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Departamento de Serviço Social
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MAPEAMENTO SOCIAL PARTICIPATIVO DA ROUPA SUJA
Aluno: Ronald Rosa Fonseca
Orientadora: Denise Pini Rosalem da Fonseca
1. Introdução
Este relatório tem por finalidade apresentar as atividades desenvolvidas pelo
bolsista de iniciação científica do Departamento de Serviço Social, Ronald Rosa
Fonseca (FAPERJ), participante do projeto de pesquisa Feminização do poder. Um
estudo das recentes transformações de conteúdos e práticas políticas comunitárias
em Vila Canoa da professora Denise Pini Rosalem da Fonseca (CNPq, 2008-2014). O
presente documento se refere ao trabalho desenvolvido pelo estudante no período de
março a junho de 2012, onde inicia a segunda parte da Fase V (2012.1) do referido
projeto.
2. Objetivo geral
O objetivo central da Fase V da referida pesquisa era desenvolver uma
observação participante da construção e consolidação da rede feminina de solidariedade
horizontal Coletivo de Mulheres que Estudam Mulheres (COMEM) na Rocinha e
promover uma pesquisa-ação de mapeamento social participativo da territorialidade da
Roupa Suja. Esta pesquisa na territorialidade da Roupa Suja, desdobramento da
pesquisa que nasceu em Vila Canoa, buscava conhecer os conteúdos e as atuais práticas
das instituições de caráter comunitário (público não-estatal) na localidade, de maneira a
poder descrever e analisar as transformações ocorridas nas suas lideranças em termos de
gênero, agendas e práticas políticas.
3. Metodologia
Durante a segunda parte da Fase V da pesquisa, o bolsista esteve envolvido na
construção da rede feminina de solidariedade horizontal COMEM no bairro da Rocinha,
particularmente junto à União de Mulheres Pró Melhoramento da Roupa Suja.
No período do mês de maio participou do lançamento do vídeo documentário
intitulado Mulheres Guerreiras na UFRJ, no qual o bolsista atuou como co-ator. O
vídeo documenta o surgimento da rede social Coletivo de Mulheres que Estudam
Mulheres (COMEM), construída, coletivamente, pelas lideranças femininas de três
favelas da cidade do Rio de Janeiro: Rocinha, Vidigal e Vila Canoas. O vídeo
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documentário foi realizado sob a direção de Carlos Alberto Alves Nogueira (Revista
Versus, Ciências Sociais Aplicadas da URFJ) e de Maria de Fátima M. Martins
(Fiocruz), ambos participantes voluntários da pesquisa.
O bolsista realizou o trabalho de campo na comunidade da Roupa Suja, no
período de maio a junho, tendo como instrumento de campo um questionário com
quatro perguntas contendo: a identificação (nome, idade, local de residência, etc.) e o
conhecimento dos moradores sobre as histórias de participação política e econômica de
mulheres da Roupa Suja nas instituições do bairro. Ainda neste mesmo período
percorreu algumas instituições como a Clínica da Familia e o Prédio da Prefeitura
Rinaldo de Lamare, localizado em São Conrado, obtendo um mapa com as referências
dos moradores do Morro da Alegria e da estrutura física da localidade.
A metodologia deste mapeamento social se deu através do conceito de rede,
utilizando-se a técnica conhecida como bola de neve, que consiste em obter referências
de novas mulheres a serem entrevistadas ao final de cada entrevista. Com esta
metodologia se espera mapear a territorialidade da Roupa Suja, posto que os limites
oficiais deste território, mapeados pelo PAC da Rocinha e pela Light, não correspondem
às percepções de pertenças espaciais dos moradores do local.
