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3 DEFINIO DE DIRETRIZES PARA BALIZAR A
REPRESENTAO DO PROJETO DE DETALHAMENTO DA
ARMADURA
Este captulo situa o projeto das armaduras no mbito do projeto da estrutura de
concreto armado, chegando percepo da importncia dos projetos de
detalhamento das armaduras. Alm do tratamento terico, junta-se aqui uma
definio analtica dos projetos de detalhamento de armaduras, que se baseou num
levantamento extenso de projetos de obras reais, com o intuito de conseguir tanto
vislumbrar as partes que constituem tais projetos quanto os detalhes usados nos
mesmos. Isto ser feito para os 3 elementos principais da estrutura de concreto
armado, quais sejam, os pilares, vigas e lajes. Com isto se pretende entender a
forma atual de representao utilizada (observe-se que o banco de projetos
analisados restringe-se a casos relativos cidade de So Paulo SP), dando uma
organizao s informaes levantadas, alm de facilitar a compreenso analtica
das partes e formatos das plantas constituintes dos projetos de detalhamento das
armaduras. Tais informaes serviro de referncia para a posterior pesquisa que
ser feita com gestores da produo para a discusso das melhores formas de
representao, do ponto de vista deles, de modo a facilitar o uso dos projetos na
obra.
3.1 PROJETO DE DETALHAMENTO DA ARMADURA
A definio de projeto, no sentido mais amplo, abrange o projeto sob duas ticas,
que so a do processo e a do produto.
Uma relevante definio de projeto, no sentido mais amplo, a proposta por
Melhado (1994), que define o projeto como sendo a atividade ou servio integrante
do processo de construo, responsvel pelo desenvolvimento, organizao, registro
e transmisso das caractersticas fsicas e tecnolgicas especificadas para uma
obra, a serem consideradas na fase de execuo.
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Nesta dissertao o projeto ser estudado sob a tica do produto, visto que os
fatores de contedo, extrados do projeto de detalhamento da armadura, so
detectados e quantificados atravs do projeto finalizado, ou seja, projeto do produto.
Segundo Marques (1979), o conceito de projeto do produto (conceito esttico)
refere-se ao projeto como um produto, constitudo de elementos grficos e
descritivos, ordenados e elaborados segundo uma linguagem apropriada, visando
atender s necessidades da fase do empreendimento que lhe sucede, que a fase
de execuo, implantao ou, mais particularmente, de obra.
Segundo Freire (2001), o projeto das estruturas de concreto armado tem a funo de
representar graficamente a estrutura, os seus elementos e as peas que a
compem, fornecendo informaes sobre as caractersticas do concreto e do ao.
Adaptando-se o conceito de projeto do produto, proposto por Marques (1979), para o
caso dos projetos das estruturas de concreto armado, define-se o projeto de
estruturas de concreto armado como o documento que traz consigo informaes
tcnicas, por meio de elementos grficos e descritivos, equipe que ir executar a
estrutura de concreto armado.
Freire (2001) ressalta que o projeto das estruturas de concreto armado o produto
resultante do dimensionamento, modelagem e concepo relacionado com as
solicitaes de exposio e a destinao da edificao, destacando-se que esse
projeto tem que, dentro das normas de segurana, traduzir a estrutura materializada.
O projeto de estruturas de concreto armado constitudo, basicamente, pelos
projetos de frmas e projetos de detalhamento das armaduras.
Seguindo-se raciocnio anlogo ao usado na definio proposta para o projeto de
estruturas de concreto armado, define-se o projeto de detalhamento de armaduras
como o documento tcnico, que traz informaes (elementos grficos e descritivos)
a respeito das posies (bitola, comprimento unitrio, nmero de peas,
espaamento, disposio da pea perante o conjunto armadura etc.) que constituem
as armaduras das estruturas de concreto armado, equipe que ir montar as
mesmas.
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Os principais elementos que constituem o projeto das estruturas de concreto armado
e, por conseqncia, o projeto de detalhamento das armaduras, so os pilares, vigas
e lajes.
3.2 VISO ANALTICA DA ARMADURA
Antes de se adentrar a discusso, propriamente dita, da proposta de viso analtica
da armadura que ser sugerida pelo autor dessa dissertao e que servir de base
para o entendimento das discusses que se sucedem sobre as formas de
representao dos projetos de detalhamento das armaduras, cabe apresentarem-se
os conceitos que embasaram tal proposta.
Inicialmente buscou-se classificar o edifcio e suas partes; entretanto, constatou-se
que no existe um consenso quanto a tal classificao. Nesse contexto, utilizou-se,
parcialmente, a classificao de alguns autores.
O edifcio entendido, embasado em Souza (1983) e Mitidieri Filho (1998), como um
produto que deve atender/satisfazer as exigncias dos usurios. Tambm entende-
se o edifcio, baseado em Sabbatini e Barros (2008), como um sistema.
Segundo Sabbatini e Barros (2008), a subdiviso do edifcio em partes,
denominadas de subsistemas, feita atravs de critrios funcionais. Ainda segundo
esses autores, os subsistemas se subdividem por sua vez em partes, denominadas
elementos, o que tambm feito por meio de critrios funcionais. E, por fim, os
elementos so constitudos por um conjunto de componentes (SABBATINI;
BARROS, 2008).
Segundo a ISO 6241 (1984), subsistema, elemento1 e componente podem ser
definidos como:
subsistema: parte de um edifcio desempenhando uma ou vrias funes
necessrias para preencher os requisitos do usurio;
1 Seguiu-se a traduo do termo assembly, proposta por Barros (1991) em analogia nomenclatura proposta por Souza (1983), pois assembly significa, ao p da letra, montagem; entretanto, tal traduo no expressa o sentido de assembly; logo, traduziu-se assembly como elemento.
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elemento: agregado de componentes usados em conjunto;
componente: produto manufaturado como uma unidade distinta para cumprir uma
funo especfica (ou funes).
Nessa dissertao vai-se usar a classificao e definio, do edifcio e suas partes,
exposta acima.
Visando-se enriquecer a discusso sobre a definio e classificao do edifcio e
suas partes, torna-se interessante expor as referidas definies e classificaes
propostas por Mitidieri Filho (1998), que classifica as partes do edifcio em material,
componente e elemento e as define como:
material: produto cuja correspondncia com funes especficas determinada
apenas na ocasio de sua aplicao no edifcio (ex. areia, cimento, concreto, tinta
etc.);
componente: produto manufaturado como unidade distinta para servir a uma
funo ou funes especficas (ex. porta, janela, viga, painel pr-fabricado etc.);
elemento: agregado de componentes utilizados conjuntamente (ex. estrutura,
paredes externas ou de fachada, divisrias internas, piso etc.); pode-se at
considerar o elemento como um subsistema do edifcio.
Segundo a NBR 15575-1 (2008), as partes do edifcio podem ser classificadas em
sistema, elemento e componente, e suas definies so:
sistema: a maior parte funcional do edifcio. Conjunto de elementos e
componentes destinados a cumprir com uma macrofuno que a define (exemplo:
fundao, estrutura, vedaes verticais, instalaes hidrossanitrias, cobertura);
elemento: parte de um sistema com funes especficas. Geralmente composto
por um conjunto de componentes (exemplo: parede de vedao de alvenaria,
painel de vedao pr-fabricado, estrutura de cobertura);
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componente: unidade integrante de determinado elemento do edifcio, com forma
definida e destinada a cumprir funes especficas (exemplos: bloco de alvenaria,
telha, folha de porta).
Alm das definies expostas acima, para embasarem a viso analtica da
armadura, que ser proposta nesta dissertao, necessita-se, tambm, de definies
mais especficas. Tais definies, propostas por Freire (2001), so:
armao: conjunto de atividades relativas preparao e posicionamento do ao
dentro da estrutura;
armadura: tambm conhecida como ferragem, a associao de diversas peas
de ao, formando um conjunto para um determinado componente estrutural. o
produto resultante do servio de armao;
pea: parcela separvel da armadura de um componente da estrutura, constante
do projeto estrutural, com dimenses e formato caractersticos que, quando
associada a outras, gera a armadura;
barra: elemento de ao para concreto armado, obtido por laminao, disponvel
nos dimetros nominais a partir de 5mm (3/16);
fio: elemento de ao para concreto armado, obtido por trefilao, disponvel nos
dimetros nominais entre 3,2mm (3/32) e 10mm (3/8);
vergalho: barra ou fio de ao com comprimento aproximado de 12m;
cobrimento: tambm chamado de recobrimento, a camada de concreto que
separa e protege a armadura do meio externo;
camada: conjunto de peas, de um elemento estrutural, que pertencem ao
mesmo plano;
estribo: peas dispostas transversalmente ao elemento estrutural, com o objetivo
de resistir aos esforos transversais decorrentes das foras de cisalhamento (no
caso de vigas), auxiliar o concreto a resistir aos esforos de compresso (no caso
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de pilares) e auxiliar a montagem e transporte das armaduras (tanto para pilares
quanto para vigas);
tela soldada: armadura composta por peas ortogonais, soldadas entre si,
formando uma malha;
dimetro nominal: tambm conhecido como bitola, o nmero correspondente
ao valor, em milmetros, do dimetro da seo transversal do fio ou da barra;
armadura positiva: tambm chamada de positivo, a armadura situada na parte
inferior das lajes e vigas, responsvel por resistir trao proveniente dos
momentos positivos;
armadura negativa: tambm chamada de negativo, a armadura situada na
parte superior das lajes e vigas, responsvel por resistir trao proveniente dos
momentos negativos;
traspasse: tipo de emenda, entre barras ou fios, atravs da justaposio de duas
peas ao longo do comprimento;
arranque: armadura deixada para fora do elemento estrutural , que ir, atravs
do traspasse, dar a continuidade da transmisso dos esforos quando da
solicitao da estrutura;
armadura passiva: tambm conhecida como armadura frouxa, tem o objetivo de
resistir aos esforos de trao e cisalhamento e no tem qualquer tipo de
alongamento prvio, isto , nenhuma fora de protenso;
armadura longitudinal: peas paralelas , dispostas no sentido da maior dimenso
do elemento estrutural;
armadura transversal: peas paralelas, dispostas no sentido da menor dimenso
do elemento estrutural.
Com uma abordagem um pouco distinta das citadas at aqui, Marchiori (2004),
conforme esquematizado na Figura 3.1, prope um desdobramento partindo do
edifcio como um todo e com nfase nas estruturas de concreto armado. Tal
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esquema foi utilizado, tambm, por Arajo (2005), para abordar analiticamente o
processo de produo das estruturas de concreto armado.
