Post on 13-Feb-2019
UNISALESIANO
Centro Universitário Católico Salesiano Auxilium
Curso de Educação Física
BRUNA PATRÍCIA BATISTA DA SILVA PORTELA
DANIELA GARCIA
LEANDRO DO NASCIMENTO RODRIGUES DA SILVA
EFEITOS DO TREINAMENTO DE FORÇA EM
MEMBROS INFERIORES SOBRE O VO2MAX E
SALTO VERTICAL
LINS SP
2008
1
BRUNA PATRÍCIA BATISTA DA SILVA PORTELA
DANIELA GARCIA
LEANDRO DO NASCIMENTO RODRIGUES DA SILVA
EFEITOS DO TREINAMENTO DE FORÇA NOS MEMBROS INFERIORES
SOBRE O VO2MAX E SALTO VERTICAL
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Banca Examinadora do Centro Universitário Católico Salesiano Auxilium, curso de Educação Física sob a orientação do Profº Mestrando Leandro Paschoali Rodrigues Gomes e orientação técnica da Profª Mestranda Jovira Maria Sarraceni.
LINS SP
2008
2
Portela, Bruna Patrícia Batista Silva; Garcia, Daniela; Silva, Leandro do Nascimento.
P877e Efeitos do treinamento de força nos membros inferiores sobre o VO2max e salto vertical.
Lins, 2008. 41p. il. 31cm.
Monografia apresentada ao Centro Universitário Católico Salesiano Auxilium
UNISALESIANO, Lins-SP, para graduação em Educação Física, 2008
Orientadores: Leandro Paschoali Rodrigues Gomes; Jovira Maria Sarraceni.
1. Treinamento. 2. Força . 3. VO2max. 4. Salto vertical. I Título.
CDU 796
3
BRUNA PATRÍCIA BATISTA DA SILVA PORTELA
DANIELA GARCIA
LEANDRO DO NASCIMENTO RODRIGUES DA SILVA
EFEITOS DO TREINAMENTO DE FORÇA NOS MEMBROS INFERIORES
SOBRE O VO2MAX E SALTO VERTICAL
Monoggrafia apresentada ao Centro Universitário Católico Salesiano Auxilium,
curso de Educação Física de Lins, para obtenção do titulo de Licenciado em
Educação Física.
Aprovado em : __/__/____.
Banca Examinadora:
Profº Orientador: Leandro Paschoali Rodrigues Gomes
Titulação: Mestrando em Educação Física - UNIMEP
Assinatura:_________________________________
1º Prof(a): ______________________________________________________
Titulação:_______________________________________________________
_______________________________________________________________
Assinatura:_________________________________
2º Prof(a): ______________________________________________________
Titulação:_______________________________________________________
_______________________________________________________________
Assinatura:_________________________________
4
DEDICATÓRIA
À Deus
Por estar sempre ao meu lado, me ouvindo e me socorrendo. Agradeço
por me trazer a esta cidade, onde muitas bênçãos eu recebi, colocando em
meu caminho pessoas especiais, sempre prontas a me ajudar e principalmente
pela saúde, alegria e força pra suportar a saudade de casa!
Bruna
À minha rainha: Celma
Mãe! Consegui! Graças a Deus e a você que fez o possível e o
impossível para que eu chegasse até aqui. Obrigado por sempre confiar em
mim! Te amo de mais!
Bruna
À minha maninha: Camila
A única tristeza que tenho hoje foi ter ficado longe de você para realizar
este sonho. Sei que perdi muita coisa! Ninha, agora quero você e a mamãe
bem pertinho de mim. Te amo!
Bruna
A toda minha família
Que sempre me deram amor e acreditaram em mim. Amo vocês!!!
Bruna
Aos meus pais
Adauto, Roberto, Paulo Adriano e Odoni, meu muito obrigado por todo
apoio e carinho! Vocês foram importantes nesta conquista e possuem um lugar
especial reservado em meu coração.
Bruna
5
À República Bacatão
Sú, Fran, Júnior e Maurício que foram minha família aqui em Lins. E a
você Pi que me ajudou na escolha deste curso e porque estamos juntas nesta
longa estrada da vida, desde os seis anos de idade. Jamais vou esquecer
nossa história! Amo vocês!
Bruna
Aos amigos
Que marcaram esta fase da minha vida: da Clínica de Educação Física,
da Academia Cia Fitness, da faculdade, das repúblicas que morei e os meus
clientes. Sentirei saudades. Os guardarei em meu coração!
Bruna
Aos meus parceiros
A você Dani, que com esse seu jeito de menina-mulher me ensinou
muito sobre a vida. Admiro seu jeito simples de ser feliz! E a você Lê, pois
nestes quatro anos fomos colegas de sala e de trabalho, cunhados, parceiros
de canto, dança e monografia, foi um amigo e muitas vezes meu salva-vidas.
Obrigado por tudo! Nunca vou esquecer de vocês!
Bruna
À Deus
Agradeço a Deus, por tudo que consegui, por ter mostrado o caminho
correto, sempre acreditei no senhor, obrigada meu Deus, pela saúde que
tenho, pelas pessoas maravilhosas que o senhor enviou e por realizar o meu
sonho de ser professora de EDUCAÇAO FISICA.
Dani
A minha mãe (in memória)
Agradeço pela educação que a senhora me deu, sei que está naquele
lugar que a senhora sonhou, e está vendo tudo se realizar. OBRIGADA MÃE,
TE AMO!!!!
Dani
6
Ao meu pai (in memória)
Agradeço pela minha vida, e pelo o que sou. OBRIGADA TE AMO!!!!
Dani
Minha irmã Luci
Por ter dado aquela força, quando precisei. OBRIGADA TE AMO!!!!
Dani
Ao Leonardo
Por estar sempre ao meu lado. AMO VOÇE!!!!
Dani
Minha amiga Bruna
Obrigada pela sua amizade, atenção, por estudar comigo nas provas,
por me ajudar sempre e me deixar entrar neste trabalho. QUE DEUS TE
ABENÇÕE.
Dani
Meu amigo Lê
Por me deixar entrar neste trabalho, pela amizade, me diverti muito com
você. OBRIGADA!!! DEUS TE PROTEJA.
Dani
Ao Hilinho
Pela realização deste trabalho e pela confiança que você depositou em
nós. Você é muito bonzinho!!!!! OBRIGADA E QUE DEUS PROTEJA VOCÊ E
SUA FAMÍLIA.
Dani
Para todos os meninos que participaram deste trabalho
O meu muito obrigada!!!! Sem vocês seria impossível.
Dani
7
A todo o pessoal da sala
A sala mais maravilhosa que eu já tive.
Dani
Em especial a BRUNA, MARI, IVANA, MARILEA E GRAZI
Desejo que a nossa amizade dure para sempre, vocês fizeram parte dos
meus momentos felizes e me deram força quando precisei. AMO VOÇÊS!!!!!
Dani
Ao pessoal da clínica e a todos os clientes
Obrigada!!! Aprendi muito com vocês. QUE DEUS OS ABENÇÕE.
Dani
A todos os professores
O meu muito obrigada!!!! Pela minha formação.
