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SHOW DE LUZESTudo sobre a gravao do DVDda banda de forr Garota Safada
LUZ NATURAL
Fotografia de clipe dePatrcia Mellodi dispensarecursos artificiais
GUSTAVO CARVALHOEstilista fala da relao de suascriaes com a arquitetura
FINAL CUT
Aprenda a trabalharcom a ferramenta
Color Correction
R$8,00
Editora Msica & Tecnologia
ANO XV - abril 2012 - N 153
www.luzecena.com.br
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sumrio
3luz & cena
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EDITORIAL . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
PRODUTOS ............................................ 6
DESTAQUE ... . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10
EM FOCO ............................................. 12
DIREO DE FOTOGRAFIA PARA VDEO .... 40
OPERAO DE VDEO .......................... 42
EDIO DE VDEOS COM FINAL CUT PRO ........ 48
ILUMINANDO ............................................. 52
abril 2012
foto capa: Fbio Nunes
galeria
Justia seja feita
por Luiz Lima
56
guino
Gustavo Cavalho evela inuncia de
arquitetura, cinema, geometria e msica
em suas peas
po rodigo Sabatinelli
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videoclipe
Luz natual gaante fotogaa em
clipe de Patcia Mellodi
po rodigo Sabatinelli
32capa
Gaota Iluminada
Luz destaque na gavao de DVD de banda de fo
po Fenando Baos
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editor ial
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Qem em o cosme de le ossa evisa deve me cohece. Ao meos pelo ome. So
rodigo Sabaielli, joalisa, pbliciio e, h dez aos, fao pae desa edioa. Eei
aqi aida a facldade e, a poca, seqe imagiei qe pdesse cosi ma hisia
o bacaa deo de m mesmo veclo.
Ao logo de odos esses aos, abalhei com divesos edioes. Pedi a coa de qaos.
Mas, ceamee, com eles, apedi mio do qe sei. Ciia Lapo, Ligia Diiz, Elisa Mee-
zes, taiaa de Qeioz e Sado Caeio foam, sem dvida, o mix pefeio de chea eamizade qe podeia ecoa m ambiee de abalho o qal me ideico po compleo.
no comecial, Moiqiha, Kaliha, Eic e mios oos amigos. na dieoia, Lcida Diiz
e o eeo Slo do Valle, dois esposveis dieos pela miha chegada e pemacia. Po
eles dois, eho ma dvida maavilhosa, a qal eo hoa esa edio, como sbsio
do amigo/imo Macio teixeia de Mello, qe, o ms passado, sai, meecidamee, paa
mas fias m desses badalados aqiplagos do osso pas.
Esa foi a pimeia vez em qe assmi amaha esposabilidade espode pela evis-
a e espeo, de coao, e coespodido. Como edio, aposei a bagagem de osso
compaheio Feado Baos, ao da maia de capa, a gavao do DVD do gpo
Gaoa Safada, qe coo com m apaao ecolgico sem amaho, iclido ceeas
de movig lighs e, clao, mios LEDs.
no papel de joalisa, acompahei a gavao do ovo clipe da caoa Pacia Mellodi
diigido po Alexia Male e foogafado po Daiel Leie, qe o ilizo ma seqe foe
aicial de lz, abalhado somee com lzes aais e fi as do esilisa caioca
Gsavo Cavalho, jovem aleo qe vem mosado se valo em ciaes qe m elao
diea com a aqiea, a geomeia, a msica e o ciema.
Cobe a mim, aida, dialoga com ossos qeidos colaboadoes, os qais, odo ms, os
alimeam com oiais qe visam aede de aspiaes a possioais. Me pedoem, po
favo, se, em algma desas lihas, hove algm deslize me. A esposabilidade gade,
maio do qe imagiava, e a expeicia s me fez da aida mais valo a do o qe vivi
e vivo aqi e, acima de do, s pessoas com as qais divido mesas, cadeias, alegias,
isezas e, sobedo, ifomao.
Boa leia a odos, foi m paze, a o ao qe vem, as pximas fias do Macio!
rodigo Sabaielli
Luz, pediuo reprter!
AnO XV - n 153 - ABrIL 2012
EDITOR
MARCIO TEIXEIRA
(marcio@luzecena.com.br)
GERNCIA FINANCEIRA
LUCINDA DINIZ
COLABOrArAM nEStA EDIO
FARLLEY DERZE, GLAUCO PAGANOTTI,
LO MIRANDA E RICARDO HONRIO
REDAO
FErnAnDO BArrOS
rODrIGO SABAtInELLI E
BrunO BAuZEr
(edacao@lzecea.com.b)
DIrEO DE ArtE / DIAGrAMAO
CLIEnt BY - clientby.com.br
FREDERICO ADO
MRCIO HENRIQUE
PuBLICIDADE
MNICA MORAES(monica@musitec.com.br)
ASSINATURAS
KARLA SILVA
(assinatura@luzecena.com.br)
DIStrIBuIO
ErIC BAtIStA
GRAFICA EDITORA STAMPPA LTDA.
LuZ & CEnA uMA PuBLICAO MEnSAL DA
EDITORA MSICA & TECNOLO GIA LTDA, CGC
86936028/0001-50, InSC. Mun. 01644696 E
INSC. EST. 84907529
ASSINATURAS
ESt. JACArEPAGu, 7655 SL. 704/705
JACArEPAGu rIO DE JAnEIrO rJ
CEP: 22753-900
tEL/FAX: (21) 3079-1820
(21) 3579-1821
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NO PERMITIDA A REPRODUO TOTAL OU PARCIAL
DAS MAtrIAS PuBLICADAS nEStA rEVIStA.
LuZ & CEnA nO SE rESPOnSABILIZA PELO COn-
TEDO DOS ANNCIOS VEICULADOS.
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produtos
O novo moving head PLS 300, da PLS-Lighting, se
diferencia de seu antecessor, o PLS 600, devido a sua
tecnologia LED. Indicado para casas noturnas, teatros,
bandas e DJs, o PLS 300 uma opo econmica, pois
proporciona grande sada de luz sem demandar toda
energia de uma lmpada de vapor metlico.
De acordo com o fabricante, o equipamento pode ser
operado de trs maneiras: via 11 canais DMX, mestre
e escravo ou por ativao sonora. O PLS 300 conta,
ainda, com seis gobos rotativos, alm de um disco de
oito cores mais o branco. Seus movimentos incluem pan
de 540 e tilt de 270.
www.proshows.com.br
A luminria Comer CM-LED5500K indicada para
transmisses broadcast, estdios e externas devido
a sua gama varivel de temperatura de cores, que
vai de 3200K a 5600K, e tecnologia LED. O reetor
aceita baterias estilo Sony Li-ion V-Mount ou BP-
-C910S. E sua interface tambm pode ser substi-
tuda para aceitar conexo de bateria Anton Bauer.
Seus LEDs tm vida til de 50 mil horas e
consomem apenas 75W de potncia mxima com
eficincia luminosa equivalente a 500W de luz
tungstnio. Com alta iluminao de 5.500 lux a um
metro, a luminria conta ainda com difusor branco
para iluminao ampla e homognea.
www.merlin.com.br
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NOVA TECNOLOGIA LED
LUZ PARA TV
Divulg
ao
Divulga
o
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poduos
Divulgao
A empesa Main desenvolveu o Mac III Wash com um sisema
pico oalmene enovado em elao ao seu anecesso, o Mac
2000 Wash. O novo moving head, segundo a fabicane, pemie
um zoom linea oal com um sisema simples de aleas inenas.
Seu sisema de shue pemie aos iluminadoes conola, com bas-
ane peciso, o fomao da luz pojeada, seja em um palco ou em
qualque elemeno cenogco. Ao conio de ouos equipamenosda caegoia, a luz do Mac III pemanece com a mesma inensidade,
no impoando o zoom aplicado. O Wash cona ainda com 48 mil
lumens de sadas, sisema CMY de misua de coes, dimme, lene
Fesnel de nove polegadas ou lene PC como opcional.
www.proshows.com.br
ZOOM LINEAR TOTAL
A rosco is DMX um acessio que pemie o conole compleo do foco
de luz do eeo elipsoidal. A nova is silenciosa e possui 24 lminas
mooizadas compaveis com o EtC Souce Fou, o Selecon Pacic e
com a maioia dos elipsoidais de lima geao.
Difeene de ouos modelos de is que possuem apenas 18 lminas,
as 24 lminas da rosco is DMX popiciam uma abeua pefeiamene
cicula a nos menoes dimeos. Com o sisema DMX512, o movi-
meno de abeua ou fechameno suave, mesmo em fades mais lenos.
O equipameno ambm pode se usado sem o conolado DMX, aavs
de um boo manual. A rosco is DMX eque somene um cicuio no
dimeizvel e sua alimenao univesal (de 100 a 240 vols).
www.roscobrasil.com.br
ACESSRIO PRECISO
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Opojeto do Vr-3, switche de vdeo compacto lanado pela roland, incopoa mixe de dio, visalizado de monitoes e steaming
via uSB, tdo na mesma nidade. O eqipamento bastante leve e compacto, com medidas qe se eqipaam a ma folha de papel
A4. Po este motivo, de fcil encaixe e se adapta a mesas de sala de alas, plpitos paa seminios e confencias e a peqenos
estdios, podendo se, ainda, sado ao lado de consoles de ilminao em teatos.
