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Universidade do Estado de Mato Grosso UNEMAT - Campus de Sinop
Departamento de Engenharia Civil Mecânica dos Solos I
DETERMINAÇÃO DE ÍNDICES FÍSICOS DO SOLO
Peso Específico dos Sólidos e Granulometria
Prof.: Flavio A. Crispim
Sinop - MT 2011
Mecâ
1
NBR
um p
dete
man
valo
funç
Figur
Figur
ânica dos So
Peso espe
A deter
R 6508/84 d
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(Associaçã
nsaio é a s
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a destilada
tura e o pe
repetida
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Figura 2).
o para determ
o, indicando P
específico
ão Brasileir
seguinte:
o que se c
a até a ma
eso P1 do c
para valo
pre na mar
bração do
minação de γ
P1 em função
o dos sóli
ra de Norm
calibre o p
rca de refe
conjunto.
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picnômetr
γs.
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Prof
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picnômetro
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rispim
1
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o toma-se
Figura 1) e
0 e 40ºC,
s pares de
eso P1 em
a
e
e
e
m
Mecânica dos Solos I Prof. Flavio A. Crispim
2
Uma porção de solo de peso Ps é colocada no picnômetro e este é
completado com água destilada até a marca de referência. Pesa-se o conjunto
determinando P2 (Figura 1), determina-se a temperatura da suspensão e mediante a
curva de calibração do picnômetro, determina-se P1 para a temperatura do ensaio.
O peso específicos dos sólidos é então calculado conforme segue:
)'spicwpicw21 P+P+P(-P+P=P-P → sw21 P-P=P-P ∆
E como:
deslocadows V=V → w
ws
P=V
γ∆
Tem-se:
ww
s
s
ss P
P=
VP
= γ∆
γ . → ws21
ss P+P-P
P= γγ .
Devem ser realizadas pelo menos duas determinações sendo o γs a média
das mesmas desde não difiram em mais de 0,2 kN/m³ (0,02 g/cm³).
1.1 Exemplo:
Considerando os dados da planilha abaixo e as curvas de calibração dos
picnômetros P1, P2 e P3 indicadas na Tabela 1, o cálculo do peso específico dos
sólidos para o solo é calculado como segue:
Tabela 1. Coeficientes de ajuste para as curvas de calibração dos picnômetros e γw.
Picnômetro a b c P1 -0,0033 0,0428 610,73 P2 -0,0004 -0,1009 618,48
P3 -0,0015 -0,0423 611,47
γw -4,7321E-06 -1,8524E-05 1,0005
Modelo ajustado: Pw + Ppic = a.T² + b.T + c (Figura 2) e γw ajustado a partir do Anexo da NBR 6508.
Para o picnômetro P2 tem-se:
gPP picw 53,61548,6185,26.1009,05,26.0004,0- 2 =+−=+
3-52-6 /9967,00005,15,26.,8524.101-5,26.,7321.104- cmgw =+=γ
9967,0.91,4945,646-53,615
91,49+
=sγ ³/70,25/620,2 3 mkNcmgs ==γ
Mecânica dos Solos I Prof. Flavio A. Crispim
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DETERMINAÇÃO DA MASSA ESPECÍFICA GRÃOS DE SOLOS QUE PASSAM NA #4,8mm - NBR 6508/84
DETERMINAÇÃO DA UMIDADE HIGROSCÓPICA
CAPSULA Nº P52 P36 P47
SOLO ÚMIDO +TARA (g) 28,51 29,13 26,25
SOLO SECO+TARA (g) 28,47 29,09 26,23
TARA (g) 10,26 9,42 9,76
UMIDADE (%) 0,22 0,20 0,12
UMIDADE MÉDIA (%) 0,18
DETERMINAÇÃO DA MASSA ESPECÍFICA
PICNÔMETRO Nº P1 P2 P3
MÉTODO DE REMOÇÃO DO AR BOMBA DE VÁCUO
SOLO ÚMIDO (g) 50,00 50,00 50,00
UMIDADE HIGROSCÓPICA (g) 0,2 0,2 0,2
SOLO SECO (g) 49,91 49,91 49,91
TEMPERATURA (ºc) 22,60 26,50 24,10
PICNÔMETRO + SOLO + ÁGUA (g) 638,82 646,45 640,39
PICNÔMETRO + ÁGUA a TºC (g) 610,01 615,53 609,58
MASSA ESPECÍFICA DA ÁGUA a TºC (g/cm³) 0,9977 0,9967 0,9973
MASSA ESPECÍFICA DOS GRÃOS (g/cm³) 2,360 2,620 2,606
RESULTADOS SATISFATÓRIOS (DIF.<0,02) S/N N S S
DENSIDADE DOS GRÃOS P/ MÉDIA 2,620 2,606
MASSA ESPECÍFICA MÉDIA (g/cm³) 2,613
O mesmo procedimento é repetido para os demais picnômetros. Observa-se
que o resultado para P1 difere em mais de 0,02 g/cm³ dos demais e então não foi
considerado no cálculo final de γs.
