Post on 16-Sep-2020
Brasil mais Inteligente - Minha Cidade Inteligente
O Programa Brasil Inteligente é uma nova etapa do Plano
Nacional de Banda Larga (PNBL), é um projeto lançado
em maio de 2016 pelo Ministério das Comunicações, que
consiste em grandes investimentos para ampliar o acesso
à banda larga em todo o país — o que vem ocorrendo
desde a implementação do plano, em 2010.
Somente para 2016 foi previsto um investimento de R$
762 milhões, dinheiro que provém dos mais recentes
pagamentos realizados pelas operadoras, referentes à -
outorga dos leilões de frequência de Telecom.
Porque a importância do Brasil em investir em inteligência, pesquisa e desenvolvimento?
"O investimento em P&D em áreas carentes pode ser a
única solução capaz de impedir o alargamento do fosso
da tecnologia e do desenvolvimento entre o centro e a
periferia."
Andrés Rodríguez-Pose
O investimento em pesquisa e desenvolvimento (P&D) é
uma das chaves para se alcançar a inovação e o
desenvolvimento econômico. Com novos produtos e
processos, a sociedade maximiza sua capacidade
tecnológica, aumenta sua produtividade e, portanto, o
crescimento econômico. Não é sem razão que os
formuladores de políticas têm considerado importante
estimular o investimento em P&D
Quais são os objetivos do Programa Brasil Inteligente?
Programa Cidade Inteligente: o programa, que contará
com recursos de R$ 100 milhões, incentivará os
municípios a aplicarem tecnologias baseadas na Internet
das Coisas de acordo com suas necessidades e
prioridades. Cada cidade definirá onde os projetos serão
instalados;
Programa Minha Escola Inteligente: uma das metas desse
programa, que será executado por meio de uma parceria
entre Telebras e os Ministérios da Educação e da
Comunicação, é garantir a 30 mil escolas a instalação de
redes de fibra óptica, o que auxiliará em um considerável
aumento no padrão de Share 0 Share Tweet velocidade
— de 2 Mbps para 78 Mbps.
Fundo Garantidor para Provedores Regionais: esse fundo
(de R$ 400 milhões) facilitará, aos pequenos e médios
provedores de internet, a liberação de crédito junto aos
bancos para estimular e, ao mesmo tempo, acelerar o
processo de implementação das redes de fibra óptica
pelos municípios com menos de 100 mil habitantes
Qual o impacto disso tudo para os provedores?
A ambição por parte do Governo de garantir a cobertura
de internet de alta velocidade no Brasil é muito grande,
visto que, não somente 75% das cidades serão
beneficiadas com a implementação de redes de fibra
óptica, mas também as 25% restantes passarão a ter um
mais robusto acesso à banda larga por meio de satélites
geoestacionários ou transmissões a rádio.
Para se ter ideia das dimensões do projeto, o Ministério
das Comunicações anunciou que serão construídos seis
cabos submarinos que vão interligar o Brasil à Europa, à
África e aos Estados Unidos, para elevar o número de
saída de dados.
Todas essas ações deverão gerar uma redução de 20%
nos custos da conexão no país e, também, um
crescimento de 206 milhões para 300 milhões no acesso
à banda larga.
Considerando tais fatores, mais o fundo garantidor que
será concedido aos pequenos e médios provedores de
Internet, é certo que o setor só tem a comemorar a
implementação do Programa Brasil Inteligente. Afinal,
todo o incentivo antes tão requisitado — e pouco
oferecido até então — se tornará uma realidade, fazendo
com que o mercado seja finalmente aquecido e essas
empresas cresçam
Minha Cidade Inteligente: O Futuro das cidades no Brasil
Nos posts anteriores falamos sobre internet das
coisas e cidades inteligente, e as várias maneiras como
isso já alterou nossa rotina e cada vez mais fara parte da
vida profissional e particular de todos. Pensando nisso, o
Governo Federal desenvolveu o programa Minha Cidade
Inteligente, uma evolução do Cidades Digitais criado em
2012 e que já tinha como objetivo expandir as redes
ópticas de banda larga e inclusão digital.
O Minha Cidade Inteligente libera verbas para as
prefeituras que fizeram o cadastro no programa e que
possuem um projeto de rede óptica, esses projetos
devem proporcionar melhoria na qualidade de vida dos
cidadãos.