Dani
Em especial HILINHO, GI, KÁTIA, DARLAN, WONDER, MÁRCIO, SUELI E
JOVIRA.
Admiro muito vocês e estarão sempre anexados na minha memória.
Dani
Ao Cláudio e o Padre Paulo
Obrigada!!!, pela bolsa de estudos, é um dos presentes mais preciosos
que eu já ganhei em toda a minha vida. Através de vocês eu subi mais que um
degrau. QUE DEUS PROTEJA VOÇÊS.
Dani
A Creuza
Minha vizinha e amiga de todas as horas. QUE DEUS ABENÇÕE!!!!
OBRIGADA
Dani
8
AO LUCAS
Por participar dos treinos, pelo amor que me deu, por ter me feito muito
feliz e por acreditar que eu sou capaz!!!!!!!!!!! QUE DEUS CUIDE VOÇÊ!!!!
Dani
À Deus
Em meio a tantos caminhos tortuosos e incertos, escolhi o que me levou
a mais uma conquista. Não só por essa vitória, mas por muitas outras que
certamente virão, é que quero Deus, agradecer por seu infinito amor pela
tranqüilidade que me foi concedida nas horas de angústia, pela força que me
foi enviada nos momentos de fraqueza, pela segurança que senti quando tudo
parecia perdido... Pelas amizades conquistadas, pela saudade que já aperta
nossos corações e pela certeza de que tudo valeu a pena! Sou eternamente
grato pela oportunidade de conquistar mais este desafio, e pela certeza, de que
o Senhor me acompanhará pelo resto de minha vida, e que me fará mais que
vencedor!
Leandro
A Família
Obrigado por tudo, pelos momentos de felicidade, pelo apoio. Se hoje
estou aqui é graças a vocês, que foram o meu alicerce.
Leandro
A minha Mãe Maria do Carmo
A minha mãe querida, que mais do que uma mãe uma guerreira, que
tanto lutou por mim pra chegar onde estou. Que foi não só mãe, mas pai
também, que me criou com muito amor e carinho e se hoje eu sou o que sou é
graças a ti mãe. Sei que é um grande sonho da senhora me ver formado e hoje
esse sonho se realiza, por isso eu te digo EU TE AMO!!!. Que Deus de te
ilumine e te proteja hoje e sempre.
Leandro
9
Ao meu Pai Rodrigão
Mesmo por tudo o que aconteceu em nossas vidas, agradeço a deus por
ter um pai que me ama. Que Deus te ilumine e te proteja.
Leandro
Aos meus Irmãos
Em decorrência da vida não tivemos tanto contato, mas hoje graças a
Deus posso falar que tenho irmãos maravilhosos, amo a todos.Que Deus
abençoe a cada um de vocês: Lívia, Haisten, Ítalo, Nayara, Mayra.
Leandro
A Bruna
Uma menina que aos poucos foi conquistando a todos com o seu jeito
meigo de ser, pelo seu sorriso lindo e pelo seu carisma. É Bruna são muitos
histórias... da picanha de cavalo, da trufa , das canções que cantávamos
enquanto enfrentávamos uma bela de uma caminhada, enfim são varias. Quero
que saiba que nunca vou te esquecer e que torço muito por você. Muito
obrigado por esses 4 anos de amizade carinho e amor, que Deus te ilumine o
teu caminho, todo sucesso pra você minha amiga.
Leandro
A Dani
Que com o seu jeito inocente encanta a todos por onde passa. Que
Deus ilumine o teu caminho, todo sucesso pra você minha amiga.
Leandro
Aos Meus amigos
Não posso me esquecer das pessoas que conviveram comigo durante 4
anos e que se tornaram mais do que amigos se tornaram irmãos e irmãs. São
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varias histórias juntos, momentos de felicidade de tristeza, mas que concerteza
serão guardados eternamente . A faculdade esta terminando e cada um irá
seguir seu caminho, mas levo no coração todos. Obrigado pela amizades de
vocês todos: Pedrinho, Everton, Lívia (te amo PNC), Dani, Daniela Garcia,
Alex, Gerson, Franco, Dudu, Grazi, Paty, Bruna, Pri, PI e Mari.
Leandro
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AGRADECIMENTOS
A Deus
No corre-corre de nossa vitória diária, esquecemos tantas vezes de Te agradecer. Obrigado Senhor, pelos nossos pais e amigos,por todos aqueles que entraram na nossa história de vida e nos ensinaram a crescer, a ser mais humano; pelo término desta longa jornada, os mais sinceros agradecimentos a Ti que nos confiaste a vida. Através da nossa fé, de nossas orações, do nosso amor. Te agradecemos por tudo que fomos, por nunca nos ter deixado nos momentos difíceis e por nos ter permitido chegar até aqui.
Bru, Le e Dani
Aos nossos Pais
A vocês nossos amigos, companheiros e confidentes, que hoje sorriem orgulhosos ou choram emocionados,que muitas vezes, na tentativa de acertar, cometeram falhas, mas que inúmeras vezes foram vitoriosos, que se doaram inteiros e renunciaram aos seus sonhos, para que, muitas vezes, pudéssemos realizar os nossos. A vocês que compartilharam os nossos ideais e os alimentaram, incentivando-nos a prosseguir na jornada, nos mostrando que o nosso caminho deveria ser seguido sem medos, fossem quais fossem os obstáculos. Nossa eterna gratidão vai além de nossos sentimentos, pois vós cumpristes o dom divino. O dom de ser Pai, o dom de ser Mãe."
Bru, Le e Dani
Ao Hilinho
Agradecemos por ser, além de nosso professor e orientador, um amigo, que sempre esteve do nosso lado nos ajudando, nos tirando do sufoco, pois sem sua orientação esse nosso sonho não estaria se realizando. Enfim obrigado meu amigo por tudo que fizeste por nós, afinal você é o professor e nós somos os alunos!!!! Que Deus ilumine sempre a você, sua esposa e sua filha, que graças a Deus saiu parecida com a mãe.
Bru, Le e Dani
Aos Mestres
A nossa homenagem é dirigida a todos aqueles verdadeiros mestres que fizeram do seu trabalho um ato de amizade e dedicação, que nos ensinaram a amar o próximo como seres humanos e deram-nos a mão para aprendermos a caminhar. Pois o verdadeiro Mestre é aquele que permite que seus discípulos sejam maiores e melhores do que ele próprio. Obrigado por proporcionarem momentos de crescimento e reflexão, conduzindo-nos além das teorias e técnicas. Crescemos, aprendemos e vencemos. Nossa eterna gratidão. Especialmente: Hilinho, Gi, Kátia, Wonder, Ana Claudia, Darlan, Suely.
Bru, Le e Dani
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Aos Amigos
Que sempre estiveram do nosso lado, nos apoiando nesses 4 anos de muita luta, alegrias e conquistas. Que Deus abençoe os passos de cada um de vocês por onde forem.
Bru, Le e Dani
Aos Voluntários
Agradecemos pela força, pois sabemos que não foi fácil, foi um caminho doloroso e como né!!!! Sem vocês não seria possível à concretização deste nosso trabalho.
