EDUCAÇÃO NO MEIO RURAL Um Estudo Sobre Salas Multisseriadas.

Post on 18-Apr-2015

105 views 0 download

Transcript of EDUCAÇÃO NO MEIO RURAL Um Estudo Sobre Salas Multisseriadas.

EDUCAÇÃO NO MEIO RURAL

Um Estudo Sobre Salas Multisseriadas

Foto 4 : construindo caminhos – os obstáculos enfre ntados no cotidiano docente.

Fonte: arquivo da pesquisadora.

REFLITA:

“Existe uma lenda acerca de um pássaro que só canta uma vez na vida, com mais suavidade que qualquer outra criatura sobre a Terra. A partir do momento em que deixa o ninho, começa a procurar um espinheiro-alvar e só descansa quando o encontra. Depois, cantando entre os galhos selvagens, empala-se no acúleo mais agudo e mais comprido. E, morrendo, sublima a própria agonia e despede um canto mais belo que o da cotovia e do rouxinol. Um canto superlativo, cujo preço é a existência. Mas o mundo inteiro para ouvi-lo, e Deus sorri no céu. Pois o melhor só se adquire à custa de um grande sofrimento... Pelo menos é o que diz a lenda”.

Colleen McCullough

EDUCAÇÃO?????

Libâneo (2005) explica, ao tentar definir educação, como sendo,

[...] uma série de ações visando à adaptação do comportamento dos indivíduos e grupos a determinadas exigências do contexto social. Este contexto pode ser a família, a escola, a Igreja, a fábrica e outros segmentos sociais. A ação educadora seria, pois, a transmissão a crianças, aos jovens e adultos, de princípios, valores, costumes, ideias, normas sociais, regras de vida, às quais precisam ser adaptados, ajustados. Educa-se para que os indivíduos repitam os comportamentos sociais esperados pelos adultos, de modo que formem à imagem e semelhança da sociedade em que vivem e crescem. (p. 73).

AS VÁRIAS CONCEPÇÕES SOBRE EDUCAÇÃO Concepção Naturalista (fatores biológicos);

Concepções Pragmáticas (adaptação do indivíduo ao meio social);

Concepções Espiritualistas (busca-se a perfeição e esse potencial está dentro do aluno, tendo como modelo de perfeição Jesus Cristo);

Concepções Culturalistas (está na transmissão da cultura o segredo para uma educação significativa);

Concepções Ambientalistas (o meio em que o indivíduo está inserido, é o principal responsável pela configuração de sua conduta);

Corrente Behaviorismo que é pertencente à concepção ambientalista (educação seria nada mais que o controle do comportamento humano através de situações estimuladoras, “sem considerar seu raciocínio, seus desejos e fantasias seus sentimentos e as formas como são apropriados os conhecimentos”);

Concepções Interacionistas (desenvolvimento biológico do indivíduo só é possível através da interação entre o sujeito e o meio)

QUAL A INFLUÊNCIA DESSA TRANSFORMAÇÃO NA EDUCAÇÃO BRASILEIRA? Speyer (1983) divide essa trajetória em três fases:

Brasil Colônia – Educação Jesuítica com objetivo principal expansão da religião católica.

Vinda da Família Real – Educação Elitista – até 1930.

Revolução de 1930 - o governo central passa a interferir em todos os níveis do sistema escolar, resultando em inúmeras reformas.

UM PERCURSO DE LUTAS DA EDUCAÇÃO DO CAMPO Surgimento no final do 2º Império.

Necessidade de mão de obra qualificada.

Década de 30 – ações significativas para a educação rural (enfoque tecnicista).

Processo de aceleração do desenvolvimento industrial (II Guerra Mundial) – crise no campo provocando êxodo rural em 1960.

Recursos nacionais e internacionais começaram a ser investidos em diversos projetos e cooperativas rurais – objetivo: segurar o homem no campo. Educação não era voltada para o contexto do campo.

Em 1947 – Programa de Alfabetização de Adultos.