Figura 3.1 Analiticidade do produto edifcio (MARCHIORI, 2004)
Na Figura 3.1, o edifcio entendido como o produto final (sistema); esse produto
final desmembrado em duas pores denominadas torre e periferia; ao analisar-se
a poro referente torre, constata-se que ela possui vrios subsistemas, dentre os
quais destaca-se a estrutura de concreto armado; esse subsistema pode ser
analisado sob a tica do processo ou do produto.
A abordagem de Marchiori (2004) se restringe apenas a analisar o subsistema
estrutura de concreto armado, sob a tica do processo (servios, tarefas e
subtarefas); entretanto, para esta pesquisa necessita-se analisar o subsistema
estrutura de concreto armado tambm sob a tica do produto.
Tarefas (viga, pilar, laje, escada) Subsistema
Estrutura de Concreto Armado
Servios
Frmas
+ Armao
+ Concretagem
Subtarefas exemplo para pilar: Gastalhos, 3 Faces, 4 Face, desforma
Pores Produto Final
Periferia
Torre
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Nesse contexto, o autor ampliar a abordagem proposta por Marchiori (2004), no
sentido de tambm incluir, no esquema mostrado pela Figura 3.1, a anlise do
subsistema estrutura de concreto armado sob a tica do produto.
Na Figura 3.2 est incluso o entendimento da complementao/aprimoramento da
anlise do subsistema estrutura de concreto armado, sob a tica do produto. Usam-
se ali tambm as definies anteriormente discutidas neste item (note-se que, em
funo das divergncias encontradas para alguns conceitos, o autor teve de adotar
aqueles que acreditou serem os mais apropriados). Tal entendimento servir de
base para as prximas etapas da pesquisa.
Aps ampliar a abordagem de Marchiori (2004), no que tange ao entendimento
analtico do subsistema estrutura de concreto armado, sob a tica do produto,
entende-se que esse subsistema constitudo por elementos denominados pilar,
viga e laje; cada um desses elementos constitudo por um conjunto de
componentes (por exemplo, o elemento pilar representado na torre por vrios
pilares: P1, P2, P3 etc.); cada componente, limitando-se a anlise ao servio de
armao, constitudo por uma armadura; cada armadura constituda por
conjuntos de posies (Ex. N1, N2, N3 etc.) e; cada posio constituda por um
conjunto de peas iguais (Ex. estribos iguais).
Estabelecida uma proposta de viso analtica da armadura, sob a tica do produto,
pode-se discutir sobre quais os aspectos a serem abordados para se poder
caracterizar uma determinada pea da armadura.
Prope-se, para facilitar a caracterizao de uma determinada armadura, analisar os
aspectos relacionados ao arranjo da informao e os relacionados visualizao da
informao.
A analise relacionada ao aspecto intitulado arranjo da informao abrange questes
relativas utilizao ou no de pranchas diferentes, adoo ou no de pores
separadas, organizao ou no de componentes separados, tipos de nomenclatura
etc.
A anlise relacionada ao aspecto intitulado visualizao da informao abrange
questes relativas escala adotada, utilizao ou no de tracejado, ao local onde
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se deve colocar a informao, adoo ou no de informaes adicionais,
incluso ou no de cortes de frmas para elucidar a localizao da posio nos
componentes etc.
Figura 3.2 Abordagem analtica do processo de produo e do produto
Tarefas (viga, pilar, laje, escada)
Servios
Frmas
+ Armao
+ Concretagem
Subtarefas exemplo para pilar: Gastalhos, 3 Faces, 4 Face, desforma
Subsistema Estrutura de Concreto
Armado
Pores Produto Final
Periferia Torre
PROCESSO
PRODUTO
Elementos (pilar, viga e laje)
Componentes (Ex. Pilar: P1, P2, P3 etc.)
Posio (Ex. Pilar: N1, N2, N3 etc.)
Pea (Ex. Pilar: estribo)
Armadura (Ex. Pilar: P1, P2, P3 etc.)
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Uma estrutura de abordagem do projeto de detalhamento da armadura (PDA) ser
usada tanto para estudar os diferentes PDAs de que o autor desta pesquisa
dispunha, quanto para questionar os gestores (usurios dos PDAs) sobre as formas
de representao que acham mais interessantes. Tal estrutura de abordagem ser
explicada no item a seguir (estudos de caso).
O conjunto das respostas dos gestores, junto com o diagnstico feito nas plantas
dos estudos de caso e com a nomenclatura proposta, servem de diretrizes para uma
futura discusso dos contratantes com os projetistas a respeito da forma de
representao que deve ser adotada nos projetos contratados.
3.3 ESTUDOS DE CASO
O processo adotado para se chegar a uma proposta de uma estrutura de abordagem
do projeto de detalhamento das armaduras (PDA) passou pelas seguintes etapas:
reunio de todos os projetos relativos a obras de construo de edifcios,
estudadas nessa pesquisa e que utilizavam exclusivamente o fornecimento de
ao pr-cortado e pr-dobrado, chegando-se a um total de 7 obras (9 torres na
fase de execuo do pavimento tipo 9 PDAs );
anlise cuidadosa dos referidos projetos, por elemento (pilar, viga e laje),
gerando-se a definio de partes2 com seus respectivos aspectos3 a serem
observados;
descrio da situao vigente.
As partes com seus respectivos aspectos, que sero levantados nessa
dissertao, podem ser visualizadas na Figura 3.3.
A seguir sero explicadas cada uma das partes com seus respectivos aspectos, por
elemento da estrutura (pilar, viga e laje), e, por conseqncia, se descrever a
situao vigente, dentre os projetos analisados.
2 As partes so aqui definidas como sendo os pontos a serem observados, de forma macro, nos projetos de detalhamento das armaduras. Cada parte constituda por um conjunto de aspectos. 3 Os aspectos so pontos a serem observados dentro de cada parte.
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Figura 3.3 Estrutura de abordagem do projeto de detalhamento das armaduras (PDA)
Informaes e particularidades de cada tipo de
pea
Valores de escala e locais de indicao
Vistas da posio no componente
Informaes especiais sobre as posies
Pavimentos contabilizados e
Formas de organizao
Componentes com informaes
oriundas do projeto de frmas
Agrupamento de componentes
Nomenclatura da pea
Nomenclatura do componente estrutural
Lista de Ferros e Resumo de
Ao
Escala
Caracterizao
das peas
Representao
grfica
Nomenclatura
Partes (analisadas separadamente para Pilar, Viga e Laje)
Estrutura de abordagem do
PDA
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3.3.1 Pilares
Para o caso do elemento da estrutura denominado pilar, as partes (com seus
respectivos aspectos de projeto) levantadas e analisadas foram as seguintes:
nomenclatura; representao grfica; caracterizao das peas; escala; e, lista de
ferros e resumo de ao.
3.3.1.1 Nomenclatura
Em todos os projetos a nomenclatura dos pilares iniciou com a letra P, seguida de
uma numerao (Figura 3.4); entretanto houve uma divergncia quanto numerao
dos mesmos, pois em algumas situaes observou-se a adoo de centena (Figura
3.5) na numerao que sucedia a letra P. Essa adoo de centena serve para
representar uma parte da obra (no exemplo: P110 = pilar 10 da parte 1).
Figura 3.4 Pilar sem a adoo de centena
Figura 3.5 Pilar com a adoo de centena
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A nomenclatura de cada conjunto de peas iguais que constituam as armaduras de
pilares, em todos os projetos, iniciava com a letra N, seguida de uma numerao
(Figura 3.6). Para essa nomenclatura dava-se o nome de posio.
Figura 3.6 Representao das posies das peas da armadura de pilar
3.3.1.2 Representao grfica
Discutem-se aqui as formas de representao das peas da armadura de cada
componente ou de um grupo de componentes.
A representao grfica dos pilares ocorreu, nos projetos analisados, de forma
agrupada (Figura 3.7) ou de forma isolada (Figura 3.8). O agrupamento dos pilares
ocorria apenas quando o detalhamento de um conjunto de pilares era igual e o
isolamento dos pilares ocorria quando o detalhamento de um pilar era diferente
(nico) em relao aos outros ou ento quando o projetista optava por essa
alternativa.
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Figura 3.7 Pilares agrupados
Figura 3.8 Pilar isolado
Alm da representao grfica dos pilares em funo do agrupamento ou isolamento
dos mesmos, ocorria tambm a representao grfica em funo do nmero de
pavimentos. Esse segundo tipo de regra de agrupamento pode ser classificado em
detalhamento da armadura do componente para um pavimento (Figura 3.9) ou
detalhamento da armadura do componente para uma seqncia de pavimentos
(Figura 3.10). O detalhamento da armadura do componente para um pavimento
correspondia a um nico detalhamento da armadura do componente, podendo (tal
detalhamento) servir para vrios pavimentos. O detalhamento da armadura do
componente para uma seqncia de pavimentos correspondia ao detalhamento da
armadura do componente vrias vezes, onde cada detalhamento correspondia a um
pavimento.
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Figura 3.9 Detalhamento dos pilares para um
pavimento Figura 3.10 Detalhamento dos pilares para
seqncia de pavimentos
A representao grfica dos pilares pode ser acrescida de detalhes oriundos do
projeto de frmas, como, por exemplo, o uso de hachura (Figura 3.11) para indicar
que o pilar ter a sua seo reduzida ou ento para indicar que o pilar morre
naquele pavimento.
Figura 3.11 Pilar hachurado
As vistas das posies nos componentes (Ex. P1, P2, P3 etc.), utilizadas nos
projetos estudados, foram as vistas longitudinais e as vistas transversais. As
referidas vistas podem ser visualizadas na Figura 3.12.
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Figura 3.12 Vistas longitudinais (lado esquerdo) e transversais (lado direito)
Observou-se que, para a situao das peas das armaduras de pilares que j haviam
sido detalhadas antes, se utilizava, para as peas seguintes que fossem iguais, a
representao grfica da pea na forma tracejada (Figura 3.13) e suprimia-se dela a
especificao do seu comprimento e a representao das cotas.
Figura 3.13 Pea linha tracejada
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3.3.1.3 Caracterizao das peas
Os tipos de peas que constituem as armaduras dos pilares (Figura 3.14) so as
barras longitudinais, estribos e ganchos. A caracterizao da peas classificadas
como barras longitudinais difere da caracterizao das peas classificadas como
estribos e ganchos somente quanto incluso da informao referente ao
espaamento das peas (cabvel ao caso dos estribos e ganchos, pois para as
barras longitudinais essa informao desnecessria).