Bru, Le e Dani
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RESUMO
O treinamento com pesos é um método efetivo para desenvolvimento da força muscular e nos últimos anos tem sido muito utilizado entre atletas e no público em geral. O objetivo deste estudo foi verificar os efeitos do treinamento de força de membro inferior sobre o VO2max, analisado através de teste direto e indireto e ainda o ganho de força através de salto vertical. A amostra foi composta por 7 indivíduos fisicamente ativos do sexo masculino (idade 20,71 ± 1,97; estatura 172,57 ± 7,87). Todos os sujeitos foram submetidos a quatro protocolos: Protocolo 1 - Antropometria; Protocolo 2
Jump Test (Salto vertical); Protocolo 3
Shuttle Run test 20mts (VO2max indireto); Protocolo 4
Teste Ergoespirométrico (VO2max direto). Após as avaliações todos os sujeitos foram submetidos a um treinamento de força de 10RM, sendo realizado 3 vezes por semana, durante um período de 4 semanas. Para análise dos resultados foi utilizado analise estatística t-student para dados pareados utilizando um nível de significância p 0,05. Resultados: (MC pré e pós treinamento 66,74 ± 12,96; 67,24 ± 13,08* Kg; %G 12,22 ± 4,45; 11,83 ± 4,91 %; JT 34,44 ± 5,41; 36,94 ± 5,19* cm; SR 50,17 ± 6,10; 49,37 ± 5,17 ml/kg/min; VO2max 50,84 ± 6,29; 45,034 ± 4,68 ml/kg/min; VSR 12,42 ± 1,01#; 12,21 ± 0,85# Km/h; vVO2max 13,85 ± 2,03; 14,00 ± 1,82). Com os resultados obtidos, conclui-se que houve uma melhora significante na massa corporal total e do salto vertical, foi observado também uma diferença significante na velocidade final do método direto quando comparado com o direto, mas não foi encontrado diferenças significantes nos valores de consumo do VO2max tanto método direto quanto no indireto.
Palavras-Chave: Treinamento. Força. VO2max. Salto. Vertical
14
ABSTRACT
Weight training is an effective method for developing muscle strength in recent years has been widely used among athletes and the general public. The purpose of this study was to evaluate the effects of strength training for lower limb on the VO2max, analyzed through direct and indirect test and the gain in strength through vertical jump. The sample was composed of 7 persons physically active males (age 20.71 ± 1.97; height 172.57 ± 7.87). All subjects were subjected to four protocols: Protocol 1 - Anthropometry; Protocol 2 - Jump Test (vertical jump); Protocol 3 - Shuttle Run test 20mts (VO2max indirect); Protocol 4 - ergoespirometric Test (VO2max direct). After evaluation all subjects have undergone a training force of 10RM, being held 3 times a week for a period of 4 weeks. For analysis of the results was used statistical analysis using a t-student level of significance p 0.05. Results: (prior and post training MC 66,74 ± 12,96; 67,24 ± 13,08* Kg; %G 12,22 ± 4,45; 11,83 ± 4,91 %; JT 34,44 ± 5,41; 36,94 ± 5,19* cm; SR 50,17 ± 6,10; 49,37 ± 5,17 ml/kg/min; VO2max 50,84 ± 6,29; 45,034 ± 4,68 ml/kg/min; VSR 12,42 ± 1,01#; 12,21 ± 0,85# Km/h; vVO2max 13,85 ± 2,03; 14,00 ± 1,82). With the results, conclude that there was a significant improvement in total body mass and vertical jump was also observed a significant difference in speed end of the direct method when compared with the direct, but was not found significant differences in the levels of consumption of VO2max both direct as the indirect method.
Keyword: Training. Strength. VO2max. Vertical Jump.
15
LISTA DE TABELAS
Tabela 1 Características dos sujeitos....................................................... 27
Tabela 2
Composição corporal e variáveis aeróbias dos sujeitos pré e
pós treinamento..............................................................................................
27
LISTAS DE SIGLAS
%G Percentual de gordura
JT
Jump Test
MC Massa corporal
SR
Shuttle Run Test
TF Treinamento de força
VO2 Consumo de Oxigênio
VO2max Consumo máximo de oxigênio
VSR Velocidade final do Shuttle Run Test
vVO2max Velocidade Final do Consumo máximo de oxigênio
16
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO............................................................................................ 16
1 CONCEITOS PRELIMINARES.......................................................
18
1.1 Treinamento de Força.....................................................................
18
1.2 Consumo Máximo de Oxigênio (VO2max)...................................... 19
1.3 VO2max (método direto)................................................................. 21
1.4 VO2max (método indireto)...............................................................
21
1.5 Salto Vertical................................................................................... 22
2 CASUÍSTICAS E MÉTODOS......................................................... 22
2.1 Condições Ambientais.................................................................... 22
2.2 Sujeitos........................................................................................... 23
2.3 Materiais..........................................................................................
23
2.4 Testes............................................................................................. 24
2.5 Procedimentos................................................................................ 26
2.6 Análise Estatística...........................................................................
26
2.7 Resultados...................................................................................... 26
2.8 Discussão........................................................................................
28
2.9 Conclusão....................................................................................... 30
31
35
38
REFERÊNCIAS...........................................................................................
APÊNDICE..................................................................................................
ANEXOS......................................................................................................
16
INTRODUÇÃO
O treinamento com pesos é um método efetivo para desenvolvimento da
força muscular e nos últimos anos tem sido muito utilizado entre atletas e no
público em geral (LAURENTINO; PELLEGRINOTI, 2003). Talvez o benefício
mais evidenciado do treinamento de força (TF) é o do aumento da própria
força, fator que, nos últimos anos, aumentou o número de pesquisas, por causa
da constatação da importância dessa forma de atividade na promoção da
saúde e estética (FLECK; SIMÕES, 2008).
O aumento gradual da popularidade do treinamento de força a partir da
década de 50 foi causado pela capacidade de oferecer benefícios que não
podem ser facilmente obtidos pelo treinamento aeróbio ou de flexibilidade
(FLECK; SIMÕES, 2008). Tem sido recomendado por várias organizações de
saúde importantes no intuito de melhorar o condicionamento físico e a saúde
geral, como por exemplo, em condições crônicas como Sarcopenia; Aids
(GENTIL, 2006).
Em vários programas de TF, Fleck; Kraemer, (1987) observaram a
redução de lesões no campo esportivo associado ao aumento da força
muscular voluntária, força explosiva e massa muscular.
No entanto, o treinamento com pesos pode representar um elemento
importante na elevação do consumo máximo de oxigênio (VO2max), pois ele é
um dos componentes da aptidão física geral (LAURENTINO; PELLEGIRNOTI,
2003). O VO2max é definido como a mais alta captação de oxigênio alcançada
por um indivíduo, respirando ar atmosférico ao nível do mar (DENADAI, 1999).
O VO2max é um índice que pode refletir a perfeita integração que deve
existir entre os sistemas cardiovascular, respiratório e muscular, para fazer
frente ao aumento da demanda energética (LAURENTINO; PELLEGRINOTI,
2003). Em repouso o consumo de oxigênio (VO2) 3,5ml/kg/min-1 é muito similar
17
entre indivíduos sedentários e treinados mas durante esforço máximo os
indivíduos treinados na maioria, das vezes, possuem valores de até duas vezes
mais do que sedentários (DENADAI, 1995).
