
(Visual Analog Scale – VAS), para avaliação do prurido, durante todo o período
do estudo.
ID: 45.11/16-CED
Versão: final
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Tabela 8 – Pontuações individuais atribuídas na avaliação do prurido
Animal Lesão Pré-tratamento Dia 5 Dia 10 Dia 15 Dia 20
Grupo Controle
13 1 2 2 2 2 2
14 1 2 2 2 2 2
15 1 4 4 4 4 4
16 1 6 4 6 6 6
2 4 4 6 6 6
17 1 2 2 2 2 4
2 2 2 2 2 2
18 1 2 2 2 2 2
19 1 4 4 4 4 4
20 1 2 2 2 4 4
2 2 2 2 4 4
21 1 2 2 4 4 4
22 1 4 4 4 4 6
23 1 2 2 4 4 4
24 1 2 2 2 4 4
2 6 6 6 6 8
Grupo Tratado
1 1 2 2 0 0 0
2 1 2 2 0 0 0
2 4 2 2 0 0
3 1 6 4 2 2 0
2 6 2 2 0 0
4 1 6 4 2 0 0
5 1 6 2 2 0 0
6 1 8 6 4 2 2
7 1 6 2 0
2 6 4 0
8 1 4 2 2 0
9 1 4 2 0 0
10 1 4 2 0 0 0
11 1 2 2 2 0 0
12 1 2 2 2 0
10: prurido extremamente grave; 8: prurido grave; 6: prurido moderado; 4: prurido leve; 2: prurido muito
leve; 0: prurido ausente
ID: 45.11/16-CED
Versão: final
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A tabela 9 apresenta as pontuações individuais atribuídas antes do início
do tratamento com o produto investigacional (pré-tratamento), e após o término
do tratamento (pós-tratamento), bem como as médias e desvios-padrão.
Tabela 9 – Pontuações individuais, médias e desvios-padrão, atribuídas na avaliação do prurido pré e pós-tratamento
Animal Lesão Pré-tratamento Pós-tratamento Animal Lesão Pré-tratamento Pós-tratamento
Grupo Controle Grupo Tratado
13 1 2 2 1 1 2 0
14 1 2 2 2
1 2 0
15 1 4 6 2 4 0
16 1 6 6
3 1 6 0
2 4 6 2 6 0
17 1 2 4 4 1 6 0
2 2 2 5 1 6 0
18 1 2 2 6 1 8 2
19 1 4 6 7
1 6 0
20 1 2 4 2 6 0
2 2 4 8 1 4 0
21 1 2 4 9 1 4 0
22 1 4 6 10 1 4 0
23 1 2 6 11 1 2 0
24 1 2 6 12 1 2 0
2 6 8
Média 3.00 aA
4.63 aB Média 4.53
bA 0.13 bB
Desvio-padrão 1.46 1.89 Desvio-padrão 1.92 0.52
10: prurido extremamente grave; 8: prurido grave; 6: prurido moderado; 4: prurido leve; 2: prurido muito
leve; 0: prurido ausente
Nota-se que havia diferença estatisticamente significativa (p<0,05) pelo
teste de Tukey, entre o grupo tratado e controle, na avaliação pré-tratamento,
onde a média da pontuação atribuída ao prurido, no grupo tratado, era maior em
relação ao grupo controle. Na avaliação pós-tratamento, houve diminuição
significativa (p<0,05) do prurido, no grupo tratado, que também é observada
quando se compara a média obtida nesse grupo com a média obtida no grupo
controle. Ainda, a média pós-tratamento, no grupo controle, era significativamente
ID: 45.11/16-CED
Versão: final
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maior (p<0,05) em relação à média pré-tratamento nesse grupo. Tais variações
estatísticas demonstram a redução significativa do prurido no grupo tratado,
devido à utilização do produto investigacional, ao passo que a mesma aumentou
significativamente no grupo controle.
ID: 45.11/16-CED
Versão: final
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10.4. Eficácia Antifúngica
A tabela 10 apresenta os fungos e dermatófitos detectados nos raspados
de pele realizados antes do início do tratamento com o produto investigacional no
grupo tratado (pré-tratamento), e após o término do tratamento (pós-tratamento).
ID: 45.11/16-CED
Versão: final
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Tabela 10 – Fungos e dermatófitos detectados nos raspados de pele pré e pós-tratamento
Animal Lesão Pré-tratamento Pós-tratamento
Grupo Tratado
1 1 Microsporum sp., Malassezia sp. Não foram detectados fungos e/ou dermatófitos
2 1 Microsporum sp., Malassezia sp. Não foram detectados fungos e/ou dermatófitos
2 Microsporum sp. Não foram detectados fungos e/ou dermatófitos
3 1 Microsporum sp. Microsporum sp.
