De Toda a Natureza – Christina Meirelles

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Livro que reúne a obra da artista visual Christina Meirelles.

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De Toda a Natureza

De Toda a N

atureza

Christina Meirelles

Christina Meirelles

Apresentação

De Toda a Natureza

Christina Meirelles

BrasíliaEdição da autora

2015

Este livro é dedicado a Verônica Dias Meirelles, Carlos Tadeu Fleury Seidl, Túlio

Meirelles Seidl e Gabriel Meirelles Cerqueira

006 Apresentação

012 O Ser & o Fazer

018 De Toda a Natureza

042 Cosmos

064 Água

076 Sensações Energéticas

086 Aquáticos

094 Aves

104 Paisagens

110 Paisagens imaginárias

118 Árvores

126 Felinos

136 Pré-história do futuro

148 Brasília

162 Flores

174 Abstratos

184 Aquarela

194 Pastel

Índice ( Δ )

Apresentação

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De Toda a Natureza é um registro da trajetória artística de Christina Meirelles ao longo dos últimos 35 anos.

Christina reside em Brasília desde 1962. Teve o privilégio de acompanhar os primeiros momentos da cidade e cresceu junto com ela, vivenciando assim um momento histórico único, o que influenciou de maneira irreversível toda uma geração de candangos.

A amplitude dos espaços livres e a geometria arquitetônica da cidade – elementos da paisagem urbana, o horizonte aberto, o céu, as cores vibrantes, as formas retorcidas, os animais da paisagem natural do cerrado – fomentaram o imaginário da artista e se encontram representados, de forma direta ou subjetiva, na pintura e nos desenhos aqui publicados.

A pesquisa pictórica de Christina Meirelles não pode ser incluída em rótulos ou tendências. Imprime uma filosofia e uma estética peculiares de ver, sentir e se expressar.

No intuito de tornar o material acessível a pessoas portadoras de deficiência visual, foram produzidos textos alternativos ou substitutos para as imagens (texto alt). Essa ferramenta enfatiza os aspectos visuais mais importantes e traduz em palavras a essência das imagens, e não simplesmente descreve seus elementos formais.

Ao invés de estabelecer uma sequência cronológica, optou-se por reunir os trabalhos em temáticas afins. No entanto, em razão de algumas características peculiares, foram agrupadas as obras apresentadas nas exposições individuais Sensações Energéticas (1987) Pré-História do Futuro (1990) e Cosmos (1993).

Pretende-se, então, que a obra reunida neste livro represente um recorte da produção artística brasiliense, podendo ser acessado livremente por alunos e professores, artistas, apreciadores de arte, críticos, estudiosos - enfim, possa torná-lo acessível ao grande público da rede mundial de computadores.

Gladstone Menezes, 2015.

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Minha arte é muito simples, Ela vem do coração, Não pertence a nenhum ismo. Eu danço qualquer canção. Cada obra é uma vida, Com problema e solução.

Ela é kitsch, de mau gosto, Mas é livre de contaminação. Ela vai para onde quiser, Depende da emoção.

As técnicas eu as crio, Insisto na experimentação. Os materiais, eu os uso, Troco a cada situação.

Christina Meirelles

O Ser & o Fazer

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A arte nasce com a pessoa e caminha desde o amadurecimento até os devaneios da vida.

Distante de ser uma terapia, a arte define uma ontologia: a arte do ser, a poética de si.

Não existe um método para se tornar artista, nem certezas sobre o porquê do ser humano ter a necessidade de criação.

O germe de criar e o cultivo do canal de comunicação pertencem à esfera do indivíduo. Esta é a marca original do fazer artístico.

Estamos imersos em questões subjetivas. Nos desejos transplantados em símbolos. Na representação do inconsciente. Na auto-arqueologia. Na história cultural que nos embala e na geografia dos sonhos que habitamos.

A arte contesta tudo de modo sensível e impensado nos termos da normalidade.

Nós mesmos – esta é a questão – fazemos arte movidos pelo propósito de reencontrarmo-nos. O ato de fazer não garante a obtenção de resultados. Às vezes, nem a vida inteira é suficiente. As trajetórias são tantas e sempre coincidem com a busca da identidade. O artista investiga e muitas vezes encontra.

Toda arte é iniciática. A arte dá conteúdo ao prazer e favorece a fusão da ética com a estética. Na realidade, ela concretiza a estetização da existência. Ninguém faz arte para se curar, mas para se fortalecer, para se sentir de maneira mais apurada. As obras de arte ocultam inacreditáveis variações de subjetividades.

Depois de acabadas, as obras ganham autonomia e tornam-se impregnadas de significados formulados por observadores e analistas. Existe um excesso de conceitos para explicar o ato criador e seus produtos.

As escolas e os especialistas tentam aproximações por meio de teorias improváveis e de explicações

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técnicas das linguagens como meios de comunicação.

Arte é a personalidade em ação e movimento.

Somos como árvores, da raiz ao fruto, somos arte.

Christina Meirelles é uma pintora de Brasília.

A construção da cidade funde-se ao seu universo criador em memórias, sonhos e desejos.

Esta coleção de trabalhos dos anos 1970 até a atualidade ilustra o seu processo criador em declarações de amor à arte e também de pertencimento ao território Candango.

