Post on 09-Nov-2018
O número de postos com carteira assinada criados no primeiro semestre deste ano foi de 392 mil em todo o país, 452,37% superior ao mesmo período de 2017, quando foram criados 71 mil novas vagas. Dos oito setores da econo-mia, sete tiveram saldo positivo nos primeiros seis meses deste ano. O melhor desempenho foi no segmento de serviços, que chegou ao final do primeiro se-mestre com 279.130 postos de trabalho criados.
Ano 28 nº 890 Tiragem: 30.000 exemplares
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Trabalhador nascido em
setembro já pode sacar abono do
PIS de 2017
De 14 a 20 de setembro de 2018
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Bolsonaro não tem previsão de alta da UTI, diz hospitalO candidato à Presidência pelo PSL, Jair Bolsonaro, apresenta “evolução clínica estável” e não tem previsão de alta na UTI, diz boletim emitido por volta das 19h desta quinta-feira (13) pelo hospital Albert Einstein. De acordo com a nota do hospital, Bol-sonaro recebe analgésicos para controle de dor e não apresentou sangramentos ou outras complicações após o procedimento.
Petrobras reajusta gasolina hoje, e preço chega a novo recorde
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seu bolso
País gera 392 mil postos de trabalho com carteira no primeiro semestre de 2018
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Piruetas, gosmas e muito sangue aproximam ‘O Predador’ de videogame
nos cinemas
O número de postos com carteira assinada criados no primeiro semestre deste ano foi de 392 mil em todo o país, 452,37% superior ao mesmo período de 2017, quando foram criados 71 mil novas vagas. Dos oito setores da econo-mia, sete tiveram saldo positivo nos primeiros seis meses deste ano. O melhor desempenho foi no segmento de serviços, que chegou ao final do primeiro se-
Tiragem: 30.000 exemplares
País gera 392 mil postos de trabalho com carteira noprimeiro semestre de 2018
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Piruetas, gosmas e muito sangue aproximam ‘O Predador’ de videogame
folhadotrólebus 02 Edição de 14 a 20 de setembro de 2018Economia
País gera 392 mil empregos no primeiro semestre de 2018Número é 452% superior ao registrado no mesmo período do ano passado
Arquivo
O saldo de empregos com carteira assinada gerados no primeiro semestre deste ano foi de 392 mil em todo o país, um valor 452,37% superior ao mesmo período de 2017, quando foram criados 71 mil novas vagas. Os dados são do Cadastro Geral de Em-pregados e Desempregados (Caged), divulgados nesta quinta-feira (13) pelo Minis-tério do Trabalho. Com esse resultado, na comparação entre os primeiros seis meses de cada ano, em 2018 foram criadas 321 mil vagas a mais do que no ano anterior.
Dos oito setores da eco-nomia, sete tiveram saldo positivo nos primeiros seis meses deste ano. O melhor desempenho foi no segmen-to de serviços, que chegou ao final do primeiro semes-tre com 279.130 postos de trabalho criados, seguido pela indústria de transfor-mação, que gerou 75.726
vagas, e a agropecuária, que gerou 70.334 empregos no-vos. Já o comércio fechou 94.839 postos de trabalho com carteira assinada.
A taxa de desemprego, segundo a mais recente Pes-quisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), divul-gada em agosto pelo Insti-tuto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), abrange 12,3% da população eco-nomicamente ativida, vol-ume 0,6% menor do que o apurado em março. O núme-ro representa um contigente de 12,9 milhões de pessoas sem trabalho no país.
n JOVENS Em uma análise por
faixa etária, o levantamento mostra que a maior parte dos empregos gerados no primeiro semestre desse ano (104 mil) inclui jovens entre 18 e 24 anos. Houve também
uma reversão no fechamento de vagas nas faixas etárias en-tre 25 a 29 anos e de 30 a 39 anos. Enquanto na primeira metade do ano passado es-ses dois grupos perderam 66 mil vagas de emprego, neste ano já foram abertas, nessas duas faixas, 46,3 mil novos postos de trabalho.
Por outro lado, continua-ram sendo fechadas vagas para trabalhadores nas faixas de 40 a 49 anos (-16,2 mil), 50 a 64 anos (-122,1 mil) e acima de 64 (-29,6 mil), mas em ritmo menor do que no primeiro semestre de 2017, quando essas três faixas etárias viram o fechamento de 266,4 mil postos de tra-balho com carteira assinada em todo o país.