O VO2max é geralmente considerado o gold standart
para a avaliação
da perfomance aeróbia (BARROS et al., 2004). Para um programa de
condicionamento físico, os benefícios dependem de uma prescrição de
exercícios adequada no que diz respeito a intensidade, duração, freqüência e
modalidade (RONDON et al., 1998). O Teste de ergoespirometria (direto)
possibilita avaliar, de maneira precisa, a capacidade cardiorrespiratória e
metabólica, que é importante para o desenvolvimento de um programa de
condicionamento físico (RONDON et al., 1998).
Os testes diretos são de alto custo, exige pessoal especializado e ocupa
um tempo relativamente grande com cada avaliado. Por isto vários autores têm
proposto métodos indiretos (DUARTE; DUARTE, 2001).
O Shuttle-run test de 20m, é um teste de campo (indireto) que tem sido
utilizado por ser de baixo custo e de fácil aplicação. Vários autores já
comprovaram sua validade com relação ao teste ergoespirométrico direto
(DUARTE; DUARTE, 2001).
Para analisar o ganho de força, devido ao TF, será utilizado o Jump test
(JT), que é um teste de salto vertical. Dentre os diferentes protocolos, o que
parece melhor extrair resultados sobre esta variável é o salto contra-movimento
que é realizado sem o auxílio dos membros superiores (SILVA; MAGALHÃES;
GARCIA, 2005).
Nessa pesquisa, os testes diretos foram realizados no Laboratório de
Avaliação do Esforço Físico (LAEF) e o indireto na Quadra Poliesportiva,
ambos do Centro Universitário Católico Salesiano Auxilium de Lins.
Participaram do estudo 7 indivíduos, voluntários, pertencentes da região de
Lins, fisicamente ativos.
De acordo com o exposto, o objetivo geral foi verificar os efeitos do
treinamento de força sobre o VO2max, analisado através de teste direto e
indireto e ainda o ganho de força através de salto vertical.
O estudo será norteado pela seguinte pergunta:
O TF é capaz de proporciona melhoras no VO2max através de testes
diretos e indiretos?
18
Após alguns estudos, os resultados indicaram que o treinamento com
pesos (resistência de força e hipertrofia) não provocaram um aumento
significativo nos valores de VO2max no período de dez semanas. Contudo os
resultados numéricos apontam para uma maior sensibilidade no VO2 quando
há trabalhos com cargas acima de 75% da máxima (1RM) (LAURENTINO;
PELLEGRINETI, 2003).
Para demonstrar a veracidade dos pressupostos foi realizada uma
pesquisa exploratória, cujos métodos e técnicas serão explicados
detalhadamente na parte metodológica do trabalho.
1 CONCEITOS PRELIMINARES
1.1 Força
Força é uma capacidade da ação muscular de suportar, vencer ou
mover uma resistência (BARBANTI, 1996).
O TF é uma modalidade de exercício resistido onde o indivíduo realiza
movimentos musculares contra uma força de oposição, como por exemplo, os
exercícios com pesos (BUCCI, 2005).
O treinamento com pesos é um método efetivo para desenvolvimento da
força muscular e nos últimos anos tem sido muito utilizado entre atletas e no
público em geral (LAURENTINO; PELLEGRINOTI, 2003). Talvez o benefício
mais evidenciado do TF é o do aumento da própria força, fator que, nos últimos
anos, aumentou o número de pesquisas, por causa da constatação da
importância dessa forma de atividade na promoção da saúde e estética
(FLECK; SIMÕES, 2008).
O aumento gradual da popularidade do treinamento de força a partir da
década de 50 foi causado pela capacidade de oferecer benefícios que não
podem ser facilmente obtidos pelo treinamento aeróbio ou de flexibilidade
(FLECK; SIMÕES, 2008). Tem sido recomendado por várias organizações de
saúde importantes no intuito de melhorar o condicionamento físico e a saúde
19
geral, como por exemplo, em condições crônicas como Sarcopenia; Aids
(GENTIL, 2006).
Em vários programas de TF, Fleck; Kraemer (1987) observaram a
redução de lesões no campo esportivo associado ao aumento da força
muscular voluntária, força explosiva e massa muscular.
Os principais mecanismos para o desenvolvimento da força motora são
as adaptações neurais e morfológicas (BARROSO; TRICOLI;
UGRINOWISTSCH, 2005). E de acordo com Moritani e DeVries (2001) no
início o ganho de força muscular ocorre mais rapidamente do que a hipertrofia
muscular, relacionando-se ao aprendizado motor, que se originam dentro do
sistema nervoso. Isso ocorre devido ao desenvolvimento da coordenação
intramuscular e intermuscular, conseqüentemente da sincronização, do nível de
estimulação neural e recrutamento de unidade motora (MAIOR ; ALVES, 2003).
Segundo Pereira e Gomes (2003) força máxima é a capacidade de um
músculo ou grupamento muscular em gerar tensão, onde os músculos
precisam ser ativados adequadamente.
1.2 Consumo máximo de oxigênio (VO2max)
O VO2max é definido como a mais alta captação de oxigênio alcançada
por um indivíduo, respirando ar atmosférico ao nível do mar (DENADAI,
1999).
O VO2max é um índice que pode refletir a perfeita integração que deve
existir entre os sistemas cardiovascular, respiratório e muscular, para fazer
frente ao aumento da demanda energética (LAURENTINO; PELLEGRINOTI,
2003), pois quanto mais músculos forem recrutados, maior será o VO2max
(LEITE, 2000).
Segundo Denadai (1999), durante a atividade física, o requerimento de
oxigênio para os músculos ativos pode aumentar em até vinte vezes em
relação ao repouso, enquanto que para a musculatura inativa, o consumo
permanece inalterado.
20
Para realizar exercício de média e longa duração, a capacidade do ser
humano é dependente do metabolismo aeróbio. Em repouso o VO2
(3,5ml/kg/min-1) é muito similar entre indivíduos sedentários e treinados mas
durante esforço máximo os indivíduos treinados na maioria das vezes,
possuem valores de até duas vezes maiores do que sedentários (DENADAI,
1995).
O VO2max é geralmente considerado o gold standart para a avaliação
da perfomance aeróbia (BARROS et al., 2004).
Para um programa de condicionamento físico, os benefícios dependem
de uma prescrição de exercícios adequada no que diz respeito à intensidade,
duração, freqüência e modalidade (RONDON et al., 1998), sendo que para sua
mensuração existem dois métodos que apresentam vantagens e
desvantagens: o direto e o indireto (LIMA; SILVA; SOUZA, 2005).
Para que o treinamento aeróbio possa determinar alterações no VO2max, em
indivíduos não treinados, são necessárias sessões de treinamento de 2 vezes
por semana com intensidades entre 40 e 50% do VO2max (GRECO, 2006).