Década de 70 foi marco divisor de um país ruralista para se voltar à industrialização.

Década de 90 foi período de grandes mudanças no senário educacional (LDB) merecendo destaque à educação rural.

Todos os programas visavam o desenvolvimento econômico.

SERÁ QUE PODEMOS DIZER QUE O MEIO RURAL AINDA CONSERVA CARACTERÍSTICAS QUE O TORNE UM ESPAÇO ESPECIAL A PONTO DE NECESSITAR DE UMA EDUCAÇÃO DIFERENCIADA?

Segundo Ponte (2004),

Até o século XVIII, o rural apresentava-se como um território de importância primária para o conjunto da sociedade, tendo uma maior concentração populacional, se comparado ao meio urbano, e representando uma significativa contribuição para a economia em termos produtivos. (p. 21).

A dicotomia entre rural e urbano surge a partir do processo de transição do feudalismo para o capitalismo:

A partir desse período, segundo Pérez (2001), inicia-se um processo de transformação da sociedade, na qual a ideia de progresso surge como o caminho a ser trilhado pela humanidade a fim de avançar do passado para um futuro, ou seja, passando do atrasado para o moderno, do rural para o urbano, da agricultura para a indústria. (Ponte, 2004, p. 21).

Só ocorreu uma aceleração da migração da população do campo para as cidades com a Revolução Industrial.

Para a Educação Rural, desenvolvimento é apenas um tema a ser estudado.

Compreendendo o Campo como um território, a Educação precisa ser pensada para o seu desenvolvimento.

Ela emerge de um movimento social.“... Então o camponês descobre que, tendo sido capaz de transformar a terra, ele é capaz também de transformar a cultura, renasce não mais como objeto dela, mas também como sujeito da historia.”

(Paulo Freire)

COMO EXPLICAR: O QUE É PRÁTICA PEDAGÓGICA?

em sua essência complexa envolve diversas compreensões;

de acordo com o sujeito que a desenvolve;

está baseada na formação pessoal e profissional;

depende da interação com o “outro” (suas experiências, valores éticos, morais...)

Reconhecer a existência da diversidade humana é o primeiro passo para a construção de um ideal de educação e, consequentemente, de uma prática que exerça esse ideal.

PODEMOS CONCLUIR, ENTÃO, QUE,

[...] a prática educativa é sempre a expressão de uma determinada forma de organização das relações sociais na sociedade. [...] os objetivos e conteúdos da educação não são sempre idênticos e imutáveis, antes variam ao longo da história e são determinados conforme o desdobramento concreto das relações sociais, das formas econômicas da produção, das lutas sociais. (Libâneo, 2005, p. 79).

O que realmente importa é fazer com que a educação oferecida ao aluno seja significativa, que faça sentido e desperte o prazer em aprender, o prazer em adquirir conhecimento.

ENTENDER A PRÁTICA PEDAGÓGICA

Entender a complexidade envolvendo a prática pedagógica é reconhecer que, ser professor, está além de uma formação em um “banco de faculdade”.

Como bem lembra Arroyo (2000), a identidade docente é “uma construção social, histórica, cultural”.

PRÁTICA PEDAGÓGICA NAS SALAS MULTISSERIADAS

Você já teve experiência docente com essas turmas?

O que você pensa a respeito dessa realidade?

É sinônimo de atraso e de desvalorização docente?

Você é a favor ou contra a nucleação dessas turmas?

O PRONERA - PROGRAMA NACIONAL DE EDUCAÇÃO NA

REFORMA AGRÁRIA Em parceria com diversos órgãos federais e estaduais e universidades públicas tem o intuito de sanar lacunas decorrentes da ausência de políticas públicas que contemplem os moradores do campo.

Podemos perceber uma forte presença do MST nas negociações com as universidades públicas a respeito de cursos superiores que ofereçam um currículo diferenciado, buscando atender as reais necessidades dos povos campesinos e para isso, a formação do sujeito tem que ser diferenciada.