Do encontro habitante X artista nascem obras que se comunicam, abrem caminhos, dão frutos. São química e florescências no espaço urbano.

O fazer artístico de Christina Meirelles transita pela história da arte: do naif ao barroco. Do

naturalismo ao psicodélico. Às vezes ornamental, outras sintética. Ora terráquea, ora extraterrena.

Brasiliense, brasileira e universal. As vivências da cidade encontram-se nas origens de suas obras. Da pesquisa plástica na diversidade dos temas nasce seu modo de criar por meio do incontido canal da auto-expressão.

O fazer é sua resposta à vida. Ela é uma artista que faz parte da geração dos primeiros criadores locais.

Antonio Wanderlei dos Santos Amorim, artista e crítico de arte, 2015.

De Toda a Natureza

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Arte

A arte é um fenômeno da natureza e se manifesta nos seres nas mais variadas linguagens. É um canal de expressão para comunicar, transmitir ou compartilhar sentimentos, impressões, visões, visuais e sensações do mundo.

É uma energia que se materializa em diversas formas: música, dança, poesia, pintura, desenho, escultura, teatro e tantas outras.

A arte liberta o ser da realidade, extrapolando os limites determinados pela razão e adentra portais longínquos e inimagináveis.

A arte pulsa, transforma, faz vibrar, aflorar emoções e pensamentos escondidos nas cavernas escuras da alma.

Ela é pura, livre, forte, sobrepuja qualquer rótulo, modismo, conceito e interesse. Funciona como uma válvula de escape, um catalizador da

alegria, sutileza e refinamento, tão necessários à sobrevivência do ser.

A arte desperta, ativa a inteligência, reúne as pessoas e confraterniza.

O conceito de arte pode ser múltiplo e diverso. Pode haver infinitos pontos de vista. Porém nenhum deles é absoluto, não se pode afirmar para que a arte serve, qual a sua finalidade ou o que ela seja.

Portanto, a arte é livre e cada ser a usa como lhe apraz. O artista é responsável pela sua verdade ou mentira.

A pintura é uma das expressões da arte. Ela é a representação dos sonhos, das ideias, dos sentimentos, das lembranças, ou da realidade, através das formas e cores, geralmente sobre uma superfície plana. Quando elaborada com sinceridade, derruba dogmas estéticos estabelecidos e proporciona o prazer da viagem para universos distantes, e outras dimensões são descobertas.

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Tia Cachucha. Óleo sobre tela, 50 x 60 cm, 1982.

O caminho é longo, misterioso e sempre surpreendente. O desenvolvimento de cada um se dá nessa caminhada.

É pintando que os atalhos são descobertos: escolhe-se o que convém no momento e adquire-se a destreza do manejo do pincel, a delicadeza da mistura das cores, o equilíbrio sutil das formas e dos volumes.

A intuição é a válvula mestra do ato de criar. Para materializar a criação deve haver equilíbrio entre a razão e a emoção. Com o tempo e a prática, aprende-se a pintar “explosivamente” (ou seja, com o predomínio da emoção), porém sob o controle da razão.

Como resultado dessa prática, pode-se observar no artista a formação de um universo único e pessoal, estritamente encadeado ao mundo exterior (realidade), onde se expandiriam a autoconsciência, a inteligência, a capacidade de contemplação, de escolha, a crítica e a autocrítica.

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Por meio da livre expressão, o artista desenvolve a sua própria linguagem, descobre e explora técnicas, segundo seus impulsos e desejos, revelando assim um modo próprio de ver o mundo, sentir e pensar.

Artista

O artista deseja compartilhar seu mundo, trocar as energias, a do criador com a do espectador. O artista é um solitário. Ele cria (em seu casulo), analisa, faz escolhas, dialogando consigo mesmo, e se expressa em um universo particular e único.

Terminada a obra, o artista se regozija por ter vencido a batalha da materialização desse universo. Ele se torna borboleta e a obra criada se liberta. Assim, ele recomeça, incessantemente.

Quando o espectador vê a obra criada, ocorre uma simbiose, uma interação. É um momento mágico, onde aquele que vê se transforma em artista também. Seria essa a razão última de exibir o objeto criado e o próprio sentido da criação: fazer com que todos compartilhem da mesma energia.

Cadeia alimentar. Óleo sobre tela, 30 x 40 cm, 1979.

27/26Cadeia alimentar. Óleo sobre tela, 30 x 40 cm, 1979.

Biografia Poética

Escrever em terceira pessoa é uma tentativa de me distanciar do meu próprio trabalho e apresentar uma visão mais ampla, como se fosse uma espectadora de mim mesma.

Brasília, cidade céu, horizonte redondo, 360 graus, espaços vazios, amplidão que induz o olhar para o céu azul royal, estrelas brilhantes com lua branca e redonda, grandes extensões de grama verde bandeira ao redor... cenário perfeito para povoar o imaginário em formação de uma criança. Ela sentia o espaço e acalentava sonhos, divagações, enfim, um universo peculiar, fantasioso, singelo e puro.

Estudou balé clássico, violão, piano, cantou no coral da escola e brincou de teatro. Era a arte rondando a sua vida.