2 GRANULOMETRIA DOS SOLOS
2.1 Introdução
Os solos, em sua fase sólida, contêm partículas de diferentes tamanhos em
proporções as mais variadas. A determinação do tamanho das partículas e suas
respectivas porcentagens de ocorrência permite obter a função distribuição de
partículas do solo que é denominada distribuição granulométrica. A representação
da curva de distribuição granulométrica é feita através de um gráfico semilogarítmico
(Figura 3), em que no eixo das abscissas tem-se o logaritmo do diâmetro das
partículas e no eixo das ordenadas (à esquerda) a porcentagem que passa, ou seja,
a porcentagem de solo (em massa) que é menor que determinado diâmetro.
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4
Também é comum representar no eixo das ordenadas, à direita do gráfico, a
porcentagem retida que indica a porcentagem em massa de solo maior que
determinado diâmetro.
A distribuição granulométrica de materiais granulares (areias e pedregulhos),
é obtida através do peneiramento de uma amostra seca em estufa, enquanto que,
para materiais finos (siltes e argilas) se utiliza o processo de sedimentação dos
sólidos em meio líquido. Como a maioria dos solos tem partículas tanto na fração
grossa quanto na fração fina, geralmente, utiliza-se os dois processos combinados,
ou seja, faz-se uma análise granulométrica conjunta.
Quando se faz referência ao tamanho das partículas de um solo, refere-se
sempre ao diâmetro equivalente das mesmas, sendo que para a fração grossa do
solo, o diâmetro equivalente é igual ao diâmetro da menor esfera que circunscreve a
partícula, enquanto que para a fração fina este diâmetro é o calculado através da lei
de Stokes.
Figura 3. Curva granulométrica de uma amostra de solo.
2.2 Análise granulométrica do solo
O ensaio de análise granulométrica do solo está normatizado pela
NBR 7181/84 da ABNT.
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
100
0,0001 0,0010 0,0100 0,1000 1,0000 10,0000
Porc
enta
gem
que
pas
sa (
%)
Diâmetro da partícula (mm)
Classificação: ABNTArgila 4 %Silte 42 %Areia 54 %Pedregulho 0 %
Silte Areia PedregulhoArgilaABNT - NBR 6502 (1995)
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O processo de peneiramento é adotado para partículas com diâmetros entre
76mm (#3”) e 0,075mm (#200). Para tal, faz-se passar, com auxílio de vibração, uma
amostra de solo (seco em estufa) por uma série de peneiras de aberturas
sucessivamente menores (Figura 4), determinando-se a porcentagem em peso
retida ou passante em cada peneira. Este processo divide-se em peneiramento
grosso, solo retido na peneira de 2,0mm (#10) e peneiramento fino, solo passante na
peneira de 2,0mm.
Figura 4. Equipamento vibratório e série de peneiras.
O cálculo dos diâmetros equivalentes, da fração fina do solo é feito a partir
dos resultados obtidos durante a sedimentação de certa quantidade de sólidos em
um meio líquido. Assumindo que as partículas do solo tenham forma
aproximadamente esférica, pode-se aplicar a Lei de Stokes para relacionar
velocidade de sedimentação e diâmetro de partículas, ou seja:
η
γγ18
D=v Ls
2 )_( (1)
Onde:
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6
v = velocidade de sedimentação;
D = diâmetro da partícula;
η = viscosidade dinâmica do líquido;
γs e γL = peso específico da partícula sólida e do líquido, respectivamente.