Para atingir a tal objetivo, a formação docente deveria, ainda, estar centrada na

perspectiva da educação libertadora amparada nos princípios defendidos por Paulo Freire.

PEDAGOGIA DA TERRA - CURSO DE NÍVEL SUPERIOR QUE JÁ ESTÁ PRESENTE

EM TODO O TERRITÓRIO BRASILEIRO O MST denominou de Pedagogia da Terra o seu curso de formação de educadores.

Vai além das questões meramente educacionais (transmissão do saber).

O curso está associado à luta por questões ambientais entre outras perspectivas, que acaba unificando este termo.

Conceito coletivo, construído a partir de lutas envolvendo valores e ideais dos sujeitos do MST.

Visando, uma educação libertadora capaz de transformar a realidade em que estão inseridos.

Educação formadora de sujeitos conscientes de seu papel enquanto agentes transformadores

ESCOLA ATIVA - UMA FORMAÇÃO DOCENTE ESPECÍFICA PARA A SALA MULTISSERIADA Estratégia metodológica implantada em 1997, com assistência financeira e técnica do Projeto Nordeste/MEC.

Visando à redução da repetência e evasão dos alunos de 1ª a 4ª série que estudavam em salas Multisseriadas.

Utiliza métodos e materiais adequados à realidade dessas escolas,

Investe na formação continuada dos educadores, propiciando acompanhamento técnico aos estados e municípios que a adotam em sua rede. (MEC, 2006).

FASES DA IMPLANTAÇÃO DA ESCOLA ATIVA 1ª) Implantação e testagem (entre 1997 e 1998, em estados da região Nordeste.

2ª) Expansão I - ampliação do número de escolas, ainda na região Nordeste.

3ª) Zona de atendimento prioritário (ZAP) - atingir as regiões Norte e Centro Oeste, que eram definidas pelo Programa FUNDESCOLA.

4ª) Expansão II - alcançando todos os municípios que se interessassem em adotar a proposta.

5ª) Disseminação e Monitoramento - ainda nessa fase, encontram-se os projetos pilotos para atender a demanda das áreas indígenas e extrativistas.

PRINCÍPIO BÁSICO DA ESCOLA ATIVA

Oferecer uma educação de qualidade sem descaracterizar as comunidades rurais,

preservando as suas estruturas cultural, geográfica e política,

respeitando assim, a diversidade educacional,

melhorando a qualidade de vida desses sujeitos que vivem e trabalham no campo.

ESTRATÉGIA METODOLÓGICA E

OBJETIVOS - ESCOLA ATIVA Estratégia:

Tem como princípios norteadores a valorização do aluno como ser livre, ativo e social, o professor como facilitador no processo de aprendizagem do aluno e a comunidade como parceira na transmissão de saberes culturais, sociais e nas atividades empreendidas pela escola. (MEC, 2006, p. 16).

Objetivos:

oferecer uma metodologia adequada às salas multisseriadas com custos menores do que a nucleação,

atendimento ao aluno em sua comunidade,

promover a equidade,

melhorar a qualidade do ensino,

reduzindo as taxas de evasão e repetência nas salas multisseriadas,

corrigir a distorção idade/série dos alunos,

promover a participação dos pais na escola, envolvendo-os em aspectos pedagógicos e administrativos da escola.

(MEC, 2006).

TRABALHO EM SALA DE AULA Guias de Aprendizagem (são livros didáticos das áreas do conhecimento - desenvolvimento da autonomia do aluno, através da realização das atividades que enfatizam a autoaprendizagem.

Cantinhos de Aprendizagem - investigação, observação e aquisição de novos conhecimentos. Nesse espaço devem ter: material para manuseio e observação, material de apoio e incentivo à pesquisa, produções dos alunos, artigos e produtos produzidos na comunidade.

Governo Estudantil (uma organização dos alunos para os alunos, visando sua formação cívico-democrática dos alunos.

