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Curso de Percepção e
Conscientização de Riscos
Curso de Percepção e Conscientização de
Riscos
De acordo com as Normas
Regulamentadoras do MTE
Macaé, RJ
ÍNDICE
INTRODUÇÃO ............................................................................................... 9
OBJETIVOS ................................................................................................... 9
PERCEPÇÃO DE RISCOS ............................................................................... 10
CONCEITO ............................................................................................ 10
RISCO .................................................................................................. 10
RISCOS NOVOS ..................................................................................... 10
MEMÓRIA DE RISCO ............................................................................... 11
RESISTÊNCIA A IDEIAS DE ESTAR EXPOSTO .............................................. 11
A ESCOLHA DE SE EXPOR AO RISCO ....................................................... 11
A POSSIBILIDADE DE IMPACTO PESSOAL ........................................... 12
A SENSAÇÃO DE CONTROLE .............................................................. 12
DEFINIÇÕES IMPORTANTES .......................................................................... 15
PERIGO ................................................................................................ 15
DESVIO ................................................................................................ 15
A PIRÂMIDE DE DESVIOS ....................................................................... 16
ACIDENTE ............................................................................................. 16
INCIDENTE ........................................................................................... 16
TIPOS DE ACIDENTES DO TRABALHO ................................................. 17
CASOS DE ACIDENTES...................................................................... 19
PERCEPÇÃO DOS RISCOS PELOS SENTIDOS ................................................... 20
PERCEPÇÃO .......................................................................................... 20
PERCEPÃO VISUAL ........................................................................... 21
PERCEPÇÃO OLFATIVA ...................................................................... 21
PERCEPÇÃO GUSTATIVA ................................................................... 21
PERCEPÇÃO TÁTIL ............................................................................ 21
PERCEPÇÃO AUDITIVA ...................................................................... 22
IDENTIFICAÇÃO DOS RISCOS ....................................................................... 22
RISCO MECÂNICO (NR 09) ...................................................................... 22
RISCO ELÉTRICO (NR 10) ....................................................................... 23
RISCO QUÍMICO (ANEXO IV – NR 09) ...................................................... 24
TRABALHO EM ALTURA (NR 35) ............................................................... 27
TRABALHO A QUENTE (NR 34) ................................................................. 29
MOVIMENTAÇÃO DE CARGAS (NR11 E NR 34) ........................................... 29
ESPAÇO CONFINADO (NR 33).................................................................. 31
OBRAS E MONTAGEM (NR 18) ................................................................. 31
RISCO DE INCÊNDIO (NR 23) .................................................................. 32
MEIO AMBIENTE (NR 34) ........................................................................ 35
CALOR (NR 15) ...................................................................................... 36
RUÍDO (NR 15) ...................................................................................... 38
RADIAÇÕES (NR 15) .............................................................................. 39
ENERGIA ZERO (BLOQUEIO E ETIQUETAGEM) (NR 10) ............................... 40
CONDIÇÕES SANITÁRIAS (NR 24) ........................................................... 43
SAÚDE OCUPACIONAL (NR 07) ................................................................ 43
HIGIENE OCUPACIONAL .................................................................... 44
ERGONOMIA (NR 17) ............................................................................. 45
EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL – EPI (NR 06) ......................... 45
CONSCIENTIZAÇÃO DE RISCOS .................................................................... 48
Nome do
Curso Percepção e conscientização de riscos 8hs
Nome do
Arquivo 20180511_AP_Percepção_de_Riscos_PT_REV02
REGRAS
REGRAS FALCK
Respeite todos os sinais de advertência, avisos de segurança e instruções;
Roupas soltas, jóias, piercings etc. não devem ser usados durante os
exercícios práticos;
Não é permitido o uso de camiseta sem manga, “shorts” ou mini-saias,
sendo obrigatório o uso de calças compridas e de calçados fechados;
Terão prioridade de acessar o refeitório instrutores e assistentes;
Não transite pelas áreas de treinamento sem prévia autorização. Use o EPI
nas áreas recomendadas;
Os treinandos são responsáveis por seus valores. Armários com cadeado e
chaves estão disponíveis e será avisado quando devem ser usados. A Falck
Safety Services não se responsabiliza por quaisquer perdas ou danos;
O fumo é prejudicial a saúde. Só é permitido fumar em áreas previamente
demarcadas;
Indivíduos considerados sob efeito do consumo de álcool ou drogas ilícitas
serão desligados do treinamento e reencaminhados ao seu empregador;
Durante as instruções telefones celulares devem ser desligados;
Aconselha-se que as mulheres não façam o uso de sapato de salto fino;
Não são permitidas brincadeiras inconvenientes, empurrões, discussões e
discriminação de qualquer natureza;
Os treinandos devem seguir instruções dos funcionários da Falck durante
todo o tempo;
É responsabilidade de todo treinando assegurar a segurança do
treinamento dentro das melhores condições possíveis. Condições ou atos
inseguros devem ser informados imediatamente aos instrutores;
Fotografias, filmagens ou qualquer imagem de propriedade da empresa,
somente poderá ser obtida com prévia autorização;
Gestantes não poderão realizar os treinamentos devido aos exercícios
práticos;
Se, por motivo de força maior, for necessário ausentar-se durante o
período de treinamento, solicite o formulário específico para autorização de saída.
Seu período de ausência será informado ao seu empregador e se extrapolar o
limite de 10% da carga horária da Disciplina, será motivo para desligamento;
A Falck Safety Services garante a segurança do transporte dos treinandos
durante a permanência na Empresa em veículos por ela designados, não podendo
ser responsabilizada em caso de transporte em veículo particular;
Os Certificados/Carteiras serão entregues à Empresa contratante. A
entrega ao portador somente mediante prévia autorização da Empresa
contratante. Alunos particulares deverão aguardar o resultado das Avaliações e,
quando aprovados, receber a Carteira do Treinamento;
Pessoas que agirem em desacordo com essas regras ou que
intencionalmente subtraírem ou danificarem equipamentos serão
responsabilizadas e tomadas as providências que o caso venha a exigir.
DIRETRIZES GERAIS DO CURSO
• Quanto à estruturação do curso
O candidato, no ato da matrícula, deverá apresentar à instituição que vai
ministrar o curso, cópia e o original (para verificação) ou cópia autenticada dos
seguintes comprovantes:
✓ Atestado de boas condições de saúde física e mental;
• Quanto à Frequência às Aulas
O aluno deverá obter o mínimo de 90% de freqüência no total das aulas
ministradas no curso.
Para efeito das alíneas descritas acima, será considerada falta: o não
comparecimento às aulas, o atraso superior a 10 minutos em relação ao início de
qualquer atividade programada ou a saída não autorizada durante o seu
desenvolvimento.
1. Quanto à Aprovação no Curso
Caso o aluno não cumpra as condições descritas nas alíneas acima, será
considerado reprovado.
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INTRODUÇÃO
A Falck Safety Services acredita ser possível prevenir todo
acidente/incidente de trabalho relacionado a ferimentos, doenças, danos à
propriedade e poluição ambiental. Sendo isto base fundamental em sua política
de QSMS, tendo como meta a eliminação dos desvios e orientação aos
trabalhadores sobre mudanças comportamentais.
O conteúdo deste manual tem como objetivo servir como referência para
auxiliar os trabalhadores, orientando-os com as informações básicas de
percepção de riscos. As recomendações aqui contidas devem ser estudadas pelo
usuário de modo a prevenir acidentes durante as operações. A Falck Safety
Services não dá qualquer garantia explícita ou implícita de que este contenha
todas as recomendações possíveis referentes à segurança, saúde ou proteção
ambiental. As informações e sugestões sumarizadas nesta publicação foram
retiradas de fontes de referência com credibilidade reconhecida, assim como boas
práticas resultantes da experiência no ramo.
Qualquer trabalho que possa causar impactos ambientais ou acidentes deve
ser realizado com uma análise preliminar de riscos para que o conceito de
percepção de riscos seja incluído em todas as operações. Objetiva-se que tudo
seja realizado e transcorra sem acidente, danos aos equipamentos ou ao meio
ambiente em atendimento às legislações vigentes.