Com o lançamento em maio deste ano, o Ministério das
Comunicações do atual Governo deu início na nova fase
dentro do Programa Nacional de Banda Larga (PNBL)
que visa promover o acesso à internet de qualidade e a
inclusão digital.
O que é o Programa Minha Cidade Inteligente?
O Minha Cidade Inteligente faz parte do Programa Brasil
inteligente. O Ministério da Comunicação estabeleceu
diversos objetivos voltados as TCIs – Tecnologias da
Informação e Comunicação – e que querem criar meios
acessíveis para os cidadãos: receberem, produzirem e
disseminar a informação e conhecimento para o bem das
cidades e comunidade.
Um ponto fundamental para o sucesso deste projeto é dar
acesso aos meios avançados que facilitem a condução
das informações, em outras palavras, levar a banda larga
para o máximo de lugares e utilizar esse recurso como
uma poderosa ferramenta de inclusão social,
desenvolvimento econômico e social. Uma das metas do
projeto é atender 70% dos municípios do Brasil, hoje são
52%, até 2019 através de cabos de Fibra Óptica. Para as
pequenas e médias cidades os pequenos provedores
serão fundamentais para o processo de capilarização,
sabendo disso o governo planeja auxiliar com R$400
milhões em investimentos até o prazo da meta.
André Figueiredo – Ministro das Comunicações
comentando sobre o MCI.
Essa iniciativa busca transformar as cidades inteligentes
com uma ampla oferta de: banda larga, desenvolvimento
de pessoas para disseminar o conhecimento, programas
para democratizar o acesso digital, investimento no
marketing para desenvolvimento econômico da
comunidade digital e inovação nos setores públicos e
privados.
O que é o Programa Nacional de Banda Larga?
Banda larga é o nome dado a várias modalidades de
conexão à internet (satélite, fibra ótica, rádio) que operam
com maior velocidade e maior capacidade de
carregamento de dados. As conexões de banda larga são
as mais adequadas para que os usuários acessem
serviços virtuais como videoconferências, streaming de
eventos ao vivo ou redes privadas. Estima-se que no
Brasil um em cada quatro usuários de internet dispõe de
conexão de banda larga fixa.
O Programa Nacional de Banda Larga (PNBL), instituído
por meio do Decreto 7.175/2010, é uma política gerida
pelo Ministério das Comunicações que tem como objetivo
fomentar e difundir o uso e o fornecimento de bens e
serviços de tecnologias de informação e comunicação. A
proposta do PNBL é massificar a oferta de banda larga no
país e promover o crescimento da capacidade da
infraestrutura de telecomunicações.
Segundo diretrizes do PNBL, essa meta depende de
colaboração entre os setores público e privado. Nessa
parceria, a iniciativa privada fica responsável pelos
principais investimentos em infraestrutura e pela
prestação dos serviços de acesso, em regime de
competição. A Agência Nacional de Telecomunicações
(Anatel) fica encarregada da regulação desses serviços.
O poder público deve se ocupar em desenvolver pontos
de acesso coletivos e reduzir as desigualdades
socioeconômicas e regionais na área tecnológica. A
atuação da administração pública nesse campo também
tem a finalidade de adequar o Brasil aos Objetivos do
Milênio – resolução assinada pelos países-membros da
Organização das Nações Unidas (ONU) em 2000 para
melhorar as condições de vida de suas populações por
meio do desenvolvimento social e econômico.
O programa é considerado pelo Ministério das
Comunicações como essencial para o desenvolvimento e
a competitividade do país, uma vez que informação e
conhecimento, na sociedade atual, são ativos
econômicos. Essas conclusões estão presentes no texto
Um plano nacional para banda larga – O Brasil em alta
velocidade, proposta com subsídios para o PNBL
divulgada em 2009, em antecipação ao texto principal do
Plano.
O ano de 2014 é a data-limite estipulada pelo PNBL para
implantação de suas diretrizes.
Quais são os ganhos e benefícios com o MCI?
Podemos apontar diversos benefícios para o Brasil com o
avanço deste programa:
No acesso
A Democratização da informação é uma delas, se não a
mais importante, dando acesso à boa parte da população
através de infinitas obras e conteúdo.
Gestão Publica
Possibilidade de criar modelos mais transparentes e
eficazes, no qual integra diversos serviços e coloca o
cidadão para participar ativamente, assim como monitorar
e auxiliar nos processos de decisão.