A velocidade de queda de partículas é obtida indiretamente através da
medida da densidade da suspensão. Agita-se a suspensão a fim de homogeneizá-la
e então se introduz um densímetro na mesma em intervalos de tempo regulares
medindo a densidade. A leitura do densímetro é correlacionada com a altura de
queda das partículas. O esquema de ensaio é mostrado na Figura 5. Tem-se no
início do ensaio (tempo t = 0) uma partícula P na superfície da solução e após um
tempo t a mesma percorre uma distância Z, podendo-se dizer, então, que todas as
partículas na solução acima de P tem diâmetro menor que a mesma e que as
partículas na solução abaixo tem diâmetro maior.
Figura 5. Esquema do ensaio de sedimentação.
O diâmetro equivalente (D) das partículas é então calculado a partir da
equação de Stokes:
tZ18
=v18
=DLsLs
.)_(
..
)_(.
γγη
γγη
(2)
Onde:
Z = altura de queda das partículas, ou seja, a distância entre a superfície da
suspensão e o centro do bulbo do densímetro;
t = tempo de sedimentação.
P Z(t)
Diâmetro de Pigual a D
< D
> D
P
t = 0 t
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Finalmente determina-se a porcentagem (Q) de solo suspensa na solução no
momento da leitura do densímetro, ou seja, referente às partículas com diâmetro
menor do que D. Para o cálculo de Q utiliza-se o modelo seguinte, onde a solução é
divida em duas fases (líquida e sólidos), tendo γ como peso específico da mesma:
Figura 6. Fases da suspensão na sedimentação.
V
PVP
VP L
s
ss γ
γγ
).-(+== (3)
s
LsL
s
VP
VP
γγ
γγ..
-+= → ( )LLs
ssn -V
-=P γγ
γγγ
.. → s
sn
PP
Q = → s
L
Ls
s
PVNQ )-(.
-. γγ
γγγ
=
s
dw
Ls
s
PLLV
NQ)-.(.
.-
.γ
γγγ
= (4)
Onde:
γ = peso específico da suspensão, na temperatura de ensaio;
γL = peso específico do meio líquido dispersor, na temperatura de ensaio;
γs = peso específico dos sólidos;
γw = peso específico da água, na temperatura de calibração do densímetro
(20ºC);
P = peso da solução;
Ps = peso de solo seco passante na peneira de 2,0mm;
Psn = peso de solo seco na solução acima de determinada altura Zn, num
momento tn do ensaio;
V = volume da suspensão;
L = leitura do densímetro na suspensão;
Ld = leitura do densímetro no meio dispersor, na mesma temperatura da
suspensão;
Líquido
Sólidos
LV
sPsV
LP
s
sPγ
s
sP-V
γ
sP
Ls
sP-V γ
γ).(Líquido
Sólidos
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N = porcentagem de material passante na peneira de 2,0mm;
Q = porcentagem de solo em suspensão no instante da leitura do densímetro.
2.3 Correções necessárias
2.3.1 Correção do menisco
Um densímetro é calibrado em função das leituras (L) na superfície do líquido
no qual está imerso (leitura A, da Figura 7), no entanto, quando se trata de
suspensões não transparentes a leitura é feita acima desse nível (nível B, da Figura
7), sendo então necessária uma correção que é realizada imergindo o densímetro
em uma proveta de 1000 mL com água destilada e fazendo-se as leituras A e B
indicadas. A correção do menisco Cm é então constante para cada densímetro e tem
como valor típico 0,0005 g/cm³:
)( A-B=Cm (5)
Figura 7. Leituras do densímetro.
2.4 Correções quanto à temperatura
Das variáveis das equações (1) e (4), η e γL são dependentes da temperatura
(T), portanto se a temperatura de ensaio não for mantida constante, devem ser
corrigidas através das tabelas ou equações indicadas abaixo (para temperaturas
entre 15° e 35°):
B
A
Z (t)
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Tabela 2. Equações relacionando η e γL em temperatura.
η Tabela 2 NBR 7181/84
η* (g.s/cm²) = 2,46E-05 - 4,814E-06.ln(T)
γL Tabela Anexo NBR 6508/84
γL* (g/cm³) = - 4,7321E-06 T2 - 1,8524E-05 T + 1,0005 R² = 1,0000
* Equações de ajuste aos dados das respectivas tabelas.
2.5 Cálculo de Z
A altura de queda das partículas (Z) indica a distância entre o ponto de leitura
e o centro do bulbo do densímetro, sendo a soma das distâncias di, N e hg, indicadas
na Figura 8. Z é calculado pela equação:
A
VhhNdZ hgi .