O tempo passou, as estrelas já não brilhavam tanto, os espaços vazios foram preenchidos, mas o horizonte, aqui e acolá, ainda era redondo. Porém,

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ela tinha guardado em seu ser toda a realidade mágica dos primeiros tempos, que mais tarde transbordou e veio à tona em sua pintura.

As leituras da adolescência – de Sartre a Kafka, de Hermann Hesse a Madame Blavatsky, passando por Nietzche, Garcia Lorca, Albert Camus, George Orwell, Aldous Huxley – essas leituras solitárias, ávidas e desconexas abriram trilhas para novas fronteiras do inconsciente, que depois ela haveria de atravessar e ultrapassar.

Foi quando iniciou uma série de desenhos com lápis de cor e pastel sobre papel, os quais ela denominava psicológicos, onde tentava expressar suas descobertas interiores recentes, as inquietações, dúvidas e questionamentos.

Um dia, ela caminhava pelo gramado do Eixão. Ao atravessar a pista, sentiu que havia outro ser, surgido dela mesma, que falava com ela. Foi assim que surgiu o desenho Muito prazer, eu sou você (hoje perdido) onde, da cabeça de uma pessoa saía um braço que estendia a mão e

cumprimentava a própria pessoa, como em uma apresentação. Seria talvez a descoberta do eu superior e os outros eus.

Outro desenho psicológico representava seres humanos, envoltos em cápsulas transparentes, que os isolavam uns dos outros e os impediam de se comunicar. Somente após a morte as cápsulas se rompiam e eles se reuniam e formavam um só ser.

Com a maternidade, aos 19 anos, o mundo mágico ficou para trás, ou melhor, adormeceu em seu ser. Tudo que passou, sentiu e descobriu ficou suspenso, recolhido, congelado na nova realidade, tão pouco abstrata, com uma criança para educar, uma casa para administrar, um mundo novo, tão diferente daquele descompromissado ao qual vivera até aquele momento.

Foram sete anos totalmente dedicados à vida familiar, ao colégio e posteriormente ao curso de História na universidade. Depois desse tempo, começou a sentir um vazio, e não entendia o motivo! Logo percebeu que teria que expressar

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tudo aquilo que havia guardado em seu mundo, as lembranças do céu azul, os gramados, as estrelas, as emoções e sensações estéticas e filosóficas que tinha vivenciado, muitas vezes intuitivamente, desde pequena – enfim, a natureza que pulsava!

Começou então a pintar como autodidata, com toda força e entusiasmo, pois, em seu mundo mágico não havia espaço para medos e aprisionamentos.

Pintava tudo o que lhe dava vontade: pessoas, flores, mar, árvores, animais e temas relacionados à metafísica à biologia, à existência da vida pulsante. A primeira obra dessa série foi intitulada Cadeia Ecológica. Depois vieram outras, tais como Qual a ideologia?, Natural mente e tantas outras.

Mergulhou de cabeça no mundo da pintura, pintava assiduamente, e vislumbrava que essa nova estrada não teria mais volta!

Agora a arte possibilitava a materialização do seu mundo mágico.

Natural mente. Óleo sobre tela, 60 x 40, 1980.

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Era difícil pintar, pois envolvia raciocínio, destreza manual, atenção, escolhas, mexia com os lados direito e esquerdo do cérebro ao mesmo tempo, tinha que manter equilibradas a razão e a emoção.

Os desafios eram enormes, não havia regras, ensinamentos, técnicas a seguir. Tudo era experimentado sem limites. A palavra de ordem era deixar fluir, sem restrições, instintivamente.

As cores estavam no imaginário e na própria realidade, desde sempre. Retornavam as tonalidades da adolescência; azul royal, verde bandeira, ocre, marrons, cinzas, branco.

Ela pintava com pressa, explosivamente, sem dar tempo às críticas, nem dela mesma. Esse primeiro momento em sua pintura era irrestrito, livre.

Alguns anos depois desse primeiro contato com a pintura, descobriu o pintor impressionista holandês Vincent Van Gogh e se identificou totalmente. Van Gogh se tornou seu mestre. Apaixonou-se pelo seu trabalho, talento e

Qual ideologia. Óleo sobre tela, 40 x 25 cm, 1981.

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Qual ideologia. Óleo sobre tela, 40 x 25 cm, 1981.

personalidade. Absorveu tudo que pôde da sua biografia e obra. Copiou desenhos e pinturas do mestre. Como era difícil tentar reproduzir o movimento vertiginoso provocado pelas pinceladas curtas, nervosas, curvilíneas, interrompidas, espessas, irregulares e às vezes rudes de Van Gogh!

Após um período de namoro intenso, ela resolveu deixá-lo. Seria mais desafiador procurar sozinha a sua própria maneira de pintar, como sempre quis.

Alguns anos depois, quando cursava artes plásticas, começou a estudar e a se identificar com os grandes mestres: Matisse, Gauguin, Renoir, Hundert Wasser, Monet, Picasso, Gustav Klimt, Pollock, Ismael Nery, Pancetti, Duchamp e tantos outros...

Em suas experiências pictóricas, agregavam-se agora a prática adquirida nas aulas da universidade, de desenho de observação, desenho de perspectiva, pintura, colagem, além do estudo da história da arte e de conhecimentos relacionados a ela.

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Hervelter. Óleo sobre tela, 50 x 60 cm, 1980.

