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ESPECIALIZAÇÃO EM ENGENHARIA E GESTÃO INDUSTRIAL ciclo de conferências sobre
COMPETITIVIDADE E ENERGIA
ECONOMIA DA ENERGIA A Importância da Eficiência Energética
Ordem dos Engenheiros Lisboa, 17 de Dezembro de 2013
João de Jesus Ferreira
ESPECIALIZAÇÃO EM ENGENHARIA E GESTÃO INDUSTRIAL ciclo de conferências sobre
COMPETITIVIDADE E ENERGIA
João de Jesus Ferreira 2 ECONOMIA DA ENERGIA
A Importância da Eficiência Energética
Apresentar alguns dados que caracterizam a nossa economia, do ponto de vista macro energético, a fim de lançar a reflexão sobre o tema.
Principal Objectivo
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A Importância da Eficiência Energética
Caracterização Energética da Economia Portuguesa
Fonte: DGEG ; Eurostat 2013 Unidades Físicas (tep)
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A Importância da Eficiência Energética
Caracterização Energética da Economia Portuguesa
Fonte: DGEG Eurostat 2013 Unidades Físicas (tep)
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A Importância da Eficiência Energética
Fonte: DGEG
Figura 1. – Evolução da estrutura do consumo total de energia primária
Caracterização Energética da Economia Portuguesa
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A Importância da Eficiência Energética
Fonte: DGEG
Figura 2. – Evolução da estrutura do consumo total de energia final
Caracterização Energética da Economia Portuguesa
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Fonte: DGEG; PORDATA;JJF
Figura 3. – Evolução dos índices de consumo de energia e do PIB
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Fonte: PORDATA
Figura 4. – Evolução da estrutura do VAB
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Evolução da Estrutura do VAB por Sector de Actividade Económica (Portugal)
AGRICULTURA E PESCAS INDÚSTRIAS EXTRATIVAS INDÚSTRIAS TRANSFORMADORAS
CONSTRUÇÃO E OBRAS PÚBLICAS TRANSPORTES SECTOR DOMÉSTICO
SERVIÇOS
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Fonte: DGEG
Figura 5. – Estrutura do Consumo de energia final
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Intensidade Energética Final por Sector de Actividade Económica(Preços de 2000)
Indústria Transportes Doméstico Terciário
Fonte: DGEG
Figura 6. – Evolução da Intensidade Energética por sector de actividade económica
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Fonte: EUROSTAT
Figura 7 – Índice da intensidade Energética Primária da Economia Portuguesa vs Economia Europeia
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Eurostat - Preços constantes
2005
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Eurostat - Preços constantes 2005
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Fonte: INE; PORDATA; JJF
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Indústria Transportes Doméstico Serviços
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Análise comparativa da IESectores da Actividade Económica
Fonte: JJF
Figura 8 – Análise comparativa do peso relativo da intensidade energética nos vários sectores da actividade económica
Os custos da energia na indústria transformadora
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Fonte: JJF
Figura 10 – Análise comparativa do peso relativo da intensidade energética em alguns subsectores da indústria transformadora
Os custos da energia na indústria transformadora
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Análise comparativa da IE Industria Transformadora
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Peso dos custos com a Energia
Valor Máximo
Valor Médio
Fonte: JJF; APEQ; APF; PORTUCEL; RENOVA; ANIETE
Figura 11 – Peso dos custos com a energia nos custos totais de exploração
Os custos da energia na indústria transformadora
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Fonte: DOE;JJF
Figura 12. – Comparação do custo de investimento entre as várias tecnologias de produção de energia
Os custos de investimento na Produção de Energia
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Portugal continua a ter um sector produtivo de baixo valor acrescentado, comparativamente a outros países mais desenvolvidos, o que contribui, também, para uma fraca produtividade energética da nossa economia. O peso da indústria transformadora na intensidade energética da economia é muito elevado, quando comparado com os restantes sectores da actividade económica. Os subsectores da indústria transformadora, mais consumidores de energia, são os que, actualmente, contribuem de forma significativa para o acréscimo da produção de bens transaccionáveis pelo que a sua competitividade depende bastante dos preços da energia, como importante factor de produção.
Conclusão
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O peso dos custos com a energia, nos custos totais de exploração, varia entre 5% a 50%, nas empresas que produzem bens transaccionáveis. Esta situação demonstra, claramente, que os preços da energia têm um impacto significativo na competitividade da nossa indústria, face aos mercados internacionais, onde estes custos são menores. Neste contexto, a implementação de medidas de eficiência energética poderá representar uma oportunidade para reduzir este peso e aumentar a competitividade, quer nos mercados externos quer no mercado interno, para as empresas que ainda pouco ou nada fizeram. De realçar que nestes subsectores intensivos em energia, a maioria das empresas portuguesas já têm uma atitude, perante a energia, de elevada racionalidade.
Conclusão