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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA CENTRO DE TECNOLOGIA
CURSO DE ENGENHARIA CIVIL
DRENAGEM URBANA: COMPARATIVO DE CUSTOS NO DIMENSIONAMENTO UTILIZANDO SISTEMAS DE
DRENAGEM TRADICIONAL (HIGIENISTA), E COMPENSATÓRIA COM MICRORRESERVATÓRIOS
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO
Alex Kipper
Santa Maria, RS, Brasil
2015
DRENAGEM URBANA: COMPARATIVO DE CUSTOS
NO DIMENSIONAMENTO UTILIZANDO SISTEMAS DE
DRENAGEM TRADICIONAL (HIGIENISTA), E
COMPENSATÓRIA COM MICRORESERVATÓRIOS
Alex Kipper
Trabalho de conclusão de curso apresentado ao Curso de Engenharia Civil da Universidade Federal de Santa Maria
(UFSM, RS), como requisito parcial para obtenção do grau de Engenheiro Civil.
Orientador: Prof. Dr. Daniel Gustavo Allasia Piccilli (UFSM)
Santa Maria, RS, Brasil
2015
Universidade Federal de Santa Maria Centro de Tecnologia
Curso de Engenharia Civil
A Comissão Examinadora, abaixo assinada, aprova o Trabalho de Conclusão de Curso
DRENAGEM URBANA: COMPARATIVO ENTRE SISTEMAS DE DRENAGEM TRADICIONAL, COMPENSATÓRIA E DE BAIXO
IMPACTO
elaborado por Alex Kipper
como requisito parcial para a obtenção do grau de Engenheiro Civil
COMISSÃO EXAMINADORA:
Prof. Dr. Daniel Gustavo Allasia Piccilli (Presidente/Orientador)
Prof. Msc. Talles Augusto Araújo (Avaliador, UFSM)
Prof. Dra. Rutinéia Tassi (Avaliador, UFSM)
Santa Maria, 07 de Janeiro de 2015
RESUMO
Trabalho de Conclusão de Curso
Curso de Engenharia Civil Universidade Federal de Santa Maria
DRENAGEM URBANA: COMPARATIVO DE CUSTOS NO DIMENSIONAMENTO UTILIZANDO SISTEMAS DE DRENAGEM
TRADICIONAL (HIGIENISTA), E COMPENSATÓRIA COM MICRORRESERVATÓRIOS
AUTOR: ALEX KIPPER
ORIENTADOR: PROF. DR. DANIEL GUSTAVO ALASSIA PICCILLI
Data e local da defesa: Santa Maria, 07 de janeiro de 2015
Junto com o processo de urbanização, tem-se um grande aumento no grau de impermeabilização do solo, causando fortes alterações no escoamento superficial, e conseqüentemente, levando a problemas como enchentes, piora na qualidade da água, e perdas econômicas e humanas, o que degrada a qualidade de vida local. O método tradicional de drenagem urbana para contenção desses impactos baseia-se no princípio de escoar o volume excedente o mais rápido possível para jusante, o que apenas transfere os impactos para outros pontos, mas não resolve o problema. Pode ser uma solução eficaz em curto prazo, mas com maior desenvolvimento, e necessidade de ampliação das redes, torna-se insustentável. A partir desse quadro, vê-se a necessidade de medidas alternativas para conter os danos que o processo de urbanização pode trazer ao ambiente, alternativas essas que buscam conter o impacto na fonte geradora, com dispositivos de infiltração e reservação, como trincheiras de infiltração, pavimentos permeáveis, reservatórios de detenção ou retenção, etc. Neste trabalho de conclusão, foi feita uma comparação funcional e econômica do dimensionamento das redes de drenagem com e sem os microrreservatório em lotes, utilizando como estudo de caso o loteamento Aomar Pigatto, na cidade de Frederico Westphalen – RS. Após concluídos os dimensionamentos e orçamentos para ambas alternativas, chegou-se num valor maior para o método utilizando microrreservatórios nos lotes, porém obteve-se um funcionamento melhor pelo fato da vazão final descarregada obtida ser menor, o que pode evitar gastos futuros. Palavras-chave: DRENAGEM URBANA, IMPERMEABILIZAÇÃO, MICRORRESERVATÓRIOS
LISTA DE FIGURAS
Figura 1 – Seção para demonstração dos leitos principais de um rio ................................................... 14
Figura 2 – Conseqüência do avanço da urbanização em uma bacia .................................................... 15
Figura 3 – Águas pluviais lançadas em um corpo receptor na cidade de Novo Hamburgo-RS ............ 17
Figura 4 – Bacia de detenção em Porto Alegre-RS que funciona como campo de futebol quando seca .
........................................................................................................................................... 18
Figura 5 – Conjunto hospitalar em Oregon, Portland, com pavimentos que permitem a infiltração e
vasta área verde ................................................................................................................ 19
Figura 6 – Preparo do processo de compostagem ................................................................................ 21
Figura 7 – Seção tipo e exemplos de bio-rretenções............................................................................. 22
Figura 8 – Exemplo de telhados verdes ................................................................................................ 22
Figura 9 – Pavimento permeável de concreto ....................................................................................... 23
Figura 10 – Trincheira de infiltração ....................................................................................................... 23
Figura 11 – Esquema de microreservatório em lote .............................................................................. 24
Figura 12 – Localização do loteamento ................................................................................................. 27
Figura 13 – Imagem da projeção do loteamento ................................................................................... 27
Figura 14 – Imagem 3D do loteamento .................................................................................................. 28
Figura 15 – Seção transversal de uma sarjeta ...................................................................................... 38
Figura 16 – Tipos de bocas de lobo ....................................................................................................... 40
Figura 17 – Capacidade de engolimento ............................................................................................... 42
Figura 18 – Capacidade de esgotamento das bocas de lobo com depressão de 5cm em pontos baixos
das sarjetas ........................................................................................................................ 43
Figura 19 – Descarregadores de fundo com orifício ou bocal .............................................................. ‘51
Figura 20 – Descarregador de fundo com orifício e câmara de inspeção ............................................. 51
Figura 21 – Determinação da altura ℎ� .................................................................................................. 52
Figura 22 – Rebaixamento perfil natural ................................................................................................ 55
LISTA DE QUADROS E TABELAS
Quadro 1 – Período de retorno para diferentes ocupações de áreas.................................................... 31
Quadro 2 – Coeficientes de parametrização da bacia U100 de Iraí-RS ................................................ 35
Quadro 3 – Coeficiente de escoamento C dos lotes.............................................................................. 54
Quadro 4 – Coeficiente de escoamento C do loteamento ..................................................................... 54
Quadro 5 – Coeficiente de escoamento C do loteamento (rede com microrreservatórios) ................... 54
Quadro 6 – Comparação das extensões de diferentes diâmetros das galerias de drenagem, dos
volumes dos movimentos de terra, e da vazão final descarregada, entre o método
tradicional e o método compensatório ............................................................................... 56
Quadro 7 – Planilha de preços rede de drenagem convencional .......................................................... 58
Quadro 8 – Planilha de preços rede de drenagem com microrresservatórios ...................................... 59
Tabela 1 – Equações para a estimativa do tempo de concentração ..................................................... 32
Tabela 2 – Coeficiente de rugosidade de Manning................................................................................ 34
Tabela 3 – Valores de C por tipo de ocupação ...................................................................................... 37
Tabela 4 – Valores de C de acordo com a superfície de revestimento ................................................. 37
Tabela 5 – Fator de redução de vazão das sarjetas .............................................................................. 44
Tabela 6 – Fator de redução de vazão das bocas de lobo .................................................................... 44
Tabela 7 – Exemplo de tabela de cálculo de redes de microdrenagem ................................................ 46
Tabela 8 – Relações para fator hidráulico de seções circulares ........................................................... 47
Tabela 9 – Área da seção transversal para descarregadores circulares............................................... 52
LISTA DE ANEXOS
Anexo A – Traçado das Redes de Drenagem e Delimitação das Bacias .............................................. 67
Anexo B – Dimensionamento Sarjetas Rede Tradicional ...................................................................... 68
Anexo C – Dimensionamento Sarjetas Rede com Microrreservatórios ................................................. 69
Anexo D – Dimensionamento Bocas de Lobo Rede Tradicional ........................................................... 70
Anexo E – Dimensionamento Bocas de Lobo Rede com Microrreservatórios ...................................... 71
Anexo F – Dimensionamento Galerias Rede Tradicional ...................................................................... 72
Anexo G – Dimensionamento Galerias Rede com Microrreservatórios ................................................ 73
Anexo H – Dimensionamento Microrreservatórios ................................................................................. 74
Anexo I – Memória de Cálculo Orçamento Rede Tradicional ................................................................ 75
Anexo J – Memória de Cálculo Rede com Microrreservatórios ............................................................. 77
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO .................................................................................................................................... 10
1.1 Justificativa ....................................................................................................................................... 11
1.2 Objetivo ............................................................................................................................................ 11
1.2.1 Obetivo Geral ............................................................................................................................ 11
1.2.2 Objetos Específicos ................................................................................................................... 12
2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA ................................................................................................................ 13
2.1 Ocupação Urbana e Inundações ..................................................................................................... 13
2.1.2 Inundações Costeiras ................................................................................................................ 13
2.1.3 Inundações Ribeirinhas ............................................................................................................. 14
2.1.4 Inundações Urbanas ................................................................................................................. 14
2.2 Drenagem Urbana ............................................................................................................................ 16
2.2.1 Sistemas de Drenagem ............................................................................................................. 16
2.2.2 Método Higienista e o Sistema de Drenagem Convencional .................................................... 16
2.2.3 Métodos Compensatórios (BMP) .............................................................................................. 18
2.2.4 Desenvolvimento Urbano de Baixo Impacto ............................................................................. 19
2.3 Controle de Inundações Urbanas .................................................................................................... 20
2.3.1 Medidas de Controle não Estruturais ........................................................................................ 20
2.3.2 Medidas de Controle Estruturais ............................................................................................... 20
2.3.2.1 Medidas de Controle Estrutural na fonte............................................................................ 21
2.3.2.2 Na Microdrenagem ............................................................................................................. 24
2.3.2.3 Na Macrodrenagem ............................................................................................................ 26
3 MATERIAIS E MÉTODOS .................................................................................................................. 27
3.1 Análise de Área a ser Estudada ....................................................................................................... 27
3.2 Dimensionamento da Rede de Drenagem ....................................................................................... 28
3.3 Estimativa da Vazão de Projeto ....................................................................................................... 29
3.3.1 Classificações das Bacias ......................................................................................................... 29
3.3.2 Tempo de Retorno (Tr) .............................................................................................................. 30
3.3.3 Tempo de Concentração (tc)..................................................................................................... 31
3.3.4 Chuva de Projeto ....................................................................................................................... 34
3.3.5 Vazão de Projeto ....................................................................................................................... 35
3.4 Dimensionamento de Redes de Microdrenagem ............................................................................. 38
3.4.1 Sarjetas ..................................................................................................................................... 38
3.4.2 Bocas de Lobo .......................................................................................................................... 39
3.4.3 Fatores de Redução da Capacidade de Escoamento .............................................................. 43
3.4.4 Galerias ..................................................................................................................................... 44
3.5 Dimensionamento dos Microrreservatórios ...................................................................................... 47
3.5.1 Método de Goldenfum/Silveira .................................................................................................. 48
3.5.2 Dimensionamento Final de Volume dos Microrreservatórios ................................................... 49
3.5.3 Determinação da Seção do Descarregador de Fundo ............................................................. 50
4 RESULTADOS .................................................................................................................................... 53
4.1 Parâmetros Iniciais de Projeto ......................................................................................................... 53
4.2 Dimensionamento das Redes de Microdrenagem ........................................................................... 54
4.2.1 Sarjetas ..................................................................................................................................... 54
4.2.2 Bocas de Lobo .......................................................................................................................... 55
4.2.3 Galerias ..................................................................................................................................... 56
4.2.4 Dimensionamento dos Microrreservatórios ............................................................................... 57
4.3 Orçamentos ...................................................................................................................................... 57
4.3.1 Orçamento da Rede de Drenagem pelo Método Convencional ............................................... 57
4.3.2 Orçamento da Rede de Drenagem com Microrreservatórios ................................................... 59
4.3.3 Comparação dos Orçamentos .................................................................................................. 60
5 CONCLUSÃO ...................................................................................................................................... 62
6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .................................................................................................... 64
10
1 INTRODUÇÃO
No quadro atual de países em desenvolvimento, cada vez mais se percebe a
necessidade uma melhor qualidade de vida, visto que esse desenvolvimento está
vindo de uma forma desordenada, e prejudicando a mesma.
Para Canholi (2005), a ação do homem tem papel determinante para o estado
deplorável em que se encontra o saneamento básico no país no tocante à drenagem
urbana.
Dos impactos dessa ação desordenada podemos citar a remoção da
cobertura vegetal nativa, que antes protegia o solo e retinha água, acentuando o
escoamento superficial local, em substituição muitas vezes por concreto e asfalto,
causando a impermeabilização do solo e aumentando drasticamente a vazão de
escoamento superficial, além de alterações na canalização natural de rios, e um
grande aumento na demanda de resíduos sólidos. Todos esses impactos geram
modificações no ciclo hidrológico natural, e problemas com enchentes e qualidade
da água se tornam inevitáveis.
Segundo Tucci (2003), no Brasil, o grande desenvolvimento urbano ocorreu
no final dos anos 1960 até o final dos anos 1990, quando o país passou de 55 % de
população urbana para 76 %, e, atualmente, segundo o IBGE, encontra-se em 84%.
Porém, este aumento de urbanização não foi acompanhado do devido planejamento,
e solução, quando implementada, seguiu o modelo que sempre prevaleceu e
consiste em escoar a água precipitada o mais rápido possível a jusante, método
que, de acordo com Tucci (2003), já foi abandonado no início na década de 70 nos
países desenvolvidos, por ter como conseqüência imediata o aumento das
inundações a jusante devido à canalização.
A irracionalidade dos projetos leva a custos insustentáveis, podendo chegar a ser dez vezes maior do que o custo de amortecer o pico dos hidrogramas e diminuir a vazão máxima para jusante através de uma detenção. Portanto, o paradoxo é que países ricos verificaram que os custos de canalização e condutos eram muito altos e abandonaram esse tipo de solução (início dos anos 1970), enquanto países pobres adotam sistematicamente essas medidas, perdendo duas vezes: custos muito maiores e aumento dos prejuízos. (TUCCI, 2003).
11
Fica assim clara a necessidade de mudar o quadro atual de drenagem
urbana, implementando um planejamento mais sustentável, por meios já adotados
em países desenvolvidos, como drenagem compensatória e de baixo impacto.
1.1 Justificativa
Analisando a situação atual dos sistemas tradicionais de drenagem pluvial
implantados, fica fácil perceber que não estão cumprindo o papel com a devida
eficiência em grande parte das cidades do país. Segundo Canholi (2005), o
problema passa por fatores como falta de planejamento, de mão de obra qualificada,
e de conscientização da população.
É necessária uma reformulação do sistema de drenagem pluvial, passando
por técnicas sustentáveis, que evitem o surgimento do problema, em vez de
concertá-lo constantemente ou jogá-lo para outra área. No entanto, a experiência na
área ainda é limitada no Brasil.
Assim, são necessários exemplos reais em que possam ser demonstradas as
vantagens dos sistemas compensatórios de uma forma didática que permita a
engenheiros e tomadores de decisão optar por este tipo de estrutura para solução
dos problemas.
1.2 Objetivo
1.2.1 Objetivo Geral
Este estudo tem por objetivo demonstrar em forma didática as vantagens dos
sistemas compensatórios (especificamente, aqueles implementados utilizando
reservatórios de detenção) de uma forma didática que permita a engenheiros e
tomadores de decisão optar por este tipo de estrutura para a solução dos problemas.
12
1.2.2 Objetivos Específicos
Realizar uma revisão sobre os conceitos de drenagem urbana, critérios
hidrológicos de projeto, e influência do processo de urbanização sobre os mesmos.
Analisar as diferenças, apontando vantagens e desvantagens, dos métodos
de drenagem compensatória e de baixo impacto, em comparação a drenagem
tradicional.
Dimensionar a rede de drenagem pluvial pelo método tradicional, com o
devido orçamento.
Dimensionar a rede de drenagem pluvial pelo método compensatório,
utilizando microrreservatórios nos lotes, com o devido orçamento.
Realizar uma comparação econômica e funcional dos métodos utilizados.
13
2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
2.1 Ocupação Urbana e Inundações
As inundações estão entre os riscos ambientais mais comuns, devido a
distribuição da população nos vales fluviais e nas zonas costeiras (CONCREMAT,
2011)
Cardoso (2014) diz que além da intervenção direta do processo de
urbanização no ciclo hidrológico, devido a impermeabilização de grande parcela do
solo, e até mudança nas condições climáticas, temos fatores não hidrológicos que
exercem influência no processo de inundações, advindos de questões político-
administrativas, principalmente no Brasil, os quais se originam, de problemas sociais
do país, e da estrutura organizacional macroeconômica.
Ainda segundo Cardoso (2014), desses problemas pode-se citar a
proliferação de loteamentos executados em áreas sem as devidas condições
técnicas, e sujeitas a inundações, da ausência de fiscalização para liberação de
áreas, falta de saneamento, lançamento de resíduos diretamente nos corpos
hídricos e nas estruturas de drenagem, deixando um grande contingente
populacional em condições totalmente desfavoráveis, e desprovidos das mínimas
condições de urbanidade.
