Definição de uma estrutura ecológica para o município de São João da Madeira

Nuno Quental, Rita Albergaria, Ramon Requena, Pedro Santos, Margarida Silva

Grupo de Estudos Ambientais

Escola Superior de BiotecnologiaUniversidade Católica Portuguesa

Contexto• O tema “espaços verdes e rio Ul” foi um dos oito seleccionados

pelos sanjoanenses no âmbito da Agenda 21 Local

• Alguns problemas referidos pelos sanjoanenses:

• Falta de espaços verdes

• Insuficiente manutenção dos espaços verdes existentes

• Excessiva pressão imobiliária

• O Art. 85º do DL 380/99 prevê a definição das estruturas

ecológicas municipais nos PDM, correspondendo à “definição

dos sistemas de protecção de valores e recursos naturais,

culturais, agrícolas e florestais”

Metodologia• Divisão da cidade em diferentes formas urbanas típicas

(“Ordenar a Cidade”, de Jorge Carvalho)

• Análise mais aprofundada das áreas verdes públicas e das áreas

rurais e seminaturais

• Descrição de elementos paisagísticos relevantes como

pequenas praças arborizadas, jardins privados, maciços

arbóreos e árvores isoladas, entre outros

Promoveu-se, assim, uma análise e abordagem integradas.

Cidade clássica

- Zona mais “citadina” da cidade, coexistindo usos habitacional,

comercial e de serviços

- Edifícios em banda ao longo de ruas em malha geométrica,

formando os tradicionais quarteirões

Cidade jardim

- Áreas de baixa ou média densidade e malha urbana planeada

destinadas à habitação

- Edifícios unifamiliares isolados, sobretudo moradias, e logradouros

ajardinados

Cidade modernista

- Edifícios de habitação colectiva soltos (vulgo “torres”) envolvidos

por espaço público

- Usos habitacionais com alguns cafés associados

Áreas industriais

Formas urbanas

Áreas verdes públicas

- Espaços verdes de usufruto público (excluindo as pequenas

praças ajardinadas e maciços arbóreos)

Áreas florestais

- Monoculturas de eucalipto e pinheiro, pontualmente com

presença de carvalhos e sobreiros

Áreas rurais e seminaturais

- Áreas rurais e agrícolas e zonas seminaturais associadas ao

Vale do Rio Ul e da Ribeira da Buciqueira

- Povoamento disperso, ruas e calçadas mais antigas de traçado

sinuoso, abundando os campos de cultivo

Formas urbanas

Cidade clássica

Cidade jardim

Cidade modernista

Áreas verdes públicas

Áreas rurais e seminaturais

Formas Urbanas

Áreas a integrar

- Áreas verdes públicas e propostas

- Áreas a preservar: áreas florestais, rurais e seminaturais

- Elementos paisagísticos (praças, maciços arbóreos, jardins

privados e árvores isoladas)

- Árvores dos arruamentos

- Corredores ecológicos

- Logradouros ajardinados

Estrutura ecológica

Estrutura ecológicaPrincípios orientadores

- Conservar os espaços naturais e florestais de uma forma

integrada

- Reservar, em quantidade suficiente, bons solos cultiváveis

para a agricultura

- Manter livres as margens dos rios no sentido de assegurar o

acesso e circulação públicos

- Manter e criar caminhos para peões e ciclovias para ciclistas

- Facilitar o acesso da população a espaços verdes,

equipamentos colectivos e serviços públicos

IndicadoresIndicador Valor Avaliação

Áreas verdes por habitante 14 m2 / hab.

Áreas verdes por habitante (após Plano de Acção) 28 m2 / hab.

Acessibilidade dos cidadãos às áreas verdes públicas com mais de 1000 m2 60 %

Acessibilidade dos cidadãos às áreas verdes públicas com mais de 1000 m2 100%

Percentagem da área do concelho destinada a áreas verdes públicas 3,6 %

Percentagem da área do concelho destinada a áreas verdes públicas (após Plano de Acção)

7,2 %

Percentagem da área urbanizada destinada a áreas verdes públicas 9,8 %

Percentagem da área do concelho urbanizada 37 %

Número de habitantes por área urbanizada 70 hab. / ha

Percentagem da área do município protegida 15 %

Percentagem da área do município protegida (após Plano de Acção) 25 %

Percentagem da área do município natural 4,5 %

Obrigado pela vossa atenção

www.agenda21sjm.org