Post on 06-Jul-2020
EDITAL: II OLIMPÍADA INTERNA DE SIMULAÇÃO
REALÍSITCA EM MEDICINA DE EMERGÊNCIA E TERAPIA
INTENSIVA DA FASEH
O Laboratório de Simulação Realística – LABSIM “Professor Paulo Roberto Ferreira Henriques”
e a Faculdade da Saúde e Ecologia Humana (FASEH) convida os(as) alunos(as) dos cursos de
Enfermagem, Fisioterapia e Medicina da instituição de ensino FASEH a participarem da II
Olimpíada Interna de Simulação em Medicina de Emergência e Terapia intensiva da FASEH.
A ideia desta Olimpíada Interna é selecionar acadêmicos(as) para compor o comitê de
representantes da FASEH na III Olimpíada Mineira de Simulação Realística em Medicina de
Emergência e Terapia Intensiva, realizada com apoio da Associação Brasileira de Medicina de
Emergência, regional Minas Gerais – ABRAMEDE - MG, da Sociedade Mineira de Terapia
Intensiva – SOMITI, da Sociedade de Acadêmicos de Medicina de Minas Gerais – SAMMG
e da Associação Médica de Minas Gerais – AMMG. A III Olimpíada Mineira ocorrerá no
dia 22 de setembro de 2019 e será sediada pela Associação Médica de Minas Gerais,
localizada na Av. Joao Pinheiro, n° 161, Centro – BH, MG.
Os(as) alunos(as) interessados(as) na participação da Olímpiadas Interna devem ter ciência do seu
objetivo e ter condições e disponibilidade para participar da Olímpiada Mineira cujo edital está
disponível no site do congresso ABRAMEDE-MG:
https://congresso.abramedemg.org.br/programacao-cientifica.
A FASEH no ato de suas responsabilidades como Instituição de Ensino Superior e no zelo de sua
missão mantendo o compromisso do ensino de seus(suas) alunos(as) com seriedade e competência
fomentará os custos relativos às inscrições de suas equipes na III Edição da Olimpíada Mineira
de Simulação. Entretanto, os(as) alunos(as) interessados(as) devem se comprometer com este
processo de seleção, bem como ao programa de treinamento proposto por ele.
1. DAS INSCRIÇÕES
As inscrições para a II Olimpíada Interna de Simulação em Medicina de Emergência e Terapia
Intensiva da Faseh poderão ser realizadas a partir do dia 29 de agosto de 2019 até o dia 05 de
setembro de 2019. O candidato deverá realizar a inscrição na coordenação de cursos com as
secretárias no horário comercial de 08:00 às 22:00h.
2. DAS CONDIÇÕES PARA PARTICIPAÇÃO
Por meio da II Edição da Olimpíada Interna de Simulação Realística em Medicina de Emergência
e Terapia Intensiva, a FASEH formará três times com 7 integrantes, sendo um para cada
modalidade competida por equipes descrita no Edital da III Olimpíada Mineira de Simulação
Realística, a citar:
- ACLS: Suporte Avançado de Vida em Cardiologia
- PALS: Suporte Avançado de Vida em Pediatria
- PHTLS: Suporte Pré Hospitalar de Vida no Trauma
Além disso, serão selecionadas seis (6) duplas de alunos(as), ou seja, 12 acadêmicos(as) para
representarem a FASEH na modalidade de suporte básico de vida disputada por duplas:
- Basic Life Suport (BLS): Competição de RCP e uso do DEA
De acordo com as normas da III Olimpíada Mineira de Simulação Realística em Medicina de
Emergência e Terapia Intensiva, as competições ACLS, PALS e PHTLS serão disputadas por
equipes, constituídas por seis (6) integrantes cada, podendo haver um (1) suplente que pode ou
não participar propriamente das competições.
A competição na modalidade BLS conforme descrito no Edital da Olimpíada Mineira será
disputada por duplas.
A FASEH decide, por meio deste edital, selecionar 6 titulares e 1 suplente em cada um dos
seus times das competições por equipes e 12 titulares para competir na modalidade BLS. As
vagas distribuídas conforme os cursos envolvidos respeitam a proporcionalidade do número
de alunos(as) matriculados(as) e está descrita no Quadro 1.
Os alunos deverão indicar no ato de sua inscrição duas modalidades que desejam competir.,
por ordem de preferência e conforme possibilidade pelo período cursado. Em cada
modalidade serão selecionados os alunos com maior pontuação na prova de conhecimento.
Como critério de desempate será considerado o período mais avançado prioritariamente tendo em
vista que este aluno(a) tem menos chances de participar em outra oportunidade.
Quadro 1 – Proporção de Vagas por Curso da FASEH
*Das cinco (5) vagas de cada modalidade destinada ao curso de Medicina, apenas três (3)
estarão disponibilizadas neste Edital, visto que duas (2) vagas estão reservadas para os(as)
alunos(as) da monitoria de Simulação e Metodologias Ativas.