Comunidade - almeja o estreitamento das relações com a comunidade, através de atividades curriculares relacionadas com a vida cotidiana dos alunos, para assim, investir na formação integral dos mesmos.

A avaliação do aluno - processual e contínua, com o objetivo de direcionar intervenções pedagógicas.

A recuperação é paralela, permitindo que o aluno vença as dificuldades imediatas, não deixando para o final do bimestre, semestre ou ano letivo.

E o aluno que alcançar o desenvolvimento das competências e habilidades necessárias ao nível que se encontra, ou seja, à série que está cursando, poderá ser promovido para a série seguinte, em qualquer época do ano.

E AS VANTAGENS DAS SALAS MULTISSERIADAS? a educação escolar no ambiente em que o sujeito reside é um direito que lhe é assegurado pela Constituição Federal;

tem como princípio a preservação da(s) sua(s) cultura(s), valores, costumes, caracterizando sua identidade enquanto sujeito do campo;

a multisseriação não é tida pelos professores que lecionam nessa modalidade como principal fator dificultador de seu trabalho;

os alunos estão sempre antecipando e/ou revendo os conteúdos das disciplinas, juntamente com a “monitoria” entre eles, são pontos positivos dessas turmas;

senso de cooperação entre os colegas;

evitar deslocamentos longos e cansativos.

SEGUNDO O CENSO ESCOLAR 2005, das 207.234 escolas brasileiras, quase 50% estão localizadas no meio rural, totalizando 96.557 escolas e detendo 17,3% da matrícula no ensino fundamental do país, o que significa o atendimento a 5.799.387 alunos. Destes, 71,5% são alunos de 1ª a 4ª série. Mais da metade das escolas do meio rural (59%) são multisseriadas – apenas 20% das escolas rurais são seriadas –, atendendo a 1.371.930 alunos, o equivalente a 24% das matrículas.

(MEC/Inep, 2007). ”. Os moradores e trabalhadores do campo têm, portanto, direito enquanto cidadãos brasileiros de receberem uma educação de qualidade, condizente com suas necessidades, no ambiente em que vivem. Por isso a Educação do Campo, no campo.” (Arroyo, 2007, p. 160)

REFLITAMOS SOBRE COMO DESENVOLVER UMA EDUCAÇÃO MULTISSERIADA SEM QUE NÃO SEJAM ESTABELECIDAS GRANDES LACUNAS ENTRE O ENSINO MULTISSERIADO E O SERIADO.

As salas multisseriadas, podem sim, oferecer um ensino de qualidade, apresentando bons resultados, desde que se ofereça,

Recursos materiais,

estrutura física adequada,

materiais didático-pedagógicos,

acompanhamento pedagógico regular,

recursos humanos,

formação inicial e continuada que supra as reais necessidades do professor.

Como ter sucesso?

Como organizaras atividades?

Como atender a todos?

Como organizar o tempo?

E livros didáticos?

Priorizar a alfabetização?

Principais questionamentos do professor das salas multisseriadas!

Individual ou coletivo?

COMO ORGANIZAR O TEMPO E AS ATIVIDADES NAS SALAS MULTISSERIADAS?

1º Diagnóstico

2º Planejamento

O PAPEL DO PLANEJAMENTO

- Fundamental nesta proposta de trabalho;- Objetivos bem claros;- Valorização dos conhecimentos prévios dos

alunos;- Atividades desafiadoras, contextualizadas e

diversificadas;- Instrumento de registro ao planejar;- Definição dos momentos para o trabalho

individual, em grupo e coletivo;

Critérios Questionamentos

Identificar o conteúdo de ensino-aprendizagem.

Qual o conteúdo a ser trabalhado e qual o ano?

Diagnosticar o nível de desenvolvimento real dos alunos.

O que os alunos já sabem a respeito do conteúdo a ser ensinado?

GRADE BÁSICA Critérios Questionamentos

Contextualizar as situações propostas.

Quais elementos devem ser considerados para aproximar o conteúdo proposto aos conhecimentos dos alunos?