De acordo com Concremat (2011), a gravidade de uma inundação, depende
de condições de relevo da bacia hidrográfica, zona de ocorrência e circulação de
tempestades, umidade e permeabilidade do solo, drenagem empregada, entre
outros. Já quanto a classificação, pode ser de acordo com sua duração (rápida ou
lenta), e de acordo com o local de ocorrência (costeira, ribeirinha ou urbana), sendo
esta classificação mais utilizada, e podendo ocorrer de forma isolada ou
concomitantemente.
2.1.1 Inundações Costeiras
Acontecem em regiões costeiras, quando condições meteorológicas
provocam um aumento anormal do nível do mar, podendo levar essa água do mar
para a terra, causando inundações nas regiões costeiras c
da água.
2.1.2 Inundações Ribeirinhas
Em geral é um processo natural, visto que um rio possui dois leitos, o leito
menor, onde a água escoa maior parte do tempo, e definido pelas margens do rio, e
o leito maior, o qual costuma ser inundado pelo menos uma vez a cada dois anos,
devido a eventos de chuva mais intensos e/ou prolongados, cuja vazão supera a
capacidade de escoamento do rio, arroio ou córrego, sendo mais comum em
grandes bacias. A figura 1 mostra essa condição básica dos rios e córregos.
Esse processo ocorre devido a
inundação, e traz como conseqüência prejuízos materiais e humanos, interrupção de
atividades econômicas das áreas inundadas, contaminação de doenças de
veiculação hídrica, e contaminação da água pelo depósito de resíd
Figura 1 – Seção para demonstração dos leitos principais de um rio
2.1.3 Inundações Urbanas
contecem em regiões costeiras, quando condições meteorológicas
provocam um aumento anormal do nível do mar, podendo levar essa água do mar
para a terra, causando inundações nas regiões costeiras com cota abaixo do nível
Ribeirinhas
Em geral é um processo natural, visto que um rio possui dois leitos, o leito
, onde a água escoa maior parte do tempo, e definido pelas margens do rio, e
o leito maior, o qual costuma ser inundado pelo menos uma vez a cada dois anos,
vido a eventos de chuva mais intensos e/ou prolongados, cuja vazão supera a
capacidade de escoamento do rio, arroio ou córrego, sendo mais comum em
A figura 1 mostra essa condição básica dos rios e córregos.
Esse processo ocorre devido a ocupação irregular de áreas sujeitas a
inundação, e traz como conseqüência prejuízos materiais e humanos, interrupção de
atividades econômicas das áreas inundadas, contaminação de doenças de
veiculação hídrica, e contaminação da água pelo depósito de resíduos tóxicos.
Seção para demonstração dos leitos principais de um rio (Fonte: RECESA/S
2007)
Inundações Urbanas
14
contecem em regiões costeiras, quando condições meteorológicas
provocam um aumento anormal do nível do mar, podendo levar essa água do mar
om cota abaixo do nível
Em geral é um processo natural, visto que um rio possui dois leitos, o leito
, onde a água escoa maior parte do tempo, e definido pelas margens do rio, e
o leito maior, o qual costuma ser inundado pelo menos uma vez a cada dois anos,
vido a eventos de chuva mais intensos e/ou prolongados, cuja vazão supera a
capacidade de escoamento do rio, arroio ou córrego, sendo mais comum em
A figura 1 mostra essa condição básica dos rios e córregos.
ocupação irregular de áreas sujeitas a
inundação, e traz como conseqüência prejuízos materiais e humanos, interrupção de
atividades econômicas das áreas inundadas, contaminação de doenças de
uos tóxicos.
(Fonte: RECESA/S et al.SOUZA,
15
Coma já mencionado anteriormente, neste tipo de inundações, o processo de
urbanização leva a grandes alterações qualitativas e quantitativas no escoamento,
gerando vazões muito maiores e que devem ser controladas. Cabe ao sistema de
drenagem urbana implantado absorver esses impactos, porém o sistema muitas
vezes é falho, subdimensionado, ou apenas transfere o problema a jusante, gerando
inundações urbanas localizadas e com grandes impactos, dos quais podemos
destacar:
• Aumento da temperatura;
• Assoreamento com instabilização das seções de drenagem, com redução da
capacidade de escoamento de rios e lagos;
• Transporte de poluentes agregados ao sedimento, que poluem as águas
pluviais;
• Contaminação de aqüíferos;
A figura 2 retrata as condições de pré e pós urbanização de uma bacia.
Figura 2 – Conseqüências do avanço da urbanização em uma bacia (Fonte: SCHUELER, 1987)
Um sistema de drenagem eficiente deve drenar o escoamento sem produzir
impactos nem no local nem a jusante. Durante anos apenas trabalhou-se com
16
retificação dos cursos de água, ou revestimento de suas calhas, gerando graves
conseqüências a jusante, pois apenas transferia a inundação junto com todos seus
impactos, gerando elevados custos ao município, sem resolver o problema. Porém
existem medidas preventivas a esse problema, tomando como base novas
premissas em relação a drenagem, com conceitos de infiltração e amortecimento por
reservação.
Este tipo de inundação será o estudado neste trabalho de conclusão.
2.2 Drenagem Urbana
2.2.1 Sistema de Drenagem
De acordo com Echoa Engenharia (2014), entende-se por drenagem a
ferramenta responsável por escoar o excesso de água, seja em rodovias, barragens,
na zona rural, ou na malha urbana.
Segundo Cardoso (2014), a drenagem urbana não é apenas uma questão
técnica de engenharia, visto que envolve colaboração e conscientização da
sociedade como um todo, a qual sofrerá fortes conseqüências na falta de um
sistema de drenagem bem elaborado, envolvendo outras áreas, tais como
arquitetura, planejamento, assintética social, entre outros.
2.2.2 Método Higienista e o Sistema de Drenagem Convencional
De acordo com Souza (2007), os sistemas de drenagem foram criados de
início com a premissa de propiciar a evacuação das águas pluviais de uma zona,
evitando prejuízos locais. Ainda na Idade Antiga, seguia as técnicas de esgotamento
cloacal, e todos resíduos eram lançados diretamente em áreas abertas e corpos
hídricos. Quando se percebeu o quão prejudicial esses lançamentos eram para a
saúde pública, viu-se a necessidade de evacuação para fora do meio urbano o mais
17
rápido possível das águas pluviais e de esgoto, que passou a ser feita por condutos
artificias, para zonas protegidas e tratadas. Mais tarde veio o sistema separador
absoluto pluvial/esgoto, chegando ao sistema de drenagem convencional que ainda
é muito utilizado nos dias de hoje.
No sistema de drenagem pluvial convencional as torrentes originadas pela
precipitação desembocam em bueiros e sarjetas, e são escoadas por tubulações
que alimentam condutos secundários a partir do qual atingem o fundo do vale, com
escoamento topograficamente bem definido a jusante. O escoamento no fundo do
vale é a macrodrenagem, e o sistema que capta a água e a conduz até ele é a
microdrenagem. Resumindo, a água é captada e drenada de forma mais rápida
possível para jusante, porém isso gera impactos ambientais graves na região dos
corpos receptores, e acaba sendo apenas uma transferência do problema, uma
solução pontual, mas não definitiva.
Os sistemas que visam evitar esse tipo de problema, buscam em grande
parte o controle na fonte, tomando como base a importância da infiltração da água
no solo, e o seu armazenamento na fonte geradora do escoamento.
Seguindo essa premissa, surgiram os conceitos de drenagem compensatória
ou BMP (Best management practices) e LID (Low Impact Development), que visam
uma redução de volumes e vazões próximos aos obtidos antes do processo de
urbanização.
Figura 8 – Águas pluviais lançadas em um corpo receptor na cidade de Novo Hamburgo – RS (Fonte:
Registro do autor)
18
2.2.3 Métodos Compensatórios (BMP)
As soluções compensatórias, em conjunto com estruturas convencionais,
buscam compensar impactos da urbanização através de dispositivos que aumentam
a infiltração de água no solo, e/ou buscam uma reservação de volume de água.
Dentre as estruturas que visam aumentar a infiltração do solo, podemos
destacar trincheiras e valas de infiltração, calçadas permeáveis e poços de
drenagem, ambos buscam uma compensação contra impermeabilidade do solo
imposta pelo processo de urbanização, tentando recuperar a capacidade natural do
local, aumentando-a em devidos pontos.
Dentre as estruturas de reservação, podemos destacar reservatórios de
detenção ou retenção, sendo o último mantendo um nível de água constante, o que
diminui a perda da qualidade da água reservada. Deve-se ter um grande cuidado
com estes dispositivos, pois eles não diminuem o volume escoado, apenas o
reservam por um tempo, e se não forem bem projetados e controlados, podem gerar
problemas como acúmulo de resíduos sólidos, ruptura, transbordamento e
inundações maiores, se a água for liberada simultaneamente a uma demanda
grande de outros reservatórios.
Outra desvantagem é o fato de exigir uma demanda de espaço que poderia
ser ocupado por outras estruturas, como recreacionais, sendo assim, é comum
buscar o uso integrado de reservatórios a outras finalidades, como bacias de
detenção, que quando secas podem servir de pista de skate, estacionamento,
quadra de futebol, ou praças. Podemos destacar ainda os pavimentos permeáveis,
que são estruturas de infiltração e reservação, e funcionam como via para o trânsito
de carros e pessoas.
19
Figura 4 – Bacia de detenção em Porto Alegre-RS, que funciona como campo de futebol quando seca
(Fonte: CONCREMAT, 2011)
2.2.4 Desenvolvimento Urbano de Baixo Impacto (LID)
Diferentemente das medidas compensatórias, que buscam compensar os
problemas de drenagem, as técnicas de LID são preventivas, buscam uma
aproximação das condições hidrológicas naturais da paisagem, preservando ao
máximo os sistemas naturais. A premissa principal é gerenciar o controle na fonte, e
isso pode ser obtido com técnicas como a distribuição da ocupação em lotes
menores, manutenção de uma maior área verde, retirada do meio-fio das ruas de
menor tráfego, integração do asfalto a gramados, visando que toda água seja
infiltrada no solo. Essa adaptação das estruturas as características da paisagem é
conhecida por Prática Integrada de Gerenciamento (IMP – Integrated Managemente
Practices).
Figura 5 – Conjunto hospitalar em Oregon, Portland, com pavimentos que permitem a infiltração e
vasta área verde (Fonte: CONCREMAT, 2011)
Não existe apenas uma medida de controle de inundações que se aplique
para certo local, sempre deve ser feito um estudo, e levarmos em conta fatores
como relevo local, localização na bacia, urbanização da bacia, disponibilidade de
recursos e uma análise custo x funcionalidade da medida a ser adotada, podendo
ainda ser empregadas mais medidas e trabalharem em conjunto.
Assim como no controle de inundações ribeirinhas, podemos aplicar medidas
estruturais (estruturas físicas de controle) e não estruturais (norma,incentivos
fiscais), sendo mais efetivas utilizadas em conjunto.
20
2.3 Controle Inundações Urbanas
2.3.1 Medidas de Controle não Estruturais
Buscam definir a ocupação do solo de modo a minimizar os efeitos do
escoamento sobre superfície, de maneira preventiva.
O gerenciamento é centrado no Plano Diretor de Uso e Ocupação do Solo,
que estabelece medidas como taxas limite para impermeabilização do solo,
incentivos fiscais a empreendimentos com redução das superfícies impermeáveis,
reservação de áreas para a manutenção de espaços abertos, redução de largura de
acostamentos, entre outros, além das medidas de controle focadas a áreas mais
sujeitas a inundações, como sistemas de previsão e alerta de cheias, zoneamento
de áreas inundáveis, construções a prova de cheia, e seguro contra enchentes.
É importante ressaltar que o Plano Diretor de uso e ocupação do solo deve
ser elaborado em conjunto com o Plano Diretor de Drenagem Urbana, e para seu
correto funcionamento deve haver constante fiscalização das obras e projetos que
interfiram no sistema hidrológico natural.
Uma medida não estrutural muito importante que não faz parte do Plano
Diretor de Uso e Ocupação do Solo, é a conscientização da população local, que
deve saber o quanto obras que não se enquadram no Plano podem ser prejudiciais
a cidade, e o quanto o lixo jogado nas ruas pode contribuir para as enchentes.
2.3.2 Medidas de Controle Estruturais
Como no caso do controle de inundações ribeirinhas, são estruturas que
mudam o meio físico natural, visando o controle do escoamento de modo que não
prejudique o meio em questão. Incluem o uso de canalizações, estruturas de
armazenamento e infiltração. Podem ser classificadas de acordo com sua escala de
ação na bacia hidrográfica, atuando na fonte, na microdrenagem ou na
macrodrenagem.
21
2.3.2.1 Medidas de Controle Estrutural na Fonte
Estas estruturas buscam corrigir a alteração causada no ciclo hidrológico o
mais próximo possível de seu ponto de início. É importante ressaltar que para o
controle na fonte realizado em lotes, não necessariamente o lote é tido como a uma
única fonte da qual será realizado o controle na saída, visto que um mesmo lote
pode ter mais de uma estrutura trabalhando simultaneamente.
Dentre as medidas de tratamento na fonte podemos destacar:
• Preparo do solo: Trata-se de melhorarmos as características hidrológicas do
solo, principalmente sua capacidade de infiltração, sua resistência a erosão e
sua taxa de crescimento vegetal. Esses efeitos podem ser alcançados por
meio da adição de matéria orgânica, como adubos, e pelo processo de
compostagem;
Figura 6 – Preparo do processo de compostagem (Fonte:Portal Acessa, 2012)
• Bio-retenções: Trata-se de uma substituição de parte de solo local, sendo
escavado e substituído por solo preparado, criando uma retenção, e
recebendo águas pluviais de pequenas áreas, onde micróbios realizam a
remoção de poluentes da mesma;
22
Figura 7 – Seção tipo e exemplos de bio-retenções (Fonte: FREIRE SOUZA, 2007)
• Telhados verdes: Além do fato de “corrigir” o alto grau de impermeabilização
dos telhados comuns, que causam um grande aumento do escoamento,
telhados verdes oferecem inúmeras outras vantagens, das quais podemos
destacar uma melhora na eficiência energética e na qualidade do ar, redução
da temperatura e do ruído, aumento da vida útil do telhado, além de terem
excelente resultado no aspecto estético;
Figura 8 – Exemplo de telhados verdes (Fonte: Knopik, 2014)
23
• Pavimentos permeáveis: são pavimentos com espaços livres na sua estrutura
por onde a água pode infiltrar. A primeira camada consiste em um
revestimento permeável ou blocos vazados, seguida pela base onde ficam os
drenos. A água escoada fica armazenada na estrutura do pavimento até
escoar, servindo de reservação e retardando o escoamento;
Figura 9 – Pavimento permeável de concreto (Fonte; ABCP e ABESC, 2013)
• Trincheiras de infiltração: Assim como nas bio-retenções trata-se de uma
susbtituição de parte do solo loca, neste caso, é colocado um material de
determinada granulometria, que armazena a água até que ela seja infiltrada
no solo ao redor. Além de trincheiras é comum o uso de bacias, poços, valas
e mantas de infiltração, que parte do mesmo princípio;
Figura 10 – Trincheira de infiltração (Fonte:HIRATA, 2011)
• Microreservatórios: como o nome já diz, trata-se de uma pequena estrutura de
reservação. Pode ser instalada no lote, sendo a água pluvial captada em
24
alguns casos utilizada para fins não potáveis, como irrigação de plantas e
lavagem de superfícies. Esses reservatórios podem ser abertos, utilizando
apenas o relevo da área, ou enterrados em concreto, recebendo o
escoamento por tubulações.
Seu dimensionamento se dá em função de uma vazão limite de saída,
e de um volume necessário de reservação, ficando ainda limitado as cotas do
terreno e da rede pluvial. Podem em ainda ser de dois tipos, online, que
recebe vazão independente da intensidade da chuva, ou offline, que só entra
em funcionamento para determinados eventos, isso é possível devido a
existência de um bypass, dispositivo que desvia a vazão quando ela não
atinge a vazão de projeto.
Figura 11 – Esquema de microreservatório em lote (Fonte: GOLDENFUM/SILVEIRA, 2007)
2.3.2.2 Na Microdrenagem
Fazem-se necessárias quando o controle na fonte não é suficiente para
recuperar os aspectos hidrológicos naturais, e consistem no manejo das águas
provenientes de lotes e loteamentos. As estruturas mais empregadas são
canalizações, método convencional de transporte das águas que visa escoá-la o
mais rápido possível a jusante, mas também podem ser utilizadas vezes utilizados
25
métodos compensatórios, como bacias de detenção ou retenção, e banhados
artificiais, que buscam uma melhor nos aspectos hidrológicos do local.
O método de drenagem por canalizações inicia a captação por meio de
sarjetas que são como valetas instaladas nas margens das ruas, a céu aberto, em
meio ao trajeto dessas sarjetas são executadas bocas de lobo, que são estruturas
para recolher a água superficial e levá-la as galerias instaladas subterraneamente,
geralmente são instaladas na forma de aberturas no meio-fio do passeio, mas
também podem ser instaladas na superfície do pavimento, com grades.