Por uma década, ela pintou com tinta óleo sobre tela. Adquiriu experiência, destreza com o manejo do pincel, das técnicas e conhecimentos decorrentes dos erros e acertos, sempre com coragem de seguir.

Ela sempre pintou movida por sentimentos, estados de alma, emoções. Por isso, várias formas foram exploradas, técnicas, cores, pinceladas, conforme a vida transcorria. Ela pintava para expressar seu mundo.

O importante era produzir sempre, prosseguir no caminho ou tomar atalhos a fim de chegar a algum lugar em suas pesquisas pictóricas.

Depois ela experimentou a tinta acrílica, e foi como se estivesse recomeçando a pintar.

Foram mais 10 anos de novas descobertas que se podem extrair de um tipo de tinta.

Já se sentia segura, então, para experimentar outros materiais misturados à tinta: cimento

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branco, purpurina, folha de ouro, argila, tecido, pó de vidro, gesso, massa corrida e papel, pigmentos vegetais e minerais. Variava também os pincéis, chatos, redondos, grandes, pequenos, finos, grossos, brochas, rolos. Pintava com a mão, riscava a tinta com o cabo do pincel.

Cada técnica tinha uma ligação direta com o tema a ser realizado. Os temas variavam conforme as fases, e essas, por sua vez, se apresentam diretamente ligadas à própria vida.

Quando concluiu o curso de História, ela estava desiludida, decepcionada com a trajetória da humanidade. Chegou à conclusão de que a vida não era tão simples e mágica como havia pensado.

Aí resolveu não mais pintar a figura humana.

Tudo seria representado pelos animais e plantas que quase sempre eram ela mesma. Essa busca radical a levou a experiências na área do abstracionismo.

Atualmente ela tem pintado de forma livre e intuitiva, sem autocrítica, deixando fluir, como se retornasse ao início. Denomina esse processo de pura expressão.

O fluxo da criação é contínuo. As ideias e vontade de expressar vão surgindo e ela experimenta, arrisca, erra, acerta, de forma obsessiva e fluida, mas sempre surpreendente, iniciando novas fases, novos mundos e descobrindo universos.

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Processo de criação

A criação está diretamente ligada ao estado de espírito, momentos, sensações, emoções, histórias, tudo pode se refletir.

A palavra é dita em forma de pintura, onde se faz uma catarse, extrapolando a energia que pulsa.

Uma fase se encerra, se esvai até o surgimento de outra, não sabendo como nem quando.

Laissez-faire, essa é a palavra de ordem.

Para criar, ela se serve de processos organizados internamente: por exemplo, imagina a obra parte por parte, constrói a imagem mentalmente. Às vezes materializa essa imagem por meio do desenho. Ou então, desenha traços e formas espontâneas diretamente na tela, desprovidos de elaboração mental, quase que de olhos fechados, caracterizando a expressão livre, imaginação fluida e rápida, o esboço.

Os processos de criação são espontâneos. O ato de criação é diferente em cada momento. Ela segue seus impulsos em busca da solução e realização do prazer final, deixando-se levar pelos conflitos, ordens, direções, caminhos ou escolhas. Somente assim o trabalho resultante disso, ou aquilo que se pode chamar obra de arte, em toda a sua

verdade, toma vida própria mas poderá ser eternamente continuado.

No fim do processo, a sensação de missão cumprida, o descanso feliz e merecido, até a próxima jornada.

Christina Meirelles, 2015.

Cosmos

Exposição de pinturas realizada na Galeria de Arte da Cultura Inglesa, 709/909 Sul, em 1993.

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Gabriel. Acrílica sobre tela. Detalhe, 1994.

Firmamento. Mista sobre madeira, 200 x 120 cm, 1993.

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Firmamento. Mista sobre madeira, 200 x 120 cm, 1993.

Momento II. Mista sobre tela, 80 x 60 cm, 1990.

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Momento II. Mista sobre tela, 80 x 60 cm, 1990.

Momento I. Mista sobre tela, 120 x 70 cm, 1993.

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Momento I. Mista sobre tela, 120 x 70 cm, 1993.

Somos seres do Cosmos, vibrações terrestres que se desintegram como a fumaça que se esvai de volta... Brilho pulsante!!! Eternamente... Terra! Flores de cores e muitas outras coisas mais...

Christina Meirelles, 1993.

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Lá no sol. Óleo sobre tela, 70 x 85 cm, 1984.

Os olhos da pintora acolhem as diversificações energéticas que compõem as formas da vida.

Vida que se faz entre cores e pensamentos, fruto da imaginação divina.

Surge a experiência do artista em suma beleza.

Retratando anjos e sóis, Christina Meirelles traz uma nova visão de arte quando expõe as formas naturais e os sutis movimentos astrais.

Andrey Hermuche, 1993.

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Além do céu. Óleo sobre tela, 100 x 80 cm, 1992.

Antes que quebre. Óleo sobre tela, 120 x 140 cm, 1987.

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Corpo celestial. Acrílica sobre tela, 120 x 100 cm, 1991.

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Assim na terra e Como no céu. Acrílica, cimento e anjo de metal sobre tela, 100 x 120 cm, sem data.

A pintora é mágica, e a bola de cristal é o coração e os olhos do processo criador. O trabalho é fruto de anos-luz de viagens, cadeia aberta de associações, formas e desejos.