Diversificar os procedimentos pedagógicos.

Quais variações? Bingo, caça-palavra, cruzadas, carta enigmática, dominó, produção de textos, debates, leituras etc?

3º Dinâmica da aula:

Individual;

Em grupo;

Coletivo;

4º Rotina (sugestão)HORA SEGUNDA TERÇA QUARTA QUINTA SEXTA

1ª PORT. PORT. PORT. PORT. PORT. leitura

2ª PORT. PORT. MAT. PORT. MAT. revisão

20 MIN INTERVALO INTERVALO INTERVALO INTERVALO INTERVALO

3ª MAT. MAT. CIÊNCIAS MAT. GEOGRAFIA

PESQUISA

4ª ARTE MAT. ED.FÍS. HISTÓRIA ED.FIS.

5º Organização da sala

Divisão dos espaços para cada ano;

Apoio visual e lúdico;

Canto de leitura;

6º As atividades:

Devem ser claras e objetivas (planejadas);

Aproximar os conteúdos propostos de cada ano;

Oferecer recursos facilitadores;

Explorar bastante os trabalhos em grupos;

Alunos “monitores”;

Alguns exemplos práticos para trabalho em grupo e coletivo

EM PORTUGUÊS TRABALHAR TEXTOS DE MANEIRA COLETIVA!!!!!

Colocar alguns exemplos para se trabalhar algumas atividades (textos) da apostila de um ano com os demais anos existentes na sala...... Alguns exemplos.....

Eu exclui os meus pois os textos que havia escolhido foi retirado da apostila......

Na Matemática:

Procurar trabalhar conteúdos similares;

Reproduzir em tamanho grande, gráficos e tabelas;

Dispor de materiais concretos (jogos, palitos, tampinhas, ábacos, entre outros);

Valorizar o trabalho em grupo;

NAS OUTRAS DISCIPLINAS

Aproveitar a contextualização existente;Explorar bem a oralidade;Aproximar os conteúdos à realidade vivida;Buscar em cada texto, um complemento a Língua Portuguesa;Valorizar os trabalhos em grupo e pesquisas;

Algumas sugestões de jogos e atividades lúdicas!

Aqui segue algumas sugestões de atividades lúdicas que já vínhamos oferecendo antes das oficinas de Araçatuba e Barra Mansa do ano passado..... Cabe algumas novas sugestões que fizemos o ano passado e outras deste ano.......

PALAVRAS

BALEIA CACHORRO C O E L H O ELEFANTE

OVELHA

PALAVRAS

O N Ç A

P O R C O

T I G R E

U R S O

Z E B R A

Painel dos gêneros:

QUEIMADA GRAMATICAL

Como jogar:Os alunos devem ficar posicionados na quadra como no jogo de queimada tradicional. Cada um trará no peito e nas costas uma ficha de identificação.

substantivo (normal, diminutivo, aumentativo, singular, plural, simples composto, coletivo) - adjetivo - artigo – verbo – ortografia (s/ss – x/ch – que/qui – gue/gui – g/j)

A professora lê uma frase e pergunta qual é a classe gramatical de uma das palavras da frase ditada.

Os elementos das duas equipes terão que tentar "queimar" o aluno da equipe adversária que traz a classe da palavra solicitada pregada no peito e nas costas.

A equipe que conseguir queimar primeiro o aluno correto marcará ponto.

Após jogar várias vezes, no retorno para a sala de aula, repetir o exercício por escrito e propor que registrem suas opiniões, críticas e avaliações referentes a atividade realizada.

Jogo das fichas:

• Materiais: fichas com contas.

• Como jogar: Dividir a turma em dois grupos.

• Um aluno apresentará uma ficha com o fato e o outro aluno falará o resultado.

• Quem errar terá que pagar, por exemplo: cantar, fazer imitação, recitar, dançar...

• Um aluno de cada grupo marcará no quadro de acertos. • Será vencedor o grupo que conseguir maior número de acertos.