Toda água pluvial que escoa superficialmente deve ser recolhida por estas
estruturas e transferida às canalizações subterrâneas, que irão aumentando seu
diâmetro de acordo com a demanda, e levando o excesso de escoamento sempre a
jusante até um destino final. É uma solução rápida para a área em questão, o
problema, porém, é que gera danos a jusante para onde é passado todo excesso de
escoamento, não sendo uma medida sustentável em longo prazo. Sua utilização,
porém, pode ser a mais adequada em alguns caso específicos, como em regiões
muito planas, com lençol freático aflorando, e que ficaria inviável o uso de
reservatórios.
Já sobre as bacias de armazenamento, podemos encontrar duas situações:
• Dimensionamento de bacia de detenção para um loteamento: Nesse caso
visa-se manter a vazão máxima de pré-ocupação na saída do
empreendimento, então se trabalha com dois hidrogramas, o de pré-
ocupação, que deve ser alcançado, e o hidrograma de pós-ocupação,
considerando os impactos que a impermeabilização irá gerar no local, por
meio desta análise, chega-se ao volume necessário de armazenamento.
• Dimensionamento de reservatório na microdrenagem para atenuação de
inundação: Nesse visa-se dimensionar um reservatório para eliminar a
necessidade de ampliação das redes de microdrenagem a jusante, atenuando
a vazão de pico. Deve-se conhecer a capacidade da rede a jusante, e pois é
vazão máxima que o reservatório poderá gerar na sua descarga, devendo
manter os devidos volumes armazenados sem nunca ultrapassar este valor.
2.3.2.3 Na Macrodrenagem
26
São consideradas medidas de controle na macrodrenagem redes com
diâmetro ou seção transversal a partir de um determinado valor, definido no Plano
Diretor da cidade.
Numa situação ideal não seria necessário o uso de drenagem nessa escala,
mas isso fica muito difícil visto que muitas cidades avançam sem o devido
planejamento em meio a áreas inundáveis. Assim sendo é necessário o
planejamento de bacias de reservação maiores, e/ou galerias em cota topográfica e
localização adequada a receber as águas de vários pontos da cidade, pelos
sistemas de microdrenagem, levando a um corpo receptor, geralmente uma estação
de tratamento. Seu dimensionamento e funcionamento seguem os mesmos
princípios das medidas estruturais na microdrenagem. No estudo aqui apresentado,
a análise se restringirá ao lote e microdrenagem, portanto, não será visto em detalhe
a análise de medidas na macrodrenagem.
27
3 MATERIAIS E MÉTODOS
3.1 Análise da Área a ser Estudada
A obra escolhida para realização do estudo está situada na cidade de
Frederico Westphalen-RS, entre os bairros Itapagé e Fátima. O loteamento levará o
nome de Loteamento Aomar Pigatto, e contará com uma área de 62.500,00 m²,
sendo a Construtora Marcos Lima Construções e Incorporações a responsável pela
execução da obra. Seguem abaixo, as figuras 12 e 13, referentes a localização do
loteamento na área estadual, e uma imagem de satélite da área em questão, com a
projeção da obra, respectivamente.
Figura 12 – Localização do loteamento (Fonte: BASSO, 2013)
Figura 13 – Imagem da projeção do loteamento (Fonte: Google Earth).
28
Dos 62.5000,00 m² de área, 19.797,41 m² (31,68%) serão destinados às
áreas comuns, 4.741,23 m² (7,59%) a uma área de preservação permanente (APP),
e 37.961,36 (60,74%) serão divididos em 88 lotes.
A área verde ficará localizada próxima ao Arroio Lajeado Boa esperança,
fazendo divisa com o terreno do loteamento. O solo predominante no local é
composto por argilas residuais de coloração vermelha, e a vegetação rasteira.
A figura 24 demonstra a disposição dos lotes e o perfil do terreno natural,
através de uma projeção em 3D.
Figura 14 – Imagem 3D do loteamento “Aomar Pigatto” (Fonte: BASSO, 2013)
3.2 Dimensionamento da Rede de Drenagem
Para o desenvolvimento do estudo aqui previsto, o primeiro passo consistiu
no dimensionamento da rede de drenagem. O dimensionamento foi realizado para
duas soluções da drenagem:
1) Primeiramente foi realizado o dimensionamento das redes de drenagem
considerando um sistema tradicional (abordagem higienista);
2) Dimensionamento de um sistema de drenagem compensatório
(especificamente, utilizando microreservatórios de detenção).
29
O processo de dimensionamento da rede de drenagem convencional, foi
realizado com referência no livro de Drenagem Urbana Manual de Projeto, elaborada
por DAEE/CETESB (1980), e seguiu as etapas descritas abaixo:
a – Delimitação das bacias;
b – Layout da rede;
c – Delimitação das áreas de contribuição;
d – Estimativa das vazões de projeto nas bacias;
e – Dimensionamento das sarjetas;
f – Dimensionamento das bocas de lobo;
g – Dimensionamento das galerias de drenagem.
Para o dimensionamento das redes de drenagem com os microrreservatórios,
seguiram-se os mesmos passos, porém foi recalculado o coeficiente de escoamento
C, considerando os lotes na condição de pré-ocupação, visto que o excesso de
volume gerado pelos lotes será estabilizado pelos microrreservatórios. Para o
dimensionamento dos microrreservatórios, foi utilizado o método apresentado por
Goldenfum/Silveira (2007).
3.3 Estimativa da Vazão de Projeto
Nesta etapa são realizadas as seguintes atividades: classificação da bacia,
definição do tempo de retorno, do tempo de concentração e da chuva de projeto,
que levam ao cálculo das vazões de projeto. Obtida a vazão de projeto, é realizado
o cálculo das redes.
3.3.1 Classificações das Bacias
Segundo Basso (2013), um dos critérios mais comuns classifica as bacias
pelo seu porte, utilizando como estudo a área de drenagem ou tempo de
concentração de cada bacia.
30
Bacias de Pequeno Porte: aquelas cuja área de drenagem seja inferior a 2,5 km²
e/ou o tempo de concentração inferior à 1 hora;
• Bacias de Médio Porte: aquelas cuja área de drenagem esta entre 2,5 e 1000 km²
e/ou tempo de concentração entre 1 e 12 horas.
• Bacias de Grande Porte: aquelas cuja área de drenagem é maior que 1000 km²
e/ou tempo de concentração maior que 12 horas.
A principal implicação desta classificação está ligada a metodologia que será
utilizada na determinação da vazão de projeto. Para bacias de pequeno porte, a
vazão pode ser determinada pelo método racional, já para bacias de médio e grande
porte, é indicado o uso de técnicas baseadas no método do hidrograma unitário.
Como o loteamento possui uma área de 62.500,00 m², sendo menor que 2,5
km², a bacia é classificada como bacia de pequeno porte, e o cálculo das vazões de
projeto pode ser realizado pelo método racional.
3.3.2 Tempo de Retorno (Tr)
No dimensionamento de qualquer estrutura de drenagem, assume-se um
risco de falha da estrutura, para vazões superiores a considerada no projeto.
Quanto mais importante for a estrutura, menor deve ser este risco.
Em hidrologia, se utiliza o tempo de retorno (Tr) para probabilidade, que é o
inverso da probabilidade de ocorrência de um evento, ou ainda, o tempo necessário
para que ele seja superado, ou seja, um evento com o tempo de retorno de 10 anos,
assume 10% de chance de falha num ano qualquer, ou que será igualada ou
superada em média uma vez a cada 10 anos, e temos a equação 1:
Tr = ���≈�� (1)
Quanto maior o tempo de retorno escolhido para a estrutura, maior será o
custo da obra, portanto é um dado de vital importância para o projeto e que deve ser
estudado. A determinação do risco da estrutura de falhar durante sua vida útil é
dado pela equação 2:
31
R = 100�1 − 1 − Tr��� (2)
Sendo:
R – risco
Tr – período de retorno (anos)
N – vida útil da obra (anos)
O que cabe ao projetista é uma análise de custo/benefício para determinar o
melhor tempo e retorno para a estrutura, uma estrutura de microdrenagem, por
exemplo, terá um tempo de retorno menor que uma estrutura de macrodrenagem,
pois sua falha geraria apenas alagamentos localizados, já uma falha na
macrodrenagem pode alagar um bairro inteiro. O quadro 1, montado a partir de
análises prévias de custo/benefício, auxilia na decisão do Tempo de retorno mais
indicado para cada estrutura.
Quadro 1 – Período de retorno para diferentes ocupações de áreas ((DAEE/CETESB, 1980)
Para a estrutura de drenagem do estudo, foi adotado o tempo de retorno de
dois anos, por se tratar de microdrenagem residencial.
3.3.3 Tempo de Concentração (tc)
É o tempo que leva para toda região da bacia estar contribuindo para o
escoamento superficial na mesma.
32
A maneira correta para sua observação consiste na análise de hidrogramas e
hietogramas, porém nem todas as bacias dispõem dessa informação, sendo
necessário o uso de fórmulas empíricas. Os modelos de cálculo são feitos de acordo
com parâmetros como área, declividade, comprimento do talvegue, rugosidade da
superfície, entre outros, e as fórmulas são determinadas por estudos experimentais
e de campo para bacias específicas, assim sendo, se deve ter muito cuidado na
escolha do método que será escolhido para a bacia em questão, a qual deve
apresentar características semelhantes a bacia para qual a fórmula foi determinada.
A tabela 1 relaciona as principais fórmulas para determinação do tempo de
concentração (tc) de bacias hidrográficas.
Tabela 1 – Equações para a estimativa do tempo de concentração (SILVEIRA, 2004)
Para o estudo em questão, será adotado o tempo de concentração de entrada
de 10 min vindo da sarjeta, comum para áreas residenciais com sarjetas com
inclinação menor ou igual a 3%. Nos trechos da rede, o tempo de concentração será
determinado pela fórmula de Manning, indicado para redes de drenagem
V = �� � �. � �
�� (3)
33
Onde:
V – velocidade de escoamento (m/s)
S – declividade de fundo (m/m)
n – coeficiente de rugosidade de Manning
Rh – raio hidráulico (m)
O raio hidráulico é calculado segundo a fórmula:
Rh = ��
(4)
Onde:
A – área da seção transversal (m²)
!" – perímetro molhado da seção transversal (m)
Após encontrar a velocidade do escoamento, determina-se o tempo de
concentração, através da expressão:
t$ = %& (5)
Onde:
'� – tempo de concentração (s)
L – comprimento do trecho onde ocorre o escoamento (m)
V – velocidade do escoamento (m/s)
Quando se tratarem de vários trechos de drenagem deve ser calculado um tc
para cada trecho, e o tc final será dado pelo somatório dos tc individuais.
A tabela a seguir, apresenta o coeficiente n de rugosidade de Manning,
utilizado na equação (3) de Manning, de acordo com as características do conduto.
34
Tabela 2 – Coeficiente de rugosidade de Manning (CONCREMAT, 2011)
Para o cálculo das galerias, foi adotado n=0,014, para pré-moldados com bom
acabamento, e no cálculo das sarjetas, foi adotado n=0,014, para concreto suave
com pavimento de asfalto.
3.3.4 Chuva de Projeto
O método utilizado para determinação da chuva de projeto, é feito com base
nas curvas IDF da bacia, que relacionam a intensidade, a duração, e a freqüência
das chuvas na bacia. Cada região deve possuir uma curva IDF específica, que será
utilizada para montar o hidrograma da mesma. A partir dessa curva, é determinada a
equação IDF, que segue abaixo:
I = ).*�+,-$�. (6)
35
Sendo:
I – intensidade da precipitação (mm/h)
Tr – tempo de recorrência (anos)
t – duração da precipitação (min)
a,b,c,d – constantes obtidas pelo estudo estatístico de dados pluviométricos
da região
Em regiões que carecem de dados pluviométricos são utilizados dados de
regiões mais próximas ou é feita uma interpolação desses dados.
Para a bacia do estudo, optou-se pela utilização dos parâmetros a,b,c e d
definidos segundo Vilar Sampaio (2011), encontrados a partir da espacialização da
bacia U100, situada na região de Irái – RS, a 30km da região do loteamento.
Quadro 2 – Coeficientes de parametrização da bacia U100 de Iraí-RS (SAMPAIO, 2011)
Nº BH Tempos de Duração da Chuva (min)
5 10 15 20 30 45 60 120 240 360 720 1440
122 U100
145.4 113.6 94.7 82.1 65.7 51.6 43 26.9 16.3 12.1 7.1 4.2
Coeficientes da Equação IDF
a b c d r²
1076.22 0.1348 9.11 0.7609 0.9947
3.3.5 Vazão de Projeto
A partir da chuva de projeto determinada pela equação IDF, parte-se para a
vazão de projeto. Pela bacia do estudo ser classificada como bacia de pequeno
porte, o cálculo da vazão se dará pelo método racional, que tem como base os
seguintes conceitos:
• A duração da precipitação máxima de projeto é igual ao tempo de concentração
da bacia. Admite-se que a bacia é pequena para que essa condição aconteça, pois a
duração é inversamente proporcional à intensidade;
36
• Adota-se um coeficiente único de perdas, denominado C, estimado com base nas
características da bacia;
• Não se avalia o volume da cheia e a distribuição temporal das vazões, portanto
não pode ser utilizado para o dimensionamento de reservatórios de amortecimento.
O método racional é definido pela seguinte equação:
Q = 01�234 (7)
Sendo:
Q - vazão máxima – vazão de pico (m³/s)
C - coeficiente de escoamento superficial
I - intensidade da precipitação (mm/h)
A - área da bacia (ha)
Já tendo os dados de área da bacia, e a intensidade I obtida a partir da curva
IDF, cabe agora obter o coeficiente de escoamento C, o qual varia de acordo com
características da bacia como tipo de solo, cobertura vegetal e tipos de ocupação
A tabela 3 indica o coeficiente C de acordo com o uso do solo, e a tabela 4 de
acordo com a cobertura.
37
Tabela 3 – Valores de C por tipo de ocupação (ASCE, 1969 e WILKEN, 1978)
Tabela 4 – Valores de C de acordo com a superfície de revestimento (ASCE, 1969)
Para a determinação do coeficiente C na bacia do estudo, foram considerados
os seguintes dados:
• Pátio dos lotes e APP: C=0,15
• Telhado dos lotes: C=0,95
38
• Pavimento de asfalto: C=0,95
• Calçada dos lotes: C=0,85
A partir dos valores apresentados, foi feita a devida ponderação para o cálculo
do coeficiente de escoamento C dos lotes e do loteamento.
3.4 Dimensionamento de Redes de Microdrenagem
A rede de microdrenagem é composta pelas sarjetas, bocas de lobo, e
galerias. A continuação apresenta a metodologia de dimensionamento de cada uma
das estruturas em questão.
3.4.1 Sarjetas
As sarjetas são posicionadas as margens do pavimento da rua, na divisa com
a calçada, numa cota transversal que vem decrescendo desde o eixo do greide do
pavimento, e seguindo inclinação transversal do mesmo, recebendo assim todo
escoamento superficial. Na ocorrência de vazões excedentes podemos ter
alagamento das ruas, inundação de calçadas e erosões do pavimento.
A capacidade de condução das sarjetas é calculada de acordo com duas
análises, a primeira com a água escoando por toda a calha da rua, onde temos uma
altura h=0,15, e a segunda considera a água escoando apenas pelas sarjetas, e
temos h=0,10. Para ambos os casos, a declividade transversal da rua é de 3%.
39
Figura 15 – Seção transversal de uma sarjeta (DAEE/CETESB, 1980).
O dimensionamento hidráulico de sarjetas pode ser obtido pela Equação de
Manning transformada:
Q = �.����.��
�� (8)
Onde:
Q – vazão (m³/s)
A – área de seção transversal da sarjeta (m²)
56 – raio hidráulico (m)
S – declividade de fundo (m/m)
n – coeficiente de rugosidade de Manning (ver tabela 2)
3.4.2 Bocas de Lobo
As bocas de lobo são responsáveis por fazer a passagem da água captada
pelas sarjetas, para as galerias de drenagem subterrâneas. Sua classificação as
divide em três grupos: bocas ou ralos de guias, ralos de sarjeta (grelhas) e ralos
combinados. Cada tipo inclui variações quanto às depressões (rebaixamento) em
relação ao nível da superfície normal do perímetro e ao seu número (simples ou
múltipla), como mostra a figura 16:
40
Figura 16 – Tipos de bocas de lobo (DAEE/CETESB, 1980).
A vazão que a boda de lobo pode receber chama-se capacidade de
engolimento. Quando a água acumula sobre a boca de lobo, é gerada uma lâmina
com altura menor do que a abertura da guia. Esse tipo de boca de lobo pode ser
considerado um vertedor e a capacidade de engolimento será:
Q = 1,7. L. y�� (9)
Onde:
Q – vazão (m³/s)
y – altura de água próxima à abertura na guia (m)
L – comprimento da soleira (m)
A vazão pode ser determinada por gráficos baseados na altura e largura da
depressão do bueiro, declividade transversal e altura projetada de água.
Quando a altura de água sobre o local for maior do que o dobro da abertura
na guia, a vazão será calculada por:
41
Q = 3,01. L. h��. y1/h��
� (10)
Onde:
L – comprimento da abertura (m)
h – altura da guia (m)
y1 – carga da abertura da guia (m); (y1= y - h/2). Para cargas de uma a duas
vezes a altura da abertura da guia (1 <y1/h < 2), a opção por um ou outro
critério deve ser definida pelo projetista.