Mais Cidades Inteligentes
Municípios contarão com infraestrutura adequada para
interligar seus serviços através da internet, com
otimização e integração de vários serviços prestados a
população, na qual podem acompanhar e terem acesso
às informações dos serviços públicos.
Alguns resultados alcançados pela PNBL
Banda Larga Móvel
3.406 cidades cobertas
123,6 milhões de acessos
Crescimento desde o lançamento do PNBL
400% do nº cidades
825% do nº de acessos
4G
118 cidades cobertas
2,83 milhões de acessos
Principais Resultados
Centro-Oeste +786%
Sul +702%
Sudeste +816%
Norte +969%
Nordeste +920%
Dados de maio de 2014 Fonte: Anatel
Banda Larga Fixa
Todas as cidades atendidas
23,1 milhões de acessos
Crescimento de 79% desde o lançamento do PNBL
Principais Resultados
Centro-Oeste +70%
Sul +69%
Sudeste +74%
Norte +122%
Nordeste +136%
Dados de maio de 2014 Fonte: Anatel
Quais ações estão sendo feitas?
A Minha Cidade Inteligente desenvolveu ações
específicas que vão auxiliar no processo de
implementação pelo país, elas foram dividias entre 6
pontos fundamentais: Preço, Transparência, Velocidade e
Qualidade, Preço dos Terminais de Acesso, Expansão
das redes terrestres e Cobertura do Serviço.
Preço: Valor fixo e mínimo para todas as cidades, sendo
R$35 a velocidade de 1Mbps, isenção de carga tributária
para áreas rurais e Banda Larga 0800 pago pelo provedor
do conteúdo.
Transparência: Processo de licitações para atender a
demanda, regulamento para Gestão de Qualidade da
Banda Larga Fixa e Móvel e Edital de Licitação.
Preço dos Terminais de Acesso: Redução de
PIS/Cofins sobre microcomputadores,
modems, tablets, smartphones e roteadores com
produção nacional, Redução das taxas Fistel
sobre módulos M2M e isenção de todos os tributos
federais sobre terminais voltados a área rural.
Expansão das redes terrestres:Expansão da rede
óptica, saídas de cabos submarinos, inclusão de Fibra
Óptica no Finame e isenção de impostos em materiais.
Cobertura do Serviço: Conexão gratuita para as escolas
urbanas (Banda Larga nas Escolas Públicas), Difusão do
3G, atendimento comercial de áreas rurais e gratuito para
escolas públicas rurais, Lei e Regulamento da TV por
assinatura e Satélite Geoestacionário de Defesa e
Comunicações Estratégicas (Telebras).
Inteligência Humana e Inteligência Artificial
A Inteligência Humana, caracteriza-se por “funções
psicológicas ou conjuntos de funções graças às quais o
organismo se adapta ao seu meio produzindo
combinações originais de condutas, adquire e explora
conhecimentos novos e, eventualmente, raciocina e
resolve os problemas de uma maneira conforme às regras
destacadas pelas formalizações da lógica” (Doron &
Parot, 2001). Dito por outras palavras, a inteligência é um
conjunto de funções que o homem inatamente possui,
que ao longo da vida vai desenvolvendo e crescendo, que
o ajudam a adaptar-se ao meio em que vive bem como a
tomar decisões e a escolher perante os obstáculos que se
apresentam. O raciocínio, a memória, a linguagem e a
emoções são componentes da inteligência humana, sem
os quais o humano não se tornaria autónomo e apto a
sobreviver.
A Inteligência Artificial por seu lado é uma nova ciência,
que “bebe” teorias tanto da informática como das
experiências da psicologia cognitiva, tendo como objetivo
geral reproduzir por meio de máquinas, nomeadamente
computadores, atividades humanas qualificadas como
inteligentes. Cabe assim à inteligência artificial o
tratamento de informações simbólicas não numéricas
utilizando heurísticas, a resolução geral de problemas, o
reconhecimento de formas e o reconhecimento
automático da linguagem natural. De facto, a inteligência
artificial assemelha-se em muitas coisas à inteligência
humana, pois outros dos seus domínios é o
desenvolvimento de sistemas à base de representação de
conhecimento e a modelização de raciocínios. Assim, tal
como a inteligência humana, também a inteligência
artificial utiliza o raciocínio lógico, a memória e a
linguagem, mas falta-lhe um componente bastante
importante da inteligência humana, a emoção.