Dos 394 mil empregos gerados na primeira metade deste ano, 266 mil foram para trabalhadores com ensi-no médio completo, seguido de 166 mil para quem tem
ensino superior completo, 26,4 mil para quem tem ensi-no superior incompleto e 6,6 mil vagas para quem tem en-sino médio incompleto. Não houve abertura de novas va-gas para trabalhadores com escolaridade inferior a essas.
Entre os empregos para quem tem ensino médio completo e incompleto, os que
absorveram a maior parte das vagas foram alimentador de linha de produção (49 mil), faxineiro (32,3 mil) e auxiliar de escritório (24,2 mil). Para quem tem ensino superior completo ou incompleto, a maior parte das vagas foram como auxiliar de escritório (17 mil) e assistente administra-tivo (14,5 mil). (Ag. Brasil)
PIS: trabalhador nascido em setembro já pode sacar abono salarial 2017Trabalhadores da iniciativa
privada nascidos em setembro e funcionários públicos com inscrição no Programa de For-mação do Patrimônio do Ser-vidor Público (Pasep) final 2 já podem sacar o abono salarial referente a 2017. O recurso do Programa de Integração Social (PIS) e do Pasep está disponível até o dia 28 de junho de 2019.
A liberação do dinheiro para os trabalhadores é feito
de acordo com o mês de nas-cimento ou o número final da inscrição, a depender do pro-grama. Conforme o calendário de pagamento, inscritos no Programa de Integração So-cial (PIS) e nascidos de julho a dezembro, recebem o benefício ainda este ano. Já os nascidos entre janeiro e junho, terão o recurso disponível para saque no ano que vem. No caso do Pasep, servidores com in-
scrição final 0 a 4 recebem os recursos este ano; de 5 a 9 ap-enas ano que vem. A partir da liberação, o dinheiro ficará à disposição até 28 de junho de 2019.
Os empregados da inicia-tiva privada, vinculados ao PIS, sacam o dinheiro nas agências da Caixa Econômica Federal. Para saber se tem algo a rece-ber, a consulta pode ser feita pessoalmente, pela internet ou
no telefone 0800-726-0207.Para os funcionários pú-
blicos vinculados ao Pasep, a referência é o Banco do Brasil, que também fornece informações pessoalmente, pela internet e pelo telefone 0800-729-0001.
O valor é proporcional ao número de meses trabalhados formalmente em 2017. Quem trabalhou o ano todo recebe o valor cheio, que equivale a um
salário mínimo (R$ 954). Além do tempo de serviço, para ter direito ao abono, o trabalhador já deveria estar inscrito no PIS/Pasep há pelo menos cinco anos e ter dados informados corre-tamente pelo empregador na Relação Anual de Informações Sociais (Rais). Também está aberto o novo período para o pagamento do abono salarial ano-base 2016. O valor ficará disponível até 28 de dezembro. (Agência Brasil)
folhadotrólebus 03Edição de 14 a 20 de setembro de 2018
folhadotrólebus 04 Edição de 14 a 20 de setembro de 2018Economia
Petrobras tem elevado os preços pressionada pela alta das cotações internacionais
Petrobras volta a subir o preço da gasolina, e valor chega a novo recorde
Em setembro, o preço do derivado de petróleo nas refinarias da Petrobras acumula alta de 5,32%
Petrobras subirá o preço da gasolina novamente hoje (14). A alta, de 1%, le-vará o preço do combustível em suas refinarias para R$ 2,2514, novo recorde desde o início dos reajustes diários, em julho de 2017.
Em setembro, o preço da gasolina nas refinarias da Petrobras acumula alta de 5,32%. Desde o início de 2018, o aumento é de 32,9%.
Nesta quinta (13), a com-panhia já havia promovido alta, também de 1%, após passar uma semana sem mexer nos preços. Os au-mentos refletem a elevação das cotações internacionais e a desvalorização cambial.