Alimentado pela fonte qe o acompanha o po bateias extenas, o Vr-3 tem tela sensvel ao toqe, qe facilita a mdana de fontes de vdeo
e o acesso aos ses mens. A conectividade com comptadoes e pojetoes faz do switche ma boa opo paa teinamentos e palestas.
Com o eqipamento, possvel altena e tansmiti imagens paa toda a plateia atavs de teles e pojetoes. Isto incli imagens
de PC, como PowePoint o Keynote, ma cmea de vdeo e DVDs, ente otos. Paa tiliza os sevios de steaming ao vivo,
basta conect-lo via comptado a sites como uSteam, Livesteam e Jstin.tv, po exemplo.
Pesando ceca de 3 Kg, o Vr-3 tiliza ma bateia extena de 9v, qe pode opea po das de foma atnoma. Eqipado com qato
entadas de vdeo e seis entadas de dio, ele pemite efeitos de composio de vdeo como key in, split sceen, picte-in-picte.
www.roland.com
ROLAND APRESENTA SWITCHER DE VDEO COMPACTO
VR-3
destaqe
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Divulgao
Divulgao
Divulgao
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VEM A A EXPOLUX
Se ealizada o Expo Cee noe, em So Paulo, ee os dias 24
e 28 de abil, a 13 edio da Expolux, picipal mosa do mecado
paa possioais que, em suas aividades, ecessiam ea em co-
ao com edcias e ovas ecologias do uiveso da ilumiao.
no eveo bieal, ambm chamado de Feia Ieacioal da I-
dsia da Ilumiao, esao pesees aquieos, egeheios,
lojisas, compadoes da idsia da cosuo e decoadoes,
ee ouos. Em sua edio passada, a Expolux eve 729 expo-
sioes e foi visiada po ceca de 175 mil pessoas. nese ao, a
edcia que os bos meos se epiam.
em foco
NOVOS CURSOS DE VDEO NO IATEC
Duae o ms de maio, o Isiuo de Aes e tcicas em
Comuicao (IAtEC), com sede o rio de Jaeio, eali-
za uma sie de cusos volados paa cicas de vdeo.
O pimeio deles, Afe Effecs, com caga hoia de 40
hoas, e icio o dia 7 e se miisado po rodolfo Mi.
Desiado a possioais que j abalham ou peedem
abalha o segmeo audiovisual, o cuso apesea as
feameas de edio e composio pesees o sofwae.
nele, seo abodados emas como fomaos de vdeo,
cicas de aimao, coeo de co, uso e coole da
luz, maipulao de cmeas, ciao e ajuses de efeios
visuais e fomaos de expoao.
no dia 15, e icio o cuso de Edio Digial em Fial
Cu. E, po m, dia 16, iicia-se o cuso tcicas em
Opeao de Cmea, ese limo, miisado po robso
Maia, leva ao pblico cohecimeos divesos sobe o
pocesso de cosuo de images, ao o esdio como
em lmages exeas.
Mais ifomaes em www.iaec.com.b ou pelos elefo-
es (21) 2493-9628 e (21) 2486-0629
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em foco
FEStIVAL DE CurtAS DE SO PAuLO rECEBE InSCrIES
MARO FOI O MS DA PRIMEIRAEDIO DE 2012 DO MERLINROAD SHOW
Eso abeas as iscies paa o 23 Fesival Ieacioal de Cas-Meages de So Palo, m dos maioes e mais adicioais
eveos dedicados a exibio de cas-meages o mdo. O pazo paa a eega de lmes alizados em 2011 emio o dia 31 de
mao. Mas aqeles qe foam alizados em 2012 m a o dia 31 de maio paa seem ocialmee apeseados. As iscies podem
ser feitas pelo sistema Short Film Depot.
O eveo, qe ese ao se ealizado ee os dias 23 e 31 de agoso, chego a So Palo em 1990 e, aos pocos, se oo m maco
a ageda clal da cidade, gaas sa pogamao, ampla, divesicada e gaia.
Paa ifomaes, acesse: hp://www.kiofom.og.b/cas/2012/
O reso JP, em ribeio Peo, So Palo, ecebe,
ee os dias 6 e 8 de mao, a pimeia edio o ao
do Meli road Show, eveo qe leva ovas ecolo-
gias e soles do mecado de vdeo-podo a pos-
sioais, empesas, joalisas, cieasas, podoes e
pbliciios. realizado pela Meli Video, em paceia
com oas macas do seo de eleicos, o Meli
road Show eve, ee oas aaes, ma sie de
palestras informativas sobre o segmento.
Alm das palesas, o semiio pomove divesos
csos. Miisado o segdo dia de eveo, o cso
paa opeadoes de cmea, ceicado pela Soy do
Basil, levo ao pblico ifomaes sobe eqipame-
os e soles divesas. J o eceio e limo dia, a
gade aao foi o cso de podo de clipes de
casameo. O ecoo, iemediado po Gilheme
rigei, eve como ema picipal mda a pecepo
do pblico sobe o vdeo ceimoial, esimlado a
sesibilidade e o lado ciaivo dos possioais, ide-
pedee do ipo de cmea sada po eles.
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m 25 aos de expeicia, o ilmiado Sgio robeto Leite Valea j tabalho com gades omes do ceio msical basileio, dete
eles, se pimo, o cato e composito Alce Valea. Mas ates de eveeda pelo iveso das lzes, cso Dieito a Facldade de Dieito
do recife. Odiava o cso e qeia ma desclpa paa abado-lo, lemba.
Em 1986, date m show do pimo em Peambco, Pezo, como tambm cohecido, comeo a da ses pimeios passos a ilmiao.
Ele havia tocado o Ceto de Covees o recife e, ao m do show, camihei at o palco. L, date a desmotagem, qei pegtado
coisas a todo mdo. no dia segite, Alce me chamo paa acompaha pate da t, cota.
Qem o ajdo, aqele mometo, foi Jaez Faio, eto ilmiado do cato peambcao. Com ele, Sgio apede, po exemplo, a opea
m caho segido. E com os demais compaheios passo a cohece o fcioameto de sistema de acks e de aao de lzes.
Po oito aos, Sgio viajo ao lado do pimo. Depois dele, vieam otos atistas, todos peambcaos. Com Chico Sciece & nao Zmbi passei
dois aos a estada. O mesmo tempo com Leie. Foam mitas ts pelo Basil, e algmas po Eopa, Japo, fica e Estados uidos, cota .
holofote
AlcioneFerreiradosSantos
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Bo Baze
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Metodologia de trabalho:
Peciso ovi exasivamee o disco do aisa com o qal vo a-
balha, i a esaios e covesa mio com ele. O eso vem aal-
mee. As msicas eam pelo ovido e a mo abisca o qe podee deve se feio o show, qe, a vedade, ca poo depois de
qao o cico apeseaes. A esada ajsa os defeios e abe
a cabea paa ovas ideias.
Principais influncias:
Jaez Faio foi a pimeia. me amigo a hoje. Depois, nel-
so Maii Filho, qe me esio a faze lz com alegia, me di-
veido. Csio Lima, m pai. E os amigos de casa: Jahyles Mi-
ada, robeo riege e lvao A Bomba.
Prjet especial que j realizu:
Fiz vias veses do [fesival] Abil Po rock. A de 1996 foi amelho, poqe foi imoalizada em clipe de Chico Sciece. O
vdeo foi pemiado em Los Ageles.
A melhr luz aquela que:
Aa como picipal coadjvae do aisa
Um prjet e luz n pe faltar:
Elipsoidais. Mios.
o melhr e pir a prfiss:
Aa ma lz em cima da hoa, a pesso, pssimo. Viaja amelho das coisas.
Snh e cnsum prfissinal:
realizei odos, o eho mais isso em mee. talvez ma tia
Avolies a bolsa, e s.
Plans para futur:
Do alas de podo execiva e lo po ma escola aqi o
recife, m espao cohecido como toe Malakoff. A escola
deve sai do papel esse ao.
dica para quem cmea:
resposabilidade com hoios (paa eega m abalho, paa
ealiza m...). Qado e comecei a abalha com Alce, levei
m espoo po coa de m aaso ma passagem de som. Ele
me olho e disse: rapaz, o aisa aqi so e. uso esse cabelo,
mas so esposvel e adoo cmpi hoios. Faa o mesmo.
Apedi. Deeso aasos. De qalqe ipo.
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capa Fernando Barros
GAROTA
ILUMINADALUZ DESTAQUE NA
GRAVAO DE DVDDE BANDA DE FORR
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Fbio
Nunes
Abanda Gaoa Safada euniu 18 milpessoas no Chevole Hall de reci-
fe, no limo ms de mao, paa a
gavao de seu pimeio DVD, que
eve a paicipao de convidados mais que espe-
ciais, dene eles, a aiz-miim Caolina Oliveia,
poagonisa da sie Hoje Dia de Maria, da
tV Globo, e os canoes Lo Sanana, do gupo
Paangol; Aline rosa, da banda Cheio de Amo;
Buno & Maone e Dogival Danas. O DJ Joo
Basil, que vive na pone aea Londes rio
de Janeio, ambm paicipou da apesenao.