Modalidade
Vagas para
Enfermagem
Vagas para
Fisioterapia
Vagas para
Medicina*
Subtotal de
vagas
ACLS
Suporte Avançado de
Vida em Cardiologia
2
alunos a partir
do 7o período.
0
5*
alunos a partir
do 7o período.
7
PALS
Suporte Avançado de
Vida em Pediatria
2
alunos a partir
do 7o período.
0
5*
alunos a partir
do 7o período.
7
PHTLS
Suporte Pré-
Hospitalar de Vida
no Trauma
2
alunos a partir
do 3o período.
0
5*
alunos a partir
do 3o período.
7
BLS
Competição de RCP
e uso do DEA.
3
alunos de
qualquer
período.
4
alunos de
qualquer
período.
5*
alunos de
qualquer
período.
12
Os alunos inscritos deverão ter disponibilidade para treinar por, no mínimo, 3 períodos com
os coachs e 10h com sua equipe e/ou dupla comprovadas com lista de presença da monitoria
de Simulação e Metodologias Ativas.
Os coachs serão representados por uma comissão de professores da Enfermagem e Medicina
descritos abaixo:
- Profa. Me. Ana Cláudia Costa Fernandes (Enfermeira)
- Prof. Me. Armando Pinto Monteiro Neto (Médico)
- Prof. Me. Daniel dos Santos Fernandes (Enfermeiro)
- Profa. Juliana Vieira Dantas (Médica)
Os horários de treinamentos disponíveis com os coachs estão descritos abaixo e, os(as) alunos(as)
interessados devem ter disponibilidade para cumprir junto com sua equipe e/ou dupla pelo menos
três (3) deles. Outros horários podem ser acordados com os(as) professores coachs e, a agenda de
treinamentos de cada equipe e/ou duplas para contemplar a carga horária mínima de 10h deve ser
também repassada aos mesmos.
10/09 - ACLS (15 às 18h) – Juliana
11; 18/09 – ACLS/PHTLS (10 às 12h) – Armando
10; 11; 12/09 - ACLS/PHTLS/PALS (09 às 12h) – Daniel
17; 18/09 - ACLS/PHTLS/PALS (09 às 12h) – Daniel
20/09 - ACLS/PHTLS/PALS (14 às 17h) – Daniel
16/09; 17/09 – ACLS (08 às 11h) – Ana Cláudia
3. DO PROCESSO SELETIVO
➢ O processo seletivo irá ocorrer no dia 06 de setembro, sexta-feira, às 18h (local da
Faseh a ser definido e disponibilizado na sala da coordenação de cursos).
➢ O processo seletivo será elaborado e executado pelos professores responsáveis pelo
LabSim e idealizadores da Olímpiada Interna (Prof. Me. Daniel dos Santos Fernandes e
Juliana Vieira Dantas).
➢ O processo seletivo é destinado aos(as) alunos(as) dos cursos de Enfermagem,
Fisioterapia e Medicina nas proporções e condições de formação definidas como pré-
requisito no Quadro 1 deste Edital.
➢ A seleção será realizada por meio de prova teórica objetiva abrangendo questões de
conhecimentos sobre atendimento básico e avançado de parada cardiorrespiratória (PCR)
– assunto este que permeia as 4 modalidades da competição.
➢ A comissão organizadora da II Olimpíada Interna de Simulação Realística em Medicina
de Emergência e Terapia Intensiva da FASEH indica algumas referências, e disponibiliza
alguns materiais de estudo no anexo I.
➢ A prova teórica consistirá em 20 questões de múltipla escolha com valor de 5,0 pontos
cada.
➢ Os alunos terão 60 minutos para realizar a prova teórica.
➢ Os candidatos serão selecionados segundo o seu desempenho no processo seletivo até o
preenchimento do número de vagas para cada modalidade.
➢ O mínimo de nota na prova teórica para aprovação é 70%.
Caso haja empate, seguirá a seguinte ordem para desempate:
1. Maior pontuação em questão objetiva de maior peso (será definido pelos professores
organizadores).
2. Período mais avançado.
➢ O candidato deverá comparecer ao local designado (disponibilizado na coordenação de
cursos e, informado através do endereço de e-mail informado no ato da inscrição) para a
realização da prova com antecedência mínima de 15 minutos do horário fixado para o seu
início, munido de lápis, borracha e canetas (azul ou preta).
➢ Não será permitido o uso de celulares, relógios pagers e outros instrumentos eletrônicos
que deverão estar desligados na bolsa mantida debaixo da carteira ou em local designado
pelo aplicador(a).
➢ Não será permitida a permanência de candidatos no local de prova portando aparelhos
eletrônicos tais como: bip, telefone celular, calculadora, pager, walkman, rádio receptor,
gravador, ou qualquer outro aparelho eletrônico, em funcionamento.