OBJETIVOS
✓ Trabalhar os aspectos de percepção, de modo a desenvolver o
reconhecimento e entendimento das situações de risco pela força de trabalho.
✓ Sensibilizar os colaboradores para os aspectos de SMS (Segurança
Meio Ambiente e Saúde) através da mudança de comportamento;
✓ Desenvolver habilidades que ampliem o clima de interação entre os
colegas do trabalho, reforçando os aspectos de SMS;
✓ Desenvolver práticas de observação e de abordagem, visando à melhoria
de desempenho em SMS da unidade, buscando atingir a excelência;
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Figura 2 - Percepção de risco
✓ Capacitar os colaboradores a atuarem em sua área de trabalho, para
torná-la mais segura através de suas ações indi viduais.
Figura 1 - Metodologia comportamento seguro
PERCEPÇÃO DE RISCOS
CONCEITO
Identificação do perigo e risco a que o trabalhador está exposto juntamente
com a capacidade da pessoa em reconhecer as situações ou condições que a
expõem ao risco no ambiente de trabalho.
➢ Percepção de Riscos
É a capacidade de conhecer e administrar o perigo a que uma pessoa está
exposta por meio dos sentidos (audição, tato, olfato, visão e paladar),
interpretando essa informação e, então, decidir como agir.
RISCO
A combinação da probabilidade de ocorrer um evento perigoso.
RISCOS NOVOS
Os novos riscos, incluindo a síndrome respiratória aguda grave (SARS)
Pneumonia, o Vírus do Nilo e aqueles trazidos pelas novas tecnologias e produtos,
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tendem a ser mais terríveis do que aqueles com os quais convivemos há mais
tempo, pois nossa experiência ajudou-nos a contextualizá-los.
MEMÓRIA DE RISCO
Um acidente memorável faz com que um risco fique mais fácil de ser
lembrado e imaginado. “Piper Alpha” afetou a área de produção de petróleo. As
experiências pessoais são elementos importantes na percepção, pois determina
um peso maior na avaliação de um risco.
RESISTÊNCIA A IDEIAS DE ESTAR EXPOSTO
Em geral, as pessoas subestimam os riscos por acreditarem que estão
seguras e que são invulneráveis, não se sentindo, portanto, obrigadas a fazer
algo a respeito. Há diferenças entre as avaliações técnicas e as avaliações do
público quanto à identificação dos riscos mais importantes. O estudo sobre a
percepção de risco indica que os especialistas geralmente definem o risco de uma
forma técnica e limitada, enquanto que o público julga o risco a partir de uma
série de fatores psicológicos, sociais, institucionais e culturais.
Cerca de 96% dos casos de acidentes do trabalho se devem ao
comportamento humano. Abaixo alguns dos fatores que têm gerado vários
acidentes.
✓ Autoconfiança
✓ Resistência às Normas de Segurança
✓ Cultura não Prevencionista
A ESCOLHA DE SE EXPOR AO RISCO
As fontes de energia nuclear, tanto quanto os telefones celulares, provocam
maior preocupação do que a radiação do Sol, mas é de conhecimento que esta
radiação tem provocado um grande número de câncer de pele. Por ser de origem
natural o risco não é tão percebido quantos aqueles gerados pelas pessoas.
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Figura 3 – Conhecimento do Risco
Figura 4 – Sensação de Controle
A POSSIBILIDADE DE IMPACTO PESSOAL
Estatísticas de acidentes são irrelevantes para as
pessoas. Quanto maior for a proximidade e o conhecimento
das consequências do risco, maior poderá ser a sua
percepção.
A SENSAÇÃO DE CONTROLE
A maioria das pessoas sente-se segura quando está dirigindo, segura ao
volante com as mãos provocando assim um sentimento de poder de controlar os
acontecimentos. No entanto, podem existir riscos externos que não são
perceptíveis. Pessoas que estão ao redor podem ter uma percepção mais
avançada, pois não estão diretamente ligados ao processo da direção.
❖ Fadiga Física/Déficit de Sono
A fadiga pode ser descrita como o conjunto de sinais produzidos por
excesso de trabalho ou exercício prolongado. Tem como principal consequência,
a diminuição da capacidade funcional e cognitiva de manter ou continuar o
rendimento esperado. Este estado físico, ao reduzir as capacidades cognitivas,
provoca uma diminuição da vigilância, da atenção e da percepção.
❖ Cansaço e Fadiga
Fadiga ou cansaço excessivo (também conhecidos como exaustão e
letargia).
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Figura 5 – Cansaço e Fadiga
Um trabalho muito intenso ou uma noite mal
dormida pode causar mal estar.
Cansaço e fadiga podem ser tanto físicos como
mentais. Fadiga física é a incapacidade de continuar
funcionando no nível das capacidades normais. A
fadiga física está amplamente presente na vida das
pessoas, porém fica particularmente notável durante
exercício físico pesado. Já a fadiga mental costuma se
manifestar com sonolência. Fadiga e cansaço são considerados sintomas
passageiros.
❖ Fadiga Física ou Fraqueza Muscular
A fadiga física ou fraqueza muscular são termos para a incapacidade
de exercer força muscular a um nível que seria esperado de acordo com a
condição física da pessoa.
Teste de força é frequentemente usado durante o diagnóstico de
desordem muscular antes que a causa possa ser identificada.
❖ Fadiga e Cansaço Mental
Adicionalmente à fadiga física, também existe a fadiga mental que não
necessariamente inclui qualquer cansaço muscular. Tal fadiga pode se manifestar
como sonolência ou uma diminuição da atenção geral. Fadiga e cansaço mental
podem ser perigosos quando a pessoa precisa desempenhar tarefas que
requerem concentração constante, como dirigir veículos.
❖ Causas da Fadiga
A fadiga é tipicamente resultado de trabalho, estresse mental,
superestimação e subestimação, depressão, doenças ou falta de sono. Fadiga
também pode ter causas químicas, como envenenamento, uso de certos
medicamentos ou falta de vitaminas e minerais. Tratamentos para câncer, como
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Figura 6 – Carga de trabalho elevada
Figura 7 – Estresse
radioterapia e quimioterapia, causam o aumento da fadiga. Perda de sangue
massiva frequentemente também resulta em fadiga.
❖ Doenças e Condições Médicas que Podem Causar Fadiga
O cansaço e fadiga temporária não são provavelmente grande problema.
Por outro lado, fadiga crônica, de seis meses ou mais de duração, é sintoma de
grande número de doenças e condições médicas.
Algumas categorias de doenças e condições que têm fadiga como sintoma
são: doenças autoimunes, esclerose múltipla, doença celíaca, anemia e câncer.
❖ Carga de Trabalho
No processo de trabalho deve-se observar que o cansaço físico, mental e de
tensão, são causas a qual podem transformar um ambiente de salubre para
insalubre. Esses sintomas podem diminuir a percepção de risco do trabalhador.
❖ O Estresse
Uma das grandes preocupações das
equipes de SMS, o estresse tem sido apontado
como uma das principais causas de acidentes
no local de trabalho segundo dados da
Organização Mundial da Saúde (OMS).
Sobrecarga, monotonia e desvalorização
foram apontadas como algumas das principais
causas do estresse que afeta m 70% dos brasileiros.
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Figura 8 – Ações inadequadas as normas
podem gerar acidentes
DEFINIÇÕES IMPORTANTES
PERIGO
Fonte ou situação com potencial de provocar danos em termo de
ferimentos humanos ou problemas de saúde, danos à propriedade, ao meio
ambiente ou combinação destes.
❖ Perigo x Risco
“Risco é a probabilidade ou chance de lesão ou morte”.
“Perigo é uma condição ou um conjunto de circunstâncias que têm o
potencial de causar ou contribuir para uma lesão ou morte”.
Sanders e McCormick: Human Factors in Engineering and Design, 1993, p. 675
Perigo é a fonte geradora e o Risco é exposição a está fonte.