Para bocas de lobo com grelha admite-se o comportamento de um vertedor
de soleira livre, para profundidades de lâmina até 12 cm. Se houver um lado da
grelha adjacente a guia, ele deve ser desconsiderado do perímetro da mesma. A
vazão também pode ser calculada pela Equação (10), sendo L o perímetro do
orifício em m. Para profundidades de lâmina maiores que 42cm a vazão é calculada
pela Equação (11):
Q = 2,91. A. y�� (11)
Onde:
A – área da grade, excluídas as áreas ocupadas pelas barras (m²)
y – Altura de água na sarjeta sobre a grelha (m). Na faixa de transição entre
12 e 42 cm, a carga a ser adotada é definida segundo julgamento do
projetista.
Para bocas de lobo combinadas, a capacidade de esgotamento é
aproximadamente igual a soma das vazões pela grelha e pela altura na guia, quando
isoladas.
42
Figura 17 – Capacidade de engolimento (DAEE/CETESB, 1980).
Onde:
w – largura da depressão (m)
a – altura da depressão (m)
I – declividade transversal do leito carroçável (m/)
43
Figura 18 – Capacidade de esgotamento das bocas-de-lobo com depressão de 5 cm em pontos
baixos das sarjetas (DAEE/CETESB, 1980).
3.4.3 Fatores de Redução da Capacidade de Escoamento
Segundo alguns autores, alguns fatores podem causar uma redução nessa
capacidade de escoamento calculada para bocas de lobo e sarjetas.
Para sarjetas, multiplica-se a capacidade teórica calculada por um fator de
redução, que leva em conta a capacidade de obstrução de sarjetas de pequenas
declividades por sedimentos, carros estacionados, lixo, etc..
A tabela 5 mostra os valores recomendados para os fatores de redução de
sarjetas.
44
Tabela 5 – Fator de redução de vazão das sarjetas (DAEE/CETESB, 1980).
Para bocas de lobo, a redução pode ser causada por obstrução por detritos,
irregularidades nos pavimentos das ruas junto às sarjetas e alinhamento real, etc.
A tabela 6 mostra os valores recomendados para os fatores de redução de
bocas de lobo.
Tabela 6 – Fator de Redução de vazão das bocas de lobo (DAEE/CETESB, 1980).
3.4.4 Galerias
O dimensionamento das galerias de drenagem é feito com base nos
princípios das equações hidráulicas de movimento uniforme, como Manning e
Chezy. O cálculo depende do coeficiente de rugosidade do material utilizado e do
tipo de canalização adotado. No estudo em questão foram utilizados tubos de
concreto pré-moldados, comum em loteamentos. Para início do dimensionamento,
devem ser conhecidos o layout da rede, a delimitação das áreas contribuintes, e o
tempo de concentração de partida. Tendo esses dados, o dimensionamento é feito
de acordo com uma tabela, seguindo a seguinte seqüência:
45
- Coluna 1 - nome do trecho, identificado pelo PV de início e PV de fim.
- Coluna 2 - comprimento do trecho.
- Coluna 3 – área de drenagem acumulada (área de drenagem contribuinte a cada
trecho de microdrenagem + de montante.
- Coluna 4 – tempo de concentração de cada trecho (para o primeiro trecho,se
determina aplicando a metodologia recomendada. Nos trechos subseqüentes, o
tempo de concentração será o do trecho inicial mais o tempo de escoamento. O
tempo de escoamento é dado pela razão do comprimento pela velocidade do trecho
anterior).
- Coluna 5 - determinar a vazão utilizando a equação do método racional.
- Coluna 6 – determinar o diâmetro da tubulação em função da vazão (Q) e da
declividade (S). @ = 1,55. BC.DE�
�F
�G - adotar o diâmetro comercial adequado.
- Coluna 7 – determinar a declividade: (cota do greide de montante – cota do greide
de jusante) / comprimento.
- Coluna 8 – Se o @HIJKHIJ > @�HM�NMHIJ, deve-se calcular a lâmina percentual (y/D), a
qual levará ao raio hidráulico real e a velocidade efetiva de escoamento no conduto.
Para a determinação de y/D, deve-se primeiramente determinar o fator hidráulico
(Fh) da seção. Oℎ = C.DPG
�.E�� . Se for seção circular, determinado Fh, entra-se com este
valor na Tabela 8 e se determinam as relações Rh/D e y/D. Feito o processo,
recorre-se a equação de Manning e a velocidade é recalculada, e o tempo de
escoamento determinado.
- Coluna 9 – velocidade de projeto, recalculada a partir dos procedimentos
apresentados para a coluna 8.
- Coluna 10 – tempo de escoamento, determinado através dos procedimentos
apresentados para a coluna 8. 'Q = �J"RST"UDKJVUMJ�TIHIU
- Coluna 11 – fornecer as cotas do terreno a montante e a jusante do trecho.
- Coluna 12 – fornecer as cotas do greide do projeto das redes de drenagem.
- Coluna 13 – calcular a profundidade de enterramento (cota do terreno – cota do
greide).
46
Tabela 7 – Exemplo de tabela de cálculo de redes de microdrenagem (DAEE/CETESB, 1980).
A velocidade de escoamento em cada trecho deve manter-se entre 0,6 m/s e
5 m/s, para um escoamento adequado. Para determinação do Fator hidráulico (Fh),
foi utilizada a tabela 8:
47
Tabela 8 – Relações para fator hidráulico de seções circulares (DAEE/CETESB, 1980)
3.5 Dimensionamento dos Microrreservatórios
Para o dimensionamento de reservatórios para controle de vazões, podemos
considerar o uso de duas alternativas: reservatórios que só entra em funcionamento
para determinados eventos de chuva, com valor definido em projeto, estes
classificados como offline, e reservatórios que entram em funcionamento para todo
evento de chuva, classificados como online. Para tornar possível o sistema de
reservatórios offline, é necessário um dispositivo bypass, que faz o desvio de vazões
48
menores que as de projeto diretamente para a rede de drenagem, vertendo para o
bypass apenas as vazões que superem a de projeto.
O dimensionamento do microrreservatório é feito por modelagem matemática,
sendo necessário um pré-dimensionamento para fornecer estimativas iniciais de
volume. De acordo com Cadore (2013), um dos métodos mais eficazes para pré-
dimensionamento é o método de Goldenfum/Silveira (2007). Neste trabalho, foi
adotado o método de Goldenfum/Silveira (2007) como método de dimensionamento,
pulando, desta forma, a modelagem matemática por questões de tempo. No entanto,
se ressalta que, numa aplicação real não deve realizar-se esta simplificação.
3.5.1 Método de Goldenfum/Silveira
Goldenfum e Silveira utilizam em seu dimensionamento o método da curva
envelope, que consiste em comparar a curva de massa, no tempo, dos volumes
afluentes e efluentes ao dispositivo, sendo a diferença máxima entre os mesmos
dada como o volume de dimensionamento. Os volumes são expressos em lâminas
de água equivalentes sobre a planta do dispositivo, e para microrreservatórios
estanques, essa lâmina máxima é dado pelas equações 12 a 15:
VWáY = Z )34 [βT+
� − Z $34 √γ√H[qa�² (12)
c = 0�d% (13)
H = VWáY (14)
√γ√H = 1 (15)
Sendo:
VWáY – Volume de dimensionamento (mm)
T – tempo de recorrência (anos)
qa – vazão de saída constante do dispositivo (mm/h)
A – área contribuinte ao dispositivo (m²)
C – Coeficiente de escoamento da área de contribuição
49
L, B, D – Dimensões do dispositivo (m)
H – Profundidade média do volume de acumulação do dispositivo (mm)
γ − Razão entre a área de percolação e volume do dispositivo (hhi�)
β – Produto do coeficiente de escoamento pela razão entre a área contribuinte
e a área do dispositivo
Para aplicação desta metodologia, é necessária a conversão da curva IDF do
local, para curva IDF do tipo Talbot. No Brasil a curva tipo Talbot não é muito
comum, predominando a equação potencial:
I = j* ,-k�l (16)
Sendo:
I – intensidade da precipitação (mm/h)
T – tempo de recorrência (anos)
t – duração da precipitação (min)
m,n,d – constantes obtidas pelo estudo estatístico de dados pluviométricos da
região
Existem expressões de conversão para curva da curva IDF comum para
Talbot, são as seguintes:
m = 0,68pQqr0,06si4,t3u�,�2�; v = h; w = 1,32sit,txu4,xy
Porém, esses valores apenas valem como uma primeira aproximação. Para
valores mais próximos aos reais, podem ser utilizados softwares para conversão de
curvas como o Solver e o Curve Expert. Tendo a estimativa do dimensionamento,
parte-se para o dimensionamento final.
3.5.2 Dimensionamento Final de Volume dos Microrreservatórios
50
Para o dimensionamento final dos microrreservatórios, inicialmente são
necessários os hidrogramas de pré e pós urbanização do local em questão. Após
isto, é feita a simulação de funcionamento do reservatório pré-dimensionado, e
gerado o devido hidrograma, chegando ao volume final do dispositivo. Neste método
pode-se considerar a existência ou não do dispositivo bypass, que trabalhará com a
vazão máxima sendo a vazão máxima do hidrograma de pré-ocupação.
A simulação dos reservatórios pode ser feita pelo método de Puls ou com
auxílio do programa IPHS 1.
Para determinação da seção do descarregador de fundo, foi considerado o
método indicado pelo DEP de Porto Alegre, no Manual de Drenagem Urbana
Volume VI (2005).
Se ressalta novamente, que, por se tratar de um trabalho acadêmico esse
dimensionamento são será abordado, sendo considerado como valor final do
dispositivo o volume dado pelo pré-dimensionamento de Goldenfum/Silveira. Ainda
segundo Cadore (2013), o uso de um dispositivo bypass reduz o volume do
dispositivo em aproximadamente 50%.
3.5.3 Determinação da Seção do Descarregador de Fundo
O descarregador deve ser instalado no fundo da estrutura para evitar acúmulo
de água no interior da mesma, e deve permitir o descarregamento de forma gradual.
Deve-se ainda ser instalada uma grade antes do mesmo, que impeça obstruções.
Pode ser um simples orifício ou contar com um bocal. Ainda para casos de
reservatórios fechados, utiliza-se um vertedor de emergência, em geral um orifício,
que faz a passagem para uma câmara onde ocorre inspeção a limpeza, as figuras
abaixo ilustram os diferentes tipos de descarregadores, e o modelo da câmara de
inspeção e limpeza, respectivamente:
51
Figura 19 – Descarregadores de fundo com orifício ou bocal (Fonte:DEP Porto Alegre – RS,
2005)
Figura 20 – Descarregador de fundo com orifício e câmara de inspeção (Fonte:DEP Porto Alegre –
RS, 2005)
A determinação da área dos descarregadores de fundo segue diferentes
fórmulas para bocal e orifício, sendo a Equação (16) indicada para orifícios, e a
Equação (17) indicada para bocais.
z� = 0,37{RI/[ℎ� (16)
z� = 0,45{RI/[ℎ� (17)
Sendo:
{RI – Vazão de pré-desenvolvimento (m³/s)
ℎ� – Diferença entre o nível máximo da água e o ponto médio de abertura da
seção de saída (m)
z� – Área da seção transversal do descarregador (m²)
Para descarregadores circulares, a tabela 9 relaciona a área da seção
calculada com o diâmetro comercial correspondente:
52
Tabela 9 – Área da seção transversal para descarregadores circulares (Fonte:DEP Porto
Alegre – RS, 2005)
A determinação da altura ℎ� é feita de acordo com a figura 26:
Figura 21 – Determinação da altura ℎ� (Fonte:DEP Porto Alegre – RS, 2005)
53
4 RESULTADOS
Para o dimensionamento foi utilizada a metodologia descrita no item anterior.
Da aplicação da metodologia, resultou que tanto para o dimensionamento da rede
de drenagem com microrreservatórios como para o dimensionamento tradicional
(sem microrreservatórios), foi utilizado o mesmo traçado da rede, e a mesma
delimitação das áreas contribuintes, que podem ser observados em planta no Anexo
A.
A classificação da bacia, o tempo de retorno, e o tempo de concentração de
entrada vindo das sarjetas também foram considerados os mesmos para ambos
métodos, e estão descritos no item a seguir.
No entanto, como já explicado, as vazões de projeto foram diferentes nas
bacias. O cálculo da vazão de projeto foi feito através do método racional, sendo a
precipitação de projeto dada pela equação IDF da bacia U100 de Iraí-RS, o
coeficiente as áreas de contribuição dadas pelo layout de projeto, e para o
coeficiente de escoamento C foram considerados valores diferentes, o que resultou
nas vazões diferentes.
4.1 Parâmetros Iniciais de Projeto
A bacia do estudo foi classificada como Bacia de Pequeno Porte, sendo
possível a utilização do método Racional para determinação da vazão de projeto em
ambos os casos. O tempo de retorno foi considerado de 2 anos, pela ocupação
residencial da área, e o tempo de concentração de entrada das sarjetas foi
considerado igual a 10min, pela declividade de 3% das mesmas e o tipo de
habitação. Para determinação da chuva de projeto foi considerada a equação da
curva IDF da bacia U100 em Iraí-RS, e o coeficiente C para a rede convencional foi
determinado de forma ponderada de acordo com a composição de superfícies
afluentes segundo o cálculo:
54
Quadro 3 – Coeficiente de escoamento C dos lotes individuiais
C lote
% Área Uso do solo Coeficiente
60,00% telhado 0,950
20,00% calçada 0,850
20,00% grama 0,150
Coeficiente ponderado 0,770
Quadro 4 – Coeficiente de escoamento C do loteamento (lotes + áreas comuns + APP)
C loteamento
% Área Uso do solo Coeficiente
60,74% lotes 0,770
31,68% á.comuns 0,950
7,59% app 0,150
Coeficiente ponderado 0,780 Para a rede com os microrreservatórios, foi considera o C de pré-ocupação
nos lotes de 0,15, resultando num diferente valor de C para o loteamento, como
mostra o quadro 5.
Quadro 5 – Coeficiente de escoamento C do loteamento (rede com microrreservatórios)
C loteamento
% Área Uso do solo Coeficiente
60,74% lotes 0,150
31,68% á.comuns 0,950
7,59% app 0,150
Coeficiente ponderado 0,403
Na rede com microrreservatórios uma parte da drenagem do lote é derivada
para o microrreservatório, desta forma, a vazão de saída se manteve semelhante a
aquela existente antes da construção das casas.
4.2 Dimensionamento das Redes de Microdrenagem
4.2.1 Sarjetas
55
Em ambos os casos (tradicional e compensatório) foi utilizada a dimensão
padrão de da sarjeta com profundidade de 15 cm, com declividade da rua de 3%,
que resultam em uma área transversal de 0,38 m² e um perímetro molhado de 5,15
m. A vazão teórica de trecho a trecho foi calculada pelo método Racional, e esse
valor encontrado devia ser menor que a capacidade de condução das sarjetas
calculada pela equação de Manning. Além disso, a velocidade em cada trecho deve
ficar entre 0,75 e 4m/s, e a altura da água yo deve ser menor que 0,13.
O coeficiente de Manning considerado foi de 0,014, para sarjetas em concreto
suave com pavimento de asfalto, e a declividade transversal mínima foi de 0,004
m/m. No dimensionamento das redes tradicionais, foi necessário um aumento na
inclinação do trecho entre os PVs 16 e 18, a inclinação natural do terreno era de
0,0066 m/m, não alcançando a velocidade mínima de 0,75m/s, para alcançar a essa
velocidade mínima, foi necessária uma inclinação de 0,0074 m/m, o que gerou um
rebaixamento de 0,05m no nível do terreno a jusante. Para o dimensionamento das
redes compensatórias, a inclinação no mesmo trecho precisou ser de 0,0155,
gerando uma rebaixamento de 0,30m no nível do terreno a jusante. A figura 22
retrata os rebaixamentos necessários.
Figura 22 – Rebaixamento perfil natural
As planilhas com os cálculos para rede tradicional e rede com
microrreservatórios encontram-se nos anexos B e C respectivamente.
4.2.2 Bocas de Lobo
56
Com a lâmina de água que chega na sarjeta, é calculada a vazão máxima que
chega na boca de lobo determinando a vazão de engulimento. As bocas de lobo
utilizadas no dimensionamento foram do tipo grelha, ficando a montante dos
cruzamentos e afastadas cerca de 20 cm do meio fio, para ser considerado todo
perímetro da boca de lobo contribuinte para o esgotamento da água superficial.
Na maior parte do trecho as bocas de lobo com dimensões 1,00m X 0,30m
foram suficientes, sendo que apenas em alguns pontos foi necessária a utilização de
bocas de lobo com dimensões de 1,20m x 0,30m. O dimensionamento pelo método
compensatório, em comparação ao método tradicional, gerou uma diminuição de
sete bocas de lobo, equivalente a 11,5% do número total de bocas de lobo.
As planilhas com os cálculos para rede tradicional e rede com
microrreservatórios encontram-se nos anexos D e E respectivamente.
4.2.3 Galerias
Para o cálculo das galerias foi seguida a seqüência da tabela 7, apresentada
anteriormente, sempre buscando uma velocidade final entre 0,6 e 5 m/s.