Figura 3.14 Informaes referentes a cada tipo de pea (barra longitudinal, estribo e gancho)
do componente
Na maioria dos projetos observou-se que a seqncia de informaes das peas era
composta por nmero da posio (N), nmero de peas, dimetro da pea (),
espaamento (somente no caso dos estribos e ganchos) e comprimento da pea (C).
Entretanto, constatou-se que, em alguns projetos, essa seqncia era diferente
(Figura 3.15)
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Figura 3.15 Estribo com seqncia de informaes diferente da usual
A caracterizao das peas classificadas como estribos ou ganchos variava em
funo da alocao dos mesmos (Figura 3.16), que poderia ser prxima
representao grfica do prprio estribo (somente para o caso das peas
classificadas como estribos) ou prxima representao grfica do prprio gancho
(somente para o caso das peas classificadas como ganchos), denominada pelo
autor de alocao horizontal, ou prxima representao grfica da barra
longitudinal, chamada pelo autor de alocao vertical. Na situao de alocao
horizontal, o estribo ou gancho tinha sua caracterizao completa e na situao de
alocao vertical o estribo ou gancho tinha sua caracterizao incompleta, pois a
informao referente ao comprimento no aparecia.
Figura 3.16 Alocao horizontal e alocao vertical do estribo e do gancho
Havia, em alguns projetos, informaes oriundas do projeto de frmas, no caso, a
indicao da seo de cada pilar (Figura 3.17), localizada ao lado da nomenclatura
do mesmo.
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Figura 3.17 Seo indicada ao lado do nome do componente
Com relao ao caso especfico do comprimento dos estribos e ganchos, ocorreu a
situao de que alguns tipos de estribos4 e ganchos possuam (Figura 3.18 e Figura
3.19) ou no (Figura 3.20 e Figura 3.21) um comprimento, acrescido soma dos
comprimentos mostrados na figura, que no era mostrado na representao grfica
da pea. Vale ressaltar que o comprimento adicional provavelmente seja resultante
do clculo do comprimento necessrio para suprir o ao relativo s dobras e aos
trechos retos dos estribos e ganchos (comprimento real total), que variam em funo,
por exemplo, do tipo de estribo e gancho, do tipo de ao, do dimetro do raio de
dobramento dentre outros aspectos. O fornecimento apenas das medidas externas
(ou seja, sem o comprimento adicional) supre o armador das medidas que serviro
para controle de aceitao das peas acabadas; o comprimento real total pode ser
til para facilitar o corte de barras na medida certa para fazer a pea.
Figura 3.18 Comprimento adicional, ou seja, comprimento real total (Estribo Fechado)
Figura 3.19 Comprimento adicional, ou seja, comprimento real total (Gancho)
4 Detectou-se que existiam, nos projetos de detalhamento das armaduras, diferentes tipos de estribos, no que tange ao arranjo dos mesmos. O autor dessa pesquisa, visando diferenci-los, criou uma classificao para a rpida identificao de cada tipo de arranjo de estribo. Tal classificao resultou em trs tipos de estribos: Estribo Fechado (Figura 3.18), Estribo Segmentado (Figura 3.20) e Estribo Acorrentado (Figura 3.52).
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Figura 3.20 Sem comprimento adicional, ou seja, medidas externas (Estribo Segmentado)
Figura 3.21 Sem comprimento adicional, ou seja, medidas externas (Gancho)
3.3.1.4 Escala
A localizao da escala do pilar apareceu tanto na prpria representao grfica dele
(Figura 3.22), e nessa situao apresentava-se uma escala na direo horizontal e
outra na vertical que no eram necessariamente iguais; e na legenda da prancha
(Figura 3.23), onde nas situaes em que se tinha mais de uma escala, as mesmas
no tinham como elucidar a que pilares e direes dos mesmos correspondiam tais
escalas.
Figura 3.22 Escala no detalhamento do pilar
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Figura 3.23 Escala na legenda da prancha
Nos projetos estudados detectou-se uma falta de padronizao quanto escala
adotada para se representarem os detalhamentos de pilares, resultando com isso em
detalhamentos que utilizavam uma menor escala (Figura 3.24) em relao a outros
que utilizavam uma maior escala (Figura 3.25); como conseqncia do uso de uma
menor escala visualiza-se um detalhamento mais denso. Os valores de escalas
adotados nos projetos estudados foram 1:50 e 1:25; 1:50 e 1:20; 1:35 e 1:20; e, 1:35
e 1:25.
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Figura 3.24 Menor escala (1:50 e 1:25) Figura 3.25 Maior escala (1:20 e 1:35)
3.3.1.5 Lista de Ferros e Resumo de Ao
A Lista de Ferros e o Resumo de Ao de pilares eram organizados sob uma das
seguintes formas em uma prancha:
por pavimento: apresentao de 1 Lista de Ferros (Figura 3.26) e 1 Resumo de
Ao (Figura 3.27). A organizao da Lista de Ferros e do Resumo de Ao se
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classifica em por pavimento, pelo fato de eles contabilizarem a quantidade de
ao correspondente a um pavimento tipo. A Lista de Ferros era estruturada por
pilar (agrupando-se pilares iguais), ou seja, a cada novo pilar a contagem das
posies era reiniciada. Cada posio (conjunto de peas iguais) continha
informaes referentes ao tipo de ao (CA50A ou CA60B); nmero da posio;
tamanho da bitola, em milmetros; quantidade de peas; e comprimento que era
apresentado na forma unitria (comprimento de uma pea) e total (comprimento
do conjunto de peas); O Resumo de ao somava todas as peas, em funo do
tipo de ao e bitola, apresentando como resultado, para cada tipo de ao e bitola,
os comprimentos totais das peas e respectivos pesos. O Resumo de Ao
tambm mostrava o peso total das peas em funo apenas do tipo de ao.
Figura 3.26 Lista de Ferros dos pilares por pavimento (viso parcial)
Figura 3.27 Resumo de Ao dos pilares por pavimento
para um conjunto de pavimentos: apresentao de 1 Lista de Ferros (Figura 3.28)
e 1 Resumo de Ao (Figura 3.29). A organizao da Lista de Ferros e do Resumo
de Ao se classifica em para um conjunto de pavimentos pelo fato de eles
contabilizarem a quantidade de ao correspondente a esse conjunto de
pavimentos tipo. A Lista de Ferros e o Resumo de Ao possuam a mesma forma
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de estruturao que foi mostrada para a organizao da Lista de Ferros e do
Resumo de Ao intitulado por pavimento.
Figura 3.28 Lista de Ferros dos pilares para um conjunto de pavimentos (verso parcial)
Figura 3.29 Resumo de Ao dos pilares para um conjunto de pavimentos
para um conjunto de pavimentos e cada pavimento desse conjunto: apresentao
de 1 Lista de Ferros (Figura 3.30), 1 Resumo de Ao (Figura 3.31), atendendo a
essa lista, e quantos Resumos de Ao (Figura 3.32) fossem necessrios para
atender a cada pavimento abrangido pelo conjunto de pavimentos. A organizao
de Lista de Ferros e Resumos de Ao se classifica em para um conjunto de
pavimentos e cada pavimento desse conjunto pelo fato de a Lista de Ferros e de
um Resumo de Ao contabilizarem a quantidade correspondente a esse conjunto
de pavimentos e tambm pelo fato de os demais Resumos de Ao atenderem,
cada um, a cada pavimento abrangido pelo conjunto de pavimentos. A Lista de
Ferros e os Resumos de Ao possuam a mesma forma de estruturao que foi
mostrada para a organizao da Lista de Ferros e do Resumo de Ao intitulado
por pavimento.
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Figura 3.30 Lista de Ferros dos pilares para um conjunto de pavimentos e cada pavimento
desse conjunto (viso parcial)
Figura 3.31 Resumo de Ao dos pilares para um conjunto de pavimentos e cada pavimento desse conjunto que est vinculado a Lista de Ferros
Figura 3.32 Resumos de Ao dos pilares para um conjunto de pavimentos e cada pavimento desse conjunto para a situao em que cada Resumo de ao atende a um pavimento
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3.3.2 Vigas
Para o caso do elemento da estrutura denominado viga, as partes (com seus
respectivos aspectos de projeto) levantadas e analisadas, como no caso dos pilares,
foram as seguintes: nomenclatura; representao grfica; caracterizao das peas;
escala; e lista de ferros e resumo de ao.
3.3.2.1 Nomenclatura
Em todos os projetos a nomenclatura das vigas iniciou com a letra V, seguida de
uma numerao (Figura 3.33); entretanto, houve uma divergncia quanto
numerao das mesmas, pois em algumas situaes observou-se a adoo de
centena (Figura 3.34) na numerao que precedia a letra V. Essa adoo de centena
serve para representar uma parte da obra (no exemplo: V607 = viga 7 da parte 6).
Figura 3.33 Viga sem a adoo de centena Figura 3.34 Viga com a adoo de centena
Em algumas situaes optou-se por uma nomenclatura diferente da mostrada acima,
como, por exemplo, CONS ou TEST, seguido de um nmero (Figura 3.35), para
representar algumas vigas especiais, dentre as que constituam os projetos que
adotavam a nomenclatura acima, visando diferenci-las das demais.
83
Figura 3.35 Viga com nomenclatura diferente
A nomenclatura de cada conjunto de peas iguais que constituam as armaduras de
vigas, em todos os projetos, iniciava com a letra N seguida de uma numerao
seqencial (Figura 3.36). Para essa nomenclatura das peas dava-se o nome de
posio.
Figura 3.36 Representao das posies das peas da armadura de viga
84
3.3.2.2 Representao grfica
A representao grfica das vigas ocorreu nos projetos analisados de forma
agrupada (Figura 3.37) ou de forma isolada (Figura 3.38). O agrupamento das vigas
ocorria apenas quando o detalhamento de um conjunto de vigas era igual e o
isolamento das vigas ocorria quando o detalhamento de uma viga era diferente
(nico) em relao aos outros ou, ento, quando o projetista optava por essa
alternativa, mesmo que as vigas pudessem ser agrupadas.
Figura 3.37 Vigas agrupadas
Figura 3.38 Vigas isoladas (mesmo detalhamento)
A representao grfica das vigas foi feita em dois tamanhos de folhas, no caso, A1
(841 x 594 mm) e A0 (1189 x 841 mm). Vale ressaltar que houve muitas situaes
85
em que o conjunto de projetos, que abrangiam o detalhamento das vigas, utilizava
tanto a folha A1 quanto A0.
Havia situaes em que a representao grfica de uma mesma viga, do ponto de
vista do projeto de frmas, ter de ser feito mais de uma vez, numa mesma prancha,
devido a tais vigas terem armaduras diferentes. (Figuras 3.39 e 3.40).