DESVIO
Qualquer ação ou condição não conforme com as normas de trabalho,
procedimentos, requisitos legais, normativos ou do sistema de gestão, e boas
práticas que possam resultar em danos a:
✓ Pessoas;
✓ Equipamentos;
✓ Materiais;
✓ Ambiente.
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Figura 9 – Pirâmide de desvios
Figura 10 – Gráfico de acidentes. Fonte: Revista Proteção – Edição Especial 2010
Número de acidentes
A PIRÂMIDE DE DESVIOS
ACIDENTE
É toda e qualquer ocorrência imprevista e indesejável que provoca lesão
pessoal ou da qual decorre risco. Se tal ocorrência estiver relacionada com o
exercício do trabalho, estará caracterizado o Acidente de Trabalho.
INCIDENTE
É um acontecimento não desejado e inesperado que tem circunstâncias um
pouco diferentes que poderia ou não ter resultado em uma lesão, doença, danos
ao patrimônio ou interrupção do processo produtivo.
❖ Gráfico de Acidentes Ocorridos no Brasil
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Figura 11 – Causas de acidentes. Fonte: Revista Proteção – Edição Especial 2010
Causas fundamentais:
TIPOS DE ACIDENTES DO TRABALHO
É todo e qualquer acidente dentro ou fora do ambiente de trabalho em
função da atividade laboral. Podendo ocorrer por:
❖ Atitude Imprópria
A atitude imprópria é a desobediência a um procedimento seguro,
comumente aceito. Não é necessariamente a desobediência à norma ou ao
procedimento escrito, mas aquelas normas de conduta ditadas pelo bom senso,
ou seja, é a desobediência da Disciplina Operacional. A atitude imprópria ocorre
de três maneiras:
✓ A pessoa não faz o que deveria.
Ex: não impedir o uso de um determinado equipamento por pessoa não
autorizada.
✓ A pessoa faz o que não deveria fazer.
Ex: operar equipamento sem estar autorizado e/ ou capacitado.
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✓ A pessoa faz algo de modo diferente do que deveria fazer.
Ex: para ganhar tempo, passa por uma área interditada.
❖ Condição Insegura
Condições inseguras são as condições de ambiente, cujas correções são de
responsabilidade de todos. Compreendem: máqui nas, equipamentos, materiais,
métodos de trabalho e deficiência administrativa.
Ex: Não fazer inspeções pré-uso corretamente (visual) em equipamentos
defeituosos, com certificações vencidas ou código de cores desatualizado.
A condição insegura e a atitude imprópria são causas finais de um acidente.
A observação é muito importante e a sua negligência pode causar acidentes.
Ninguém está mais capacitado do que você para saber qual a melhor
maneira de executar seu trabalho, de forma organizada e discutindo melhorias
com seus colegas e supervisores.
❖ Ato Inseguro
É não atender a um procedimento de segurança, podendo vir a criar
condições para a ocorrência de um acidente.
Ex: Fabricar ou alterar acessórios de Movimentação de Cargas por meio de
solda na própria unidade sem a certificação adequada.
❖ Ação Preventiva
Ação para eliminar a causa de um potencial de não conformidade ou
situação potencialmente indesejável.
❖ Ação Corretiva
Ação para corrigir a causa de uma não conformidade identificada ou outra
ação/situação indesejável.
Nota: Pode existir mais de uma causa para uma não conformidade.
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❖ Exemplos de Condições Inseguras
✓ Proteção inadequada de equipamento;
✓ Áreas de Trabalho congestionadas (em desordem);
✓ Trabalhar com acessórios de Movimentação de Cargas com
certificações vencidas;
✓ Não atender ao código de cores para acessórios de Movimentação de
Cargas; e
✓ Equipamentos, ferramentas ou materiais defeituosos.
❖ Exemplos de Atos Inseguros
✓ Transitar sob a carga suspensa, passar com a carga sobre as
pessoas;
✓ Não obedecer ao Limite de Carga de Trabalho;
✓ Danificar dispositivos de segurança;
✓ Trabalhar com acessórios de movimentação improvisados.
CASOS DE ACIDENTES
No relatório elaborado por um Grupo de Trabalho, os nomes dos
acidentados e os locais dos acidentes foram omitidos para preservação da
privacidade.
1) “Ao movimentar um feixe de tubos, o funcionário teve o seu dedo
indicador da mão esquerda prensado com a carga contra um flange
de spool, causando lesão”. Embora ele tenha alegado em seu
depoimento que escorregou e perdeu o equilíbrio, apoiando-se no
flange, foi constatado que o piso, além de estar com antiderrapante
em perfeitas condições, não estava escorregadio e suas botas eram
novas.
2) “Ao levantar a tampa de uma caixa metálica, o acidentado, junto com
outros três colegas, combinaram para que ao fechar a tampa, os
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quatro a largassem ao mesmo tempo. O acidentado não acompanhou
os demais colegas e a tampa caiu no seu antebraço direito (punho),
causando-lhe ferimento corte-contuso”.
3) Um funcionário não deu baixa na permissão de trabalho, o operador
ligou a bomba causando grande derramamento de óleo.
4) Um funcionário instalou mangote de água na tubulação de vapor; o
mesmo se rompeu causando queimadura de primeiro grau no seu
braço.
5) Uma empresa enviou um caminhão que havia carregado açúcar na
forma líquida para abastecê-lo com ácido sulfúrico; essa
incompatibilidade gerou reação do produto, causando intoxicação.
6) Na transferência de produtos, não foi feita medição volumétrica dos
tanques envolvidos; ocorreu transbordamento, causando
contaminação do meio ambiente.
7) Havia telhas quebradas em um armazém e, durante um temporal
houve vazamento de água que ao entrar em contato com produto
químico, causou explosão.
PERCEPÇÃO DOS RISCOS PELOS SENTIDOS
PERCEPÇÃO
A palavra percepção se originou no latim perceptione, associada ao
significado de distinguir e conhecer. Está relacionada aos órgãos sensoriais
como audição, visão e olfato. Como também a percepção extrassensorial
(pressentir o perigo).
Tipos de percepção:
✓ Percepção Visual.
✓ Percepção Olfativa.
✓ Percepção Tátil.
✓ Percepção Gustativa.
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Figura 12 – Percepção visual
Figura 13 – Percepção olfativa
Figura 14 – Percepção gustativa
✓ Percepção Auditiva
PERCEPÃO VISUAL
É o produto final da visão, consistindo na habilidade
de detectar a luz e interpretar (ver) as consequências do
estímulo luminoso, do ponto de vista estético e lógico.
PERCEPÇÃO OLFATIVA
O olfato é a percepção de odores pelo nariz. A
perfumaria e a enologia (estudo do vinho) são aplicações dos
conhecimentos de percepção olfativa.
PERCEPÇÃO GUSTATIVA
O paladar é o sentido de sabores pela
língua importante para a alimentação. Embora
seja um dos sentidos menos desenvolvidos nos
humanos, o paladar é geralmente associado ao
prazer.
PERCEPÇÃO TÁTIL
O tato é sentido pela pele em todo o corpo. Permite reconhecer a presença,
forma e tamanho de objetos em contato com o corpo e também sua temperatura.
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Figura 15 – Percepção tátil
Figura 16 – Percepção auditiva
Figura 17 – Riscos mecânicos
Além disso o tato é importante para o posicionamento do
corpo e a proteção física.
PERCEPÇÃO AUDITIVA
A audição é a percepção de sons pelos ouvidos.
Os princípios gerais da percepção auditiva
estão presentes nos ruídos e na música.
IDENTIFICAÇÃO DOS RISCOS
RISCO MECÂNICO (NR 09)
Algumas vezes, devido a nossa carga de trabalho e à rotina de cada dia,
deixamos de perceber os riscos que estão
direta e indiretamente ligados às nossas
atividades. Refletir sobre esses riscos nos
levará a um estágio mais aproximado de
excelência em prevenção.