21-)-(++= (6)
Onde:
Z, di, N, h e hg = distâncias indicadas na Figura 8;
Vh = volume do bulbo do densímetro;
A = área da seção interna da proveta, calculada dividindo-se o volume
1000cm³ pela distância ℓ entre as marcas correspondentes a 0 e 1000cm³ na
proveta.
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Figura 8. Densímetro.
O fator ½ Vh/A corresponde a uma correção referente ao volume de água
deslocado pelo bulbo do densímetro ao ser inserido na proveta. A introdução do
densímetro na suspensão eleva o nível da mesma em uma altura Zi = ½ Vh/A, em
relação ao centro do bulbo.
Em densímetros que possuem bulbos simétricos hg = ½ h, logo:
)-.(21
AVhNdZ h
i ++= (7)
Deve ser feita a calibração de cada densímetro relacionando Z com as
leituras do mesmo quando imerso no meio dispersor (Ld) e a temperatura (T).
2.6 Aproximações permitidas pela NBR 7181/84
A NBR 7181/84 dispensa a correção do menisco e admite utilizar, para efeitos
de cálculo, nas equações η
γγ18
D=v Ls
2 )_( (1) e
s
dw
Ls
s
PLLV
NQ)-.(.
.-
.γ
γγγ
= (4),
γw = 9,81 kN/m³ (1g/cm³), γL = 9,81 kN/m³ (1g/cm³), e V = 1000 cm³, logo:
h
hg
N
Escala
didi + N
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11
tZD
s
.)1-(
1800γ
η= , ⎥
⎦
⎤⎢⎣
⎡s
cmcmgcmsg .
³/²/.
s
d
s
s
MLL
NQ)-.(1.1000
.1-
.γ
γ= , ⎥
⎦
⎤⎢⎣
⎡g
cmgcm ³/³.%.
Quanto à altura de queda Z a NBR 7181 admite duas equações:
hNdZ i .21
++= , (para os primeiros 2 minutos) (8)
)-.(21
AVhNdZ h
i ++= , (após 2 minutos) (9)
2.7 Exemplo
Considerando os dados da planilha abaixo são descritos na sequencia o
procedimento de cálculo para a análise granulométrica.
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ANÁLISE GRANULOMÉTRICA
AMOSTRA TOTAL DESCRIÇÃO DA AMOSTRA
SOLO ÚMIDO (g) 75,00 AMOSTRA 1
SOLO RETIDO #10 SECO (g) 0,00
SOLO PASSADO #10 ÚMIDO (g) 75,00
SOLO PASSADO #10 SECO (g) 74,86
SOLO SECO (g) 74,86
DETERMINAÇÃO DA UMIDADE HIGROSCÓPICA PENEIRAMENTO GROSSO
CAPSULA Nº P52 P36 P47 PENEIRA SOLO SOLO QUE (%) QUE
SOLO ÚMIDO +TARA (g) 28,51 29,13 26,25 Nº (mm) RETIDO(g) PASSA(g) PASSA
SOLO SECO+TARA (g) 28,47 29,09 26,23 2" 50 0,00 74,86 100,0
ÁGUA (g) 0,04 0,04 0,02 1 ¹/2 " 38 0,00 74,86 100,0
TARA (g) 10,26 9,42 9,76 1" 25 0,00 74,86 100,0
SOLO SECO (g) 18,21 19,67 16,47 3/4" 19 0,00 74,86 100,0
UMIDADE (%) 0,22 0,20 0,12 3/8" 9,5 0,00 74,86 100,0
UMIDADE MÉDIA (%) 0,18 nº 4 4,8 0,00 74,86 100,0
FATOR DE CORREÇÃO Fc=100/100+h 0,998 nº 10 2,0 0,00 74,86 100,0
PENEIRAMENTO FINO
PENEIRA AMOSTRA PARCIAL (%) QUE PASSA(AMOSTRA