A alta nas refinarias vem pressionando os preços nas bombas, que subiram em mé-dia 1,77% na semana passada,
segundo a ANP (Agência Na-cional do Petróleo, Gás e Bio-combustíveis), para R$ 4,525 por litro. Em São Paulo e em pelo menos outros 12 estados já é possível encontrar gasolina acima de R$ 5 por litro.
n TENDÊNCIA DE ALTAA expectativa do mercado
é que a tendência de alta se mantenha, já que as cota-ções internacionais estão pressionadas pela chegada do furacão Florence aos Es-tados Unidos e o câmbio tem oscilado de acordo com o cenário eleitoral.
Na quarta (11), o petróleo Brent, negociado em Londres fechou em alta de 0,88%, a US$ 79,79 (cerca de R$ 335, na cotação atual). Durante o pregão chegou a superar a marca simbólica dos US$ 80.
Na quinta (6), a Petrobras anunciou uma mudança em sua política de preços, inclu-indo a permissão para segu-rar reajustes por até 15 dias em caso de pressão altista provocada por fatores exter-nos, como desastres naturais ou desvalorização cambial acentuada.
Nos períodos de represa-mento, a estatal diz que evi-tará prejuízos por meio de um mecanismo de proteção financeira, conhecido como hedge, que prevê a negocia-ção de contratos futuros de gasolina e dólar.
Por uma semana, até esta quarta, manteve o preço em suas refinarias em R$ 2,2069 por litro. A companhia não informou, porém, se estava usando o mecanismo de pro-teção. (Folhapress)
Stéferson Faria/Agência Petrobras
Apple lança três modelos de iPhone, e Apple Watch fará eletrocardiograma
Em evento realizado em Cupertino, nos EUA, a Apple apresentou nesta quarta-feira (12) seus lançamentos do ano. A marca lançou seu maior iPhone, com 6,5 polegadas, e se chamará iPhone X S Max. Também haverá a versão do iPhone X S com 5,8 polegadas, do mesmo tamanho da anterior. Ambos têm a tela “super retina”. Também haverá a versão do iPhone X S do mesmo tamanho do anterior. Os novos iPhones poderão ter até 512 GB de memória. Os telefones con-tinuam com o desbloqueio por reco nhecimento facial – que,
segundo a Apple, é a autentica-ção facial mais segura entre os smartphones.
O terceiro modelo (e mais acessível) é o iPhone Xr. Feito em vidro, bordas de alumínio e traseira de plástico, é resistentes a água (chuva) e poeira. A tela de LCD ocupa grande parte da frente do celular. Terá 6,1 pole-gadas, de retina líquida. É maior que a do iPhone 8 Plus, porém em um telefone menor. O des-bloqueio também é feito por identificação facial.
Os preços variam entre US$ 749 a US$ 1.099 nos Estados
Unidos. A data de chegada dos modelos ao mercado brasileiro não foi anunciada.
O evento começou mos-trando o novo Apple Watch, que tem tela 30% maior, mais fino, e se chamará S4. O botão lateral foi refeito, e agora é possível girá-lo para rolar a tela. Segundo a Ap-ple, o gadget está oito vezes mais rápido. Um dos destaques foi o aplicativo Heart, que monitora os batimentos cardíacos e ofer-ece eletrocardiograma. Se estiver muito lento, haverá notificações, assim como no caso de arritmias. (Folhapress)
folhadotrólebus 05Edição de 14 a 20 de setembro de 2018
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Edição de 14 a 20 de setembro de 2018folhadotrólebus 06 Geral
Pôr fim a própria vida está entre as principais causas das mortes entre jovens de 15 a 29 anos
Setembro Amarelo: campanha vai usar redes sociais para prevenir suicídio
No Brasil há um suicídio a cada 45 minutos. Os dados mundiais indicam que ocorre uma tentativa a cada três se-gundos e um suicídio a cada 40 segundos. No total, chega-se a 1 milhão de suicídios no mun-do. Provocar o fim da própria vida está entre as principais causas das mortes entre jovens, de 15 a 29 anos, e também de crianças e adolescentes.
No esforço para mudar esses números, a Organização Mun-dial da Saúde (OMS) definiu
que a data de 10 de Setembro é o Dia Mundial de Prevenção do Suicídio. Há quatro anos a As-sociação Brasileira de Psiquia-tria (ABP), em parceria com o Conselho Federal de Medicina (CFM), promove a campanha nacional Setembro Amarelo.