✓ Arranjo físico inadequado;
✓ Máquinas sem proteção;
✓ Iluminação e ligações deficientes;
✓ Armazenamento inadequado;
✓ Ferramentas defeituosas;
✓ Equipamento de proteção individual inadequado;
✓ Possibilidade de incêndio ou explosões;
✓ Outras situações de riscos que podem contribuir para que ocorra
acidentes.
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RISCO ELÉTRICO (NR 10)
Ao passar pelo corpo humano, a corrente elétrica danifica e lesa os tecidos
nervosos. A passagem de corrente elétrica pelo corpo humano produz um efeito
que chamamos de choque elétrico. Se a passagem da corrente através do corpo
for de ordem muito pequena, o choque não produz dano, mas, se a corrente
atingir um certo valor, poderá causar danos irreparáveis ou mesmo a morte.
Sabemos que uma corrente de 30 mA (miliAmpères), por um tempo de
contato superior a 200ms (milissegundos), poderá ocasionar a morte. Se o fluxo
da corrente for da ordem de 5 a 10 mA, produzirá um choque elétrico muito
doloroso, parada respiratória e perda de controle dos músculos, não podendo a
pessoa soltar o fio caso o tenha agarrado com as mãos.
Com correntes de apenas 0,1 a 0,5 mA, a sensação do choque é
suportável.
A passagem da corrente será diretamente proporcional à tensão da rede e
inversamente proporcional à resistência encontrada.
Portanto, se houver menor resistência, haverá maior passagem de
corrente, o mesmo acontecendo se houver maior tensão.
Pés molhados, roupa encharcada, mãos nuas, oferecem boa condutividade
de corrente que podem, por exemplo, no corpo humano, provocar coágulos nos
vasos sanguíneos que paralisam a respiração e os músculos cardíacos.
✓ Cuidados em Áreas de Instalações Elétricas
✓ Não deixar fios, partes metálicas e objetos energi zados expostos
ao contato acidental.
✓ Colocar placas de advertência de forma bem visível para a
manipulação em casos de emergência.
✓ Proteger chaves seccionadoras e quadros de comando, pois
suas partes energi zadas oferecem riscos de acidentes.
✓ Proteger os equipamentos elétricos de alta tensão por meio de
guardas fixas como telas, por exemplo, ou instalá-los em locais de
pouca circulação, nos quais não ofereçam perigo.
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✓ Dimensionar corretamente as instalações elétricas, usando
condutores, fusíveis e disjuntores devidamente dimensionados, de
acordo com as normas aplicáveis, para que, em caso de sobrecarga,
o circuito seja interrompido.
✓ Proteger as instalações elétricas com aterramentos. Fusíveis e
disjuntores deverão estar devidamente dimensionados para que, em
caso de sobrecarga, o circuito seja interrompido.
✓ Verificar se a tensão de fornecimento de energia elétrica corresponde
à tensão nominal especificada para o equipamento evitando assim
danos ao circuito elétrico e a equipamentos a ele ligados.
RISCO QUÍMICO (ANEXO IV – NR 09)
Os riscos apresentados pelos produtos químicos dependem de sua
reatividade. Não é possível estabelecer uma regra geral que garanta a segurança
no manuseio de substâncias químicas. É necessária uma avaliação considerando
não só as características físico-químicas, a reatividade e a toxicidade, como
também as condições de manipulação, exposição do trabalhador e as vias de
penetração no organismo. Além disso, tem-se que considerar a disposição final
do produto químico, sob a forma de resíduo, e os impactos que pode causar no
meio ambiente.
❖ Poeiras
São partículas sólidas geradas mecanicamente por ruptura de partículas
maiores. As poeiras são classificadas em:
✓ Poeiras minerais. Ex: sílica, asbesto, carvão mineral.
Consequências: silicose (quartzo), asbestose (amianto), pneumoconiose
dos minérios de carvão (mineral).
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✓ Poeiras vegetais. Ex: algodão, bagaço de cana-de-açúcar.
Consequências: bissinose (algodão), bagaçose (cana-de-açúcar) etc.
✓ Poeiras alcalinas. Ex: calcário
Consequências: doenças pulmonares obstrutivas crônicas, enfisema
pulmonar.
✓ Poeiras incômodas.
Consequências: interação com outros agentes nocivos presentes no
ambiente de trabalho, potencializando sua nocividade.
❖ Fumos
Partículas sólidas produzidas por condensação de vapores metálicos. Ex:
fumos de óxido de zinco, nas operações de soldagem com ferro. Consequências:
doença pulmonar obstrutiva, febre de fumos metálicos, intoxicação específica de
acordo com o metal.
❖ Nevoas
Partículas líquidas resultantes da condensação de vapores ou da dispersão
mecânica de líquidos. Ex: névoa resultante do processo de pintura a revólver,
monóxido de carbono liberado pelos escapamentos dos carros.
❖ Gases
Requerem cuidados especiais, pois são instáveis em função de temperatura
e pressão. Ex: GLP, hidrogênio, butano, cloro, etc.
❖ Vapores
São obtidos através de mudanças físicas de vários elementos químicos.
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✓ Irritantes: irritação das vias aéreas superiores.
Ex: ácido clorídrico, ácido sulfúrico, soda cáustica, cloro, etc.
✓ Asfixiantes: dor de cabeça, náuseas, sonolência, convulsões, coma e
morte.
Ex: hidrogênio, hélio, dióxido de carbono, monóxido de carbono, etc.
✓ Anestésicos: (a maioria solventes orgânicos). Ação depressiva sobre
o sistema nervoso, danos aos diversos órgãos, ao sistema formador
de sangue (benzeno), etc.
Ex: benzeno, tolueno, percloroetileno, xileno, etc.
❖ Vias de Penetração dos Agentes Químicos
✓ Via cutânea (pele); Pelo contato.
✓ Via digestiva (boca); Pela ingestão.
✓ Via respiratória (nariz); Pela inalação.
Para avaliar o potencial tóxico das substâncias químicas, alguns fatores
devem ser levados em consideração:
✓ Concentração: quanto maior a concentração, mais rapidamente seus
efeitos nocivos se manifestarão no organismo;
✓ Índice respiratório: representa a quantidade de ar inalado pelo
trabalhador durante a jornada de trabalho;
✓ Sensibilidade individual: o nível de resistência varia de indivíduo para
indivíduo;
✓ Toxicidade: é o potencial tóxico da substância no organismo;
✓ Tempo de exposição: é o tempo que o organismo fica exposto ao
contaminante.
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TRABALHO EM ALTURA (NR 35)
Boa parte dos acidentes com trabalho em altura poderia ser evitada.
Quando se fala neste tipo de risco, geralmente as pessoas leigas no assunto
lembram a construção civil. Mas até mesmo uma simples troca de lâmpada pode
configurar trabalho em altura.
O serviço só será iniciado após a emissão da permissão para trabalhos
especiais (PT).
❖ Pessoal
1) O trabalhador deverá possuir Atestado de Saúde Ocupacional (ASO),
constando exame de eletroencefalograma, emitido pelo médico
coordenador do PCMSO, acusando que o trabalhador esteja apto para
executar trabalhos em altura.
1.1) Poderá ser necessário outros exames a critério do médico da
empresa.
1.2) A validade do ASO para trabalho em altura será de 6 meses. A data
do vencimento do ASO e anotação de “apto” para altura deverá
constar no crachá do funcionário.
1.3) O trabalhador deverá possuir idade entre 21 e 45 anos e biotipo
adequado.
2) Ser especializado no trabalho em que for executar, bem como estar
familiarizado com os equipamentos inerentes ao serviço.
3) Utilizar os EPI’s (Equipamentos de Proteção Individual) conforme
disposto na NR 6 e NR 18 da Portaria nº 3.214/78 do Ministério do
Trabalho, vigente e os indicados pela Segurança do Trabalho da
empresa.
4) É obrigatório o uso do cinto de segurança, tipo paraquedista com duplo
talabarte para todo serviço em altura.
Curso de Percepção e Conscientização de Riscos
P á g i n a |28
Figura 19 – Risco de queda
5) Todos os trabalhadores em serviço em altura devem utilizar o capacete
com jugular.