Figura 3.39 Viga detalhada mais de uma vez numa mesma prancha (parte 1)
Figura 3.40 Viga detalhada mais de uma vez numa mesma prancha (parte 2)
86
A representao grfica das vigas pode ser acrescida de detalhes oriundos do
projeto de frmas, como, por exemplo, a visualizao da seo da viga para indicar
de que maneira os estribos, as barras longitudinais e as costelas devem ser
posicionados dentro da viga. Entretanto, havia projetos que possuam a seo da
viga cotada (Figura 3.41) enquanto que outros no (Figura 3.42)
Figura 3.41 Seo de viga com cota
Figura 3.42 Seo de viga sem cota
87
As vistas das posies nos componentes (Ex. V1, V2, V3 etc.), utilizadas nos
projetos estudados, foram as vistas longitudinais e as vistas transversais. As
referidas vistas podem ser visualizadas na Figura 3.43.
Figura 3.43 Vistas longitudinais (lado esquerdo) e transversais (lado direito)
Observou-se que, para a situao das peas das armaduras de vigas que j haviam
sido detalhadas antes, se utilizava, para as peas seguintes, que fossem iguais, a
representao grfica da pea na forma tracejada e suprimiam-se dela as dimenses
e a especificao do seu comprimento. A linha tracejada tambm foi usada para
representar peas que tinham a funo de costela na viga. A Figura 3.44 mostra as
duas situaes citadas acima, no que tange ao uso de linha tracejada, visando-se
representar graficamente algumas das peas que constituem as armaduras das
vigas.
88
Figura 3.44 Uso de tracejado para representar algumas peas das armaduras das vigas
3.3.2.3 Caracterizao das peas
Os tipos de peas que constituem as armaduras das vigas so as barras
longitudinais, estribos, costelas (em alguns projetos foram chamadas de armadura de
pele) e costuras.
A caracterizao das peas (Figura 3.45) classificadas como barras longitudinais,
costelas e costuras difere da caracterizao das peas classificadas como estribos
somente quanto incluso da informao referente ao espaamento das peas
(cabvel somente para o caso dos estribos, pois para os demais tipos de pea essa
informao era desnecessria).
89
Figura 3.45 Tipos de peas que constituam as armaduras das vigas
Na maioria dos projetos observou-se que a seqncia de informaes das peas, da
esquerda para a direita, era composta por nmero da posio (N), nmero de peas,
dimetro da pea (), espaamento (somente no caso dos estribos) e comprimento
da pea (C). Entretanto, constatou-se que, em alguns projetos, essa seqncia era
diferente (Figura 3.46)
Figura 3.46 Costela com seqncia de informaes diferente
da usual
90
A caracterizao das peas classificadas como estribos variava em funo da
alocao dos mesmos, que poderia ser prxima representao grfica do prprio
estribo (Figura 3.47), ou prxima representao grfica da viga (Figura 3.48). Na
situao em que a caracterizao do estribo estava prxima a sua representao
grfica, o estribo tinha da sua caracterizao o item espaamento excludo e, na
situao em que a caracterizao do estribo estava prxima a representao grfica
da viga, o estribo tinha o item comprimento excludo da sua caracterizao.
Figura 3.47 Estribo prximo a sua representao grfica
Figura 3.48 Estribo prximo viga
Havia, em alguns projetos, informaes oriundas do projeto de frmas, no caso, a
indicao da seo de cada viga. Essa indicao da seo da viga se dava vrias
vezes no mesmo desenho, pois ela podia variar para diferentes trechos. Os trechos
foram definidos pela delimitao de pilares (Figura 3.49) e/ou pela mudana de
seo na viga (Figura 3.50), se localizando tal informao imediatamente acima da
caracterizao do estribo que estava prximo representao grfica da viga.
Figura 3.49 Trecho de viga delimitada por pilares
Figura 3.50 Trecho de viga definido em funo da mudana de seo
91
Observou-se, em todas as obras que utilizaram estribo fechado (Figura 3.51) e
estribo acorrentado (Figura 3.52), que o comprimento destes tipos de estribos era
maior que a somatria das cotas apresentadas na representao grfica deles.
Acredita-se que o comprimento adicional, adotado para estes estribos, tenha sido
baseado nos mesmos critrios que foram adotados para o caso dos estribos dos
pilares (expostos no item 3.3.1.3).
Figura 3.51 Estribo fechado Figura 3.52 Estribo acorrentado
3.3.2.4 Escala
A escala em que as vigas foram detalhadas estava localizada somente na legenda
da prancha, onde, nas situaes em que se tinha mais de uma escala, as mesmas
no tinham como elucidar a que vigas correspondiam tais escalas. Em quase todas
as situaes se tinham duas escalas (Figura 3.53); apenas em uma obra deparou-se
com apenas uma escala (Figura 3.54).
Figura 3.53 Duas escalas
92
Figura 3.54 Uma escala
Nos projetos estudados detectou-se uma padronizao quanto escala adotada para
se representarem s vigas. As escalas adotadas, em quase todos os projetos, foram
as 1:50 e 1:25; somente em uma obra se usou apenas a escala 1:50.
3.3.2.5 Lista de Ferros e Resumo de ao
Para a maioria das obras havia uma Lista de Ferros (Figura 3.55) e um Resumo de
Ao (Figura 3.56) que contabilizam apenas para um pavimento tipo, mesmo a
legenda indicando que a planta dessas obras abrangia um conjunto de pavimentos.
Figura 3.55 Lista de ferros para um pavimento (verso parcial)
93
Figura 3.56 Resumo de ao para um pavimento
Houve situaes em que a Lista de Ferros (Figura 3.57) e o Resumo de Ao (Figura
3.58) foram contabilizados para o conjunto de pavimentos tipo que a planta abrangia
e que estava indicado na legenda.
Figura 3.57 Lista de ferros para o conjunto de pavimentos (verso parcial)
Figura 3.58 Resumo de ao para a obra SP11 (conjunto de pavimentos)
94
3.3.3 Lajes
Para o caso do elemento da estrutura denominado laje, as partes (com seus
respectivos aspectos de projeto) levantadas e analisadas, como no caso dos pilares
e vigas, foram as seguintes: nomenclatura; representao grfica; caracterizao das
peas; escala; e lista de ferros e resumo de ao.
3.3.3.1 Nomenclatura
Em todos os projetos a nomenclatura das lajes iniciou com a letra L seguida de uma
numerao (Figura 3.59); entretanto, houve uma obra que no usou nenhuma
nomenclatura para diferenciar as lajes que constituam esse projeto (Figura 3.60).
Figura 3.59 nomenclatura de laje Figura 3.60 Laje sem nomenclatura
Em algumas situaes optou-se por uma nomenclatura diferente da mostrada acima,
para representar algumas lajes, dentre as que constituam os projetos e que
adotavam a nomenclatura acima, visando diferenci-las das demais. Por exemplo,
ABA e LB (Figura 3.61) seguido de um nmero de ordem.
95
Figura 3.61 Laje com nomenclatura diferente
A nomenclatura das peas das posies que constituam as armaduras de lajes, em
todos os projetos, iniciava com a letra N seguida de uma numerao (Figura 3.62).
Para essa nomenclatura das peas dava-se o nome de posio.
Figura 3.62 Representao das posies das peas da armadura de laje
3.3.3.2 Representao grfica
A representao grfica das peas que constituam as armaduras das lajes ocorreu,
nos projetos analisados, em funo de elas serem pertencentes armadura positiva
ou armadura negativa. A armadura positiva e negativa, em algumas situaes,
vinha representada na mesma planta, mas em desenhos diferentes; em outras
situaes, vinha em plantas diferentes. Tanto na armadura positiva quanto na
negativa havia peas que estavam na direo X (longitudinal) e/ou na direo Y
(transversal). Na maioria das obras as peas detalhadas na longitudinal e na
transversal estavam juntas no mesmo desejo, tanto para o caso da armadura positiva
(Figura 3.63) quanto para o caso da armadura negativa (Figura 3.64). Entretanto,
96
houve um caso em que a armadura constituda por peas na longitudinal e peas na
transversal foi detalhada em desenhos diferentes, tanto para a armadura positiva
(Figuras 3.65 e 3.66) quanto para a armadura negativa (Figuras 3.67 e 3.68)
Figura 3.63 Armadura positiva com peas na transversal e longitudinal
Figura 3.64 Armadura negativa com peas na transversal e longitudinal
Figura 3.65 Armadura positiva com peas na transversal
Figura 3.66 Armadura positiva com peas na longitudinal
Figura 3.67 Armadura negativa com peas na transversal
Figura 3.68 Armadura negativa com peas na longitudinal
97
A representao grfica das lajes foi feita em trs tamanhos de folhas, no caso, A1
(841 x 594 mm), A0 (1189 x 841 mm) e um personalizado (1189 x 594 mm). Vale
ressaltar que houve situaes em que o conjunto de projetos, que abrangiam o
detalhamento das lajes, utilizava mais de um tipo de folha.
A representao grfica das lajes pode ser acrescida de detalhes oriundos do projeto
de frmas, como, por exemplo, a indicao de rebaixo na laje. A indicao de rebaixo
na laje, nos projetos analisados, ocorreu de duas maneiras. Na primeira maneira
adotou-se uma linha tracejada (para delimitar a rea rebaixada); havia ainda um
texto, inserido nos limites da linha tracejada, mencionando que a laje era rebaixada e
a nova espessura da rea da laje rebaixada (Figura 3.69). Na segunda maneira
hachurou-se a rea rebaixada da laje e incluiu-se nessa rea a nova espessura da
mesma (Figura 3.70).
Figura 3.69 Representao de rebaixo sem hachura
98
Figura 3.70 Representao de rebaixo com hachura
Outro detalhe oriundo do projeto de frmas a indicao da diferena de nvel das
lajes. Tal indicao era feita, dentre os projetos analisados, de duas maneiras. A
primeira era hachurando-se a laje com nvel diferente em relao s outras lajes
(Figura 3.71). A segunda maneira era mostrando o corte da laje com nvel diferente
(Figura 3.72).
Figura 3.71 Diferena de nvel, das lajes, representado por hachura
99
Figura 3.72 Diferena de nvel, das lajes, representado por corte
As vistas das posies nos componentes (Ex. L1, L2, L3 etc.), utilizadas nos projetos
estudados, foram somente vistas em planta. A referida vista pode ser visualizada na
Figura 3.73.