Delei – Antonio Wanderlei Amorim, 1993.

Ao lado:Mil sóis. Acrílica sobre tela,

60 x 80 cm, 1992.

Com mil sóis. Acrílica sobre tela, 90 x 60 cm, 1993.

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Marcéu. Óleo sobre tela, 200 x 180 cm, 1990.

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Celular I. Óleo sobre tela, 90 x 70 cm, 1986.

Quarta dimensão. Mista sobre tela, 100 x 100 cm, 1993.

Água

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Alto mar. Óleo sobre tela, 160 x 150 cm, 2009.

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Onda II. Mista sobre tela, 100 x 100 cm, 1999.

Ao lado:Sem título. Acrílica sobre tela, 100 x 100 cm, 1994. Detalhe.

Moléculas de mar. Mista sobre tela, 100 x 100 cm, 1999.

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Festa no fundo do ser. Óleo sobre tela, 160 x 150 cm, 2009.

Turbulência. Óleo sobre tela, 160 x 200 cm, 2011.

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31 de outubro de 2010. Óleo sobre tela, 180 x 160 cm, 2010.

Véu de noiva. Óleo sobre tela, 140 x 140 cm, 2011.

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Reflexões. Óleo sobre tela, 100 x 100 cm, 1999.

Reflexão. Acrílica e pó de vidro sobre tela, 100 x 140 cm, 2002.

Sensações Energéticas

Exposição de pinturas realizada na Galeria de Arte da Aliança Francesa, 708/907 Sul, em 1987.

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Sem título. Óleo e purpurina sobre tela, 1984.

Raios de ouro, chuva de prata. Óleo sobre tela, 60 x 50 cm, 1987.

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A paisagem vibra. Óleo sobre tela, 60 x 50 cm, 1987.

Sensações energéticas. Óleo sobre tela, 100 x 60 cm, 1987.

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Sensações energéticas. Óleo sobre tela, 100 x 60 cm, 1987.

Noite. Óleo sobre tela, 60 x 90 cm, 1987.

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Vibração da paisagem Energia pairando no ar Raios de ouro, chuva de prata Elétrica sensação. A natureza vibra! Existe algo mais além da visão

Christina Meirelles, 1987.

Lago. Óleo sobre tela, 75 x 70 cm, 1987.

Aquáticos

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Transição I. Óleo sobre tela, 100 x 100 cm, 2000.

Peixe voador. Mista sobre tela, 65 x 65 cm, 1993.

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Sinal verde. Mista sobre tela, 50 x 50 cm, 1991.

Peixe. Mista sobre tela, 80 x 60 cm, 1993.

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A festa no fundo do ser I. Mista sobre tela, 100 x 60 cm, 1991.

Amando. Mista sobre tela, 130 x 120 cm, 1991.

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Amando. Mista sobre tela, 130 x 120 cm, 1991.

Aves

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Garça negra. Acrílica sobre tela, 100 x 150, 1988.

As quatro garças. Óleo sobre tela, 120 x 100 cm, 1988.

99/98As quatro garças. Óleo sobre tela, 120 x 100 cm, 1988.

Fonte celestial I. Óleo sobre tela, 70 x 50 cm, 1988.

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Fonte celestial II. Acrílica sobre lona, 250 x 200 cm, 1990.

Beija a flor. Acríica tela 120 x 100 cm, 1988.

103/102

Sem título. Óleo sobre tela, 50 x 40 cm, s.data.

Pureza. Óleo sobre tela, 50 x 65 cm, 1984.

Paisagens

107/106

Daime. Mista sobre madeira, 100 x 90 cm, 1993.

Fogo verde. Óleo sobre tela, 65 x 50 cm, 1987.

109/108

Campo florido. Mista sobre tela, 200 x 180 cm, 1990.

Tempestade no fundo do ser. Mista sobre lona, 180 x 160 cm, 1990.

111/110

Mumunhas. Óleo sobre tela, 60 x 80 cm, 1982.

Paisagens imaginárias

113/112

Livre expressão 1. Óleo e pastel sobre tela, 180 x 90 cm, 2015.

Livre expressão 2. Óleo e pastel sobre tela, 180 x 90 cm, 2015.

115/114

O homem nuvem. Óleo sobre tela, 100 x 80 cm, 1984.

Livre expressão 4. Óleo e pastel sobre tela, 180 x 90 cm, 2015.

117/116

Livre expressão 3. Óleo e pastel sobre tela, 180 x 90 cm, 2015.

Paisagem imaginária (díptico). Óleo sobre tela, 200 x 140, 2015.

Árvores

121/120

Eucaliptos. Mista sobre lona, 200 x 180 cm, 1990.

Ipê. Mista sobre lona, 140 x 170 cm, 2000.

123/123

Transição II. Acrílica sobre tela, 100 x 100 cm, 2000.

Entrelaçamentos. Pó de vidro e acrílica sobre tela, 100 x 120 cm, 1997.

125/124

Invenção das cores. Mista sobre lona, 200 x 180 cm, 1990.

Bosque. Óleo sobre tela, 80 x 100 cm, 1983.

Felinos

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Rei tigre. Mista sobre tela, 1992.

Gato fogo. Acrílica e cimento sobre tela, 70 x 60 cm, 1992.