TOTAL) AMOSTRA PARCIAL
Nº ABERTURA SOLO SOLO QUE (%) QUE
(mm) RETIDO (g) PASSA (g) PASSA
16 1,200 0,00 69,87 100,0 100,0
SOLO ÚMIDO (g) 70,00 30 0,600 0,00 69,87 100,0 100,0
40 0,420 0,00 69,87 100,0 100,0
60 0,250 0,05 69,82 99,9 99,9
SOLO SECO (g) 69,87 100 0,150 0,36 69,51 99,5 99,5
200 0,075 7,56 62,31 89,2 89,2
SEDIMENTAÇÃO
SEDIMENTO ÚMIDO (g) - DENSÍMETRO D1
SEDIMENTO SECO (g) - PROVETA P1
SOLO TOTAL PASSADO NA #200 (g) - DEFLOCULANTE Hexam. de sódio
AMOSTRA REPRESENTADA - DENSIDADE DOS GRÃOS 2,613
DATA ∆ t (s)
LEITURA L
TEMPERAT. (ºC)
LEITURA CORRIGIDA
Li=L+Ci K Zi (cm)
Diâmetro da partícula d (mm)
(%) QUE PASSA
24/11/2009 30 36,0 22,0 32,39 0,1041 11,1033 0,06336 75,1
60 34,0 22,0 30,39 0,1041 11,4344 0,04546 70,4
120 28,0 22,0 24,39 0,1041 12,4277 0,03351 56,5
240 22,0 22,0 18,39 0,1041 12,6141 0,02387 42,6
480 16,0 22,0 12,39 0,1041 13,6074 0,01753 28,7
900 12,0 22,0 8,39 0,1041 14,2697 0,01311 19,4
1800 9,0 22,0 5,39 0,1041 14,7664 0,00943 12,5
3600 7,0 22,0 3,39 0,1041 15,0975 0,00674 7,8
7200 6,0 22,0 2,39 0,1041 15,2630 0,00479 5,5
14400 6,0 22,0 2,39 0,1041 15,2630 0,00339 5,5
28800 5,5 22,0 1,89 0,1041 15,3458 0,00240 4,4
86400 5,0 22,0 1,39 0,1041 15,4286 0,00139 3,2
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13
2.7.1 Cálculo de Z
Tomando-se um densímetro D1 e uma proveta P1 com as dimensões
indicadas nas tabelas e a curva de calibração do densímetro em solução dispersora
de hexametafosfato de sódio ( pode-se relacionar a altura de queda Z com as
leituras do densímetro (Ld).
Tabela 3. Dimensões do densímetro D1.
Densímetro D1 Comprimento do bulbo (h), mm 121,83 Metade da altura do bulbo, mm 60,91 Comprimento total da escala (entre L0 e L50), mm 82,78 Distância (N) entre L50 e o começo do bulbo, mm 20,96 Volume do bulbo (cm³) 44,96 N° de divisões na escala 50
Tabela 4. Dimensões da proveta P1.
Identificação Altura (cm) Volume (cm3) Área (cm2) P1 35,9 1000 27,86
Figura 9. Curva de Calibração do densímetro D1.
A partir das equações (8) e (9) tem-se:
Para os primeiros 2min:
hNdZ i .21
++= → 183,12.21096,2).
50278,8278,8( ++−= LZ
465,16.16556,0 += LZ
y = ‐0,2201x + 8,956R² = 0,9959
0,0
1,0
2,0
3,0
4,0
5,0
6,0
15,0 20,0 25,0 30,0 35,0
Den
sidade
Temperatura (ºC)
Mecânica dos Solos I Prof. Flavio A. Crispim
14
Após 2min:
)-.(21
AVhNdZ h
i ++= → )86,2796,44-183,12.(
21096,2).
50278,8278,8( ++−= LZ
658,15.16556,0 += LZ
Onde L é a decimal da leitura do densímetro (leitura corrigida) multiplicada por
1000.
