DST/HIV - EnfConcursos · apresenta quadro infeccioso mais aparente, caracterizado pela uretrite,...

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ENFERMEIRO:ELTON CHAVES

eltonchaves76@hotmail.com

DST/HIV

O QUE SÃO DSTS?

As Doenças Sexualmente Transmissíveis (DSTs) sãodoenças causadas por vários tipos de agentes.

São transmitidas, principalmente, por contatosexual com uma pessoa que esteja infectada e,geralmente, se manifestam por meio de

feridas,

corrimentos,

bolhas ou

verrugas.

DESCRIÇÃO ANATÔMICA DO TRATO GENITAL

Genitália Feminina

Genitália Interna

Genitália ExternaPequenos Lábios

Grandes Lábios

Ovários

Tubas Falopianas

Útero (endom.)

Colo Uterino

Vagina e Glds Aces.

DESCRIÇÃO ANATÔMICA DO TRATO GENITAL

Genitália

Masculina

Genitália Interna

Genitália Externa Pênis

Testículos

Epidídimo

Vesículas seminais

Uretra

O QUE SÃO DSTS?

As Doenças Sexualmente Transmissíveis (DSTs) sãodoenças causadas por vários tipos de agentes.

São transmitidas, principalmente, por contatosexual com uma pessoa que esteja infectada e,geralmente, se manifestam por meio de

feridas,

corrimentos,

bolhas ou

verrugas.

QUAIS SÃO AS CAUSAS DE DSTS?

As DSTs podem ser causadas por vários tipos de

agentes infecciosos (vírus, fungos, bactérias e

parasitas) gerando diferentes manifestações.

DSTS POR PARASITAS

DST POR PARASITAS - FTIARÍASE

Causada por piolhos do púbis.

Estes piolhos são insetos minúsculos de seis patasparecidos com caranguejos a que vulgarmente se dá onome de chatos;

Estes insectos gostam de viver em zonas quentes epilosas, como a região púbica;

DST POR PARASITAS – ESCABIOSE (SARNA)

SARCOPTES SCABIEI

Infestação da região pubiana causadas por um insetodo grupo dos piolhos e cuja única manifestação é o intenso prurido que causa.

Por contigüidade pode acometer também os pêlos da região do: baixo abdome, ânus e coxas

TransmissãoPrincipalmente pelo contato sexual com pessoa infestada, podendo ocorrer também através do uso comum de vestimentas, toalhas, vasos sanitários etc.

DST POR PARASITAS - TRICHOMONÍASE Agente: Parasita Trichomonas vaginalis,

Transmissão: relações sexuais ou por ambientes contaminados como banheiros e piscinas.

Manifestações Clínicas: Nas mulheres, os sintomas são: Coceira intensa na vagina, corrimento amarelado de odor desagradável e ardor ao urinar.

O processo inflamatório intenso na vagina e no colo do útero pode facilitar a penetração do HIV no organismo.

Nos homens, geralmente, os sintomas podem ficar ocultos durante semanas ou aparecer na forma de pequena irritação no pênis e ardor ao urinar.

DSTS POR FUNGOS

CANDIDÍASE

Agente: Candida albicans (Microbiota)

Manifestação Clínica: queda de imunidade, higienepessoal ou distúrbios no organismos, levam aoaparecimento da doença, três a quatro dias após ocontágio ou no período pré-menstrual.

Transmissão: contato sexual, água contaminada eobjetos contaminados.

Sintomas: corrimento branco, secreção espessa ~ àcoalho, irritação e coceira

CANDIDÍASE Sintomatologia no Homem:

Eritema e placas grumosa brancas na glande e no

prepúcio, em parceiro de uma paciente com

candidíase vulvovaginal.

Fatores ligados à higiene pessoal influenciam casos

como este, principalmente em homens de prepúcio

redundante.

CANDIDÍASE

Sintomatologia na Mulher:

Secreção branca e grumosa, aderentes às paredes da vagina com candidíase.

vulvo-vaginites (mulheres): prurido,secreção vaginal branca(corrimento),dor durante a penetração sensação de queimação ao urinar.

CANDIDÍASEAs micoses vulvovaginais foram descritas pela primeira

vez por J. S. Wilkinson, em 1949, ao estabelecer uma

relação entre a existência de fungos na vagina com a

aparição de vaginites. A partir desse relato, os

conhecimentos foram evoluindo progressivamente.

Atualmente, designamos como vulvovaginites micóticas

aquelas provocadas por fungos leveduriformes, já que

não são todas as vaginites causadas por espécies

pertencentes ao gênero Candida, condição que resulta

em intensa coceira, odor, prurido, corrimento, ardor ao

urinar, eritemas, dispareunia e desconforto vaginal.

DSTS BACTERIANAS

PRINCIPAIS DSTS BACTERIANAS.