A mega poduo, diigida pela Apple Podu-
es, conou com mais de 100 moving lighs
da maca robe, alm de dezenas de equipa-
menos, ene eeoes, canhes seguidoes,
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capa
mqias de fmaa e paiis de LED. na
captao de images foam sados eqipa-
metos de alta tecologia, como, po exemplo,
cmeas de ciema.
Facisco Gabiel, o Picel, qe tem em sa ba-
gagem tabalhos com atistas como rebeldes,
Calciha Peta, Limo com Mel, Malla 100 Ala,
Gpo So Mleke e rogio & regiae, eteotos, foi o esposvel pela lz do show. De
acodo com ele, qe cio as ceas ispiado
a mais ecete apaio da catoa Madoa,
o itevalo do Spe Bowl o maio eveto
espotivo dos Estados uidos, tasmitido paa
todo o mdo , a lz deveia estabelece e-
lao ete a msica, o pblico e as cmeas.
Optei po sa mitos cotastes. Movig lights
dos tipos spot e beam fomaam desehos,
eqato os wash e LEDs wash 600 fomaam
massas e deam cotastes o bal e a ba-
da. Paa os elemetos do ceio e a escada,
samos ibaltas e divesas PAr LED de 3 W,
disse, destacado, aida, a itegao de il-
miao e ceogaa.
O ceio, ciado po Z Caat, os pemitia
a mdaa de coes. Assim, toda vez qe a
ilmiao mdava, ele se tasfomava em
m ovo ambiete. nele, samos todas as coes
possveis, pois as cmeas HD admitiam a leita
o vdeo com pefeio, explico.
Moving lights Robe no rider
Algmas semaas ates da gavao, o po-
gamado Palo Lebo e se axilia tcico,
Vicis, comeaam a pogama po meio
de m simlado 3D e a coga o cosole
qe seia sado a ocasio. Jtos, eles fom-
laam as ideias das ceas ete ilmiao e
images, gaatido, com isso, a taqilidade
da eqipe do gpo.
O poto iovado o pojeto foi, segdo Picel,
o so de 80 ibaltas de LED as escadas em
pixel mappig , possibilitado, assim, a tas-
posio de images. Ota coisa iteessate,
de acodo com ele, foi a aplicao de telas
otoficas pitadas mo.
Fbio
Nunes
O lighting designer Pincel se inspirou na grandiosidade doshow da cantora Madonna para criar as cenas do DVD
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GAROTA IPo ts delas [das telas] havia 10 bateias com
seis PAr LED de 3 W, cada. Quando acendiam,
elas formavam um visual muito bacana. E
quando apagavam, os eetoes sumiam, j que
estavam ats do cenio e s a luz passava
pela tela, disse.
O lighting designe tambm essaltou a impotncia
dos moving lights robe na qualidade do pojeto.
Segundo ele, os apaelhos, que so bastante usados
em gandes tuns intenacionais, mostaam-se, o
tempo todo, muito conveis, pincipalmente, po no
apesentaem defeitos duante o tabalho.
Ele possuem bons efeitos, velocidade de mo-
vimento, dimme, CMY e opeao silenciosa.
A robe uma maca que, aps algumas ten-
tativas, no ano passado, nalmente, conseguiu
enta no mecado nacional. E, hoje, no Basil,
possvel enconta equipamentos da maca em
gandes shows, disse.
LEDs da New LED tambmmarcaram presenaO pojeto de luz de Pincel teve, alm da gande
quantidade de moving lights, alguns painis de
LED. Ao fundo do palco, po exemplo, havia
uma enome tela de altssima esoluo, com
6 mm de distanciamento ente pixels, enquanto
outas duas menoes e de meno esoluo (10
milmetos ente pixels) peenchiam as lateais, e,
capa
Fbio
Nunes
No projeto do DVD foram usados maisde 100 moving lights Robe
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UMINADA
Oitenta ribaltas de LED foram aplicadas nas escadas do palco
Fbio
Nunes
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GAROTA ILU
do lado de foa da caixa cica, seis colas de
paiis ex, de 20mm de disaciameo, faziam
o complemento.
todo o coedo passado os paiis de LED foi
ciado especialmee paa o DVD. O sevido de
vdeo sado foi o gadMA VPu. Paa a as-
misso simlea de images, foam sados
mais dois paiis de 12 mm, e, fazedo a vola
capa
Moving lights:
24 ColoSpo 1200E At Pole robe
12 ColorSpot 700E AT Robe
24 ColorWash 1200E AT Robe
10 ColoBeam 2500E At robe
14 ColoBeam 700E At robe
12 robi 300E Beam robe
20 Robin 600 LEDWash Robe
Rfltors Led:
100 ribalas de LED new LED
os camaoes, 140 placas de paiel de 18 mm.
todos os paiis foam fabicados pela new LED,
maca disibda o Basil pela Elo Ilmiao.
O cho do palco ambm foi ilizado pelo
ilmiado, qe o cobi com piso de LED, de
30mm de disaciameo ee pixels, eqipa-
meo jamais sado o Basil em m DVD de
fo, segdo o ilmiado, qe ambm asgo
FbioNunes
Dezenas de painis de LED da empresa New Led coloriram o palco e os camarotes do Chevrolet Hall
60 PAr LED newLED
12 LEDBlide 196 Lt robe
Painis Led:
01 Paiel de LED 6mm LED SMD de 10m x 4,20m new LED
02 Paiis de LED 10mm LED SMD de 3,20m x 4,40m new LED
06 Colas em paiel ex de 20mm LED SMD de 0,64cm x
6,40m new LED
02 Paiis de LED de 12mm LED SMD de 5m x 4m new LED
01 Piso de LED de 30mm SMD de 55ms qadados new LED
140 Placas paiel de LED de 18mm LED rGB de 0,60cm x
0,60cm new LED
26 luz & cena
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INADA
elogios ao gande elevado constdo especialmen-
te paa a gavao do DVD.
Com nove metos de alta, ele [o elevado] se en-
caego de taze ao palco o vocalista da banda,
Wesley Safado, qe desce do teto do Chevolet
Hall na abeta do espetclo. Fizemos isso, js-
tamente, paa o incio do show se impecvel.Ainda
bem qe tdo sai como planejamos, enceo.
Consoles:
02 consoles gandMA2 Light
03 VPu sevido de video MA Lighting
Canhes seguidores:
04 canhes segidoes MSr-1.200 Holle, de fente
02 canhes segido Lycian 400 de conta, na cadeiinha
Maquinas de fumaa:
02 mqinas de fmaa haze robe
04 mqinas de fmaa faze robe
27luz & cena
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entrevista
O fabuloso mundo de
rodigo Sabatinelli
AndrBatista
DESIGNER DE MODAFALA DE SUA RELAOCOM A ARQUITETURA, A
GEOMETRIA, O CINEMAE A MSICA
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Gustavo CarvalhoG
usavo Cavalho um ome que vem despoado
o uiveso das passaelas basileias. Mas, o,
ele o ehum badalado modelo que aaiu os
holofoes em alguma edio ecee do Fashio rio ou do
So Paulo Fashio Week. Fomado pelo SEnAI-Ceiq, o
jovem caioca vem sedo apoado como um dos gades
omes do desig de moda o pais.
Iueciado po Alexade Mcquee e Gaeh Pugh, ele em,
ee suas ambies, o soho de vesi igum meos que
Lady Gaga. E, paa chega l, j comea a aa plaos.
Miha ideia cusa a Ceal Sai Mai, em Lodes, cosi-
deada a melho faculdade de moda do mudo, de ode saam
paicamee odos os gios da moda coempoea. na
vedade, queo esuda, mas, mais do que isso, espia ovos
aes, j que a Euopa o beo maio da culua e l eu eei a
opouidade de pesquisa basae udo o que diz espeio a
ese uiveso pelo qual sou apaixoado, diz.
Em eevisa Luz & Cea, Gusavo fala sobe o pocesso
de ciao de suas peas e de como a aquieua e a geo-
meia, assim como o ciema e a msica, execem iucia
sobe suas ideias.
Luz & Cena: Gustavo, as peas que voc desenha tm
uma ligao forte com a arte, em especial com o cinema e
a msica. Fale um pouco sobre o seu processo de criao.
Gustavo Carvalho:O ciema, sem dvida alguma, em gade
iucia em meu abalho. A caela de coes, a foogaa e a
dieo de ae dos lmes de tim Buo, po exemplo, so sem-
pe usados como foes de pesquisa, assim como a esica de
Xavie Dola, jovem dieo caadese, que fez, eceemee,
Amores Imaginrios, e a msica de Lady Gaga, ee ouos. nafaculdade, ive a opouidade de usa essas e ouas efecias
como poo de paida paa algus abalhos, como o caso de
um esaio baseado o especulo Lago dos Cisnes.
A geometria tambm muito presente em seus projetos.
Qual a sua verdadeira relao com esta cincia?
Sim, sempe gosei de geomeia, das fomas geomicas, da
maemica. tive aulas de deseho geomico o Colgio Pedo
II, ode esudei, e, de l paa c, busco sempe aze paa as
mihas peas um pouco do que falvamos em sala. no fudo, eu
vejo a moda como um deseho geomico mesmo. Quado vou
deseha algo, acho ieessae agega fomas que saem do
copo e que o so oalmee equilibadas ee si.
Na sequncia, alguns dos croquis de Gustavo
repoduo
repodu
o
29luz & cena
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e a arquittura?