O presidente eleito da Asso-ciação Psiquiátrica da América Latina (Apal) e superinten-dente técnico da ABP, Antônio Geraldo da Silva, destacou a importância da campanha para prevenção e conscien-
tização. “Esses números são altíssimos, mas nós sabemos que são falhos. Mesmo assim, são assustadores.”
Pelos dados da OMS, o suicídio é a terceira causa de morte entre jovens de 15 a 29 anos. É também a sétima causa de morte de crianças entre 10 e 14 anos de idade. O caminho, segundo Silva, é adotar medi-das preventivas de ajuda e auxí-lio. “É uma maneira de a gente salvar vidas porque 90% dos suicídios poderiam ser evitados
se as pessoas tivessem acesso a tratamento e pudessem tratar a doença que leva ao suicídio”, afirmou o presidente da Apal.
Segundo o psiquiatra, em geral, a maior parte das pessoas que tenta colocar fim à vida so-fre de algum tipo de transtorno mental. “Os estudos mostram que 100% de quem se suicida têm uma doença mental. Nem 100% de quem pensa em suicí-dio têm doença mental, mas 100% de quem se mata tem transtorno mental”, afirmou.
A Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP) pretende lançar campanhas nas redes sociais ao longo deste mês para alertar sobre suicídio e oferecer apoio e ajuda. “O que entristece é ver que as pessoas querem abordar o assunto, mas negando a doença mental, que a depressão ou a esquizofrenia existam. Se a gente negar que a doença mental existe, como vai falar de suicídio, sabendo que 100% de quem suicida têm doença mental?” (Ag. Brasil)
folhadotrólebus 07Edição de 14 a 20 de setembro de 2018
folhadotrólebus 08 Edição de 14 a 20 de setembro de 2018
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Campanha de vacinação contra pólio e sarampo alcança 94% das crianças
Até quarta-feira, cerca de 800 mil crianças ainda não haviam sido vacinadas contra as doenças
Dados preliminares do Sistema de Informação do Programa Nacional de Imunização (SI-PNI) in-dicam que a média nacio-nal de vacinação de crian-ças durante a campanha estava em 94,7% para o sarampo e 93,6% para a poliomielite até a última quarta-feira (12). A ação termina hoje (14).
Foram aplicadas em todo o país mais de 22 milhões de doses das vacinas (11,2 milhões de cada imunizante).
Saúde
Onze estados atingiram a meta do Ministério da Saúde de vacinar, pelo me-nos, 95% do público-alvo, para as duas vacinas. Mais de 4 mil (72%) municípios do país cumpriram a meta.
Cerca de 800 mil crian-ças ainda não haviam toma-do as vacinas contra as duas doenças até esta quarta-feira. Na faixa etária de 3 e 4 anos, a cobertura vacinal está acima da meta, com 96,95% e 95,44%, respec-tivamente. A maior preo-
cupação é com faixa de um ano de idade, cuja cobertura ainda está em 85,45%.
Os estados do Mato Grosso do Sul, Alagoas, Ceará, Goiás, Paraíba, Maranhão, Sergipe, Es-pírito Santo, Santa Cata-rina, Per nambuco, Rondô-nia e Amapá já atingiram a meta de 95% das crianças vacinadas. O esforço dos profissionais de saúde e da população tem apresen-tado bons resultados em capitais como Recife (PE),
Macapá (AP), Porto Velho (RO) e Vitória (ES), que superaram a meta da cam-panha. Manaus, que iniciou a vacinação antes devido ao surto de sarampo na região, também já vacinou 95% do público-alvo, com 103% de cobertura vacinal contra o sarampo, e de 95,23%, para a poliomielite.
Os gestores públicos têm até 15 dias para informar no SI-PNI quantas doses das vacinas foram aplica-das. (Agência Brasil)
folhadotrólebus 9Edição de 14 a 20 de setembro de 2018
Pesquisa aponta falhas no atendimento às mulheres vítimas de violência
O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) apresentou os resultados pre-liminares de uma pesquisa sobre a qualidade do atendi-mento do Judiciário às mu-lheres vítimas de violência. O trabalho foi feito a pedido e em parceria com o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e mostra a existência de proble-mas na resolução dos casos de violência de gênero, entre eles, a falta de juízes em audiências judiciais de violência domés-tica e insuficiência do atendi-mento psicossocial às vítimas.