Neste período o bolsista passou a residir na localidade da Roupa Suja, de
maneira a estar completamente inserido no campo da pesquisa. Nos meses de abril e
maio foram realizadas 15 entrevistas com moradores da localidade. O bolsista
participou de reuniões da equipe da pesquisa na PUC-Rio, durante as quais estava sendo
desenvolvido o processo de sistematização e análise das variáveis, a construção do
banco de dados, a apuração das estatísticas e a construção dos gráficos e tabelas, a partir
dos documentos reunidos no trabalho de campo.
4. Achados do campo
A partir do material colhido e a inserção no campo da pesquisa, percebe-se que
as agências de cunho governamental e prestadoras de serviços com especificidade de
gestão do território da localidade da Roupa Suja divergem quanto a sua delimitação
territorial. Compreende-se que a gestão da Roupa Suja é feminina, principalmente
através das fundadoras da ONG UMPMRS. Há uma discussão em curso sobre o nome
da própria localidade, alguns defendem Morro da Alegria por razões simbólicas, e
outros reafirmam a Roupa Suja, ressignificada: Roupa Feliz. O questionário de Pesquisa
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de Campo foi dividido em quatro blocos: Dados Pessoais, História da Roupa Suja, Bens
Comunitários e Sentidos de Pertença.
Bloco 1: Dados pessoais
Neste bloco as perguntas objetivam saber o local onde os moradores nasceram e
vivem atualmente, a faixa etária e a profissão ou ocupação dos entrevistados. O
primeiro gráfico corresponde ao local de nascimento dos entrevistados. Embora, grande
parte da população que mora na Favela Rocinha serem oriundos da Região Nordeste,
46,6% dos entrevistados declarou terem nascido no Município do Rio de Janeiro e 6,7%
no Nordeste.
Gráfico 1
Distribuição do local de nascimento dos entevistados
Fonte: Mapeamento Social da Roupa Suja, PUC-Rio, 2012.
Gráfico 2
Distribuição do local de residência dos entrevistados
Fonte: Mapeamento Social da Roupa Suja, PUC-Rio, 2012.
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O Gráfico 2 mostra que 80% dos entrevistados disseram viver na localidade da
Roupa Suja e 20% vivem em outras localidades dentro da Rocinha. O fato de a Rocinha
ser muito grande possibilita que os moradores possam trabalhar e/ou desenvolverem
atividades fora de seus bairros.
A faixa etária da população da Roupa Suja corresponde a 33,3 % de pessoas com
mais de 60 de idade e 20% da população com idade entre vinte anos e quarenta anos,
onde podemos perceber que não lá reside uma população muito idosa, mas também há
uma população de muitos jovens e adultos.
Gráfico 3
Distribuição etária dos entrevistados
Fonte: Mapeamento Social da Roupa Suja, PUC-Rio, 2012.
Ainda neste bloco, foi perguntado aos entrevistados qual era a sua ocupação ou
profissão.
Gráfico 4
Distribuição das ocupações dos entrevistados
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Os achados demonstram que 26,7% dos moradores entrevistados estão inseridos
em profissões de serviços domésticos (faxineira, empregada, doméstica, diarista,
cozinheira, babá etc). Em seguida, com 20% dos moradores entrevistados, é da área do
comércio (ambulante, balconista, vendedor, padeiro, barbeiro etc.) que eles tiram seu
sustento. Outros 13,3% trabalham na área da construção civil (servente, mestre de obras,
pedreiro), em serviços de manutenção (jardineiro, auxiliar de serviços gerais, eletricista,
bombeiro hidráulico, montador de automóveis, guardião de piscina, gari comunitário,
etc) e 13,3% não souberam informar qual tipo de ocupação exerciam.
Bloco 2: História da Roupa Suja
Neste bloco desejava-se saber qual a história da origem do nome da comunidade,
que os moradores sabiam ou já ouviram alguém relatar sobre a origem da subárea da
Rocinha.
Há muitas versões sobre a origem do nome da Roupa Suja, o que acarreta uma
forte estigmatização desta territorialidade, seguida da consequente dificuldade em se
identificar como morador da Roupa Suja, especialmente para aqueles, onde as casas se
encontram se localizam em áreas limítrofes de outras territorialidades menos
desqualificadas.