Me abalho de co-
clso de cso o
SEnAI-Ceiq eve
como ema a aqi-
ea, a vedade, a
descoso aqi-
eica. nele, ma
das abodages iha
elao diea com
a qeso da idei-
dade, algo ambm
qesioado o limolme do Almodva, A
Pele Que Habito, outra
foe de ispiao. E
esse questionamento
me mostrou que tenho
divesas ideidades,
como a do esilisa, do,
do coseio, e, clao,
do especado.
Alis, modlar, cortar costurar so tapas distintas d
um procsso qu, gralmnt, ralizado por divrsas
pssoas. No ntanto, voc s ncarrga d fazr todos ls
m suas pas. Porqu algo to incomum?
Acho qe o evolvimeo com odo o pocesso os ofeece e-
slados mais pximos daqeles qe cocebemos iicialmee
em ossas mees. ma maeia de a execo segi, com
gade delidade, a ciao. no algo comm o iveso da
moda, mas ma maeia sega de se abalha. Cea vez,
assisido ao pogama Project Runway, vi que os estilistas
abalhavam dessa foma, eo decidi faze o mesmo.
e, na prtica, como s d ssa cntralizao d tarfas?
nomalmee, qado eho ma ideia paa ma peca, ela
j vem ida a miha mee. Mais do qe isso, e vejo, ap-podo, como qeo pass-la ao pblico. Poao,
essa sadvel ambio de paicipa de do acoece a-
almee, sem mio plaejameo. no fdo, e goso de
esa po peo paa assega qe aqilo qe ciei o vai
se dissipado de sa esscia dae a execo.
e voc costuma dsnhar suas idias no papl ou no
computador?
Gealmee, so folhas de papel o pado A4; ma aqaela,
qe basae sada, pois pemie aos esilisas visalizaem
melhor suas obras, e tinta nanquim. A aquarela nos oferece
a possibilidade de abalha com as coes, eqao a ia
nanquim nos volta para o preto e o branco, monocromtico.Deseha sempe bom paa egisa a ideia, o eao,
como eu sempre corto e costuro as minhas peas, nem sempre
essecial e m coqi. Po vezes, olha paa o ecido e ima-
gia a modelagem o sciee paa sai coado as peas.
Quais foram sus primiros trabalhos ncomndados?
A pimeia pea qe desehei sob-ecomeda foi sada pela
caoa Pi Boe, vocalisa da bada tipo usqe, daqi do rio.
Depois, podzi divesos gios paa a DJ Giodaa Foe
e paa m gpo de bailaios qe daam o Ch da Alice,
adicioal fesa, ambm ealizada a cidade. Eses pojeos
foam especiais. Adoei faz-los, mas, esse momeo, qeome vola oalmee paa a moda. Qeo mosa me abalho
como estilista nesse meio. No futuro, possivelmente voltarei a
cia gios como esses qe z, mas, po hoa, o foco oo.
e qu tipos d matrial voc costuma utilizar m suas
crias?
E eho m goso bem difeee paa maeiais. Adoo
ecologia e adoo expeimeaes. E a moda e vejo como m
pojeo expeimeal. Qado cio m coceio, o eho limie
para o que vou fazer. um momento em que posso buscar o
isiado paa mosa qe so capaz de cia em cima disso. um
momento em que posso mostrar para as pessoas em quantas
coisas ieessaes m simples ecido pode se asfoma.
entrevistaAlexSantana
No detalhe,mais umadas criaesdo designer
CarlosFernandoCastro
Gustavo, na foto com a modelo Nicolle Lobo,costuma modelar, cortar e costurar suas
prprias peas: uma maneira de a execuoseguir, com grande fidelidade, a criao, diz30 luz & cena
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no dia a dia, cosmo abalha com plsicos, aceaos, as
e loas, pois goso mio do eslado popocioado pelo so
desses maeiais. E o eho medo de s-los. Qado vocia algo, fao ma pesqisa pesada paa chega a deemia-
da escolha. E sempe qe vo s compas, poco ecoa
maeiais difeees, qe ca eha ilizado, paa qe, com
eles, possa chega a lgaes ambm o exploados ae-
iomee. uma das mihas peas mais bacaas m vesido
de as de ceim, aqelas qe so sadas paa emblha
pesees. A foma como o cos fez com qe essas as,
jas, se paecessem a ma vedadeia egeagem.
Quais so as suas fontes e pesquisa?
Deo das mihas pesqisas, abalho com efecias
paa odos os meios. no somee a moda, qe a maio
expesso de idividalidade de m se hmao, mas o
vdeo, a foogaa, ec. Isso me d a opo idade de gea
podos paalelos e complemeaes, como m vdeo-ae
qe z paa mosa algmas de mihas peas. Ao me ve,
images esicas e em movimeo do leias difeees
de ma mesma ciao. Com elas, possvel mosa a
mesma oba de divesas maeias.
Qais so os ses plaos paa o fo?
Me fomei em dezembo passado e, agoa, peedo faze ma
ps o exeio. Miha ideia csa a Ceal Sai Mai, em
Lodes, cosideada a melho facldade de moda do mdo,
de ode saam paicamee odos os gios da moda coem-poea. na vedade, qeo esda, mas, mais do qe isso,
espia ovos aes, j qe a Eopa o beo maio da cla
e l e eei a opoidade de pesqisa basae do o qe diz
espeio a ese iveso pelo qal so apaixoado.
Moado o rio de Jaeio, e j eho m lago acesso a ae,
e isso me ajdo a cia peas qe vm sedo elogiadas po
pessoas de odo o mdo. Esado a Eopa, ode a cla
es em eblio o empo odo, ceamee eei a opoidade
de amplia me seso ciaivo e, com isso, cia peas cada
vez mais modeas e elaboadas. iqesiovel o fao de
qe, l foa, as pessoas exegam a ae de oa maeia.
do ponto e vista a criao, voc se sente compreenio
ou incompreenio?
Olha, dae o cso, ive mios poblemas. As pessoas o
eediam mio bem as mihas ideias, os mes coceios, e,
po mias vezes, dvidavam qe e fosse capaz de da foma
a eles. tao pofessoes qao compaheios de sala. nomecado, algmas pessoas ambm o cosegiam capa
o qe e pesava e mias delas diziam coisas como se
abalho bom, mas pecisa de ma ideidade basileia. Se
e desse ovido a odas essas cicas, povavelmee j eia
desisido, mas opei po segi me camiho e coa em mim.
Sempe ive mia f o me abalho. no so melho qe
igm, mas acedio qe posso ealiza do o qe soho.
E e abalho mio paa isso. na vedade, so mio gao
qeles qe iam e dvidaam de mim. Gaas a essas
pessoas, so o qe so. Mas e eedo o lado delas. nem
odo mdo es abeo ao ovo. Exise ma esiscia e-
meda ao isiado, ao difeee. E qado voc cosegei alm, qado cosege iova, icomoda mia gee.
Paiclamee, sempe ive adoao pelo ovo e esse
ovo qe qeo mosa paa as pessoas.
entrevista
CarlosFernandoCastro
CarlosFernandoCastro
O uso demateriais
alternativos
algo marcantenas obras do
jovem estilista
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33luz & cena
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videocl ipe
Natural
rodigo Sabatinelli
FOTOGRAFIA DE NOVO
CLIPE DE PATRCIA MELLODI
DISPENSA LUZ ARTIFICIAL
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como o amorDivulgao
No, a nova msica de abalho da canoa Pacia Mellodi, fala de um amo impossvel
de se esquecido. tema omnico dos aoes Gazi Massafea e ricado Peeia na
novela global Aquele Beijo, ela acaba de ganha uma bela veso em videoclipe.
Com a msica sendo bem divulgada na tV, seia mais fcil segui o caminho do folheim e cona
uma hisia omnica, mas esolvi exploa oua veene e desenvolvi um oeio falando do amo
aavs da solido, cona a dieoa Alexia Malne.
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videocl ipe
-se leva pelo ambiee descoado do se, lemba
a dieoa. A cada esofe, o seimeo qe a msica
emanava fazia com que nos envolvesse com seu olhar e
ses gesos. A sese do me abalho foi capa esses
seimeos e egis-los com delicadeza, complea ela.
IMAGENS CAPTADAS EM FULL HDDieo de foogaa do clipe, o caioca Daiel Leie egiso as
images em pado Fll HD ilizado, paa isso, das cme-
as, ma Soy F3 complemeada po m ki de lees primes
da Cal Zeiss, e ma Cao 5D Mak II, com ma Zeiss ZF.
O ogaogama de gavao foi, segdo ele, basae
ieso. uilizado avelligs e skaes em algs dos
mios plaos de images, Daiel cosegi cosi mais
de oio seetingsdifeees em cima das disias ideiaspoposas pela dieoa do lme.
nosso coceio ea o de chega a m lookbasae sim-
ples, boio, qe ciclasse o iveso de ma beleza,
Observado por Alexia Maltner, Daniel Leite opera a Sony F3
D
ivulgao
Paido dessa pemissa, ela evela qe as ideias deam
lugar a imagens nas quais a artista, num ambiente nostlgico,
ecoda m amo qe co o empo. Essas images, e
chamo de fagmeos das lembaas de qem ama, diz.