131/130

Sonho de valsa. Mista sobre tela, 60 x 70 cm, 1992.

133/132

Gato intergaláctico. Mista sobre tela, 55 x 50 cm, 1992.

Olhar simultâneo. Óleo sobre tela, 100 x 100 cm, 1988.

Engalfinhados. Óleo sobre madeira e tela, 85 x 65 cm, 1992.

135/134

Sem título. Mista sobre tela, 170 x 140 cm, 1991.

Arquétipo. Mista sobre tela, 60 x 80 cm, 1992.

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Verdes olhos. Mista sobre tela, 55 x 55 cm, 1992.

Pré-história do futuro

Exposição realizada na Galeria Athos Bulcão, Teatro Nacional Claudio Santoro, Brasília, em 1990.

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A pré-história de nossa inconsciência

Christina Meirelles pinta sua série de animais em extinção para projetar essa viagem nada lúcida da era atômica

Qualquer animal pertence hoje, no planeta Terra, a uma espécie em extinção. E nem mesmo o animal humano escapa da iminência de estar em extinção. A artista plástica Christina Meirelles pintou uma série de quadros de animais e vegetais, tentando projetar imagens de uma pré-história do futuro.

“Se a gente viajar no tempo, a gente vai constatar que não passamos de animais pré-históricos, em termos de consciência, apesar de estarmos na era atômica.”

Christina estudou história e educação artística na Universidade de Brasília. Pinta, há 10 anos, como autodidata. Realizou algumas intervenções com o grupo Ex-Cultura: “A pintura é um caminho que quando você penetra a fundo, ele te dá medo. Você se depara com uma coisa obscura que te leva para o inconsciente”. A série é uma

maneira de homenagear os animais em extinção: “Quando eu pinto uma girafa eu sinto que ela é, hoje, quase que um animal pré-histórico. A série é uma conclamação para as pessoas verem o presente. Isto aqui vai acabar. E também é uma maneira de aprender com a natureza. Quando você ama a natureza, você aprende a amar a si mesmo e a seu próximo. Hoje a própria ciência

Ecossistema. Óleo sobre tela, 130 x 100 cm, 1983.

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está completamente voltada para a natureza. Há 10 anos eu pinto a natureza incansavelmente. O caminho da pintura é longo e árduo. Sinto que estou apenas no início”.

A pintura de Christina Meirelles está sintonizada com uma vibração expressionista. Não tem a chance de ter diante dos olhos girafas ou macacos. A não ser no jardim zoológico: “O que eu acho horrível, pois não é o habitat deles. Então eu misturo e projeto as imagens que eu tenho dos bichos”.

A mostra é composta por dez painéis, de técnica mista (óleo, pigmento, acrílico). Ao invés de fazer uma arte de denúncia da escalada de destruição que assola o planeta, Christina prefere tentar atingir a beleza dos animais e vegetais: “É com muito carinho que eu pinto. Pintar é uma das únicas coisas que posso fazer neste momento. Por ter tido esta formação em história, eu pinto impulsionada por duas motivações: para expressar o que eu sinto e para tentar revelar um presente se desmoronando em direção ao passado”.

Ipê rosa. Óleo sobre tela, 180 x 200 cm, 1990.

143/142

Amor. Acrílica sobre lona, 180 x 200 cm, 1990.

Christina se identifica plenamente com a amplidão dos espaços em Brasília, que leva o pensamento a voar muito alto. A espacialidade de Brasília deixa, de alguma maneira, a sua marca em cada habitante da cidade: “Eu só acho que antigamente a relação entre as pessoas em Brasília tinha um sentido mais solidário. As pessoas não eram tão frias como são hoje. Brasília deveria ser um polo de cultura, como havia sido previsto no início. Em termos de valores humanos, a cidade é muito rica”.

Severino Francisco, matéria publicada no Correio Braziliense, 1990.

145/144

A macacada está solta. Acrílica sobre lona, 200 x 120 cm, 1989.

Família. Mista sobre lona, 200 x 180 cm, 1990.

147/146

Série pré-histórica do futuro

O território da arte de Christina Meirelles possibilita caminhos, levitações, ternura e descobremundos.

A caçada de forma x conteúdo é a ferocidade plástica zoo-antropomórfica e o reencanto do enfrentamento artista x bichos.

Pré-História do futuro aciona o alarme: cuidado planeta! Reúne técnicas de desfazer armadilhas estéticas e susto em capturar a liberdade dos irracionais.

Sustentar o olhar das pinceladas, o grau de sonho, a gravidez dos espaços de Christina Meirelles é tornar-se presa das emboscadas do prazer-pintura.

A tela é o alvo, as faces dos trabalhos, os reinos da criação contemporânea. A pintora candangoleza pinta a poesia bidimensional.

A expo agarra o ser-animal livre e potente. Acerta os movimentos de bicho solto. Atinge as fronteiras da Eco/Arte.

Cabe ao público urrar diante da beleza!

Delei – Antonio Wanderlei Amorim, artista e crítico de arte, 1992.

Brasília

151/150

SQS 206 bloco K. Acrílica sobre tela, 180 x 140cm, 2009.

Igrejinha de Fátima. Acrílica tela 40 x 30 cm, 2010.

