Post on 21-Sep-2018
DIA NACIONAL DE COMBATE AO FUMO
Brasil reduz em mais de 42% número de fumantes passivos
no ambiente familiar
Brasil tem menos fumantes passivos em casa: redução de 42,5% em oito anos
Fonte: Vigitel 2016
2009
2012
2016
7,3%
12,7%
Cuiabá (MT) e Rio Branco (AC) são as capitais com a maior
redução
Porto Alegre (RS) foi a capital que registrou o menor índice de queda
Vigitel 2016: Aracaju tem a menor (5,1%) prevalência de fumantes passivos e Porto Alegre a maior (10,4%)
Fonte: Vigitel 2016
5,1 5,6 5,8 6,1 6,2 6,3 6,3 6,5 6,6 6,8 6,9 7,2 7,3 7,5 7,9 8,1 8,2 8,2 8,4 8,4 8,5 8,7 8,8 9,2
9,7 9,7 10,4
Ara
caju
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Po
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Ale
gre
O tabagismo passivo foi a 3ª maior causa de morte evitável no mundo
Segundo a OMS, em 2013, a morte por tabagismo passivo ficou atrás apenas do tabagismo ativo e consumo excessivo de álcool
Estima-se que 1 em cada quatro homens fumam diariamente. Entre as mulheres, a proporção é de 1 em cada 20
O tabagismo é o 2º maior fator de risco causador de mortes prematuras e incapacidades
428 pessoas morrem por dia no Brasil por causa do tabagismo
12,6% de todas as mortes que ocorrem no país são atribuíveis ao tabagismo
Em 2015, o tabagismo foi responsável por 156.216 mortes
O tabagismo responde por 78% dos casos de câncer no pulmão. Dos 22% restante, 1/3 ocorre em fumantes passivos
MORTES ANUAIS ATRIBUÍVEIS AO
TABACO
34.999 doenças cardíacas
31.120 doença pulmonar obstrutiva crônica
26.651 outros cânceres
23.762 câncer de pulmão
17.972 tabagismo passivo
10.900 pneumonia
10.812 AVC
Metas cumpridas pelo país segundo relatório* divulgado em julho deste ano:
Monitoramento de políticas de uso e de prevenção do tabaco; Proteção dos fumantes passivos; Oferecimento de tratamento para quem deseja parar de fumar; Divulgação dos perigos de se fumar; Proibição de publicidade, promoção e patrocínio do tabaco e o aumento de impostos sobre o produto.
Brasil é um dos oito países reconhecidos pela OMS por atingir metas para combate e prevenção do tabaco
Levantamentos como a Vigitel, PNS e a Pense foram destacadas pela organização mundial como
exemplos em ações de monitoramento.
* Who Report on the Global tabacco epidemic, 2017 - OMS
Medidas adotadas para evitar o uso do tabaco
1. Política de preços mínimos para os cigarros e aumento da taxação
2. Proibição da propaganda comercial de tais produtos em todo o território nacional. É permitida apenas a exposição dos produtos nos locais de vendas
3. Em 2014, decreto proibiu o fumo em ambientes fechados de uso coletivo, abolindo áreas para fumantes ou fumódromos
4. Aumento das advertências no maços
Medidas adotadas em cumprimento à Convenção Quadro da OMS para Controle do Tabaco
Próximo passo: STF decidirá sobre a proibição de aditivos em produtos derivados do tabaco
O Brasil foi o 1º país a proibir, em 2012, o uso desses aditivos. A indústria do tabaco conseguiu liminar em 2013 para dar continuidade a oferta; O Ministério da Saúde e Inca são favoráveis à proibição desses aditivos, que podem atrair ainda mais os jovens ao uso de cigarro;
Entres outros malefícios à saúde, estudos mostram que os aditivos podem se transformar em substâncias tóxicas e cancerígenas durante a queima;
A resolução da Anvisa (RDC 14) é fundamental para reduzir a experimentação entre adolescentes e diminuir ainda mais o número de fumantes no país.