4.ELIMINAÇÃO
➢ Será eliminado deste processo seletivo o(a) candidato que:
✓ Apresentar-se após o horário estabelecido para o início da prova;
✓ Não comparecer à prova, seja qual for o motivo alegado;
✓ For surpreendido durante a realização da prova em comunicação com outras pessoas,
ou utilizando-se de livros, notas e qualquer outro impresso não permitido, bem como
quaisquer aparelhos eletrônicos;
✓ Não realizar a inscrição na III Olimpíada Mineira conforme orientação disponibilizada
após divulgação do resultado;
A FASEH reserva-se o direito de alterar as datas, horários e locais de realização das provas
previstas deste Edital, bem como de cancelar o concurso, por motivos fortuitos ou de força maior,
a critério da própria instituição. Em qualquer desses casos, porém, avisará com antecedência.
6. DA CLASSIFICAÇÃO E DOS RESULTADOS
A FASEH disponibilizará o resultado no dia 09 de setembro pelo e-mail informado no ato da
inscrição e através de comunicado disposto na sala de coordenação de cursos.
Os(as) aprovados(as) deverão seguir as orientações de inscrição na III Olimpíada Mineira após a
divulgação do resultado.
ANEXO I – METERIAL DE ESTUDO
SUPORTE BÁSICO DE VIDA – ADULTO
SUPORTE AVANÇADO DE VIDA – ADULTO
RESUMO: PCR DO BÁSICO AO AVANÇADO
Prof. Me. Daniel Fernandes
Etapas
Nome da Atividade Responsável (is) Descrição da Atividade
Identificação da PCR
Membros da equipe
Como devem fazer os membros da equipe
assistencial:
- Independente de onde o paciente esteja em
ambiente pré ou intrahospitalar deve-se:
- Verificar inconsciência: tocar os ombros e chamar
a vítima em voz alta pelo nome ou por pronome de
tratamento (Senhor/Senhora) – conforme ilustrado
na Fig. 1.
- Verificar ausência de respiração (observar se há
incursões torácicas efetivas) e de pulso central
(palpar pulso carotídeo proximal ao socorrista)
simultaneamente durante 5 a 10 segundos. (Fig. 2)
Fig 1 – Passo 1: Verificação da responsividade
Fig 2 – Passo 2: Verificação da respiração e do pulso
Fonte: www.googleimages.com
Nome da Atividade Responsável (is) Descrição da Atividade
Chamar por ajuda
Membros da equipe
Como proceder:
- Se em ambiente pré-hospitalar o simples fato do
paciente estar inconsciente já requer a necessidade
acionamento de ajuda que deve ser realizada de
forma imperativa apontando para alguém presente e
dizendo: VOCÊ, LIGUE PARA O SAMU 192
INFORME QUE ESTAMOS DIANTE DE UMA
PARADA CARDÍACA E BUSQUE O DEA MAIS
PRÓXIMO QUE EXISTE (ORIENTAR QUANTO
AOS POSSÍVEIS LOCAIS ONDE HÁ
DISPONIBILIDADE DE DEA).
- Se em ambiente hospitalar contar com a ajuda da
equipe multiprofissional que está presente o tempo
todo ou acionar o Time de Resposta Rápida por meio
de Código de Emergência.
- Quem identificar o evento deve nomear um colega
ou acompanhante para acionar o enfermeiro de
plantão, chamar o médico e trazer o carro de
emergência enquanto inicia as manobras de RCP.
- Na ausência de alguém para auxiliá-lo a chamar
ajuda, o profissional deve deixar o paciente e chamar
ajuda o mais rápido possível antes de iniciar as
manobras de RCP.
- O enfermeiro plantonista é responsável por prover
o correto dimensionamento de pessoal para o
atendimento à intercorrência e também organizando
a equipe de atendimento.
- A equipe de atendimento, idealmente, deve ser
composta por 5 pessoas.
- O profissional médico e o enfermeiro podem ou não
estar inclusos nesse quantitativo, ou somarem o
mesmo.
*No entanto, é importante ressaltar que o médico é
privativamente o prescritor do cenário, cabe a ele
enquanto atributos legais de sua função prescrever
drogas e procedimentos necessários para garantir o
correto atendimento à esta emergência. Assim sendo,
a PCR é caracterizada como a maior emergência
médica sendo permitido ao médico o uso da
prescrição verbal, que no entanto, deve ser
duplamente conferida pela equipe de enfermagem.
**O enfermeiro é responsável, no âmbito de suas
atribuições legais, pela supervisão técnica da equipe
de enfermagem e compete-lhe privativamente dentro
de sua equipe, a prestação de assistência ao paciente
criticamente enfermo e a execução e auxílio à
procedimentos de alta complexidade. Além disso,
cabe ao enfermeiro atuar como líder, garantindo a
organização, segurança e qualidade do atendimento
conforme os padrões definidos por este documento o
qual é consonante com legislação técnica e jurídica
pertinentes.
***O fisioterapeuta é um profissional essencial no
atendimento ao paciente criticamente enfermo e no
âmbito de suas atribuições profissionais tem
formação para o manejo avançado das vias aéreas
atuando como equipe multiprofissional junto ao
médico e enfermeiro. Assim, quando presente é um
excelente componente para assumir a função via
aérea, no entanto também pode e deve auxiliar em
outras atividades quando necessário mediante a
organização da cena pelo líder.