Gavado o hoel Mamma rsa, localizado em Saa
teeza, o rio de Jaeio, o clipe em, aida, dieo de
foogaa de Daiel Leie, qe se beecio da exiscia de
divesas jaelas com belssimas eadas de lz paa, po-
posialmee, abi mo de foes aiciais de ilmiao.
DIREO CAPTA SENTIMENTOSSEM IMPOSIOAlexia faz qeso de dize qe o imps ehma iepe-
ao caoa, pois o objeivo, segdo ela, ea codzi-la
de modo qe se declaasse paa a cmea, como ma mlhe
apaixoada, dividido com o pblico sa solido e se desejo.
Exemamee exoveida e espiiosa, Pacia emba-
co, de pimeia, em cada sgeso ofeecida, deixado-
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bem prximo moda, e nos levasse a sentir
qe estvamos participando do cotidiano da
personagem representada, conta.
Para chegar ao objetivo, ele tinha algumas
pistas, qe eram bem evidentes, como por
exemplo, a contemplao e o espao-tempo
de ma mlher qe vive cercada por ma
espcie de nostalgia. um passado, mitas
vezes, representado por planos poticos e
com movimentos saves, diz.
FOTOGRAFIA SE UTILIZA
DE LUZ NATURAL
Acostmado a trabalhar com diversas fontes
de lz, Daniel tilizo, no clipe de Patrcia
Mellodi, somente ilminao natral. A op-
o, diz o fotgrafo, se de por conta da
locao, m lgar bastante interessante e com
belas entradas de lz.
A referncia principal, a qal Daniel se avalizo,
foram as janelas do hotel onde o clipe foi grava-
do. Drante a prodo, realizamos m estdo
de movimento e inclinao do sol e adeqamos
nossas ideias essas posies, lembra ele.
Alexia, a diretora, refora o comentrio do
amigo e diz qe a fotograa exploro o dcor
do ambiente de maneira a transportar a per-
sonagem ao encontro de algo ntimo. Segndo
ela, ambos chegaram melhor maneira de
apresentar a artista, de forma a transparecer
sa beleza, dora e stileza.
Com movimentos stis de cmera e deixando
vazios nas composies, ela foi levada a m
passado nostlgico qe habita na atmosfera
da msica, diz.
O discrso da fotograa, de acordo com Daniel esteve presente
nos movimentos da cmera, nas composies e na tilizao
dos valores focais. Isso foi, segndo ele, m trabalho de pre-
parao no qal foi observado qe o roteiro impnha tal look.
A fotografia do clipe se utilizou de luz
natural. Iluminao artificial, dessavez, foi deixada de lado.
Divulgao
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Foi nese momeno qe resolvemos fazer m invesimeno
mais imporane para o seor de cmera, bsca de m formao
mais slido, como a Sony F3, diz, lembrando qe a chegada
de Fernando Fernandes, da Bros Filmes, para co-prodzir o
lme, fez com qe o projeo ganhasse mais qalidade esica.
TONALIDADES QUENTE EFRIA SE COMPLEMENTAM
Sobre a onalidade das imagens do clipe, o fografo diz qe,
ao mesmo empo em qe se raa de m lookbem natural,
apresena aspecos de beleza mais inencionados, como pelesbem qenes e brancos beirando a sperexposio, assim
como predominam os ons beges, amarelo e madeira.
Drane minha preparao e em consla s referncias
As imagens captadas mostram um look bem natural, algo
bastante discutido entre Alexia e Daniel
Divulg
ao
da Alexia, qe sabia exaamene o ipo de clipe qe qeria
realizar, chegamos a conclso de qe no esvamos exa-
tamente em um tempo presente, mas, sim, em um universo
de passado, m passado doce e de boas memrias. Por
isso, samos os ons qenes, qe razem essa esperan-
a. A excenricidade do amarelo, por sa vez, raz vida e
circlao ao qadro, diz.
Alexia, por sa vez, lembra qe pesqiso basane e
alimeno o imaginrio de Daniel com referncias de
imagens, fragmenos e foos. tivemos ma preparao
slida, desde a visia locao, dias anes, a escolha
do formao de gravao. uma vez, no se, fi endo novas
vises e, em segida, apresenei a ele, qe, em cima das
minhas vises, embarco e ransformo aqilo em algo
caivane de se ver, encerra ela.
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videocl ipe
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40 luz & cena
Lo MiadaDIREO DEFOTOGRAFIA
PARA VDEO
Cmeras Profissionais
Oetedimeto de cada fo da cmea em elao
fotogaa os faz pecebe qe o somete devemos
saber sobre a luz, que o fator principal, mas como
tambm devemos egla o osso olho aticial (c-
mea) paa qe tehamos a imagem eglada e mais pxima do
qe exegamos a vida cotidiaa.
Ajstado o Viewde, como vimos a edio ateio, segimos
com o ND.
O qe vem a se estas das letas?
nD = netal Desity, em bom potgs, Desidade neta.
O nD estas cmeas possioais eglado o pimeio ael, o
qal esto os meos qe, omalmete, vo de 1 a 4.
Paa qe seve esta eglagem?
Ela ada mais do qe coloca o tia clos escos a fete dos
olhos. chamada assim po o altea a desidade e mito meos
coloca o altea as coes do qe est sedo captado.
Qado tiliza este ecso?
A itesidade da lz, po vezes, icomoda os ossos olhos e, po
mais qe fechemos as plpebas e qemos com a ppila bemfechada, mesmo assim, aida tem mita lz etado e icomo-
dado; o mesmo se d paa com a cmea. Chega m poto
(Parte 3)MS PASSADO, VIMOS OS PRIMEIROS AJUSTES (2 PARTE)NAS CMERAS PROFISSIONAIS. AGORA VEREMOS MAISALGUNS AJUSTES, QUE IREMOS CHAMAR DE 3 PARTE.
em qe fechamos toda a abeta do diafagma/Iis, mas, mesmo
assim, a imagem captada aida ca estoada. no caso dos
olhos, colocamos clos escos e, assim, cosegimos elaxa
a ossa viso, sedo qe, a cmea, colocamos o nD.
um fato de tilizao do nD as cmeas qado qeemos altea
a pofdidade de campo, o seja, a pofdidade de campo alteada
com a distcia focal pimodialmete, mas a abeta do diafagma/
Iis tambm ata o ameto o dimiio da pofdidade.
O poblema qe, qado abimos o diafagma, ametamos aqatidade de lz qe eta, casado estoo de algs potos da
imagem. Paa cotolamos esta speexposio, colocamos o nD.
resltado al: Iis abeta = meo pofdidade de campo, es-
too de imagem coigida com nD.
Qato mais nD (se tive lz sciete paa tal), meo a pof-
didade e, po coseqcia, teemos m fdo mais desfocado.
nas cmeas possioais de boadcast apesetado m ecso
exta o mesmo local, com cotole em ael difeete, chamado
de CC (colo coectio). Este micolto, qe ata ates do taget
(CCD, CMOS, etc), tem a fo de coigi a co de acodo com o
qe est sedo captado.
Compaado, mais ma vez, com os clos escos, diia qe ele
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41luz & cena
fotos:Pro-Motion,
HDW-F900
Lo Miranda diretor de fotografia e lighting designer. H 19 anos atuando na rea deiluminao, especializado em gravaes externas e eventos, j dirigiu a fotografia de
comerciais e programas de TV e tambm ministra treinamento tcnico e operacional a
grandes empresas.
Qur tirar dvidas propor tmas para a coluna? envi uma mnsagm para lomiranda@
luzcna.com.br. Su -mail podr sr publicado na rvista.
A 5600 K uilizado quando a luz pedominane a luz do dia ou 5600K
B 3200K uilizado quando a luz pedominane a incandescene ou 3200KC 4300K uilizado quando a luz pedominane es misuada e endendo paa 4300K
D 6300 K uilizado quando a luz pedominane es misuada e endendo paa 6300K
funciona como a pae da co deses culos da cmea. Apesenado
po leas de A a D, ele em as especivas e p-deeminadas
classicaes e uilizaes abaixo
Os ajuses aqui apesenados e posicionamenos de boes so
elacionados cmea HDW da Sony, mas isso no que dize que
ouas cmeas no enham esas funes. Muio pelo conio,
algumas dela podem e a mais ecusos. tomamos como exemplo
esa po cona da facilidade de visualizao.
Consule o manual de cada cmea que fo manusea, cheque onde
eses boes se enconam, pocue no Menu caso eles no esejam
apaenes, pois, o ajuse no muda e necessio;o que muda
o posicionameno de acodo com o fabicane, ou, a mesmo, de
modelos do mesmo fabicane.
Ms que vem, em Luz & Cena, veemos Vtr, Gain, Oupu e WB.
At l e abraos,
Lo Mianda
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O operador de vdeo equilibrando as imagens
de cinco cmeras ao mesmo tempo, durante
uma transmisso ao vivo de vlei
OPERAO
DEvdeo Glauco Paganotti
OPERADOR DE VDEO
Sempre que comeo a escrever um novo
artigo, me fao a seguinte pergunta: como
escrever sobre um assunto que tem poucas
fotes de cosulta? Ecotrar cotedo
didtico para cormar ou egar as atitudes tomadas
por um operador de video o seu dia a dia uma
misso quase impossvel, pois essas atitudes so
resultado somete da expericia vivida. no existe
uma frmula exata para uma cocluso imediata. O
que existe so as hipteses que podem os levar
a uma cocluso parcial, atravs do cohecimeto
emprico. Por isso, ter sesibilidade e bom seso
fudametal para o desevolvimeto tcico e
artstico de um operador de vdeo.