Bioquímica e fisiologicamente a melhora da resistência aeróbia tem sido
relacionada a alguns eventos específicos como: aumento do número e da
densidade mitocondrial (Hoppeler, 1986), da atividade enzimática no ciclo de
Krebs (Costill, et. al., 1988), da capacidade lipolítica (Maglischo, 1999), da
densidade capilar nas áreas periféricas (Sale, et. al., 1990) e do número e da
capacidade dos transportadores de monocarboxilatos (BONEN, et. al., 2006).
Estudos demonstraram que o preparo neuromuscular pode exercer um
importante papel no desempenho em eventos de predominância aeróbia. Hoff,
et. al., (2002) e Østerås, et. al., (2002) verificaram aumentos concomitantes na
força de uma ação voluntária máxima e no desempenho aeróbio de
esquiadores de cross-country após treinamento de força máxima.
Segundo Gabriel, et. al., (2001), o TF age de modo a minimizar o envio
de informações por parte do órgão tendinoso de golgi ao sistema nervoso
central, gerando um ganho de coordenação tanto intra como intermuscular.
Assim, ambos os estudos citados sugeriram que o aumento da força gerou
uma maior economia de movimento, sendo, portanto, o fator responsável pela
melhora no desempenho aeróbio.
21
1.3 VO2max (método direto)
O Teste de ergoespirometria (direto) possibilita avaliar, de maneira
precisa, a capacidade cardiorrespiratória e metabólica, que é importante para o
desenvolvimento de um programa de condicionamento físico (RONDON et
al.,1998), Onde analisa as frações expiradas de oxigênio e dióxido de carbono
durante o esforço e a ventilação pulmonar (LIMA; SILVA; SOUZA, 2005).
Moura e Kokobuun, (2008) falam que em testes incrementais, a
imposição de diferentes intensidades de exercício é realizada em intervalos de
tempo geralmente pré-fixados.
Os testes diretos são de alto custo, exige pessoal especializado e ocupa
um tempo relativamente grande com cada avaliado. Por isto vários autores têm
proposto métodos indiretos (DUARTE; DUARTE, 2001).
1.4 VO2max (método indireto)
No que diz respeito à medida indireta do VO2max, podem ser utilizados
os chamados testes de campo, nos quais o cálculo dessa variável é feito
através de equações baseadas em tempo ou distância preestabelecidos (LIMA;
SILVA; SOUZA, 2005). Nesse caso, podem ser avaliadas várias pessoas ao
mesmo tempo e o custo é baixo e as condições do teste, em alguns casos, são
mais próximas das situações de prática e da especificidade do esporte. No
entanto, a acurácia muitas vezes é questionada, tendo em vista que muitas
dessas equações são específicas para grupos predeterminados (BASSET;
HOWLEY, 2000).
Um destes testes de ergoespirometria indireto é o Shuttle Run test de
20m, que é um teste de corrida máxima e progressiva, com vários estágios,
para avaliar a potência aeróbia, sendo realizado numa distância de 20m.
Durante o teste, os indivíduos se deslocam de um lado para outro, em idas e
voltas, em um ritmo controlado por um sinal sonoro. No início, a velocidade é
lenta e vai aumentando pouco a pouco em todos os estágios, até que o
22
indivíduo não consiga acompanhar o ritmo ou abandone o estágio em curso.
(LÉGER; LAMBERT, 1982).
O Shuttle-run test de 20m, é de fácil aplicação e tem sido muito utilizado
por ter a capacidade de avaliar várias pessoas ao mesmo tempo, e é de baixo
custo e vários autores já comprovaram sua validade com relação ao teste
ergoespirométrico (DUARTE; DUARTE, 2001).
1.5 Salto Vertical
De acordo com Hespanhol, Silva Neto e Arruda (2006) o salto vertical é
uma característica de jogo encontrada nas modalidades de basquetebol,
futebol, voleibol e handebol, utilizando a força explosiva como sendo uma
variável que se manifesta nas ações e intensidades máximas desses esportes.
Markovic et al., 2004 testaram alguns protocolos mais comumente
utilizados (salto com e sem contra-movimento e salto com e sem auxilio de
membros superiores) e observaram que todos permitiam avaliar a força
explosiva de membros inferiores, mas o que melhor permitiu extrair sobre esta
variável foi o salto com contra-movimento.
Durante uma contração excêntrica o músculo é alongado gerando maior
tensão (BARROSO; TRICOLI; UGRINOWISTCH, 2005). Nas estruturas
contráteis do músculo há componentes elásticos, que são alongados durante a
contração excêntrica (MOURA, 1994).
2 CASUÍTICAS E MÉTODOS
2.1 Condições Ambientais
Após aprovação do projeto pelo Comitê de Ética e Pesquisa (CEP) do
UNISALESIANO, todas as avaliações foram realizadas no Laboratório de
23
Avaliação do Esforço Física (LAEF) do Centro Universitário Católico Salesiano
Auxilium-UNISALESIANO de Lins, curso de Educação Física, onde o teste
direto para determinar o VO2max e o teste de salto vertical, Jump Test, tiveram
a temperatura controlada por ar condicionado, e o teste indireto para
determinar o VO2max foi realizado na quadra Poliesportiva, da mesma
instituição que teve a temperatura ambiente, nos horários disponíveis dos
indivíduos, entre os períodos matutino, vespertino e noturno.
2.2 Sujeitos
Participaram do estudo 7 indivíduos do sexo masculino, voluntários
pertencentes à região de Lins, fisicamente ativos e com idade entre 18 a 25
anos.
2.3 Materiais
Analisador de Gás METALYZER 3B;
Amplificador de som;
Aparelhos de Musculação;
Aparelho toca CD´s;
Balança de biopedância TF 305;
CD Suttle Run Test ;
Compasso de dobras cutâneas CESCORF;
Computador;
Cone;
Estadiômetro SANNY;
Esteira IMBRAMED, ATL 10200;
Ficha de coleta de dados;
Fita Crepe;
24
Fita métrica;
Frequencímetro cardíaco POLAR;
Plataforma de salto Jump Test.
2.4 Testes
Protocolo 1 Antropometria
Os sujeitos foram submetidos a uma anamnese para que se pudesse
determinar o nível de atividade física, após a anamnese foi mensurado o perfil
antropométrico (GUEDES; GUEDES, 2003) de cada sujeito:
Peso: o avaliado deve estar descalço e com mínimo de roupa possível.
O mesmo deverá subir no centro da balança, em posição anatômica,
distribuindo a massa do corpo igualmente entre ambos os pés, sendo assim,
registrada sua medida.
Estatura: o avaliado deverá estar descalço e com o mínimo de roupa
possível, na posição anatômica, distribuindo a massa corporal em ambos os
pés, que deverão estar unidos. Antes de ser aferida sua medida, com o cursor
do aparelho que será colocado no ponto mais alto da cabeça, a avaliado
deverá fazer uma inspiração profunda, registrando assim, sua medida.
Composição corporal:
Triciptal: é medida na face posterior do braço, paralelamente ao eixo
longitudinal, no ponto que compreende a metade da distância entre a borda
súpero-lateral do acrômio e o olecrano.