Para alguns moradores a história do nome da Roupa Suja, é por que o lugar é
muito sujo, no passado as mulheres lavavam roupa no tanque próximo ao túnel, havia
muita lama na localidade e o nome do bairro é recente.
Gráfico 5
Distribuição das percepções sobre a história do nome da localidade
Fonte: Mapeamento Social da Roupa Suja, PUC-Rio, 2012.
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O Gráfico 5 ilustra com uma porcentagem de 53,3%, que a história mais aceita
é: onde atualmente está o Túnel Dois Irmãos havia uns tanques onde as pessoas desciam
para lavar roupas. Decorre daí o nome Roupa Suja, pois as pessoas desciam com suas
trouxas de roupa suja, para lavar nesses tanques, na saída do túnel. Em seguida com
40%, o descritor “a roupa ficava suja”, foi eleita a como uma das origens do nome da
subárea e com 6,7% é porque havia muita lama e o lugar era sujo.
Os dois gráficos a seguir apresentam, aproximadamente, quando iniciou a
ocupação da Roupa Suja e como era a localidade da Roupa Suja antes dos moradores
chegarem à subárea. Como foi visto no Gráfico 1, algumas pessoas não nasceram no
Estado do Rio e vieram para a favela da Rocinha durante o desenvolvimento da mesma.
Os dados abaixo correspondem às pessoas que nasceram na Roupa Suja ou oriundas de
outros lugares e até mesmo de dentro da própria favela. Entre a década de 60 e 70,
26,7% das pessoas já ocupavam a área e 20% entre as décadas de 1970 a 1990.
Gráfico 6
Distribuição das décadas de chegada dos entrevistados à Roupa Suja
Segundo Valladares (2005), embora as primeiras ocupações, por moradores
pobres, dos morros da região de São Conrado (antiga Freguesia da Gávea) – na qual a
favela da Rocinha está localizada – remontem o começo do século XX, a grande
expansão demográfica e territorial da Rocinha ocorreu a partir da década de 1950.
Naquela ocasião, para lá afluiu um grande número de migrantes – principalmente
mineiros e nordestinos – ocupados na indústria da construção civil, no contexto de
desenvolvimento dos bairros de Ipanema e Leblon, localizados não longe dali. Ao
chegar ali, a maioria destes encontrava-se em transição da pobreza rural para urbana.
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Esta realidade gerou demanda de moradia barata e localizada próxima aos canteiros de
trabalho na Zona Sul do Rio de Janeiro.
No Gráfico 7 estão sistematizadas as respostas dos entrevistados sobre como era
área quando chegaram lá ou ouviram relatos dos vizinhos sobre a localidade. Segundo,
60% dos moradores havia muito mato e poucas casas. Embora houvesse poucas casas,
46,7% dos entrevistados disseram que as casa eram feitas de madeira.
Gráfico 7
Distribuição dos relatos dos entrevistados sobre o passado da Roupa Suja
Bloco 3: Bens Comunitários
O Bloco 3 desejava saber quais são os serviços ou as instituições que os
entrevistados consideram importante para a Roupa Suja e para as suas vidas . Quando se
refere a alguém na comunidade, qual pessoa é referência para a Roupa Suja e
finalizando quem são as mulheres mais importantes na comunidade.
Os serviços mais importantes para a comunidade são as creches representadas
por 60% das indicações, e o comércio com 20% de importância para os moradores
entrevistados. Em seguida, aparecem os garis comunitários e os agentes de saúde com
67% das indicações. As creches para os entrevistados possibilitam que os pais das
crianças possam trabalhar mais tranquilos sabendo que os filhos estão seguros nas
creches. Embora não tenha sido representada no gráfico com porcentagem alguma a
UMPMRS (União de Mulheres Pró Melhoramento da Roupa Suja) foi bastante
lembrada pelos entrevistados, porém sendo referida como: a creche da Márcia.