SUS oferece tratamento gratuito para as pessoas deixarem de fumar
Tratamento é ofertado nas unidades básicas de saúde
O Brasil possui 41.164 equipes de saúde da família que estão aptas para ofertar o tratamento para deixar de fumar
Em 2016, o MS investiu R$ 23,7 milhões na compra de: adesivos, pastilhas, gomas de mascar e bupropiona
Em 2016, o número de pacientes atendidos chegou a 902.341
Combate ao fumo é um dos pilares do Portal Saúde Brasil
Plataforma mostra que a promoção da saúde é o melhor remédio para uma vida saudável
As orientações em prol de uma vida mais saudável e com qualidade estão divididas em quatro pilares:
www.saude.gov.br/saudebrasil
EU
QUERO
Parar de fumar
Ter peso saudável
Me alimentar melhor
Me exercitar
Em 10 anos, redução de 35% na prevalência de fumantes no Brasil, passando de 15,7% (2006) para 10,2% (2016)
Recorte antes e após o aumento de preços e impostos sobre cigarros em 2011 aponta
Redução nos dois períodos, mas a velocidade tendeu a ser mais
acentuada a partir de 2011, para total e sexo masculino
Estabilidade até 2010 e redução a partir de 2011, para sexo feminino
Obs. Linha pontilhada indica estabilidade
Fonte: Vigitel 2016
15,7 13,4
10,2
19,5
16,5
12,7 12,4 10,7
8,0
0
5
10
15
20
25
2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016
%
Total Masculino Feminino
Aumento de preços e impostos
Vigitel 2016: Salvador apresentou a menor (5,1%) prevalência de fumantes e Curitiba a maior (14%)
5,1 5,4 5,4 5,6 6,1 6,4 6,5 6,8 7,1 7,1 7,2 7,3 7,8 8,8 9,1 9,1 9,5 9,8 10,1 10,3 10,7 10,9 11,2 11,6
13,2 13,6 14,0
%
Fonte: Vigitel 2016
Regulamentação dos ambientes livres de tabaco em 2014 Apesar da redução antes da regulamentação, essa foi mais acentuada a partir de 2014
12,1
7,0
17,0
10,8
7,9
3,9
0
5
10
15
20
2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016
%
Regulamentação dos
ambientes livres de tabaco
Total
Mulheres
Homens
Prevalência de fumantes passivos no trabalho foi decrescente de 2009 (12,1%) a 2016 (7%)
Fonte: Vigitel 2016
24,2
6,3
22,3
6,1
19,0
5,4
0
5
10
15
20
25
30
Experimentação de cigarro Consumo atual de cigarro (30 dias anteriores)
%
Experimentação e consumo atual de cigarro apresentaram queda* entre os adolescentes** no
período de 2009 a 2015 (PeNSE)
* Valor p≤ 0,05 ajustado por idade
** Estudantes do 9º ano das capitais brasileiras.
2009 2012 2015 2009 2012 2015
32.083 alunos
R$ 56,9 bilhões é o custo para o Brasil com despesas médicas e perda de produtividade devido ao tabagismo
Desse total, R$ 39,4 bilhões em custos médicos (diagnóstico e tratamento)
R$ 17,5 bilhões em custos indiretos (redução da produtividade laboral e morte prematura )
O gasto com assistência médica e perda de produtividade representa 1% do PIB brasileiro
Fonte: Estudo do INCA. Dados consideram todo gasto em saúde (SUS, saúde suplementar e privada).
O que aconteceria se o Brasil aumentasse o preço dos cigarros em 50%
Umas das medidas mais efetivas para o controlar o consumo de cigarro
Além disso, se obteriam os seguintes ganhos econômicos
R$ 97,9
BILHÕESNOS PRÓXIMOS
10 ANOS
R$ 32,5 BILHÕESPOR ECONOMIA NOS
CUSTOS EM SAÚDE
R$ 45,4 BILHÕESPOR ARRECADAÇÃO
TRIBUTÁRIA ADICIONAL
R$ 20 BILHÕESPOR PERDA DE
PRODUTIVIDADE
EVITADA
“Diga não ao tabaco”: Campanha lançada em maio faz parte das ações de promoção da saúde e controle ao tabagismo
Slogan: “O Cigarro Mata”
Investimento: R$ 2,5 milhões para peças de cartaz, folder, banner de internet, filmes para veiculação na Internet, cards das redes socais e spot
Mídias: Rádio, Internet e Redes Sociais
Também será veiculada em aeroportos e rodoviárias quando o cidadão acessar a rede wifi será aberto um vídeo no navegador de Internet
Criada em parceria com a Casa de Oswaldo Cruz/Fiocruz, a exposição, lembra as primeiras iniciativas do combate ao câncer no Brasil e registra a contribuição de alguns personagens fundamentais; Livro traz, os 20 anos de campanhas realizadas, destacando as imagens trabalhadas e o seu contexto.
História do combate ao tabagismo é contada em exposição e livro