OBSERVAÇÃO: O líder é o papel exercido pelo
profissional com conhecimento, habilidade, atitude,
valores e engajamento necessário para organização
da cena e envolvimento das pessoas em prol da
execução de um atendimento de qualidade e seguro.
- Deste modo, deve-se garantir que sejam
desempenhados os seguintes papéis:
• Compressão Torácica 1: responsável por
colocar a prancha rígida sobre o tronco do
paciente, puxar a escadinha e iniciar as
compressões torácicas.
• Compressão torácica 2: responsável por
auxiliar o 1 na colocação da prancha e
escadinha e revezar com ele as compressões
torácicas.
• Via aérea: responsável por preparar o
dispositivo bolsa-valva-máscara (ambú).
Assim, deve ventilar o paciente conforme o
momento do atendimento. Após invasão da
via aérea, se for necessário que ela ocorra,
passar a ventilação com ambú ao médico,
testar tubo, montar laringoscópio, cortar
fixação e assistir o médico auxiliando na
testagem do tubo. Fixar o tubo e assumir a
ventilação, ventilando conforme o momento
do atendimento. Caso não haja membros
suficientes na equipe, esse é um bom papel
para que o enfermeiro, enquanto, líder da
equipe atue, pois ele ficará próximo ao
médico, interceptando todas as prescrições,
podendo assim conferi-las e verificar o
correto cumprimento das mesmas pelos
técnicos de enfermagem. A posição da via
aérea, atrás da cabeça do paciente ainda
permite a visão geral de toda cena,
garantindo que todos os detalhes sejam
observados pelo líder.
• Medicação: o responsável por esse papel
deve ser alguém da equipe de enfermagem,
preferencialmente um técnico experiente e
habilitado para preparar e administrar todas
as medicações prescritas e localizar
materiais necessários para execução de
procedimentos com eficácia no carro de
emergência.
• Observador: responsável por observar todo
o atendimento, atentar para detalhes de
qualidade das manobras de RCP
(compressão e ventilação), contar e registrar
o tempo dos eventos:
- Tempo de RCP: a cada 2 minutos informar a
todos para que ocorra o revezamento entre os
elementos da compressão torácica;
- Tempo de infusão das drogas:
• Adrenalina: utilizada em todos os ritmos
de parada a partir da primeira dose,
informar a necessidade de uma nova
dose ciclo sim e um ciclo não
(obedecendo ao tempo de meia vida de
3 a 5 minutos).
• Amiodarona: utilizada apenas nos
ritmos chocáveis (FV e TV sem pulso).
Após a primeira dose de adrenalina
deve-se intercalar a amiodarona até 2
doses, ou seja, nos 2 primeiros ciclos
que não for administrada adrenalina,
procede-se a infusão de amiodarona.
- Feedback do ciclo anterior: após o reinicio de
cada novo ciclo, o observador deve fazer um
rápido apanhado do ciclo anterior auxiliando o
médico na tomada de decisão.
O papel do observador é uma função que pode ser
desempenhada tanto pelo enfermeiro quanto pelo
médico. O enfermeiro no âmbito de sua liderança
poderá acompanhar a execução de todos os
processos garantindo segurança e excelência nos
mesmos. O observador deve-se se posicionar nos
pés do paciente tendo toda a cena em seu campo
visual.
*A desfibrilação manual é um procedimento que
deve ser prescrito pelo médico e deve ser realizado
somente na sua presença e, por ser considerado um
procedimento crítico deve ser executado por ele ou
pelo enfermeiro.
Compressão Torácica (C)
Elementos Compressão
Torácica 1 e 2
Até a chegada do médico, enfermeiro e carro de
emergência deve ser realizado pela equipe de
enfermagem o BLS:
A pessoa que identificou a PCR seja ela profissional
da saúde ou leigo deve, após chamar por ajuda,
iniciar imediatamente a realização de compressões
torácicas.
- Não se deve esperar uma ordem médica ou do
enfermeiro para iniciar as compressões torácicas.
Todo o pessoal treinando no reconhecimento da PCR
tem autorização por este protocolo para iniciar as
medidas de reanimação apenas com compressões
torácicas.
- Compressões de qualidade são realizadas sobre
uma superfície rígida, mas até a chegada do carro de
emergência com a prancha devem ser iniciadas ainda
sobre o colchão, assim que a prancha estiver
disponível instale-a.
- As compressões devem ser fortes o suficiente para
comprimir de 5 a 6 cm o diâmetro anteroposterior do
tórax do adulto.
- As mãos do socorrista devem estar sobrepostas, os
dedos da mão que estiver por cima devem ser
entrelaçados, a região hipotênar (calcanhar) da mão
que estiver por baixo deve ser apoiada no centro do
tórax do paciente, mais especificamente no terço
inferior do osso externo. Os braços devem ser
mantidos esticados formando um ângulo de 90º com
a superfície do tórax a ser comprimido, de modo que
o tronco do socorrista esteja sobre o tronco da vítima.
Assim, a coluna lombar do socorrista deve operar
como uma alavanca deslocando o tronco do mesmo
para cima e para baixo.