A vazão calculada no método compensatório foi muito menor, devido a
diminuição do coeficiente de escoamento C, assim, chegou-se a uma redução muito
grande nos diâmetros de cada trecho, e nos valores de escavação e reaterro, devido
as maiores profundidades necessárias para o método tradicional, sem contar na
redução da vazão final de saída no córrego, como podemos ver no quadro abaixo:
Quadro 6 – Comparação das extensões de diferentes diâmetros das galerias de drenagem, dos volumes dos movimentos de terra, e da vazão final descarregada, entre o método tradicional e o
método compensatório
Método Tradicional Método Compensatório
Rede ф 300 (m) 308,30 547,60
Rede ф 400 (m) 316,40 400,31
Rede ф 500 (m) 323,21 267,90
Rede ф 600 (m) 267,98 90,00
Rede ф 800 (m) 90,00 -
Rede ф 1000 (m) - -
57
Escavação (m³) 3.279,39 2.341,30
Reaterro (m³) 3.033,37 2.174,23
Vazão final descarregada (m³/s) 2,05 1,05
As planilhas com os cálculos para rede tradicional e rede com
microrreservatórios encontram-se nos anexos F e G respectivamente.
4.2.4 Dimensionamento dos Microrreservatórios
Para dimensionamento dos microreservatórios, foi considerada uma área
média de 432 m² em cada lote, sendo os mesmos de 12x36m, e foram adotadas as
medidas de base de 2,5x2,5m para os microrreservatórios.
O método utilizado no dimensionamento foi o de Goldenfum/Silveira (2007),
que retornou um }"á~ de 2,95m, que com as medidas de base de 2,5x25m, resultam
num volume de 18,407m³ para o dispositivo sem bypass, e 9,2035 m³ para o
dispositivo com bypass. Assim sendo, foi definido o uso de microrreservatórios off
line com dispositivo bypass nos lotes. Já para o dimensionamento do descarregador
de fundo, foi considerado o método indicado pelo DEP de Porto Alegre, no Manual
de Drenagem Urbana Volume VI (2005).
A planilha com a memória de cálculo tanto dos parâmetros da curva Talbot,
quanto do dimensionamento dos microrreservatórios encontra-se no anexo H.
4.3 Orçamentos
4.3.1 Orçamento da Rede de Drenagem pelo Método Convencional
Todos os preços de referência para os itens foram obtidos a partir do SINAPI
de setembro/2014. A memória de cálculo para chegar aos quantitativos em questão
pode ser vista no Anexo I. Por fim, chegou-se a seguinte planilha de preços:
58
Quadro 7 – Planilha de preços rede de drenagem convencional
EXECUÇÂO DE REDES DE DRENAGEM LOTEAMENTO AOMAR PIGATTO, FREDERICO WESTPHALEN -RS
ITEM DISCRIMINAÇÃO UNID. QUANT.
CUSTO (R$)
UNITÁRIO TOTAL
1. Serviços iniciais
1.1 Locação de redes de água ou de esgoto m 1.305,89
0,86 1.123,07
1.2 Limpeza mecanizada de terreno com remoção de camada vegetal utilizando motoniveladora
m² 62.500,00
0,51 31.875,00
Total item 1
32.998,07
2. Movimentos de terra
2.1 Escavação mec. vala n escor mat 1a cat c/ retoroescav até 1,5m m³ 661,93
5,69 3.766,40
2.2 Escavação mec. vala escor mat 1a cat c/ retoroescav até de 1,5m a 3m m³ 521,83
8,45 4.409,47
2.3 Escav. mec (escav hidr)vala escor prof=3 a 4,5m mat 1a cat m³ 854,56
7,83 6.691,20
2.4 Escav. mec (escav hidr)vala escor prof=4,5 a 6m mat 1a cat m³
1.241,06 11,43
14.185,36
2.5 Transporte local com caminhão basculante 6 m³, rodovia em leito natural DMT 800 a 10000m m³
246,02 2,78
683,94
2.6 Reaterro de vala com material granular reaproveitado adensado e vibrado m³
3.033,37 13,34
40.465,09
Total item 2
70.201,47
3. Canalização
3.1 Fornecimento e reaterro de vala/cava com pó-de-pedra m³ 248,72
77,33 19.233,77
3.2 Fornec. tubo de concreto armado classe PA-2 PB DN 300mm m
308,30 52,94
16.321,40
3.3 Assent. tubo de conc. DN 300mm , simples ou arm., junta em arg. m
308,30 14,41
4.442,60
3.4 Fornec. tubo de concreto armado classe PA-2 PB DN 400mm m
316,40 60,96
19.287,74
3.5 Assent. tubo de conc. DN 400mm , simples ou arm., junta em arg. m 316,40
20,49 6.483,04
3.6 Fornec. tubo de concreto armado classe PA-2 PB DN 500mm m 323,21
85,03 27.482,55
3.7 Assent. tubo de conc. DN 500mm , simples ou arm., junta em arg. m 323,21
31,08 10.045,37
3.8 Fornec. tubo de concreto armado classe PA-2 PB DN 600mm m
267,98 105,40
28.245,09
3.9 Assent. tubo de conc. DN 600mm , simples ou arm., junta em arg. m
267,98 39,86
10.681,68
3.10 Fornec. tubo de concreto armado classe PA-2 PB DN 800mm m 90,00 160,43
14.438,70
3.11 Assent. tubo de conc. DN 800mm , simples ou arm., junta em arg. m 90,00 82,62
7.435,80
3.12 Fornec. tubo de concreto armado classe PA-2 PB DN 1000mm m - 268,88 -
3.13 Assent. tubo de conc. DN 1000mm , simples ou arm., junta em arg. m - 123,76 -
3.14 PV para rede de esg Sanit em anéis de conc, DN = 60cm e 110cm, prof = 200cm, incluindo degrau e excluindo tampão
u n 22,00 1.398,22 30.760,84
3.15 Tampão ferro fundido p/ poço de visita, 79,5 Kg, tipo T-100, fornecimento e instalação u n 22,00 314,87
6.927,14
3.16 Caixa de passagem 80x80x62 fundo brita com tampa u n 9,00 334,10
3.006,90
3.17 Meio-fio e sarjeta conjugados de concreto 15Mpa, 35cm basex30cm altura, moldado in loco com extrusora
m
3.008,32 30,16
90.730,93
3.18 BL alvenaria tijolo maciço, revestica c/ arg. De cimento e areia 1:3, sob lastro de concreto 10cm e tampa concreto arm.
u n 61,00 593,57 36.207,77
Total item 3 331.731,32
Total Geral: R$ 434.930,86
59
4.3.2 Orçamento da Rede de Drenagem com Microrreservatórios
Todos os preços de referência para os itens foram obtidos a partir do SINAPI
de setembro/2014, sendo feito apenas uma composição, referente a tampa de
concreto, visto que apenas tem-se a referência de preço para unidade de “Tampa de
concreto Armado 60x60x5cm para caixa”, foi feita uma composição proporcional as
áreas para o criação do novo item “Tampa de concreto Armado 250x250x5cm para
caixa”. A memória de cálculo para chegar aos quantitativos em questão pode ser
vista no Anexo J. Por fim, chegou-se a seguinte planilha de preços:
Quadro 8 – Planilha de preços rede de drenagem com microrreservatórios
EXECUÇÂO DE REDES DE DRENAGEM LOTEAMENTO AOMAR PIGATTO, FREDERICO WESTPHALEN -RS
ITEM DISCRIMINAÇÃO UNID. QUANT. CUSTO (R$)
UNITÁRIO TOTAL
1. Serviços iniciais
1.1 Locação de redes de água ou de esgoto m 1.305,89 0,86 1.123,07
1.2 Limpeza mecanizada de terreno com remoção de camada vegetal utilizando motoniveladora m² 62.500,00 0,51 31.875,00
Total item 1
32.998,07
2. Movimentos de terra
2.1 Escavação mec. vala n escor mat 1a cat c/ retoroescav até 1,5m m³ 790,31 5,69 4.496,86
2.2 Escavação mec. vala escor mat 1a cat c/ retoroescav até de 1,5m a 3m m³ 698,10 8,45 5.898,98
2.3 Escav. mec (escav hidr)vala escor prof=3 a 4,5m mat 1a cat m³ 540,49 7,83 4.232,02
2.4 Escav. mec (escav hidr)vala escor prof=4,5 a 6m mat 1a cat m³ 312,40 11,43 3.570,73
2.5 Transporte local com caminhão basculante 6 m³, rodovia em leito natural DMT 800 a 10000m
m³ 167,08 2,78 464,47
2.6 Reaterro de vala com material granular reaproveitado adensado e vibrado m³ 2.174,23 13,34 29.004,18
Total item 2 47.667,25
3. Canalização
3.1 Fornecimento e reaterro de vala/cava com pó-de-pedra m³ 233,57 77,33 18.061,65
3.2 Fornec. tubo de concreto armado classe PA-2 PB DN 300mm m 547,60 52,94 28.989,94
3.3 Assent. tubo de conc. DN 300mm , simples ou arm., junta em arg. m 547,60 14,41 7.890,92
3.4 Fornec. tubo de concreto armado classe PA-2 PB DN 400mm m 400,31 60,96 24.402,90
3.5 Assent. tubo de conc. DN 400mm , simples ou arm., junta em arg. m 400,31 20,49 8.202,35
3.6 Fornec. tubo de concreto armado classe PA-2 PB DN 500mm m 267,98 85,03 22.786,34
3.7 Assent. tubo de conc. DN 500mm , simples ou arm., junta em arg. m 267,98 31,08 8.328,82
3.8 Fornec. tubo de concreto armado classe PA-2 PB DN 600mm m 90,00 105,40 9.486,00
3.9 Assent. tubo de conc. DN 600mm , simples ou arm., junta em arg. m 90,00 39,86 3.587,40
3.10 Fornec. tubo de concreto armado classe PA-2 PB DN 800mm m - 160,43 -
3.11 Assent. tubo de conc. DN 800mm , simples ou arm., junta em arg. m - 82,62 -
60
3.12 Fornec. tubo de concreto armado classe PA-2 PB DN 1000mm m - 268,88 -
3.13 Assent. tubo de conc. DN 1000mm , simples ou arm., junta em arg. m - 123,76 -
3.14 PV para rede de esg Sanit em anéis de conc, DN = 60cm e 110cm, prof = 200cm, incluindo degrau e excluindo tampão
u n 22,00 1.398,22 30.760,84
3.15 Tampão ferro fundido p/ poço de visita, 79,5 Kg, tipo T-100, fornecimento e instalação u n 22,00 314,87 6.927,14
3.16 Caixa de passagem 80x80x62 fundo brita com tampa u n 9,00 334,10 3.006,90
3.17 Meio-fio e sarjeta conjugados de concreto 15Mpa, 35cm basex30cm altura, moldado in loco com extrusora
m 3.008,32 30,16 90.730,93
3.18 BL alvenaria tijolo maciço, revestica c/ arg. De cimento e areia 1:3, sob lastro de concreto 10cm e tampa concreto arm. u n 54,00 593,57 32.052,78
Total item 3
295.214,91
4. Microrreservatórios
4.1 Escavação mec. vala escor mat 1a cat c/ retoroescav até de 1,5m a 3m m³ 1.655,50 8,45 13.988,98
4.2 Transporte local com caminhão basculante 6 m³, rodovia em leito natural DMT 800 a 10000m
m³ 1.139,60 2,78 3.168,09
4.3 Reaterro de vala com material granular reaproveitado adensado e vibrado m³ 515,90 13,34 6.882,11
4.4 Lastro de brita m³ 27,50 70,78 1.946,45
4.5 Alv em tijolo cerâmico furado 9x19x19cm, 1 vez, assent em arg traço 1:4 (cim areia média, preparo manual, junta 1cm
m² 1.507,97 59,57 89.829,65
4.6 Chapisco rústico traço 1:3 (cimento areia grossa), espessura 2cm, preparo manual da argamassa
m² 31,94 24,14 770,94
4.7 Impermeabilização de superfície com arg de cimento e areia (grossa) traço 1:4, com aditivo impermeabilizante E=2,5cm m² 14,80 17,41 257,67
4.8 Tampa de concreto armado 250x250x5cm para caixa u n 88,00 302,08 26.583,04
4.9 Fornec. tubo de concreto armado classe PA-2 PB DN 300mm m 132,00 52,94 6.988,08
4.10 Assent. tubo de conc. DN 300mm , simples ou arm., junta em arg. m 132,00 14,41 1.902,12
Total item 4
152.317,12
Total Geral: R$ 528.197,34
4.3.3 Comparação dos orçamentos
Tanto nos itens de movimentos de terra para as canalizações, e na instalação
das canalizações, houve uma diminuição muito grande de preços para a rede com
utilização dos microrreservatórios, como já era e esperado, e como é um dos
objetivos desta medida de drenagem compensatória. Teve-se uma diminuição de R$
70.201,47 para R$ 47.667,25 nos movimentos de terra, representando redução de
32%, e uma diminuição de R$ 331.731,32 para R$ 295.214,91 na instalação das
canalizações, representando redução 11%. Já o item serviços inicias manteve-se no
valor de R$ 32.998,07.
Porém o modelo escolhido de microrreservatórios estanques enterrados é um
modelo muito custoso, e para a implantação dos mesmos nos 88 lotes, chegou-se a
um valor de R$ 152.317,12, chegando a um preço médio de R$ 188,07 por m³ de
microrreservatório. Infraestrutura Urbana (2011) cita em seu site que segundo o
61
Engenheiro Civil e consultor em saneamento Plínio Tomaz, o piscinão fechado custa
cerca de US$ 100,00 o metro cúbico, e os piscinões a céu aberto cerca de US$
34,00 o metro cúbico. Como em 2011, de acordo com Uol Economia (2014), o dólar
terminou o ano em uma cotação de 1,865, chegaríamos em um preço médio de R$
186,50 para o m³, muito próximo ao valor encontrado de R$ 188,07 nos
microrreservatórios.
Assim sendo, teve-se valores finais de R$ 434.930,86 para a rede
convencional, e R$ 528.197,34 para a rede com reservatório, sendo a rede
tradicional R$ 93.266,48 menos custosa, representando uma diminuição de 17,65%.
Basso (2013) dimensionou as redes para o mesmo loteamento pelo método
tradicional, e compensatório com utilização de trincheiras de infiltração. Na
oportunidade, Basso (2013) chegou nos valores de R$ 479.288,35 para a rede
tradicional, e R$ 445.169,60 para a rede com trincheiras de infiltração. Vale ressaltar
que os critérios utilizados por Basso (2013) no orçamento foram diferentes dos
utilizados nesse presente trabalho de conclusão. Adequando os critérios utilizados
por Basso (2013) aos utilizados no trabalho de conclusão, e atualizando os preços
para referência do SINAPI de set/2014, chegou-se nos valores de R$ 494.642,47
para a rede tradicional, e R$ 522.433,84 para a rede com trincheiras de infiltração. A
diferença de preços para rede tradicional, se deve ao fato de que nesse trabalho foi
utilizado um coeficiente C diferente de Basso (2013), e o grande aumento de preço
para as trincheiras, se deve ao fato de diferentes valores utilizados para o item brita.
Tassi (2002, 2004), dimensionou as redes de drenagem para uma diferente
área pelo método tradicional, e pelo método compensatório com a utilização de
microrreservatórios em lotes, e também obteve uma diminuição de custo na
implantação das redes pelo método compensatório, porém, somado ao custo de
implantação dos microrreservatórios, o custo global da obra também chegou a
valores maiores que os obtidos no dimensionamento pelo método tradicional.
Todos os orçamentos mencionados estão desconsiderando a taxa de BDI.
62
5 CONCLUSÃO
Frente à importância de um desenvolvimento sustentável de ocupação nas
cidades, medidas de drenagem compensatória e de baixo impacto sempre devem
ser estudadas, pois o principal objetivo destes dispositivos de amortecer o
escoamento para jusante, escoando uma vazão menor, e quando necessário do uso
em conjunto com galerias, diminuindo o diâmetro das mesmas, sempre será
alcançado se as mesmas forem corretamente dimensionadas.
O dispositivo escolhido para o loteamento em questão (microrreservatórios
estanques de alvenaria enterrados nos lotes), porém, apresentou-se muito mais
custoso do que a rede de drenagem convencional, devido aos altos valores da
estrutura em alvenaria. É fato que a diferença de custo pode ser justificada por um
funcionamento melhor da rede, que trabalharia com um risco menor de inundação, e
causaria muito menos impacto nas redes de jusante da cidade, sendo uma forma
mais sustentável de conter os impactos das águas pluviais. Também é fato que não
está sendo considerado o custo maior que a rede convencional transfere a jusante,
pela maior vazão, ou seja, numa análise mais completa, considerando
empreendimentos a jusante, a rede de drenagem utilizando os microrreservatórios
pode vir a ser menos custosa em comparação a rede de drenagem convencional.
Vale ressaltar ainda que cabe o estudo da implantação de outras medidas
sustentáveis para contenção do impacto das águas pluviais, até mesmo
microrreservatórios, mas estes a céu aberto, que como mencionado anteriormente,
chegam a um custo de US$ 34,00/m³, contra US$100,00/m³ dos microrreservatórios
fechados. Neste caso, teríamos uma perda de área do terreno, além de prejudicar o
aspecto estético, porém economicamente seria muito vantajoso. As trincheiras de
infiltração também resultaram num orçamento maior que o da rede tradicional, mas
menor que o orçamento utilizando microrreservatórios fechados, podendo também
ser considerada sua utilização. Além dessas alternativas, cabe ainda a análise de
bio-retenções, pavimentos permeáveis, entre outros recursos, buscando sempre a
melhor relação entre custo e eficiência.