Supra-ilíaca: é obtido obliquamente em relação ao eixo longitudinal, na
metade da distância entre o último arco costal e a crista ilíaca, sobre a linha
axilar média.
Abdominal: é medida aproximadamente a dois centímetros à direita da
cicatriz umbilical, paralelamente ao eixo longitudinal.
25
Protocolo 2
Jump Test (Salto vertical)
Técnica de salto vertical com um movimento de preparação (contra-
movimento) em que é permitido ao executante realizar a fase excêntrica para a
seguir executar a fase concêntrica do movimento. O indivíduo parte de uma
posição em pé, com as mãos fixas na cintura e os pés paralelos e separados
aproximadamente à largura dos ombros, e se movimenta para baixo
flexionando as articulações do quadril, joelhos e tornozelos. A transição da
primeira fase (descendente) para a fase que vem em seguida (ascendente),
acontece em um movimento contínuo e na qual as articulações são estendidas,
devendo estas extensões serem feitas o mais rápido possível. Foram
realizados 5 saltos com intervalo de 10 segundos entre os saltos, considerando
o de maior alcance (SILVA; MAGALHÃES; GARCIA, 2005).
Protocolo 3 Shuttle Run test 20mts (VO2max indireto)
É um teste utilizado para mensurar a capacidade aeróbia (VO2max) de
forma indireta. Ele é realizado através de corridas progressivas de idas e voltas
em uma distância de vinte metros, delimitada por dois cones em cada ponto. O
ritmo é cadenciado por um cd gravado especialmente para este fim, onde emite
um sinal de bip que indica a velocidade inicial de 8,5 Km/h e os incrementos
de 0,5 Km/h até a exaustão voluntária (DUARTE; DUARTE, 2001).
Protocolo 4 Teste Ergoespirométrico (VO2max direto)
Para mensurar a capacidade aeróbia (VO2max) de forma direta, onde os
sujeitos foram acoplados a um analisador de gases (CORTEX
METALYZER
3B), e realizaram um teste progressivo de esforço em esteira rolante
(ATL/10200
INBRASPORT) até a exaustão voluntária, com velocidade inicial
26
de 8 Km/h e incrementos de carga de 1 Km/h a cada 2 minutos (BILLAT,2000).
A inclinação da esteira foi mantida fixa em 1%, já que esta condição reflete
mais precisamente ao custo energético da corrida em ambientes abertos
(Jones; Doust, 1996). A freqüência cardíaca também será monitorada, por um
freqüêncímetro (POLAR), durante toda a atividade para determinar a
freqüência cardíaca máxima.
2.5 Procedimentos
O Jump Test, o Shuttle Run Test e o Teste Ergoespirométrico foram
aplicados no início e no final da 4ª semana, após o treinamento de força.
O treinamento de força, foi realizado três vezes por semana com
duração de 45 minutos cada sessão num período de 4 semanas, sendo 3
séries de 10 (RM) com intervalo de um minuto e meio entre as séries e 3
minutos entre cada exercício (BEACHLE; EARLE, 2000) nos seguintes
aparelhos: Leg Press 45°; Cadeira Extensora; Mesa Flexora; Panturrilha no
Hack Horizontal e Agachamento na Barra Guiada
2.6 Análise Estatística
Para obtenção dos resultados foi utilizado o método estatístico, teste t-
student para dados não pareados, utilizando um nível de significância de p
0,05.
2.7 Resultados
Para que se possa ter uma melhor visualização dos dados os mesmo
serão apresentados em tabelas.
27
Na tabela 1 são apresentados os valores médios e desvios padrões da
idade e estatura dos sujeitos.
TABELA 1 Características dos sujeitos
IDADE
(anos)
EST
(cm)
Média 20,71 172,57
DP ± 1,97 ± 7,87
Fonte: elaborada pelos autores
Na tabela 2 são apresentados os valores médios e desvios padrões da
massa corporal (MC), percentual de gordura (%G), Jump test (JT), shutlle run
(SR), VO2max, velocidade final do shutle run (VSR) e velocidade final do
VO2max (vVO2max) pré e pós treinamento.
TABELA 2
Composição corporal e variáveis aeróbias dos sujeitos pré e pós
treinamento.
PRÉ
Média ± DP
PÓS
Média ± DP
MC (Kg) 66,74 ± 12,96 67,24 ± 13,08*
%G (%) 12,22 ± 4,45 11,83 ± 4,91
JT (cm) 34,44 ± 5,41 36,94 ± 5,19*
SR (ml/kg/min) 50,17 ± 6,10 49,37 ± 5,17
VO2max (ml/kg/min) 50,84 ± 6,29 45,034 ± 4,68
VSR (Km/h) 12,42 ± 1,01# 12,21 ± 0,85#
vVO2max (Km/h) 13,85 ± 2,03 14,00 ± 1,82
Fonte: elaborada pelos autores
* p 0,05 em relação ao pré treinamento. # p 0,05 em relação ao vVO2max.
28
2.8 Discussão
Como pode-se observar nos resultados, o presente estudo apresentou o
aumento da massa corporal total dos sujeitos ao término das quatro semanas
de treinamento de força.
De acordo com American Colege of Sports Medicine
(ACSM) (1998),
2002, POLLOCK et al., 2000; FLETCHER et al., 2001, o treinamento de força
tem demonstrado ser efetivo na melhoria de várias capacidades funcionais,
bem como o aumento de massa muscular, segundo Dias, et al. (2005) oito
semanas de treinamento com pesos foram suficientes para provocar aumentos
significativos na força muscular de homens e mulheres. Em nosso estudo
podemos verificar que quatro semanas foram suficientes para o aumento da
massa corporal, assim corroborando com os estudos acima supra citados.
Hickson et al., (1994) concluíram que os ganhos de força ocorrem dentro
de um prazo de 4 a 8 semanas de treinamento que demonstraram, aumentos
resultantes das adaptações neurais significativas sem hipertrofia.
Existem indícios de que a maior parte de ganho de força muscular nos
períodos inicias de um programa de treinamento com pesos sejam acarretados
por aumento na ativação muscular total aumento nas freqüências de disparos e
sincronização das unidades motoras ou ainda, pela redução da co-ativação dos
músculos antagonistas durante o exercício (HAKKIMEN et al., 1998).
Moritani; De Vries (1979) estudaram os mecanismos de adaptações
neurais e morfológicas, analisando como esses dois mecanismos interagem no
decorrer de um período de treinamento de força, e concluíram que nas etapas
inicias de treinamento (4 a 6 semanas), os ganhos de força são obtidos
preferencialmente através das adaptações neurais. O ganho de força depende
então, da otimização dessas adaptações durante o treinamento.
O ACSM (2002) fundamentado por uma série de revisões de estudos
científicos, relata-se que os ganhos de força são mais relevantes durante as
fases iniciais do que nas intermediarias e avançadas do treinamento de força
pelo fato de ocorrer às adaptações neurais.
Com relação às adaptações neuromusculares, Denadai; Greco (2006)
utilizaram um treinamento com pesos de cargas moderadas e de alta
29
velocidade de execução, seguido de um treinamento com saltos promovendo
uma melhora na altura máxima de saltos.