Figura 3.73 vista em planta da Laje
Observou-se que, para a situao das peas das armaduras de lajes que j haviam
sido detalhadas antes, se utilizava, para as peas seguintes que fossem iguais, a
representao grfica da pea na forma tracejada (Figura 3.74) e suprimiam-se dela
as dimenses e a especificao do seu comprimento.
100
Figura 3.74 Pea com linha tracejada
Na maioria das obras utilizou-se uma seta dupla para mostrar a regio da distribuio
da peas que constituem as armaduras das lajes (Figura 3.75).
Figura 3.75 Visualizao da peas e da regio de distribuio delas
A pea responsvel por garantir o posicionamento da armadura negativa, na maioria
das obras, no foi especificada, detalhada e muito menos contabilizada na Lista de
Ferros e Resumo de Ao. Entretanto, detectou-se uma obra que especificou o tipo de
pea (caranguejo), detalhou (Figuras 3.76, 3.77 e 3.78), em funo da altura h da
laje, e contabilizou, na lista de ferros e resumo de ao, esse tipo de pea.
101
Figura 3.76 Caranguejo p/
h=10 Figura 3.77 Caranguejo p/
h=12 Figura 3.78 Caranguejo p/
h=14
3.3.3.3 Caracterizao das peas
Os tipos de peas de ao que constituem as armaduras das lajes so as peas
pertencentes armadura positiva e negativa, tanto na direo X (longitudinal) quanto
na direo Y (transversal).
A representao descritiva das peas de ao (Figura 3.79), em qualquer uma das
situaes citadas acima, a mesma.
Figura 3.79 Caracterizao das peas de ao que constituam as armaduras das lajes
102
Na maioria dos projetos observou-se que a seqncia de informaes das peas, da
esquerda para a direita, era composta por nmero de peas, nmero da posio (N),
dimetro da pea (), espaamento e comprimento da pea (C). Entretanto,
constatou-se que, em alguns projetos, essa seqncia era diferente (Figura 3.80)
Figura 3.80 Representao descritiva com seqncia de informaes diferente
Havia, na maioria dos projetos, uma representao descritiva oriunda do projeto de
frmas, no caso, a indicao da altura (h) de cada laje, que se localizava
imediatamente abaixo da identificao da laje (Figura 3.81). Em apenas uma obra
essa informao no era fornecida, devido ao fato de nenhuma laje ser identificada
na mesma.
Figura 3.81 Indicao da altura (h) da laje
3.3.3.4 Escala
A escala em que as lajes foram detalhadas, na maioria das obras, estava indicada
tanto na prancha quanto na legenda da prancha; entretanto, houve situaes em que
nem todas as escalas indicadas na prancha apareciam na legenda e vice-versa.
Ocorreu tambm a situao em que se viam detalhes com a escala intitulada S/
escala e em que havia detalhes sem nenhuma indicao de escala e, nesse
contexto, surgia a dvida, sobre se esse detalhe estava sem escala ou a escala
estava na legenda; e, se tivesse na legenda, no caso em que na legenda aparecia
mais de uma escala, qual das escalas estava sendo usada naquele desenho.
103
Quando aparecia alguma escala, na legenda, a mesma era utilizada no desenho
(Figura 3.82). Houve a situao em que os valores das escalas que apareceram na
prancha no apareceram na legenda, ficando a legenda, com o campo escala,
preenchido pela palavra Indicada (Figura 3.83).
Figura 3.82 Escala que aparece na prancha igual da legenda
Figura 3.83 Escala que aparece na prancha substituda na legenda por Indicada
Nos projetos estudados detectou-se uma padronizao quanto escala adotada para
se representarem as armaes positivas e negativas das lajes, na direo X e Y, no
caso, 1:50 (com exceo da obra SP 83, que adotou a escala 1:75). Para se
representarem os detalhes, nos vrios projetos, usaram-se as escalas 1:50, 1:25,
1:10 e S/ Escala .
3.3.3.5 Lista de Ferros e Resumo de ao
Na maioria dos projetos estudados observou-se a presena de uma lista de ferros
(Figura 3.84) e de um resumo de ao (3.85) para a armadura positiva e a presena
de uma lista de ferros e um resumo de ao para a armadura negativa; em ambos os
casos as listas de ferros e os resumos de ao foram dimensionados para um
pavimento tipo, mesmo a prancha abrangendo um conjunto de pavimentos. Cabe
104
ressaltar que as listas de ferros e os resumos de ao das armaduras positivas e
negativas poderiam ou no vir na mesma prancha.
Figura 3.84 Lista de Ferros das lajes para um pavimento tipo (viso parcial)
Figura 3.85 Resumo de Ao das lajes para um pavimento tipo
Houve a situao em que existiam uma Lista de Ferros (Figura 3.86), contabilizando
de uma nica vez as posies das armaduras positivas e as negativas das lajes para
um pavimento, e dois resumos de ao, um para contabilizar as posies das
armaduras positivas e negativas das lajes de um pavimento tipo (Figura 3.87) e o
outro para contabilizar as posies das armaduras positivas e negativas das lajes
para o conjunto de pavimentos que a prancha abrangia (Figura 3.88).
105
Figura 3.86 Lista de Ferros das lajes para um pavimento tipo, contabilizando as posies das
armaduras positivas e negativas (viso parcial)
Figura 3.87 Resumo de Ao das lajes para um pavimento tipo
Figura 3.88 Resumo de Ao das lajes para o conjunto de pavimentos tipo abrangidos pela
prancha
A situao vigente para os elementos pilar, viga e laje a de uma parcial
padronizao dos projetos estudados, pois, como foi mostrado, se percebeu que
alguns projetos possuam informaes a mais ou a menos quando comparados em
conjunto.
106
3.4 QUESTIONAMENTOS AOS GESTORES DA PRODUO DE ARMADURAS:
PERGUNTAS E RESPOSTAS
3.4.1 Idia geral
Nessa etapa da pesquisa, j se tem conhecimento a respeito das vrias formas de
apresentao dos projetos de detalhamento das armaduras que foram utilizados nas
9 torres estudadas. De posse dessas informaes, a etapa seguinte consiste em
fazerem-se entrevistas com os gestores de obras a respeito de tais formas de
apresentao.
Com relao s entrevistas com os gestores de obras, sobre as formas de
apresentao dos projetos de detalhamento das armaduras, objetiva-se saber, na
opinio deles, que formas de apresentao, para pilares, vigas e lajes, so mais
favorveis ao seu entendimento no momento em que forem utilizar os referidos
projetos para a montagem das armaduras.
Embora no se v avaliar quantitativamente a alterao ou no da produtividade,
entende-se que, se os projetos de detalhamento das armaduras forem inteligveis e
supridos com informaes suficientes para o completo entendimento do gestor de
obras, isto aumentar sua produtividade em termos da gesto da montagem das
armaduras.
Desenvolveu-se um material de apoio para auxiliar nas entrevistas com os gestores
de obras. Esse material de apoio consistiu, basicamente, no desenvolvimento e
aplicao de um questionrio semi-estruturado. O autor considera que o material
usado nas entrevistas associado apresentao organizada das respostas obtidas
podero subsidiar a especificao quanto apresentao do projeto de
detalhamento das armaduras. As etapas do processo que geraram os subsdios so
mostradas na Figura 3.89.
107
Desenvolver material de apoio entrevista (questionrio semi - estruturado)
Aplica aos Gestores
Respostas
orga nizao das respostas dos gestores.
Anlise das respostas
Subsdios
Figura 3.89: Etapas que geram os subsdios para a especificao quanto apresentao do
PDA
3.4.2 Material utilizado
Apresentar-se-o, a seguir, na ntegra, os questionrios semi-estruturados que foram
utilizados para a entrevista com os gestores de obras. Tais questionrios se
basearam nos estudos de caso mostrados no item anterior, no que se refere
maneira como os mesmos foram estruturados. No total foram desenvolvidos 9
Formulrios, onde: 2 abordaram a parte relacionada nomenclatura; 4 abordaram a
parte relacionada representao grfica; 1 abordou a parte relacionada
caracterizao das peas; 1 abordou a parte relacionada escala; e 1 abordou a
parte relacionada lista de ferros e resumo de ao.
108
3.4.2.1 Formulrios 1 e 2: Parte referente Nomenclatura
Parte NomenclaturaAspecto Nomenclatura do Componente Estrutural
Descrio:Pilar P1 x P101 +Viga V1 x V101 +Laje L1 x sem nomenclatura +
Comentrios:
Discusso:1) Quando possvel omitir a nomenclatura das lajes?
2) Qual a melhor nomenclatura do componente estrutural na sua opinio?
3) Outras sugestes de aprimoramento?
Observaes Complementares:
Anexo 01 - Pilar:
3) Para os pilares no se usou nomenclatura diferenciada, mas para as vigas e lajes se usava uma nomenclatura especfica para pontos especficos, como testadas e consoles (vigas) e varandas (lajes)
2) Para laje iniciava-se com a letra "L", seguida de um nmero de ordem (Ex. L01) ou ento no aparecia nenhuma nomenclatura.
Formulrio 01
Detalhe de um pilar seguido de um nmero de ordem e de um pilar seguido de um nmero da poro mais um nmero de ordem
-TEST1/CONS1
LBA/ABA
1) Para pilar e viga, em todos os casos, iniciava-se com a letra "P" e "V", respectivamente, seguida de um nmero de ordem (Ex. P01); ou seguido de uma centena, para representar o nmero da poro, mais um nmero de ordem (Ex. 101 = Poro 1; Posio 01)
109
Anexo 02 - Viga:
Detalhe de nomenclatura especfica para pontos especficos
Anexo 03 - Laje
Detalhe de nomenclatura especfica para pontos especficos
Detalhe de uma laje seguida de um nmero de ordem e de uma laje sem nomenclatura nenhuma
Detalhe de uma viga seguida de um nmero de ordem e de uma viga seguida de um nmero da poro mais um nmero de ordem
110
Anexo 01 - Pilar Fl 1/1Formulrio
01
Detalhe de um pilar seguido de um nmero de ordem e de um pilar seguido de um nmero da poro mais um nmero de ordem
111
Anexo 02 - Viga Fl 1/1Formulrio
01
Detalhe de uma viga seguida de um nmero de ordem e de uma viga seguida de um nmero da poro mais um nmero de ordem
Detalhe de nomenclatura especfica para pontos especficos
112
Fl 1/1Formulrio
01
Detalhe de uma laje seguida de um nmero de ordem e de uma laje sem nomenclatura nenhuma
Anexo 03 - Laje
Detalhe de nomenclatura especfica para pontos especficos
113
Parte Nomenclatura Aspecto Nomenclatura da Pea
Descrio: Viga
Comentrios:
Discusso:
2) Para o caso das lajes, qual a melhor forma de contar as posies?