6) Utilizar roupas adequadas ao trabalho executado, não sendo permitido o
uso de sandálias e chinelo.
7) Não é permitido brincadeiras, ou jogar ferramentas do local elevado.
8) Utilizar o cinto porta-ferramenta ou bolsa própria para guardar e
transportar ferramentas manuais.
❖ Andaimes
Andaimes constituem um aspecto muito importante de construção. É
indispensável uma determinação criteriosa na colocação, seleção e qualidade do
material a ser utilizado na montagem de andaimes. Devem ser seguidas todas as
determinações do Item 18.15, da NR-18 do Ministério do Trabalho e Emprego.
❖ Escadas
Esses equipamentos deveram seguir as mesmas regras citadas
anteriormente.
❖ Trabalho em Telhado
Não é permitida a realização de serviço em telhado com concentração de
carga num mesmo ponto.
❖ Risco de Quedas
Quando o trabalho for executado no nível do piso e
existir desnível ou abertura com risco de queda do
trabalhador, deverão ser adotadas todas as recomendações
exigidas para trabalhos em altura. Devendo, quando possível
for, proteger o desnível com guarda-corpo.
Curso de Percepção e Conscientização de Riscos
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Figura 20 – Calor
TRABALHO A QUENTE (NR 34)
Todo trabalho a quente é uma atividade crítica e
deve ser precedido de uma boa análise prevencionista da
tarefa, além dos procedimentos de praxe, como a
autorização para trabalhos a quente e análise preliminar
de risco.
❖ Risco – Prevenção e Controle: O Perigo de Incêndio nos “Trabalhos a
Quente”
Trabalhos a quente tem sido a causa de um número significativo de
incêndios e explosões em instalações industriais e comerciais e respondem por
cerca de 5 a 10% desses sinistros. Tais incêndios frequentemente ocorrem
durante serviços de manutenção ou reforma da planta, a cargo de empreiteiros
subcontratados ou da própria equipe de manutenção da empresa.
As operações mais comuns de trabalhos a quente são causados pela
utilização de equipamentos portáteis elétricos em ambientes de
atmosfera potencialmente explosiva.
MOVIMENTAÇÃO DE CARGAS (NR11 E NR 34)
São inúmeras as operações que envolvem movimentação de cargas,
embora cada operação envolva particularidades e alguns procedimentos básicos
que deverão ser observados, tais como:
✓ Verificar o bom estado de conservação dos
aparelhos de movimentação de cargas.
✓ Proceder ao transporte de cargas à menor altura possível.
✓ Verificar que a carga esteja bem apoiada antes de
abaixá-la totalmente.
✓ Nunca subir nas cargas suspensas em movimento.
Curso de Percepção e Conscientização de Riscos
P á g i n a |30
Figura 21 – Movimentação
✓ Não permanecer e transitar debaixo de uma carga em movimento.
✓ Nunca fazer paradas ou arranques bruscos.
✓ Sempre verificar e manter em bom estado de funcionamento todo
circuito elétrico das máquinas e instalações.
Nas indústrias, com o aumento da modularização em seus processos
produtivos, os riscos não são percebidos com a precisão adequada.
Quais seriam os riscos que podem surgir durante a movimentação das
seguintes cargas?
✓ Dimensões da carga transportada ;
✓ Peso da carga transportada;
✓ Capacidade e dimensões do veículo de transporte;
✓ Grau de manipulação da carga durante o transporte;
✓ Acondicionamento da carga;
✓ Trajeto percorrido pelo veículo transportador;
✓ Capacidade de suporte do piso por onde transitará a carga e o
veículo;
✓ Forma de posicionamento da carga, se em local defi nitivo ou não;
✓ Obstruções que possam representar obstáculos nas passagens, como
desníveis de piso, existência de fios elétricos, projeção de
construções, existência de outras cargas depositadas no caminho,
entre outras.
❖ Movimentação de Cargas Manual
1) Pense antes de levantar a carga;
2) Mantenha a carga próxima à cintura;
3) Adote uma posição estável;
4) Tenha firmeza na pegada;
5) Comece com uma boa postura;
Curso de Percepção e Conscientização de Riscos
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Figura 22 – Movimentação
6) Não flexione as costas;
7) Evite girar o tronco;
8) Mantenha a cabeça erguida;
9) Mova-se lentamente;
10) Não levante nenhum peso que não possa ser carregado com
facilidade.
ESPAÇO CONFINADO (NR 33)
Existe um grande desafio a ser enfrentado com o
aumento da produtividade, com a qualidade do serviço
e a preservação da vida. Locais que não foram
projetados para entrada de pessoas devem a cada dia
serem mais supervisionados no que diz respeito à liberação para execução de
trabalhos. Temos hoje toda legislação que suporta a entrada em espaços
confinados.
OBRAS E MONTAGEM (NR 18)
Por se tratar de um tema bastante volumoso, deveremos tratar os riscos
por etapas, iniciando toda organização da obra com a conscientização do pessoal
envolvido no que tange a segurança na montagem de todos os equipamentos e
material que envolva a logística de uma determinada obra.
Como evitar os riscos da construção e montagem em sistemas de processo
que estão em operação ou próximo de unidades industriais, que apresentem
riscos potenciais?
Definir o serviço que deve ser realizado na planta em operação, a revisão
do escopo do serviço de construção e montagem deve ser promovida por equipe
multidisciplinar ou, preferencialmente, através de um comitê designado para tal,
visando assegurar-se que somente o serviço que não possa ser realizado
Curso de Percepção e Conscientização de Riscos
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posteriormente (com a planta parada e desinventariada), será feito com a planta
em operação.
Evitar levantamentos de cargas e movimentação de cargas suspensas sobre
os equipamentos em operação ou pressurizados com produtos inflamáveis ou
perigosos, sempre que possível.
Aproveitar eventuais paradas não programadas para realizar os serviços a
quente na planta.
Programar, sempre que possível, as novas instalações através de
modularização. Isto elimina a necessidade de construção e montagem com a
planta operando.
Minimizar o número de soldas próximo dos sistemas ou unidades industriais
em operação.
Instalar todos os equipamentos e atividades potencialmente perigosas fora
das áreas industriais ou fora das áreas mais críticas, classificadas em função de
risco elétrico.
RISCO DE INCÊNDIO (NR 23)
A combustão pode se manifestar de várias formas, um sistema de
prevenção eficaz, garante a segurança de uma instalação. Características físi cas
dos produtos e o seu manuseio devem fazer parte da rotina de observação de
quem faz parte das operações. Grupos previamente treinados estarão através de
ações dando suporte contínuo.
A gerência deve cobrar de todos os envolvidos um comportamento
preventivo, dando todo o apoio necessário na preservação.
O fogo e as explosões estão na origem de grandes danos pessoais e
materiais em instalações onde se desenvolvem atividades econômicas. A
promoção da segurança contra riscos de incêndio nos estabelecimentos
industriais, comerciais ou de serviços tem como objetivo:
✓ Reduzir os riscos de um incêndio;
Curso de Percepção e Conscientização de Riscos
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✓ Limititar o risco de propagação do fogo e dos fumos;
✓ Garantir a evacuação rápida e segura dos ocupantes;
✓ Facilitar a intervenção eficaz às equipes de 1ª intervenção dos
bombeiros.
❖ Natureza do Fogo
O fogo é uma reação química de oxido-redução, acompanhada de
libertação de energia em forma de luz, calor e gases próprios da combustão. O
tetraedro do fogo descreve os quatro fatores necessários para que se inicie e
mantenha uma combustão.
❖ Combustível
É o agente redutor, que pode ser oxidado, constituído por qualquer
substância susceptível de arder, portanto capaz de se combinar com um
comburente numa reação rápida e exotérmica (que desenvolve calor). Pode
apresentar-se nos três estados:
✓ Sólido: carvão, madeira, papel, têxteis, metais como o alumínio,
magnésio, sódio, potássio, etc.
✓ Líquido: petróleo, gasolina, álcool, tinta, verniz, etc.
✓ Gasoso: acetileno, hidrogênio, butano, propano, etc. Todos os
combustíveis ardem em fase gasosa.