Bacterianas

Sífilis

Cancróide

Gonorréia

Linfogranuloma venéreo

Donovanose

SÍFILIS

Agente: doença bacteriana de caráter sistêmico, causadapelo Treponema pallidum

Período de Incubação: 2 a 4 semanas

Manifestação Clínica: úlcera pouco dolorosa

Diagnóstico: campo escuro

Tratamento: penicilina benzatina 2,4 U IM

Diagnóstico diferencial: os cancros da Sífilis diferem dos doHerpes pois são indolores e apresntarm margensendurecidas com base clara

SÍFILIS

É adquirida através de:

Sexo vaginal,

Sexo anal ou

Sexo oral com pessoa contaminada,

Além de transfusão de sangue ou

Canal do parto.

Apresenta 03 fases:

Primária

Secundária

Terciária

SÍFILIS PRIMÁRIA

Manifestação Clínica:

feridas indolores com bordas altas, nítidas eendurecidas, denominadas cancro duro região genital,que também podem aparecer em outros locais do corpodesaparecendo com ou sem tratamento

SÍFILIS SECUNDÁRIA

Manifestação Clínica: Sintomas de febre,

Inflamação da garganta - faringite,

Gânglios em várias regiões do corpo,

Perda de cabelo,

Perda de peso,

Perda de apetite e

Erupções cutâneas de aspecto avermelhado ouarroxeado, principalmente nas palmas das mãos eplantas dos pés, denominadas roséolas sifilíticas,bem como lesões úmidas nas áreas genitais que sãomuito contagiosas.

SÍFILIS SECUNDÁRIA – MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS

SÍFILIS TERCIÁRIA Aparecimento de:

Doenças cardiovasculares, Cerebrais e da Medula espinhal, Olhos,

Conduzindo a pessoa infectada a paralisias,insanidade, cegueira e até mesmo a morte.

CANCRÓIDE

Agente: bactéria Haemophilus ducreyi

Transmissão: sexo vaginal, anal ou oral

Freqüência na população: 01 mulher para cada 20homens

Sintomas: de 02 a 05 dias após o contágioacompanhado por:

Dor de cabeça,

Febre e prostração.

Pequenas e dolorosas feridas, úlceras, nos genitaisexternos, que podem se única ou múltiplas.

CANCRÓIDE - MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS As lesões apresentam fundo de aspecto "sujo", a parte central

purulenta, amarelada, e as bordas nítidas e irregulares

Diagnóstico Diferencial: são mais dolorosas que o cancro

sifilítico e em contraste com as úlceras herpéticas não exibem

margens endurecidas.

Vista superior de úlcera no pênis. Ulcerações no pudendo feminino

GONORRÉIA OU BLENORRAGIA Agente: bactéria Neisseria Gonorrhoeae

Transmissão: sexo vaginal, anal ou oral.

Sintomas: diferem na mulher e no homem, queapresenta quadro infeccioso mais aparente,caracterizado pela uretrite, que produz secreçãopurulenta amarelo-esverdeada (semelhante a leitecondensado), pela manhã, provocando odor e ardorao urinar.

Quando não tratada pode acometer próstata,vesículas seminais, epidídimos, pele, articulações,endocárdio, fígado, meninges.

Gonorréia complicada: edema no

testículo, bolsa escrotal com volume

aumentado.

Secreção purulenta na vulva

GONORRÉIA OU BLENORRAGIA

Sintomas clássicos – Homens:

Fluxo purulento-amarelado saindo da uretra

Dor ao urinar

GONORRÉIA OU BLENORRAGIA

Sintomas clássicos – Mulheres:

Fluído ou corrimento vaginal

Dor ao urinar

Sangramento entre menstruação ou após ato sexual

Dor na região baixa do abdômen

Em sua etapa inicial pode surgir assintomática

LINFOGRANULOMA VENÉREO

Agente: bactéria Chlamydia trachomatis. Transmissão: sexo vaginal com pessoa

contaminada. Sintomas:

Leve secreção matinal com aspecto de "clara de ovo",

Ardor ao urinar e às vezes alterações na freqüênciaurinária,

Lesão genital transitória, única e indolor tipo erosão superficial, que cicatriza espontânea e rapidamente em mais ou menos três a quatro dias.

Diagnóstico Diferencial: a pústula 1ª pode parecer com a do herpes simples acompanhada por intensa adenopatia inguinal bilateral necrotizante.

LINFOGRANULOMA VENÉREO

Fase Aguda

Fase

Crônica

Apresentação: úlcera + bulbão inguinal

DONOVANOSE – GRANULOMA INGUINAL

Agente: bactéria Callymatobacteriumgranulomatis.

Sintomas: lesão inicial indolor, na forma de vesículas endurecidas na pele dos órgãos genitais, as quais se rompem formando uma única úlcera, que aumenta causando destruição dos tecidos. Seqüência: Nódulo – Úlcera – Tumor

Os casos não tratados, podem evoluir causando sérias complicações tais como: ulceração estreitamento da uretra, vagina ou ânus.

DONOVANOSE – GRANULOMA INGUINAL

DSTS VIRAIS

HERPES GENITAL – HHV2 , HSV2

Agente: vírus o Herpes vírus II.