153/152

SQS 206. Óleo sobre tela, 70 x 50 cm, 1982.

Eixão. Óleo sobre tela, 50 x 65 cm, 1985.

155/154

Tesourinha. Acrílica sobre tela, 60 x 45 cm, 1995.

Eixinho. Óleo sobre tela, 65 x 55 cm, 1985.

157/156

Chove à noite. Óleo sobre tela, 65 x 55 cm, 1987.

SQS 305. Mista sobre tela, 120 x 100 cm, 2000.

159/158

SQS 305. Mista sobre tela, 120 x 100 cm, 2000.

Vidas. Mista sobre tela, 120 x 100 cm, 1999.

161/160

Vidas. Mista sobre tela, 120 x 100 cm, 1999.

Brasília em preto e branco. Óleo sobre tela, 70 x 70 cm, 1985.

163/162

Mil e uma noites sem você. Mista sobre tela, 120 x 100 cm, 1999.

Flores

165/164

Vaso do amanhecer. Óleo sobre tela, 80 x 70 cm, 1989.

Africano. Óleo sobre tela, 70 x 80 cm, 1985.

167/166

Você merece flores. Óleo sobre tela, 110 x 90 cm, 1989.

Espiraladas. Óleo sobre tela, 60 x 75 cm, 1989.

169/168

Estrela federal. Óleo sobre tela, 70 x 80 cm, 1989.

Casa de madeira. Óleo sobre tela, 70 x 70 cm, 1988.

171/170

Rosas. Óleo sobre tela, 50 x 60 cm, 1982.

Vaso da terra. Óleo sobre tela, 70 x 65 cm, 1989.

173/172

Sem título. Acrílica sobre tela, 80 x 80 cm, 2003.

Girassol. Óleo sobre tela, 70 x 80 cm, 1989.

Abstratos

177/176

Mandala solar. Acrílica, pó de vidro e purpurina sobre tela, 100 x 100 cm, 1995.

Sistemas. Acrílica, pó de vidro e purpurina sobre tela, 100 x 100 cm, 2002.

179/178

Luz na consciência e amor no coração. Acrílica sobre tela, 180 x 160 cm, 1998.

Deus Sol. Óleo sobre tela, 60 x 45 cm, 1983.

181/180

Sintonia. Acrílica, pó de vidro e cola sobre tela, 40 x 180 cm, 1995.

Trissomia do 21 Mista sobre tela, 120 x 70 cm, 1993.

183/182

Sem título. Acrílica, cimento e cola sobre tela, 100 x 80 cm, 1995.

Cordão de prata. Acrílica, pó de vidro e metal sobre tela, 90 x 70 cm, 1995.

185/184

Cordão de prata. Acrílica, pó de vidro e metal sobre tela, 90 x 70 cm, 1995.

Aquarela

187/186

Sem título. Aquarela, 9 x 6 cm, 1990.

Sem título. Aquarela, 9 x 6 cm, 1990.

189/188

Sem título. Aquarela, 9 x 6 cm, 1990.

Sem título. Aquarela, 9 x 6 cm, 1990.

191/190

Sem título. Aquarela, 9 x 6 cm, 1990.

Sem título. Aquarela, 9 x 6 cm, 1990.

193/192

Sem título. Aquarela, 9 x 6 cm, 1990.

Sem título. Aquarela, 9 x 6 cm, 1990.

195/194

Sem título. Aquarela, 9 x 6 cm, 1990.

Pastel

197/196

Sem título. Pastel, 6 x 9 cm, 1990.

Sem título. Pastel, 6 x 9 cm, 1990.

199/198

Sem título. Pastel, 9 x 6 cm, 1990.

Sem título. Pastel, 6 x 9 cm, 1990.

Sem título. Pastel, 9 x 6 cm, 1990.

201/200

Sem título. Pastel, 9 x 6 cm, 1990.

Sem título. Pastel, 6 x 9 cm, 1990.

203/202

Sem título. Pastel, 6 x 9 cm, 1990.

Sem título. Pastel, 9 x 6 cm, 1990.

205/204

Sem título. Pastel, 6 x 9 cm, 1990.

Sem título. Pastel, 6 x 9 cm, 1990.

207/206

Sem título. Pastel, 9 x 7 cm, 1990.

Sem título. Pastel, 9 x 6 cm, 1990.

209/208

Sem título. Pastel, 9 x 6 cm, 1990.

Christina Meirelles

É licenciada em História e em Educação Artística, Artes Plásticas, pela Universidade de Brasília – UnB.

Com formação artística genuinamente brasiliense, Christina Meirelles iniciou a pesquisa Expressões livres, como autodidata, em pintura a óleo, a partir de 1979. Em 1980, frequentou a Oficina de Pintura Espontânea com o artista Luiz Áquila, no Centro de Criatividade (hoje Espaço Cultural Renato Russo). Em 1982, frequentou a Oficina de Desenho com Glênio Bianchetti e, em 1983, o ateliê de pintura de Lourenço de Bem no CRESÇA. Em 1996, participou de workshop com a artista plástica Anna Bella Geiger no Espaço Cultural Renato Russo. Em 1997, participou do Seminário Fayga Ostrower, no mesmo local.

