Economia Solidária: Uma nova maneira de fazer negócios

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Material de apoio da palestra sobre economia solidária utilizada para as Jornada de Estudos em Economia Solidária desenvolvida a pedido do Neates - RJ ( Núcleo Estadual de Assistência Técnica a Empreendimentos Solidários do Estado do Rio de Janeiro ) com o objetivo de que visa assessorar grupos da Economia Solidária em Gestão.

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UMA NOVA MANEIRA DE FAZER UMA NOVA MANEIRA DE FAZER NEGÓCIOS

GIOVANI MIGUEZGIOVANI MIGUEZPublicitário, graduado em Gestão Pública e

Especializando em Sociologia

falecom@giovanimiguez.comfalecom@giovanimiguez.com

Reflexão

“Um dia, nalgum lugar / uma eternidade após. / eternidade após. / Dois caminhos divergiam numa floresta de outono / Eu escolhi o menos percorrido e/ Isso fez toda a diferença.”

( Robert Frost )

QUAL A PROPOSTA?

“ trabalhar os pontos fundamentais do processo produtivo, com foco na

cooperação, no respeito ao meio ambiente, e no valor da criação e gestão de um bem e no valor da criação e gestão de um bem

coletivo”

ASSESSORIA TÉCNICAGestão de Projetos

Sustentabilidade, Inovação e Redes

Gestão dos 4 Ps ( Marketing Solidário )

Desenvolvimento Institucional

Gestão Adminstrativa-financeira

Economia Solidária

Conjunto de iniciativas que colocam o ser colocam o ser humano como sujeito em seu processo de ida e em sua atividade econômica.

A GRANDEZA!

“Um homem só é grande quando constrói uma constrói uma grandeza que não é sua.”

Waldir Bedê, sociólogo

SUPERAÇÃO DE MODELOS� Indivíduo

� Lucro

� Acumulação

Competição

� Coletivo

� Bem-estar

� Cooperação

Valorização do trabalho, � Competição � Valorização do trabalho, do saber e da criatividade humana.

ESSE É O DESAFIO!

UMA GRANDE PERGUNTASe empreendimentos solidários representam uma nova forma de fazer produzir e comercializar produtos e comercializar produtos e serviços, por exemplo, por que adotar conceitos e práticas amplamente utilizadas e propagadas pelos empreendimentos tradicionais?

A BUSCA DO EQUILÍBRIO

COMPORTAMENTO

FERRAMENTAS

Comportamento Empreendedor?

É uma força social, desencadeada por comportamentos, atitudes e valores que conduzem à inovação, conduzem à inovação, à mudança, potencializando a geração de riqueza e a ação transformadoradas condições sociais e políticas.

Prof.ª Antônia de Lourdes Colbari

PLANEJAMENTO

INSTITUCIONAL MARKETING

FINANÇAS FERRAMENTAS

INSTITUCIONALINSTITUCIONAL

� Criação de empreendimentos solidários;

� Princípios do cooperativismo:� Princípios do cooperativismo:� Adesão livre e voluntária, controle

democrático pelos sócios, participação econômica dos sócios, autonomia e independência, educação treinamento e informação, cooperação entre cooperativas, preocupação com a comunidade.

MARKETINGMARKETING

� No marketing tradicional, planeja-se com bases nas seguintes definições:definições:

� Preço

� Produto

� Praça

� Propaganda

( 4 Ps )

CARÁTER EDUCATIVOAs estratégias de marketing aplicadas aos empreendimentos solidários devem, portanto, assumir um caráter educativo:

� Processos de educação para o consumo;

� Aproximação entre produtores e consumidores; e,

� Fortalecimento da identidade comunitária.

MARKETING SOLIDÁRIOMARKETING SOLIDÁRIO� No marketing solidário, planeja-

se com bases nas seguintes definições:

� Preço justo e aberto

� Produto solidário

� Pontos de Comércio Solidários

� Propagandas Educativas

( 4 Ps Solidarios )

Preço justo e aberto

$• Produtor

$• Produtor• Vendedor• Consumidor• Transparência

Produto Solidário

Pontos de Comércio Solidário

Outros

Comunidade

Vencer barreiras culturais e estabelecer parcerias.

Outros Mercados.

Propagandas Educativas

ABORDAGENS

• Abordagens e reflexões sobre:• Os impactos que o consumo gera.• A importância de direcionar esses

impactos para a redistribuição de renda; e,

• Para o fortalecimento da participação popular.

FINANÇASFINANÇAS� Como o empreendimento se

comportará ao longo do tempo do ponto de vista financeiro, descrições e financeiro, descrições e cenários, pressupostos críticos, situação histórica, fluxo de caixa, análise do investimento, demonstrativo de resultados, projeções de balanços e outros indicadores.

A MÃO NA MASSA!

FORTLEZA OPORTUNIDADES

FRAQUEZAS AMEAÇAS

FOFA

VALE A PENA MONTAR ESSE NEGÓCIO?

ESSE EMPREENDIMENTO TEM CONDIÇÕES DE DAR CERTO?

VIABILIDADE ECONÔMICA

AMBIENTAL

FINANCEIRA

PRODUTIVACOMERCIAL

SOCIAL

VIABILIDADE FINANCEIRA� É o estudo de custos,

definição de preços, elaboração de metas e projeção de fluxo de caixa.

� Qual a margem média de sobra ou margem de contribuição?

� Qual o volume de capital de giro? *

� Qual a margem de lucro?

VIABILIDADE PRODUTIVA� É possível atingir a meta

de produção e/ou prestação de serviços com a quantidade de horas de a quantidade de horas de trabalho disponível?

� É possível atingir essa meta com os conhecimentos produtivos e conhecimentos disponíveis?

VIABILIDADE COMERCIAL� É possível vender todos os

produtos e/ou serviços estipulados nas metas mensais?mensais?

� Sobra

� Contribuição unitária

� Margem de contribuição

� Capital de giro

VIABILIDADE SOCIAL� Espera-se que o

empreendimento solidário garanta, além do fortalecimento interno e o fortalecimento interno e o fortalecimento das relações pessoal, a melhoria da comunidade e fortalecimento do movimento de economia solidária.

• Mecanismos que garantem a autogestão• Organização do trabalho fortalece as

relações pessoais

AUTOGESTÃO E RELAÇÕES PESSOAIS

• Benefícios para o entorno• Contribuição para o desenvolvimento

EXTERNALIZAÇÃO • Contribuição para o desenvolvimento

local

EXTERNALIZAÇÃO DE BENEFÍCIOS

• Compra de insumos• Integração de estratégias• Participação no movimento

INTEGRAÇÃO SOLIDÁRIA

VIABILIDADE AMBIENTAL� Quais os insumos

produtivos utilizados e o impacto ambiental?

� O processo de produção evita desperdícios e se preocupa com o descarte de resíduos?

� Promove coleta seletiva?