Sendo uma organização liderada por moradoras da Rocinha, que existe desde
1978, a União de Mulheres Pró Melhoramentos da Roupa Suja foi registrada como
organização sem fins lucrativos (ONG) apenas em 2002, com a missão de atender
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crianças e famílias da Roupa Suja através de Assistência Social, Saúde, geração de
renda e Educação. A UMPMRS tem desenvolvido projetos sociais com crescente
visibilidade, incluindo-se a construção de uma nova instalação - o Roupa Feliz -
espaçosa e bem estruturada, voltada para atividades culturais e sociais da sua clientela.
Gráfico 8
Distribuição das percepçõesdos entrevistados sobre serviços na Roupa Suja
As pessoas com referência significativa na comunidade são representadas pelas
mulheres, podendo ser a Roupa Suja identificada como afirmação de uma identidade
feminina coletiva, que é política e comprometida com a gestão do território no qual essa
identidade se fundamenta.
Pode se afirmar a identidade feminina local, através das creches que são
chefiadas por mulheres e pela UMPMRS tem contribuído para a construção de uma
nova territorialidade da Roupa Suja, redelimitando o território; revalorizando as
pertenças territoriais de homens e mulheres, e positivando a própria percepção do
território: dentro e fora da Rocinha.
Os dados dos Gráficos 9 e 10 confirmam a liderança feminina na Roupa Suja,
apresentada por Márcia, fundadora e diretora da UMPMRS, tanto como uma referência
para os moradores, como uma mulher importante para a comunidade. Este resultado
deve-se ao trabalho realizado na ONG.
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Gráfico 9
Distribuição das pessoas entendidas como emblemáticas na Roupa Suja
Gráfico 10
Distribuição das mulheres percebidas como mais importantes na Roupa Suja
Bloco 4: Sentido de Pertença
Neste último bloco de perguntas a intenção era saber como os moradores se
sentem enquanto moradores da Roupa Suja e quais as mudanças que eles gostariam de
ver ocorrer na localidade onde moram. Desejava saber também o que ajudava e impedia
para que estas mudanças acontecessem.
Além disso, desejava-se saber porque eles achavam que foram convidados para
colaborar com a entrevista.
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Gráfico 11
Distribuição das percepções dos entrevistados sobre ser morador da Roupa Feliz
O Gráfico 11 mostra que os entrevistados se sentem muito bem morando na
localidade da Roupa Suja, apontado no gráfico com 46,67% de satisfação. Os 13,3%
indicam que alguns moradores acham a Roupa Suja um local tranquilo para se viver e
com o tempo é possível se adaptar ao dia-a-dia da comunidade. Há os que não gostam
de viver na subárea e que acham constrangedor dizer o nome do bairro onde vivem o
que aponta os 6,67%.
Embora haja um percentual considerável de moradores que acham muito bom
viver na Roupa Suja, há forte estigmatização desta territorialidade e mecanismos de
negação do nome e dos seus relatos de origem do local: elementos fundantes de
identidades territoriais. Exemplo ilustrativo disto é o registrado no mapa do bairro,
exposto no Posto de Atendimento da Secretaria Municipal de Saúde na Rocinha, no
qual o território correspondente à Roupa Suja está identificado como Morro da Alegria.
Esta corresponde a uma tentativa de rever a história do local, por parte do Estado que,
curiosamente, não vem sendo acolhida por alguns dos moradores.
As principais mudanças desejadas pelos moradores entrevistados, primeiramente
é a questão da limpeza, sendo a maior necessidade com 66,7%, pois há muito lixo
espalhado pela comunidade. A água aparece em seguida com 60%, porque a falta desta
é constante e os moradores precisam recorrer às bombas d’água, que em muitos casos
contribui para o aumento da conta de luz. A outra necessidade a ser mudada e
melhorada é o saneamento básico. Há muitas valas e esgoto a céu aberto.