3) Outras sugestes de aprimoramento?
Observaes Complementares:
Anexo 01 - Pilar:
Formulrio 02
Detalhe de um pilar com suas respectivas posies
1) Voc acharia interessante uma nomenclatura alternativa, como, por exemplo, (NP x NV x NL) ou (p x v x l)?
2) No caso de pilar e viga, a contagem da posio era feita em funo do componente estrutural, ou seja, a cada componente a contagem das posies era reiniciada;
3) Para o caso das lajes, a contagem da posio era feita em funo da armadura positiva e negativa, de forma isolada, ou ento era feita de uma nica vez para a armadura positiva e negativa;
Por Armadura "+" e "-" x Por seqncia nica
1) Em todos os casos, a nomenclatura da pea inicia com a letra "N" seguida de um nmero de ordem. Para essa nomenclatura das peas d-se o nome de Posio ;
N23 Por componente estrutural
Pilar Laje Por componente
estrutural
114
Anexo 02 - Viga:
Anexo 03 - Laje
Detalhe de uma viga com suas respectivas posies
detalhe de posies contabilizadas s para armadura positiva e contabilizadas s para armadura negativaDetalhe de posies contabilizadas de uma s vez para armadura positiva e negativa.
115
Formulrio 02
Detalhe de um pilar com suas respectivas posies
Anexo 01 - Pilar Fl 1/1
116
Detalhe de uma viga com suas respectivas posies
Anexo 02 - Viga Fl 1/1Formulrio
02
117
Fl 1/1
detalhe de posies contabilizadas s para armadura positiva e contabilizadas s para armadura negativa
Anexo 03 - Laje Formulrio
02
Detalhe de posies contabilizadas de uma s vez para armadura positiva e negativa.
Ver folha a seguir
Ver folha a seguir
118
3.4.2.2 Formulrios 3, 4, 5 e 6: Parte referente Representao Grfica
Parte Representao GrficaAspecto Agrupamento de Componentes
Descrio:Viga
Comentrios:
Discusso:1) Pode ser interessante representar componentes iguais separadamente?
3) O que melhor: todas as vigas de um pavimento x grupo de vigas para intervalos de pavimentos diferentes?
4) Laje: armadura negativa e positiva na mesma planta ou em plantas diferentes?
Laje
1) Piguais = um conjunto de pilares iguais. Idem para o caso das vigas. No caso de lajes, pavimento quer dizer que os componentes no eram agrupados e sim representados no pavimento.
2) "1 Pavimento" = os pilares de apenas 1 pavimento esto na mesma planta; e "Por pilares para vrios pavimentos" = numa planta um mesmo pilar est representado para vrios pavimentos. No caso das vigas, a mesma viga era detalhada mais de uma vez; entretanto, cada detalhe correspondia a intervalos de pavimentos diferentes. Para as lajes, haviam plantas s com a armadura positiva e outras plantas s com armadura negativa; em outros casos, haviam plantas com armadura positiva e negativa na mesma planta.
Viguais: uma a uma x uma para
todasPavimento
Subconjuntos de um pavimento que serve para um grupo de pavimentos
armadura positiva/negativa x armadura positiva + armadura negativa
Pilar
2) O que melhor: todos os pilares de um pavimento x grupo de pilares para grupo de pavimentos?
Dentro de uma prancha
De uma prancha para outra
Piguais: um a um x um para todos
Formulrio 03
1 Pavimento x Por pilares para
vrios pavimentos
119
5) Outras sugestes de aprimoramento?
Observaes Complementares:
Anexo 01 - Pilar:
Anexo 02 - Viga:
Anexo 03 - LajeArmadura positiva e negativa na mesma planta x armadura positiva e negativa em plantas diferentes
Detalhe de pilares iguais: um a um x um para todosDetalhe de pilares correspondentes a 1 pavimento x pilares para vrios pavimentos
Detalhe de vigas iguais: uma a uma x uma para todasDetalhe de vigas vigas detalhadas para intervalos de pavimentos diferentes
120
Anexo 01 - PilarFormulrio
03Fl 1/1
Detalhe de pilares iguais: um a um x um para todos
Detalhe de pilares correspondentes a 1 pavimento x pilares para vrios pavimentos
121
Formulrio 03
Anexo 02 - Viga Fl 1/1
Detalhe de vigas iguais: uma a uma x uma para todas
Detalhe de vigas vigas detalhadas para intervalos de pavimentos diferentes
122
Formulrio 03
Armadura positiva e negativa na mesma planta x armadura positiva e negativa em plantas
diferentes
Anexo 03 - Laje Fl 1/1
Ver folha a seguir
123
Parte: Representao GrficaAspecto: Componentes com informaes oriundas do projeto de frmas
Descrio:
Pilar
Viga
Laje
Comentrios:
Discusso:
2) Quando fundamental ter corte de vigas?
3) Que cotas so importantes nos cortes da viga?
4) Quais as melhores maneiras de representar rebaixo?
5) Quais as melhores maneiras de representar lajes com nveis diferentes?
6) Outras sugestes de aprimoramento?
Observaes Complementares:
1) Representao de rebaixo de laje: a) linha cheia ou pontilhada no contorno para indicar rebaixo; b) hachura ou no; c) degrau mostrado: c1) em corte na prpria planta; c2) com texto na planta; c3) com indicao de espessura, na planta, distinta para o rebaixo e o resto da laje.
1) Detalhes mais adequados para indicar continuidade ou no de pilar?
corte da seo da viga com cota x corte da seo da viga sem cota
texto mencionando rebaixo x hachura em rebaixo/lajes em diferentes nveis x sem indicao
2) Representao para lajes em diferentes nveis: a) hachura nas lajes mais baixas; b) espessuras diferentes; c) cortes.
Formulrio 04
hachura para indicar reduo/fim de pilar
124
Anexo 01 - Pilar:
Anexo 02 - Viga:
Anexo 03 - Laje
corte da seo da viga com cota x corte da seo da viga sem cota
texto mencionando rebaixo x hachura em rebaixo/lajes em diferentes nveis x sem indicao
hachura para indicar reduo/fim de pilar
125
Anexo 01 - Pilar Fl 1/1Formulrio
04
hachura para indicar reduo/fim de pilar
126
Formulrio 04
Anexo 02 - Viga Fl 1/1
corte da seo da viga com cota x corte da seo da viga sem cota
127
Anexo 03 - Laje Fl 1/1 Formulrio
04
Texto mencionando rebaixo x Hachura em rebaixo
Lajes em diferentes nveis sem indicao
Hachura de lajes em diferentes nveis
128
Parte Representao Grfica Aspecto "Vistas" da posio no componente
Descrio: Pilar Viga Laje
Comentrios:
Discusso:
2) Sugestes para melhorar a representao das posies nos pilares?
3) Sugestes para melhorar a representao das posies nas vigas?
4) Sugestes para melhorar a representao das posies nas lajes?
5) Outras sugestes de aprimoramento?
Observaes Complementares:
Formulrio 05
Longitudinais e transversais Longitudinais e transversais
Longitudinais
1) Para pilar e viga foi possvel visualizar as peas de cada posio na longitudinal e na transversal; entretanto, para o caso das lajes, as peas das posies s foram visualizadas na longitudinal, mesmo havendo situaes em que se deveria ter a vista transversal das peas de cada posio, como no caso das peas que estavam numa rea rebaixada.
1) Em que casos a vista em planta, somente, no suficiente para a armadura de lajes?
129
Anexo 01 - Pilar:
Anexo 02 - Viga:
Anexo 03 - Laje
Longitudinais e transversais
Longitudinais e transversais
Longitudinais
130
Formulrio 05
Longitudinais e transversais
Anexo 01 - Pilar Fl 1/1
131
Longitudinais e transversais
Formulrio 05
Anexo 02 - Viga Fl 1/1
132
Anexo 03 - Laje Fl 1/1 Formulrio
05
Ver folha a seguir
133
Parte Representao Grfica Aspecto Informaes especficas sobre as posies
Descrio:
Pilar
Viga
Laje
Comentrios:
Discusso:
2) Tracejado para as costelas (pele) bom?
5) Outras sugestes de aprimoramento?
Formulrio 06
a) usa tracejado para indicar posio j anteriormente mencionada.
a) usa tracejado para indicar posio j anteriormente mencionada; b) usa tracejado para indicar costela.
a) usa tracejado para indicar posio j anteriormente mencionada; b) usa seta dupla para indicar regio de distribuio das peas da posio; c) descrio dos componentes responsveis pelo posicionamento das armaduras negativas.
4) importante ter na planta a descrio das peas complementares? Como fazer a representao delas?
1) As peas das posies j anteriormente mencionadas uma primeira vez, quando eram novamente mencionadas tinham seu desenho feito com linha tracejada e suas dimenses parciais eram suprimidas juntamente com o seu comprimento total.
3) Usar linha com seta dupla para determinar espao ocupado por um conjunto de peas iguais? Que informaes adicionais seriam necessrias?
1) O tracejado interessante?
134
Observaes Complementares:
Anexo 01 - Pilar:
Anexo 02 - Viga:
Anexo 03 - Laje
uso de tracejado para indicar posio repetida
uso de tracejado para indicar costela
descrio das peas complementares
uso de tracejado para indicar posio repetida
uso de seta dupla para indicar regio de distribuio das peas da posiouso de tracejado para indicar posio repetida
135
Anexo 01 - Pilar Fl 1/1Formulrio
06
uso de tracejado para indicar posio repetida
136
Anexo 02 - Viga Fl 1/1Formulrio
06
uso de tracejado para indicar posio repetida e costela
137
Anexo 03 - Laje Fl 1/1Formulrio
06
uso de tracejado para indicar posio repetida
descrio das peas complementares
uso de seta dupla para indicar regio de distribuio das peas da posio
138
3.4.2.3 Formulrio 7: Parte referente Caracterizao das peas
Parte Caracterizao das peasAspecto Informaes e particularidades de cada tipo de pea
Descrio:
Formulrio 07
Pila
rTipo de pea
Seqncia de informaesN1 16 5 c/20 c=402
c/20 (espaamento): no aplicvel a barra longitudinal
"barra" longitudinal,
estribo e ganchoPila
rvi
ga
"barra" longitudinal,
estribo, costura e costela
c/20 (espaamento): no aplicvel para barra longitudinal, costura e costela;
c/20 (espaamento): suprimido, para caracterizar estribo, perto de sua representao grfica
c/20 (espaamento): no aplicvel a barra longitudinal
"barra" longitudinal,
estribo e gancho
c = 402 (comprimento): soma as medidas externas x medida de corte;
c = 402 (comprimento): suprimido para estribos e ganchos prximos a barra longitudinal
-
viga
Laje
"barra" longitudinal,
estribo, costura e costela
pea longitudinal e
pea transversal
c = 402 (comprimento): soma as medidas externas x medida de corte;
c = 402 (comprimento): suprimido para estribos prximos ao componente
c/20 (espaamento): no aplicvel para barra longitudinal, costura e costela;
c/20 (espaamento): suprimido, para caracterizar estribo, perto de sua representao grfica
Comentrios:
Discusso:1) Critique as caracterizaes das peas dos pilares.