- A frequência das compressões deve ser rápida, de
modo que o socorrista alcance um número de 100 a
120 compressões por minuto. Para tanto, deve-se
lançar mão de recursos que possam garantir o
controle do ritmo tais como cronômetros e
metrônomos (compasso 1:1, ritmo de 100 a 120).
- Relaxar a pressão realizada pelas mãos sobre o
tórax após cada compressão realizada, permitindo o
retorno do tórax a posição normal.
Fig. 3 – Posição das mãos para realização de compressão torácica
Compressões (C)
e
Ventilações (B)
Elementos Compressão
Torácica 1 e 2 e Via aérea
- A pessoa responsável pela via aérea deve agir
conforme o passo-a-passo a seguir:
1) Montar o dispositivo bolsa-válvula-
máscara;
2) Conectar o látex na fonte de O2, ajustar o
fluxômetro no máximo de sua capacidade,
encher a bolsa reservatória – Fig. 4;
3) Instalar uma cânula orofaríngea (Guedel) no
paciente, conforme ilustrado na Fig. 5:
A) Medir a cânula de tamanho ideal: da fissura
labial até o ângulo da mandíbula do paciente;
B) Inserir a cânula com a concavidade para cima ao
encontro do palato duro deslizando-a sobre ele;
C) Quando sentir o palato mole, girar a cânula 180°
pescando a base da língua.
4) Acoplar a máscara corretamente ao rosto do
paciente utilizando a técnica de duas mãos
para um socorrista (Formar a letra “C” sobre
a máscara com os dedos indicador e polegar
da mão dominante e uma letra “E” com os
dedos médio, anelar e mindinho sobre a
mandíbula e o queixo do paciente. Os dedos
que formam o “C” devem fazer pressão na
parte transparente da máscara levando-a ao
encontro do rosto do paciente. Os dedos que
formam o “E” devem fazer pressão na
mandíbula puxando a cabeça para trás,
hiperextendendo a cabeça e abrindo a via
aérea). Quando houver dois socorristas
disponíveis para via aérea utilizar a técnica
de quatro mãos (um socorrista deve
posicionar-se atrás da cabeça do paciente e
com as suas duas mãos formar duas letras
“C” com os indicadores e polegares sobre a
parte transparente da máscara fazendo
pressão sobre o rosto do paciente. Os dedos
médio, anelar e mindinho de ambas as mãos
devem apoiar-se sobre a mandíbula e trazê-
la para trás, abrindo a via aérea). Assim,
deve-se ventilar o paciente conforme o
momento do atendimento – Fig. 6a, 6b e 6c.
- No BLS a relação compressão: ventilação é 30
compressões para 2 ventilações, compondo um ciclo.
- Durante a realização do BLS, se o cenário não
dispor de relógio devem ser executados 5 ciclos de
30 compressões para 2 ventilações, que equivalem a
mais ou menos 2 minutos.
- Após cada sequência de 5 ciclos deve-se trocar
quem está realizando as compressões, evitando o
esgotamento do socorrista e garantindo a eficácia das
manobras. Contudo, se houver relógio ou
cronômetro, deve-se priorizar a contagem do tempo
de 2 minutos fidedignamente.
Fig. 4 –Montagem do Dispositivo Bolsa-valva-máscara (Ambú)
Fonte: www.protec.com.br
Fig. 5 – Técnica de inserção da cânula orotraqueal (Guedel)
Fonte: www.periop.com.br
Fig. 6a - Técnica de ventilação com bolsa-valva-máscara para um socorrista (um “C” e um “E”)
Fonte: Sociedade Brasileira de Cardiologia, 2013.
Fig. 6b – Técnica de ventilação com a bolsa-valva-máscara para dois socorristas (dois “C” e dois “E”)
Fonte: www.periop.com.br
Fig. 6c – Técnica de Abertura de Via Aérea para ventilação
Fonte: www.slideplayer.com.br
Ventilação (B) Invasiva
5) Após invasão da via aérea, se for necessário
que ela ocorra, passar a ventilação com
ambú ao médico, testar tubo, montar
laringoscópio, cortar fixação e assistir ao
médico auxiliando na testagem do tubo.
Fixar o tubo e assumir a ventilação,
ventilando conforme o momento do
atendimento. Caso não haja membros
suficientes na equipe, esse é um bom papel
para que o enfermeiro, enquanto líder atue,
pois, ele ficará próximo ao médico
interceptando todas as prescrições podendo
assim conferi-las e verificar o correto
cumprimento das mesmas pelos técnicos de
enfermagem. A posição da via aérea, atrás
da cabeça do paciente ainda permite a visão
geral de toda cena, garantindo que todos os
detalhes sejam observados pelo líder.
- As manobras de resgate executadas durante o BLS
devem ser mantidas até que o paciente manifeste
sinais espontâneos de vida (movimentar-se; abrir os
olhos; emitir sons vocais; recobrar completamente a
consciência) ou até que a equipe médica chegue e
assuma o ACLS.