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Gráfico 12
Distribuição das demandas dos entrevistados para mudanças na Roupa Suja
Uma vez apontadas as mudanças, desejou-se saber o que ajudaria e dificultaria
para que estas mudanças fossem realizadas na percepção dos moradores. Os
entrevistados foram bastante precisos, o que mostram os 86,67%, quando disseram que
os vizinhos precisam se educar quanto à questão do lixo no bairro. No gráfico anterior a
limpeza foi indicada como a principal mudança desejada, a ser realizada no bairro. O
que ajudaria a melhorar a questão da água seria a intervenção pública, que é mínima na
localidade.
Gráfico 13
Distribuição das percepções dos entrevistados sobre compromissos com mudanças
Os dados seguintes referem-se aos limites para que as mudanças citadas
anteriormente se realizem. Os entrevistados deram mais de uma informação,
possibilitando termos dois gráficos que demonstram a insatisfação dos moradores
quanto ao lento desenvolvimento da subárea.
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Gráfico 14
Distribuição da percepção dos entrevistados sobre limites para melhorias na
Roupa Suja
O Gráfico 14 ilustra também que, na percepção dos entrevistados, os próprios
moradores contribuem para o não desenvolvimento da comunidade.
No Gráfico 15, com 73% das respostas o governo ainda é visto como ausente
quanto aos projetos de melhoria nesta subárea da Rocinha.
Gráfico 15
Distribuição da percepção dos entrevistados sobre razões para o limitado
desenvolvimento da Roupa Suja
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Perguntados se sabiam o motivo de estarem sendo entrevistados, os moradores
diziam não saber ou, entendiam que era porque viviam há bastante tempo ali, como
podemos ver nos gráficos abaixo. 40% não sabem 26,6% acreditam que seja porque são
moradores antigos.
Gráfico 16
Distribuição da percepção dos entrevistados sobre a razão para o convite para
colaborar com a pesquisa
5. Considerações finais
Com o desdobramento do trabalho de campo foi possível conhecer as
particularidades dos moradores da Roupa Suja entrevistados, percebendo os grandes
desafios de se viver numa localidade que ainda é estigmatizada pelo nome e totalmente
invisível aos olhos do poder público, uma vez que este não desenvolve nenhuma ação
para desenvolver a subárea da Favela da Rocinha.
Até o momento a participação nessa etapa da pesquisa possibilitou saber que a
liderança nesta territorialidade é totalmente feminina e simbolizada pelas mulheres que
chefiam as creches da comunidade, sendo esta apontada como o melhor serviço na
Roupa Suja, pois possibilita aos pais uma melhor segurança sabendo que seus filhos
estão dentro das creches. E são estas mulheres que fazem a gestão do espaço na
ausência do Estado.
Os problemas da comunidade ficam por conta da água que é escassa e a limpeza.
Alguns dos moradores entrevistados dizem não haver uma maior conscientização dos
vizinhos que não mantêm a área limpa, o que torna necessária uma agenda política de
mobilização dos próprios moradores, promovendo um evento de educação para
conscientização.
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6. Referências bibliográficas
FONSECA, D; IVINS, C; MACIEL, I. Revista Latino-americana de Geografia e Genero,
Ponta Grossa, v. 3, n. 2, p. 29-29, ago. / dez. 2012.
TROINA, Marat (Coordenadora). Rocinha. Plano de Desenvolvimento Sustentável. Rio de
Janeiro: Programa de Aceleração de Crescimento, Ministério das Cidades, Governo Federal do
Brasil, 2011.
Mulheres Guerreiras (Video documentário). Produção de Carlos Nogueira e Maria de Fátima
Martins. Rio de Janeiro: Vídeo Saúde Distribuidora (ICICT/Fiocruz), 2011- DVD. (24min)