2 Microsporum sp. Microsporum sp.
4 1 Microsporum sp. Não foram detectados fungos e/ou dermatófitos
5 1 Microsporum sp., Trichophyton sp., Malassezia sp. Microsporum sp.
6 1 Microsporum sp. Não foram detectados fungos e/ou dermatófitos
7 1 Microsporum sp. Não foram detectados fungos e/ou dermatófitos
2 Trichophyton sp., Malassezia sp. Não foram detectados fungos e/ou dermatófitos
8 1 Microsporum sp. Microsporum sp.
9 1 Microsporum sp. Microsporum sp.
10 1 Malassezia sp. Não foram detectados fungos e/ou dermatófitos
11 1 Malassezia sp. Não foram detectados fungos e/ou dermatófitos
12 1 Malassezia sp. Não foram detectados fungos e/ou dermatófitos
Grupo Controle
13 1 Microsporum sp., Malassezia sp. Microsporum sp., Malassezia sp.
14 1 Microsporum sp. Microsporum sp.
15 1 Microsporum sp. Microsporum sp.
16 1 Microsporum sp. Microsporum sp.
2 Malassezia sp., Malassezia sp. Malassezia sp., Malassezia sp.
17 1 Malassezia sp. Malassezia sp.
2 Malassezia sp. Malassezia sp.
18 1 Malassezia sp. Malassezia sp.
19 1 Malassezia sp. Malassezia sp.
20 1 Microsporum sp., Malassezia sp. Microsporum sp., Malassezia sp.
2 Microsporum sp., Malassezia sp. Microsporum sp., Malassezia sp.
21 1 Microsporum sp. Microsporum sp.
22 1 Microsporum sp. Microsporum sp.
23 1 Microsporum sp., Malassezia sp. Microsporum sp., Malassezia sp.
24 1 Microsporum sp. Microsporum sp.
2 Malassezia sp. Malassezia sp.
ID: 45.11/16-CED
Versão: final
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No gráfico 5 estão representados os fungos e dermatófitos detectados nos
raspados de pele pré-tratamento e pós-tratamento, no grupo tratado com o
produto investigacional.
Gráfico 5 – Fungos e dermatófitos detectados nos raspados de pele pré e pós-tratamento, no grupo tratado com o produto investigacional
A partir dos resultados expostos na tabela 10 e no gráfico 5, nota-se que
os fungos e dermatófitos detectados nos raspados de pele pré-tratamento no
grupo tratado foram, em ordem decrescente de frequência: Microsporum sp.,
Malassezia sp. e Trichophyton sp. Nos raspados de pele pós-tratamento,
realizados no grupo tratado, nota-se redução de 100% de todas as espécies de
fungos e dermatófitos detectados nos raspados de pele pré-tratamento, exceto
cinco cepas de Microsporum sp. Portanto, conclui-se que o produto
investigacional é eficaz contra o fungo Malassezia sp., e contra os dermatófitos
Trichophyton sp., e Microsporum sp., desde que a cepa deste último seja sensível
ao componente antifúngico do produto investigacional, visto que, no presente
estudo, das 11 cepas detectadas, 6 foram eliminadas devido ao uso do produto,
sendo as demais cepas persistentes nos raspados de pele pós-tratamento pelo
11
7
2
5
0 00
2
4
6
8
10
12
Microsporum sp. Malassezia sp. Trichophyton sp.
Pré-tratamento Pós-tratamento
ID: 45.11/16-CED
Versão: final
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fato de pertencerem à microbiota normal do pelame de cães e gatos (BENTUBO
et al., 2010).
No grupo controle, todas os fungos e dermatófitos detectados prevaleceram
nos exames pós-tratamento. Neste grupo, foram detectadas as mesmas espécies
encontradas no grupo tratado: Microsporum sp., Malassezia sp. e Trichophyton
sp, em ordem decrescente de frequência.
O efeito antifúngico do produto confirma-se ao avaliar os resultados obtidos
no grupo controle, o qual, por não ter recebido tratamento com o mesmo, manteve
os fungos e dermatófitos detectados nos raspados de pele pré-tratamento, de
acordo com o observado nos resultados dos raspados de pele pós-tratamento.
A tabela 11 apresenta o tempo de tratamento necessário para resolução
dos achados detectados clinicamente no dermograma pré-tratamento, nos
animais do grupo tratado.