❖ Comburente
É o agente oxidante, constituído pelo oxigênio existente no ar, sendo
necessário cerca de 16% (a concentração de oxigênio na atmosfera é de cerca de
21% em volume). Pode ainda ser constituído por uma mistura de oxigênio com
outros gases. O aumento da concentração do oxigênio provoca o aumento da
intensidade da combustão. Ainda, o oxigênio pode estar presente na composição
Curso de Percepção e Conscientização de Riscos
P á g i n a |34
Figura 23 – Queimada
de determinadas ligas metálicas, sendo fonte própria do comburente necessário à
queima. Ex.: magnésio (óxido de magnésio).
Energia de ativação ou causas de inflamação. É a energia mínima capaz de
elevar a temperatura do combustível e do ar ambiente até o ponto de ignição.
Esta energia pode ter diversas origens e é fornecida pelos focos de ignição,
podendo considerar-se: superfícies ou pontos quentes, transmitindo calor a
corpos vizinhos por condução, radiação ou convecção.
Principais focos de ignição:
1. De origem térmica:
• Utilização de meios de ignição
(fósforos, acendedores, pontas de
cigarro);
• Geradores de calor (fornos, caldeiras,
etc.);
• Raios solares;
• Faíscas provocadas por soldagens.
2. De origem elétrica:
• Faíscas provocadas por interruptores, motores, etc.;
• Curto-circuitos;
• Eletricidade estática;
• Descargas atmosféricas.
3. De origem mecânica:
• Chispas provocadas por ferramentas;
• Atrito.
Curso de Percepção e Conscientização de Riscos
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4. De origem química:
• Reações exotérmicas;
• Substâncias reativas e auto-oxidantes.
❖ Reação em Cadeia
É um processo mediante o qual a reação progride no seio da mistura
comburente combustível, devido à libertação de radicais livres. É esta reação que
permite a propagação do incêndio no espaço e no tempo.
Chama: É o corpo visível e luminoso da combustão. É uma zona de gases
incandescentes no seio dos quais se produz a reação em cadeia.
Calor: É uma forma de energia libertada pela combustão que pode elevar
as temperaturas de outros produtos combustíveis presentes até a proximidade
das temperaturas de inflamação, facilitando a continuação do incêndio. Provoca
ainda queimadura, desidratação e bloqueio das vias respiratórias.
Fumo: É também um produto visível, resultante de uma combustão
incompleta.
Gases: São produtos que se vaporizam na combustão. Podem ser:
Tóxicos: podem provocar a destruição de tecidos pulmonares.
Asfixiantes: impedem ou dificultam a chegada de oxigênio às células.
MEIO AMBIENTE (NR 34)
As reuniões de países nos debates do meio ambiente nos levam a uma
conscientização no que tende a ser num futuro não muito distante: a vida.
Precisamos fazer cada um a nossa parte, coisas básicas com selecionar o lixo,
fazer revisões periódicas nos nossos veículos e, pri ncipalmente pensar: O que
posso fazer para colaborar com a preservação de um meio ambiente admissível
para os meus netos?
Os danos ambientais são de natureza local, regional ou global. No primeiro
caso, podemos exemplificar com uma empresa ou indústria. No segundo, com os
Curso de Percepção e Conscientização de Riscos
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Figura 24 – Sociedade e meio
ambiente
problemas ambientais enfrentados pelas Prefeituras municipais. E os danos
globais ou planetários, muito discutidos atualmente, afetam áreas que abarcam
mais de um país.
Em levantamento realizado pela Federação das
Indústrias do Rio de Janeiro - FIRJAN que é o 2º maior parque
industrial do país, os problemas ambientais mais sentidos
pelas indústrias fluminenses foram: o lixo e consumo de
energia (água e luz), ruídos, esgotos, gases e odor.
A nível regional, os maiores problemas ambientais
enfrentados pelos prefeitos brasileiros são:
assoreamentos, a poluição dos rios, a alteração da paisagem, a
contaminação do solo (principalmente pelos esgotos e pelo chorume do lixo) e a
poluição do ar (queimadas e veículos).
Os danos globais mais sentidos pela população são o aumento da
temperatura, que matou muita gente na França, recentemente, as catástrofes
naturais, que se tornaram mais intensas e frequentes pelo aumento da
temperatura, o degelo, a seca e a morte de animais.
CALOR (NR 15)
Existem algumas formas de transferência de calor nas quais um
trabalhador pode estar envolvido. A condução através de contatos, a convecção e
até mesmo a luz solar pode mudar a rotina de trabalho de uma pessoa. Procure
pesqui sar seu grau de exposição no seu local de trabalho, participe seus
superiores.
❖ Mecanismos de Regulação Calórica
Os mecanismos de regulação calórica interna do corpo humano tratam de
manter no corpo uma temperatura constante de 37°C. A pele e os tecidos
subcutâneos são mantidos em uma temperatura constante pelo sangue
circulante. A temperatura do sangue se deve ao calor proveniente da energia
Curso de Percepção e Conscientização de Riscos
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liberada pelas células quando estas queimam o alimento (um processo que
requer um suprimento constante de alimento e oxigênio). O excesso é eliminado,
sendo normal que o corpo perca constantemente calor através dos pulmões e da
pele.
No caso de exposição ao calor ambiental excessi vo, o organismo produz
mais calor e utiliza esses mecanismos de regulação para manter constante a sua
temperatura. Em primeiro lugar, se produz dilatação dos vasos sanguíneos da
pele e dos tecidos subcutâneos e se desvia parte importante do fluxo sanguíneo
para essas regiões superficiais.
❖ Exposição Ocupacional
Os efeitos da sobrecarga térmica (ou estresse térmico), que um
trabalhador está submetido em uma área de trabalho quente, dependem de
fatores ambientais e de características individuais do trabalhador, tais como
idade, peso e, condicionamento físico, especialmente do aparelho
cardiocirculatórios. Entre os fatores ambientais devem ser considerados a
temperatura, a umidade, o calor radiante (sol, fornos) e a velocidade do ar.
As ocupações com maior risco de exposição ao calor incluem os
cozinheiros, padeiros, fundidores de metais, fabricantes de vidros, mi neiros,
entre outros. Os riscos aumentam com a umidade elevada, que diminui o efeito
refrescante da sudorese, e com o esforço físico prolongado, que aumenta a
quantidade de calor produzido pelos músculos.
A exposição prolongada ao calor excessivo pode causar um aumento da
irritabilidade, fraqueza, depressão, ansiedade e incapacidade para concentrar -se.
Nos casos mais graves, podem ocorrer alterações físicas tais como desidratação,
erupção (vesículas roxas na área afetada da pele) e câimbras (espasmos e dor
nos músculos do abdômen e das extremidades).
Curso de Percepção e Conscientização de Riscos
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Figura 25 – Calor excessivo
Figura 26 – Trânsito intenso
Tabela 1 – Níveis máximos de exposição ao ruído
❖ Esgotamento por Calor
Ocorre quando a perda contínua de fluidos, através da
transpiração, não é compensada pela ingestão de líquidos e
sais. O trabalhador continua transpirando, mas apresenta
palidez, fraqueza, dor de cabeça, tonturas e náuseas. A
temperatura corporal se apresenta normal ou ligeiramente
elevada e a pele torna-se úmida, fria e pálida ou
avermelhada.
RUÍDO (NR 15)
Imagine que o seu quarto tenha janela de frente para todo esse barulho.
Quais seriam suas iniciativas para conviver com esse transtorno?
Nível de ruído dB Máxima exposição diária permissível
85 8 horas
86 7 horas
87 6 horas
88 5 horas
89 4h30min
90 4 horas
Curso de Percepção e Conscientização de Riscos
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Figura 27 – Radiação não-ionizante
A exposição ao ruído pode provocar diferentes respostas nos trabalhadores
de ordem auditiva e extra auditiva a depender das características do risco, da
exposição e do indivíduo exposto.