Ranking das cidades mais inteligentes e conectadas do Brasil
O relatório mapeia as cidades com maior potencial de
desenvolvimento usando indicadores que retratam
inteligência, conexão e sustentabilidade.
CAMPINAS É ELEITA A CIDADE MAIS INTELIGENTE E
CONECTADA DO PAÍS
O relatório realizado pela consultoria Urban Systems, traz
indicadores que qualificam os locais mais inteligentes e
conectados do país.
Campinas foi a primeira colocada na lista deste ano. É a
primeira vez que a líder do ranking não é uma capital. São
Paulo ficou com a segunda posição e Curitiba ficou em
terceiro lugar.
O relatório mapeia as cidades com maior potencial de
desenvolvimento no Brasil por meio de indicadores que
retratam inteligência, conexão e sustentabilidade. Ao
todo, são avaliados 70 indicadores, separados em
11 tópicos: mobilidade e acessibilidade, meio ambiente,
urbanismo, tecnologia, saúde, segurança, educação,
empreendedorismo, energia, governança e economia.
Confira as 20 primeiras colocadas:
1. Campinas (SP)
2. São Paulo (SP)
3. Curitiba (PR)
4. Brasília (DF)
5. São Caetano do Sul (SP)
6. Santos (SP)
7. Florianópolis (SC)
8. Vitória (ES)
9. Blumenau (SC)
10. Jundiaí (SP)
11. Campo Grande (MS)
12. Niterói (RJ)
13. Belo Horizonte (MG)
14. Rio de Janeiro (RJ)
15. Joinville (SC)
16. Itajaí (SC)
17. Balneário Camboriú (SC)
18. São Bernardo do Campo (SP)
19. Palmas (TO)
20. Porto Alegre (RS)
Ranking das sete cidades mais inteligentes do mundo
1. Nova York, Estados Unidos
Em 2017, Nova York foi eleita à cidade mais inteligente do
mundo pela IESE Center for Globalization and Strategy.
Em colaboração com a Cisco, a cidade lançou uma
plataforma interativa que converteu sistemas telefônicos
públicos antigos para fornecer acesso à internet para
todos os residentes. Além de fornecer informações sobre
eventos locais, notícias de vizinhança e listas de
entretenimento, a plataforma ainda fornece alertas de
segurança.
A instalação de sensores de presença em 90 escolas da
cidade em 2017 deve economizar 17 milhões de kWh,
reduzindo as emissões de gases do efeito estufa e
economizando mais de US$ 2 milhões por ano. No
trânsito, desde 2010 o Departamento de Transportes
passou a gerenciar o tráfego da cidade a partir de dados
em tempo real. Quase 300 sensores e câmeras são
capazes de fornecer estatísticas e modificar os padrões
dos semáforos em uma ampla região, resultando em uma
melhora de 10% nos tempos de viagem desde que o
programa foi implementado.
2. Amsterdã, Holanda
O que esperar de uma cidade onde as bicicletas são o
principal meio de transporte? Com quase 900 mil
habitantes, a cidade de Amsterdã é pioneira na Europa
quando o assunto é investir em tecnologia e
sustentabilidade. Funcionando sob o modelo de cidade
inteligente, a capital dos Países Baixos possui uma
plataforma que oferece suporte e incentivo para que
instituições, empresas e cidadãos desenvolvam projetos
verdes, que podem beneficiar a qualidade de vida urbana
de todos os habitantes.
O departamento de infraestrutura de Amsterdã
desenvolveu produtos e serviços inovadores no campo da
mobilidade urbana, disponibilizando dados sobre o tráfego
e as opções de transporte disponíveis, além de
disponibilidade de estacionamento, táxis e ciclovias. A
cidade também investe no desenvolvimento de
tecnologias móveis, como o Appening Amsterdam, um
aplicativo que indica locais para se divertir na noite e
o Drive Carefully, que alerta motoristas quando estão
dirigindo perto de uma escola para que reduzam a
velocidade.
Além disso, várias casas e edifícios foram adaptadas com
insulação eficiente para reduzir gastos de energia,
interruptores de luz de escurecimento automático,
medidores inteligentes de energia elétrica e lâmpadas
LED de consumo ultra baixo.