2) Critique as caracterizaes das peas das vigas.
3) Critique as caracterizaes das peas das lajes.
4) Outras sugestes de aprimoramento?
1) A seqncia de informaes foi a mesma para qualquer tipo de pea e qualquer elemento; entretanto, dependendo do tipo de pea e elemento, ocorreram situaes em que alguma informao, da referida seqncia, era suprimida.
-
Laje
pea longitudinal e
pea transversal
139
Observaes Complementares:
Anexo 01 - Pilar:
Anexo 02 - Viga:
Anexo 03 - Laje Informaes referentes s peas que constituem as posies do componente
Informaes referentes s peas que constituem as posies do componente
Informaes referentes s peas que constituem as posies do componente
140
Anexo 01 - Pilar Fl 1/1
Informaes referentes s peas que constituem as posies do componente
Formulrio 07
141
Anexo 02 - Viga Fl 1/1
Informaes referentes s peas que constituem as posies do componente
Formulrio 07
142
Anexo 03 - Laje Fl 1/1
Informaes referentes s peas que constituem as posies do componente
Formulrio 07
143
3.4.2.4 Formulrio 8: Parte referente Escala
Parte EscalaAspecto Valores de escala e locais de indicao
Descrio:Viga
Valores1:50 e 1:25 x
1:50
Locais de indicao
Em todos os casos, se localizou, apenas, na legenda
Comentrios:
Discusso:1) Qual a escala mais adequada para pilares?
2) Qual a escala mais adequada para vigas?
3) Qual a escala mais adequada para lajes?
s legenda x s prancha x legenda
e prancha
1) Com relao ao item "valores", no caso de lajes, verificou-se que existiram situaes em que haviam valores de escala na planta que no estavam na legenda e vice-versa (Ex. Na legenda o valor de escala era 1:50 e na planta 1:10; entretanto, alguns desenhos da planta no tinham escala identificada e constatou-se que esses desenhos que estavam sem escala indicada correspondiam escala que estava na legenda, no caso, 1:50).
2) Com relao ao item "Locais de indicao", nos casos de pilares e lajes, a situao em que a escala se localizava apenas na prancha quer dizer que na legenda no apareciam valores, mas sim o termo "Indicada", ou seja, os valores de escala estavam indicados na prancha.
Pilar Laje
1:50 e 1:25 x 1:50 e 1:20 x 1:35 e 1:20 x 1:35 e 1:25
1:75 x 1:75 e 1:25 x
1:50 x 1:50 e "s/escala" x
1:50, 1:25 e "s/ escala" x 1:50, 1:25, "s/escala" e
"Indicada" x 1:50 e 1:25 x 1:50 e 1:10
s legenda x s prancha x legenda e prancha
Formulrio 08
144
4) Onde indicar a escala para o caso dos pilares?
5) Onde indicar a escala para o caso das vigas?
6) Onde indicar a escala para o caso das lajes?
7) Outras sugestes de aprimoramento?
Observaes Complementares:
Anexo 01 - Pilar:
Anexo 02 - Viga:
Anexo 03 - Laje
Valores de escala na legenda
Valores de escala na legendaValores de escala na prancha
Valores de escala na legenda
Valores de escala na prancha
145
Valores de escala na legenda
Formulrio 08
Anexo 01 - Pilar Fl 1/2
146
Formulrio 08
Anexo 01 - Pilar Fl 2/2
Valores de escala na prancha
147
Fl 1/1Formulrio
08
Valores de escala na legenda
Anexo 02 - Viga
148
Anexo 03 - LajeFormulrio
08Fl 1/2
Valores de escala na legenda
149
Fl 2/2
Valores de escala na prancha
Formulrio 08
Anexo 03 - Laje
150
3.4.2.5 Formulrio 9: Parte referente Lista de Ferros e Resumo de Ao
Parte Lista de Ferros e Resumo de AoAspecto Pavimentos contabilizados e Formas de organizao
Viga
Pavimentos contabilizados
1 pavimento x conjunto de pavimentos
Formas de organizao
1 Lista de Ferros e 1 Resumo de ao
Comentrios:
Discusso:
2) Qual a melhor postura para a Lista de Ferros e o Resumo de Ao no caso das vigas?
Usual: Pilar : a planta para um conjunto de pavimentos; a Lista de Ferros para este conjunto; o Resumo de Ao para este conjunto. Viga e Laje :a planta de um pavimento e pode servir para alguns pavimentos; a Lista de Ferros para um pavimento; o Resumo de ao para um pavimento.
3) Qual a melhor postura para a Lista de Ferros e o Resumo de Ao no caso das lajes?
Pilar Laje
Lista de Ferros + Resumo de AoPor Planta
Possveis separaes: a) por pavimento; b) pelo conjunto de pavimentos abrangidos pela prancha
1) Qual a melhor postura para a Lista de Ferros e o Resumo de Ao no caso dos pilares?
1 Lista de Ferros e 1 Resumo de Ao x 1 Lista de Ferros e
mais de um Resumo de Ao
1 Lista de Ferros e 1 Resumo de Ao x 1 Lista de Ferros e 2 Resumos de ao
4) Outras sugestes para tornar os quantitativos inteligveis, teis e fceis de usar pela produo?
1 pavimento x conjunto de pavimentos
1 pavimento
Descrio:
Formulrio 09
151
5) Outras sugestes de aprimoramento?
Observaes Complementares:
Anexo 01 - Pilar:
Anexo 02 - Viga:
Anexo 03 - Laje
1 Lista de ferros e 1 Resumo de ao para 1 conjunto de pavimentos
1 Lista de ferros e 1 Resumo de ao para 1 pavimento1 Lista de ferros e 1 Resumo de ao para 1 conjunto de pavimentos
1 Lista de ferros e 1 Resumo de ao para 1 pavimento1 Lista de ferros e 1 Resumo de ao para 1 pavimento + 1 Resumo de ao para contabilizar todos os pavimentos abrangidos pela prancha
1 Lista de ferros e 1 Resumo de ao para 1 pavimento
1 Lista de ferros e 1 Resumo de ao para 1 conjunto de pavimentos + 1 Resumo de ao para cada pavimento do conjunto
152
1 Lista de ferros e 1 Resumo de ao para um conjunto de pavimentos
1 Lista de ferros e 1 resumo de ao para um pavimento
Anexo 01 - PilarFormulrio
09Fl 1/2
153
Formulrio 09
Anexo 01 - Pilar Fl 2/2
1 Lista de ferros e 1 resumo de ao para 1 conjunto de pavimentos + 1 resumo de ao para cada pavimento do conjunto
154
1 Lista de ferros e 1 Resumo de ao para 1 pavimento
Formulrio 09
Anexo 02 - Viga Fl 1/1
1 Lista de ferros e 1 Resumo de ao para 1 conjunto de pavimentos
155
1 Lista de ferros e 1 Resumo de ao para 1 pavimento + 1 Resumo de ao para contabilizar todos os pavimentos abrangidos pela prancha
Anexo 03 - Laje Fl 1/1
1 Lista de ferros e 1 Resumo de ao para 1 pavimento
Formulrio 09
156
3.4.3 Questionamento e respostas obtidas dos gestores
Neste item sero mostradas as respostas dos gestores de obras (Figura 3.90) sobre
as formas de apresentao de projeto de detalhamento das armaduras (PDA) mais
favorveis ao seu entendimento e, conseqentemente, que se espera melhorarem a
produtividade na gesto da mo-de-obra, detectados nos projetos estudados. Em
seguida se far uma anlise crtica das opinies colocadas, por eles, com a
conseqente apresentao dos comentrios que, se imagina, junto com o material j
mostrado, sirvam de subsdio para a discusso de projeto no que tange s formas de
representao dos PDAs; essas informaes, constituiro, juntamente com os
fatores de contedo, as diretrizes de projeto de detalhamento das armaduras
levando-se em conta a melhoria da produtividade da mo-de-obra envolvida no
servio de armao e na sua gesto.
Figura 3.90: Entrevistas com os gestores
Cabe ressaltar que os gestores consultados trabalhavam em construtoras de grande
porte que estavam executando, na poca da entrevista, edifcios multipavimentos em
estrutura de concreto armado utilizando o fornecimento de ao pr-cortado e pr-
dobrado.
157
3.4.3.1 Formulrios 1 e 2: Parte referente Nomenclatura
Formulrio 01
Parte: Nomenclatura Aspecto: Nomenclatura do Componente Estrutural
Fl.: 1/1
Discusso: 1) Quando possvel omitir a nomenclatura das lajes?
Gestor 1: No deve omitir nunca. Sempre tem que ter uma nomenclatura, pois sem a nomenclatura h necessidade de o gestor ter que estudar a maneira como executar; entretanto, ele no est l para pensar muito e sim executar; Gestor 2: No possvel, pois para o armador importante ter o nmero da laje para ele poder consultar o projeto de frmas; Gestor 3: No acha recomendado, pois com relao ao fornecimento de ao pr-cortado/dobrado, sem a nomenclatura, no consegue achar, na identificao da Belgo, a laje que corresponde s posies, acarretando, com isso, o uso das peas em outros lugares. Alm do mais, ajuda na identificao do material que chega na obra; Gestor 4: No possvel omitir, pois precisa saber a qual laje pertencem as posies, seno far adaptaes na hora de executar a montagem das armaduras; Gestor 5: possvel, pois a Belgo pronto entrega os feixes de peas por posio.