RADIAÇÕES (NR 15)
À medida que emitimos compostos de enxofre e
carbono na atmosfera estamos destruindo a camada
que filtra os raios solares. Sendo assim, as doenças
de pele tendem a aumentar.
A Sociedade Brasileira de Oftalmologia recomenda mais atenção
com os olhos, os quais juntamente com a pele, são as partes mais expostas aos
efeitos nocivos dos raios solares, os quais podem causar inúmeros problemas.
O uso de bonés, chapéus, óculos escuros com filtro para radiação
ultravioleta e barracas ajudam bastante, mas o ideal é evitar a exposição
excessiva, principalmente entre 10 e 14 horas. Crianças só devem se expor ao
sol até às 10 horas da manhã ou depois das 17 horas, que correspondem, com o
horário de verão, respectivamente, a 9 e 16 horas. A orientação se estende
também aos dias nublados, quando a radiação pode chegar a 70% dos dias
ensolarados.
Exposição excessiva aos raios UV é o fator ambiental principal para o
desenvolvimento de câncer de pele e lábios. Exposição leve ao sol traz alguns
benefícios à saúde, porém, o excesso e principalmente a falta de proteção levam
não apenas ao câncer, mas também ao envelhecimento precoce, manchas na
pele e catarata.
Conheça a "Classificação da Pele" quanto ao risco de exposição ao sol:
✓ Tipo I: muito sensível, a pele fica sempre “queimada” (vermelha),
nunca bronzeada;
✓ Tipo II: pele queima facilmente, raramente fica bronzeada;
✓ Tipo III: bronzeamento leve, queima-se moderadamente;
Curso de Percepção e Conscientização de Riscos
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Figura 28 – Bloqueio com cadeados
✓ Tipo IV: pele sempre bronzeada em tom marrom, raramente se
queima;
✓ Tipo V: bronzeamento intenso, escuro, raramente queima;
✓ Tipo V I: pele profundamente pigmentada (negros), nunca queima.
❖ Como Usar o Protetor Solar?
Existem diversos produtos no mercado: gel, loção, spray. O importante é
que o produto apresente proteção tanto os raios UVA quanto UVB;
Use, no mínimo , produtos com fator de proteção 20;
Sempre reaplique o protetor solar após mergulhar na água (piscina ou
mar), não é estória do fabricante para vender mais.
Lembre-se:
Apenas o uso do protetor solar não permite que você fique mais tempo ao
sol é importa nte que proteja-se usando chapéu, óculos escuros e roupas.
Os óculos de sol são importantes, pois, os raios ultra violeta contribuem
para o desenvolvimento de catarata. Certifique-se de que os óculos apresentam
proteção UVA e UVB.
ENERGIA ZERO (BLOQUEIO E ETIQUETAGEM) (NR 10)
❖ Bloqueio e Etiquetagem
Seria exagero um comando de motor trancado com três cadeados, uma
chave com o eletricista, uma com o operador e outra com o segurança?
Todos estariam envolvidos com o início e o final da tarefa!
Curso de Percepção e Conscientização de Riscos
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Bloqueio e Etiquetagem é uma ferramenta auxiliar, bastante e ficaz na
gestão de risco. O seu método de aplicação visa à identificação de possíveis
liberações abruptas e ou inesperadas de ações relativas à manifestação de
energia, objetivando a prevenção de incidentes e acidentes, por consequência.
Identificando-se de maneira clara os pontos passíveis de liberação de
energia, procede-se inicialmente a um programa de implantação em todo o
ambiente, em que o risco está inserido.
➢ Ferramentas Prevencionistas
O trabalhador, independentemente do serviço ou da tarefa que desenvolva,
está diretamente exposto aos riscos e aos perigos inerentes à execução desta.
Exemplo: No circo, dentre as várias atividades, existe uma que geralmente
não aparece para os expectadores ; o tratador de leão. No entanto, alguém tem
que cuidar do animal. Essa atividade é arriscada ou perigosa?
O leão, por definição, é um animal selvagem que necessita de cuidados
especiais e respeito. Para que se possa realizar essa atividade com segurança, é
necessário que o trabalhador siga todas as orientações e recomendações para
que nada de errado aconteça.
O tratador do leão, antes de adentrar a jaula do animal, decide pôr em
prática alguns procedimentos e orientações que garantem o trabalho seguro.
Outro exemplo: outro trabalhador não tem a mesma preocupação de pôr
em prática os procedimentos de segurança recomendados e decide adentrar a
jaula do leão, o que, logicamente, não lhe proporcionará as mesmas condições de
segurança.
Nas situações acima, o perigo existente é o mesmo (alimentar o leão, com
possibilidade de ser devorado). No entanto, na primeira situação, o risco de
acidente é baixo; já na segunda, é alto.
Curso de Percepção e Conscientização de Riscos
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Figura 29 – Pretmissão de trabalho
Quando executamos alguma tarefa, seja ela qual for, necessitamos de
ajuda, a qual, muitas vezes, aparece na forma de ferramentas, que devem ser
adequa das.
Exemplo de ferramentas prevencionistas:
✓ P T (Permissão para Trabalho);
✓ Análise Simplificada de Risco;
✓ Reuniões de DDS (Diálogo Diário de Segurança;
✓ Simulados.
❖ Permissão de Trabalho
Sem sombra de dúvidas, essa é a melhor ferramenta de identificação de
riscos.
Uma permissão de trabalho envolve o executante, o operador que estará
liberando as exigências, o segurança que estará ciente das operações, o setor de
manutenção no que diz respeito a custos e estatísticas de prevenção.
A PT é uma permissão, por escrito, que autoriza o início do serviço, tendo
sido avaliados os riscos de SMS, com a devida proposição de medidas de
segurança aplicáveis.
✓ É válida para um serviço específico e
no período da jornada de trabalho do
requisitante.
✓ Nenhum serviço poderá ser iniciado
sem que a PT tenha sido emitida.
✓ Deverá ser disposta no local de
trabalho em local visível, além de ter
sido lida pela equipe de executantes. Uma cópia deverá ficar em
poder do emitente.
✓ Deverá ser preenchido a LV–Lista de Verificação no momento de
preenchimento da PT.
Curso de Percepção e Conscientização de Riscos
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Figura 30 – Condições sanitárias
Nos casos em que haja troca de turnos, o executante deverá procurar os
setores envolvidos para revalidação da permissão de trabalho.
Existem casos que necessitam de uma PT específica, na qual existe uma
maior abrangência em itens de segurança. Como exemplo podemos citar a
permissão para entrada em espaços confinados.
CONDIÇÕES SANITÁRIAS (NR 24)
Oficina arrumada, uniforme limpo, dormitório
climatizado, área operacional com equipamentos sem
ruídos e vibrações, banheiros higienizados
constantemente; são requisitos básicos para um bom
convívio no local de trabalho.
A norma regulamentadora 24 do MTE estabelece condições mínimas
sanitárias no ambiente de trabalho, visando dar conforto e segurança ao
trabalhador. Todo o ambiente de trabalho a qual cumprem as exigências mínimas
da NR-24 proporciona um ambiente seguro, pois certamente haverá condições na
qual o trabalhador tenha uma maior percepção de risco.
SAÚDE OCUPACIONAL (NR 07)
Saúde Ocupacional é uma obrigatoriedade que o Ministério do Trabalho
impôs a todas as empresas, visando observar e resguardar a qualidade de vida
dos trabalhadores.
Mas essa legislação não é somente mais um custo que as empresas devem
tabular ao fim do mês, Saúde Ocupacional é um benefício tanto para o
empregado, quanto para o empregador.
Cumprindo a Norma Regulamentadora – NR7, o PCMSO estabelece o
controle de saúde físico e mental do trabalhador, em função de suas atividades, e
obriga a realização de exames médicos admissionais, de mudança de função e de
retorno ao trabalho, estabelecendo ainda a obrigatoriedade de um exame médico
Curso de Percepção e Conscientização de Riscos
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Figura 31 – Reconhecer e medir os
riscos
periódico. As empresas ou condomínios com até 25 empregados, não estão
obrigadas a manter um médico coordenador do PCMSO, estando ainda
desobrigadas de elaborar o relatório anual, porém estão obrigadas à realização
dos exames médicos acima mencionados, essas exigências poderão ser
cumpridas mediante convênio com empresas especializadas/credenciadas em
medicina do trabalho.