Tabuada Quente

• Para incentivar a memorização da tabuada, fazemos a brincadeira da batata quente adaptada.

• Uma sacolinha vai passando de mão em mão, enquanto um aluno canta: tabuada quente... tabuada quente... QUEIMOU.

• Quem está com a sacolinha abre tira uma tampinha com a pergunta e responde, se acertar continua, senão sai.

E tudo recomeça, ninguém é repreendido por não saber, afinal é uma brincadeira.

Baralho: CarroQuantidade de frações

Objetivo:Estimular o cálculo mental.Resolver quantidade de frações

Regras do Jogo:As cartas são divididas igualmente entre os jogadores.No centro da carta está uma pergunta e no canto superior esquerdo está a resposta certa à pergunta de outra carta. Nesse jogo há apenas uma resposta correspondente a cada pergunta.Inicia o jogo quem ganhar no “par ou ímpar”, podendo sair com a carta que preferir.Quem tiver a resposta certa, coloca a sua carta sobre a mesa. Ganha o jogo quem primeiro livrar-se de suas cartas.

NÚMERO OCULTO

COLOCANDO EM PRÁTICAPense em um número de zero a cem e instigue a classe a tentar adivinhá-lo. Para isso, só poderão perguntar se ele é maior ou menor que o numeral que propuserem. Por exemplo, se o algarismo escolhido for dez, as crianças questionam: "é maior que 50?". Você responde: "Não, é menor". Elas tentam novamente: "E maior que 30?", "Não, é menor", e assim seguem, até encontrarem o número oculto. Quem descobrir pensa no número seguinte. Assim, os alunos desenvolvem o raciocínio lógico e os conceitos de maior e menor.

“EDUCAÇÃO NÃO TRANSFORMA O MUNDO. EDUCAÇÃO MUDA AS PESSOAS. PESSOAS TRANSFORMAM O MUNDO.”

PAULO FREIRE

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ZANCANELLA, Yolanda. Os desafios da formação dos educadores que atuam no campo. . In: ENCONTRO

NACIONAL DE PESQUISA EM EDUCAÇÃO DO CAMPO, 2., 2008, Brasília. Anais... Brasília: UnB, 2008. 12 p.

TARDIF, Maurice, LESSARD, Claud. O Trabalho docente: Elementos para uma teoria da docência como profissão de interações humanas. 2 ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2005.

SPEYER, Anne Marie. Educação e Campesinato: Uma educação para o homem do meio rural. São Paulo: Edições Loyola, 1983.

SITE DO IBGE. Disponível em <www.ibge.gov.br>. Acesso em abril de 2007 SOUZA, Maria Antonia de, SANTOS, Fernando Henrique Tisque dos. Educação do Campo: Prática do Professor em Classe Multisseriada. Diálogo Educ., Curitiba, v. 7, n. 22, set./dez. 2007. p. 211-227. Disponível em <http://www2.pucpr.br/reol/index.php/DIALOGO?dd1=1584&dd99=view>. Acesso em novembro de 2008.

ESCOLA ATIVA. Capacitação de professores. Brasília: Fundescola/MEC, 1999.

____________. Aspectos Legais. Brasília: Fundescola/MEC, 2001.

ARROYO, Miguel Gonzalez. Políticas de formação de educadores(as) do campo. In: Educação do Campo. Cadernos Cedes, Campinas, vol. 27, n. 72, p. 157 – 176, maio/ago. 2007.

GONSAGA, Eliana Aparecida. Pedagogia da Terra – o curso de licenciatura em educação do campo em Minas Gerais. 2009, 119 f. Dissertação (Mestrado em Políticas Públicas, Movimentos Instituintes e Educação) – Universidade Federal Fluminense, Niterói, 2009.

RODRIGUES, Caroline Leite. EDUCAÇÃO NO MEIO RURAL: Um Estudo Sobre Salas Multisseriadas - Pós-graduação em Educação - Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, 2009.