Tabela 11 – Tempo de tratamento necessário (individual, média e desvio-padrão) para resolução dos achados detectados nos dermogramas, nos animais
do grupo tratado (em dias)
Animal Lesão Alopecia Exsudato Descamação Ulceração Crosta Pigmentação
1 1 21 NA 11 NA 11 NA
2 1 16 NA 16 NA 11 NA
2 NA NA 16 NA 16 NA
3 1 21 6 NA NA NA NA
2 11 11 NA NA NA NA
4 1 21 16 NA NA NA NA
5 1 21 11 6 NA 6 NA
6 1 21 11 NA 6 NA 16
7 1 21 11 NA NA NA NA
2 21 NA 6 NA 6 NA
8 1 16 NA 11 NA 11 NA
9 1 NA NA 16 NA 11 NA
10 1 NA NA 21 NA 21 NA
11 1 21 6 NA NA NA NA
12 1 16 6 NA NA NA NA
Média 18.92 9.75 12.88 6.00 11.63 16.00
Desvio-padrão 3.34 3.54 5.30 0.00 4.96 0.00 NA: não se aplica
ID: 45.11/16-CED
Versão: final
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Conforme demonstrado na tabela 11, o tempo necessário para resolução
de cada parâmetro detectado nas lesões foi de:
• Alopecia: 18,92 ± 3,34 dias;
• Exsudato: 9,75 ± 3,54 dias;
• Descamação: 12,88 ± 5,30 dias;
• Ulceração: 6 dias;
• Crosta: 11,63 ± 4,96 dias;
• Pigmentação: 16 dias.
Nota-se, a partir dos resultados individuais, que todos os achados
detectados no dermograma pré-tratamento, desapareceram após, no máximo, 21
dias consecutivos de tratamento.
No grupo controle, todos os achados detectados no dermograma pré-
tratamento prevaleceram até o término do estudo, ou seja, após o tempo
equivalente ao tempo máximo de tratamento administrado no grupo tratado (21
dias), conforme tabela 12, onde o símbolo “X” representa a presença do achado.
ID: 45.11/16-CED
Versão: final
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Tabela 12 – Resultados do dermograma realizado no término do estudo, nos animais do grupo controle
Animal Lesão Alopecia Exsudato Descamação Ulceração Crosta Pigmentação
13 1 X X
14 1 X X X
15 1 X X X
16 1 X X
2 X X
17 1 X X X
2 X X X
18 1 X X
19 1 X
20 1 X X
2 X X X
21 1 X X X
22 1 X X X
23 1 X X
24 1 X X
2 X X
Os resultados obtidos no grupo controle confirmam o efeito do produto
investigacional na resolução das características das lesões associadas à
dermatite em cães, a saber, alopecia, exsudato, descamação, ulceração, crosta e
pigmentação.
Conforme observado nos resultados apresentados no relatório, o tempo de
tratamento necessário para melhora clínica variou, entre os animais do grupo
tratado.
A tabela 13 apresenta os tempos de tratamento individuais, média e desvio-
padrão. Nos animais cujos tempos para melhora variou entre os parâmetros
avaliados, foi considerado o maior tempo.
ID: 45.11/16-CED
Versão: final
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Tabela 13 – Tempo de tratamento até melhora clínica
Animal Tempo de tratamento até melhora clínica (dias)
1 21
2 21
3 21
4 21
5 21
6 21
7 11
8 16
9 16
10 21
11 21
12 16
Média 18,92
Desvio-padrão 3,34
A partir dos resultados apresentados na tabela 12, nota-se que o tempo
médio necessário de tratamento, até melhora clínica, foi de 18,92 ± 3,34 dias,
representado no boxplot de tempo de tratamento até melhora clínica (figura 3).
Figura 4 – Boxplot tempo de tratamento até melhora clínica
ID: 45.11/16-CED
Versão: final
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Não foram observados, no presente estudo, eventos adversos relacionados
ou não ao produto investigacional.
11. CONCLUSÃO
O produto Crema 6A®, Labyes, quando administrado por via tópica, em
quantidade suficiente para cobrir toda a área afetada, a cada 12 horas, até ser
observada melhora clínica, não ultrapassando 21 dias consecutivos de
tratamento, é eficaz no tratamento de dermatites em cães, associadas às
bactérias Staphylococcus intermedius, Staphylococcus aureus, Staphylococcus
spp. coagulase positiva e Escherichia coli, e Klebsiella pneumoniae (desde que a
cepa desta seja sensível aos componentes antimicrobianos que compõem o
produto investigacional), e aos fungos Malassezia sp., Trichohyton sp., e
Microsporum sp. (desde que a cepa deste seja sensível ao componente
antifúngico do produto), devido aos efeitos dos componentes antimicrobianos e
antifúngico do produto, respectivamente.