211/210

Exposições individuais

2102 Iluminuras – Galeria Parangolé – Espaço Cultural Renato Russo, Brasília-DF.

1999 Sistemas – Galeria Rubem Valentim – Espaço Cultural Renato Russo, Brasília-DF.

1994 Os Terráqueos com curadoria de Bené Fonteles – Galeria Parangolé, Espaço Cultural Renato Russo, Brasília-DF.

1993 Cosmos Galeria da Cultura Inglesa, Brasília-DF.

1992 Felíneos e Aquáticos – Galeria do Banco Central do Brasil, Brasília-DF.

1990 Pré-História do Futuro – Galeria Athos Bulcão, Teatro Nacional Cláudio Santoro – Brasília-DF.

1989 Christina Meirelles – 10 Anos de Pinturas – Galeria do Memorial JK – Brasília-DF.

1987 Sensações Energéticas – Galeria da Aliança Francesa – Brasília-DF.

1986 Salada de Temas e Fases, Galeria da Empresa Brasileira de Notícias – EBN – Brasília-DF.

1985 Brasília, Eu Te Amo – Galeria do Park Shopping – Brasília-DF.

1983 Natureza Viva – Galeria do Banco Central do Brasil – Brasília-DF.

Exposições coletivas

2006 Feito na Camisa – uma homenagem a Renato Russo – curadoria de Delei Amorim – MAB – Museu de Arte de Brasília.

2003 Brasília à Vista – Descoberta e Paisagens – Galeria Espaço 2 – MAB – Museu de Arte de Brasília.

2000 Ateliê Vivo – Galeria Mezanino do Espaço Cultural Renato Russo – 508 Sul – Brasília-DF.

1999 Arte Pra Pular Brasileira – curadoria de Wagner Barja – Galeria do Conjunto Nacional – Brasília-DF.

1998 Caixas de Luz – Projeto Quadra Viva – Caixa de Luz da SQN 315 – Brasília-DF.

1997 Cem Recuerdos para Garcia Lorca – curadoria de Wagner Barja – Galeria Parangolé – Espaço Cultural Renato Russo – Brasília-DF.

1996 Três Gerações de Brasília – MAB - Museu de Arte de Brasília – Brasília-DF.

1996 Retrato de Frida Kahlo – curadoria de Wagner Barja – Galeria Rubem Valentim, Espaço Cultural 508 Sul – Brasília-DF.

1991 Arte Pra Rua – painel em grande formato – curadoria de Evandro Salles – Fundação Cultural do Distrito Federal – Brasília-DF. (fotos 80 e 81)

1990 Universo em Verso – Galeria da Caixa Cultural – Brasília-DF.

213/212

1990 Caminhão da Arte Itinerante –Itinerância por Brasília e Regiões Administrativas – Brasília-DF.

1990 Van Gogh em Brasília – Cine Brasília.

1990 Vem Ver Gama – Galeria da Administração Regional do Gama – DF.

1988 Mutirão da Arte – Galeria da FADM – Faculdade de Artes Dulcina de Moraes – Brasília-DF.

1986 CEB e UnB divulgando a arte em Brasília – reproduções em contas de luz no Distrito Federal.

1983 V Salão Universitário de Artes Plásticas da UnB – Galeria da Biblioteca da Universidade de Brasília.

1982 IV Salão Universitário de Artes Plásticas da UnB – Galeria da Biblioteca da Universidade de Brasília.

1980 Somos Daqui, Não Nascemos Aqui, Expomos Aqui – Galeria da Casa Thomas Jefferson – Brasília-DF.

Projetos desenvolvidos

2013 Os Pássaros – Óleo sobre tela, em pequenos formatos.

2011 206 Sul – Óleo sobre lona, painel em grande formato.

2010 Água, um Ensaio de Cura – Libertação Pictórica – Óleo sobre lona, 10 painéis de grandes formatos.

2008 Brasília Vista da Janela – Técnica mista sobre tela.

Arte na rua (Dia dos mortos) PVA compensado 100 x 220 cm, 1982.

215/214

Sem título. PVA tapume, 260 x 300 cm, 1988.

Coordenação GeralChristina Meirelles

Coordenação EditorialAntonio Wanderlei Santos Amorim

Coordenação AdministrativaGladstone Menezes

Fotografia das obrasRicardo Campos da Nóbrega

Fotografias da artistaGuilherme CascaesMauro Sérgio Carrijo

Projeto Gráfico e Web DesignGabriel Menezes

RevisãoMaria Clarissa Rocha Vale

Assessoria de ImprensaAngélica Brunacci

Assistente de Produção/SecretariadoJudivan Rodrigues Leite

Assistência/internetdotPro Tecnologia e Comunicação

Secretariade Cultura

M514Meirelles, Maria Christina Dias.De Toda a Natureza: Pinturas de Christina Meirelles / Maria Christina Dias Meirelles. Antônio Wanderlei Santos Amorim. Gladstone Machado de Menezes (organizadores). – 2015.160 p.: il. ISBN 1. Artes Visuais. 2. Pintura. M. Título.CDD 750 / CDU 75

Este livro foi composto com a fonte Brasilica, projetada por Rafael Dietzsch e publicada pela Cooperativa Anonima Servizi Tipografici – Cast, em 2015.

De Toda a Natureza

De Toda a N

atureza

Christina Meirelles

Christina Meirelles

Apresentação