A pesquisa aponta tam-bém que as vítimas não en-tendem ou não recebem es-clarecimentos sobre o caso e, às vezes, ainda são culpabili-zadas durante o processo, com a obrigação de pagar multas pelo não comparecimento às audiências, por exemplo. Há também informações de que as mulheres não são tratadas de forma humanizada. As informações que baseiam o levantamento foram colhidas em seis juizados e varas exclu-sivas de violência doméstica e
Geral
seis não exclusivas, nas cinco regiões do país.
O trabalho também cons-tatou que a maioria dos pro-cessos teve início em 2016 e que há casos iniciados antes de 2012, mas ainda não solu-cionados. A pesquisa destaca que, em muitos deles, as mu-lheres são obrigadas a buscar a Justiça várias vezes para ter acesso a diferentes direitos que poderiam ser concedidos de forma híbrida pelas varas, como medida protetiva, di-vórcio, pensão alimentícia, regularização de guardas e visitas, entre outros.
Sobre a percepção das mu-lheres em relação ao atendi-mento oferecido pela Justiça nos casos de violência, há re-latos de queixas sobre a falta de atenção, de amparo, de resposta efetiva do Estado e de demora da Justiça. Apesar dessas dificuldades, boa parte das entrevistadas enfatizou que as vítimas devem recorrer à Justiça todas as vezes que fo-rem agredidas.
O estudo começou a ser feito em fevereiro deste ano
e poderá ser concluída até março do ano que vem. Em anos anteriores, o Ipea tam-bém realizou estudos sobre a efetividade da Lei Maria da Penha e a institucionaliza-ção de políticas públicas de enfrentamento à violência de gênero, que apontaram a necessidade de aperfeiçoar o monitoramento dos serviços de atendimento às mulheres.
n ESTRUTURAOs resultados foram apre-
sentados ao Departamento de Pesquisas Judiciárias do CNJ, que também divulgou as informações sobre os pro-cessos de violência de gênero por meio do Portal de Moni-toramento da Política de En-frentamento à Violência con-tra as Mulheres. Os números do portal revelam que a taxa de congestionamento dos tribunais está em 63%, ou seja, apenas 37% dos casos de violência contra a mulher são solucionados no país.
No ano passado, os tri-bunais tinham em estoque quase 1 milhão de processos
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relacionados à violência do-méstica. Metade desse vo-lume foi iniciada ainda em 2017, quando foram emiti-das mais de 35 mil sentenças.
Quando se considera os crimes de feminicídio, havia mais de 10 mil processos pen-dentes no ano passado, mais do que o dobro do registrado em 2016. O aumento se deu também no ingresso de casos novos. No ano passado, os tribunais receberam cerca de 2,6 mil novos processos de feminicídio, e em 2016 foram iniciados cerca de 1,2 mil.
De acordo com o portal, o país tem 122 varas exclusivas
de violência doméstica contra a mulher, com a atuação de 1625 servidores de diferentes áreas de apoio (assistentes sociais, psi-cólogos, pedagogos, entre outros). Há ainda o registro de 72 se-tores psicossociais exclusivos, 259 não exclusivos e 226 salas de atendimento privativas.
Segundo o CNJ, a ferra-menta de apresentação do es-toque de processos judiciais e o monitoramento da qualida-de do atendimento às vítimas de violência estão previstos na Política Judiciária Nacional de enfrentamento á violência contra as Mulheres no Poder Judiciário. (Agência Brasil)
Arquivoo
folhadotrólebus 10 Edição de 14 a 20 de setembro de 2018Geral
Sete em cada dez médicos já foram agredidos no trabalhoNo estado de São Paulo,
sete em cada dez médicos já sofreram algum tipo de vio-lência no trabalho. Do total de 509 profissionais entrevista-dos entre os dias 29 de agosto e 3 de setembro, 71,12% re-lataram que sofreram algum tipo de agressão, de acordo com dados coletados pela APM (Associação Paulista de Medicina), por meio do Sur-vey Monkey.
Entre a minoria que nega ter passado por situação semelhante, 57,82% têm co-legas que já foram agredidos.
Para a APM, a mostra reforça uma percepção cres-
cente: os médicos sentem-se, cada vez mais, inseguros. Outro indicador: somente 53,78% dos pesquisados di-zem que há equipes de segu-rança onde atuam.