Implementar o Suporte
Avançado de Vida (ACLS)
Médico, Enfermeiro e
Técnicos com Carro de
Emergência
- O primeiro passo do Suporte Avançado (ACLS) é
reavaliar o BLS:
• C (compressão):
- Avaliar o ritmo de PCR;
- Manter a qualidade das compressões torácicas;
- Administrar terapia elétrica;
- Providenciar acesso para drogas;
- Infundir drogas;
• B (a via aérea esta patente?)
- Se a resposta for: sim, manter a ventilação com
bolsa-valva-máscara.
- Se a resposta for: não, tentar aperfeiçoar a técnica
introduzindo cânula orofaríngea caso não esteja
instalada ainda ou ventilando a 4 mãos antes de
tentar uma intubação orotraqueal ou inserção de
máscara laríngea. Caso seja necessário proceder a
intubação e ressaltar que as compressões torácicas
não devem ser interrompidas por mais de 10
segundos.
Analisar o Ritmo de PCR
Médico e/ou enfermeiro
ACLS: Assim que a equipe médica chegar no
cenário da PCR, deve-se providenciar a análise o
ritmo de PCR para o que médico possa iniciar as
condutas de atendimento avançado.
- Analisar o ritmo: a primeira forma para análise do
ritmo rápida e eficaz deve ser realizada por meio da
monitorização nas pás do cardiodesfibrilador. Para
tanto se deve seguir os seguintes passos ilustrados na
Fig. 7:
• Ligar o cardiodesfibrilador na carga
recomendada pelo fabricante;
• Retirar as pás do suporte;
• Colocar gel condutor nas pás;
Posicionar as pás adequadamente (A pá sinalizada
como “esterno” deve ser pressionada no ápice do
tórax direito e a pá sinalizada como “ápice” deve ser
posicionada na região do ictus córdis – 5º espaço
intercostal esquerdo) sobre o tórax do paciente,
conforme ilustra a Fig. 8.
Fig. 7 – Cardiolife (NihonKohden)
Fonte: jmed.com.br
Fig. 8 – Utilização das pás do Cardiodesfibrilador
Fonte: Sociedade Brasileira, 2013.
Desfibrilar (D)
Médico
- Após a análise do ritmo, caso o paciente apresente
Fibrilação Ventricular (FV) ou Taquicardia
Ventricular (TV) sem pulso, o médico deverá indicar
a desfibrilação com a carga recomendada pelo
fabricante, podendo esta ser intensificada no
primeiro ou nos choques consecutivos até a carga
máxima deste aparelho.
ATENÇÃO: Antes de chocar conferir se há gel
condutor suficiente nas pás, se não há ninguém,
inclusive você encostado no leito ou no corpo do
paciente e se não há oxigênio fluindo sobre o tórax
do paciente. Esses cuidados evitam intercorrências
como: queimaduras na pele do paciente e explosões.
- O enfermeiro deve cuidar para que as manobras de
RCP sejam reiniciadas imediatamente: prosseguir
por 2 minutos com as compressões e ventilações
conforme preconizado no BLS (seguir as mesmas
orientações da relação compressão: ventilação,
profundidade, frequência e ritmo).
- O Observador a partir de agora começar a contar os
ciclos de 2 minutos de duração, como se esse fosse o
primeiro.
- O colaborador responsável pela compressão
torácica 1 ou 2 deve providenciar a monitorização
Organizar o atendimento
Enfermeiro
contínua do paciente, imediatamente após o primeiro
choque, deve utilizar eletrodos descartáveis que
serão conectados aos cabos de monitorização do
cardioversor e em seguida colados no tórax do
paciente.
- O cardioversor pode ter cabos com 3 vias ou 5 vias
no padrão europeu do ILCOR ou americano da
AHA.
- Atentar para as dicas de monitorização em cada
padrão:
# Europeu (BRASIL E FLAMENGO)
# Americano (RALA/RLLL).
- A Fig. 9 ilustra o cabo para monitorização de ECG.
Fig9 – Cabo de monitorização
Fonte: www.jmed.com.br
Administrar medicações
Medicação
- O colaborador responsável pela medicação,
primeiro, precisa obter um acesso venoso periférico
para administração de medicamentos.
- O momento para iniciar a infusão de drogas
depende do ritmo da parada cardiorrespiratória e da
prescrição do médico assistente:
• FV/TV sem pulso (chocáveis): a primeira
droga a ser administrada deve ser adrenalina
1mg refratária ao primeiro choque. Podem
ser intercaladas duas doses de amiodarona,
entre as doses de adrenalina, a primeira de
300 e a segunda de 150mg. O tempo de
meia-vida destas drogas é de 3 a 5 minutos,
então, a administração das drogas será
alternada da seguinte forma:
Identificar a PCR > Iniciar as manobras de RCP
>Monitorizar em pás e Desfibrilar > Reiniciar as
manobras de RCP (2 min.) + Providenciar
monitorização contínua + Providenciar acesso
venoso periférico> Desfibrilar > Reiniciar as
manobras de RCP (2 min.) + Administrar adrenalina
1mg EV em bolus seguida de flush de 20ml de SF
0,9% e elevar o membro do paciente no qual está o
acesso venoso por 10 a 15 segundos > Desfibrilar
>Reiniciar manobras de RCP (2 min.) + Administrar
amiodarona 300mg EV em bolus seguida de flush de
20ml de SF 0,9% e elevar o membro do paciente no
qual está o acesso venoso por 10 a 15 segundos >
Desfibrilar > Reiniciar as manobras de RCP (2 min.)