Em virtude do que foi mencionado, conclui-se que o uso de
microrreservatórios cumpre o objetivo de tornar o desenvolvimento das redes de
63
drenagem mais sustentável pelo amortecimento da vazão, porém o mesmo
apresentou-se muito custoso, e é indicado o estudo de outras medidas
compensatórias para implantação da rede de drenagem no loteamento.
64
6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ABCP; ABESC Conceitos e Requisitos para Pavimentos de Concreto Permeável, São Paulo, 2013 ASCE.Design and Construction of Sanitary and Storm Sewers, New York (Manuals and Reports of Engineering, 37), 1969. BASSO, F. Análise das Vantagens e Desvantagens entre Sistemas de Drenaem Tradicional e Sistemas Compensatórios. Santa Maria, 2013 CADORE, R. Análise da Eficiência de Bacias de Detenção para Controle Sustentável da Drenagem Urbana num Empreendimento Típico de Santa Maria. Santa Maria, 2013 CANHOLI, A. P. Drenagem Urbana e Controle de Enchentes, São Paulo, 2005. CARDOSO, A. Sistemas Urbanos de Drenagem, disponível no site http://www.ana.gov.br/AcoesAdministrativas/CDOC/ProducaoAcademica/Antonio%20Cardoso%20Neto/Introducao_a_drenagem_urbana.pdf Acesso em: 10 dez. 2014. CONCREMAT, Plano Diretor de Drenagem Urbana de Manaus, manual de projeto. Manaus, 2011. DAEE/CETESB. Drenagem Urbana. Segunda Edição, São Paulo (SP).1980. DEP – Departamento de Esgotos e Águas Pluviais de Porto Alegra, Plano Diretor de Drenagem Urbana de Porto Alegre, Manual de Drenagem Urbana Volume VI. Porto Alegre, 2005. ECHOA ENGENHARIA, disponível no site http://www.echoaengenharia.com.br/drenagem-pluvial.php. Acesso em: 10 dez. 2014. FRANCO, E. J. Dimensionamento de Bacias de Detenção das Águas Pluviais com Base no Método Racional. Curitiba, 2004.
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68
Anexo B – Dimensionamento Sarjetas Rede Tradicional
DIMENSIONAMENTO SARJETAS
Rua Trecho cotas (m)
Comp. (m) Declividade Longitudinal
Sarjeta (m/m)
Áreas Contribuintes (ha)
Q Máx. Teórica de Condu. da Sarjeta (m³/s)
Q Máx. que a Sarjeta suporta
(m³/s)
Verificação Lâmina de Água y0 (m)
Verificação Vel. Escoamento (m/s) M J
Rua Pará Rua 157 e R. J.Goulart 542,00 539,50 65,04 0,0384 0,5727 0,155 0,915 0,07 1,813
Rua P. João Goulart PV1 - Lado fora do lot. Direita 545,00 540,00 57,75 0,0866 0,4630 0,126 1,374 0,06 2,331
Rua Pará PV1 - PV2 539,40 537,50 49,03 0,0388 0,3532 0,096 0,919 0,06 1,611
Rua Pará PV2 - PV3 534,00 525,00 42,00 0,2143 0,3683 0,100 2,162 0,04 3,092
Rua Pará PV3 - PV4 520,00 514,00 25,65 0,2339 0,1439 0,039 2,258 0,03 2,526
Rua Pará PV4 - Lado fora do lot. Direita 519,00 514,20 35,60 0,1348 0,1880 0,051 1,715 0,04 2,197
Rua Pará PV4 - PV4A 512,30 509,30 39,40 0,0761 0,1921 0,052 1,288 0,04 1,783
Rua Pará PV4A - PV5 509,30 507,50 47,34 0,0380 0,3568 0,097 0,911 0,06 1,604
Rua Pará PV5 - PV6 506,50 499,00 67,96 0,1104 0,3529 0,096 1,551 0,05 2,385
Rua 161 PV6 - PV6A 499,00 497,50 66,48 0,0226 0,2159 0,059 0,701 0,05 1,163
Rua 161 PV6A - PV19 497,50 494,00 48,76 0,0718 0,2163 0,059 1,251 0,04 1,796
Rua 157 Rua Pará até o PV7 542,00 534,00 50,39 0,1588 0,3481 0,094 1,861 0,05 2,725
Rua 157 PV7 - PV8 533,00 527,50 50,10 0,1098 0,3489 0,095 1,547 0,05 2,374
Rua Amazonas PV10 - PV8 531,25 527,00 56,88 0,0747 0,1853 0,050 1,276 0,04 1,754
Rua Amazonas Divisor 1 - PV10 533,50 531,25 23,50 0,0957 0,0907 0,025 1,445 0,03 1,610
Rua Amazonas Divisor 1 - PV12 533,50 529,50 21,54 0,1857 0,0873 0,024 2,012 0,03 2,045
Rua P. João Goulart PV1 - PV9 540,50 535,00 50,49 0,1089 0,3180 0,086 1,541 0,05 2,313
Rua P. João Goulart PV9 - PV10 535,00 531,50 48,33 0,0724 0,3183 0,086 1,257 0,05 1,985
Rua 158 PV2 - PV11 537,00 534,00 52,60 0,0570 0,3197 0,087 1,115 0,05 1,817
Rua 158 PV11 - PV12 534,00 526,00 48,40 0,1653 0,3092 0,084 1,898 0,04 2,685
Rua 159 PV3 - PV13 522,00 515,50 64,24 0,1012 0,3815 0,103 1,485 0,05 2,354
Rua 159 PV13 - PV14 514,00 509,00 40,92 0,1222 0,2695 0,073 1,632 0,04 2,317
Rua Paulo VI PV4 - PV15 512,00 508,00 56,10 0,0713 0,2759 0,075 1,247 0,05 1,904
Rua Paulo VI PV15 - PV16 508,00 502,00 49,11 0,1222 0,2370 0,064 1,632 0,04 2,243
Rua 160 PV5 - PV17 507,50 506,50 50,20 0,0199 0,3151 0,085 0,659 0,06 1,220
Rua 160 PV17 - PV18 507,50 501,50 49,01 0,1224 0,3233 0,088 1,634 0,05 2,426
Rua Amazonas PV12 - PV12A 525,00 517,00 40,00 0,2000 0,1029 0,028 2,088 0,03 2,191
Rua Amazonas PV12A - PV14 517,00 508,50 41,50 0,2048 0,1640 0,044 2,113 0,03 2,483
Rua Amazonas PV14 - PV16 507,00 501,50 37,17 0,1480 0,1088 0,030 1,796 0,03 1,984
Rua Amazonas PV16 - PV18 501,20 500,75 60,48 0,0074 0,1991 0,054 0,402 0,07 0,751
Rua Amazonas PV18 - PV19 500,75 494,00 68,19 0,0990 0,2043 0,055 1,469 0,04 1,998
69
Anexo C – Dimensionamento Sarjetas Rede com Microreservatórios
DIMENSIONAMENTO SARJETAS
Rua Trecho cotas (m)
Comp. (m) Declividade Longitudinal
Sarjeta (m/m)
Áreas Contribuintes (ha)
Q Máx. Teórica de Condu. da Sarjeta (m³/s)
Q Máx. que a Sarjeta suporta
(m³/s)
Verificação Lâmina de Água y0 (m)
Verificação Vel. Escoamento (m/s) M J
Rua Pará Rua 157 e R. J.Goulart 542,00 539,50 65,04 0,0384 0,5727 0,080 0,915 0,06 1,537
Rua P. João Goulart PV1 - Lado fora do lot. Direita 545,00 540,00 57,75 0,0866 0,4630 0,065 1,374 0,04 1,977
Rua Pará PV1 - PV2 539,40 537,50 49,03 0,0388 0,3532 0,050 0,919 0,05 1,367
Rua Pará PV2 - PV3 534,00 525,00 42,00 0,2143 0,3683 0,052 2,162 0,03 2,622
Rua Pará PV3 - PV4 520,00 514,00 25,65 0,2339 0,1439 0,020 2,258 0,02 2,142
Rua Pará PV4 - Lado fora do lot. Direita 519,00 514,20 35,60 0,1348 0,1880 0,026 1,715 0,03 1,863
Rua Pará PV4 - PV4A 512,30 509,30 39,40 0,0761 0,1921 0,027 1,288 0,03 1,512
Rua Pará PV4A - PV5 509,30 507,50 47,34 0,0380 0,3568 0,050 0,911 0,05 1,360
Rua Pará PV5 - PV6 506,50 499,00 67,96 0,1104 0,3529 0,050 1,551 0,04 2,023
Rua 161 PV6 - PV6A 499,00 497,50 66,48 0,0226 0,2159 0,030 0,701 0,04 0,986
Rua 161 PV6A - PV19 497,50 494,00 48,76 0,0718 0,2163 0,030 1,251 0,03 1,523
Rua 157 Rua Pará até o PV7 542,00 534,00 50,39 0,1588 0,3481 0,049 1,861 0,04 2,311
Rua 157 PV7 - PV8 533,00 527,50 50,10 0,1098 0,3489 0,049 1,547 0,04 2,013
Rua Amazonas PV10 - PV8 531,25 527,00 56,88 0,0747 0,1853 0,026 1,276 0,03 1,488
Rua Amazonas Divisor 1 - PV10 533,50 531,25 23,50 0,0957 0,0907 0,013 1,445 0,02 1,366
Rua Amazonas Divisor 1 - PV12 533,50 529,50 21,54 0,1857 0,0873 0,012 2,012 0,02 1,734
Rua P. João Goulart PV1 - PV9 540,50 535,00 50,49 0,1089 0,3180 0,045 1,541 0,04 1,961
Rua P. João Goulart PV9 - PV10 535,00 531,50 48,33 0,0724 0,3183 0,045 1,257 0,04 1,683
Rua 158 PV2 - PV11 537,00 534,00 52,60 0,0570 0,3197 0,045 1,115 0,04 1,541
Rua 158 PV11 - PV12 534,00 526,00 48,40 0,1653 0,3092 0,043 1,898 0,03 2,277
Rua 159 PV3 - PV13 522,00 515,50 64,24 0,1012 0,3815 0,054 1,485 0,04 1,997
Rua 159 PV13 - PV14 514,00 509,00 40,92 0,1222 0,2695 0,038 1,632 0,03 1,965
Rua Paulo VI PV4 - PV15 512,00 508,00 56,10 0,0713 0,2759 0,039 1,247 0,04 1,615
Rua Paulo VI PV15 - PV16 508,00 502,00 49,11 0,1222 0,2370 0,033 1,632 0,03 1,902
Rua 160 PV5 - PV17 507,50 506,50 50,20 0,0199 0,3151 0,044 0,659 0,05 1,035
Rua 160 PV17 - PV18 507,50 501,50 49,01 0,1224 0,3233 0,045 1,634 0,04 2,058
Rua Amazonas PV12 - PV12A 525,00 517,00 40,00 0,2000 0,1029 0,014 2,088 0,02 1,858
Rua Amazonas PV12A - PV14 517,00 508,50 41,50 0,2048 0,1640 0,023 2,113 0,03 2,106
Rua Amazonas PV14 - PV16 507,00 501,50 37,17 0,1480 0,1088 0,015 1,796 0,02 1,683
Rua Amazonas PV16 - PV18 501,20 500,50 60,48 0,0115 0,1991 0,028 0,501 0,05 0,751
Rua Amazonas PV18 - PV19 500,50 494,00 68,19 0,0954 0,2043 0,029 1,442 0,03 1,671
70
Anexo D – Dimensionamento Bocas de Lobo Rede Tradicional
CÁLCULO DAS BOCAS DE LOBO
Rua Trecho Q Máx. Teórica de Condu. na Sarjeta
(m³/s)
Lâmina de Água y0 (m)
Q máx. BL (m³/s) Q máx para as 2 BL
(m³/s)
Rua Pará Rua 157 e R. J.Goulart 0,155 0,07 0,085 0,170
Rua P. João Goulart PV1 - Lado fora do lot. Direita 0,126 0,06 0,060 0,120
Rua Pará PV1 - PV2 0,096 0,06 0,065 0,129
Rua Pará PV2 - PV3 0,100 0,04 0,047 0,094
Rua Pará PV3 - PV4 0,039 0,03 0,023 0,047
Rua Pará PV4 - Lado fora do lot. Direita 0,051 0,04 0,032 0,064
Rua Pará PV4 - PV4A 0,052 0,04 0,038 0,076
Rua Pará PV4A - PV5 0,097 0,06 0,065 0,130
Rua Pará PV5 - PV6 0,096 0,05 0,048 0,096
Rua 161 PV6 - PV6A 0,059 0,05 0,057 0,114
Rua 161 PV6A - PV19 0,059 0,04 0,041 0,082
Rua 157 Rua Pará até o PV7 0,094 0,05 0,043 0,086
Rua 157 PV7 - PV8 0,095 0,05 0,048 0,096
Rua Amazonas PV10 - PV8 0,050 0,04 0,037 0,075
Rua Amazonas Divisor 1 - PV10 0,025 0,03 0,023 0,047
Rua Amazonas Divisor 1 - PV12 0,024 0,03 0,019 0,038
Rua P. João Goulart PV1 - PV9 0,086 0,05 0,045 0,091
Rua P. João Goulart PV9 - PV10 0,086 0,05 0,051 0,102
Rua 158 PV2 - PV11 0,087 0,05 0,055 0,109
Rua 158 PV11 - PV12 0,084 0,04 0,040 0,080
Rua 159 PV3 - PV13 0,103 0,05 0,051 0,103
Rua 159 PV13 - PV14 0,073 0,04 0,040 0,080
Rua Paulo VI PV4 - PV15 0,075 0,05 0,047 0,095
Rua Paulo VI PV15 - PV16 0,064 0,04 0,037 0,075
Rua 160 PV5 - PV17 0,085 0,06 0,073 0,146
Rua 160 PV17 - PV18 0,088 0,05 0,044 0,089
Rua Amazonas PV12 - PV12A 0,028 0,03 0,020 0,041
Rua Amazonas PV12A - PV14 0,044 0,03 0,026 0,052
Rua Amazonas PV14 - PV16 0,030 0,03 0,023 0,046
Rua Amazonas PV16 - PV18 0,054 0,07 0,074 -
Rua Amazonas PV18 - PV19 0,055 0,04 0,036 0,073
Dimensões BL Padrão TIPO GRELHA
L 1,00 m
B 0,30 m
Dimensões BL - TIPO GRELHA (trecho entre PV2 e PV3)
L 1,20 m
B 0,30 m
71
Anexo E – Dimensionamento Bocas de Lobo Rede com Microrreservatórios
CÁLCULO DAS BOCAS DE LOBO
Rua Trecho Q Máx. Teórica de Condu. na Sarjeta
(m³/s)
Lâmina de Água y0 (m)
Q máx. BL (m³/s) Q máx para as 2 BL
(m³/s)
Rua Pará Rua 157 e R. J.Goulart 0,080 0,06 0,059 0,117
Rua P. João Goulart PV1 - Lado fora do lot. Direita 0,065 0,04 0,041 0,083
Rua Pará PV1 - PV2 0,050 0,05 0,045 0,089
Rua Pará PV2 - PV3 0,052 0,03 0,028 0,056
Rua Pará PV3 - PV4 0,020 0,02 0,016 0,032
Rua Pará PV4 - Lado fora do lot. Direita 0,026 0,03 0,022 0,044
Rua Pará PV4 - PV4A 0,027 0,03 0,026 0,052
Rua Pará PV4A - PV5 0,050 0,05 0,045 0,090
Rua Pará PV5 - PV6 0,050 0,04 0,033 0,066
Rua 161 PV6 - PV6A 0,030 0,04 0,039 -
Rua 161 PV6A - PV19 0,030 0,03 0,028 0,057
Rua 157 Rua Pará até o PV7 0,049 0,04 0,030 0,059
Rua 157 PV7 - PV8 0,049 0,04 0,033 0,066
Rua Amazonas PV10 - PV8 0,026 0,03 0,026 -
Rua Amazonas Divisor 1 - PV10 0,013 0,02 0,016 -
Rua Amazonas Divisor 1 - PV12 0,012 0,02 0,013 -
Rua P. João Goulart PV1 - PV9 0,045 0,04 0,031 0,063
Rua P. João Goulart PV9 - PV10 0,045 0,04 0,035 0,070
Rua 158 PV2 - PV11 0,045 0,04 0,038 0,076
Rua 158 PV11 - PV12 0,043 0,03 0,027 0,055
Rua 159 PV3 - PV13 0,054 0,04 0,036 0,071
Rua 159 PV13 - PV14 0,038 0,03 0,028 0,055
Rua Paulo VI PV4 - PV15 0,039 0,04 0,033 0,065
Rua Paulo VI PV15 - PV16 0,033 0,03 0,026 0,052
Rua 160 PV5 - PV17 0,044 0,05 0,050 -
Rua 160 PV17 - PV18 0,045 0,04 0,031 0,061
Rua Amazonas PV12 - PV12A 0,014 0,02 0,014 -
Rua Amazonas PV12A - PV14 0,023 0,03 0,018 0,036
Rua Amazonas PV14 - PV16 0,015 0,02 0,016 -
Rua Amazonas PV16 - PV18 0,028 0,05 0,045 -
Rua Amazonas PV18 - PV19 0,029 0,03 0,025 0,051
Dimensões BL Padrão TIPO GRELHA
L 1,00 m
B 0,30 m
72
Anexo F – Dimensionamento Galerias Rede Tradicional
PLANILHA DE DIMENSIONAMENTO GALERIAS DE DRENAGEM
TRECHO (PV) L (m) Áreas (ha)
Áreas Acumuladas (há)
tc (min) Q (m³/s) D (m) D
adotado (m)
S (m/m) Fh Rh/D Rh (m) y/D (%) V (m/s) te (min)
COTAS DO TERRENO (m)
COTAS DO GREIDE (m)
PROFUNDIDADE (m)
MONT. JUSANT. MONT. JUSANT. MONT. JUSANT.