2) Qual a melhor nomenclatura do componente estrutural na sua opinio? Gestor 1: A nomenclatura, para pilares e vigas, que adota apenas o nmero de ordem (Ex.: P1 e V1) bem melhor, pois confunde menos. Adoo de centena s se fosse seqencial (Ex.: V1 V100); Gestor 2: A nomenclatura, para pilares e vigas, que adota apenas o nmero de ordem, pois no confunde os armadores. Com relao ao uso de nomenclaturas especficas para partes especficas (Ex.: CONS1 ou LB1) melhor no adotar, pois, ao diferenciar essas vigas das demais, o armador pode se confundir; Gestor 3: A nomenclatura, de pilares e vigas, inclusive lajes, que adotam centena e nmero de ordem melhor, pois, por exemplo, V607, voc j vai saber que a viga sete que voc est lendo a do sexto pavimento. Essa informao torna-se mais importante quando voc tem mudana de seo dos pilares, vigas e lajes. Vale ressaltar que a adoo desse tipo de nomenclatura te ajuda a criar uma filosofia de trabalho de separao do material na obra. No que diz respeito adoo de nomenclaturas especficas para partes especficas favorvel ao uso, pois tal nomenclatura chama a ateno de quem l a planta; Gestor 4: A nomenclatura, para pilares e vigas, que adota apenas o nmero de ordem, pois possibilita o melhor entendimento do mestre e encarregado e tambm porque deixa o desenho mais "limpo". No que diz respeito ao uso de nomenclaturas especficas para partes especficas melhor no usar, e sim manter a contagem das vigas, pois o encarregado e mestre podem no entender; Gestor 5: A nomenclatura, de pilares e vigas, que adota apenas o nmero de ordem melhor, pois mais usual e nesse contexto os armadores j esto habituados a essa nomenclatura. Com relao ao uso de nomenclaturas especficas para partes especficas tanto faz, mas deve ter a mesma nomenclatura na planta de frmas, seno confunde; pois, o armador sempre consulta as plantas de armao e de frmas simultaneamente.
3) Outras sugestes de aprimoramento? Nenhum dos gestores entrevistados fizeram sugestes de aprimoramento no que tange nomenclatura do componente estrutural.
158
Formulrio 02
Parte: Nomenclatura Aspecto: Nomenclatura da Pea
Fl.: 1/1
Discusso: 1) Voc acharia interessante uma nomenclatura alternativa, como, por exemplo, (NP
x NV x NL) ou (p x v x l)? Gestor 1: Acha interessante, no uma nomenclatura alternativa, mas sim a padronizao da nomenclatura das posies (para pilar, viga e laje), associando essa padronizao a uma letra que facilite o entendimento do armador sobre as posies, no caso, a letra "P", ao invs da "N"; Gestor 2: Acredita que, usando a letra "N" seguida de um nmero, de fcil entendimento para os armadores; Gestor 3: Sim, pois acha que ajudaria principalmente na identificao do material. Dentre as nomenclaturas alternativas propostas, prefere a "p x v x l", pois quanto menos palavras voc usar para transmitir a mesma coisa melhor, quando comparado com "NP x NV x NL"; Gestor 4: No interessa, pois o armador j vai estar consultando a planta especfica; tal consulta ocorre atravs da legenda; Gestor 5: No precisa, pois os armadores j esto habituados situao atual.
2) Para o caso das lajes, qual a melhor forma de numerar as posies? Gestor 1: Contabilizar as posies das armaduras positiva e negativa de forma isolada e em plantas diferentes, pois dessa forma voc reduz a possibilidade de erro do armador; Gestor 2: Acha interessante contabilizar as posies das armaduras positiva e negativa de forma isolada e em plantas diferentes, pois primeiramente o armador monta a armadura positiva e depois monta a negativa, ou seja, so duas etapas distintas; Gestor 3: Prefere a contabilizao das posies das armaduras positiva e negativa de forma isolada, inclusive em plantas separadas, pois so etapas distintas e em algumas situaes pode ocorrer de, mesmo ainda no tendo se acabado de montar a armadura positiva, outra equipe poder comear a montar a armadura negativa, ou seja, possibilita a abertura de mais de uma frente de trabalho; Gestor 4: Acha melhor contabilizar as posies das armaduras positiva e negativa de forma isolada, pois so camadas distintas; Gestor 5: Prefere a contabilizao das posies das armaduras positiva e negativa de uma nica vez, pois somente pelo nmero da posio voc j sabe se a posio pertence armadura positiva ou negativa; enquanto que, se voc reiniciar a contagem, ter duas posies com o mesmo nome, necessitando sempre consultar, alm do nmero da posio, tambm o tipo de armadura.
3) Outras sugestes de aprimoramento? Nenhum dos gestores entrevistados fizeram sugestes de aprimoramento no que tange nomenclatura da pea.
159
3.4.3.2 Formulrios 3, 4, 5 e 6: Parte referente Representao Grfica
Formulrio 03
Parte: Representao Grfica Aspecto: Agrupamento de Componentes
Fl.: 1/2
Discusso: 1) Pode ser interessante representar componentes iguais separadamente?
Gestor 1: No, pois representar os componentes de forma agrupada torna o processo dinmico e no dificulta o entendimento do armador; Gestor 2: No, pois o que fica fcil at de entendimento para os armadores representar os componentes de forma agrupada, tanto que em alguns casos eles chegam a colocar na planta P1 a P4, caso na mesma venha P1=P2=P3=P4; por exemplo, em um mesmo trecho de concretagem, quando ele olha na planta de frmas que a viga 1 igual a viga 2, ele j monta logo as duas vigas, olhando somente uma vez a planta de frmas; Gestor 3: No, pois agrupando os componentes voc consegue otimizar um pouco mais a leitura do prprio desenho pelo pessoal de campo, visto que na hora que eles forem separar o material, por exemplo, para dois componentes iguais, eles j vo separar duas vezes o material e no um material de cada vez, como no caso dos componentes iguais serem representados separadamente; Gestor 4: No, pois agrupar facilita na montagem, visto que quando voc vai separar as peas, essa tarefa fica mais fcil, pelo fato de que voc j sabe quais componentes so iguais e separa as peas dos mesmos de uma vez; Gestor 5: Sim, pois dessa forma viria uma placa da Belgo para identificar cada componente, pois hoje em dia, quando o projeto agrupa, vem s uma placa para ambos os componentes, fazendo com que o encarregado tenha que improvisar uma nova placa no canteiro.
2) O que melhor: todos os pilares de um pavimento x grupo de pilares para grupo de pavimentos? Gestor 1: Acha melhor um grupo de pilares para um grupo de pavimentos, pois pelas cotas voc no tem como errar na hora de armar, visto que o armador visualiza de uma vez as posies daquele pilar em vrios andares, diminuindo assim a possibilidade de no perceber a reduo da quantidade de ao do pilar em outros pavimentos; Gestor 2: Acha melhor um grupo de pilares para um grupo de pavimentos, pois uma forma, mais simplificada, do armador entender na planta, quando h alguma mudana no nmero de posies e quantidades de peas, em cada pilar para cada pavimento; em suma, numa planta ele consegue visualizar os outros pavimentos; Gestor 3: Acha melhor um grupo de pilares para um grupo de pavimentos, pois fica mais fcil de visualizar quando muda a seo do pilar e normalmente muda; Gestor 4: Acha melhor um grupo de pilares para um grupo de pavimentos, pois fica mais fcil de visualizar e as informaes ficam todas concentradas numa planta, alm de o armador visualizar a reduo dos ferros dos pilares; Gestor 5: Acha melhor todos os pilares de um pavimento, pois facilita na conferncia, visto que se vierem grupos de pilares, pela prpria reduo de pilares, fica difcil voc conseguir fazer a referida conferncia.
3) O que melhor: todas as vigas de um pavimento x grupo de vigas para intervalos de pavimentos diferentes? Gestor 1: Acha melhor todas as vigas de um pavimento, pois o armador no corre o risco de se confundir entre qual das duas vigas, com o mesmo nome, mas que abrangem pavimentos diferentes, deve ser armada no pavimento em questo; Gestor 2: Acha melhor todas as vigas de um pavimento, pois quando tem apenas uma viga de cada, essa situao facilita para o armador memorizar a montagem das vigas, visto que, naquela planta, ele no precisa memorizar mais de uma combinao de posies para uma mesma viga e, por conseqncia, no corre o risco de armar a viga errada para determinado pavimento;
160
Formulrio 03
Parte: Representao Grfica Aspecto: Agrupamento de Componentes
Fl.: 2/2
Discusso: Gestor 3: Acha melhor grupo de vigas para intervalos de pavimentos diferentes,
desde que identificando os pavimentos; por exemplo, uma viga que abrange somente o pavimento 1 seria identificada como V101 e se na seqncia essa mesma viga abrangesse 5 pavimentos consecutivos, ela seria identificada como V201 a V601, onde a centena corresponde poro abrangida pela viga; Gestor 4: Acha melhor grupo de vigas; entretanto a segunda viga que aparecer com o mesmo nome, deve ter acrescido a sua nomenclatura uma letra para diferenci-la, por exemplo, vigas V1 e V1a. Tal nomenclatura deve ser igual no projeto de frmas; Gestor 5: Acha melhor todas as vigas por pavimento, pois voc monta as vigas por pavimento e, tambm, se vierem vigas de outros andares, vai misturar peas de andares distintos, sendo difcil a separao dessas peas.
4) Laje: armadura negativa e positiva na mesma planta ou em plantas diferentes? Gestor 1: Afirma ser melhor armadura negativa e positiva em plantas diferentes, porque elas entram em momentos diferentes na hora da montagem, ou seja, a armadura negativa entra depois da positiva; Gestor 2: Acredita ser melhor armadura negativa e positiva em plantas diferentes, pois so etapas diferentes; Gestor 3: Acha que em plantas diferentes melhor, pois a montagem das armaduras positiva e negativa ocorrem em momentos distintos; Gestor 4: Acha que a armadura negativa e positiva devem estar na mesma planta, pois visualiza tudo de uma vez; Gestor 5: Acha melhor armadura negativa e positiva em plantas diferentes, pois usa a planta da armadura positiva somente no dia de sua montagem e a negativa, tambm, somente no dia da sua montagem, conservando assim as plantas.
5) Outras sugestes de aprimoramento? Gestor 2: Tentar padronizar os componentes vigas e lajes para facilitar a memorizao do encarregado, estagirio e engenheiro sobre as posies das armaduras, visando minimizar eventuais erros de montagem; Gestor 3: Colocar em cada planta um eixo com o sentido de montagem, pois o armador no sabe que pea (longitudinal ou transversal) deve ser colocada primeiro na laje; tal sugesto se aplica ao caso especfico da armadura positiva.
161
Formulrio 04
Parte: Representao Grfica Aspecto: Componentes com informaes oriundas do
projeto de frmas Fl.: 1/2
Discusso: 1) Detalhes mais adequados para indicar continuidade ou no de pilar?
Gestor 1: Normalmente voc mostra que o pilar continua ou no no