HIGIENE OCUPACIONAL
“É a ciência e a arte dedicada a antecipar, reconhecer, avaliar e controlar
os riscos ambientais que venham a existir no ambiente de trabalho, considerando
a proteção do meio ambiente e dos recursos naturais”. OIT-Organização
Internacional do Trabalho.
❖ Obejtivo Geral
✓ Identificar os agentes ambientais existentes nos locais de trabalho.
✓ Gerenciar as medidas de controle dos agentes ambientais.
❖ Antecipação
Identificar os potenciais de riscos e perigos à saúde, antes que um
determinado processo industrial seja implementado ou modificado, ou que novos
agentes geradores de riscos sejam introduzidos no ambiente de trabalho.
❖ Reconhecimento
Análise e observação do ambiente de trabalho a fim de
identificarmos os agentes existentes, os potenciais de riscos
a eles associados.
Curso de Percepção e Conscientização de Riscos
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Figura 32 – Transporte não
ergonômico
Figura 33 – EPIs diversos
❖ Avaliação
Designa principalmente as medições e monitorizações que serão conduzidas
no ambiente de trabalho.
ERGONOMIA (NR 17)
A Ergonomia tem como objetivo estudar a atividade de
trabalho, no sentido de minimizar ou abolir eventuais
sobrecargas de caráter físico, absorvidas por pessoas no
desenvolvimento de sua atividade, tendo como objetivo o
desempenho eficiente deste sistema.
EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL – EPI (NR 06)
A NR-06 - Equipamento de Proteção
Individual, E.P.I., estabelece definições legais,
forma de proteção, requisitos de
comercialização e responsabilidades do
empregador, empregado, fabricante,
importador e do Ministério do Trabalho e
Emprego.
As empresas são obrigadas a fornecer aos
seus empregados, gratuitamente, EPI adequado ao risco, em perfeito estado de
conservação e funcionamento, nas seguintes condições:
a) Sempre que as medidas de proteção coletiva forem tecnicamente
inviáveis ou não oferecerem completa proteção contra os riscos de
acidentes do trabalho e/ou de doenças profissionais e do trabalho.
b) Enquanto as medidas de proteção coletiva estiverem sendo
implantadas.
c) Para atender situação de emergência.
Curso de Percepção e Conscientização de Riscos
P á g i n a |46
❖ Aplicabilidade da NR-06
Considera-se Equipamento de Proteção Individual – EPI, todo dispositivo ou
produto, de uso individual utilizado pelo trabalhador, destinado à proteção de
riscos suscetíveis de ameaçar a segurança e a saúde no trabalho.
Todo EPI de fabricação nacional ou importado, só poderá se posto à venda
ou utilizado com a indicação do Certificado de Aprovação (CA) expedido pelo
órgão nacional competente do Ministério do Trabalho.
A empresa é obrigada a fornecer aos empregados gratuitamente, EPI
adequado ao risco, em perfeito estado de conservação,
funcionamento e certificados.
Responsabilidade do empregador – NR 06.6.1:
✓ Adquirir o EPI adequado ao risco de cada atividade;
✓ Exigir seu uso;
✓ Fornecer ao trabalhador somente o EPI aprovado pelo MTE;
✓ Orientar e treinar o trabalhador sobre o uso adequado, guarda e
conservação;
✓ Substituir imediatamente, quando danificado ou extraviado;
✓ Responsabilizar-se pela higienização e manutenção periódica;
✓ Comunicar qualquer irregularidade observada; e
✓ Registrar o seu fornecimento ao trabalhador, em livros, fichas ou
sistema eletrônico.
Responsabilidades do trabalhador – NR 06.7:
✓ Usar, utilizando-o apenas para a finalidade a que destina;
✓ Responsabilizar pela guarda e conservação;
✓ Comunicar ao empregador qualquer alteração que torne impróprio
para o uso; e
Curso de Percepção e Conscientização de Riscos
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✓ Cumprir as determinações do empregador sobre o uso adequado.
❖ Certificado de Aprovação – NR 06.9
Todo EPI deverá apresentar em caracteres indeléveis e bem visíveis o nome
comercial da empresa fabricante, o lote de fabricação e o número do C.A.
(Certificado de Aprovação).
❖ Considerações Importantes Sobre o EPI
✓ Todo EPI deve ser verificado antes de ser usado.
✓ Verificar se possui CA (Certificado de Aprovação).
✓ Para cada tarefa e local de risco existe um EPI apropriado.
✓ Ao término do trabalho deve-se higienizar o EPI e guardá-lo.
✓ Use, e lembre aos companheiros a necessidade de utilizar o EPI.
❖ Medidas de Controle
As medidas sugeridas abaixo pretendem dar apenas uma idéia do que pode
ser adotado, pois existe uma grande quantidade de produtos químicos em uso e
as medidas de proteção devem ser adaptadas a cada tipo.
❖ Medidas de Proteção Coletiva
Ventilação e exaustão do ponto de operação, estudo de alteração de
processo de trabalho, visando redução do tempo de exposição conscientização
dos riscos no ambiente.
❖ Medidas de Proteção Individual
Fornecimento do EPI como medida complementar (ex: máscara de proteção
respiratória para poeira, para gases e fumos; luvas de borracha, neoprene para
trabalhos com produtos químicos, afastamento do local de trabalho.
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Figura 34 – Conscientização de riscos
CONSCIENTIZAÇÃO DE RISCOS
➢ Comportamento Chave
✓ Identifique o seu comportamento;
✓ Sempre use seu EPI;
✓ Sempre avalie o risco do trabalho antes de iniciar;
✓ Informar e checar a causa raiz de todos os acidentes;
✓ Siga o procedimento da empresa;
✓ Seja proativo, cuide de si mesmo e dos outros.
➢ Dê Cinco Passos para Trás
Quando chegar ao local do trabalho volte cinco passos para trás e...
✓ Invista 5 minutos;
✓ Observe a área de trabalho e as adjacências;
✓ Simule o trabalho em sua mente;
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Figura 35 – Incorporação do hábito seguro
✓ Pense no que mais está acontecendo na área;
✓ Identifique o perigo;
✓ Controle o Perigo.
❖ Adquira o Hábito
Aplique o princípio antes de começar qualquer trabalho; Após o trabalho,
reveja-o.
Este processo incentiva os trabalhadores a identificar os perigos associados
com todas as tarefas antes de iniciar o trabalho. Nesse processo ocorrem trocas
de informações e experiências.
❖ Revisão do Trabalho
Esse trabalho foi executado com segurança da última vez?
✓ Se sim, o que o tornou seguro?
✓ Se não, o que o tornou inseguro?
✓ O que pode ou poderia ser feito para melhorar a segurança?
✓ Pense em segurança! Aja com segurança! Esteja em segurança!
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Figura 36 – Percepção prejudicada
Figura 37 – Risco x Benefício
❖ O que Altera a Percepção
✓ Cultura da empresa;
✓ Competitividade;
✓ Desconhecimento do perigo;
✓ Cultura operacional;
✓ Boas intenções.
➢ Pontos Importantes
✓ Todo dano e doença ocupacional podem ser prevenido;
✓ Segurança é responsabilidade de todos;
✓ A prevenção é um bom negócio;
Quando observar um ato inseguro, é importante que você tome uma ação
corretiva imediatamente para prevenir recorrência.
❖ Saiba onde Focar
✓ Foque na armadilha e não no queijo!
✓ Não é sobre o que você ganha, mas sobre o que você pode perder!
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Figura 38 – Triângulo da segurança
❖ O Triângulo da Segurança
Se todos os lados estiverem presentes, podemos checar a caixa e
dizer que estamos fazendo nossa parte e trabalhando com segurança.
“Não há serviço tão importante, nem trabalho tão urgente que não possam
ser feitos com segurança!”
AUTOR DESCONHECIDO
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