2.7.2 Peneiramento fino
PENEIRAMENTO FINO
PENEIRA AMOSTRA PARCIAL (%) QUE PASSA
(AMOSTRA TOTAL) AMOSTRA PARCIAL Nº
ABERTURA SOLO SOLO QUE (%) QUE
(mm) RETIDO (g) PASSA (g) PASSA
16 1,200 0,00 69,87 100,0 100,0
SOLO ÚMIDO (g) 70,00 30 0,600 0,00 69,87 100,0 100,0
40 0,420 0,00 69,87 100,0 100,0
60 0,250 0,05 69,82 99,9 99,9
SOLO SECO (g) 69,87 100 0,150 0,36 69,51 99,5 99,5
200 0,075 7,56 62,31 89,2 89,2
PENEIRAMENTO FINO
PENEIRA AMOSTRA PARCIAL (%) QUE PASSA
(AMOSTRA TOTAL) Nº ABERTURA SOLO SOLO QUE (%) QUE
(mm) RETIDO (g) PASSA (g) PASSA
Solo seco - Solo retido Solo passa/ Solo seco % passa . % passa #10
16 1,200 0,00 69,87 - 0 = 69,87 69,87/ 69,87 = 100,0 100,0.100/100 = 100
30 0,600 0,00 69,87 - 0 = 69,87 69,87/ 69,87 = 100,0 100,0.100/100 = 100,0
40 0,420 0,00 69,87 - 0 = 69,87 69,87/ 69,87 = 100,0 100,0.100/100 = 100,0
60 0,250 0,05 69,87 -0,05 = 69,82 69,82/ 69,87 = 99,9 99,9.100/100 = 99,9
100 0,150 0,36 69,82 - 0,36 = 69,51 69,51/ 69,87 = 99,5 99,5.100/100 = 99,5
200 0,075 7,56 69,51 - 7,56 = 62,31 62,31/ 69,87 = 89,2 89,2.100/100 = 89,2
2.7.3 Sedimentação
Leitura corrigida Li:
)9560,8.22007,0( +−−+= TCLL mi → 9560,8.22007,05,0 −++= TLLi
Onde o fator (0,22007.T + 8,9560) é a equação de calibração do densímetro
para o defloculante hexametafosfato de sódio em função da temperatura (Figura 9).
Mecânica dos Solos I Prof. Flavio A. Crispim
15
SEDIMENTAÇÃO
SEDIMENTO ÚMIDO (g) - DENSÍMETRO D1
SEDIMENTO SECO (g) - PROVETA P1
SOLO TOTAL PASSADO NA #200 (g) - DEFLOCULANTE Hexam. de sódio
AMOSTRA REPRESENTADA - DENSIDADE DOS GRÃOS 2,613
DATA ∆ t (s)
LEITURA L
TEMPERAT. (ºC)
LEITURA CORRIGIDA
Li=L+Ci K Zi (cm)
Diâmetro da partícula d (mm)
(%) QUE PASSA
24/11/2009 15
24/11/2009 30 36,0 22,0 32,39 0,1041 11,1033 0,06336 75,1
60 34,0 22,0 30,39 0,1041 11,4344 0,04546 70,4
120 28,0 22,0 24,39 0,1041 12,4277 0,03351 56,5
240 22,0 22,0 18,39 0,1041 12,6141 0,02387 42,6
480 16,0 22,0 12,39 0,1041 13,6074 0,01753 28,7
900 12,0 22,0 8,39 0,1041 14,2697 0,01311 19,4
1800 9,0 22,0 5,39 0,1041 14,7664 0,00943 12,5
3600 7,0 22,0 3,39 0,1041 15,0975 0,00674 7,8
7200 6,0 22,0 2,39 0,1041 15,2630 0,00479 5,5
14400 6,0 22,0 2,39 0,1041 15,2630 0,00339 5,5
28800 5,5 22,0 1,89 0,1041 15,3458 0,00240 4,4
86400 5,0 22,0 1,39 0,1041 15,4286 0,00139 3,2
180000
)1-())ln(.10.814,410.46,2.(1800 65
s
TKγ
−− −=
)1-613,2())ln(.10.814,410.46,2.(1800 65 TK
−− −= → )ln(.,, T00537210-0274520=K
tZKD =
s
dw
Ls
s
PLLV
NQ)-.(.
.-
.γ
γγγ
=
Considerando que Li é a decimal das leituras do densímetro (L - Ld)
multiplicada por 1000, tem-se:
( )di L-L1000=L . → 1000
.87,69
1.1000.1-,6132
613,2.100 iLQ = → iLQ .3185,2=
E finalmente tem-se a curva granulométrica correspondente (Figura 10).
Mecânica dos Solos I Prof. Flavio A. Crispim
16
Figura 10. Curva de granulométrica da Amostra 1.
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
1000
10
20
30
40
50
60
70
80
90
100
0,0001 0,0010 0,0100 0,1000 1,0000 10,0000
Porc
enta
gem
ret
ida
Porc
enta
gem
que
pas
sa
Diâmetro da partícula (mm)
Amostra 1
ABNT - NBR
Areia
grossaf inaSilteArgila Pedregulho média