1 - CL1 35,50 1,0357 1,0357 10,00 0,2809 0,3561 0,4000 0,0394 0,2280 0,2852 0,1141 63,51% 3,34 0,18 539,40 539,00 538,40 537,00 1,00 2,00
CL1 - 2 35,50 - 1,0357 10,18 0,2790 0,3250 0,4000 0,0634 0,1786 0,2628 0,1051 54,26% 4,01 0,15 539,00 535,75 537,00 534,75 2,00 1,00
2 - CL2 13,70 0,3532 1,3889 10,33 0,3719 0,3418 0,4000 0,0860 0,2044 0,2754 0,1102 59,06% 4,81 0,05 535,75 532,25 532,43 531,25 3,32 1,00
CL2 - CL3 13,70 - 1,3889 10,37 0,3713 0,3421 0,4000 0,0854 0,2048 0,2756 0,1102 59,12% 4,80 0,05 532,25 528,50 528,67 527,50 3,58 1,00
CL3 - CL4 13,70 - 1,3889 10,42 0,3706 0,3411 0,4000 0,0864 0,2032 0,2749 0,1100 58,83% 4,82 0,05 528,50 524,50 524,68 523,50 3,82 1,00
CL4 - 3 13,70 - 1,3889 10,47 0,3699 0,3441 0,4000 0,0821 0,2081 0,2770 0,1108 59,76% 4,72 0,05 524,50 520,00 520,12 519,00 4,38 1,00
3 - CL5 21,25 0,3683 1,7572 10,52 0,4671 0,3805 0,5000 0,0766 0,1500 0,2464 0,1232 48,88% 4,90 0,07 520,00 515,50 516,13 514,50 3,87 1,00
CL5 - 4 21,25 - 1,7572 10,59 0,4658 0,3780 0,5000 0,0789 0,1474 0,2448 0,1224 48,40% 4,95 0,07 515,50 512,25 512,93 511,25 2,57 1,00
4 - 4A 56,67 0,3319 2,0891 10,66 0,5522 0,4342 0,5000 0,0529 0,2134 0,2793 0,1397 60,75% 4,42 0,21 512,25 509,25 511,25 508,25 1,00 1,00
4A - 5 56,67 0,1921 2,2812 10,87 0,5981 0,4517 0,5000 0,0503 0,2371 0,2868 0,1434 64,19% 4,39 0,22 509,25 506,40 508,25 505,40 1,00 1,00
5 - CL6 36,95 0,3568 2,6380 11,09 0,6860 0,4553 0,5000 0,0635 0,2421 0,2903 0,1452 66,23% 4,97 0,12 506,40 502,75 504,10 501,75 2,30 1,00
CL6 - 6 36,95 - 2,6380 11,21 0,6829 0,4575 0,5000 0,0613 0,2452 0,2914 0,1457 66,85% 4,90 0,13 502,75 497,95 499,21 496,95 3,54 1,00
6 - 6A 72,58 0,3529 2,9909 11,34 0,7706 0,5833 0,6000 0,0214 0,2883 0,3023 0,1814 75,92% 3,35 0,36 497,95 496,40 496,95 495,40 1,00 1,00
6A - 19 52,75 0,2159 3,2068 11,70 0,8153 0,5093 0,6000 0,0493 0,2007 0,2737 0,1642 58,38% 4,76 0,18 496,40 493,80 495,40 492,80 1,00 1,00
7 - 8 52,40 0,3481 0,3481 10,00 0,0944 0,1998 0,3000 0,0973 0,1051 0,2142 0,0643 40,01% 3,58 0,24 531,90 526,80 530,90 525,80 1,00 1,00
8-10 71,00 0,5342 0,8823 10,24 0,2370 0,3917 0,4000 0,0169 0,2939 0,3032 0,1213 77,26% 2,28 0,52 526,80 531,30 525,80 524,60 1,00 6,70
9 - 10 52,30 0,3180 0,3180 10,00 0,0863 0,2094 0,3000 0,0631 0,1192 0,2254 0,0676 42,90% 2,98 0,29 534,60 531,30 533,60 530,30 1,00 1,00
10 - 12 71,00 0,4090 1,6093 10,76 0,4237 0,3964 0,4000 0,0507 0,3033 0,3041 0,1217 79,63% 3,95 0,30 531,30 526,00 524,60 521,00 6,70 5,00
11 - 12 52,40 0,3197 0,3197 10,00 0,0867 0,1849 0,3000 0,1240 0,0855 0,1969 0,0591 35,79% 3,82 0,23 532,50 526,00 531,50 525,00 1,00 1,00
12 - CL7 15,15 0,3965 2,3255 11,06 0,6053 0,4998 0,5000 0,0300 0,3105 0,3044 0,1522 81,61% 3,53 0,07 526,00 521,75 521,00 520,55 5,00 1,21
CL7 - CL8 15,15 - 2,3255 11,14 0,6037 0,4420 0,5000 0,0575 0,2237 0,2836 0,1418 62,70% 4,66 0,05 521,75 517,50 517,37 516,50 4,38 1,00
CL8 - 12A 15,15 - 2,3255 11,19 0,6025 0,4365 0,5000 0,0613 0,2164 0,2806 0,1403 61,31% 4,77 0,05 517,50 514,40 514,33 513,40 3,17 1,00
12A - CL9 24,01 0,1029 2,4284 11,24 0,6279 0,4394 0,5000 0,0643 0,2202 0,2822 0,1411 62,03% 4,91 0,08 514,40 510,90 511,44 509,90 2,96 1,00
CL9 - 14 24,01 - 2,3255 11,32 0,5995 0,4295 0,5000 0,0662 0,2072 0,2766 0,1383 59,58% 4,91 0,08 510,90 507,50 508,09 506,50 2,81 1,00
13 - 14 44,95 0,3815 0,3815 10,00 0,1035 0,1981 0,3000 0,1224 0,1027 0,2135 0,0640 39,66% 4,00 0,19 513,00 507,50 512,00 506,50 1,00 1,00
14 - 16 48,60 0,4335 3,1405 11,51 0,8039 0,4940 0,5000 0,0564 0,3010 0,3040 0,1520 79,02% 4,83 0,17 507,50 501,50 503,24 500,50 4,26 1,00
15 - 16 53,30 0,2759 0,2759 10,00 0,0748 0,1837 0,3000 0,0957 0,0840 0,1955 0,0586 35,45% 3,34 0,27 506,60 501,50 505,60 500,50 1,00 1,00
16 - 18 68,60 0,3458 3,7622 11,78 0,9537 0,5961 0,6000 0,0292 0,3054 0,3042 0,1825 80,18% 3,92 0,29 501,50 500,50 500,50 498,50 1,00 2,00
17 - 18 52,95 0,3151 0,3151 10,00 0,0855 0,1914 0,3000 0,1001 0,0938 0,2045 0,0614 37,60% 3,52 0,25 505,80 500,50 504,80 499,50 1,00 1,00
18 - 19 74,05 0,5224 4,5997 12,03 1,1555 0,5878 0,6000 0,0461 0,2942 0,3033 0,1820 77,33% 4,93 0,25 500,50 493,80 496,21 492,80 4,29 1,00
19 - Receptor 90,00 0,4206 8,2271 12,28 2,0483 0,7797 0,8000 0,0321 0,2901 0,3027 0,2421 76,37% 4,97 0,30 493,80 486,00 488,89 486,00 4,91 0,00
73
Anexo G – Dimensionamento Galerias Rede com Microrreservatórios
PLANILHA DE DIMENSIONAMENTO GALERIAS DE DRENAGEM
TRECHO (PV) L (m) Áreas (ha)
Áreas Acumuladas (há)
tc (min) Q (m³/s) D (m) D
adotado (m)
S (m/m) Fh Rh/D Rh (m) y/D (%) V (m/s) te (min)
COTAS DO TERRENO (m)
COTAS DO GREIDE (m)
PROFUNDIDADE (m)
MONT. JUSANT. MONT. JUSANT. MONT. JUSANT.
1 - CL1 35,50 1,0357 1,0357 10,00 0,1453 0,2962 0,3000 0,0282 0,3005 0,3040 0,0912 78,91% 2,43 0,24 539,40 539,00 538,40 537,40 1,00 1,60
CL1 - 2 35,50 - 1,0357 10,24 0,1439 0,2459 0,3000 0,0746 0,1828 0,2650 0,0795 55,05% 3,61 0,16 539,00 535,75 537,40 534,75 1,60 1,00
2 - CL2 13,70 0,3532 1,3889 10,41 0,1918 0,2420 0,3000 0,1443 0,1752 0,2610 0,0783 53,63% 4,97 0,05 535,75 532,25 533,23 531,25 2,52 1,00
CL2 - CL3 13,70 - 1,3889 10,45 0,1914 0,2425 0,3000 0,1422 0,1762 0,2615 0,0785 53,81% 4,94 0,05 532,25 528,50 529,45 527,50 2,80 1,00
CL3 - CL4 13,70 - 1,3889 10,50 0,1911 0,2423 0,3000 0,1422 0,1759 0,2614 0,0784 53,75% 4,93 0,05 528,50 524,50 525,45 523,50 3,05 1,00
CL4 - 3 13,70 - 1,3889 10,55 0,1907 0,2430 0,3000 0,1395 0,1772 0,2621 0,0786 54,00% 4,90 0,05 524,50 520,00 520,91 519,00 3,59 1,00
3 - CL5 21,25 0,3683 1,7572 10,59 0,2409 0,2705 0,3000 0,1256 0,2359 0,2875 0,0862 64,64% 4,94 0,07 520,00 515,50 517,17 514,50 2,83 1,00
CL5 - 4 21,25 - 1,7572 10,66 0,2402 0,2691 0,3000 0,1285 0,2326 0,2867 0,0860 64,25% 4,99 0,07 515,50 512,25 513,98 511,25 1,52 1,00
4 - 4A 56,67 0,3319 2,0891 10,74 0,2848 0,3387 0,4000 0,0529 0,1995 0,2694 0,1078 56,65% 3,72 0,25 512,25 509,25 511,25 508,25 1,00 1,00
4A - 5 56,67 0,1921 2,2812 10,99 0,3080 0,3522 0,4000 0,0503 0,2214 0,2826 0,1131 62,26% 3,75 0,25 509,25 506,40 508,25 505,40 1,00 1,00
5 - CL6 36,95 0,3568 2,6380 11,24 0,3528 0,3272 0,4000 0,0977 0,1819 0,2646 0,1058 54,88% 4,99 0,12 506,40 502,75 505,36 501,75 1,04 1,00
CL6 - 6 36,95 - 2,6380 11,36 0,3512 0,3265 0,4000 0,0980 0,1808 0,2640 0,1056 54,67% 4,99 0,12 502,75 497,95 500,57 496,95 2,18 1,00
6 - 6A 72,58 0,3529 2,9909 11,49 0,3964 0,4546 0,5000 0,0214 0,2411 0,2900 0,1450 66,04% 2,88 0,42 497,95 496,40 496,95 495,40 1,00 1,00
6A - 19 52,75 0,2159 3,2068 11,91 0,4185 0,3966 0,5000 0,0493 0,1676 0,2568 0,1284 52,20% 4,04 0,22 496,40 493,80 495,40 492,80 1,00 1,00
7 - 8 52,40 0,3481 0,3481 10,00 0,0488 0,1560 0,3000 0,0973 0,0543 0,1626 0,0488 28,25% 2,97 0,29 531,90 526,80 530,90 525,80 1,00 1,00
8-10 71,00 0,5342 0,8823 10,29 0,1224 0,2931 0,3000 0,0211 0,2922 0,3030 0,0909 76,86% 2,10 0,56 526,80 531,30 525,80 524,30 1,00 7,00
9 - 10 52,30 0,3180 0,3180 10,00 0,0446 0,1636 0,3000 0,0631 0,0617 0,1717 0,0515 30,16% 2,48 0,35 534,60 531,30 533,60 530,30 1,00 1,00
10 - 12 71,00 0,4090 1,6093 10,86 0,2184 0,2707 0,4000 0,1028 0,1098 0,2808 0,1123 32,36% 5,33 0,22 531,30 526,00 530,30 523,00 1,00 3,00
11 - 12 52,40 0,3197 0,3197 10,00 0,0449 0,1444 0,3000 0,1240 0,0442 0,1447 0,0434 24,62% 3,11 0,28 532,50 526,00 531,50 525,00 1,00 1,00
12 - CL7 15,15 0,3965 2,3255 11,08 0,3129 0,3086 0,4000 0,1050 0,1556 0,2499 0,1000 49,97% 4,99 0,05 526,00 521,75 522,34 520,75 3,66 1,00
CL7 - CL8 15,15 - 2,3255 11,13 0,3123 0,3131 0,4000 0,0969 0,1617 0,2534 0,1014 51,09% 4,83 0,05 521,75 517,50 517,97 516,50 3,78 1,00
CL8 - 12A 15,15 - 2,3255 11,18 0,3117 0,3092 0,4000 0,1032 0,1564 0,2503 0,1001 50,10% 4,95 0,05 517,50 514,40 514,96 513,40 2,54 1,00
12A - CL9 24,01 0,1029 2,4284 11,23 0,3249 0,3147 0,4000 0,1020 0,1639 0,2547 0,1019 51,52% 4,98 0,08 514,40 510,90 512,35 509,90 2,05 1,00
CL9 - 14 24,01 - 2,3255 11,31 0,3102 0,3073 0,4000 0,1055 0,1539 0,2493 0,0997 49,63% 4,99 0,08 510,90 507,50 509,03 506,50 1,87 1,00
13 - 14 44,95 0,3815 0,3815 10,00 0,0535 0,1547 0,3000 0,1224 0,0531 0,1610 0,0483 27,92% 3,31 0,23 513,00 507,50 512,00 506,50 1,00 1,00
14 - 16 48,60 0,4335 3,1405 11,54 0,4154 0,3541 0,4000 0,0889 0,2246 0,2839 0,1136 62,86% 4,99 0,16 507,50 501,50 504,82 500,50 2,68 1,00
15 - 16 53,30 0,2759 0,2759 10,00 0,0387 0,1434 0,3000 0,0957 0,0434 0,1442 0,0433 24,52% 2,72 0,33 506,60 501,50 505,60 500,50 1,00 1,00
16 - 18 68,60 0,3458 3,7622 11,87 0,4917 0,4971 0,5000 0,0204 0,3060 0,3042 0,1521 80,35% 2,91 0,39 501,50 500,50 500,50 499,10 1,00 1,40
17 - 18 52,95 0,3151 0,3151 10,00 0,0442 0,1495 0,3000 0,1001 0,0485 0,1549 0,0465 26,67% 2,92 0,30 505,80 500,50 504,80 499,50 1,00 1,00
18 - 19 74,05 0,5224 4,5997 12,17 0,5947 0,4245 0,5000 0,0692 0,2009 0,2738 0,1369 58,41% 4,99 0,25 500,50 493,80 497,93 492,80 2,57 1,00
19 - Receptor 90,00 0,4206 8,2271 12,42 1,0543 0,5636 0,6000 0,0480 0,2630 0,2968 0,1781 70,43% 4,95 0,30 493,80 486,00 490,32 486,00 3,48 0,00
74
Anexo H – Dimensionamento Microrreservatórios
AJUSTE IDF PARA TALBOT
Coeficientes de parametrização - Bacia U100 - Iraí (SAMPAIO, 2011)
a = 1076,22 r² = 0.9947
b = 0,1348
c = 9,11
d = 0,7609
Primeira aproximação
a = 1599,82081
b = 0,1348
c = 17,4881934
Coeficientes após ajuste de a com o curve-expert
a = 3359,8127
b = 0,1348
c = 17,4882
MICRORRESERVATÓRIOS
Pré-dimensionamento do microrreservatório - Estanque
L = 2,50 m i pre = 134,1985 mm/h
B = 2,50 m qs = 0,003545675 m³/s
A = 432 m² qs = 8,20758E-06 m/s
Cpós = 0,77 qs = 29,54729282 mm/h
Cpré = 0,22 β = 53,2224
TR = 2 anos
t = 10 min Vmáx= 2.945,05 mm
Vmáx= 2,95 m
V dispositivo online= 18,407 m³ (2,5x2,5x2,95)
V dispositivo off line (com bypass)= 9,2035 m³ (2,5x2,5x1,48)
Dimensionamento do descarregador de fundo
Descarregador tipo orifício
ONLINE:
Qpd= 0,01240986 m³/s Ac= 0,002682447 m²
hc= 2,93 m D= 25 mm
OFFLINE:
Qpd= 0,01240986 m³/s Ac= 0,003793586 m²
hc= 1,47 m D= 25 mm
75
Anexo I – Memória de Cálculo Orçamento Rede Tradicional
LIMPEZA MECANIZADA
Área do loteamento (m²) = 62.500,00
LOCAÇÃO
Comprimento total da rede (m) = 1.305,89
BOCAS DE LOBO Sarjetas
Trecho Quant. Trecho Comp (m)
Rua 157 e R. J.Goulart 2 Rua 157 e R. J.Goulart 65,04
PV1 - Lado fora do lot. Direita 2 PV1 - Lado fora do lot. Direita 57,75
PV1 - PV2 2 PV1 - PV2 49,03
PV2 - PV3 2
PV2 - PV3 42,00
PV3 - PV4 2 PV3 - PV4 25,65
PV4 - Lado fora do lot. Direita 2 PV4 - Lado fora do lot. Direita 35,60
PV4 - PV4A 2
PV4 - PV4A 39,40
PV4A - PV5 2 PV4A - PV5 47,34
PV5 - PV6 2 PV5 - PV6 67,96
PV6 - PV6A 2 PV6 - PV6A 66,48
PV6A - PV19 2 PV6A - PV19 48,76
Rua Pará até o PV7 2
Rua Pará até o PV7 50,39
PV7 - PV8 2 PV7 - PV8 50,10
PV10 - PV8 2 PV10 - PV8 56,88
Divisor 1 - PV10 2
Divisor 1 - PV10 23,50
Divisor 1 - PV12 2 Divisor 1 - PV12 21,54
PV1 - PV9 2 PV1 - PV9 50,49
PV9 - PV10 2 PV9 - PV10 48,33
PV2 - PV11 2 PV2 - PV11 52,60
PV11 - PV12 2
PV11 - PV12 48,40
PV3 - PV13 2 PV3 - PV13 64,24
PV13 - PV14 2 PV13 - PV14 40,92
PV4 - PV15 2
PV4 - PV15 56,10
PV15 - PV16 2 PV15 - PV16 49,11
PV5 - PV17 2 PV5 - PV17 50,20
PV17 - PV18 2 PV17 - PV18 49,01
PV12 - PV12A 2 PV12 - PV12A 40,00
PV12A - PV14 2
PV12A - PV14 41,50
PV14 - PV16 2 PV14 - PV16 37,17
PV16 - PV18 1 PV16 - PV18 60,48
PV18 - PV19 2
PV18 - PV19 68,19
TOTAL 61 TOTAL 1.504,16
TOTAL DOIS LADOS 3.008,32
76
CANALIZAÇÕES E MOVIMENTOS DE TERRA
TRECHO (PV)
L (m) Ø
Tubo (mm)
PROFUNDIDADE (m)
Largura (m)
Área média (m²)
Profundidade (m)
Escavação até 1,50m
(m³)
Escavação de 1,5 a
3,0m (m³)
Escavação de 3,0 a
4,5m (m³)
Escavação mais que
4,50m (m³)
Lastro de pó de
pedra (m³)
Volume da rede (m³)
Reaterro (m²)
Transporte de material
(m³)
Tubo Ø 300
Tubo Ø 400
Tubo Ø 500
Tubo Ø 600
Tubo Ø 800
MONT. JUS.