A associação diz ainda que esse quadro é em boa parte reflexo da ineficácia dos siste-mas de saúde, seja no âmbito público ou no privado.
“Nós, médicos, somos vis-tos como responsáveis pelo atendimento, nos serviços de saúde, em todas as suas dimensões. E eticamente as-sumimos essa responsabili-dade”, diz José Luiz Gomes do Amaral, presidente da APM.
A demora para o atendi-mento ao paciente é a prin-cipal motivação da violên-cia (32,9%). Discordar do atestado vêm na sequência (21,29%). A violência não parte apenas dos pacientes. Familiares são os principais agressores: 50,42%.
Segundo os dados divul-gados pela APM, 70,87% das agressões ocorrem em serviços ligados ao estado (41,46% em hospitais e 29,41% em postos de saúde). Por outro lado, 22,41% dos episódios foram registra-dos em hospitais privados e outros 6,72% em consultórios particulares. (Folhapress)
Entre a minoria que nega ter passado por situação semelhante, 57,82% têm colegas que foram agredidos
Supremo considera ilegal a opção pelo ensino domiciliar
O STF (Supremo Tribunal Federal) decidiu, nesta quarta-feira (12), que o ensino domiciliar, dado em casa, não pode ser considerado um meio lícito para que pais garantam aos filhos o acesso à educação, devido à falta de uma lei que o regulamente.
Somente o relator do processo, ministro Luís Roberto Bar-roso, votou pela legalidade do ensino domiciliar, conhecido como “homeschooling”, desde que submetido a condições que ele propôs fixar até que o Congresso legislasse sobre o tema.
Alexandre de Moraes abriu a divergência e foi acompan-hado por oito ministros: Rosa Weber, Luiz Fux, Ricardo Le-wandowski, Gilmar Mendes, Marco Aurélio, Dias Toffoli e Cármen Lúcia. Todos consideraram que, para que a opção pelo ensino em casa fosse válida, teria de estar prevista em lei. Desse grupo, Fux e Lewandowski foram além: para eles, o “homeschooling” seria inconstitucional mesmo que houvesse lei para regulamentá-lo. (Folhapress)
Esportes folhadotrólebus 11Edição de 14 a 20 de setembro de 2018
São Paulo aposta em retomada de parceria entre Reinaldo e Everton
Treinamento desta quinta teve a volta de Arboleda, que estava a serviço da seleção equatoriana
A lesão de Everton, há três semanas, quebrou uma das parcerias que vinham dando certo no São Paulo. O ponta estava se entendendo bem com o lateral Reinaldo, e a faixa esquerda do campo não foi a mesma desde que o camisa 22 sofreu um estiramento na coxa esquerda.
Na ausência do titular, Diego Aguirre teve dificuldades. Sem encontrar um substituto, chegou a adiantar o próprio Reinaldo e não conseguiu reproduzir o sucesso observado anteriormente.
A quebra do encaixe no corredor esquerdo não foi o único motivo, é verdade, mas os resultados não foram os melhores sem Everton. A equipe do Morumbi empatou em casa com o Fluminense, foi derrotada em visita ao AtléticoMG e sofreu
Felipão escala Palmeiras com mudanças para duelo com Bahia
No próximo final de semana, o Palmeiras viajará a Salvador para enfrentar o Bahia, pelo Brasileiro. É provável que Felipão teste um time diferente no domingo (16). A preparação para este duelo começou com mistério. Os jogadores se reapresentaram nesta quinta (13), mas a imprensa só teve acesso a uma pequena parte do treinamento.
Os titulares da partida diante do Cruzeiro ficaram na parte interna da Academia de Futebol para recuperação muscular. O restante do grupo palmeirense foi a campo e
bastante para bater o Bahia no retorno à capital paulista.
A expectativa é que o São Paulo reencontre agora a fluência pelo corredor. O ponta voltará ao time no clássico contra o Santos, no domingo (16), na Vila Belmiro.
“O Everton é muito importante. Puxa contraataques para a gente, dá consistência defensiva e ofensiva ao time. Ele vinha em uma pegada muito boa”, disse Reinaldo.