Segundo Koceja (1994) o treinamento com pesos é capaz de aumentar
a altura de salto em 2
8 centímetros (5
15%). Além do treinamento com
pesos o treinamento com saltos também tem se mostrado eficiente na altura de
saltos (ADAMS et al.,1992).
Seguindo os autores citados, em nosso estudo, o treinamento proposto
de 10 RM, fez com que ocorresse um aumento significante de 7,38% no salto
vertical, onde foi utilizado para analisar o aumento da força, sendo assim o
treinamento de 4 semanas proposto foi eficiente para a melhoria do mesmo.
No presente estudo verificou-se que não houve nenhuma alteração nos
valores de VO2max, tanto no método direto quanto no indireto. Desta forma
sugerimos a utilização do Shuttle Run de 20 mêtros para a avaliação do
VO2max, devido a sua fácil aplicabilidade e baixo custo.
Katch, Mcardle (1984) e Leite (2000) encontraram em seus estudos
exploratórios trabalhos demonstrando a elevação de 4 a 10% dos valores de
VO2max em indivíduos submetidos a programas de treinamento com pesos,
visando a resistência muscular e hipertrofia. A não alteração nos valores de
VO2max em nosso estudo comparado com os estudos citados a cima, pode ter
não ocorrido devido ao diferente tipo de treinamento.
Pois para Tesch (1988) e Maccall et al. (2004) esse tipo de treinamento,
no entanto, não resultaria no aumento da densidade capilar, podendo inclusive,
haver uma redução no número de capilares por fibra e também diminuição da
densidade mitocondrial que dificultaria os processos metabólicos oxidativos,
não alterando de forma significativa os valores de VO2max.
O treinamento de força, de acordo com Hickson et al. (1988) apesar de
geralmente não apresentar efeito no VO2max, parece aumentar a performance
aeróbia, principalmente pela melhora da economia de movimento. O que não
foi encontrado em nosso estudo.
Em nosso estudo pode-se verificar que o Shuttle Run de 20 mêtros,
superestima os valores de performance do VO2max , tanto na fase inicial como
após 4 semanas de treinamento, isso pode ser explicado devido a fadiga
muscular, visto que o teste de Shuttle Run de 20 mêtros é um teste de vai e
30
vem onde ocorre paradas bruscas e acelerações e o teste de VO2max direto é
um teste contínuo.
A fadiga ocasionada pela deficiência no fornecimento de oxigênio tem
como conseqüência uma elevada produção de lactato e alterações metabólicas
descritas anteriormente. Esse modelo clássico e muito conhecido passou a ser
criticado mais recentemente, tendo dois argumentos básicos: a produção de
lactato pode não ser dependente do oxigênio em condições fisiológicas e a
oferta de oxigênio ao músculo ativo pode não ser limitada durante o exercício
(SILVA; DE-OLIVEIRA; GEVAERD, 2006).
2.9 Conclusão
Concluímos que os resultados indicaram que o treinamento de força de
10RM no período de quatro semanas foi suficiente para causar aumento da
massa corporal total e para a melhoria da força muscular, devido à diferença
estatística significante no salto vertical. E mostrando ineficiência para provocar
diferenças estatisticamente significante nos valores de VO2max tanto no
método direto quanto no método indireto. Com isso sugerimos estudos
utilizando um número maior de sujeitos e um programa de treinamento de
maior duração.
31
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35
APÊNDICE
36
TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO
PROGRAMA DE GRADUAÇÃO DO CENTRO UNIVERSITARIO CATÓLICO SALESIANO AUXILIUM - UNISALESIANO ÁREA : EDUCAÇÃO FÍSICA PROJETO DE PESQUISA: EFEITOS DO TREINAMENTO DE FORÇA EM MEMBROS INFERIORES SOBRE O VO2MAX E SALTO VERTICAL Orientador: Prof. Leandro Paschoali Rodrigues Gomes Orientandos: Bruna Patrícia Batista da Silva, Daniela Garcia e Leandro do Nascimento Rodrigues da Silva.
Este projeto visa examinar os resultados do treinamento de força e pliométrico em diferentes protocolos de avaliação do VO2max e salto vertical de homens fisicamente ativos durante 8 semanas.
Para que se possa avaliar os resultados do trabalho de desenvolvimento dos treinamnetos propostos, torna-se necessário a aplicação de testes e retestes a cada 4 (quatro) semanas de treinamento. Os voluntários submeter-se-ão aos testes que avaliarão as condições físicas iniciais, bem como as respostas orgânicas em conseqüência do treinamento específico. Para tanto serão aplicados os seguintes testes:
Para mensurar a capacidade aeróbia (VO2max) de forma direta: os sujeitos serão acoplados a um analisador de gases (CORTEX
METALYZER 3B), e realizarão um teste progressivo de esforço em esteira rolante (ATL/10200
INBRASPORT) até a exaustão voluntária, com velocidade inicial de 8 Km/h e incrementos de carga de 1 Km/h a cada 2 minutos. A inclinação da esteira foi mantida fixa em 1%, já que esta condição reflete mais precisamente ao custo energético da corrida em ambientes abertos. A freqüência cardíaca também será monitorada, por frequencimetro (POLAR), durante toda a atividade para determinar a freqüência cardíaca pico.
Para mensurar a capacidade aeróbia (VO2max) de forma indireta: Os sujeitos realizaram um teste progressivo de idas e voltas em uma distância de vinte metros, delimitada por dois cones em cada ponto, com incrementos de 0,5 Km/h, a cada minuto com velocidade inicial de 8,5 Km/h até a exaustão voluntária.
Para medir a força: Jump Test: Técnica de salto vertical com um movimento de preparação (contra-movimento) em que é permitido ao executante realizar a fase excêntrica para a seguir executar a fase concêntrica do movimento. O indivíduo parte de uma posição em pé, com as mãos fixas na cintura e os pés paralelos e separados aproximadamente à largura dos ombros, e se movimenta para baixo flexionando as articulações do quadril, joelhos e tornozelos. A transição da primeira fase (descendente) para a fase que vem em seguida (ascendente), acontece em um movimento contínuo e na qual as articulações são estendidas, devendo estas extensões serem feitas o mais rápido possível. Desta forma, os mecanismos associados ao ciclo muscular estiramento-encurtamento (CEE) podem ser utilizados. Os testes serão aplicados no início, na final da 4ª, 8ª semana de treinamento.
37
Eu_________________________________________RG. ___________ Residente:_______________________________.nº______Bairro___________CEP____________Cidade_______________UF_______Fone:_____________
Li e entendi as informações precedentes e, voluntariamente, concordo em participar do projeto de pesquisa mencionado acima.
Sei que os testes e medidas não trarão nenhum risco à minha saúde e o desconforto são relativos aos esforços comuns e esperados da atividade, e que os dados coletados serão mantidos em sigilo e não serão consultados por pessoas leigas sem a minha devida autorização, no entanto poderão ser usados para fins de pesquisa científica e publicados de acordo com o rigor ético de pesquisa científica, desde que minha privacidade e identidade sejam sempre resguardas.
