CURSO TEÓRICO - PRÁTICO SOBRE … › wp-content › uploads › 2018 › 04 › CURSO-N...»...

Post on 06-Jul-2020

7 views 0 download

Transcript of CURSO TEÓRICO - PRÁTICO SOBRE … › wp-content › uploads › 2018 › 04 › CURSO-N...»...

CURSO TEÓRICO - PRÁTICO SOBRE IMOBILIZAÇÕES EM ORTOPEDIA.

Wilfredo Félix

Fernando Dias dos Santos

Janete Cerqueira

1. INTRODUÇÃO

2. OBJECTIVOS

3. MATERIAL NECESSÁRIO PARA IMOBILIZAÇÃO

4. PRÍNCIPIOS SOBRE IMOBILIZAÇÃO

5. CONCEITOS Á SABER SOBRE IMOBILIZAÇÃO

6. FINALIDADES DA IMOBILIZAÇÃO

7.REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ÍNDICE

INTRODUÇÃO

O mundo de hoje vem exigindo profissionais mais preparados ecapacitados em resolver problemas, de tomar decisões em quaisquersituações, que respeitem e valorizem o trabalho em equipe e a condutaética.

Esta aula destina-se a dar elementos e subsídios, bem comosuporte básico aos interessados sobre o CURSO DE IMOBILIZAÇÃO EMORTOPEDIA.

No serviço de saúde( em hospitais públicos e clínicas) ouem outros locais, o Técnico em Imobilização Ortopédica ou GesseiroHospitalar, devidamente habilitado é reconhecido como parteintegrante,atuante e indispensável nos setores de ortopedia e traumatologia.

INTRODUÇÃO

GessoRhazes Athuriscus ( 900 d.c) médico árabe

-Tiras de linho embebidas numa mistura de cal e clara de ovo

- Ataduras gessadas- Antonius Mathysen 1985

. Hoje

- Sulfato de cálcio semi hidratado( caso4 ½ H20)

GERAL

» Actualizar aos participantes com conhecimentos teóricos e práticos sobre técnicas de imobilização em ortopédica.

OBJECTIVOS

ESPECIFICOS:

» Saber a importância da imobilização em pacientes vítimas ou não de trauma.

» Conhecer os tipos de imobilizações.

» Realizar imobilização provisória /definitiva adequada.

PRÍNCIPIOS SOBRE IMOBILIZAÇÃO

» Bloquear articulação proximal e distal , a articulação acometida.

» Protecção de saliências ósseas para evitar complicações cutâneas.

» Adequada posição para evitar síndrome compartimental.

» Posição funcional das articulações

CONCEITOS BÁSICOS Á SABER SOBRE:

IMOBILIZAÇÃO

FRACTURA

LUXAÇÃO

ENTORSE

CONTUSÃO

IMOBILIZAR

É o acto de grande importância para o alívio econsequente tratamento das lesões que apoquentam opaciente, cujo grau de efiácia sempre foi e será degrande preocupação técnica

IMOBILIZAÇÃO

é um acto técnico executado de forma a controlar ouabolir os movimentos de um membro ou de outraqualquer região, com o propósito de tratar , contribuirpara a cura de certas fracturas, luxações e entorses, nãodeixando de ter em conta que também o poderá ser poroutros motivos,

Fracturas

podem ser definidas como uma rupturaparcial ou total do osso e podem ser classificadas em expostas ou fechadas, de acordo com o lesão da pele ou não

LUXAÇÃO

Deslocamento anormal das extremidades articulares de dois ossoscontíguos.A luxação denomina-se completa ou total quando as superfíciesarticulares perdem totalmente o contacto entre si, e denomina-seincompleta ou subluxação quando as superfícies articulares mantêmcontacto parcial.

ENTORSE

É uma lesão dos ligamentos de uma articulação sem deslocamento das superfícies articulares.

CONTUSÃO

É uma lesão de uma parte do corpo, causando dor sem que nenhum sinal clínico seja visível. Ela aparece geralmente após um choque mais ou menos violento e a área afetada fica dolorida, apesar de não haver sinal aparente do traumatismo

FINALIDADES DA MOBILIZAÇÃO

« TRATAMENTO DE EMERGENCIA(imobilização provisória)

» TRATAMENTO DEFINITIVO(imobilização definitiva)

IMOBILIZAÇÕES PROVISÓRIAS

» Aplicam-se no momento do trauma

» Reduzem a dor

» Reduzem a existência de lesão nervosa, vascular evitando compressão de vasos e nervos

» Reduzem o risco de conversão inadvertida de um fracturafechada em exposta.