+ Administrar adrenalina 1mg EV em bolus seguida
de flush de 20ml de SF 0,9% e elevar o membro do
paciente no qual está o acesso venoso por 10 a 15
segundos > Desfibrilar > Reiniciar manobras de RCP
(2 min.) + Administrar 2ª. dose de amiodarona
150mg EV em bolus seguida de flush de 20ml de SF
0,9% e elevar o membro do paciente no qual está o
acesso venoso por 10 a 15 segundos> Desfibrilar >
Reiniciar as manobras de RCP (2 min.) +
Administrar adrenalina 1mg EV em bolus seguida de
flush de 20ml de SF 0,9% e elevar o membro do
paciente no qual está o acesso venoso por 10 a 15
segundos >Desfibrilar > Reiniciar as manobras
de RCP (2 min.) – Esse ciclo não tem droga >
Desfibrilar > Reiniciar as manobras de RCP (2
min.) + Administrar adrenalina 1mg EV em bolus
seguida de flush de 20ml de SF 0,9% e elevar o
membro do paciente no qual está o acesso venoso
por 10 a 15 segundos> CONTINUAR A PARTIR
DO AZUL ENQUANTO HOUVER RÍTIMO
CHOCÁVEL.
• AESP/Assistolia (não chocáveis): a única
droga utilizada é a adrenalina 1mg, que deve
ser administrada assim que for obtido um
acesso venoso periférico. O tempo de meia-
vida desta droga é de 3 a 5 minutos, então,
deve-se alternar sua administração um ciclo
sim e um ciclo não, sendo assim a
administração será de 4 em 4 minutos,
conforme descrito abaixo:
Identificar a PCR > Iniciar as manobras de RCP >
Monitorizar em pás – ritmo não chocável> Reiniciar
as manobras de RCP (2 min.) + Providenciar
monitorização contínua + Providenciar acesso
venoso periférico + Administrar adrenalina 1mg EV
em bolus seguida de flush de 20ml de SF 0,9% e
elevar o membro do paciente no qual está o acesso
venoso por 10 a 15 segundos> Reiniciar as
manobras de RCP (2 min.) – Esse ciclo não tem
droga > Repetir enquanto não houver ritmo
chocável.
A Fig. 10a e 10b representam os algoritmos de
atendimento a PCR da American Heart Association.
Obter via de administração para
drogas
Equipe de Enfermagem
- O melhor acesso para administração de drogas
durante uma situação de emergência é o venoso
periférico (AVP) calibroso (pelo menos jelco nº 18),
contudo deve-se ter bom senso neste momento e não
postergar as ações essenciais compressões e
ventilações, a eficácia deve ser garantida pela
liderança do enfermeiro (não interromper as
compressões por mais de 10 segundos).
- O sistema para manutenção deste AVP deve conter
uma linha formada com extensor de duas vias, three
way (no meio) e equipo simples com injetor lateral
ou three way (na ponta) e equipo simples com injetor
lateral, possibilitando a realização de flush de 20 ml
de SF 0,9% após a administração de cada droga para
otimizar sua chegada ao coração – Fig. 11.
- Após cada droga administrada e flush deve elevar
o membro do paciente por 10 a 15 segundos pelo
mesmo motivo.
- Na inviabilidade da obtenção de AVP deve ser
utilizada preferencialmente a via INTRAÓSSEA,
que tem a mesma disponibilidade da via endovenosa
sendo as doses de drogas idênticas.
- A via intratubo é uma alternativa para
administração de medicamentos. No entanto,
somente as seguintes drogas podem ser
administradas:
Naloxona
Atropina
Vasopressina
Epinefrina
Lidocaína
- A dose considerada para esta via deve ser de 2 a 2,5
vezes maior que a endovenosa.
- Caso o paciente tenha um acesso venoso central
viável este pode ser utilizado, mas devem ser
cessadas todas as infusões contínuas que estiverem
correndo no paciente, principalmente drogas
vasoativas e hemoderivados. No entanto, este não é
a melhor via de acesso, por ser longa, portanto, o
flush é essencial.
#SF 0,9% livre deve ser evitado exceto em casos de
hipovolemia quando deve-se correr apenas de 1 a 2
litros, para evitar edema agudo de pulmão.
Fig. 10a – Algoritmo de Atendimento a PCR em Ritmos Chocáveis (FV/TV sem pulso)
Fonte: Guidelines CPR by Amerincan Heart Association, 2010
Fig. 10b – Algorítimo de Atendimento a PCR em Rítimos Não Chocáveis (Atividade Elétrica Sem Pulso –
AESP/Assistolia)
Fig. 11 – Montagem e confecção de acesso venoso periférico no atendimento a PCR
Fone: Adaptado de www.uinioeste.com.br
Instituir cuidados pós PCR
Médico e Enfermeiro
- Realizar o ABCD secundário:
• A (Via Aérea): Avaliar patência da via
aérea.