Ates de comear a escrever, quero deixar claro aos
leitores que o desejo explicar femeos cietcos
estes artigos, em armar que existe uma verdade
absoluta. Miha iteo sempre ser descrever as
situaes vividas pelo operador de vdeo, idetica-do possveis problemas que os prossioais podem
ecotrar durate a captao da imagem.
Quem faz o qu?
nas produes com mais de uma cmera de vdeo,
recomeda-se um operador de vdeo para ajust-las,
compesado as variaes de luz do ambiete cap-
tado. O operador de vdeo vai equilibrar as images
de todas as cmeras matedo as cores, e outras ca-
ractersticas, iguais etre si, ou da maeira desejada.
J o operador de cmera o resposvel pela cap-
tao de images, utilizado os recursos de aproxi-
mao atravs da lete (zoom) e ajuste de foco a
rea de iteresse. Para captar boas images, ele cria
GlaucoPaganotti
X
OPERADOR DE CMERA
ou simplesmete executa vrios equadrametos
diferetes, tedo, com isso, que movimetar a cmera
para diversas posies o set.
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Nesta foto, o operador de cmera ajusta o
foco da cmera enquanto desloca-se em um
travelling com o suporte mini jibi
Agora que j denimos quem faz o que, podemos
perceber que uma funo completa a outra, visto
que, ao corrigir a imagem das cmeras, o operador
de vdeo viabiliza a possibilidade de o operador de
cmera criar ou executar seus enquadramentos com
mais liberdade e, portanto, sem maiores possibilida-
des. Com as cmeras bem ajustadas e seus ngulos
exatos, o resultado do produto ser uma narrativa
com unidade de imagem homognea, devido ao
sincronismo desses prossionais.
Aos operadores de vdeo
Entender as diculdades de um operador de cmera no
set o primeiro e, para mim, o mais importante pas-
so para uma boa comunicao durante uma gravao.
Lembro-me de uma situao em que o operador de
cmera no respondia na comunicao aos pedidos
feitos, e o diretor de imagem, percebendo o problema,
tentou uma comunicao, tambm sem sucesso.
Quando entrou o intervalo, ouvimos a voz do operador
de cmera dizendo que no podia se mexer para abrir
a comunicao, pois a cmera estava muito alta, e, com
isso, no era fcil alcanar o boto da comunicao.
Para conseguir bater a chave para on, ele precisava
fazer movimentos que reetiriam a sua imagem na
janela de vidro que fazia parte do cenrio. Com essa
situao, o operador de cmera se tornou imvel du-
rante toda a gravao ao vivo, s se comunicando no
momento em que ele, sabiamente, julgou ser o ideal.
Os operadores de vdeo tambm devem compreender
que, em muitas situaes, os operadores de cmera
colam a lente, (ou seja, diminuem o ngulo de viso fe-
chando toda a teleobjetiva) para conseguir capturar uma
reao bem ntima de um personagem, por exemplo.
Os enquadramentos mais fechados, geralmente, so os
GlaucoPaganotti
Nesta imagem, quatrocmeras so monitoradas
simultaneamente pelo
operador de vdeo
OPERAO
DEvdeo
44 luz & cena
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Glau
coPaganotti
preferidos da maioria dos operadores de cmera, pois,
quado bem feitos, resultam em timas composies.
Portato, os operadores de vdeo precisam ter a sesi-
bilidade, ajudado o operador de cmera, corrigido o
diafragma, desligado a fuo shutter, vericado se
h algum ltro nD, por exemplo, ou, at mesmo, dadosomente um stepde gaho as cmeras. Melhorado
a imagem o mximo que puderem, os operadores de
vdeo tambm so os resposveis para o sucesso do
takeque o operador de cmera deseja executar.
Aos operadores de Cmera
A iteo do operador de vdeo sempre torar a
imagem melhor. Para isso, ele laa mo de vrios
recursos. Muitos desses recursos so cohecidos
pelos operadores de cmeras, que, portato, podem
sugerir ideias para algumas situaes, mas, em mui-
tos casos, o que vemos a resistcia aos comados
da operao de vdeo.
Algus operadores de cmera precisam eteder que
o operador de vdeo estar sempre em codies me-
lhores para avaliar a imagem, pois, em seu ambiente
de trabalho, ele possui istrumetos de medio bem
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mais eciees. Dere eles, o vector, que monitora
as cores da cea, equao o waveform idica as
iesidades dos veis de luz.
trabalhado em um ambiee escuro, ode os mo-
iores so devidamee alihados, possvel gerar
imagens com uma resposta muito mais precisa que
o view fnderdas cmeras, e, porao, com maior
delidade as cores, ere ouras caracersicas.
Ouro poo imporae que o operador de vdeo
geralmee moiora vrias cmeras ao mesmo em-
po, edo, assim, uma possibilidade muio maior de
comparao ere elas. Porao, se a operao de
vdeo soliciar uma correo de foco, por exemplo,
suspeie de que seu foco possa realmee esar
doce (ligeiramee fora), pois, comparado com
odas as ouras cmeras, o operador de vdeo vai
perceber mais facilmee essa diferea.
nessa siuao em que se percebe a imagem fora de
foco, deve se acioar, por diversas vezes, o remoteda
cmera o boo chamado call. Esse boo acede o tally
a cmera, e, quado ele pisca vrias vezes, a maioria
dos operadores de cmera eede o sial, corrigido
rapidamee o foco sem que o operador de vdeo precise
auciar o problema a comuicao.
Oura dica muio imporae o cuidado com o ajuse do
boo peakingdo viewfnderdas cmeras. Essa fuo
es dispovel geralmee o cao iferior esquerdo,
abaixo do moior do viewfnderda maioria das cmeras
de vdeo. Se ele esiver muio abero (virado para a direi-
a), vai dealhar demais os cooros da imagem geradapelo viewfnder, alerado a percepo real da correo
do foco, cofudido muio a comuicao ere o ope-
rador de cmera e o operador de vdeo.
O problema se ora aida mais crico quado ese
boo es em seu ajuse mximo, causado uma
falsa aparcia do foco, pois a imagem vai parecer
esar em foco, mesmo esado oalmee fora, or-
ado equivocada a opiio do operador de cmera.
A captao da luz com a nova tecnologia
A ecologia de ala deio (HDtV) leva ao eles-
pecador uma imagem com muio mais dealhe, porm,
para a imagem ser reproduzida com ala deio,
necessrio que as pessoas ou os objetos estejam bem
ilumiados, pois possvel perceber que, as regies
ode a luz o es o presee, a deio da ima-
gem ca um pouco compromeida, causado algus
problemas como a percepo do foco.
Na figura da esquerda, o peaking est correto.
Na da direita, ele est em seu ajuste mximo
Luiz
aMello
OPERAO
DEvdeo
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As regies brancas da cena rebatem mito mais lzdo qe qalqer otra cor, e, portanto, estas tambm
estaro mais bem denidas. Mas elas no so as
nicas qe cam mais detalhadas no vdeo HD. Os
brilhos de algmas sperfcies, como metais, vidros e
objetos envernizados, tambm cam mito evidentes.
um exemplo prtico a armao cromada o dorada
de m par de clos, qe ca incrivelmente detalhada,
O corte feito nesta cmera expe os
diversos componentes internos da objetiva
Nesta figura, possvel ver os formatos cncavos e convexos e tambm
as distncias das lentes de cristal que compem a teleobjetiva
Divulgao
enqanto a regio dos olhos, natralmente sombreada,
ca ligeiramente doce, mesmo estando no mesmo
plano. Algns engenheiros acreditam qe a clpa est
nos sistemas pticos de algmas cmeras de vdeo,
enqanto otros discordam, dizendo ser clpa dos
circitos eletrnicos responsveis pela formao daimagem nessa recente tecnologia implantada no Brasil.
O uso equivocado do duplicador
Otra solo difcil a tilizao inadeqada do
dplicador em sitaes em qe a lente zoom no
consege a aproximao desejada. O dplicador s
seria recomendado, na minha opinio, nas sitaes
jornalsticas em qe o tamanho de ma lente zoom
operacionalmente invivel e o fro da matria mais
importante do qe a qalidade da imagem, visto qe,
ao dplicar a lente, perde-se mita lz, denio, e
at a delidade das cores, entre otros aspectos da
imagem. Isso, sem falar qe, ao colocar o dplicador
na cmera sem o operador de vdeo ser avisado, a
imagem pode ser tilizada pelo diretor de imagens o
gravada sem as devidas correes. Portanto, o ideal,
nessas sitaes, seria optar por ma teleobjetiva
(zoom) com maior aproximao, e cstos nanceiros
Div
ulgao
OPERAO
DEvdeo
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equivalenes qualidade da imagem capada po ela.
Vamos imagina a seguine siuao: ao desenvolve
uma eleobjeiva, o fabicane combina difeenes
lenes de cisal, que pemiem que a luz aavesse-as
sem pede ano as suas caacesicas. Com isso,
as disncias ene esses cisais so medidas com
peciso paa que a imagem fomada pela lene no
seja disocida e se apoxime da eal.