A melhora clínica ocorre, em média, após aproximadamente 19 dias
consecutivos de tratamento, onde nota-se diminuição significativa da dor e do
prurido locais, devido aos efeitos dos componentes anti-inflamatório, anestésico,
antialérgico e antipruriginoso do produto. Observa-se, também, resolução total
das seguintes características das lesões associadas à dermatite em cães:
• Alopecia: após aproximadamente 19 dias consecutivos de tratamento;
• Exsudato: após aproximadamente 10 dias consecutivos de tratamento;
• Descamação: após aproximadamente 13 dias consecutivos de tratamento;
• Crosta: após aproximadamente 12 dias consecutivos de tratamento.
Quando a lesão apresenta ulceração e/ou pigmentação, ambas podem
regredir em aproximadamente 6 e 16 dias consecutivos de tratamento,
respectivamente.
Através dos resultados obtidos no presente estudo, conclui-se, que o
produto Crema 6A®, Labyes, é eficaz no tratamento da dermatite em cães, devido
à ação dos seus componentes antimicrobianos, anti-inflamatório, antialérgico,
antipruriginoso, anestésico e antifúngico, comprovada através de exames
ID: 45.11/16-CED
Versão: final
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microbiológicos, raspados de pele, dermogramas, e avaliações do prurido e dor
locais, em cães naturalmente infectados. A eficácia do produto Crema 6A®,
Labyes, é confirmada ao se comparar cães tratados com o produto, com cães
mantidos sem tratamento durante o mesmo período, os quais, por não terem
recebido o tratamento, permaneceram com os microrganismos associados à
dermatite, bem como com a sintomatologia clínica secundária ao processo
infeccioso, caracterizada por prurido e dor locais
Não são observados eventos adversos para a dose recomendada pelo
fabricante.
12. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BALDA, A.C. et al. Ensaio clínico da griseofulvina e da terbinafina na terapia das
dermatofitoses em cães e gatos. Ciência Rural, Santa Maria, v.37, n.3, p.750-754,
mai-jun, 2007. ISSN 0103-8478.
BRASIL. Decreto nº 6.899. Dispõe sobre a composição do Conselho Nacional de
Controle de Experimentação Animal – CONCEA, estabelece as normas para seu
funcionamento e de suas Secretarias-Executivas, cria o Cadastro das Instituições
de Uso Científico de Cães – CIUCA, mediante a regulamentação da Lei nº 11.794,
de 8 de outubro de 2008, que dispõe sobre procedimentos para o uso científico
de cães, e dá outras providências. 15/07/2009.
BRASIL. Lei nº 11.794 (Lei Arouca). Estabelece os procedimentos para uso de
cães em experimentação científica, prezando o bem-estar animal. 08/10/2008.
COSGROVE, S.B et al. Efficacy and safety of oclacitinib for the control of pruritus
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MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO. Instrução
Normativa Nº 26, de 9 de julho de 2009. Regulamento Técnico para a Fabricação,
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SPINOSA, H.S. Antibióticos que Interferem na Síntese de Ácidos Nucleicos
(Rifamicinas e Novobiocina) e Antibióticos Bactericidas que Interferem na Síntese
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VICH - GL 09. Good Clinical Practices.
ID: 45.11/16-CED
Versão: final
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13. ANEXOS
ANEXO 1 – Certificado da CEUA
ID: 45.11/16-CED
Versão: final
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ANEXO 2 – Correção de registros
A correção de erros nos dados originais foi realizada desenhando uma nota
simples, de maneira que o registro original (incorreto) continue sendo legível. O
erro não foi apagado, invalidado e não foi utilizado material opaco (corretivos). A
anotação correta foi registrada junto a nota original ou ao final da página, junto
com a data na qual foi feita a alteração e as iniciais da pessoa que realizou a
correção, e a razão da alteração também foi indicada, conforme exemplo abaixo.
Peso �
1,00 1,50 JAS
01/DEZ/12
Um dos símbolos abaixo foi inserido ao lado da correção, quando aplicável,
no lugar de uma explicação por escrito.
Símbolo Explicação
Registro tardio
Erro de cálculo
Erro de transcrição
Erro de escritura
Outro (foi especificado quando este símbolo for utilizado)