Perguntas:
1) A via aérea está pérvia? Avaliar o nível de
consciência se:
Responsivo: otimizar suporte de O2
adequadamente para alcançar SPO2 alvo de
94%.
Não responsivo: invadir via aérea se ainda não
estiver avançada.
1A: TOT com capnografia e verificação do
posicionamento com ausculta de 5 pontos.
• B(Ventilação): otimizar a ventilação.
Perguntas:
1) A ventilação está adequada?
Melhorar o suporte de VM não invasivo
mediante permeabilidade da Via aérea.
Instituir VM invasiva adequadamente para
manter a SPO2 alvo de 94%.
• C (Circulação): otimizar e manter a
estabilidade hemodinâmica.
Perguntas:
1) Qual a pressão arterial?
Aferir a pressão arterial e garantir pressão
sistólica alvo de < ou = 90mmHg ou pressão
arterial média (PAM) < ou = 65mmHg.
Lançar mão de recursos para estabilização
hemodinâmica:
- Reanimação volêmica: bolus de soluções
salinas;
- Drogas vasoativas: noradrenalina na dose de 2
a 10mcg/min em infusão contínua controlada;
dopamina na dose de 2 a 20mcg/kg de peso/min
em infusão contínua controlada.
Instituir medidas de monitorização contínua para
dados vitais (pressão arterial, saturação de
oxigênio, eletrocardiograma, frequência
cardíaca, temperatura e outros necessários).
2) Tem protocolo de hipotermia terapêutico do
serviço?
Iniciar medidas de indução de hipotermia
terapêutica visando alcançar faixa de 32 a 36°C
por 24 horas e após resfriar 1 grau a cada 2 horas.
Sugere-se:
- Utilizar manta e/ou colchão térmico;
- Utilizar bolsa ou compressas de água gelada;
- Monitorar a temperatura central (termômetro
esofagiano).
• D (Diagnóstico Diferencial): determinar a
causa da PCR pensando nos 5H’s e 5T’s.
(Fig. 10a).
Solicitar exames complementares – RX de
tórax; gasometria arterial; revisão
laboratorial completa (hemograma,
dosagem de íons, bioquímica, prova
hepática e renal).
Solicitar e encaminhar como prioridade
cateterismo cardíaco para pacientes com
suspeita forte de SCA como causa da PCR.
Solicitar e encaminhar para a continuidade
dos cuidados no CTI.
RÍTMOS DE PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA
Fibrilação Ventricular: ritmo anárquico, desorganizado e incapaz de gerar pulso. Caracterizado
por perda de controle do nó sinoatrial e atividade de focos equitópicos os quais promovem a
fibrilação incapaz de gerar atividade cardíaca efetiva.
Taquicardia Ventricular sem Pulso: ritmo com maior organização do que a FV, no qual também
há perda de função do nós sinoatrial, porém, quem assume o controle é o nó atrioventricular ou
qualquer outro ponto abaixo dele. O coração bate emu ma frequência muito elevada não gerando
débito cardíaco e nem pulso – O PULSO DEVE SER VERFICADO.
Atividade Elétrica sem Pulso: ritmo organizado, o funcionamento elétrico do coração está
preservado, não há nenhuma alteração. Contudo, os componentes mecânicos estão alterados, há
problemas, falhas na bomba não havendo pulso.
Assistolia: não há ritmo elétrico, não ha funciomento mecânico. As atividades cardíacas estão
completamente cessadas. ESTE RITMO DEVE SER CONFIRMADO, através da checagem dos
CAbos, GAnhos e Derivações.
LINKS DE ESTUDO
ACLS:
1) DESTAQUES DA DIRETRIZ EM PORTUGUÊS:
https://eccguidelines.heart.org/wp-content/uploads/2015/10/2015-AHA-Guidelines-Highlights-
Portuguese.pdf
2)VÍDEO ACLS AMERICAN HEART ASSOCIATION:
https://www.youtube.com/watch?v=tmRI3YHfMg8
3)VÍDEO SUPORTE AVANÇADO DE VIDA – TRABALHO EM EQUIPE / PROFESSOR DANIEL
FERNANDES
https://www.youtube.com/watch?v=nCrL_uSASec
4) 2015 AMERICAN HEART ASSOCIATION GUIDELINES UPDATE FOR CARDIOPULMONARY
RESUSCITATION AND EMERGENCY CARDIOVASCULAR CARE. Part 7: Adult Advanced
Cardiovascular Life Support
http://circ.ahajournals.org/content/132/18_suppl_2/S444
5)2015 American Heart Association Guidelines Update for Cardiopulmonary Resuscitation and
Emergency Cardiovascular Care. Part 8: Post–Cardiac Arrest Care.
http://circ.ahajournals.org/content/132/18_suppl_2/S465