O duplicado, no enano, seia uma nica lene (que cosu-
mo compaa gosseiamene como um fundo de gaafa),
que amplia a imagem sem nenhum compromisso com a
qualidade. Como podemos pecebe, eno, duplica a
lene no a siuao ideal em evenos como ansmis-
ses de jogos de fuebol ou gavaes de DVDs, ene
ouos, nos quais a qualidade da imagem fao pimodial.
O melhor resultado: a unio
Como vimos, eno, exisem gandes difeenas ene
um opeado de vdeo e um opeado de cmea, e
essas difeenas, quando somadas, esulam na mes-
ma ineno: capa as imagens da melho maneia
possvel, ou seja, de foma claa, confome a oiena-o do oeio poposo. Paa isso, se comunica de
foma ecaz, enendendo as diculdades especcas
de cada possional, fundamenal paa o esulado
nal de uma boa imagem.
Agradecimentos: Las Piubel e Jos Cludio Campos
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Com quao egisos possionais (Drt), Glauco Paganoi aua como opeado de cmea, iluminado, opeado de vdeo
e fogafo em divesos pogamas ao vivo, como ansmisses de fuebol, vlei e naao, alm de gavaes de DVD,
ene ouos evenos. Dvidas ou sugeses, mande um e-mail paa glaucop@globosa.com.b
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Nese oial, vamos apede a abalha m
pouco com a ferramenta Color Correction e suas
mscaas. Paa comea, sepaamos m video
da Vegetv (www.vegev.com.b) ma eevisa
ealizada em ma fazeda, com m poblema mio comm
com eqipameos de baixa laide.
uilizamos ma cmea Cao EOS 7D, com ma lee
50mm xa 1.4f, e com ela gavamos e coolamos a expo-
sio paa o eevisado, o eao, o segdo plao co
spe exposo. usaemos, eo o Colo Coeio e a sa
mscaa paa isola deo o foa da mscaa e aplica as
coees sepaadamee. Vamos l! Comeado!
Coloqe ma imagem em sa imelie. Se qise baixa
essa imagem do Sdio Moio, ee o www.sdiomo-
tion.com.br. Agora que temos uma imagem nas mesmas
caacesicas, vamos comea as coees: Ao maca
I e O a eevisa e leva-la paa a imelie com a ecla
E, emos a imagem o poo ceo.
Dispoha mais dois pedaos da eevisa a seqcia
isso, po qe, ese oial, ambm apedeemos a co-
pia e a cola aibos de coeo de co, especicamee
a sa mascaa e cliqe a imagem a imelie. Obseve
qe ela apaece em amaelo. Como es selecioada, aba
o Ispeco (boo I), localizado o lado dieio da ela.
Poo! Agoa qe emos acesso aos ajses, cliqe em
Color Correction e acrescente ao Corretion 1 uma ms-
caa. Em segida, cliqe a sea qe os leva ao colo
boad, com o qal se possvel coigi sepaadamee
as esfeas como peo, mdio e baco em sas caac-
eiscicas como exposio, co e saao. repae qe
voc pode edimecioa a mscaa, mda sa foma
e ambm cia key fames ela. Bem, esa ala, s
vamos edimecioa. nas pximas, faemos mscaas
com movimentos.
Agoa qe a mscaa es aplicada e edimecioada, ee
o Colo Boad. na sea do lado dieio do Coeio 1 abi
o Colo Boad, e, l embaixo, emos a opo de abalha
I Side o O Side, o qe os pemie ajsa apeas o
pimeio e o segdo plao. no caso dessa imagem, epae
qe os ajses so idepedees, podedo faze I Side a
exposio e O Side, po exemplo, a co. Isso epesea
ma gade feamea, icopoada o Fial C Po X.
Agora que j corrigimos e chegamos na melhor imagem
possvel, vamos copia e cola os ajses paa ma p-
xima imagem da segie foma: o me speio, cliqe
em Edi, Copy e, po m, a imagem qe deseja epei
a coeo de co. Cliqe a imagem e, em segida, v
o me speio e cliqe em Pase Effecs. Poo!
Apedemos, ese oial, a coigi a spe exposio
do segdo plao de ossa imagem e ambm cola o
ajse paa as demais images.
nesa veso do Fial C, emos ma boa lisa de sadas de
vdeo, como, po exemplo, paa Facebook, Yotbe, ICnn
repo e Vimeo. A vaagem dos fomaos olie qe j
d paa cia o fomao especco com qalidade boa e oi-
mizada, sedo qe o Fial C j faz o pocesso de pload
dieo, elimiado a ecessidade de espea cia o codec edepois sbi paa a iee sepaadamee.
Alm dos fomaos olie, a Apple pepao as picipais
opes de vdeos do mecado, sedo possvel gea m
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Color Correction:
Mscaras
ricado HoioFINAL
EDIO DE VDEOS COM
CUT
PRO
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Quickime Movie paa uma mdia especca e emee
vdeos dieo pelo e-mail da Apple. Alm de disibuio
olie do coedo, ambm possvel faze dieo um
DVD ou blu-ay.
nese uoial vamos apede a da sada paa o fo-
mato YouTube. Veja como:
- Aps selecioa o vdeo ediado da imelie, clique
no menu Share (Figura 2) e escolha Youtube
(obsevao: peciso cia uma coa o Youtube
aes dessa eapa).
- Clique o fomao Youtube (Figura 3). Preencha
odos os campos, pois, caso coio, o se possvel
possegui com a publicao (Figura 4).
- Agoa s clica em nex. Cocode com os emos
de publicao e clique em Publica (Figura 5).
- Poo: agoa ele vai comea a ecoda (Figura 6), para,
em seguida, publica osso vdeo dieo a ossa coa.
- repia ese mesmo pocedimeo com ouos foma-
os especcos paa iee. Se fo faze um fomao
paa DVD ou mdias fsicas especcas, s seguios mesmos passos.
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Ricardo Honrio editor de vdeo e professor do Studio Motion, em So Paulo.
envi suas sugsts dvidas para ricardo@studiomotion.com.br. Su -mail podr sr publicado na rvista.
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Biodisponibilidade
Os cinco primeiros artigos que escrevi nessa coluna
foram ispirados os cico seidos biolgicos do serhumao: o cheiro da luz, a cor da luz, o oque da luz,
o som da luz e o sabor da luz. aravs das sesa-
es que o ser vivo esabelece coao com o meio
ambiee ode se ecora, quado seu corpo reage
a odores, cores, emperauras, sos e sabores. as-
sim com brasileiros, chineses, africanos e europeus.
Foi assim com Arquimedes, Madalea, Coprico ou
cada um de ossos acesrais pr-hisricos sem
ome. assim com cada um de s, poradores de
sesaes biolgicas.
Se voc es ledo esas palavras agora porque
exise luz ilumiado o exo que es diae de voc. a luz reeida que viaja em direo ao ierior de seus
olhos. no ierior dos olhos, a luz prossegue sua viagem
oriuda do mudo exerior para sesibilizar clulas que
rasmiiro ao crebro uma iformao do ipo deer-
miado objeo se ecora l fora. O exo que es
diae de voc o poderia ser viso se voc esivesse
racado em um lugar sem jaelas, sem poras, sem luz,iso , a mais complea escurido. Eo, o ivisvel
exise: a escurido. O visvel exise: a ilumiao.
trevas e luz so sesaes visuais que correspodem
s codies biolgicas do rgo da viso. Vamos
chamar isso de biodispoibilidade do idivduo.
O homem pode er criado as palavras trevase luzpara
comuicar a ideia de auscia ou presea de visibilida-
de dos objeos, iso , das coisas maeriais do mudo.
Visibilidade seria uma coseqcia do reexo da luz
que, depois de icidir em deermiado objeo (o espao,
uma superfcie), direcioou-se para o ierior dos olhosbiologicamee adapados para receber ese esmulo.
Os olhos possuem clulas em sua composio. Algu-
mas dessas clulas que capuram a luz ambm so
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I lumiado Farlley Derze
A LUZ NO CENTRO DA EXPERINCIA HUMANA
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objeos. So esas vivas, cllas micoscpicas,
pojeadas paa espode biologicamee ao es-
mlo lmioso. tais esposas biolgicas evolvem
m excio de oas micoesas qmicas, qe
viajam em xo, feio m pacoe veloz, paa leva
mesages ao cebo de qe cea qaidade de lz
eo os olhos, de foma a adzi o mdo exeio
pela qaidade de objeos eeidos paa o ieio dos
olhos a caoa da lz. tal sesao biolgica em se
age mecico e bioqmico a eia qado se d o
coao ee lz e esas biolgicas.
A eia ma espcie de coia localizada o fdo
do globo ocla. uma espcie de cicloramano qual se
deposiam os eveos sesoiais qe se desdobam
o espao cico o ieio do olho. A imagem im-
pessa a eia se decodicada qimicamee po
ma ede de eclos dos eios siada as do
nosso ciclorama, cjas amicaes se comicam em
ede com oas do cebo, qe ecebe a imagem
qmica coespodee imagem exea qe a lz
levo paa o ieio dos olhos.