“Espero que volte ainda melhor do que estava. Se adaptou muito bem ao clube. Tenho certeza de que vai nos ajudar a sair com o resultado positivo no domingo”, acrescentou o camisa 14 tricolor.
Reinaldo tem dois gols e uma assistência no Campeonato Brasileiro. Everton
marcou cinco vezes e deu seis passes para gol até aqui na campanha do São Paulo.Ensaio para o clássico
O treinamento desta quinta (13) teve a volta de Arboleda, que estava a serviço da seleção equatoriana. Não se sabe, porém, se ele foi escalado como titular na atividade comandada por Diego Aguirre.
O técnico, aniversariante do dia, preferiu trabalhar com os portões do CCT da Barra Funda fechados. De acordo com o São Paulo, ele dirigiu um coletivo e ensaiou o time que enfrentará o Santos no fim de semana.
O uruguaio não poderá contar com o lateral direito Bruno Peres, ainda machucado. Hudson deverá ser deslocado para o posto, com a entrada de Liziero no meio. (Folhapress)
realizou trabalhos técnicos e aprimoramentos de fundamentos como finalizações, cruzamentos e rebatidas.
Em um primeiro momento, Felipão fez um esboço da equipe que pode ir a campo na Fonte Nova. O treinador escalou um Palmeiras cheio de mudanças. A principal delas com Papagaio, de 19 anos, como centroavante.
O time que treinou sem o goleiro titular foi o seguinte: Marcos Rocha, Luan, Gustavo Gómez e Victor Luís; Felipe Melo e Jean; Artur, Lucas Lima e Hyoran; Papagaio. (Folhapress)
Culturafolhadotrólebus 12 Edição de 14 a 20 de setembro de 2018
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Piruetas, gosmas e muito sangue aproximam ‘O Predador’ de videogame
Ação, como é de se esperar, corre solta, e com isso a velha testosterona de Hollywood assume o comando
Primeiramente, “O Predador”, de 2018, não é uma refilmagem de “O Predador”, de 1987, mas uma continuação. Segundo, Shane Black, diretor do novo filme, não é John McTiernan, que realizou o longa oitentista e tem pontos mais altos em sua carreira.
Black dirigiu o interessante “Dois Caras Legais” em 2016, mas em “Homem de Ferro 3” (2013) não se pode dizer que fez um bom trabalho. É um diretor muito mais inconstante do que McTiernan, e este novo filme sofre com isso.
Predadores de outros planetas visitam a terra de tempos em tempos. Um deles veio em 1987, outro na conti nuação
de 1990 (“Predador 2: A Caçada Continua”, de Stephen Hopkins), mas na história estávamos em 1997. O personagem que nos lembra dessas visitas anteriores se esqueceu, ou não teve tempo de falar, da visita do terceiro
filme, “Predadores” (2010), de Nimród Antal.
Agora, o predador sabe que os terráqueos estão em extinção, e por isso veio para levar um dos melhores de nossa espécie na tentativa de apren
der maneiras de sobreviver no planeta. Para enfrentar o bicho, há um grupo de lunáticos que se forma por acidente em um ônibus do exército, liderado por Quinn McKenna (Boyd Hol-brook), soldado que testemunhou a chegada de um predador fugitivo e por isso sabe demais.
Esse grupo é o que o filme tem de melhor. Quando a ele se junta, também por acidente, a cientista Casey Bracket (Olivia Munn), a “brodagem” tipicamente masculina e heterossexual empalidece frente à inteligência dessa mulher. Ela também sabe demais, e por isso passa a ser perseguida pelos agentes do governo.
A ambição do alienígena é
Alienígena quer capturar jovem com habilidades mentais especiais
Divulgação
capturar Rory (Jacob Tremblay), filho de Quinn. Rory é um garoto com habilidades mentais especiais que sofre bullying.
Poderia ser um bom filme sobre a exterminação dos clichês de masculinidade, desde a infância. Mas essa questão se apresenta como um subtema, e assim ficará. A ação, como é de se esperar, corre solta, e com isso a velha testosterona de Hollywood assume o comando.
Só que, em 2018, “O Predador” não concorre tanto com outros filmes de ação, mas com os games. Então tudo é exagerado, cheio de piruetas inverossímeis, muito sangue e gosmas de outro planeta. (Sergio Alpendre/Folhapress)