Transmissão: contato sexual.

Manifestação Clínica: está relacionada à queda dasdefesas imunológicas do organismo.

Sintomas e Recorrência: primeiramente prurido, fisgada e sensação de

queimadura na pele dos genitais, que evoluem paralesões avermelhadas - pequenas vesículas nos genitaisou anais que se tornam muito dolorosas, as quaiscicatrizam-se em algumas semanas com ou semtratamento.

HERPES GENITAL – HHV2 , HSV2

CONDILOMA ACUMINADO – HPV

SÍNDROME DA IMUNODEFICIÊNCIA HUMANA

SIDA / AIDS Agente : vírus HIV (adenovirus).

Fatores Biológicos da Infecção:

Concentração do HIV no fluido,

Integridade e vulnerabilidade da mucosa envolvida (anal, vaginal,

oral),

Duração da exposição,

Amostra viral transmitida

SÍNDROME DA IMUNODEFICIÊNCIA HUMANA

SIDA / AIDS

Fatores Comportamentais da Transmissão:

Múltiplos parceiros sexuais,

Uso de preservativos,

Uso de drogas,

Compartilhamento de seringas e/ou agulhas

contaminadas

SÍNDROME DA IMUNODEFICIÊNCIA HUMANA

SIDA / AIDSEstágios da doença

infecção primária

disseminação viral

latência clínica

elevada expressão HIV

doença clínica

morte

10 anos

2 anos

SÍNDROME DA IMUNODEFICIÊNCIA HUMANA

SIDA / AIDS

Infecção Primária:

síndrome clínica semelhante ao resfriado (pode

variar)

testes sorológicos: inicialmente (-)

sintomas: após 4 semanas da exposição

alta viremia

SÍNDROME DA IMUNODEFICIÊNCIA HUMANA

SIDA / AIDS

Fase Sintomática Inicial

Sudorese noturna (febre ou não)

Fadiga, emagrecimento e diarréia

Candidíase oral e vaginal

Gengivite, úlceras aftosas

Herpes simples recorrente

Herpes zoster

Trombocitopenia

SÍNDROME DA IMUNODEFICIÊNCIA HUMANA

SIDA / AIDS Latência Clinica

anticorpos específicos

diminuição drástica da viremia

assintomática (7 a 10 anos)

SÍNDROME DA IMUNODEFICIÊNCIA HUMANA

SIDA / AIDS

Fase Sintomática – Reflexo do Sistema

Imunológico

Lesões mais comuns:

Condilomas acuminados – 60 a 80%

Úlceras anais – herpes simples – 90 a 95%

Câncer - carcinoma espinocelular

Sarcoma de Kaposi

Linfoma não-Hodgkin

Úlcera idiopática do canal anal – dor intensa

Herpes tumoral ou hiperplástico

EXERCÍCIOS 1 Seriam doenças de transmissão vertical , exceto:

A- Toxoplasmose;

B- Rubéola;

C- Dengue;

D- HIV.

2- A Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (Acquired Immunodeficiency Syndrome –

AIDS) é uma doença causada pelo vírus da Imunodeficiência Humana (Human

Immunodeficiency Virus – HIV). Sobre a AIDS, considere as afirmativas a seguir

I A queda nos níveis de linfócitos CD4 é o fenômeno que constitui uma das principais características da doença causada pelo HIV.

II. Na infecção pelo HIV há desequilíbrio nas respostas TH1 e TH2, que contribui para a desregulação do sistema imunológico e para a progressão da AIDS.

III. Na infecção aguda pelo HIV ocorre grande viremia plasmática, porém, esta viremiaé transitória, ocorrendo dramática redução como o desaparecimento dos sintomas clínicos da infecção aguda, seguindo-se o período de latência clínica.

IV. O HIV é um retrovírus que age predominantemente sobre as células que expressam os receptores CD6, principalmente os linfócitos D6.

Assinale a alternativa que contém todas as afirmativas corretas:

a) I e II.

b) II e III.

c) III e IV

d) I, II e III.

e) II, III e IV.

Considerando os cuidados com a gestante soropositiva para o

HIV, assinale a alternativa CORRETA

A) As gestantes que são internadas para inibição do trabalho prematuro não devem receber o AZT endovenoso, enquanto não estiverem em franco trabalho de parto.

B) Para as gestantes com indicação de cesariana eletiva, a infusão de AZT deve ter início uma hora antes da cirurgia, mantendo-se até a hora do nascimento.

C) Os recém-nascidos, filhos de mães HIV positivas que chegam à maternidade em trabalho de parto e não fizeram a profilaxia com antirretrovirais, devem iniciar o AZT por via oral até 72 horas após o nascimento.

D) Para as gestantes sem indicação de cesariana, a infusão de AZT deve ocorrer no início do trabalho de parto, mantendo-se até 6 horas após o nascimento.

E) A inibição mecânica da lactação, por meio do enfaixamento das mamas, deve ser indicada, apenas, quando a cabergolina não estiver disponível

OBRIGADO!