Sociodisponibilidade
Em difeees lgaes do plaea, m mesmo femeo
biolgico ecebe difeees omes, cofome a cla
ode o doo do olho asce e se desevolve. Po
exemplo, a sesao visal (biolgica) qe ea os
olhos de m basileio qe olha paa o c oo es-
elado, vai ecebe o ome dado pela cla basileia
de c azl. A mesma sesao visal (biolgica) paa
o igls se chamada pelos igleses de blue sky, o
ciel bleu paa os faceses. Agoa, imagiemos qais
seiam os omes aibdos paa c azl em cadaibo aficaa o ibos idgeas das Amicas aes das
ivases eopias, o qe ome seia o vocablio de
ghidos e gesos de ossos acesais das caveas.
Qado ma ciaa asce e cesce, aqi o acol,
ambm v a co azl, he ble colo, la cole
blee. Coclso: os omes so aiciais, so
ivees clais daqi e dali paa comica o
classica femeos aais (biolgicos). Os eve-
os biolgicos, ais qais ocoem com a lz e a viso
de cada se hmao, idepedem da cla e se
beio de coceios. Codo, cada cla vai da
omes o apeas a siaes visveis (sesoiais),
mas, ambm, a siaes ivisveis (ideolgicas): os
valoes, os coceios, as ceas asmiidas
como heaas deo de m gpo especco. E,
ao logo do empo, seo vios gpos especcos
a cosolida, pelo modo da epeio, de geao
em geao, a coisa ivisvel as ideias podzidas
e defedidas pelo gpo.
reslado: sge a adio clal, iso , a epeio
medica, e a isicioalizada, das ideias, das
ceas, dos coceios, dos valoes qe cada cla
cio, adoo e defede po meio de sa ligagem
paicla, dos smbolos ciados paa lhe epesea. Se
a lz qe adea o olho hmao aavessa a eia commesages qmicas do mdo exeio qe chegam
ao cebo, a ligagem de cada cla ecoa a
mee hmaa o ambiee ideal paa isala se be-
io de coceios. Cal Jg dizia: ascemos oigiais
e moemos cpia. O seja, aida qe ee os sees
hmaos haja ma coicidcia biolgica (sesoial), a
cla ode cada m asce faz vale a mxima diga-
-me com qem adas e e diei qem s.
reslado: somos vimas clais. Isso o ma
qeixa, apeas ma cosaao. Afial, o qe
explicaia a qaidade de isiies as cidades
(medievais o aais), cada qal em se esfoo paaepesea a se modo o cojo de coceios?
Acho qe podemos chama isso de fato sociolgico:
a podo, a ciclao e a fo dos coceios
em deemiado gpo. Assim, o qe voc o e,
o m meio a Smaa pesamos sobe lz
(ligh) pode depede da sociodisponibilidade, isto
, da dispoibilizao de ideias qe se faz cicla o
gpo do qal se es iseido, viimados de ideias,
coceios, palavas qe classicam a expeicia
desde a ifcia, o a vida possioal.
uma lz qe asga o c oo pode sigica,
paa algm de ma poca, a ia de des, mas oa
pessoa, em oo lga, o em oa poca, pode
dize qe ma descaga elica com empeaa
de 27.000 gas cegados. Voc pode e apedido
em sa cla qe m aio m ipo de lz e qe a
lz em ma velocidade. naalmee, a mesma cl-
a pecisa foece a voc o coceio de velocidade.
Qado o dia amahece, depois da empesade o-
a, voc pecebe, ao abi a jaela, m efeio coloido
o c, qe, a cla basileia, se chama aco-is
(raibown em igls; arc en ciel, em facs), mas
em qalqe cla so coes qe peeam os olhos
biolgicos devido sa biodisponibilidade.
tedo em visa qe j apedemos os omes das coes
de m aco-is e j ovimos fala da velocidade da
lz, sa mee ciosa qe sabe: como e po qe se
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forma um arco-ris?; por que so vrias cores e o
apeas duas ou rs? thierry de Freiberg, que morreu
em 1311, ambm eve a mesma curiosidade que voc
e resolveu buscar explicaes sobre o arco-ris. Passo
a palavra ao fracs Berard Maie, a pgia 32 de
seu livro, Lumire, ediado em 1981, a Fraa, a os
coar o que Freiberg descobriu.
As cores de um arco-ris so resulaes da mudaa
da velocidade da luz. A luz em uma velocidade o ar
e outra na gua. A atmosfera possui incontveis gotasde gua suspesas o ar aps uma chuva. A luz que
viaja o ar peera o ierior da goa e do ierior da
goa reora ao ar. Ao aravessar de um meio ao ouro a
luz em sua velocidade alerada. Voc e eu sabemos a
diferea ere correr ao ar livre e correr dero do mar.
thierry de Freiberg chamou de refrao essa muda-
a a velocidade da luz quado rafega por diferees
meios. Medir a velocidade da luz deve er requerido a
composio combiada de coceios, produzidos ou
herdados ou dispoibilizados o mbio da culura.
Alis, qual o coceio de velocidade?
Que elemeos maeriais, ou palavras, so ecessriospara se cosruir o coceio (ou ideia) de velocidade?
A ideia de velocidade evolve o empo que passa?
Ser que evolve o espao percorrido? no momeo
em que se decidiu que o empo de um dia duraria
24h, parece er sido possvel se criar um modo que
permiisse medir o empo de deermiado eveo. Mas
quem decidiu o amaho do empo, como e por qu?
Equao pesamos sobre quem decidiu sobre aas
coisas que, por heraa culural, adoamos quado
nos comunicamos com nossos pares culturais, ou
quado elogiamos ou esrahamos o que foi adoado
em culuras diferees, passo a palavra oura vez aoBerard Maie, que, a pgia 29 do mesmo livro,
os iforma que, para Ariseles, a observao da
vida era a chave da compreeso do mudo.
A luz no centroda experincia humana
Em ossa coversa, que eve icio quado mecio-
ei que esse exo em suas mos se ecora visvel
por causa da luz, propus a ideia de biodispoibilida-
de como forma de compreeso do mudo aravs
dos seidos biolgicos (de humaos e aimais). Foi
pesado os cico seidos que elaborei os cico
arigos publicados aqui as edies aeriores. A
parir desse poo, veho propor a ideia de socio-
dispoibilidade como forma de compreeso do
mudo pelo modo da heraa culural, o qual as
difereas de valores e a produo de coceios e
sigicados vo difereciar e caracerizar uma culura
em relao oura.
curioso que, em qualquer tempo e lugar, as cinco
sesaes permaeam, j que ossos corpos as
m por milhes de aos a experimear essa arca
de ne que osso plaea, que uua o espao
sideral e abriga ossos corpos biogeuos, bioseme-
lhaes, biocorrespodees, bioequiparveis. Mas,
se cada corpo capaz de recohecer a diferea
ere quee e gelado, doce e salgado, escuro e ilu-
miado, a maeira de se ierprear e codicar cada
expericia vai resular a produo de sigicadose valores que sero rasmiidos pelos cdigos das
liguages que difereciam um povo de ouro, uma
gerao de oura, um grupo prossioal de ouro. E,
dero de cada grupo prossioal, haver difereas
que vo paricularizar e represear o esilo de cada
um, o modo de cada um, a hisria de cada um, o
soho de cada um.
sobre essa riqueza que se origia a variedade das
imeras sociodispoibilidades que eu gosaria de
raar os prximos arigos. Gosaria de falar sobre
a luz o cero da expericia humaa. J escolhi
seu ome. Ser o sigicado da luz. Se voc quer
comparilhar a sua, se quer dizer o que pesa sobre o
sigicado da luz em sua mee, em sua culura, em
sua rajeria, isso faz pare da memria, faz pare da
vida prossioal, faz pare da luz e cea. Meu e-mail
: direoria@jamileorma.com
Abraos e at l.
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Farlley Derze professor do Instituto de Ps-Graduao, diretor de Gesto e Pesquisa da empresaJamile Tormann Iluminao Cnica e Arquitetural e membro do Ncleo de Esttica e Semitica da
UnB. Doutorando em Arquitetura. E-mail: diretoria@jamiletormann.com
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Luiz Lima
Justia seja feita
Luiz Lima fogafo auae a ea musical e isuo de foogaa a Escola de Ae e tecologia Specaculu, o rio de Jaeio.
galer ia
Apimeia e ica passagem do duo eleico facs, Jusice, pelo rio de Jaeio, em apeseao ealizada, h algus
aos, o Cico Voado, adicioal casa de shows da cidade, me geou belas images. na vedade, udo o que sabia deles
ea que faiam um show de msica eleica e suja com muios udos e caacesicas hedadas do rock roll. E, po
mais que cohecesse seu epeio, a possibilidade da ciao de images duae a apeseao me deixou muio aeo.
Desa vez, foogafei em odos os espaos e campos do local, eado capa a maio vaiao possvel da eegia ee o palco e
o pblico. A luz e, picipalmee, o ceio eam meu ieesse. O ceio iha, basicamee, caixas de som picas das badas
de ock e uma gade cuz, usada como smbolo da dupla.
A foo que voc em esa pgia com algus dos elemeos ciados. nela, desaca-se, aida, o pblico ecebedo o
som com as mos eguidas ao cu, diae da cuz, como uma saicao do ppio Jusice. Paa mim, ese foi um gade
momeo de uma siuao iusiada.
tecicamee falado, a hoa do click feio com uma Soy F828 em 15 ou 20 de velocidade de obuado e whie balace paa luz
do dia; e uma lee 28-35mm com diafagma em 2.8 , esive me, paa que a imagem o emesse. E, a, es uma gade foo!
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