Os pesquisadores me orientaram quanto: a total liberdade para se retirar da pesquisa, sem prejuízo da continuidade na participação das modalidades; o objetivo da pesquisa; responder todas as questões que eu possa Ter; não haver ônus por minha participação e todo o trabalho estará respaldado em proteger a minha integridade física, psíquica e social; não haver risco para minha saúde e, caso necessitar de atendimento de urgência o responsável pela aplicação dos testes Bruna Patrícia Batista da Silva, Daniela Garcia e Leandro do Nascimento Rodrigues da Silva sob supervisão do Prof. Leandro Paschoali Rodrigues Gomes tomará todas as providências, Havendo danos em conseqüência da pesquisa, serei indenizado de acordo com os termos legais.
Comprometo-me em colaborar, seguindo as orientações referentes a realização dos testes, assim como aos horários e datas de aplicação dos mesmos, contribuindo para a realização do trabalho científico. Me comprometo também, a não realizar nenhum outro tipo de esforço físico horas antes da aplicação dos testes, pois estou ciente que isso afetaria os resultados da pesquisa. Aceito os procedimentos a serem utilizados nas avaliações, responsabilizando-me pela informação prestada quanto ao meu estado de saúde para a execução dos testes propostos.
______________________ Orientada
Bruna Patrícia Batista da Silva Tel (14) 91461811
______________________ Orientanda
Daniela Garcia Tel (14) 97917264
_______________________ Orientando
Leandro do Nascimento Rodrigues da Silva Tel (14) 91355276
_______________________ Orientador
Profº Leandro Paschoali Rodrigues Gomes Tel (14) 35336207
______________________ Voluntário
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ANEXOS
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ANEXO 1
QUESTIONÁRIO INTERNACIONAL DE ATIVIDADE FÍSICA
VERSÃO
CURTA - Nome:_______________________________________________________ Data: ______/ _______ / ______ Idade : ______ Sexo: F ( ) M ( )
Nós estamos interessados em saber que tipos de atividade física as pessoas fazem como parte do seu dia a dia. Este projeto faz parte de um grande estudo que está sendo feito em diferentes países ao redor do mundo. Suas respostas nos ajudarão a entender que tão ativos nós somos em relação à pessoas de outros países. As perguntas estão relacionadas ao tempo que você gasta fazendo atividade física na ÚLTIMA semana. As perguntas incluem as atividades que você faz no trabalho, para ir de um lugar a outro, por lazer, por esporte, por exercício ou como parte das suas atividades em casa ou no jardim. Suas respostas são MUITO importantes. Por favor responda cada questão mesmo que considere que não seja ativo. Obrigado pela sua participação
Para responder as questões lembre que:
atividades físicas VIGOROSAS são aquelas que precisam de um grande esforço físico e que fazem respirar MUITO mais forte que o normal
atividades físicas MODERADAS são aquelas que precisam de algum esforço físico e que fazem respirar UM POUCO mais forte que o normal
Para responder as perguntas pense somente nas atividades que você realiza por pelo menos 10 minutos contínuos de cada vez.
1a Em quantos dias da última semana você CAMINHOU por pelo menos 10 minutos contínuos em casa ou no trabalho, como forma de transporte para ir de um lugar para outro, por lazer, por prazer ou como forma de exercício? dias _____ por SEMANA ( ) Nenhum
1b Nos dias em que você caminhou por pelo menos 10 minutos contínuos quanto tempo no total você gastou caminhando por dia? horas: ______ Minutos: _____
2a. Em quantos dias da última semana, você realizou atividades MODERADAS por pelo menos 10 minutos contínuos, como por exemplo pedalar leve na bicicleta, nadar, dançar, fazer ginástica aeróbica leve, jogar vôlei recreativo, carregar pesos leves, fazer serviços domésticos na casa, no quintal ou no jardim como varrer, aspirar, cuidar do jardim, ou qualquer atividade que fez aumentar moderadamente sua respiração ou batimentos do coração (POR FAVOR NÃO INCLUA CAMINHADA) dias _____ por SEMANA ( ) Nenhum
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2b. Nos dias em que você fez essas atividades moderadas por pelo menos 10 minutos contínuos, quanto tempo no total você gastou fazendo essas atividades por dia? horas: ______ Minutos: _____
3a Em quantos dias da última semana, você realizou atividades VIGOROSAS por pelo menos 10 minutos contínuos, como por exemplo correr, fazer ginástica aeróbica, jogar futebol, pedalar rápido na bicicleta, jogar basquete, fazer serviços domésticos pesados em casa, no quintal ou cavoucar no jardim, carregar pesos elevados ou qualquer atividade que fez aumentar MUITO sua respiração ou batimentos do coração. dias _____ por SEMANA ( ) Nenhum
3b Nos dias em que você fez essas atividades vigorosas por pelo menos 10 minutos contínuos quanto tempo no total você gastou fazendo essas atividades por dia? horas: ______ Minutos: _____
Estas últimas questões são sobre o tempo que você permanece sentado todo dia, no trabalho, na escola ou faculdade, em casa e durante seu tempo livre. Isto inclui o tempo sentado estudando, sentado enquanto descansa, fazendo lição de casa visitando um amigo, lendo, sentado ou deitado assistindo TV. Não inclua o tempo gasto sentando durante o transporte em ônibus, trem, metrô ou carro.
4a. Quanto tempo no total você gasta sentado durante um dia de semana? ______horas ____minutos
4b. Quanto tempo no total você gasta sentado durante em um dia de final de semana? ______horas ____minutos
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ANEXO 2
CLASSIFICAÇÃO DO NÍVEL DE ATIVIDADE FÍSICA IPAQ
1. MUITO ATIVO: aquele que cumpriu as recomendações de:
a) VIGOROSA: 5 dias/sem e 30 minutos por sessão b) VIGOROSA: 3 dias/sem e 20 minutos por sessão + MODERADA e/ou CAMINHADA: 5 dias/sem e 30 minutos por sessão.
2. ATIVO: aquele que cumpriu as recomendações de:
a) VIGOROSA: 3 dias/sem e 20 minutos por sessão; b) MODERADA ou CAMINHADA: 5 dias/sem e 30 minutos por sessão; ou c) Qualquer atividade somada: 5 dias/sem e 150 minutos/sem (caminhada + moderada + vigorosa).
3. IRREGULARMENTE ATIVO: aquele que realiza atividade física porém insuficiente para ser classificado como ativo pois não cumpre as recomendações quanto à freqüência ou duração. Para realizar essa classificação soma-se a freqüência e a duração dos diferentes tipos de atividades (caminhada + moderada + vigorosa). Este grupo foi dividido em dois sub-grupos de acordo com o cumprimento ou não de alguns dos critérios de recomendação:
IRREGULARMENTE ATIVO A: aquele que atinge pelo menos um dos critérios da recomendação quanto à freqüência ou quanto à duração da atividade: a) Freqüência: 5 dias /semana b) Duração: 150 min / semana
IRREGULARMENTE ATIVO B: aquele que não atingiu nenhum dos critérios da recomendação quanto à freqüência nem quanto à duração.
4. SEDENTÁRIO: aquele que não realizou nenhuma atividade física por pelo menos 10 minutos contínuos durante a semana.
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