3. Tóquio, Japão
Com cerca de 10 milhões de habitantes, a capital do
Japão também é conhecida por ser a capital das
novidades tecnológicas e futuristas. E isso inclui o
desenvolvimento de inovações e medidas eficientes para
controlar a quantidade de energia utilizada em casas e
edifícios comerciais, como o gerenciamento inteligente da
quantidade de eletricidade utilizada nesses locais. As
maiores empresas do Japão, como Panasonic, Mitsubishi
e Sharp, assumiram a responsabilidade de desenvolver e
difundir a tecnologia inteligente para revolucionar a
cidade.
A Panasonic, por exemplo, construiu um bairro ecológico
onde se localizava sua antiga fábrica. Todas as casas se
baseiam no uso de energia renovável e aparelhos ultra
eficientes, com sistemas de automação que ajudam até a
determinar o melhor momento para se lavar roupa com
base na previsão do tempo.
Para as Olimpíadas de 2020, a cidade contará com um
novo estádio olímpico construído a partir de peças
modulares de madeira e aço, além de uma vila olímpica
equipada com sistema de abastecimento à base de
hidrogênio, uma fonte de energia sustentável e
futuramente viável em todo o Japão.
4. São Francisco, Estados Unidos
Eleita a cidade mais verde dos Estados Unidos, São
Francisco foi uma das primeiras do mundo a divulgar
todos os seus dados burocráticos e administrativos à
população. A cidade estabeleceu metas para diminuir sua
pegada de carbono, aumentando o uso de energias
renováveis em novas construções. Atualmente, 41% da
rede elétrica da cidade é alimentada com energia
renovável.
Para atingir o objetivo de zero desperdício até 2020, a
cidade expandiu amplamente seus programas de
reciclagem e 80% dos resíduos produzidos pela
população é reciclada ou reaproveitada de alguma
maneira. Atualmente, São Francisco conta com 110
estações de carregamento de energia para carros
elétricos, além de aplicativos de mobilidade urbana para
pessoas com deficiência visual e para indicar a ciclistas e
pedestres as melhores rotas pela cidade.
5. Viena, Áustria
De acordo com a Associação Internacional de
Transportes Públicos, Viena possui o melhor sistema de
transporte público de todo o mundo. Mais de 90% dos
residentes da cidade têm fácil acesso, com um sistema de
cartão inteligente que calcula automaticamente taxas para
qualquer meio de transporte.
Com 14% de uso de energia renovável, Viena também é
uma das cidades mais verdes do mundo, com fortes
políticas de proteção ambiental e mobilidade individual.
Com a maior usina de biomassa da Europa, Viena
também possui a maior usina de biomassa da Europa, e
seu objetivo é atingir 300 mil metros quadrados de painéis
solares instalados por toda cidade até 2020.
6. Copenhagen, Dinamarca
Considerada uma das cidades mais inteligentes do
mundo, Copenhagen se comprometeu atingir a emissão
neutra de carbono até 2025. 40% da população da cidade
utiliza a bicicleta regularmente como meio de transporte, e
quando não há trânsito nas ruas, os semáforos se
desligam automaticamente para economizar energia.
Medidores de qualidade do ar foram integrados aos
postes de iluminação pública, e muitos espaços públicas
são iluminados a partir de energia solar. Copenhagen
ainda investiu no desenvolvimento de ferramentas para
facilitar o uso da cidade, como aplicativos para encontrar
vagas de estacionamento disponíveis nas ruas e
gerenciadores de consumo de energia residencial. A
cidade se considera um laboratório vivo de teste para
novas tecnologias inteligentes para lidar com os desafios
da urbanização e das mudanças climáticas.
Atualmente, mais de 250 empresas e startups estão
envolvidas com esse projeto, que busca facilitar a
colaboração entre universidades, o setor público e a
indústria.
7. Curitiba, Brasil
Parece improvável ver uma cidade brasileira nessa lista.
Mas com 1,8 milhões de habitantes, Curitiba é uma das
cidades mais verdes do país, com uma rede de quase 30
parques e áreas florestais. 70% dos resíduos produzidos
pelos habitantes é reciclado, e a prefeitura da cidade criou
programas de incentivo como o Câmbio Verde, onde a
população pode trocar seu lixo reciclável por frutas e
verduras frescas.
Com um sistema de transporte urbano rápido e efetivo –
usado por 70% da população – os ônibus antigos são
transformados em escolas móveis para educar a
população a respeito da sustentabilidade. Não é à toa que
Curitiba é uma das melhores cidades do Brasil para se
viver.