1 - CL1 35,50 400 1,00 2,00 1,20 1,80 2,00 - 63,90 - - 6,39 4,46 59,44 4,46 - 35,50 - - -
CL1 - 2 35,50 400 2,00 1,00 1,20 1,80 2,00 - 63,90 - - 6,39 4,46 59,44 4,46 - 35,50 - - -
2 - CL2 13,70 400 3,32 1,00 1,20 2,59 3,32 - - 35,52 - 2,47 1,72 33,80 1,72 - 13,70 - - -
CL2 - CL3 13,70 400 3,58 1,00 1,20 2,75 3,58 - - 37,65 - 2,47 1,72 35,93 1,72 - 13,70 - - -
CL3 - CL4 13,70 400 3,82 1,00 1,20 2,89 3,82 - - 39,59 - 2,47 1,72 37,87 1,72 - 13,70 - - -
CL4 - 3 13,70 400 4,38 1,00 1,20 3,23 4,38 - - 44,19 - 2,47 1,72 42,47 1,72 - 13,70 - - -
3 - CL5 21,25 500 3,87 1,00 1,30 3,17 3,87 - - 67,29 - 4,14 4,17 63,11 4,17 - - 21,25 - -
CL5 - 4 21,25 500 2,57 1,00 1,30 2,32 2,57 - 49,36 - - 4,14 4,17 45,19 4,17 - - 21,25 - -
4 - 4A 56,67 500 1,00 1,00 1,30 1,30 1,00 73,67 - - - 11,05 11,13 62,54 11,13 - - 56,67 - -
4A - 5 56,67 500 1,00 1,00 1,30 1,30 1,00 73,67 - - - 11,05 11,13 62,54 11,13 - - 56,67 - -
5 - CL6 36,95 500 2,30 1,00 1,30 2,15 2,30 - 79,37 - - 7,21 7,26 72,12 7,26 - - 36,95 - -
CL6 - 6 36,95 500 3,54 1,00 1,30 2,95 3,54 - - 108,94 - 7,21 7,26 101,69 7,26 - - 36,95 - -
6 - 6A 72,58 600 1,00 1,00 1,40 1,40 1,00 101,61 - - - 15,24 20,52 81,09 20,52 - - - 72,58 -
6A - 19 52,75 600 1,00 1,00 1,40 1,40 1,00 73,85 - - - 11,08 14,91 58,94 14,91 - - - 52,75 -
7 - 8 52,40 300 1,00 1,00 1,10 1,10 1,00 57,64 - - - 8,65 3,70 53,94 3,70 52,40 - - - -
8-10 71,00 400 1,00 6,70 1,20 4,62 6,70 - - - 328,02 12,78 8,92 319,10 8,92 - 71,00 - - -
9 - 10 52,30 300 1,00 1,00 1,10 1,10 1,00 57,53 - - - 8,63 3,70 53,83 3,70 52,30 - - - -
10 - 12 71,00 400 6,70 5,00 1,20 7,02 6,70 - - - 498,42 12,78 8,92 489,50 8,92 - 71,00 - - -
11 - 12 52,40 300 1,00 1,00 1,10 1,10 1,00 57,64 - - - 8,65 3,70 53,94 3,70 52,40 - - - -
12 - CL7 15,15 500 5,00 1,21 1,30 4,03 5,00 - - - 61,10 2,95 2,97 58,13 2,97 - - 15,15 - -
CL7 - CL8 15,15 500 4,38 1,00 1,30 3,50 4,38 - - 52,96 - 2,95 2,97 49,99 2,97 - - 15,15 - -
CL8 - 12A 15,15 500 3,17 1,00 1,30 2,71 3,17 - - 41,08 - 2,95 2,97 38,11 2,97 - - 15,15 - -
12A - CL9 24,01 500 2,96 1,00 1,30 2,57 2,96 - 61,75 - - 4,68 4,71 57,04 4,71 - - 24,01 - -
CL9 - 14 24,01 500 2,81 1,00 1,30 2,48 2,81 - 59,49 - - 4,68 4,71 54,77 4,71 - - 24,01 - -
13 - 14 44,95 300 1,00 1,00 1,10 1,10 1,00 49,45 - - - 7,42 3,18 46,27 3,18 44,95 - - - -
14 - 16 48,60 400 4,26 1,00 1,20 3,16 4,26 - - 153,39 - 8,75 6,11 147,28 6,11 - 48,60 - - -
15 - 16 53,30 300 1,00 1,00 1,10 1,10 1,00 58,63 - - - 8,79 3,77 54,86 3,77 53,30 - - - -
16 - 18 68,60 600 1,00 2,00 1,40 2,10 2,00 - 144,06 - - 14,41 19,40 124,66 19,40 - - - 68,60 -
17 - 18 52,95 300 1,00 1,00 1,10 1,10 1,00 58,25 - - - 8,74 3,74 54,50 3,74 52,95 - - - -
18 - 19 74,05 600 4,29 1,00 1,40 3,70 4,29 - - 273,96 - 15,55 20,94 253,02 20,94 - - - 74,05 -
19 - Receptor
90,00 800 4,91 0,00 1,60 3,93 4,91 - - - 353,52 21,60 45,24 308,28 45,24 - - - - 90,00
TOTAL 661,93 521,83 854,56 1.241,06 248,72 246,02 3.033,37 246,02 308,30 316,40 323,21 267,98 90,00
77
Anexo J – Memória de Cálculo Orçamento Rede com Microrreservatórios
LIMPEZA MECANIZADA
Área do loteamento (m²) = 62.500,00
LOCAÇÃO
Comprimento total da rede (m) = 947,91
BOCAS DE LOBO Sarjetas
Trecho Quant. Trecho Comp (m)
Rua 157 e R. J.Goulart 2 Rua 157 e R. J.Goulart 65,04
PV1 - Lado fora do lot. Direita 2 PV1 - Lado fora do lot. Direita 57,75
PV1 - PV2 2 PV1 - PV2 49,03
PV2 - PV3 2
PV2 - PV3 42,00
PV3 - PV4 2 PV3 - PV4 25,65
PV4 - Lado fora do lot. Direita 2 PV4 - Lado fora do lot. Direita 35,60
PV4 - PV4A 2
PV4 - PV4A 39,40
PV4A - PV5 2 PV4A - PV5 47,34
PV5 - PV6 2 PV5 - PV6 67,96
PV6 - PV6A 1 PV6 - PV6A 66,48
PV6A - PV19 2 PV6A - PV19 48,76
Rua Pará até o PV7 2
Rua Pará até o PV7 50,39
PV7 - PV8 2 PV7 - PV8 50,10
PV10 - PV8 1 PV10 - PV8 56,88
Divisor 1 - PV10 1
Divisor 1 - PV10 23,50
Divisor 1 - PV12 1 Divisor 1 - PV12 21,54
PV1 - PV9 2 PV1 - PV9 50,49
PV9 - PV10 2 PV9 - PV10 48,33
PV2 - PV11 2 PV2 - PV11 52,60
PV11 - PV12 2
PV11 - PV12 48,40
PV3 - PV13 2 PV3 - PV13 64,24
PV13 - PV14 2 PV13 - PV14 40,92
PV4 - PV15 2
PV4 - PV15 56,10
PV15 - PV16 2 PV15 - PV16 49,11
PV5 - PV17 1 PV5 - PV17 50,20
PV17 - PV18 2 PV17 - PV18 49,01
PV12 - PV12A 1 PV12 - PV12A 40,00
PV12A - PV14 2
PV12A - PV14 41,50
PV14 - PV16 1 PV14 - PV16 37,17
PV16 - PV18 1 PV16 - PV18 60,48
PV18 - PV19 2
PV18 - PV19 68,19
TOTAL 54 TOTAL 1.504,16
TOTAL DOIS LADOS 3.008,32
78
CANALIZAÇÕES E MOVIMENTOS DE TERRA
TRECHO (PV)
L (m) Ø
Tubo (mm)
PROFUNDIDADE
(m) Largura
(m)
Área média (m²)
Profundidade (m)
Escavação até 1,50m
(m³)
Escavação de 1,5 a
3,0m (m³)
Escavação de 3,0 a
4,5m (m³)
Escavação mais que
4,50m (m³)
Lastro de pó de pedra
(m³)
Volume da rede (m³)
Reaterro (m²)
Transporte de material
(m³)
Tubo Ø 300
Tubo Ø 400
Tubo Ø 500
Tubo Ø 600
MONT.
JUSANT.
1 - CL1 35,50 300 1,00 1,60 1,10 1,43 1,60 - 50,77 - - 5,86 2,51 48,26 2,51 35,50 - - -
CL1 - 2 35,50 300 1,60 1,00 1,10 1,43 1,60 - 50,77 - - 5,86 2,51 48,26 2,51 35,50 - - -
2 - CL2 13,70 300 2,52 1,00 1,10 1,94 2,52 - 26,55 - - 2,26 0,97 25,58 0,97 13,70 - - -
CL2 - CL3 13,70 300 2,80 1,00 1,10 2,09 2,80 - 28,64 - - 2,26 0,97 27,67 0,97 13,70 - - -
CL3 - CL4 13,70 300 3,05 1,00 1,10 2,23 3,05 - - 30,53 - 2,26 0,97 29,56 0,97 13,70 - - -
CL4 - 3 13,70 300 3,59 1,00 1,10 2,52 3,59 - - 34,57 - 2,26 0,97 33,61 0,97 13,70 - - -
3 - CL5 21,25 300 2,83 1,00 1,10 2,11 2,83 - 44,76 - - 3,51 1,50 43,26 1,50 21,25 - - -
CL5 - 4 21,25 300 1,52 1,00 1,10 1,39 1,52 - 29,46 - - 3,51 1,50 27,95 1,50 21,25 - - -
4 - 4A 56,67 400 1,00 1,00 1,20 1,20 1,00 68,00 - - - 10,20 7,12 60,88 7,12 - 56,67 - -
4A - 5 56,67 400 1,00 1,00 1,20 1,20 1,00 68,00 - - - 10,20 7,12 60,88 7,12 - 56,67 - -
5 - CL6 36,95 400 1,04 1,00 1,20 1,22 1,04 45,23 - - - 6,65 4,64 40,58 4,64 - 36,95 - -
CL6 - 6 36,95 400 2,18 1,00 1,20 1,91 2,18 - 70,50 - - 6,65 4,64 65,86 4,64 - 36,95 - -
6 - 6A 72,58 500 1,00 1,00 1,30 1,30 1,00 94,35 - - - 14,15 14,25 80,10 14,25 - - 72,58 -
6A - 19 52,75 500 1,00 1,00 1,30 1,30 1,00 68,58 - - - 10,29 10,36 58,22 10,36 - - 52,75 -
7 - 8 52,40 300 1,00 1,00 1,10 1,10 1,00 57,64 - - - 8,65 3,70 53,94 3,70 52,40 - - -
8-10 71,00 300 1,00 7,00 1,10 4,40 7,00 - - - 312,40 11,72 5,02 307,38 5,02 71,00 - - -
9 - 10 52,30 300 1,00 1,00 1,10 1,10 1,00 57,53 - - - 8,63 3,70 53,83 3,70 52,30 - - -
10 - 12 71,00 400 1,00 3,00 1,20 2,40 3,00 - - 170,40 - 12,78 8,92 161,48 8,92 - 71,00 - -
11 - 12 52,40 300 1,00 1,00 1,10 1,10 1,00 57,64 - - - 8,65 3,70 53,94 3,70 52,40 - - -
12 - CL7 15,15 400 3,66 1,00 1,20 2,80 3,66 - - 42,35 - 2,73 1,90 40,45 1,90 - 15,15 - -
CL7 - CL8 15,15 400 3,78 1,00 1,20 2,87 3,78 - - 43,46 - 2,73 1,90 41,56 1,90 - 15,15 - -
CL8 - 12A 15,15 400 2,54 1,00 1,20 2,12 2,54 - 32,14 - - 2,73 1,90 30,24 1,90 - 15,15 - -
12A - CL9 24,01 400 2,05 1,00 1,20 1,83 2,05 - 43,95 - - 4,32 3,02 40,93 3,02 - 24,01 - -
CL9 - 14 24,01 400 1,87 1,00 1,20 1,72 1,87 - 41,29 - - 4,32 3,02 38,27 3,02 - 24,01 - -
13 - 14 44,95 300 1,00 1,00 1,10 1,10 1,00 49,45 - - - 7,42 3,18 46,27 3,18 44,95 - - -
14 - 16 48,60 400 2,68 1,00 1,20 2,21 2,68 - 107,31 - - 8,75 6,11 101,20 6,11 - 48,60 - -
15 - 16 53,30 300 1,00 1,00 1,10 1,10 1,00 58,63 - - - 8,79 3,77 54,86 3,77 53,30 - - -
16 - 18 68,60 500 1,00 1,40 1,30 1,56 1,40 107,02 - - - 13,38 13,47 93,55 13,47 - - 68,60 -
17 - 18 52,95 300 1,00 1,00 1,10 1,10 1,00 58,25 - - - 8,74 3,74 54,50 3,74 52,95 - - -
18 - 19 74,05 500 2,57 1,00 1,30 2,32 2,57 - 171,97 - - 14,44 14,54 157,43 14,54 - - 74,05 -
19 - Receptor
90,00 600 3,48 0,00 1,40 2,44 3,48 - - 219,17 - 18,90 25,45 193,72 25,45 - - - 90,00
TOTAL 790,31 698,10 540,49 312,40 233,57 167,08 2.174,23 167,08 547,60 400,31 267,98 90,00
79
Área de fundo micror.
(m²)
Altura micror.
(m)
Área escavada
(m²)
Prof. Escavada
(m²)
Escavação (m³) Reaterro (m³) Transporte material (m³)
Lastro de brita (m³)
Unit Total Unit Total Unit Total Unit Total
6,25 1,48 8,75 2,15 18,81 1.655,50 5,86 515,90 12,95 1.139,60 0,31 27,50
Foi considerado o fundo dos reservatórios a uma profundidade de 2m, e a uma distância média de 1,5m da rede, visto que a rede encontra-se afundade a uma cota média de 2,15, o que geraria uma inclinação média de 0,1m/m, próxima a inclinação média da rede de 0,09m/m.
Foi considerado ainda na escavação 10cm referentes as espessuras de fundo e topo dos microrreservatórios em alvenaria, e 5cm do lastro de brita.
Alvenaria (m²) Chapisco (m²) Imperm. (m²)
Unit Total Unit Total Unit Total
17,14 1.507,97 31,94 2.810,37 14,80 1.302,40
Área int. = 14,80 m²
Área ext. = 17,14 m²
VISTA SUPERIOR
2,8VISTA LATERAL
1,53
2,8
2,8
2,5
2,5
Tampa concreto