» Facilitam o transporte do paciente e a realização de radiografia.

PODEM SER DIVIDIDAS EM

» TIPOIAS

» APOIO

» COLAR

» PRANCHA

» TRACÇÃO

TIPOIA

TALAFIX/ TALA MALEAVÉL

TALAFIX/ TALA MALEAVÉL

MATERIAL NECESSÁRIO PARA

CONFECÇÃO DE IMOBILIZAÇÃO

GESSADA DEFINITIVA

MALHA TUBULAR

ALGODÃO ORTOPEDICO

LUVAS DE PROCEDIMENTO

LIGADURA DE CREPE

BACIA DE ALUMINÍO

PINÇA PARA RETIRAR GESSO

TESOURA ORTOPÉDICA

SERRA ELECTRÍCA

IMOBILIZAÇÕES GESSADAS DEFINITIVAS

» Correcção de deformidades

» Imobilizar o segmento / membro sem fractura

» Imobilizar a fractura já reduzida

» Tratar fracturas sem desvios

» Imobilizar o membro operado

APARELHO GESSADO AXILOPALMAR

Destina-se á imobilização do cotovelo, antebraço,

e punho com fractura.

APARELHO GESSADO ANTEBRAQUIOPALMAR

Destina-se a imobilização do terço distal do antebraço ,

punho quando decorre contusões, fracturas e entorses.

APARELHO GESSADO

ANTEBRAQUIOPALMAR EM GARRAFA

TRACÇÃO ESQUELÉTICA

BRACE

ROBOFOOT

TALA GESSADA INGUINOPODALICA

TALA GESSADA SUROPODALICA

TALA GESSADA

INGUINOMALEOLAR

IMOBILIZAÇÃO GESSADA SUROPODALICA

BOTA ANTI-ROTATÓRIA

COMPLICAÇÕES

» ÚLCERAS DECORRENTES DE SALIÊNCIAS INTERNAS

NO APARELHO GESSADO

» EFEITOS TÉRMICOS DO GESSO

» TROMBOFLEBITE E POSIÇÃO EM EQUINO

» INFECÇÃO SECÚNDARIA, INCLUÍNDO GANGRENA

GASOSA

» NECROSE MUSCULAR ISQUEMICA DECORRENTE DE

SÍNDROME COMPARTIMENTAL

» REACÇÃO ALÉRGICA AO GESSO

REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS

1. Köberle G. Fraturas transtrocanterianas. Rev. Brás Ortop. 2001; 36(9): 325-9.

2. Canto RST, Sakaki M, Susuki I, Tucci P, Belangero W, Kfuri Jr M, et al. Fraturatranstrocanteriana. Rev Assoc Med Bras. 2009;55(6):631-41.

3. Koval KJ, Zuckerman JD. Fraturas intertrocantéricas. In: Rockwood e Green:Fraturas em adultos. Barueri, SP: Manole; 2006. p.1635-7.

4. La Velle DG. Fraturas do quadril. In: Cirurgia ortopédica de Campbell, 10a.ed. Barueri, SP: Manole; 2007. p.2873-5.

5. Saygi B, Ozkan K, Eceviz E, Tetik C, Sen C. Skin traction and placebo effectin the preoperative pain control of patients with collum and intertrochantericfemur fractures. Bull NYU Hosp Jt Dis. 2010;68(1):15-7.

6. Anderson GH, Harper WM, Connolly CD, Badham J, Goodrich N, GreggPJ.Preoperative skin traction for fractures of the proximal femur. A randomizedprospective trial. J Bone Joint Surg Br. 1993;75(5):794-6.

7. Vidán M, Serra JA, Moreno C, Riquelme G, Ortiz J. Efficacy of a comprehensivegeriatric intervention in older patients hospitalized for hip fracture: arandomized, controlled trial. J Am Geriatr Soc. 2005;53(9):1476-82.8. Orosz GM, Magaziner J, Hannan EL, Morrison RS, Koval K, Gilbert M, et al.Association of timing of surgery for hip fracture and patient outcomes. JAMA.

2004;291(14):1738-43.

9. Resch S, Bjärnetoft B, Thorngren KG. Preoperative skin traction or pillownursing in hip fractures: a prospective, randomized study in 123 patients. DisabilRehabil. 2005;27(18-19):1191-5